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a ae ae Ty OL ULL e CUED Cee CREM mC ruc sy Neste capitulo, apresenta-se sucintamente o método de ‘concepeao do projeto arquiteténico, com uma énfase es- pecial nas relagées estruturais ou conceitos utlizados pelo arquiteto durante a fase de definigao do partido evidenciados os aspectos bioclimaticos, ou seja, as definigdes relacionadas a interacao da edificagao proposta ‘com 0 contexto climatico local. Em um primeiro momento, @ evidenciada a necessidade de o arquiteto utilizar um método para o projeto arquitetonico. A partir dai, apresenta-se 0 método como um todo com as suas respectivas etapas. 2.1 Processo projetual Na vida de um profissional de arquitetura, 0 método do projeto arquitetonico @ extremamente importante durante ‘© processo de concep¢ao da edificacao. A metodologia projetual proparciona uma otimizagao do tempo e das etapas de trabalho, possibilitando um melhor resultado fi- nal, materializado pelo projeto e pelo objeto construido. 2.1.1 A importancia do método de projeto Com a utilizagao da metod arquiteto concebe © proj partindo de conceitos gerai varios aspects, tais como formais, funcionais, tecnolégicos, simbélicos, ambientais, biocliméticos, chegando a solugdes especificas, com o aumento do grau de definicao durante o proceso de desenvolvimento do projeto. A utllizago de um método de trabalho durante o processo de projeto, segundo Silva (1984), caracteriza a fuga do proceso intuitivo baseado no subjetivismo, transformando o método em uma sequéncia de etapas de trabalho transparentes, que possibilitam a definigao e a materializacao dos conceitos do arquiteto referentes a varios aspectos considerados durante o ato de projetar. As fig. 2.1 @ 2.2 definem os processos transparentes @ opacos, caracterizados pela ulizago ou nao do método de projeto, o qual © processo projetual, segundo Silva (1983), é Corona M proporciona, conforme ja caracterizado, um caracterizado por tres etapas a partir da definicdo do arquitetonk trabalho com conceitos claros, definidos e bem programa. E definido como os requisitos para a satisfagao de partes: estruturados. do cliente, relacionados as necessidades basicas e as aspiragdes do usuario final do espago. As etapas projetuais 840: definicdo do partido e estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo. O grau de resolucao do projeto arquitetdnico vai aumentando conforme a evolugao do processo metodolégico, A fig. 2.3 caracteriza resumidamente o proceso apresentado. cae en > bet do Progré PROCESSO PROJETUAL Figura 2.3: Esquema do processo projetual Fonte: Adaptado de SILVA, 1983 A partir da definigao do programa, da verificago dos condicionantes fisicos (caracteristicas do terren {entomo construido) e legais (Cédigo de Obra a asia) subseqdente é 0 anteprojeto, no qual os conceitos sao ws i materializados e 0 grau de definicao é aumentado. Neste momento, os elementos de arquitetura — apresentados por Figura 2.2: Processo de projeto transparente remloid eiojoponoy yz ean (so1e0u09) sesopeuninase sojdjouud so 8 steimjeu ‘sie69j ‘S0o1S}) S@qUeUOINIPUCD So eUA Jeleq Sepenes ORS CJUAWOW a}SON, :O¥5dHNOO 3d OLNAWOW ‘126 8 syesmjeu ‘soars copied op ‘SeueUOrDIpUOD oqewinonueseq sop ojuawewena + oo ae * @ 3 | ig 3 | 28 85 OnLNo3xa | oS | | O13rOed o1aroudainv | 13 | oN Tt ee op | /oedtu umenrind oonusa | OPHUUET oautndoaoysnisa | coyxouco nes 2 ogwsanb we euuoy y sopepaue Senp equ ese un Jeg wed _/ ‘o5i0j89 