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Neste capitulo, estudaremos a Derivada e suas aplicacées. Veremos, inicialmente, uma aplicacao no contexto geométrico e outra apli- cago no contexto da Fisica. As técnicas de derivagao sao apre- sentadas neste capitulo, além da formatizacao de conceitos ¢ pro- priedades que auxiliaro o desenvolvimento das aplicagées do capitulo sequinte. 4.1 A Reta Tangente ‘Vamos definir a inclinagdo de uma curva y = f(x) para, em seguida, encontrar a equagdo da reta tangente & curva num ponto dado. As idéias que usaremos foram introduzidas no século XVIII por Newton e Leibnitz Seja y= f(x) uma curva delmuda no intervalo (a, ), como na Figura 4, Sejam P(x, y,) € Q(x y2) dois pontos distintos da curva y = f(x). Seja s a reta secante que passa pelos pontos P e Q. Considerando o tridngulo retngulo PMQ, na Figura 4.1, temos que a inclinago da reta s (ou coeficiente angular de s) € Figura 4.1 ‘Suponhamos agora que, mantendo P fixo, Q se mova sobre a curva em direcdo a P. Diante disto, a inclinagao da reta secante 5 variaré. A medida que Q vai se aproximando cada vez mais de P, a inclinacdo da secante varia cada vez ‘menos, tendendo para um valor limite constante (ver Figura 4.2). Esse valor limite é chamado inclinago da reta tangente & curva no ponto P, ou também i clinagdo da curva em P. “TTS” Calculo A — Fungdes, limite, derivagdo e integragto setae Figura 4.2 4.1.1 Definig&o Dada uma curva y = f(x), seja P(x, y;) um ponto sobre ela. A inclinagdo da reta tangente A curva no ponto P é dada por: a quando o limite existe. Fazendo x, = x, + Ax podemos reescrever o limite (1) na forma = tim LO0+ 4x) = FO) @ mike) = fe ar Conhecendo a inclinacao da reta tangente & curva no ponto P, podemos encontrar a equacdo da reta tangente a curva emP. 4.1.2 Equacdo da Reta Tangente Se a fungao f(x) é continua em x,, ent a reta tangente & curva PRY, fla) (i) A reta que passa por P tendo inclinagio fixyem im £21 + Ox) ~ FH) m(x) = jim, i se este limite existe, Neste caso, temos a equagdo y ~ f(x,) = mlx — 1). i) Aretax= 4x, se lim Lr + Ax) ~ Fon) jim, he for infinito, 4.1.3. Exemplos (i) Encontre a inclinagio da reta tangente & curva Se f(x) =x = 2x + Lento = x = 2x + 1 no ponto (x), yy). F (ui) = af - Iw +1e P(x, + Ax) = (xy + Ax)? = 2(4 + Ax) +1 = xd + 2xAx + (Ax)? -— 2x, - 2Ax +1. Usando (2), vem: = tim Oa + A) = Fn) mis) = Jy ar Derivads Cariruo 4 2 “TT = fiz ad + 2x,Ax + (Ax?) — 2x, -— 2Ax + 1 - (Xd - 2x, +1) aro Ax | 2xAx + (Ax)? ~ 2Ax = fim ae ey ae aro Ax tim A#@x + Mx ~2) ano Ax = 2x, -2, Portanty, a iuclinagay da vets tangente & curva y — 27 ~ 2x + Law punto (x, 9 € m(x;) = 2x, = 2. ‘A Figura 4.3 ilustra este exemplo para x, = 3. Temos, tga = m(3)=2+3-2=4, Figura 4.9 (ii) Encontre a equagao da reta tangente a curva y = 2x7 + 3 no ponto cuja abscissa é 2. ponto da curva y = 2x? + 3, cuja abscissa ¢ 2, € ponto P(2, f(2)) = (2. 11), ‘Vamos encontrar a inclinagdo da curva y = 2x? + 3 no ponto P (2, 11). Para isso, encontraremos primeiro a incli- nago da curva num ponto (x,, y;). Temos, r(x) = Jim + 22) — See) i ities 2(x, + Ax)? +3 — (2x7 +3) ao Ax = iim 4xyAx + 2(4. aro Ax(4x, + 2Ax) a ig BE ay ao ar = 4x, SE TTR catculo a — Fungées, limite, derivacio e itegragio Como m(x) = 4x, entao m(2)= 4+ 2=8, Usando (3), escrevemos a equagdo da reta tangente & curva y = 2x7 + 3. em P(2, 11). Temos, Y~ Fu) = mx ~ x1) y= 11 =8(r~ 2). ou ainda, &-y-5=0. A Figura 4.4 mostra a visualizagdo da reta 8x — 0. que € tangente 2 curva y = 2x? + 3.no ponto P(2, 11) Figura 4.4 4.2 Velocidade e Aceleragao Velocidade e aceleragZo sto conceitos que todos nds conhecemos. Quando dirigimos um carro, podemos medir a distancia percorrida num certo intervalo de tempo. O velocimetro marca, a cada instante, a velocidade. Se pisamos no acelerador ou no freio, percebemos que a velocidade muda. Sentimos a aceleragao. ‘Vamos mostrar que podemos calcular a velocidade e a aceleragao através de limites. 4.2.1. Velocidade —Suponhamos que um corpo se move em linha reta e que s ~ s(t) represente o espago percorri- do pelo mével até o instante 1. Entdo, no intervalo de tempo entre te 1 + At, o corpo sofre um deslocamento As = s(t + An) ~ s(0). Definimos velocidade média nesse intervalo de tempo como o quociente s(t + At) ~ s(0) ar . isto é, a velocidade média ¢ 0 quociente do espago percorrido pelo tempo gasto em percorré-to. De forma geral, a velocidade média nada nos diz sobre a velocidade do corpo no instante 1. Para obtermos a velo- cidade instantinea do corpo no instante 1, calculamos sua velocidade média em instantes de tempo Ai cada vez. meno- res. A velocidade instantanea, ou velocidade no instante ¢, € 0 limite das velocidades médias quando Ar se aproxima de zero, isto 6, | As s(t+ At) — s(t) 0 = Jae = By ar Cariruro + Deriada “TTF 4.2.2 Aceleragao O conceito de aceleragio € introduzido de maneira andloga ao de velocidade. A aceleracdo média no intervalo de tempo de 1 até 1 + Ar é dada por: v(t + At) ) = ar CObservamos que ela mede a variagio da velocidade do corpo por unidade de tempo no intervalo de tempo Ar. Para obtermos a acelerago do corpo no instante f, tomamos sua aceleragdio média em intervalos de tempo Arcada vez meno- res. A aceleracdo instantanea € 0 limite = tin MEAD WO gaye at) = ar =a 4.2.3 Exemplos (No instante # s(t) ‘um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posigao no instante 1 é dada por Determinar: (a) a velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2, 4]: (b) a velocidade do corpo no instante 1 = 2; (©) aaceleragio média no intervalo (0, 4]; (d) aaceleragao no instante ¢ = 4. Solugo: (a) A velocidade média do corpo no intervalo de tempo entre 2 e 4 é dada por: __s(4) = 52) tm 42 _ 4) 4 48-28 2 = 10 unid. veloc: (6) A velocidade do corpo num instante 1 qualquer ¢ dada por: s(t + Ad — s(0) uber Gat: At = pm M6(L+ AN = + D7 - [1 al Aro Ar tim 16t+ LAr ~~ 2dr ~ (An)? = Lor + a ar 2 = tim IAL = 24d ~ (Ar) ao Ar = fim (16 ~ 21 ~ ar) 16 — 21 unid. veloc. ae Cileulo A — Fungdes, limite, derivagdo e integraga0 Quando 1 = 2 temos: v2) = 16-2-2 = 12 unid. veloc. (©) Aaceleragdo média no intervalo (0, 4] é dada por: v(0) Como v(t) = 16 ~ 21, temos: = -2 unid, aceler. (d) A aceleragao num instante ¢ qualquer € dada por: v(t + At) — v(t) 1) = tim YE + AD = vO) oO" Sy ar = tim 18 - 2(6 + At) ~ 16 + 2r a ar 16 + 2 n Z Obscrvamos que a accloragaio ncgativa significa que 0 corpo esta com a sua velocidade diminuindo. A aceleragdo no instante ¢ = 4 € dada por a(4) = —2 unid. aceler. (ii) A equagao do movimento de um corpo em queda livre és = t gt, sendo g um valor constante. Determinar a velocidade ¢ a aceleragao do corpo em um instante qualquer t, Num instante qualquer 1, a velocidade € dada por: so) 1 itech 38" + 0)? ~ 5H a0 at 15. (2 ay 38° (8+ War + (40?) ~ 58" Ar Capiruco 4 Dervada “PST nate - - Ae =i ( : + tar) = ynlere+ gat =gctmis. A aceleracdo num instante 1 é tim t+ At) — v(t) a ey ar tim S20 + At) get i a = mie At - ae = g unid, aceler, Observamos que g é 4 aceleragao da gravidade © wm sprorimadamente v valor de 9,8 mu/s* 4.3 A Derivada de uma Fungéo num Ponto A derivada de uma fungao f(x) no ponto x,, denotada por f"(x;), (Ié-se f linha de x, no ponto +,), € definida pelo limite F(a + Ax) ~ f(a) F'(%) = Jim 1, quando este limite existe. ‘Também podemos escrever tim £02) ~ F) a5 f(a) ‘Como vimos na seco anterior, este limite nos dé a inclinag&o da reta tangente & curva y = f(x) no ponto (x, f(x))). Portanto, geometricamente, a derivada da fungo y = f(x) no ponto x, representa a inclinagdo da curva neste ponto, 4.4 A Derivada de uma Fungéo ‘A derivada de uma fungdo y = f(x) € a fungi denotada por f'(x), (Ié-se f linha de x), tal que seu valor em qual- quer x © D(f) € dado por: f(x + Ax) ~ f(x) £@) = jim: ae , Se este limite existir. Dizemos que uma fungao é derivivel quando existe a derivada em todos os pontos de seu dominio. F'(x) Outras notagdes podem ser usadas no lugar de y’ = Caleulo A — Fungdes, limite, derivagao € integragio @ Dy f(x) (lé-se derivada f(x) em relagiio a x), (ii) D,y (lé-se derivada de y em relacio ax). ii) 2 (lé-se derivada de y em relagao a 1). 