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O sistema de saúde brasileiro se divide em duas faces: público e

suplementar (privado).O SUS tem o  viés  social,  universalizando  e


integralizando  o  acesso  ao  serviço  de  saúde,  o  que proporciona
maior controle do estado perante os desafios para manutenção do
bem estar social e  maior  adesão  da  população  às  campanhas  e
tratamentos  propostos,  já  que  os  insumos  não são pagos
diretamente, mas sim por cobrança indireta a partir dos impostos. Já o
setor privado representado  pelos  planos  de  saúde,  fiscalizados
pela  ANS,  proporcionam  uma  melhor experiência  de  saúde,  com
hospitais  bem  equipados,  exames  e  procedimento s  sem  fila  de
espera demorada, facilidade de acesso aos especialistas e equipe de
saúde, etc.  Apesar  de  lindo  no  papel, o   SUS  apresenta  falhas
administrativas  graves  que  interferem  muito na  qualidade  do
serviço  e  acesso  da  população.  Unidades  de  saúde  sucateadas,
falta  de profissionais,  filas  intermináveis  para  tratamentos  e
procedimentos  e  falta  de  leitos  de internação.  Os  pontos  positivos
giram  em  torno  da  vacinação  gratuita,  infantil  e  adulta,
tratamentos  medicamentosos  gratuito s,  remoções  terrestres  em
caso  de  acidentes  para  o  hospital  público  mais  próximo  (já
iniciando  o   tratamento).  Todavia,  quando  falamos  da assistência
privada  temos  os  seguintes  pontos:  atendimento  rápido, facilidade
de  internação e leitos,  quadro  de  profissionais  adequado,  fácil
acesso  às  especialidades  médicas.  Em  pontos negativos citamos:
custo alto  por pessoa, escassez de planos  para pessoas físicas
(dando maior ênfase  aos  planos empresarias),  dificuldade de
acesso  ao  idoso  (pelo custo),  atendimento com cobertura pré-
estabelecida pelo ROL  de Procedimentos da  ANS e  pelas Diretrizes
de  utilização , limitando assim o acesso a determinados tipos de
procedimento.  No  modelo  de  saúde  Mexicano   observamos  a
divisão  também  de  público  e  privado,  mas diferente  do  brasil  que
garante  assistência  pública  a  toda  a  população,  o  governo  do
México garante acesso gratuito somente às pessoas que realmente
apresentam necessidade financeira, excluindo  assim  a  população
que  possui  maior  poder  aquisitivo.

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