ul too Ban 8s OPSeloN ep ‘2ua}gaud OpOL - PLENTY JeUdORSND sedeyo se ojueweonewonbse euasoidal $2 “By ‘y epiqaoues oedeoupe ep opSezyeueyeu & e1ed eigo 9p ollequed OU seupSseoaU SegSeWO\UI “oie ‘sepeued ep einssadse ‘sejeuel ‘seuod ep se sepo} 10d jenesuodsa: 9 jenb 0 ‘onynoaxe oyuewe owoo sie) ‘ojel0.0 ou sopruyap ogs — colugiaynbse ojefoid 0 9 calB9jopoyeus osseoa.d op jeuy edeye y oyeloud op o1esua ounlj ou (986t) ZEUNMEW BUDIOD 4od sopequs eISEN ‘ope} ogs sojeou edeye & op ogdiuyay 2 ‘(ee6t) aie PL PROCESSO conforme caracterizado tem 0 objetivo de definir um to de requisitos para que as necessidades tangiveis ¢ intangiveis dos usuarios possam ser aleangadas. O programa é obtido por meio de desenvolvimento de entrevistas com o cliente, como também pela verificago de analogias com edificagoes com as mesm: momento do processo projetual ¢ deveras importante porque, neste instante, o arquiteto igdes do cliente sao diferentes das necessidades funcionais. E possivel dimensionar um dormitorio ideal para uma pessoa “x” contendo o mobilidrio. “y". porém outros requisitos subjetivos sao intrinsecos @ pessoa que vai utilizar 0 espaco, por isso devem ser atendidos para que o usuario Possa usufruir o ambiente interior de uma maneira satisfatoria. programa proporciona a listagem de todos os ‘espagos ou compartimentos que deverao integrar determinada edificagao, como também "o inventario de todos os req imateriais referentes ao ambi afetivo" (SILVA, 1983). Dependendo da complexidade do projeto a ser desenvolvido, os dados deverao ser organizados e hierarquizados para que seja possivel filtrar a relevancia das informagdes obtidas. (O programa pode ser caracterizado, segundo Silva (1983), de duas maneiras: através de um organograma ou de uma labela. © organograma, conforme figura 2.5, apresenta 0s ambientes que caracterizam a edificago a ser projetada como também define o esquema de acessibilidade entre ‘0s compartimentos. Ja a forma de apresentacao em tabela apresenta uma lista com 0 nome dos compartimentos da edificagao, conforme a fig. 2.6. Tanto a tabela quanto 0 organograma podem definir os requisitos minimos necessarios para a utilizagao do espaco proposto. 2.1.3 Definigao do partido e estudos preliminares Neste momento do processo projetual, a concepgao da ‘edificagao tem 0 seu inicio com a elaboragao de um pré- dimensionamento dos espagos a serem projetados. Este visa caracterizar um repertério basico para ista possa defini 0 estudo de manchas a ser realizado subseqientemente. O objetivo desse rocedimento é definir os espagos funcionais minimos para a realizagao das ta ‘momento do trabalho, a antropometria é um instrumento indispensavel para a realizacao da tarefa pré-dimensionar. Figura 2.5: C Figura 2.7: ( ojwaurevorsueuy P-e1d op ogd09jU09 ap cUpeNd :2°z eINBL a peesvanss| mic res || sw oo'ss = | S2H0¢ » exadnos 4 | wz | —f aboip ‘ Sepepisssoau ap eweiBoig :9°% eInBig sednas ep OVEXSS'E) ges epsesowz meWevEZBUNY ‘oupyuuiog | ese eureo 4 osueoseg aly | OUPSSSO0N IGOW | SePeZIRON ‘paRY | awounedwoD | eee] eueibourbio gz eunBiy | oe] { Se = oe oman | i ae 5 ‘ at a} mo Jenly jenssso 498 ogsanep & : | op apeprxajct = if = ° 3 ra ° Po a ry ° rc) 2 rs Para realizar esta etapa do processo, 0 arquiteto necesita verificar © que ocorre no ambiente a ser concebido, ou seja, que atividades sao nele realizadas. De posse dessas informagoes, € possivel verificar qual 6 0 mobilldrio adequado Para posterior ensaio de