4.5 Exemplos (i) Dada f(x) = Sx? + 6x — 1, encontre f"(2). Usando a definigo 4.3, temos: = fin f+ 48) - f2) a Ax FQ) 1 = jim 32+ Av)? = 6(2 + An) a rv = tim 20+ 2084 + 5(Ax)? +12 + 6x — 20 - 12 * a0 ax 2 = tim 2OAE + 5(Ax)" ay Ar = ym 2226-4 5x) a Ar = lim (26 + SAx) ao = (5+ 246-2~1) = 26. x-2 x43 Usando a definigio 4.4, temos: = tim £449) = fl) Aro Ax (ii) Dada f(x) = + encontre f(x). f(x) xt Ar-2 2-2 xe Ar+3 x43 “i, ax = jim CAE =2)(e + 3) = (= 2) (x + Ae +3) ao (e+ Ax + 3)(e + 3) + Ax = tim EEA Ax + 38x ~6— 4? ~ rhs ~ x + 2de aoe (x + Ax +3)(x+3)+ Ax i ji ——_—_ SRF __. aco (x + Ax + 3)(x + 3)- Ax ee arto (x + Ax +3)(x +3) 5 @s3)F Carinuio 4 Deriada “TI Gi) Encontre a equacdo da reta tangente a curva y = Vx, que seja paralela a reta 8x — 4y + 1 = Antes de desenvolvermos este exemplo, convém lembrar que duas retas so paralelas quando os seus coeficientes angulares so iguais, ‘Vamos primeiro encontrar a inclinagdo da reta tangente & curva y = Vx num ponto (x), ¥,). Temos: m(xi) = f'() iti Vx + Ax - Vy Prey ar (Vx, + ax - Ve) (Vi, + Ax + Vm) =) Ax(Vx, + Ax + Vx) xy + Ar x 2 ar(V, + da + Ve) lim Ax aro Ax(Vx, + Ax + Vy) Como a reta que queremos deve ser paralela a 8x ~ 4y + 1 = 0, podemos escrever (x) = RE 2, {8 que 0 coeficiente angular de 8x ~ 4y + 1 = 062, q 2. concluimos que x, = 1/16. Portanto, a reta que queremos é a reta tangente & curva y = Vx no ponto (1/16, f(1/16)), ou seja (1/16, 1/4), Temos: ¥ > f(n) = mx — 4) = 1/4 = 2(x— 1/16) l6y ~ 4 = 32x - 32x — 16y + 2 = 0, ow ainda, lox ~ By +1 =0. Graficamente, este exemplo ¢ ilustrado na Figura 4.5 iam Clculo A — Fungdes, limite, derivagao ¢ integragéo Figura 4.5 (iv) Encontre a equagao para a reta normal a curva y = x? no ponto P(2, 4). Para resolvermos este excmplo, devemns lembrar que refer norma! a uma curva num ponto dado ¢ a rcta perpen dicular 2 reta tangente neste ponto. Duas retas re so perpendiculares se m,+m,= ~1, @ onde m, € m, so as inclinagdes das retas re n, respectivamente, num dado ponto P. ‘Vamos entao calcular a inclinagdo da reta tangente & curva no ponto P(2, 4). ‘Temos: mm) = fin PC8. + Ba) — FE) im,(x)) = 2x, Quando x, = 2 temos m,(2)=2+2=4. ‘Usando (1), podemos encontrar a inclinagao da reta normal 4 curva y = x° no ponto (2, 4). Temos, m,- m= —1 4m,= -1 m,= — 4. Aplicando os dados & equagio da reta, vem: ¥— f(%) = m(x — 41) y-4= —1/4(x - 2) ou, ay +x-18=0, Portanto, x + 4y — 18 = 06a reta normal a curva y = x* em (2, 4) Graticamente, este exemplo ¢ ilustrado na Figura 4.6. Cariruo 4 Derivada Fiqura 4.6 () Dada f(a) = Vx, encontre f' (4). pray) = tin LDL (Wx — 2)¢Va + 2) wt (x —4)(Vx +2) e-4 =i aes) wed (x — 4)(Vx +2) (vi) Dada f(x) = x'*, encontre f(x). Usando a definigio 4.3, temos: “ig) = Yim L449) - FO) F'() = jim, Resolveremos este limite como no Exemplo 3, da Seco 3.9, fazendo uma troca de varidveis. Sejam (x + Ax) = Pex =a’. Entdio, P(x) = im in a eae rut tata = 3a Como a = x!, vem: derivagio e integraggo = Caleulo A — FungGes, li fa)=5, Observamos, neste exemplo, que f(x) < nao € definida em 0. € continua em 0, mas f*(x) = 4.6 Continuidade de Funcées Derivaveis De acordo com a observactio feita no exemplo (iv) da Segdo 4.4, concluimos que f(x) continua em x, nao implica a existéncia de f'(x;). A reciproca porém € verdadeira, como mostra o seguinte teorema, 4.6.1 Teorema Toda fungio derivavel num ponto x, é continua nesse ponto. Prova: Seja f(x) uma fungo derivavel em_x,, Vamos provar que /(x) & continua em x,. Em outras palavras, vamos pro- var qne as condigées da definigia 3.17 | sia vélidas. Isto & @ fla) existe; jim f(x) existe, Git) lim F(x) = F(x) Por hipdwese, f(x) € derivavel em x,, Logo, ’(x;) existe e, pela formula £08) — (n) xx P') = fim’ concluimos que f(x) deve existir para que o limite tenha significado. Além disso, temos: xy LD = fa] Him Uf (=) - f@)] = lim c= = lim (x =x) +I im £00 =f) =H =0-f'(n) Portant, lim[f(x) ~ f(x)] = 0. Temos, entdo, lim f(x) = tim [f(a) = FO) + FOX). = fim (0) ~ f)] + Him f(a) =0+ f(a) = fa) Valem entdo as condigées (i), (ii) e (iii) e conclui-se que f(x) é continua em x, Carinuto 4 Dervads “F2F= 4.7 Exercicios ‘te |. Encontrar as equagées das retas tangente ¢ normal & curva y = Determinar a cquagio da reta tangente as seguintes curvas, nos pontos indicados, Esbogar o grifico em cada caso. (a) f(x) ® fs) -ix=Lx=01=aaER. ~ 3x + 6x () f(x) = xx — 5)ix . Em cada um dos itens do exercicio (1), determine a equagdo da reta normal & curva, nos pontos indicados. Esbogar © grafico, em cada caso. 7A Detain 8 essen a ret tangeate Acie y = 1.— 2°, que seja paralela & reta y = 1 — x. Esbogar os ‘grdficos da func, da reta dada e da reta tangente encontrada. — 2x + 1 no ponto (—2, 9) ;. Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posicAo no instante 1 € dada por f(t) = 16¢ + F,0 <1 <8, ‘onde u tempo € dado en segundos ea distancia em metros. (a) Achar a velocidade média durante o intervalo de tempo [b, b + h],0< b <8. (b) Achar a velocidade média durante os intervalos [3; 3,1], (3; 3,01] e (3; 3,001]. (c)_Determinar a velocidade do corpo num instante qualquer 1. (d) Achar a velocidade do corpo no instante ¢ = 3. (e) Determinar a aceleragao no instante 1. Influéncias externas produzem uma aceleragio numa particula de tal forma que a equagio de seu movimento reti- lineo € y = ° + ct, onde y é 0 deslocamento de 1, 0 tempo. (@) Qual a velocidade da particula no instante ¢ = 2? (b) Qual é a equacdo da aceleragio? «RD Dadas as fungdes f(x) = 5 ~ 2xe g(x) = 3x° — 1, determinar: (@) fl) + g'(1). (b) 2f°(0) — 9"( — 2). () f(2) = f'(2). (d) [9’(0)P + 380) + g(0). 5) _ £52) # (3) #52) Usando a definigdo, determinar a derivada das seguintes fungBes: (a) f(x) =1- 4x (b) f(x) =2P-x-1 1 l-x © f= @ f= ay —_ O fly = We. a Caleulo A — Fungoes, limite, derivagao e integragao 9. “QPadas as funcdes f(x) = — e a(x) = 2x? ~ 3, determinar os itens que seguem e, usando uma ferra- menta gréfica, fazer um esbogo do; rico das fungdes obtidas, identificando o seu dominio. (a) ff” ©) fof © gf’ (a) gif" -1, x20 cof Weificar se existe f"(0). Esbogar 0 grético 10. Dada-a fungio f(x) {' 11, Dada a fungio f(x) = verificar se existe "(3). Esbogar 0 gréfico, = 12. Dada a fungio f(x) = @ fi(xy>0. () F(x) <0. a -® Simular graficamente diferentes retas tangentes a curva y = x°. Supondo que existem duas retas tangentes que passam pelo ponto P(0, —4), encontrar 0 ponto de tangéncia e as equacdes das retas. 3x — 2, determinar os intervalos em que: 2x 14. Quantas retas tangentes 2 curva y =" passam pelo ponto P(—4, 0)? Em quais pontos essas retas tan- gentes tocam a curva? 4.8 Derivadas Laterais 4.8.1 Definigao Se a fungao y = f(x) esté definida em x, entdo a derivada a direita de f em x;, denotada por Si (a) € definida por: f(x + Ax) ~ fa) F-@) = lim. ee in LOL caso este limite exista 4.8.2 Definigao Se a fungao y = f(x) esta definida em x,, entdo a derivada & esquerda de fem x, denotada por Ff! (41), € definida por: tim £41 + 4x) — fs) art Ax f(a caso este limite exista, Uma fungi é derivavel em um ponto, quando as derivadas a direita ¢ & esquerda nesse ponto existem e sio iguais. ‘Quando as derivadas laterais (direita ¢ esquerda) existem € sdo diferentes em um ponto x,, dizemos que este é um onto anguloso do grafico da fungao. 