Evaldo Marcos Fernandes Rodrigues

Projetos e Consultoria Elétricos

MEMORIAL DESCRITIVO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

COFEVAR – INDÚSTRIA E COMÉRCIO

DE FERROS LTDA.

Dezembro de 2008
Evaldo Marcos Fernandes Rodrigues
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Projetos e Consultoria Elétricos

1 – OBJETIVO

O OBJETIVO deste MEMORIAL é descrever as instalações elétricas, destinadas

à climatização ambiente, à iluminação, ao uso de aparelhos e equipamentos elétricos e à
distribuição de eletrodutos de um edifício comercial de propriedade da COFEVAR –
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERROS LTDA., localizada à Rua Rio Preto, 52, em
Catanduva – SP.

2 – ALIMENTAÇÃO

A alimentação da energia elétrica necessária às instalações e aos equipamentos

do edifício em questão será feita através de condutores de cobre isolados e ligados à rede
pública da Companhia Nacional de Energia Elétrica – CNEE, em tensão secundária de 220
V entre fases e 127 V entre fases e neutro no poste localizado na via pública, Rua Pará,
contendo o número 19-43.

2.1 – ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

Do ponto de conexão no poste pertencente à Concessionária partem os

condutores de ligação sendo três fases e neutro (esquema TN-C) passando por eletroduto
de ferro galvanizado a quente de 1 ½” e por caixa de passagem instalada no pé do poste e
por eletroduto de PVC rígido roscável com diâmetro de 1 ½” indo até à caixa de medição e
proteção instalada na parede lateral de entrada do edifício. Esta caixa dispõe de dois
compartimentos distintos sendo um destinado ao abrigo do medidor e dispondo de
dispositivo para lacrar e outro para abrigo de chave corta circuito fusível tripolar de abertura
simultânea 500 V 160 A com fusíveis tipo NH curva gG e corrente nominal de corte 100 A.

No interior da caixa de medição e proteção, no compartimento destinado ao

abrigo da chave fusível será instalada barra de cobre na qual serão ligados os cabos de
aterramento e o condutor neutro (V).

Rua Cuiabá, 1356 – CEP – 15801-270 – Catanduva – SP – Fone: (17) 3522-7059 – e-mail – evaldomfr@uol.com.br
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Da caixa de medição e proteção partem três condutores fase de 35 mm 2, um
condutor neutro de 25 mm 2 e um condutor de proteção (PE) de 16 mm 2, alojados em
eletroduto e PVC rígido de 60 mm indo até à caixa de distribuição e proteção situada no
interior do edifício.

2.2 – QUADRO DISTRIBUIÇÃO – QD1

O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ser[a instalado na área interna da edificação, ao

alcance dos profissionais que dele faça uso, deverá dispor de isolação elétrica e proteção
contra o acesso de pessoas não autorizadas à sua operação, de forma a evitar que
acidentes possam acontecer.

2.3 – ELETRODUTOS

Os eletrodutos, quando não especificados na planta, deverão ser de PVC tipo

rígido (NBR 6150) de preferência da marca TIGRE.

2.4 – DESCRIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

Cada um dos equipamentos ou grupo de aparelhos terá um circuito elétrico

independente, com as seguintes características:

Do BARRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL, saem os circuitos trifásicos que

alimentam e acionam o sistema elétrico de uso GERAL, distribuído de acordo com o
especificado no projeto e dimensões conforme descrito em planta e no quadro de circuitos.

Na entrada do quadro de distribuição chegam os condutores destinados às fases

serão de cor preta (identificadas as fases na partida e na chegada), o neutro azul claro e o
condutor de proteção verde-amarelo (ou verde) conectados às fases nos bornes do
disjuntor tripolar de 80 A no QD1, e os condutores neutro e de proteção em suas
respectivas barras.

Os quadros poderão ser fornecidos pela CEMAR, conforme catálogo anexo.

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3 – MATERIAIS ELÉTRICOS

Os materiais elétricos utilizados na execução deste projeto deverão ser de

qualidade comprovada e fabricados de acordo com as especificações e normas da ABNT –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

Os cabos e condutores elétricos deverão ser PRYSMIAN, SIEMENS ou

LOUSANO.

Os interruptores, tomadas, soquetes, minuterias, e demais equipamentos

destinados à distribuição de circuitos elétricos deverão ser PIAL – LEGRAND ou SIEMENS.

As luminárias deverão ser escolhidas de acordo com as necessidades e

indicações do projeto, de preferência PHILIPS conforme projeto, foram calculadas as
lumiâncias com as luminárias TBS 020 e TBS 050.

As lâmpadas indicadas são as fluorescentes de alto IRC – Índice de Reprodução

de Cor, PHILIPS, GE ou OSRAM. No caso, usamos como base para cálculo de
iluminamento a MASTER TLDRS Super 80 da PHILIPS.

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

4.1 – EXECUÇÃO

O projeto deverá ser executado por profissional competente, com experiência

comprovada e de acordo com as especificações contidas no projeto e neste MEMORIAL
DESCRITIVO, que por sua vez foram elaborados de acordo com as normas da ABNT –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, em especial a NBR 5410 –
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO – PROCEDIMENTOS.

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4.2 – MANUTENÇÃO

Toda instalação elétrica requer manutenção preventiva e corretiva adequados,

não só para a durabilidade e adequado funcionamento dos aparelhos e equipamentos, mas
também para a segurança patrimonial e física dos usuários.

Assim, também essas instalações deverão ter constante e adequado

acompanhamento de funcionamento e de manutenção.

No caso de uma instalação de Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, a

manutenção preventiva deve ser constante, recomendamos no mínimo a cada seis meses.

5 – ESPECIFICAÇÃO E RELAÇÃO DE MATERIAIS

A relação de materiais será feita a título orientativo, podendo sofrer variações

conforme as alterações ocorrerem.

Catanduva, 12 de dezembro de 2008.

Evaldo Marcos Fernandes Rodrigues Ms.C.

Eng.º Eletricista / Adm. de Empresas
CREA – 0600792112

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