pré-dimensionamento, conforme fig. 2.7. Durante @ etapa da definigao do partido e dos estudos preliminares, & necessaria, primeiramente, a execugao do pré- dimensionamento, 0 qual permite verificar as Areas minimas para os compartimentos da edificagao. Neste estudo, a partir das necessidades dos ambientes no que tange ao Mobiliério, s40 desenvolvidos layouts para todos ‘0 espagos interiores, com o equipamento minimo @ coms circulagdes necessarias a utilizacao dos espagos. Realizado o pré-dimensionamento, & possivel verificar a area necessaria para cada zona funcional da edificagao, como zona intima, social ou servigo. A definicao das Areas funcionais possibilita 0 inicio dos estudos de manchas ou zoneamento e de massas ou volumetria, as quais estao exemplificados pelas fig. 2.8 e 2.9. Nesse ‘momento, o arquiteto trabalha com elementos de composi¢ao, ou espagos abstratos definidos iH if 5 TT tn i IH WT i Figura 2.9: Definicao do volume do local ~ Estudo de Massas apenas ex oriundas © funcionai A ocupas desenvol desenvol definidos, estruturais A caracter em difere arquitet6n ambientais fisicos e | individual O primeir A definig2 concepsa Considere concepga naturaime ou particu proposta particular Odo-—r340 \ sSonNeauIUBis S@IUBUOIOIPUGD siewap sop oeSea|IIUEpI “9 juodsip sieuajew sosinoey sop oedeH[ene “¢ ‘aquauryed ogseisiba) p !oue118] Op seons}iazeleo sep opmise *¢ ‘ewesBoud op sejueynsas S@WINJOA No auiNjOA op je1@6 oBSeinGyuCS ® epinnsuoo Baie 'sagsuaWip Sep eANEWNSE -Z ‘opejeqeise oolugistinbse ewesBoid op asieue 1 'Sa|uINBes So OPS Ossad0id op oEWOW jsau eo1ugjauinbie exsodoud ep apepniqinbaxe e JEOYUIEN eJed SOLESSe9aU sojAUIaIa SO '(¢g6L) eNIS opunBeg e\sodoid oBSeoyIpe ep awinjon o woo 8 opdeueldwii ap eujawoab e woo eyreqen oyeunbue © ‘oolugiayinbue opnied op oesiu\jap ® weziieyoese9 anb ‘sieiolul sopnjsa soysan, (€86L ‘WATIS) .c1syinbue op eonseld ogduaiul e opmaigos ‘a SagSnyjsuco se We|nBss anb seinjsod sep sagSipuco se ‘|eajuodsip eqien @ ‘sie6a| SajueUoioipuoo so ‘opejope (eunjnysa eweis!s o ‘oRdeIUaLO e ‘oUeNa} op ‘eoyei6odo} opSeWLioU09 e ‘o1n\jIpe op ewesBord 0 ‘owod sie} "SeyUELIUUS}Ep Bp aa EWN ap [eULIO} Brougnbasucs & ep 6s enb ewou o 9 ‘emayinbie Bu ‘oped, ‘012 ‘By ep ewanbsa auuojuoo ‘sesejnoqed sa0dnjos SepeleA J8]G0 |en!ssod ¢ ‘1186 e\sodoid ewn ap sued e ‘ossa9qud o ayueunp ‘enb 2 ‘sejnomed no ‘coyjoadsa o exed jei86 op opiajoauasap 9 “aqueWlEMeU ‘OYFegeN; 0 anb JeoyUeA jenjssod 9 ‘oIaloid op oddacu0. 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Os arquitetos devem ter em mente que @ arquitetura é extremamente complexa, "ora se Mostra como Ciéncia, ora como Arte, ora como Técnica, ora como Humanidades: seu composto € feito de todas elas. Opor uma abordagem a outra € ndo compreender o seu complexo. Para eformar a psicologia de quem a estuda, cumpre visitar tanto 0 epistemolégico quanto o fenomenolégo" (CARSALADE, 2001). Para que 9 lancamento do partido contemple, conceitualmente, as varias areas do conhecimento que caracterizam a arquitetura, 0 arquiteto deve considerar uma série de relagées estruturais. Essas relagdes estruturais so baseadas nas diversas areas do conhecimento que definem a arquitetura, exemplificadas na fig. 2.11. Figura 2.11: Aspectos que definem a conceituacao de ‘um projeto arquiteténico As relagt necessida ao lado cor As relago propriedac livres de | simbélicos propostos, de implan caracterize As relagde necessida e técnicas Os princ relacionad uma maior