4.9 Exemplos (i) Seja fa fungio definida por: 3x - sex<2 109 {70 sex22, (a) Mostre que f continua em 2. () Encontre f; (2) € f (2) Na Figura 4.7 esbogamos o gréfico desta fungdo, Figura 4.7 (a) Esta funco € continua em 2. De fato, existe f(2) = 5; existe o limite lim f(x) = lim (7 — x) = lim @x = 1) = 5: e, finalmente, im f(x) =fQ)=5. (bh) Ohtemos f! (2) usando a definigho 4.8.1. Temos: m 162+ Ax) ~ f(2) £@) = jim. Ax a (24 ax) = ie. ax = in SOS “ye Ax = cd =-1 Usando a definigdo 4.8.2, obtemos f' (2). Temos: tim £2 +48) - f2) oe ax _ [3(2+ Ar) -1)-5 a) Ax fi Q)= SETI citeulo A — Funges mite, derivacao e integracdo 6+3Ax-1-5 = lim ast Ax = lim 3 ano =3. ‘Como lim £2 + 49) - f(2) , lim f(2 + Ax) ~ FQ) ar Ax aco Ax concluimos que ndo existe o jim £2 + 4x) - £Q) ano Ax Portanto, a funcio f(x) nao € derivavel em x, = 2. Dizemos que x, = 2 é um ponto anguloso do gréfico de f(x). (ii) Sejaa fungao f(x) = (x — 2)1x1, Encontre f (0)e f” (0) Podemos reescrever a f(x) como: rl =({¢- 99 2x ,sex20 Ve 2)-(-a)= — dep ser <0. A Figura 4.8 mostra o grifico de f(x). Figura 4.8 Usando 4.8.1 ¢ 4.8.2, respectivamente, obtemos f! (0) ef” (0) ‘Temos: (0) = tim £00 + Ax) = £0) fy = lies. Carituco 4 Derivada ae = tim S842 = 2) aoe = a. (ae—a) tim 200+ dx) ~ £0) A = Bae Ax = tim Mt An? +2004 Avy] — 0 ao ax = (Ax)? + 2d ae Ax = tm St(-Ax +2) a ae = jim (Ax + 2) ae =2 Conclufmos, entao, que nao existe f"(0) porque f’ (0) # f’ (0). Ainda podemos concluir que o gréfico da fungdo f ndo admite uma reta tangente no ponto (0, 0). Usando as deriva das laterais obtemos: y—0= (~2)(x— 0), ou seja, y= —2e y — 0 = 2(x — 0), on seja, y = 2x. A Figura 4.8 mostra essas retas. (iii) Observar os gréficos das figuras 4.9 e 4.10 e discutir a existéncia da derivada nos pontos x = Le x = 4, res- pectivamente. Figura 4.9 cE Gleulo A — Fungdes, limite, derivagio e integragao. Figura 4.10 Para fazer uma anélise gréfica da existéncia da derivada em um ponto, podemos tragar retas secantes que passam pelo ponto dado e por outro ponto na sua vizinhanga e observar a sua posigao limite (posigdo de tangéncia). Quando as secantes ndo tém uma tinica posicZo limite ou se tomam verticais, a derivada nao existe ‘Observando as figuras dadas podemos afirmar que em ambos os casos a derivada nao existe No caso da Figura 4.9 € possivel obscrvar que as retas secantes convergem para a posi¢ao vertical. Dizemos que estamos diante de um ponto cuspidal. No caso da Figura 4.10 € possivel observar que as secantes assumem duas posigdes diferentes no seu limite, Assim, estamos diante da situagdo em que as derivadas laterais existem, mas so diferentes, portanto a derivada no ponto dado (x = 4) ndo existe. Neste caso costumamos dizer que estamos diante de um ponto anguloso. 10 Exercicios Nos exercicios 1 a 5 calcular as derivadas laterals nos pontos onde a fungao nao ¢ derivavel, Esbogar 0 grafico, =2Ix-31 jal « Bee1 1. f(x) x 2 f(x) (5, esse 1, iio = 12+ 4143 re) we 3. fla) = ae 4 9) te + eo 2 x< 5. F(x) =} - els 2 2x-6 x>2. #-1, selxist 1~ selxl >1 6. Seja f(x) = { a) Exbogar o grifico de f. +b) Nerificar se /€ continua nos pontos ~1 e 1 ©) Caleular f"(-1-), f(-1*), fe f(A"). 4) Calcular f(x), obter 0 seu dominio e esbogar 0 grifico. carivuce 4 Derivada “TRS 7. Encontrar as derivadas laterais das seguintes fungSes, nos pontos indicados. Encontrar os intervalos onde F(x) > Oe fix) <0. Figura 4.11 4.11 Regras de Derivagao Nesta segdo, deduziremos varias regras, chamadas rearas de derivagio, que permitem determinar as derivadas das fungoes sem 0 uso da definigao. 4.11.1 Proposigao (Derivada Ue uma constante) Se c ¢ uma comstuue © f(s) — © para todo 4, entio f'(x) = 0. Prova: Seja fix) = c. Entao, sioy yy, fet Ax) =F) PO ae im, ae = limo a =0. 4.11.2 Proposigdo (Regra da poténcia) Se n € um némero inteiro positivo ¢ f(x) = x", entao F(xyan STB ateuto A — Fungoes,timite, deriva e integragao Prova: Seja f(x) = x" Entao, f(x + Ax) = fF) fO = at _ tet dx)" — = ae Expandindo (x + Ax)" pelo Bindmio de Newton, temos: [x + nea + newt Dota +. tetany! + cary] -x f(x) = kim: is xx! BD rte +t maha)? + (ane = jim : a ax aro = lim na + tas + a + nx(Aa) 2 + ann] =n, 4.11.3 Exemplos @ Se f(x) = x‘,entio f'(x) = Sx i) Se g(x) = xyentio g'(x) = 1. Git) Se h(x) = x", entdo h(x) = 10x°, 4.11.4 Proposicao (Derivada do produto de uma constante por uma funcdo) _Sejam fuma fungéo, uma constante e g a fungio definida por g(x) = of (x). Se f'(x) existe, entio g’(x) = cf'(x) Prova: Por hipdtese, existe Temos: (x) — tim 8% + AX) ~ 8) Ba) — ae ae = tim LOE + Ax) = f(x) a0 Ax tim of £4 Aw) = FO) ao Ax = clim Le + 4%) — fl) a Ax = of'(2) Carituto 4 Derivada = 4.11.5 Exemplos (i) Se f(x) = 82°, entio f"(.x) = 8(2x) = 16x. (ii) Se.g(z) = —227, entdo g'(z) = —2(72*) = —142*. 4.11.6 Proposicao (Derivada de uma soma) Sejam fe g duas fungées ¢ h a funcdo definida por A(x) = f(x) + g(x). Se f'(x) e g'(x) existe, entio A(x) = f(x) + B(x), Prova: Por hipstese, existem FOr + M8) = FO) (gy = i St AD = BO) P@)= ie ry ae ‘Temos: AG + ax) — nC) Ao Ax = fim UCT AA) + Be + A) - F) + wy aro Ax (x + Ax) — f(a) + [g(x + Ax) 5()] ax ano = fim LE * 42) = FO) 5 hi BOE + A) — 80) ano Ar ar Ax = F(x) + 8). A proposigio 4.11.6 se aplica a um niimero finito de fungdes, isto é, a derivada da soma de um niimero finito de fungdes ¢ igual & soma de suas derivadas, se estas existirem. 4.11.7 Exemplos (i) Seja f(x) = 3x* + Bx + 5, Entdo, P(x) =3+ (4x) + 8-140 = 12x38, (i) Seja g(y) = 9y* — ay? + 2y + 7. Endo, a'(y} = 9+ Gy) — 4° Qy) +2140 = 45y! — By +2 4.11.8 Proposicao (Derivada de um produto) Sejam fe g fungdes ¢ A a fungdo definida por h(x) = f(x) * g(x). Se f"(x) e g(x) existem, entio Hix) = f(x) + a'(x) + F(a) + 8). TRETSE™ Calero A — Functes, limite, derivacao ¢ inteqracdo Prova: Por hipétese, existem (2) = jig, L2+ 8) =) Sn, ef (0) = fin SES ‘Também podemos concluir, pelo teorema 4.6.1, que fé continua e assim lim f(x + Ax) = f(x). Temos: A(x + Ax) — h(x) Way = jm, A = tim £7 Ax) + ele + Ax) ~ F(x) + 8G) ao Ax Adicionando e subtraindo ao numerador a expresso f(x + Ax) + g(x), vem: W(x) = fim LE* BREE + A) — Pers avygts) + Feet avygte) — Peete) = tim £8 + Aadia(x + A) ~ g(x) + e(w)[flx + A) - f)] a0 Ax « Ax) - , a = jim, fle + Ax) + seer an = 200) + tim, [ace fat Ax) f(x) = FO) +8") + B(x) +f"). 4.11.9 Exemplos (@) Seja f(x) = 2x = 1) (x4 + 22), Entdo, F'(x) = (2x7 — 1) (4x3 + 2x) + (4 + 27) (6x). (ii) Seja f(t) = (f + 5) (1° + 4f). Entio, FO= Ze + 5) (605 + 4) + (1 + 41) (20), 4.11.10 Proposigao (Derivada de um quociente) Sejam fe g fungdes e fh a funcdo definida por h(x) = f(x)/g(x), onde g(x) # 0. Se f’(x) e g'(x) existem, entio (2) = SCD FO) = FO) + 8’), ee e@P Prova: Por hipétese, existem Ax) — fe - ‘Temos também, pelo teorema 4.6.1, que € continua e assim lim, g(x + Ax) = g(x). Temos: cartruto $ Derivada “PST sonia h(x + Ax) — AC) Ax f(x + dx) _ fix) = tim £22 89) 8) aro Ax = i [Eee Senge se) acco Bx g(x + Ax)g(x) t= Ba, Subtraindo ¢ adicionando f(x) + g(x) a0 numerador, obtemos cy = tim 2 [fet AMeOD = fal) + Fe) — fea + Ax) wo = sl ae ee Flt Aap = $09. gay — poy FO sa = a(x wai. x a ari ee + Ax) GQ) fla+ dy -f@) _ . Ea — Bse) dy fim g(x + Ax) fim g(x) g(x + Ax) ~ g(x) Ar FC) + ale) = fl) ad B(x) *8(2) fie) + 8) = fe) + 8'@) [go 4.11.11 Exemplos (i) Encontrar f’(x) sendo f(x) = ‘Temos: vegy _ UE - Set 3)(2- 4x" - 0) — (2x4 — 3)Qx - 5) fi (P -Sx+3)? _ (a? — 5x + 3) (8x) — (2x4 — 3)(2x - 5) ~ (7 — 5x43)? 1 (ii) Se g(x) = encontrar g'(x) Temos: xeO-1-1 s@) =a 4.11.12 Proposigéo Se f(x) = x-" onde n é um mimero inteiro positive e x # 0, entéo f(x) = —mexo"'. SETTIBD citcuto A — Fungdes limite, derivagto ¢ inteqraco 1 Prova: Podemos escrever f(x) = ¥ Aplicando a proposigdo 4.11.10, vem: 4.12 Exercicios 7B Nos ctericios 1222 encontrar a deriva das fungGes dada. A seguir, comparar os resultados encontrado com 68 resultados obtidos a partir do uso de um software algébrico, 1 f(r) =r 3. f(w) = aw? +b y » F(X) = Qa + GY + 6) . fx) = Gx = 1)(2- x4) 9. f(x) = (e- 1I)(e +1) MW. f(x) = Wax? + bx +c) 13, fy) = B24 is 17. fa) = 55 v9. 