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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SUMÀRIO
Apresentação da disciplina.......................................................................................5
2 – Introdução à Mecânica.......................................................................14
Referências Bibliográficas.........................................................................67
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objetivo principal de uma disciplina de resistência dos materiais é o
desenvolvimento das relações entre as cargas aplicadas a um corpo
deformável (não-rígido) e as forças internas e deformações nele originadas.
O desenvolvimento de qualquer projeto de máquina ou estrutura na
engenharia baseia-se nos fundamentos de resistência dos materiais. Sendo
necessário primeiro usar os princípios básicos da estática para determinar as
forças que atuam tanto sobre como no interior dos corpos. A dimensão dos
elementos, sua deformação e sua estabilidade dependem também do tipo de
material do qual são feitos. Dessa forma, a compreensão do comportamento do
material quando submetido às solicitações externas é de vital importância para
o desenvolvimento das equações de resistência dos materiais e
consequentemente para a realização de projetos mecânicos.
Esta apostila aborda os conceitos básicos de resistência dos materiais, com
o propósito de tornar o assunto mais acessível aos alunos que estão sendo
iniciados em seus estudos de mecânica dos corpos deformáveis. Revisaremos
os conceitos fundamentais da trigonometria, alguns princípios importantes da
estática e mostraremos como eles são utilizados para determinar os esforços
internos resultantes em um corpo. Serão introduzidos ainda os conceitos de
tensão normal, tensão de cisalhamento, tensão admissível, fator de segurança,
deformação, além de uma revisão das propriedades mecânicas dos materiais.
O estudo da mecânica dos materiais é muito mais amplo e complexo do que
o apresentado neste material, deixando clara a necessidade de mais pesquisas
e estudos para a total compreensão e domínio do assunto. Para isso é sugerida
uma bibliografia básica para que o aluno aprofunde seu conhecimento de
resistência dos materiais.
Objetivos
Revisão de Trigonometria
Objetivos do tópico:
a) Elementos
Considerando-se um triângulo ABC, retângulo em A, podem-se caracterizar
os seguintes elementos:
Lado AB = c: cateto
Lado AC = b: cateto
Lado BC = a: hipotenusa
Lado AD = h: altura relativa à hipotenusa
B ≡ 1 (complementos de C)
C ≡ 2 (complementos de B) Figura 1.2
Figura 1.3.
(1) b² = a . n b² + c² = am + an b² + c² = a(m + n)
b² + c² = a²
(2) c² = a . m
a² = b² + c²
Figura 1.4.
sen²θ + cos²θ = 1
1.4. Alfabeto grego
Nas formulações matemáticas de resistência dos materiais usualmente
utilizam-se letras do alfabeto grego, portanto, é necessário conhece-las.
1.5. Exercícios
a) b) c)
a) b) c)
a) b) c)
a) b)
e) paralelogramo
a) b) c)
a) b) c)
a) b) c)
a) b) c)
d)
2 – Introdução à Mecânica
Objetivos
Objetivos do tópico:
2.1. Introdução
A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças
e dos movimentos. Descreve e prediz as condições de repouso ou
movimento de corpos sob a ação de forças.
A finalidade da Mecânica é explicar e prever fenômenos físicos,
fornecendo, assim, os fundamentos para as aplicações da Engenharia e para
fenômenos encontrados no dia a dia.
A Mecânica é subdividida em três grandes ramos: Mecânica dos Corpos
Rígidos, Mecânica dos Corpos Deformável e Mecânica dos Fluídos, como
indicado na figura 2.1 abaixo:
Figura 2.1 Divisões da mecânica clássica.
Objetivos do tópico:
= + = +
= +
+
Figura 3.4. Regra do paralelogramo
x
R² = R²x + R²y
Rx
Figura 3.6.
Representação da resultante
ΣF=0 ou R = F1 + F2 + F3 + ...+ Fn = 0
Utilizando o método das projeções ainda pode-se dizer que é nula a soma
algébrica das forças atuando nos dois eixos ortogonais x e y:
F1
F2
Figura 3.8. Momento de uma
força
É claro que a resultante das forças é nula, isto é, R = F1 + F2 = 0 ,
garantindo que o corpo não sofre translação. Contudo, o corpo na situação
acima pode sofrer rotação em torno de um eixo perpendicular ao plano da
figura (saindo do papel).
