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Antes do CCoop. de 1980 as cnperatas eram genericamente regu dasino CCom. enquantosociedades. Ao contrrio do que primeta vista vera parecer, desde cedo a defendew, no entanto, que nem todas clas seam sociedades comers ~ s@-o-lam apenas as cooperstivas tendo or objeto a pritca de aos de comércio™.B eta era, naturalmiente, ‘comerciantes (art 18%, 2", do CCom). Embors ndo qualifciveis hoje como sociedades (sobretudo,tam-| ‘bém, por nfo terem escopo lucrativo ~v. ogo o art. 2* do Coop.) nada !mpede que as cooperatas com objeto comercial sm considcradas comercianes (art. 13%, nF do Com, ~relembre-se quanto sobre ele ficou dito; recorde-se também o que dssemos sobre os ACE © 0s AEIE, ‘entidadesigualmente em fim ucratio) 2. Deve entender-se que esas diversas pessoa coletivas adguirem a ‘qualidade decomercants pelo menos a pari do momento em que pas ‘sama gozar de personalidad jriica (fr. RSPE, at. 57, IL 4/73, base TY;DL 148/90, art. 15 CCoop, ar. 16) 3. Sujets nto qualificivels como comereiantes ‘Vimos nos meros anteriores que sin eomeriantes os que exercem (x se propdem exercer) com profissonalidade aividades comersais. splat emp CEE, Lik, 8p. (ods ACE to inne) Peto oman ho ACE ao oe hg than income sora 2 do Coon Veumenne A Monsen Dp Maj no (9083909, 1.2 jn Hn, Sree CatBer Comb Peasrae, do emo dm, hot 19,388), <8, do cospecoue ecko 5 Games nbn cocci corpntins de guano ¥ Ota ‘mcs como Ciao pHi ne Gombe op. 280 Sedo) 2998 Bio 4 (998) pp 98 mendndo enero ccf St lg ocr) necro unpre Ibo (mie sctmbdaon doen 2500 Coat); pds ss seo do Te 2999 AST, 961 pe Stee maton dee apa Por consegulnt, nod omercanter qu exrem atidades no erat. ‘Sendo estas atividades as nfo qualicdas leguimente de comerciis eas tio andlogs te comers cerrasenda ainda quealel por vezes, exclu! txpressaments (de modo direto e/ou indirto) certo setores da aii- dade econémicado campo da comerialidade, Assim to fo comecants as pesto (sigue ou cletis) que caccem mate pl (ent xr, clo es uma out > ino saan nc ltr ie compeende aa em en eo © ‘Bitoni date pr oben de cla) a scl, nile nda curd plantas igo de animals sem te Mego otapesenen ar ces Com foal ag Stine (eniades cess) dx domi decom. Pare no i Sa cons. wean vars 230, pars) 2, 46 wee. amb so coments ox eo 08prodores gute calor que, pono cnbora erie de gia, lam predom- pantemsnt oscu taal anual como struments, feramens Naverdade, © CCom. no as. 230 1" (2 pare) e 68,0" xl Br Souci atvtadearcsaal nduttarncormadorrereila “Seumen pls aso (ol fee, cos spt “Mc cos cst ee), Foro ey aidan ae ‘ads cop tds oberon min ds seg) ano Cherins"reamense” pls stesion(lovomecilcos, etude, 1 sete coco, MCovrnno ne Ane Deempreid Aso voy Andi, Col, 996 (te 99), pp. (tb fi Sadocep.) pnt aan oh yp 6 dead qr emp ag(o ‘gms dea) so comers thdocomesaeteneer consents eO# ‘See earthen cde waged caprestaind cso teas eta ster PD SoU Ron ct pp 920 ro Meno Mali oni one Des cecl c Des mtd nel” Edson rid Poot ‘Dota Sen UC, Lb 201 pp. 19-26), 24 Er defenses Depts (ee pra 2 28 eae oem ‘SBS no aso dco oti eth 3132 doco. cabeletreios, esteestas etc), também no sfo comercias- jf por nko se acharem especialmente eguladas na let mercant, por serem andlon {gd proves no art. 230%, § 1 ‘Maitasvezes, oaresanato ¢exereido de modo nfo empresaral. Mas ‘hg empresas artesanais, Mesmo nestes casos, 0 artesioe-empresirios que exercam “dretamente” a respetva ativdade