0) =F Nea 6 3 21. f(x) = 5 2. f(x) =3x7 + 6x — 10 4 f(x) = 14-5 6 f(4) = (Tr- I(r +4) 8. f(x) = For — 3) "(5x + 3) 10. f(s) = (s? — 1) (3s ~ 1) (Ss? + 25) 12. f(u) = (4u* — a)(a ~ 2u) 14, fi = 2-2 18 fy =F Sx+7 18. f(x) = 7 *t 2 20. py) 9 22. f(x) he + 3 23, Seja p(x) = (x — a)(x — b), sendo a e b constantes. Mostrar que se a # b, entio p(a) = p(b) = 0, mas pi(a) #00 p'(b) #0. 24, Dadas as fungdes f(x) = x7 + Axc g(x) = Bx, determinar A eB de tal forma que Carinuio 4 Derivads “PSS simian {ro + g(x) =1+2x LG) (2) = 25. Dada a funcdo f(s) = 31° — 4¢ + 1, encontrar f(0) — #f"(0). 2x +1 3x-4 menta grifica, esbogar o gréfico da funcao e da reta tangente. 26. ? Encontrar a equagdo da reta tangente a curva y = no ponto de abscissa x = —1. Usando uma ferra- 27. Encontrar a equagio da reta normal A curva y = (3x7 ~ 4x)? no ponto de abscissa x = 2. xo x41 ferramenta gréfica, esbocar 0 gréfico da curva, da reta dada e das tangentes encontradas. 28. “© Encontrar as equagdes das retas tangentes & curva y ‘que sejam paralelas & reta y = x. Usando uma 29. RY Em que pontos o gréfico da fungio y = 4 = coal + 2x tem tangente horizontal? Esbogar o griifico e ana- Tisar 0 resultado obtido, 30. Seja y = ax? + bx. Encontrar os valores de a e b, sabendo que a tangente & curva no ponto (1, 5) tem inclinago m=8 4.13 Derivada de Fungéo Composta Consideremos duas fungdes derivaveis fe g onde y = g(u) eu =f). Para todo x tal que f(x) estd no dominio de g, podemos escrever y — g(u) = gLf(x)I, isto €, podemos considerar a Fungo composta (gy F) (2) Por exemplo, uma fungao tal como y = (x° + Sx + 2)’ pode ser vista como a composta das fungGes y w+ 5x+2= f(x) ‘A seguir apresentamos a regra da cadeia, que nos di a derivada da fungiio composta go f em termos das derivadas de feg. (u) e 4.13.1 Proposicgdo (Regra da cadeia) Se y = g(u) e u = fix) e as derivadas dy/du e du/dx existem, entdo a fungfio composta y = g[f(x)] tem derivada que é dada por HE ih dit de de ae ee *f'(). Prova Parcial: Vamos fazer « demonstragio supondo que existe um intervalo aberto I contendo x, tal que Au = [f(x + Ax) — f(x)] # 0 sempre que (x + Ax) € Le Ax #0. a Isso se verifica para um grande nfimero de fungGes, porém nio para todas. Por exemplo, se f for uma fungio cons- tante a condig&o apresentada ndo € satisteita. Porém, neste caso, podemos provar a formula facilmente. De fato, se fla) = centio f'(x) = Oe y = gif(x)] = g(c) € constante. Assim, y'(x) = 0 = g'(u) + f"(x). Entio provemos que y'(x) = g’(u) + f"(x) quando f(x) satisfaz, a condigao (1). Como y = g [f(x], temos: yx) = tim SUG * a2 = ELEC oe este limite exis, ao SETA catento A— Fungtes, mite, derhagto e imegragso ‘Vamos considerar primeiro o quociente alf(x + Ax)] ~ gif (x) Ax Seja Au = f(x + Ax) ~ f(x). Entio Au depende de Axe Au —> 0 quando Ax — 0, Temos: Bif(xe + Ox)) ~ gif Or) _ sif(x) + Au) ~ gif) Ax Ax _ glu + Au) ~ gu), ax Para a condigio (1), Au # 0 em um intervalo aberto contendo x. Assim, podemos dividir e mubtiplicar 0 quocien- te mostrado por Aw. Temos, entao: gfe + Ax] gf] _ glu + Aw) ~ glu) | Aw ‘Ax Ar Au — Bu + Au) ~ g(u) | du Au Ax _ (u + Au) ~ glu) | fle + Ax) = FX) ‘Au ‘Ax Aplicando o limite, temos: in SUC + AX)] ~ aff) YO) = ae Ax 7 Aw Fray Ax = gu) f(x), 4.13.2 Exemplos (@ Dada a fungiio y = (x? + Sx + 2)’, determinar dy/dt. ‘Vimos anteriormente que podemos escrever y = g(u) = u’, onde w Sx + 2. Assim, pela regra da cadeia: ay iy di dx du’ dx = Tu! + 2x +3) = T(x! + 5x + 2) 2x +5) x + 2 2x +1 Dada a fungio y ) encontrar y', 3x +2 P onde w = 5+. Aplicando a reara da cadeia, temos: Podemos escrever y = 1 at ay id de dx du dx gts RANA A= (Ba #9) 22 a (x41) =5- Gee) 6x+3- 6-4 2x +1 (2x +1)? a (SAH) ak 2x +1) ° @x +1) (iii) Dada a fungao y = (3x? + 1)° + (x — x°), determinar dy/dx. [Neste caso temos o produro de duas fungoes f(x) = Ge + Peg) = (e- P Assim, pela proposigao 4.11.8, ¥ (x) = Fx) + g(a) + FG) + 82), Encontrando f(x) e g' (x) pela regra da cadeia, temos: f(x) = 33x? + 1)? + Ore g’(x) = 2(x — 7) + (1 - 2x). Logo, y'(x) = (Bx? + 1)? + 2(x = 22) (1 = 2x) + 3x? + 1)? + 6x + (x — 7)? = 2(3x? + 1)(x — 27) (1 = 2x) + 18x(3x? + 1)2(x — 2)%, cantuia 4 deta STEEN 4.13.3 Proposigdo Seu = g(x) € uma fungdo derivavel en é um niimero inteiro nao nulo, entdo: 4 ss tye Fle (or =m feo! =a") Prova: Fazendo y = u", onde u = g(x) ¢ aplicando a regra da cadeia, temos: regpenucinn ts dt Opeth enn de gt y@=an won Fle) =m leor' 8G). ‘A tegra da poténcia pode ser generalizada como segue: Se w= g(x) € uma fungdo derivavel e r é um mimero racional nao nulo qualquer, entiio d gy BOT =r er Ys g'(a), ou ainda, (uy = reat, STTAZ™ catculo A — Fungbes, mite, derivacao e integragio 4.13.4 Exemplos (i) Dada.a fungdo f(x) = 5Vx? + 3, determinar f’(x). Podemos escrever F(x) = S(x? + 3) scien, f(x) So +3)" 2x Sx +3 2 (ii) Dada a fungao g(r) = waa determinar g(t) Escrevendo a func&o dada como um produto, temos: 6) = PE +1), PO =F PD et ayia = AF + 1) + ar + 1), Podemos resumir as proposigdes da Sego 4.11 € 4.13 na seguinte tabela de derivadas. 4.13.5 Tabela Sejam u = u(x) e v = v(x) fungdes derivaveis e ¢ uma constante qualquer. a) y=esy'=0 Q) yaxsy'=1 @G) ymerusy’ (4) y=ut+vey'=w+y' () ySurvery suv teu © yo sey! cd y=w0#aEO> y= au A Tabela 4.13.5 nos ajuda a determinar as derivadas de algumas fungdes. 4.13.6 Exemplos Determinar a derivada das fungdes: @ yas Qe 44+ Ve. 8x7 + 3(Qx + ayer+iewe 1 2Vr = 817 + O(n + 4)? + Carituro 4 Dervada “PAS —e (Ve 3-1-(FDede(e 3) 7M 2x iw 3y _ VP =3- x(x + W/V =3 sie 3)-(@+1) ~— VEN =o ae Be (2 -3)VF=3 (i) y = 3x(8x? — 2). y’ = 3x(24x?) + (8x7 - 2) +3 = 72x' + 24x5- 6 = 96x5 6. (iv) y= WOx + 7x + 2. Podemos escrever y = (6x? + Tx + 2)!" Temos: 46x +78 + 2)°%3- (12x +7) 12x +7 © 3W(6e + Tx +2)? 4.14 Teorema (Derivada da Funcdo Inversa) Seja y = f(x) uma fungiio definida em um intervalo aberto (a, b). Suponhamos que f(x) admita uma fungao inversa x= g(y) continua, Se f’(.x) existe e é diferente de zero para qualquer x € (a,b), entio g = f' é derivavel e vale: Prova: A Figura 4.12 nos auxiliaré a visualizar a demonstragao que segue. Sejamy foe Ay = f(x + Ax) ~ f(x), Observamos que, como f possui uma inversa, se Ax # 0 temos que F(x + Ax) # f(x) e, portanto, Ay # 0. Como fé continua, quando Ax — 0 temos que Ay também tende a zero, Da mesma forma, quando Ay — 0, Ax = g(y + Ay) — g(y) também tende a zero. Temos, entdo: Ar+0 # Ayo. a CTET™ cilculo A — Fungtes, limite, derivagdo € integragdo — aif ax” xa by 9) g(yrAx) Figura 4.12 Por outro lado, para qualquer y ~ f(x) vale « identidade: gly + Ay) ~ 2(y) ___ (x + Ax) ~ x ay (x + Ax) =F) _ Ax © FOF ax = FO) _ 1 ~ f+ ax) — FO) Ax Como f(x) existe © f"(x) # 0 para todo x € (a, 6), usando (1), vem tim £42 + Ay) — aCy) _ 1 aco ay im f+ aN) FO) ayo Ax . 1 fay Concluimos que g"(y) existe ¢ vale g’(y) = x) 4.14.1 Exemplos () Sejay = f(x) = 4x — 3. sua inversa € dada por: 1 x= B(y) = gly + 3) Podemos ver que as derivadas, f"(x) = 4. g'() = 1/4 sao inversas uma da outra. Cariuco 4 Derivada “PRB ate Para x = 0, temos y = Oe y’ = 0. Portanto, nao podemos aplicar o Teorema 4.14. ‘Na Figura 4.13 apresentamos os graficos das fungdes f(x) =x7+ 1 definida em [0,+%) g(x) = Vr — I definida para x © [1, + 2). Pela simetria com a reta y = x. podemos afirmar que f(x) e g(x) so fungdes inversas uma da outra. ‘A equagio da reta tangente a curva f(x) ~ x* + 1 no ponto (2, 5) 6 y Vx = Ino ponto (5, 2)€ y t-3 4x — 3 © a equagdo da reta tangente a curva g(x) Podemos observar que as declividades sio inversas uma da outra, conferindo com o Teorema 4.14. Figura 4.13 4.15 Derivadas das Fungées Elementares Nesta seco apresentaremos as derivadas das funges elementares: exponencial, logaritmica, trigonométricas, trigo- nométricas inversas, hiperbélicas € hiperbélicas inversas, Apresentaremos uma tabela de Regras de Derivagaio que seré usada no decorrer de todo 0 estudo de Céleulo Diferencial e Integral 4.15.1 Proposigdo (Derivada da fungdo exponencial) Se y = a*. a > Oca 1) entlo y =a‘ Inala>Oeat Wd, Prova: Seja y = a‘, (a > Oe a # 1). Aplicando a Definigao 4.4, temos = fim a’ + Ii ae Ax ay ‘Como lim €0 limite fundamental provado na Seco 3.15.5, vem: amo Ax asin. = Céleulo A — Fungoes, limite, derivacao e integragio Caso Particular: Se y = e* entdo y’ = e* Ine = e", onde e ¢ 0 nlimero neperiano. 