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Relatório:

“200 anos de independência e negritude: a história que ninguém contou.”


No seminário “200 anos de independência e negritude”, tem como objetivo falar
sobre questões de racismo, de desigualdade e preconceito que os negros viveram
no passado e que vivem até hoje. Nesse evento, os convidados Lula e Marli,
relataram suas experiências e histórias apagadas sobre os negros.
Suas experiências são muito importantes de serem ouvidas, pois retrata a
realidade de muitos negros. A da Marli por exemplo, ela contou que foi ao mercado
com sua mãe, que é uma mulher branca, e a moça do caixa a chamou de
secretária, fazendo sua mãe ficar furiosa, isso infelizmente é uma realidade de
muitos negros. Retrataram também que apenas é falado o lado do colonizador, e
não dos escravizados, e sobre racismo estrutural (como o caso da Marli) que ainda
é muito presente em nossa sociedade.
Foi discutido sobre o pouco conhecimento dos povos quilombolas e os terreiros,
e o preconceito e julgamento que as pessoas tem com os que fazem parte, pois a
maioria das pessoas faz parte da religião católica/evangélica, assim, discriminando
aqueles que escolhem crer em algo que a maioria não. Logo após isso, o professor
Lula falou sobre as cotas e as fraudes, fazendo com que as pessoas que realmente
tinham o direito de usufruir perdessem suas vagas.
Contudo, para eu poder contribuir contra a luta antirracista, preciso entender que
como branca nunca vou sentir na pele o que eles sofrem, preciso reconhecer o
privilégio da branquitude, e é necessário me posicionar em determinadas situações
e ter conhecimento da grande desigualdade que infelizmente ainda existe. E
perceber de alguma forma se eu tenho o racismo dentro de mim para mudar isso.

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