Por esse motivo as condições de equilíbrio de um corpo extenso rígido
devem levar em conta também a rotação.
Defini-se, portanto, uma grandeza vetorial denominada momento de
uma força em relação a um ponto, como uma medida da tendência da
força provocar uma rotação em torno daquele ponto.
A intensidade do momento de uma força F, aplicada em um ponto P, em
relação a um ponto O, é calculada por:
Momento de um binário
Duas forças F e –F que tenham o mesmo módulo, linhas de ação
paralelas e sentidos opostos formam um binário. A soma das componentes
das duas forças em qualquer direção é zero. Entretanto, a soma dos
momentos das duas forças em relação a um dado ponto não é zero. Apesar
de as duas forças não transladarem o corpo no qual atuam, tendem a
fazê-lo girar.
2ª) A soma algébrica dos momentos das forças do sistema deve ser nula
em relação a qualquer ponto:
M1 + M2 + M3 + ...+ Mn = 0 ( Σ M = 0 )
Equilíbrio da rotação
a) Apoio móvel:
Figura 3.12.
b) Apoio Fixo:
Figura 3.13.
c) Engastamento:
Figura 3.14.
Σ Fx = 0 Σ Fy = 0 e Σ Mo = 0
As estruturas são classificadas como: Hipostática, Isostática e
Hiperestática. A definição de cada uma delas é dada a seguir.
a) Estruturas Hipostáticas
São aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos (2) é inferior
ao número de equações (3) fornecidas pelas condições de equilíbrio da
Estática.
Figura 3.15.
b) Estruturas Isostáticas
São aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é igual ao
número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática.
No exemplo da estrutura da figura 3.15., as incógnitas são três: RA, RB e
HA. Esta estrutura está fixa; suas incógnitas podem ser resolvidas somente
pelas equações fundamentais da Estática.
Figura 3.16.
c) Estruturas Hiperestáticas
São aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é superior ao
número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática.
Um tipo de estrutura hiperestática está ilustrado na figura 3.16. As
incógnitas são quatro: RA, RB, HA e MA.
Figura 3.17.
3.8. Exercícios
a) b)
c) d)
e) f) sen65°=0,91;
cos65°=0,99
a) F1 = 30N b) F1 =
0,6N
F2 = 40N F2 = 0,8N
a) b)
10N
2N
5N 10N
1
0N
4N
F3
F2
F1
F3
F1
24. Nas figuras abaixo determine os momentos das forças dadas em relação
ao ponto A.
a) F = 2,5 N e L = 1,5 m b)
c)
25. Uma barra homogênea de peso P = 20N está apoiada nos extremos A e B
distância 1,0m. A 0,20m da extremidade B é colocado um corpo C de peso Pc =
20N. Determine a intensidade dos apoios A e B sobre a barra.
26. Uma barra homogênea AB de peso P igual a 10N e comprimento L de 0,5m está
apoiada em um ponto O a 0,1m de A. De A pende um corpo de peso Q1 = 50N. A
que distância X de B deve ser colocado um corpo de peso Q2 = 10N para que a
barra fique em equilíbrio na horizontal.
Objetivos
• Classificar as forças
Objetivos do tópico:
4.1. Introdução
Resistência dos Materiais é o ramo da mecânica que estuda as relações
entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade
das forças internas que atuam dentro do corpo. Esse conhecimento é
empregado para realizar a análise e o projeto de qualquer estrutura ou
máquina sujeita a diferentes carregamentos.
Importante para o projeto seguro de aviões, navios, espaçonaves,
prédios, pontes, máquinas etc. Aplica-se, por exemplo, no dimensionamento
correto dos parafusos usados no acoplamento de uma estrutura metálica
que estão submetidos à tensão.