4.15.2 Proposicao (Derivada da fungdo logaritmica) Se y = log, x(a > 0, a 1), entio: 1 los. ¢ (a> 00a + V) Prova: Seja y = log, x(a>Oea¥ 1). Aplicando a definigdo 4.4, temos: tim 108+( + Ax) ~ log. arto ‘Ar xt Ax logy = tim amo Ax Ax ding 3g tne( + 2 ae lim log, (1 + =) " aro # Usando a Proposigio 3.5.2 (g), podemos eserever vs = |e (+ 2)" = te lim (0 + adany'"| rr) x/ Ax ~via (gh) nosey") “Pemba! | Usando o limite fundamental da Segio 3.15.3, vem 1 = Llogee y Caso Particular: 1 Sey = Inxentio y’ = + Ine iz x Caviru.o + Derivads TAF" 4.15.3 Proposicao (Derivada da funco exponencial composta) Se y =u’, onde u = u(x) € v = v(x) slo fungdes de x, derivaveis num intervalo le u(x) > 0, V x € Tentio y’ = v- wu! tu Inu vi, Prova: Usando as propriedades de logaritmos, podemos escrever y= Portanto, y = (gof)(x), onde g(w) =e" ew = f(x) ‘Como existem as derivadas g'(w) = ee Giemsa tea yiictny aes fix) = (vs Inu) nw tv pela regra da Cadeia, temos: Cw) f(x) “(vin wy Peta v! + valle ut Se u(x) é uma fungao derivavel, aplicando a regra da Cadeia podemos generalizar as proposigées da Secio 4.15. Acrescentamos as seguintes formulas em nossa tabela de derivadas. 8) y=at(a>0,a#1) 4 y=atelnaeu! @ y=e = re (10) y = log, u a “tog. (1) y=Inw => (12) y= = 4.15.4 Exemplos Determinar a derivada das fungdes: @ yagerit, Fazendo w = 2x? + 3x — 1, temos y = 3". Portanto, y= 3"In3ew! = FHT. Ind + (4x + 3), y" stemos y~ (4) onde = Vi. Assim, (i) ca Caleulo A — Fungdes, limite, derivagao ¢ integracao ig ag G)-mr (ii) y=e' " Fazendo y = e* comu = =*1 (x-1)? =e -2 a oe GaP (iv) y= eres, Neste caso fazemos y = e*, onde u = x + In.x. Entdo, yodeu =erlt. (vinx)! mem ete inert] # =e] + In x) () y= log, (3x? + 7x - 1). ‘Temos y = log, u, onde u = 3x7 + 7x ~ 1. Portanto, Ww “ome. 6x +7 = tT tage. 3x2 + Tx 18? Temos y = Inu, onde u = ———. Logo, +1 Capiruco 4 Derivada “PAS™™ swe (vil) y= (x? + 1) Temos y = u', onde w = x7 + 1 >O¢v = 2x — 1. Assim, Y= (Qe = IOP HIP (2 + 1)! + (+ In G+ 1) + Qe = 1)! = (2x = 1) (4 + 1)F Oe + (a? + 1) in (XP #1) 2, Derivadas das fungdes trigonometricas 4.15.5 Proposicao (Derivada da fungo seno) Se y = sen.x, Prova: Sejay = sen x. Aplicando a definigao 4.4, temos: _ sen(x + Ax) ~ senx ire a0 Ax Para desenvolvermos o limite aplicaremos a f6rmula trigonométrica: sen p ~ seng=2sen? 54. cos 74. Fntao, 2x + Ax’ =i aa = 1+ cosx = cos x, 4.15.6 Proposicao (Derivada da funcdo cosseno) Sey = cos.x,entéo y’= ~ sen x. Prova: Seja y = cos x. Aplicando a definicio 4.4, temos: ite, derivagdo e inteqragao EETEO catcuto A Funcbes, cos (x + Ax) lim. a0 Ax Aplicaremos a férmula trigonométrica: p+q 2 cos p ~ cos q = ~ 2sen + sen Entio, 1 =2+senx+ 5-1 *2 = —sens, 4.15.7 Derivadas das Demais Fungées Trigonométricas Como as demais fungGes trigonométricas so definidas a partir do seno © do cosseno, podemos usar as regras de derivagio para encontrar suas derivadas, Por exemplo, senx cos x se y= tgx= ~~, entdo y’ = sec*x. De fato, usando a regra do quociente, obtemos: cosx + cosx — sen x( — sen x) = sec?x, Similarmente, encontramos Sey—cotgx ——entio i= cosce? x; sey =seex entiio yi = seex+igxe sey=cosecx —entio y= —cosee x + cotg x. Usando a regra da cadeia, obtemos as férmulas gerais. Acrescentamos os seguintes itens na tabela de derivadas, 3) y enue (14) y=cosu (5) y=teu sec? + (16) y= cou wosec* u «x! (17) y=secu sec w+ tgu rw (18) y=coseeu oy —eosec u + cong W 4.15.8 Exemplos Determinar a derivada das seguintes fungdes: @ y=sen(). y= senuu =x cos u)u! = [cos (x7)) + 2x = 2xcos (x7). Gi) y = cos (1/x). 0s u,u = (1/x) yl = (senu) +a! = [-sen (1/x)] + — 1/x? Seen (jx). (ii) y = 3tg Vx + cotg 3x. y' = Gtg Vx)’ + (cotg 3x)" = 3+ sec?Vx + (Vx)' + (eosec? 3x) + 3x)’ 1 = 3sec? Vx — (cose? 3x)3. Gy y= + 1+ cotgx (1+ cotg x) (cos x)’ — cos x(1 + cotg x)’ (1+ cotg x)? _ (1+ cotg x) (—sen x) — cos x(—cosec® x) ~ (1+ cotg x)? sen x cotg x + cos xcosec’ (1+ cote x)? Carinuio 4 Dervada “TBR STTTEZ> cateulo A — Fungies, limite, dervagso eintegrasto () y= sec(x? + 3x +7) Y= secu, =x? + 3x47, Y= secur tgurw’ = [sec (x? + 3x +7) + tg GP + 3x + 7)]- (2x +3) = (2x + 3)sce (x7 + 3x +7) +tg (x? + 3x +7) . a*T ee (244). ve ($44) cose \ 1) a) Derivadas das funges trigonométricas inversas 4.15.9 Proposicao (Derivadas da funcdo arco seno) Sejaf{—1, 1] > [~m/2, 77/2] definida por FG) = are sen x. Entdo, y = f(x) € derivavel em (-1, 1) ¢ y’ Prova: Sabemos que y= aresen xe>x= sen yy € [-7/2,0/2] Como (sen y)' existe e ¢ diferente de zero para qualquer y € (—2/2, 17/2), aplicando o Teorema 4.13, vem: 1 1. (sen y)’ "cos y o ‘Como para y € (—7/2, 7/2) temos cos y = V/1 — sen y, substituindo em (1), vem y’ 1 sen y = xtemos y’ = para x € (—1,1) 4.15.10 Proposicdo (Derivada da fungao arco cosseno) Sejaf:[—1, 1] [0, 7] definida por fla) = are cos x. Entdo, y = fix) € derivavel em (-1, Ie y’ = Prova: Usando a relagio are cos x = a — are sen xe a proposigo 4.15.9, obtemos: Cartruo 4 Deriada “TEE 4.15.11 Proposicio (Derivada da funcio arco tangente) Seja f: IR + (~7/2, m/2) definida por f(x) = = f(x) € derivével e y! = are tg x. Entdo y meg Prova: Sabemos que: yo artgxeex=tgyy € (7/2, 7/2) Como (tg y)' existe e € diferente de zero para qualquer y € (~ 1/2, 7/2), aplicando 0 Teorema 4.14 vem: [ 1 (igy)' sec? y ¥ Como sec*y = 1 + tg” y, obtemos: ae! 1+tgty y Substituindo tg y por x, temos: i Lex 4.15.12 Derivadas das Demais Funcdes Trigonométricas Inversas As demais fungdes trigonomeétricas inversas possuem derivadas dadas por: (i) Sey = are cotg x, entio y' = Sey = are see x, Lx! = I, entio y’ = Talal > a -1 fii) Se y = are cosee x, Lx! = 1, entéo y’ = ——, |xl > 1. g ” © ixiVxt = 1 ‘implica (j) pode failmente ser verificada se usarmos a relagdo arc cotg x = F — are tg.x€ a proposigio 4.15.11. Provaremos a implicagao (ii). Seja y = are see x = are cos (I/x) para |x| > 1. Endo, y’ = [are cos (1/ x)]’ Usando a proposiglo 4.15.10 e a regra da Cadeia, temos: oom cE Céleulo A — Fungbes, limite, derivacao ¢ integragio Ve ix “PVE H1 1 “Tava el Acrescentamos os seguintes itens na tabela de derivadas: (19) 9 (20) y=arccosu = (21) y= arctgu ~ (2) y=arccotgu = y’ +e (23) y = arcsec u => — | 1>1 ym arcsee lulVie — 1 (24) y= arceosecu => Sa ln 1 luiVe = 1 4.15.13 Exemplos Encontre a derivada das seguintes fungSes: (i) y = arcsen(x + 1). y= are sen uw =x+ 1 es Dey! i) y = aretg (7-3). 1-# $e y= aretgu, w= Capiruco 4 Derivada — (14) + (2x) - =) +r ex? 1 (33) 4.15.14 Derivadas das Fungdes Hiperbolicas. ‘Como as fungdes hiperbélicas sao definidas em termos da fungdo exponencial, podemos facilmente determinar suas derivadas, usando as regras de derivacao jé estabelecidas. Seeing Raeeele Se] 2 oe Fete) = cosh x, ‘Similarmente, obtemos as derivadas das demais fungOes hiperbdlicas, Podemos acrescentar na tabela de derivag’o as seguintes férmulas. (25) y=senhu => cosh usu! (26) y=coshu = y’ = senhu-u’ (27) y= tghu = sech? w+ u! (28) y=cotghu y= cosech*u su (29) y=sechu => =sech u + tghu + u’ (30) y= cosechu => —cosech u + cotgh uu’. 4.15.15 Exemplos Determinar a derivada das seguintes fungdes: (i) y= sech (x? + 3). = sechu,u = 3° +3. cosh w+ u! = cosh (x? + 3) + 3x7. ii) y= sech (2x) y ech u, u = 2x. SETTER itculo A — Fungdes mite, derivacio e integracao —sech w > tgh wu’ = —sech (2x) + tgh (2x) +2. Gil) y = Intgh (3x), Inu, u = tgh (3x). ¥ uw sech?(3x) +3. tgh (3x) — a cash? (Gr) senh (3x) cosh (3x) = 3sech (3x) + cosech (3x). Gv)» = cotgh (1 ~ x5). y= cotghusw=1— 33 ~cosech* w+ u! = —cosech? (1 — x9) - (—3x*) = 3x? cosech? (1 ~ 2°). 