A responsabilidade de tornar a Internet num espaço cada
vez mais seguro para crianças e adolescentes “exige uma abordagem abrangente e intersectorial”, destacou o Secretário de Acesso a Direitos e Equidade, Mauricio Rands, no relatório da OEA. Do ponto de vista dos governos, é essencial o desenvolvimento de marcos regulatórios e a criação de políticas públicas que promovam a cultura da cibersegurança, conforme indicado no relatório. Além disso, a importante tarefa dos adultos no desenvolvimento seguro das habilidades das crianças na Internet não deve ser negligenciada, especialmente quando eles não têm o conhecimento sobre as ameaças e o uso da tecnologia. Tanto as crianças como os adolescentes, podem ser usadas e enganadas na internet muito facilmente, pois normalmente o adulto que as engana identifica-se como se fosse uma “alma gêmea” da vítima, dando ainda mais vontade a vítima de se encontrar com esta. Nestas alturas é crucial que os pais vejam o histórico das crianças nos computadores, pois normalmente quando a vítima concorda encontrar-se com uma” amiga”, ela concorda com o adulto que os pais dela são muito preocupados com essas coisas, e vai sem a autorização deles. Os pais devem alertar a polícia do que está a acontecer, para estes tentarem encontrar a criança. Este é o que normalmente acontece com as crianças, mas os adolescentes também podem ser enganados: Se um adolescente tiver a ver um site de namoros, e, de repente, uma rapariga muito bonita diz-lhe que ele é muito giro, este vai aceitar falar com ela, pois é só uma rapariga normal. Mas, ela consegue chantageá-lo de forma que ele se mostre intimamente, e, como ele tinha a câmara digital ativada, ela consegue filmar todo e ameaça-o divulgar o vídeo a menos que ele lhe paga uma certa quantia, já não parece muito uma adolescente, pois não…… Não, muitas vezes estas crianças têm pais que as obrigam a extorquir pessoas sexualmente, em troca de dinheiro…… Há muitas outras formas de explorar pessoas online, por isso, temos sempre de ter a certeza de alguma coisa antes de a fazermos.