Os primeiros estudos relacionados à resistência dos materiais surgiram
na Antiga Grécia com os fundamentos da estática dos corpos rígidos, mas
nada relativo às deformações. A origem da resistência dos materiais
baseava-se na Teoria e na Experiência, com as pesquisas realizadas por:
- Leonardo da Vinci (1452-1519): apresentou interesse pela estática dos
corpos deformáveis e pelas propriedades mecânicas dos materiais de
engenharia;
- Galileo Galilei (1564-1642): realizou experiências para estudar os efeitos das
cargas em hastes e vigas e estabeleceu descrições experimentais precisas
das propriedades mecânicas dos materiais.
- Robert Hooke (1635-1703): seus estudos levaram a definição da Lei de
Hooke em que as tensões são proporcionais às deformações.
- Leonard Euler (1707-1783): Desenvolveu a teoria matemática de colunas e
calculou a carga crítica de uma coluna em 1744.
- Outros estudos notáveis foram realizados por: Bernouilli, Navier,
Coulomb,Thomas Young, Poisson entre outros.
- Problemas complexos com a utilização de Matémática avançada e
computador, amplia o campo de estudo de resistência dos materiais para
disciplinas de mecânica avançada como as teorias da elasticiadade e da
plasticidade.
Figura 4.2.
Figura 4.3.
4.4. Exercícios
30. A barra “AB” é uniforme e tem peso igual a 1 kN. Ela está apoiada nas
duas estremidades e suporta os pesos ilustrados na figura ao lado. Nessas
condições e, considerando que o sistema está em equilíbrio, calcule as
reações nos apoios “A” e “B”.
1,5 kN
0,5 kN
2m
5m
3m
31. A barra representada ao lado é uniforme e tem peso igual a 0,5 kN. Ela
está apoiada nos pontos “A” e “B” e suporta as forças representadas na
figura ao lado. Nessas condições e, considerando que o sistema está em
equilíbrio, calcule as reações nos apoios “A” e “B”.
1,5 kN
0,5 kN
2m
5m
3m
100 N
10 m
45°
32. A barra rígida representada na figura ao lado está presa em uma de suas
extremidades e na outra recebe a ação de uma força de 100 N, conforme
indicado. Nestas condições determine as reações vertical e horizontal e a
intensidade do momento no apoio.
34. Na estrutura representada ao lado a esfera pesa 300 N. Qual deverá ser
o peso da barra para que o sistema fique em equilíbrio?
2m
8m
B
2 kN
3m
7m
a) b)
c) d)
e) f)
4 – Tensão e Deformação
Objetivos
Objetivos do tópico:
• Definição de tensão
• Classificação de tensão
5.1. Introdução
Uma TENSÃO descreve a intensidade da força interna sobre um plano
específico (área) que passa por determinado ponto. Considerando que
exista uma força finita de intensidade “F” atuando sobre uma seção da área
“A” , a relação F/A é chamada de tensão.
Devem-se supor duas hipóteses em relação às propriedades do material:
a) contínuo – distribuição uniforme da matéria, sem vazios
b) coeso – todas as suas partes estão bem unidas, sem trincas ou falhas.
σ= PA
Onde:
σ - Tensão normal média em qualquer ponto da área da seção
Transversal (Pa);
P – Resultante da força normal interna, aplicada no centróide
da área da seção transversal. P é determinada pelo método
das seções e pelas equações de equilíbrio (N);
A - Área da seção transversal da barra (m2).
Figura 5.1.
ou
τ=VA
τ – tensão de cisalhamento média na seção;
V – resultante interna da força de cisalhamento;
A – área da seção.
V=F e τ=VA
Figura 5.3. Chapas de aço fixadas por pino e placas de madeira coladas
V=F2 e τ=VA
F.S. = FrupFadm
Quando existe uma correspondência linear entre carga aplicada e tensão
provocada pela carga, tem-se:
5.5. Deformação
São mudanças na forma e no tamanho de um corpo ocasionadas pela
aplicação de uma força. Podem ser perfeitamente visíveis (borracha) ou
imperceptíveis (aço) sem o uso de equipamento para fazer medições
precisas. Também pode ser ocasionada por variação da temperatura.
Para o nosso estudo admitiremos que as barras são prismática, as cargas
atuam no centróide das seções transversais e que o material da barra é
homogêneo.