local, bus edificacao, interagao c minimizam construtiva essas rel exempliicz estruturais com a car [ode 2 eel ol) ‘sessew = seyouew ap opmis3, — ousuay op ogSednoo ep opduueg :ebz 9 z¥z eANBig s1z @ yEZ “By euUojU09 “sopesogele stew sinbo1o 2 $2109 wWeqUie} OWJOD ‘eprznpas ejeDsa Wa @ ajuaweEjUINSns opuluyap exieq eyue|d ewin sod ‘epeoyquap! ‘oeSeo\ipa ep oeSeyuauiluedwas Bad epewesaidas seulujasd opnjsa ap seysodoid sep ewn ap opdezjjevayew e aysixe ef ‘oujeqes) Op cJWaWOW aISAN “EL Z 8 ZL'Z “By euiOjLIOD ‘awinjon win 9 opeyinsa: olno 'sessew ep opnise lun @ ‘Jeuoroury o1laweauor op opSezUaIIe1E9 & WO “seyouew 9p opmise win @ opngo opeynsas o ‘sieumnuis= sagdeje! se ‘oyueyod ‘opuluyap ‘e}sodoud ens e seny!e@0u09 ojatinbe 0 sode ‘jemaloud osseo0.d op edeye esseu epuly ‘sepeoyydusoxo @ Sepezuiayoele9 ogjsa sieinjnyse sagdeja) sesso ZZ WAY ON "JesNJeU s|UsIqUIE OU sepeztN senHNysUCD SPoIUIZ9} @ SieUaTeW Sop sieqWaiqwie Sojedus! 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O projeto ainda nao é 0 documento da execugao da obra, mas contém uma série de detalhes que caracterizam o entendimento global da edificagao, possibilitando o aceite final do cliente. Segundo Silva (1983), 0 anteprojeto deve tratar dos seguintes itens: definicao volumétrica (enquadramento ao entorno), zoneamento das fungées, tipologia construtiva e estrutural, ' WE WE geometria dos espagos (formato e dimensdes), configurac&o das aberturas (caracteristicas funcionais, desempenho bioclimatico), articulacao das fungoes, indicagao dos equipamentos, solucao plastica. relacionamento com o entorno, acessos, tratamento do espaco extemo, memdria explicativa e ou justificativa, esboco das edificagdes, quadro de areas e orcamento estimado. Aescala utilizada neste momento de desenvolvimento do projeto ja 6 maior do que na etapa anterior, possivelmente 4:100 ou 1:50. Nesta etapa o documento produzido ainda nao ¢ o material a ser utilizado no canteiro de obra. Nesse sentido, nesta etapa do trabalho deverao ser desenvolvidos os seguintes desenhos: planta baixa, cortes, fachadas, planta de localizacao e cobertura (1:100/1:50), planta de situagao (1:1000), perspectiva detalhada. 2.1.5 Projeto executivo Esta etapa do processo projetual tem por objetivo princi- pal a confeccao das informagdes necessarias para a aprovacao juntos aos érgaos especificos e para a materializagao do projeto arquitetdnico no canteiro de obras. Assim, as representagdes graficas utilizadas nesta etapa devem ser ricas em informagées, como $40 caracterizadas na Tabela I. ——]s Fonte: SILVA ( “A diferenca edo projeto elementos ‘elementos d incrementan Cee ete ke) NN ‘anb sonpiaipul Sop steuorouny sapepissaaau Se + :Se10}e} slop e equawjediquud as-weuorelas steuojouny sasopeininsa soidioud so sieuorouny segdsejay ZZ Sleqwarquie @ se0169)0U95} “seonpUUljoOIG ‘SeISH}OQUIS OANesNBY *(SeIS}}eUO} seouj@woa6) sieuuioy ‘seonewesBoid-jeuoiouny Jas wapod “,opmied op oeSiuyaq, way! ou ‘juaWejUIONs Sepenrisauco opis opuy ‘siesnynUySe sagdejal owoo sepeoynuap! ogs 2 esnjaynbie & wezye}oeJeo enb ojuaLwineyuoo op sease sete SP Sepeuo!oe|as Ose SeodEUIMMIa!ap Sessy ‘opbeaype ep oB5de0u09 ep saiopeayoU oWO> sepezitin waies @ ojeloid ep sezujaip se euy -2p ‘efas no ‘oujeqess nas 0 ensouco ojayinbue © ‘oped op opSiuyap ap ase e ajueing ‘orxeiu09 nes O woo wieuonnejas as seja owoo esioueW e a Sayed se ayjue seodejas wWeulueyep sesopesmjnijse soidiauud so ‘(s66t) znjyen opunBes “opmed ou ogSiuyap