4.15.16 Derivadas das Fungdes Hiperbolicas Inversas Na Segiio 2.15.6 vimos que y = arg senh x pode ser expresso na forma y=ina+ VE +1). Assim, tazendo uw = x + Vi + 1 e aplicando a regra da cadeia, obtemos: y= Gt Ver x+Verd 1+ hottie xt Ver1 x Ver x¢Ver +1 1+ et lix 1 OO VPET xt V1 Capituo 4 venvada “TSF Portanto, se y = arg senh x, ento y' Me +1 De maneira similar podem ser obtidas as derivadas das demais fung6es hiperbslicas. Apresentamos as formulas que completam nossa tabela de derivadas. (31) y= argsenhu => (32) y= argeoshu 1 G3) y=agyha = ye G4) y= argeowhu >’ (35) y= argsechu => (36) y = arg cosech «=> +H #0, “Wii he 4.15.17 Exemplos Determinar a derivada de cada uma das fungoes dds. (@ y= x7arg cosh x2 Temos: 2x Vit-1 + 2x arg cosh x? e ales + arg cosh x? ii) y = arg tgh (sen 3x). (sen 3x)’ 1 — (sen 3x)? cas (3x) +3 cos 73x 3 cosax 3sec3x. arg senh x — Vx? +1. + arg senh x — 52 + 1)-M- ox SSTER Gotcuto a — rungoes mite, demvayao © mtegragao + arg senh x ~ veri Vet = argsenh x. 4.15.18 Tabela Geral de Derivadas Reunindo todas as férmulas obtidas, formamos a tabela de derivadas que apresentamos a seguir. Nesta tabela ue v silo fungies derivaveis de x e c, ea so constantes. 0 @ y=xsy'=1 () ysosy G) yscrusy=erw @ ysutvey aut () ysurvsy suey tyew wy ) y=ue (a0) > y= aru hw (8) y=a%a>0.a# l)=y =a" Ina 0) y= etsy =e (0) y= logeuy’ =" tog,e. QU) y = Inu’ « gy ES a a a he (13) y= senu =y' = cos uu! (14) y= cosu =y’ = ~senu+u’ (15) y =tgu sy’ = sectusu’ (16) y = cotgu = y’ = —cosec? w+ wu’ (7) y= secu sy’ = sec urtgueu! (18) y = cosee u = y' = —cosec w+ cotgu su! (19) y= are senu => y! (20) y = are cos u => y! (22) y = are cotg u = y’ Ql y= arctgu y= 5 (23) y = aresecu, lul = 1 y' Neo! >1 ule — 24) y = are cosee u, lu! = 1-9 y' (25) y= senhu =y" = coshu+u! (27) tghu =’ = sech?u-u! (28) y= cotghu =+y" (29) y= sechu = y’ = —sechw- tah w= u! (30) y = cosech uw = y’ = —cosech u - cotgh u + u’ QL) y = arg senh uy" (32) y= arg cosh u = y" Capituco 4 Derivada = (33) y = arg tgh uy’ = 35) y = arg sech w= y’ = 4.16 Exercicios 2. Encontrar a equagio da reta tangente & curva y = x° — 1, que seja perpendicular & reta ) 3. A posigdio de uma particula que se move no eixo dos x depende da tempo de acarda cam a equagin x = 34? — |. Determinar a equagdo da reta tangente &s seguintes curvas, nos pontos indicados, Esbogar o gréfico em cada caso. 1 &) f(x) = pee Rol © f(x) =2Ve; Ox =3,0=aa>0. em que x vem expresso em metros e f, em segundos. (a) Qual € 0 seu deslocamento depois dos primeiros 4 segundos? (6) Qual € a velocidade da particula ao terminar cada um dos 4 primeiros segundos”? (©) Qual € a aceleragao da particula em cada um dos 4 primeiros segundos? }. Um corpo cai livremente partindo do repouso. Calcule sua posicdo e sua velocidade depois de decorridos 1 e 2 ‘segundos. (Da Fisica, use a equagdo y = vpt — de inicial e g = 9,8 m/s’). gt” para determinar a posigao y do corpo, onde vp € a velocida- 3 posi Nos exercfcios de 5 a 42 calcular a derivada. 5. f(x) = 10(3x? + 7x — 3)" 6. Fla) = ox + ax)? 7. f(t) = (78 + 61) — 14 8. f(t) = Ge) 9. f(x) = VGx + 6 — 27 10. f(x) Ne f(t) = feat 12. f(x) 13. f(x) = Bere 14, f(s) = (7s? + 68-1) +2e™ 15. f(t) = e'?7(F + Se) 16. f(x) = log; (2x + 4) 17. f(s) = logsVs +1 18. ry) =n( + 4) 19. f(x) = ge 20. f(r) — (e+ 1) STEED catewto 4 — rungoes mite, aervagan e inregragao 21. f(s) = ia + bsynrbo 22. f(0) = 2eose? «sen 26 25. f(x) = 3tg (2x +1) + Ve 27. f(x) = e* cos3x 29. f(x) = aVcos bx FO — es we 33. f(t) = tare cos 31 35. f(x) = are sec Vx 7. play ~ 2 ened Gx+0} x 39. f(x) = [cosech 41. f(x) = xargcotgh x? 22. f(u) = cos (m/2 — u) 24. f(x) = sen’(3x? + 6x) 26. f(x) = Hsecls ot) ie 30. f(u) = (wtguy? 32. f(x) = (aresen x)? 34. f(t) = are cos (sent) 36. f(t) = Pare cosec (21 + 3) 38. F(t) = [ootgh (# + 1)!" 40. f(x) = xargcoshx — Vx? -1 42. f(x) = Fare cotgh xP @D Nos exercicios 43 a 79, calcular a derivada. A seguir, usando um sofiware algébrico, comparar 0s resultados. 43. f(a) = Fe + 69! 45. f(x) = (Sx — 2)5(3x — 1)° 47. f(0) = (42 - Se + 2)" 49, f(x) = 22! 109-0)" 3% @ 8. F(a) — F(t? ~ 4) 44, f(x) = (3x? + 6x)" — a 46. f(x) = (2x —5)*+ =it -Vi 54. f(x) = fox +o) — Ins fa) = n(1**) e $ 57. 59. 61. 63. 65. 67. 69. n. 73. 7 7h. 79. 80. 8 83. 84. 85. 86. a - Calcular f'(0), se f(x) cariruto 4 Derivada. “TOT ec LO = (@ 58. f(x) ~ (e° +4) F(x) = sen (2x + 4) 60. f(0) = 2 cos (28 — 36 + 1) fa) = 62. (0) = sen? + cos*# 2 pee = GD 66. f(x) = sen*(x/2) cos*(x/2) F(t) = In cos*s 68. f(x) = loga(3x — cos 2x) iia 70. f(x) = are cos % f(s) = pases? 72. f(x) = areig7 ts F(x) = senh (2x — 1) 74, f(t) = In [cosh (? ~ 1)) F (0) = tgh (47 — 3)? 76. f(x) =sech[In x} f(x) = (arg senh x)? 78. f(x) = argtgh ; a f(x) = («+ 1) arg sech 2x Encontrar f"(x). ~xx<0 w 109=ftts (f(x) = In13 — ax! © fer" cos 3x. . Caleular f’(1), se f(x) = In (1 + x) + aresen x/2. Dada f(x) = ¢~*, calentar f(0) + x f"(0). 7H ada F(x) = 1 + cos x, mostra que f(x) & pare f'(x) € impar, Usando uma ferramenta gréfica, esbogar o gréfico de f(x) e f’(xx) observando as simetrias Dada f(x) = sen 2x cos 3x, mostrar que f(x) é impar e f'(1x)é par. eo Dada f(x) = fee 2x, calcular f"(x) e verificar que fe f’ so periédicas de mesmo perfodo. Usando uma ferramenta erifica, esbocar os grificos de f(x) e f' (xx) comprovando os resultados. STER calcuto A —Fungies, mite, derivacio e imegracao 87. 88. 89. 90. 92. 93. 94, 95. Seja f(x) derivavel e periédica de periodo T. Mostrar que f’ também € periédica de periodo 7. Mostrar que a fungao y tisfaz a equagao xy’ e (= xy. Mostrar que a fungio y = x e~""” satisfaz a equagdo xy’ = (1 — °)y. Mostrar que a fungdo y = satisfuz a equagao xy’ = y(yln.x ~ 1). l+x+Inx Sejam fe g fungies tais que (fy g)(x) = x para todo x,e f’(x)e g’(x) existem para todo x. Mostrar que f(g) = sempre que g'(x) # 0. 1 a(x) Obtenha a regra do produto para (uv)' derivando a formula In (wv) = Inu + In, Provar que: (a) Se y = cotg x, entdo y’ = —cosec? x. (b) Sey = sec x, entio y' = secx tg x. -1 1+ (0) Se y = are cotg x, entiio y' = (d) Sey = are cosec x, |x| = 1, entdo y’ lel > 1, 1 ixiVa? = 1 (e) Se y = cosh x, entio y' = senh x. () Sey = tgh x, entdo y = sech? x. () Sey = sech x, entio y' = —sech x - tgh x. (h) Sey are sech x, entdo y" = ) Sey= fice cenit (Se y= arweosech x,entio y= Fn 40, ®@ Encontrar todos os pontos onde o grifico de f(x) tem tangente horizontal, Usando uma ferramenta grifica, esbogar 0 grifico de f(x) ¢ f'(x) e comparar 0s resultados. (a) f(x) = sen 2x; (6) f(x) =2 cos x. CO trasar num mesmo sistema de coordenadas as fungdes y = — 1 — xe y = 1 + x°, Usando a visualiza- ao gréfica, responder: (@ Quantas retas sio tangentes a ambas as parébolas? () Quais so os pontos de tangén (©) E possivel encontrar essas retas algebricamente? Cariruro 4 Derivada a = 6x + 5 definida para x € [3, + >), desenvolver os scguintes itens: 96. “® Dada a funcao y = F(x) (a) Determinar a fungao inversa y = g(x) = f~'(x) e identificar o dominic (6) Encontrar a equagio da reta tangente & curva y = f(x) no ponto de abscissa 5. (ce) Encontrar a equagio da ret tangente & curva y — g(x) nu ponto de abscissa 0, (d) Fazer uma representagio grifica dos resultados obtidos ¢ identificar a relago estabelecida no Teorema 4.14, 4.17 Derivadas Sucessivas Seja f uma fungao derivavel definida num certo intervalo. A sua derivada f’ € também uma fungdo, definida no mesmo intervalo. Podemos, portanto, pensar na derivada da fungdo f’. 4.17.1. Definigdo Seja fumm fungio derivével. Se f" também for derivavel, entio a sua derivada ¢ chamada deri- 2 vada segunda de fe & representada por f"(x) (Ié-se f-duas linhas de x) ou a (lé-se derivada segunda de fem relagao a x). 