A deformação pode ser classificada em deformação normal e deformação
de cisalhamento dependendo do tipo de tensão aplicada ao material.
ϵ= δL ou ϵ= ΔLL onde: ΔL = L - Lo
Figura 5.5.
Onde: ε – deformação
δ – alongamento ou contração (variação no comprimento)
Lo – Comprimento inicial da barra
L - Comprimento final da barra
5.6. Exercícios
37. Determine a força máxima que pode ser aplicada a um cabo de latão,
com 5 mm de diâmetro, se a resistência do material, à tração, é de 20 MPa.
40. Uma barra de aço, com 100 mm de comprimento foi submetida a uma
tensão de tração de 40 MPa, apresentando uma variação de comprimento
de 0,002 cm. Qual é o valor do Módulo de Elasticidade do material dessa
barra?
41. Uma barra de aço ABNT 1020, com 150 mm de comprimento, possui
Módulo de Elasticidade igual a 210 GPa. Determine qual deve ser o diâmetro
dessa barra, para que ela possa resistir a uma carga de tração de 70 kN,
apresentando um alongamento de 0,0025 cm
42. Determine o diâmetro que deve ter um cabo de aço ABNT 1030, cujo
limite de escoamento é igual a 180 MPa, para que o mesmo possa resistir,
com segurança, a uma força de tração de 50 kN, adotando-se um
coeficiente de segurança igual a 2
15 m
300 kN
48. Calcule o diâmetro mínimo para que o pino suporte uma tensão de
cisalhamento admissível τadm = 15Mpa. O pino está sujeito a cisalhamento
duplo.
50. Emprega-se um rebite para ligar duas barras de aço, como se indica na
figura, Se o diâmetro do rebite é 19 mm e a carga P = 30 kN, qual a tensão
de cisalhamento no rebite?
51. A barra mostrada é suportada por uma haste de aço AC que tem
diâmetro de 20 mm e bloco de alumínio que tem área de 1800 mm². Os
pinos de 18 mm de diâmetro em A e C estão submetidos a cisalhamento
simples. Para P = 168kN na estrutura, considerando a tensão de ruptura do
aço e do alumínio (σaço)rup = 680MPa e (σal)rup = 70MPa ,
respectivamente, e a tensão de cisalhamento de ruptura de cada pino
(τpino)rup = 900MPa. Aplicas fator de segurança F.S = 2. Determine:
a) as tensões admissível para a haste, o bloco e os pinos.
b) Calcule as cargas suportadas pela haste, bloco e pinos, verifique se a
estrutura falha ou não devido a aplicação de P.
Objetivos
Objetivos do tópico:
• Diagrama tensão-deformação
6.1. Introdução
Quando em serviço, os componentes mecânicos de máquinas e
estruturas estão submetidos à ação de esforços ou cargas.
O projeto adequado desses componentes exige o conhecimento do
comportamento mecânico ou das propriedades mecânicas dos materiais de
que são fabricados.
A tensão pode se relacionada à deformação por meio de um diagrama
tensão-deformação para um material específico. Algumas propriedades
mecânicas importantes, como a resistência mecânica à tração ou à
compressão, a ductilidade, a dureza, entre outras, podem ser determinadas
através de ensaios ou experimentos de laboratório, cuidadosamente
elaborados.
Figura 6.1.
σ =ε E (Para tensão
normal)
τ=γG (Para
tensão cisalhante)
u = ΔU = σε
ΔV 2
u = σ2
2E
a) b)
Figura 6.2. Representação gráfica do módulo de resiliência e de
tenacidade
ν= - ϵlatϵlong
O coeficiente de Poisson é adimensional e seu valor está compreendido em
0 ≤ ν ≤ 0,5.
6.6. Exercícios
52. O teste de tração para uma liga de aço resulta no diagrama
tensão-deformação da figura 6.5. Calcular o módulo de elasticidade e a
resistência ao escoamento com base em uma deformação residual de 0,2%.
Identificar no gráfico o limite de resistência e a tensão de ruptura.
Figura 6.5.
Figura 6.6.