ep asey & sueiNp o\syNbJE jad sopiyjoose sasopesnjnsjse soidjoursd ‘80 OBS oa1uguNuE OJalold o ezUa}eIED enb O sasopesnjnsjsa soidiouig ZZ anb sosinse sono 2 sepuabia| ‘sojn6ue ‘seosuawip wesjsi6a: sooyei6 sojuaWwela so :opdIpe eu s|uawyediouud apises onynoaxe oyalosd op oyaloudaque op sewojul ap sesaueW se aque eSUBIOND VY, (E86) "VATIS) ,oesioaud e 8 ezaveyo e wie|UaLIe:OUL OUBIBJOI BP SOWUAWBIS (£961) vATIS "#04 ‘onynoexe oveloud ou seuessaneu sagSeuLiojul — {1 BIeqeL cogs owics ‘sag gqseu sepezinn ‘ap oulequeo ou e eied 2 Sooy e eied seurssé sound onjelgo J ‘ep equejd ‘(0S “sepeyoey ‘Sey ‘Sopinonuesep J aSSen “B1go ep epule opiznpox aquausjanissod op oqwaUsiajonu owowed.o 2 s “eaeaynsnt op owaweren ‘eonseid 08 ‘seoduny sep ssleuoroun) Se ‘(segsuawip Co) Py r 7 rs o 4 re ‘ocupardo os espagos a serem projetados; +a base geométrica da edificagao. Conforme ja caracterizadas no item anterior, as relagdes funcionais so conceituadas pelas necessidades do uso do espaco projetado, pertencendo ao lado conceitual e subjetivo da composigao arquiteténica. Mahfuz (1995) afirma que funcionalidade nao é uma simples relagao Propésito que necessariamente determina as formas arquitet @ organizagao de um artefato Em decorréncia do modelo reducionista de trabalho de muitos arquitetos atualmente, muitas vezes as relagdes funcionais definem a organiza¢ao geométrica e formal da edificagao Projetada. Nesse sentido, deve-se ter em mente que as relagdes funcionais s4o fundamentals no desenvolvimento do trabalho, porém nao sao as Unicas. As relagdes funcionais, portanto, determina a organizagao dos elementos de composi¢ao, determinam o zoneamento de fungdes, a relacao entre os compartimentos explicitados no programa desenvolvido com o cliente. A figura 2.16 caracteriza a definicao inicial de relagbes funcionais em um projeto hipotético. A proposta é gerar um zoneamento que respeite © viabilize 0 uso proposto para a edificagao, mas, ao mesmo tempo este prédio tem como elemento estruturador da organiza¢ao funcional uma zona central de integrago, na Qual todas as pessoas que utilizam o edificio possam integrar-se em determinados momentos do dia. Zona de f Convivéncia a Fungao 05 a \Valorizagao do espago central Area de Convivéncia Geragdo de uma area de integracdo Figura 2.16: RelacSo estrutural funcional ~ Zona de integragao Segundo Ching (1998), a base geométrica de uma edificagao € caracterizada a partir de organizagoes geométricas baseadas em relapdes espaciais. A fig. 2.17 exemplifica essas relages, a saber: + organizaga ‘em torno do organizados * organizaca repetitivos; * organizaga organizagée: radi + organizag: proximidad caracteristic adotada na + organizaga campo de ur sional; Ching (1998 organizagao principios a arquiteténic hierarquia, + evorsueWipin esnpow enno no exynnse ‘ewn 9p oduiea op aquap sopezuetio sodedss| 2UIEW We opdeZIueBIC = Iensia opdeyai no ‘eons}s9126129 ewn weseylIEdOD op oe fed no epepmuncaid ejad sopedruBe sodedsy epevaWojby oBseZ1UeBIC - pes EneUEU ap Wopuaiss es obedsa ap salBoul Segbemue6vo jenb op sued e yuan cdedse wi eipey opseziuet ‘Sonqnada: sodedss ap seouy emuenbes ewn, Jeaur ogSeziueBi9 - Cet Selene) N ‘epednuble 9 sour, fenb op sopai oe pes sadedse ap ougs ewin sBUNLOp jesjuea OBeds= wn) yeqUED OBSezIUeBIC - ‘8661 “BLIND ep opeidepy -owu04 Seoujpuioes saseg <21-7 eunBi4 (812 “6y) oedeunojsuex 9 opep ‘ounu “enbuexery “EUTBLUIS ‘Ox! 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