4.17.2 Exemplos (i) Se f(x) = 3x? + 8x + 1, entdo: f(x) = 6x + Be Sf'@) = 6. ) Se f(x) = tg x, entao: f(x) = secre f(x) = 2secx + seex stg x = 2sec*x tx. (iii) Se f(x) = Vx? +1, entio: F(a) = Hoe +1 2x =x(2 +1)e HA det OP HL f(xy e Vier? Sef” € uma fungao derivavel, sua derivada, representada por f(x), € chamada derivada terceira de f (x). A derivada de ordem n ou n-ésima derivada de f, representada por f(x), € obtida derivando-se a derivada de ordem n-Idef. SETER citculo a ~ Fungocs, tite, derivasao e integrasao 4.17.3 Exemplos (Se f(x) = 3x5 + 8x, entio: f(x) = 15x" + 16x Ff" (x) = 60x* + 16 I(x) = 1803" f(x) = 360x F(x) = 360 F(R) =O F(x) = 0, para n = 6. (i) Se f(x) = e¥”, entao: 1 fea) = fe? r= fea fr@) = het (x) = i) Se f(x) = sen x, entio: F'(2) = cosx f(x) = ~senx fi" (x) = —cos x f(x) = senx cos.x, para Jn¢g) = 78, para 7a) cos x, para sen x, parant = 4,8, 12, .0 carte 4 Dotots TIRE 4.18 Derivacao Implicita 4.18.1 Fungo na Forma Implicita Consideremos a equagiio Fix y) = 0. a Dizemos que a funcdo y = f(x) € definida implicitamente pela equacdo (1) se, ao substituirmos y por f(x) em (1), esta equacdo se transforma numa identidade, 4.18.2 Exemplos (i) A equagio x? + 5y = (1-2). De fato, substiuinde y = 20 — define implicitamente a fungdo y = a ct hy— 1 tamenatinaess oq) (ii) A equagao x’ + y? = 4 define, implicitamente, uma infinidade de fungSes. De fato, resolvendo a equacio para y como fungao de x, temos: yatVa—e Duas fungdes na forma implicita sto obtidas naturalmente: yotVar¥ e y= -Vi-e Os grificos dessas fungdes so, respectivamente, a semicircunferéncia superior ¢ inferior da circunferéncia de cen- tro na origem e raio 2 (ver Figura 4.14). Figura 4.14 Podemos obter outras fungdes implicitas da equagao x? + y? = 4, Se tomamos um niimero real c qualquer entre —2e 2. podemos definir a fungio Va parax =e -V4=8, paraxy' + 2xy? + xeos yy’ + sen y = 0. Isolando y’, vem: _ 2ay? + seny Bly + xeosy (iv) Determinar a equacdo da reta tangente & curva x? + yy - Ono ponto (—1, 0). Derivando implicitamente em relagdo a x, temos: 1 ava, ar) =0 Portanto, y’ = — 4x.No ponto x = ~ 1 A equagio da reta tangente & curva no ponto (—1, 0) € dada por: y—0=4(x + 1), ou seja, ax +4, 4.19 Derivada de uma Fungdo na Forma Paraméetrica 4.19.1 Fungao na Forma Paramétrica Sejam: x= x(t) { vo) a dduas funges da mesma variavel real f,¢ € (a, b]. Entdo, a cada valor de r correspondem dois valores xe y. Considerando estes valores como as coordenadas de um ponto P, podemos dizer que a cada valor de t corresponde um ponto bem deter minado do plano xy. Se as fungbes x = x(7) € y = y(t) sfo continuas, quando ¢ varia de a até b, 0 ponto P(x(t), (t)) des- creve uma curva no plano (ver Figura 4.16). As equagdes (1) so chamadas equagdes paramétricas da curva e t é chama- do parametto. Figura 4.16 Calculo A — Fungées, limit, derivacdo € integragdo TER” catculo A — Fungoes, 80 € integrag ‘Vamos supor, agora, que a fung3o x = x(1) admite uma fungdo inversa 1 = 1(x). Nesse caso, podemos escrever y= yl] © dizemos que as equagées (1) definem y como Fungo x na forma paramétric: Eliminando o pardmetro ¢ nas equagdes (1), podemos obter a fungao y = y(x) na forma analitica usual. “Muitas curvas importantes costumam ser representadas na forma paramétrica. Em geral, as equagdes paramétricas sifo Gteis porque, em diversas situagSes, elas simplificam os eéleulos. las também si muito usadas na Fisica para des- crever 0 movimento de uma particula. A seguir. aptesentamos as equacdes paramétricas de algumas curvas ¢ damos cexemplos de algumas fungdes definidas na forma paramétrica. 4.19.2 Exemplos r (eat @ Acquasies|* = 2 te definem uma fungo y(x) na forma paramétrica De fato, a fungao x = 2 + 1 é inversivel, ¢ sua inversa & dada por ¢ = 3 — 1). Substituindo este valor na equa- fo y = 41 + 3, obtemos a equaco cartesiana da fungo y(x), que € dada por: y=ade-v] +3 Seth x =acost y=asent, ¢€[0,2n}, 2 Gi) As caso { ‘onde a é uma constante positiva, representam uma circunferéncia de centro na origem e raio a. Na Figura 4.17, visualizamos 0 pardmetro 1, 0 = ¢ < 277, que representa o dngulo formado pelo eixo positivo dos 2x @ 0 segmento de reta que une o ponto P 3 origem. Figura 4.17 Para obter a equagao cartesiana, devemos eliminar 0 pardimetro 1. Elevando ao quadrado cada uma das equagao em (2) ¢ adicionando-as, obtemos: P cost a? sen?t @ cost + a sen? ou seja, x7 + y? = Cariuo 4 Derivada “TES —_ Observamos que, neste exemplo, nao ternos uma funcao y(x) na forma paramétrica, porque a fungo x = @ cos nao € inversivel no intervalo [0, 277]. No entanto, podemos obter uma ou mais fungdes v = v(x) na forma paramétrica, res~ tringindo convenientemente o dominio. Figura 4.18 Por exemplo, as equagies x= a cost yeasent, 1 € [0,7] definem, na forma paramétrica, a fungiio y = Va? — x? e as equagoes x= a cost y=asent, 1 € [m,2m] definem a fungdo y = ~ Va? — 2° (ver Figura 4.18), (iii) As equagdes x= a cost z (ie Se 1 € [0,2n}, ® se de centro na origem e semi: ‘onde a e b so constantes positivas, representam uma el .0s ae b, como mostra a Figura 4.19(a). Nesse caso, 0 parimetro 1 também representa um Angulo e pode ser visualizado na Figura 4.19(b) iY Db Was lage (a) Figura 4.19 SETI citcuio A ~ Fungées,timite, derivagio integragdo Para obier a equagdo cartesiana da elipse dada, devemos climinar 0 parametro 1. ‘Multiplicando a primeira equagdo de (3) por b a segunda equago por a, obtemos: Elevando cada uma dessas equagées a0 quadrado ¢ adicionando-as, vem: Bx? = ab? cos*r # Y ‘b? sen* Be +a (cos'r + sen?) =a"? ou, de forma equivalente, ‘Como no exemplo anterior, restringindo convenientemente 0 domfnio, podemos definir uma ou mais fungdes y (x) na forma parameétrica. Figura 4.20 Por exemplo, as equagies x = acost ly = bsent, re[ definem, na forma paramétrica, a fungdo y(x) que esté representada na Figura 4.20. (iv) As equagdes x =a cost @) y=a sent, 0St< 2m, onde a € uma constante positiva, representam a curva vista na Figura 4.21(a). Esta curva € chamada astride ou hipociclbide de 4 cispides ¢ pode ser definida como a trajet6ria descrita por um ponto fixo P de uma circunferéncia de raio a/4, quando esta gira, sem escorregar, dentro de uma circunferéncia fixa de raio a. Na Figura 4.21(b), ilustramos o significado geométrico do parametro 1. carinuio 4 Devdas “UT aor (a) Figura 4.21 Para obter a equagio cartesiana da curva, procedemos de forma anéloga aos exemplos anteriores. Blevando cada equago de (4) & poténcia 2/3 e adicionando-as, obtemos: Fe y = @ cost a sen*t = @ (cos? + sen’) ry ou, de forma equivalente, BA + PB = @, Observamos que as equagdes (4) no definem uma fungdo y(x) na forma paramétrica porque x = a cost no é inyers{vel no intervalo (0, 27]. Portanto, se queremos definir uma fungdo y(x) na forma paramétrica, devemos tomar cuidado de restringir convenientemente 0 dominio. 4.19.3 Derivada de uma Funcao na Forma Paramétrica Seja y uma fungaio de x definida pelas equacdes paramétricas x= x(t) y= y(t), 1€ [a,b] 6) ‘Suponhamos que as fungdes y = y(t), x = x(@) sua inversa r = r(x) so derivaveis. Podemos ver a fungio y = y(x), definida pelas equagdes (5), como uma fungo composta ¢ aplicar a regra da cadeia. Temos, entio: dy ay yay e 6 ae 6) Como x = xi) sua inversa 1 = 1(x) sto derivaveis, pelo Teorema 4.14, vem: ; 1 1O-Se o) x(t) Substituindo (7) em (6), obtemos: SETTZ™ calcio A — Fungoes, limite, derivagdo e integragao, vada ‘ Observamos que esta formula nos permite calcular a derivada os sem conhecer explicitamente y como funga0 de x. 4.19.4 Exemplos (i) Calcular a derivada a da fungdo (x) definida na forma paramétrica pelas equagdes: zeae * = = ores ® a Solugao. (a) Temos: dx x(t) 2 (6) Temos: dy _ y(t) _ 18 - dx ¥(0) ia @) . 