nto sio comerciantes (Gatividadeartsanal assim exereida continu nos termos dale, fora do comércio) 9. Os profsionaslibois ~ pessoas singulares que exercem de modo habitual eauténomo atividadesprimordialmente intelectual, suscetiveis de regulamentagio e controlo prépri (a cargo, em grande medida, de sassociagbespublias~“ordens’ ‘cimaras”)""- bem como yet cole tvs cj bo consist mumaatvdad profisonal ial, sociedades) 2 Wecovrouo pe Amat hp 98.5 9188 dcep. th soe Our sca eh 20 * PPODL'420, 69 der sre pl DL 02002, debe abe - ape "ipr ett do arenas dani prota cn orop frocno de eonkecnen” (1) toc lgn clement eaonre credo oa 2 Pr fet do resent poms oneal > csanneand ke gulgu ulin combs latncreenane dee ‘met rgd demain tb oma de cnprsacr some nda, ‘Sabelcen nda deespnablade nds opens odds Festalau cede comer.) Or alemdo malian Ss rrponatiinde lies pc scene peu pes que sxe re i ite (or “eae cagsta)essoedade merci or oto ita dean eon Ca Be cSO), Cn spr que ssh nt de cos “pet dpe manera ae, reropda udergaado operon pets doar er comin seas inn eae do an ed nto mal ene im hemos desrexenarqus cir hoje ko peas por cameras smastinbin por enesio por ourolao toseldecnmal? cde cade {2 1 dee ser inerprtada ma kr scans gue esc dorm doi de cede comes (roe Pd CSO) 5 ta pot, profs thas advognon mn eget ego, ceonominas eres os dco ce também nfo slo comerciants.Além de os aos tipicos das atvidades es- ‘etivasnio serem qualificados leislativamente de mereanls assergio E confiemada por divrsoratos normativs. Fate os mais recentes, elt~ ‘se aL 2/2013, de 10 de janeiro (essociagbes pibleasproissionals) art 1371 2,¢41 53/2015 de Il de janho (Gockedades de profisionais), ar. 4%, 1,3 -associedades de proisionaslibeais sto sociedades cvs, podendo ‘embora adotar formas ou tipos comers Primos dos prossons eras (agus ene, dos aon), temos ua série de abalhadores autinomes igualmente no comer tSanes Bo 0, por exempo, dos ecules pins, tor, ets tna, As aividdes propels estas pessoas no so Tegalmente qual Feadas de mercants;€ 0 §3*do at. 230" reforga ess no qualcaio, Dissemos hi poueo serem comercantes os que exercem atividades comers. Todavia, nem todos of exercitantes de tals atvidades sto 0 Estado, dstrto,o municipio ea paréqua no podem ser comer- clantes, mas podem, nos limites das suas atibuigbes, praicar ats de fomerlo, © quanto a ete Boar saetor be dleposgtes deste Chia” (Gre 17? do CCom). Quer dizer (puma litra aualzada), a8 pessoas cletvas publica tersitorials~o Estado, as egies autnomas ea tar {ula locas (Feguesias e muntcps, por ora) ~ podem praticaratos de Comercio até de forma habitual sstemética, podem explorardieta © {mediatamente empresas comercas (no personalizadas), mas nem por ‘Gro adgurem equaldade de comercianes. Ni hi, ao contrite do gue por yezes se diz, incompautbilidade entre o exrecio profsional do Comercio o exercicio de fungGes publics ou a prossecugio de nali- aces pblics por parte de pessoas coletivas de direto pablico™. Nio ‘obseante, lel veda quaifieagio co estatuo de comerciante is eferldas tnildader que ve dadiquem (também) a0 comércio ‘Segundo a norma em aprego, 0 Estado no pode se comerciane. Bas pesos colts pba dei intuclonal(instittos pablics ~servigos > Vap.ox Roce h typ. 2 Che Coureo AnRE sl ob pp 127-128, onda, Fandages ples, eacecimentos ples, PES "tp ast (ren hans profs "Bec ASEM seta parce qu done oon woe foden ereomerctes memo guano prc bene eg ‘cmt og atl de