Figura 6.7-a
Figura 6.7-b
55. uma barra feita de aço (Eaço = 200GPa) tem as dimensões mostradas
na figura 6.8. supondo que uma força axial de P = 80kN seja aplicada a ela,
determinar as mudanças em seu comprimento e nas dimensões de sua
6 – Carga Axial
Objetivos
Objetivos do tópico:
Figura 7.1
σ= PA e ϵ= δL ou ϵ= ΔLL
substituindo na lei de Hooke
σ=ϵ.E
PA=δL E ↔ δ= P LA E
Equação 7.1
Embora a equação 7.1 tenha sido formulada a partir de um membro em
tração, ela se aplica muito bem a um membro em compressão, nesse caso
representa o encurtamento da barra. Por convenção, o alongamento é
usualmente tomado como positivo e o encurtamento como negativo.
Se a barra for submetida a diversas forças axiais diferentes ou, ainda, a
área da seção transversal ou o módulo de elasticidade mudarem
abruptamente de uma região para outra da barra, a equação 7.1 poderá ser
aplicada a cada segmento da barra em que essa quantidades sejam todas
constantes. O deslocamento de uma extremidade da barra em relação à
outra é então determinado pela adição algébrica dos deslocamentos de
cada segmento.
Figura 7.2
Figura 7.2
Equação de equilíbrio:
ΣFy = 0 FA + FB – P = 0
FA=PLCBL e FB=PLACL
7.3. Tensão Térmica
Uma mudança na temperatura pode provocar alterações nas dimensões
de um material. Em geral, se a temperatura aumenta, o material se
expande; se a temperatura diminui, o material se contrai. Para material
homogêneo e isotrópico, pode-se determinar o deslocamento provocado
pela variação da temperatura (T) a partir da equação 7.3
δT = α.ΔT.L
Onde: α é o coeficiente linear de expansão térmica (1/°C), ΔT é a
mudança na temperatura do elemento e L é o comprimento inicial do
elemento.
7.4. Exercícos
56. A barra (figura 7.4) composta de aço A-36 (Eaço = 210 GPa)é composta
por dois segmentos, AB e BD, com áreas de seção transversal AAB = 600
mm2 e ABD = 1200 mm2, respectivamente. Determine o deslocamento
vertical da extremidade A em relação à extremidade D.
Figura 7.6.
59. O eixo de cobre (figura 7.7) está sujeito às cargas axiais mostradas na
figura. Determine o deslocamento da extremidade A em relação à extremidade
D se os diâmetros de cada segmento forem dAB = 20mm, dBC = 25 mm e dCD
= 12 mm. Considere Ecobre = 126 GPa.
Figura 7.7
Problemas Estaticamente indeterminados (60 a 62)
60. A haste de aço (figura 7.8) tem diâmetro de 5 mm e está presa à parede
fixa em A. antes de ser carregada, há uma folga de 1 mm entre a parede em B’
e a haste. Determine as reções em A e B’ se a haste for submetida a uma força
axial P = 20kN. Despreze o tamanho do colar em C e considere Eaço = 200
GPa.
Figura 7.8
Figura 7.9.
Figura 7.10
62. As três barras de aço (figura 7.10) estão conectadas por pinos a um
elemento rígido. Se a carga aplicada ao elemento for 15 kN, determine a força
desenvolvida em cada barra. Cada uma das barras AB e EF tem área de seção
transversal de 25 mm2, e a barra CD tem área de seção transversal de 15
mm2. Eaço = 200 GPa.
Figura 7.11
64. Os diâmetros e materiais de fabricação do conjunto são indicados na figura
7.12. Se o conjunto estiver bem ajustado entre seus apoios fixos quando a
temperatura é T1 = 12°C, determine a tensão normal média em cada material
quando a temperatura atingir T2 = 18°C.
Figura 7.12
Figura 7.1
Objetivos
Objetivos do tópico:
8.1. Introdução
Vasos cilíndricos ou esféricos são muito usados na indústria como
cadeiras, tanques ou reservatórios. Quando estão sob pressão, o material de
que são feitos é submetido a cargas em todas as direções. Mesmo que seja
esse o caso, o vaso de pressão pode ser analisado de uma maneira mais
simples, contanto que tena paredes finas. Em geral, “paredes finas”
refere-se a um vaso para o qual a relação raio interno-espessura da parede
tem valor igual ou superior a 10 (r/t ≥ 10).