4 Se quisermos o valor da derivada = ‘em fungao de x, devemos determinar 1 = 1(x) e substituir em (8), Temos: era raja ‘Substituindo em (8), vem: dy L OP gs bee bay qe get 2 =2x, a Gi) Determinar a derivada ae da fungdo y(x) definida na forma paramétrica pelas equagdes ‘Temos: x'(0) = =12 cos?r sent y(t) = 12 sen*eos ¢ Portanto, dy _ G@) __ Ad senttens t -— dx x(t) 12 cos*rsent if Observamos que este resultado s6 € valido para os pontos onde x'(¢) # 0, ou seja, para # Ocr # $ (ii) ‘Determinar a equagdo da reta tangente a circunferéncia x? + y? = 4, no ponto P(V2, V2). Cariruco 4 Derivada “UPR Solugéo. Vamos usar a fungio y(x) definida na forma paramétrica pelas equagdes {: 2eosr y=2sent, 1 € [0.7], ‘como vimos no Exemplo 4.19.2(ii). : vada 2 ‘Vamos, agora, calcular a inclinagao da reta tangente no ponto P, ou seja, vamos calcular 0 valor da derivada “no ponto P. Temos: yt) _ 2eost x() ~2senr 8h Precisamos determinar o valor do parémetro 1 que corresponde ao ponto P. Temos: V2 =2e0st V2 =2senr, Ee, 4 ‘A equagao da reta tangente & curva no ponto P(/2, V2), é dada por y Wa- 1% v2), ou seja, ys 4+ 2V2, © portanto ¢ = 4.20 Diferencial 4.20.1 Acréscimos Seja y = f(x) uma fungo, Podemos sempre considerar uma variagao da varidvel independen- tex. Sex varia de.x, a x», definimos 0 acréscimo de x, denotado por Ax, como: Ax =x, — xy. A variagio de x origina uma correspondente variago de y, denotada por Ay, dada por: Ay = f(a2) — £(1) ou, Ay = f(xy + Ax) — f (5) (ver Figura 4.22). Figura 4.22 ETE) cateoto A — Funcdes, init, derivagio integragao 4.20.2 Diferencial Sejam y = f(x) uma fungi derivével e Ax um acréscimo de x. Definimos: (a) a diferencial da variével independente x, denotada por dx, como dr = Ax; (6) a diferencial da varidvel dependente y, denotada por dy, como dy = f'(x) - Ax. d De acordo com a definigao anterior, podemos escrever dy = f'(x) « dx ou oa = f(x) Assim, a notago oy ji usada para f"(x), pode agora ser considerada um quociente entre duas diferenciais. ix 4.20.3 Interpretacdo Geométrica Consideremos a Figura 4.23, que representa o grafico de uma fungdo y = fo) derivavel. © acréscimo Ax que define a diferencial dx esté geometricamente representado pela medida do segmento PM [POs. f(r) e M(x. f0n))] (ver Figura 4.23). Y Figura 4.23 © acréscimo Ay esta representado pela medida do segmento MQ [Q(x f (42) - A reta r€ tangente & curva no ponto P. Esta reta corta a reta x = x» no ponto R, formando o triangulo retangulo PMR. A inclinaco desta teta t é dada por f"(x,) ou tg a. Observando o tridingulo PMR, escrevemos MR Poy) = wa= 55 onde MR e PM sio respectivamente as medidas dos segmentos MR e PM. Usando 0 fato de que f'(x,) = mos que dy = MR, j4 que PM = dx. Observamos que, quando Ax torna-se muito pequeno, o mesmo ocorre com a diferenga Ay — dy. Usamos esse fato em exemplos préticos, considerando Ay = dy (Ay aproximadamente igual a dy), desde que 0 Ax considerado seja um valor pequeno. 4.20.4 Exemplos @ Sey = 2x — 6x + 5, caleule o actéscimo Ay para x = 3e Ax = 0,01 Usando a definigio de Ay, eserevemos: Ay=f(m + Ax) — fn) = f(3 + 0,01) — F(3) = F301) ~ £3) [2+ (3.01)? — 6+ 3.01 + 5] — [2-3?- 6-345] 5.0602 — 5 0602. CarituLo 4 Dervada ““Y75 seeeaaicnr (i) Se y = 6x? — 4 caleule Aye dy para x =2¢ Ax = 0,001. Usando a definigao de Ay, temos: Ay = f(x, + Ax) ~ f(x) = F(2 + 0,001) ~ f(2) = [6+ (2,001)? ~ 4] — [6-2* — 4] = 20,024006 ~ 20 = 0,024006, Usando a definigéo de dy, temos: dy = f'(x) + Ax = 12x- Ax = 12-2 0,001 = 0,024. ‘Observamos que a diferenga Ay ~ dy = 0,000006 seria menor caso usdssemos um valor menor que 0,001 para Ax. Escrevem (iii) Calcule um valor aproximado para \Y65,5 usando diferenciais. Seja y = f(x) a fungdo definida por f(x) = Wx. yt Ay= Vat die dy = yhdr. Fazemos x = 64 ¢ Ax = 15, isto porque 64 € 0 cubo perfeito mais proximo de 65,5. Portanto, x+Ar=655,dx = Ax=15¢ 0,03128. Entao, W655 = 64 +15 = Wx + Ax = y + Ay. Fazendo Ay = dy, obtemos finalmente que: W055 = y + Ay = 4 + 0,03125 = 4.03125. (iv) Obtenha um valor aproximado para o volume de uma fina coroa cilindrica de altura 12 m, raio interior 7 me espessura 0,05m. Qual 0 erro decorrente se resolvermos usando diferenciais? A Figura 4,24 representa o s6lido de altura h, raio interior r € espessura Ar. 0 volume V do cilindro interior é dado por: VenrPoh =aePei2 = 588m m*, STTE™ Calculo A — Fungies, limite, derivagdo e integragio sia Figura 4.24 Dando um acréscimo Ar o volume da coroa seri igual & variagdo AV em V. Usando diferenciais, temos: AV @ dV = 2arh Ar ~ 2m-7-12- 005 = 84am’, O volume exato seré AV = a(r + Or) +h - rh = 7(7,05)? +12 — we 12 = 596.43a = S88x = samme. Portanto, 0 erro cometido na aproximago usada foi AV — dV = 0,030 m’. —————— 4.21 Exercicios Nos exercicios | a 12 calcular as derivadas sucessivas até a ordem n indicada. 1. y= 3x4 = 2a; n= 5 2 w+ bx? + ex + din =3 3. y=3- 2x? + 40% n= 10 9. y= senax; n=7 We y=tgxs n= 3 13. Achar a derivada de ordem 100 das fungdes: sen a: b) a) y carina 4 Dervada TT ar (21)"n! 14. Mostrar que a derivada de ordem a da fungao y = I/x € dada por y") = oa 15. Mostrar que a derivada de ordem n da fungio y = e% € dada por y\") = a’'e™*, 16. Sejam f(x) e g(x) fungoes derivaveis ate 3* ordem. Mostrar que: a) (fg)" = af" + 2f'a' + fa": +) (fg)" = af" + 3f"s' + 3f'8" + fe”. 17. Mostrar que x = A cos (wt + @), onde A, w e « so constantes, satisfaz. a equacao 2 i+wr=o (2-9) © de dy “ ‘ 18. Calcular y’ = “7 das seguintes fungées definidas implicitamente. a) bd) we +eyt+y=0 VEianG aw o Vxt+Vy=Va M Yo Bay e) acos*(x + y) J wy=axy g e=xty. 19, Determinar as retas tangente e normal A circunferéncia de centro (2, 0) ¢ raio 2, nos pontos de abscissa 1. + x 20. Demonstrar que a rea tangente elipse “> + a = 1 no ponto (xo, yo) tem a equacao 0, Wy ob 21. RQEm que pontos a ret tangenwe & curva y” — 24° € perpeudicuka Area da — 3y + 1 — 0? 22. eo ‘Mostrar que as curvas cujas equagdes so 2x? + 3y” ‘suas tangentes nesse ponto so perpendiculares. Se y’ = x) interceptam-se no ponto (1, 1) que @ 23. Calcular a derivada y’ = 7° das seguntes FungBies definidas na forma paramétrica. Para quais valores de fy" ests definida? “ 2 x = cos 2r x=e = fe amici ae » y= sen. re [0.2] (x = cos? t () {pr 3eet ci) y =4sens, 1 € [mr 2n] y= sents ve (-$ armed x — 8cos?r te) [epee eae 0 eee, 24. “RQDeterminar a equagao da reta tangente & elipse cose sent, ¢ & [0,227] HTB” calculo A — Fungi te limite, derivagao e integragdo no ponto P (v2. 1), 25. 7 Peserminar ax cquagaes da eta tangent eda ta 08 t sen®1, 1 € [0,27] {i wo pono » (-2.3¥3), 26. Encontrar Ay — dy das funcées dadas. acl =. a o y- ett a y=3e-x+h; b) y= V5; a od 27. Encontrar Ay e dy para os valores dados 1 @) y= 53 Ax = 00001; x= 28. Calcular um valor aproximado para as seguintes raizes, usando diferencial, a) V30; b) W035; ov. 29. Calcular a diferencial das seguintes fungdes: x41 @) y= In (3x7 — 4x); by y= ©) y = sen (5x? + 6) 2 30. A Grea S de um quadrado de lado .x é dada por $ = x”. Achar o acréscimo e a diferencial desta fungdo e determinar © valor geométrico desta tiltima, 31. Dar a interpretagio geométrica do acréscimo e da diferencial da fungdo § — ma? (rea do citculu). 32. Uma caixa em forma de um cubo deve ter um revestimento externo com espessura de 1/4 cm, Se 0 lado da caixa de 2 m, usando diferencial, encontrar a quantidade de revestimento necesséria, 33. Um material esta sendo escoado de um recipiente, formando uma pilha cénica cuja altura é sempre igual ao raio da ‘base. Se em dado instante 0 raio ¢ 12 cm, use diferenciais para obter a variaco do raio que origina um aumento de 2.cm* no volume da pilha. 34, Use diferenciais para obter 0 aumento aproximado do volume da esfera quando o raio varia de 3 em a 3,1 em. 36. Um terreno, em desapropriagdo para reforma agréria, tem a forma de um quadrado. [stima-se que cada um de seus lados mede 1.200 m, com um erro maximo de 10 m. Usando diferencial, determinar 0 possivel erro no céilculo da rea do terreno, 36. Um pintor € contratado para pintar ambos os lados de 50 placas quadradas de 40 cm de lado, Depois que recebeu as placas verificou que os lados das placas tinham 1/2 cm a mais. Usando diferencial, encontrar o aumento aproxi- mado da porcentagem de tinta a ser usada.

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