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Apresentar
os oradores e o tema ‘’Dívidas da Responsabilidade de
ambos os Cônjuges’’ com o título ‘’Dívidas Conjugais’’
2dp: Citar: Iremos desenvolver a relevância da
regulamentação deste tema. No âmbito das relações de
carácter privado civil e comercial, assim como no âmbito
Académico do Direito Comercial
Analisando o Crédito como o Oxigénio da economia e
das relações comerciais, por ter o papel de disponibilizar
recursos em forma de capital ou moeda corrente, que
possibilitam o funcionamento da indústria, do comércio e
do consumo, percebemos a relevância que a segurança
jurídica adquire enquanto fator que influencia o
funcionamento deste instituto, afinal o objeto em causa é o
Património de Pessoas Individuais e Coletivas.
As normas Civis e Comerciais refletem-se na previsão e
estatuição da Legitimidade e Responsabilidade Subjetiva,
associada à contração de dívidas civis e comerciais de
indivíduos que partilham um estado civil específico e
realizam um empréstimo.
Impusemo-nos a missão de clarificar: Quem pode contrair
dívidas, Quando é que estas se dizem Comerciais, Quem
se torna Responsável por cumpri-las e outras questões
relevantes.
A resposta a estas questões varia mediante alguns fatores.
Nomeadamente, O regime de bens do acordo matrimonial,
os interesses na contração da dívida e a incidência dos
benefícios do contrato creditício, assim como a natureza
do crédito (civil ou comercial)
3dp. Sobre o Regime Legal em Portugal
1º. A responsabilidade sobre as dívidas conjugais está
regimentada no Código Civil e no Código das Sociedades
Comerciais.
2º. A lei civil no Artigo 1690º nº1 indica que qualquer
cônjuge tem legitimidade para contrair dívidas, mesmo
sem o consentimento da outra parte.
3º. À pergunta: Quem é responsável pela dívida conjugal:
É útil a divisão, com a devida base legal, entre Dívidas
Comuns e Dívidas Próprias.
3.1. As dívidas comuns consideram-se como tal, quando
responsabilizam ambos os cônjuges. O artigo 1691º prevê
estas situações.
São comuns e relevantes no âmbito comercial quando:
d) Forem contraídas por qualquer dos cônjuges no
exercício do comércio, salvo se se provar que não foram
contraídas em proveito comum do casal ou se vigorar
entre os cônjuges o regime de separação de bens;