Quando a parede do vaso é “fina”, a variação da distribuição de tensão
pela sua espessura não será significativa, portanto consideraremos que ela
é uniforme ou constante.
Figura 8.1
Figura 8.2
σ2= pr2t
Nos dois casos apresentados o material do vaso também está sujeito a
uma tensão radial, σ3 . Essa tensão tem um valor máximo igual à pressão p
na parede interna e diminui até zero à medida que atravessa a parede e
alcança a superfície externa do vaso. Entretanto, para vasos de paredes
finas ignoramos a componente radial, σ3 = 0.
8.4. Exercícios
67. Um tanque esférico de gás tem raio interno r = 1,5 m. Se for submetido
a uma pressão interna p = 300 kPa, determine a espessura exigida para que
a tensão normal máxima não ultrapasse 12 Mpa.
01 a) 5 b) 12 c) √7
02 a) 12 b) 24 c)2√29
03 a) 6 b)3 c)9
04 a) x =10; y =24/5 b) x = 4;y = 4√3
05 a) 6√2 b) 4√2 c) 17 d) 5
06 4√3 m
07 base = 10 m
08 a) ½ b) 3/5 c) 3/5
09 a) ¾ b) ½ c) √11/6
10 a) 4/5 b) √3 c) 4/3
11 a) 10 b) 3√2 c) 10 d)16√3
12 a) x = 6; y = 6√3 b) x=8; y=4√3 c) x=18; y = 6√5
13 2√13 m
14 8m
15 (5√7)/4 m
2 – Introdução à Mecânica
1 97,6 N
6
1 32,3 N
7
1 a) 315,3N b) 397,9N c) 200,8N d) 253N e)323,5N f) 266,2 N
8
1 a) 50 N ; 37° b) 1 N ; 53°
9
2 a) 3,35 N b) 4 N
0
2 4N e 5N
1
2 5N e 8,7 N
2
2 a) TAC = 724,6 N e TBC = 391,3 N ; b) TAC = 100 N e TBC
3 = 100√3 N
2 a) 3,75N.m b) M1 = 0 ; M2 = 0,4N.m ; M3 = 0 ; M4 = 0,4N.m
4 c) 2,5N.m
2 14N e 26N
5
2 5 cm
6
2 TBC = 416,7N ; Ax = 333,3N ; Ay = 49,98N
7 RAx = 0; RAy = 9,1kN e RB = 50,9kN
2 N = 0 ; V = 15kN e MA = 40kN.m
8
2
9
4 – Tensão e Deformação
TÓPICO 1 – Tensão e Deformação
3 F = 392,7 N.
7
3 A = 2 cm x 2 cm.
8
3 δ = 0,4 mm.
9
4 E = 200 GPa.
0
4 d = 50,46 mm.
1
4 d = 26,6 mm.
2
4 σ = 22,72 MPa; δ = 0,1136 mm.
3
4 a) 197.820 N; b) 105 GPa; c) 0,002 (0,2%).
4
4 σ = 10,72 MPa, δ = 0,723 mm.
5
4 σ = 25 MPa, τ = 250kPa
6
4 ε = 0,65 x 10-3 , P = 2600kN
7
4 d = 0,08m
8
4 a) τ = 63,7MPa , γ = 0,85 x 10-3 rad b) τ = 76,4MPa , γ = 1,02 x
9 10-3 rad
5 τ = 10,6 kN/cm2.
0
5 a)(σaço)adm = 340MPa , (σal)adm = 35MPa e (τpino)adm =
1 450MPa.
b)FAC = Fpino = 105kN e FB = 63kN . A estrutura não falha.
6 – Carga Axial
TÓPICO 1 – Membros carregados axialmente
5 δA = 0,61 mm
6
5 δF = 0,225 mm
7
5 δAB = - 1,74769 mm
8
5 δA/D = 3,8483 mm
9
6 FA = 16,6 kN e FB = 3,39 kN
0
6 σal = 5,09 MPa e σlatão =7,64 MPa
1
Referência Bibliográfica
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!