ua poe veica),O"Psado™menonad no a dee pioneer Crtensnamens, de mani aber eas pees cles pb Se pronegcr una sino staal ou un sin oun ‘Acrescentao § nico do art. 17: “A mesma disposigio & aplicad a ‘iseridrdis, aslo, mals instutos de beneficéncae carldade” Isto & soca fdas dedi prvad com fim deiteresado ou alirustics podem, nos limites das suas atebulgBes, praca atos de comérci, mas ‘no podem adguirira qualidade de comerclantes~mesmo quando xr 1m o comércio de forma ssuemética (yg, uma misercdedia que explore uma empresa hosptalar nfo comerciante). 4. Sujcitoslegalenteinibidos da profissto de comércio 44. Boidades coletivas Dino art Ido CCom:“fpribida profiso do comers" Asasso- clagdes ou comporgdes que nto team por objeto interesses materials" ‘Anorma (algo obscura) io pod pretender que as eferidas soci. ¢8¢sfquem impossbiltada de pata to de comer, inchs de forma sistematin ou habitual Respetas os ints du sa capetdade Jurca (ue “sbrange odosos dts obrigagbes necesras ou con. Pars aie dst pasos colts bln por taoe FRETS Do Aus "Ge ein dnt vo 13, Can 94 Sita No Ade sada pli, Cima Eaton = Convém enbrar agu que o sto, moderamente,exereo comico guise senpee demo indeto- stants de soled de cpa publicor oud econ sist de PEs; emda impede, abemos qc ets schon, qundo eee oe comercial san quilifcadr como conersetes renientes a prossecugio dot seus fins” ~ ar. 1608 do CC), tas asscla- (hes, atuando através dos competentesérgs, ttm eapacidade de ex ‘elo pare pation aoe morcante (fr. art 7° 017, § inion, do Com). (0 ineuito do precito parece sero de vedaroestaturo de comerciante 3s citada associagies; ainda que exergam o comércio, ele nfo deers ser tererldo a tu de profsto, como "modo devs" dela. Vejamos mais de pero. [As asociges de fim deintrsad ov aliutico nao podem ser comes- ciantes ~ nfo tém evidentemente “por objeto intereses mater, © aplce-s-thes também o§tnico doar. 17. "AS associa de fim intrezad cu ego mas eal (associagbes recrea- ‘iva, cultura, desportvs, et) também nio tm “por objeto interes- ses materials Mas podem praticaratoscomerlase exercer comérclo Suponhase uma asiociaglo rereativa que, entre outras colss, explora ‘um negécio de ba, ou ma assoclagio promotora de cultura teatal © ‘inematogrdica que gere wm “lne-teatro”: Em ambos os casos € 0 exer ‘cio do comeérelo um meio ~ mals indireto (obtengio de recursos finan- ‘xitos) ou mas ditto (promogio imediata da cultura cine-ceatral)~ para a prossecugo dos ins de naturezs deal aracterizadores das assocagOes, Em sigor, powanto, eta entidades nfo fuzom do comércio profissio as escaped fi teresa ou egtti decarz cmd na lcratvo (essociages mutuals, sndicals, de empregadotes, etc) ji nfo pode dizer-sendo terem “por objeto interesses materi Serio comercia~ tes quando exergam aividade comercial (xg, uma associagio mutua~ lista explorando estabelecimento de culdados de sade ov farmécia™, st sshd segue oma aoc porobjeenprincpal exporagiode emprenr-mcoe eos paraaconecgio deft ‘aca Ns Asmar pers associ dene ieas podem se comerctants fe outros R Sack, Derwent ave ZGR, 1974p 182s. ‘Bwnaen ia eva Hosea Be Grote, Berlin New York 1989, Sp. 7899, < Kansan Sento, Handel, Au, Hepmanns Kal, Beri, Boon Minchen 199,98, PV oCAM (Cogn ds Associa Morais provid plo DL S9/2018 de? {de agosta),Prnuma carci breve desta ssoces (em confront cm st Soopers), COUN DE ABREU, Dr empresa, pp. 17-18,

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