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contig © 1998 by Bator UNEsp piretos 4 publicasto reservados 9, dao Filora a UNESP (reuy raga da Sé, 108 1091-900 ~ S80 Paulo ~ sp Tels (axl) 3242-7171 fae: (Oaxtt) 3242-7172, wneitoraunesp.com.be feu@ediora.unesp br carts aap a oe ssc SES ira Grécia evoltar nove" coarse, 182 7 ie an es Alaa Ch t,t eeSa Sor td NESE 209 ‘uvvenrone2 se ere ese. um fron me pat Otavio loeepracuge sensi sap ise Maes 940102 era afta axen ABSu Digitalizada com CamScanner orm AFORTUNA CRTICA DE ARQULOCO DE PAROS NA ANTIGUIDADE _Amalor part da eegia, do jambo eda méla da réia arcaicachegou até né porque o textos foram ctados por autores que oferecem,além de suas pris lituras, informagbes importantes para a interprevao dos peemas, embora os reproduzam apenas parcalmente* Tals comentitos antigo consttuem, em eral, as pépras fonts dos fragmentos de Argu- Toco, sendo também valiosos estemunhos de sua recepgiona Antigida- de? Como 08 extos to, via de ear, mult beves, no chegando alguns ‘um verso completo, em razdo da escassez do mate dsponvel, € indispensivel, para reconsrur 0 sentido des poemas, oestudo dessas leuras antiga. © primero tentar uni todos os fragmento de Argue. Lebel em ArcilcchtRliguiae (1812). Ap essa edo, novaspassagen fram descobertas nos papiros de Oxtrnco, Colénia,Estrasburgo,enasinst- es dos Monumentes a Argtlco em Paros. Atualmente, a mais completa edigio de Arquloco, Jambi et Eiegi Graect ante Alexandrum Cantat (Orford, 1989, v1, de M. , West, ncul um total de 291 fragmentos aos ‘uals se somiam 26 de autoia duvidosa e onze espirles. Desde sua omposigio no século i .C. a nossas edges moderns, camo nos foram transmitdas? 1 Raramenteum poems cad or inetoeapenasacoon olla da chap, garane questa complet. 2 ‘ta dosverosque chguram ora ine a fadesem cas dct urs, ale fagmeto rovers a eoberas dos apts de Onc (pas que vio odio a nal do séelo 3) dl rage opp deans maldlsdo Aone arg, nal dacs ene Digitalizada com CamScanner ya a cote sjdoreinrotuzide ra Gri por volta do, Cuan 8 primera re83580 €05 poemay eitiates 2 um tere, $68 conjecturas 6 vo diversas testemunhas, 0S poemas de ‘Age rimess, paris © CAG5ES, cram exrent ported a Gra durante os pedos gn ands ifn sob" 08 poeta © repent pe mis eri € METOS. : jo Ake, nacido aproximadamente uma day ova more de Argue, Paecla e em ment os eso eampor um de Se POemas (42850), Pindar fener, naugwa Ua Tonga Waliso ap eq ‘raopr mana. A dst, a mish, ele vA oy pp engoando 8 com 60s © palavas pean ‘eg tm our deen, Fndao (9.1) referee una eng seta enada pr amigas 60 vencedor olimpico, © ino keting fnbém chamato Hino « Heracles), que ele atribul eroneamenie arg. aire os peas dramducos, Aistfanes, na comédia A paz (124 1509, apesentada nas Grandes Dionsias de 421 a. trax & cena meio de excl que rea para efeito comico 0s versos de Argus {sw sobre a pera do escudo~ sinal de que jeram eflebres ns ‘por. Taber nio sejanecessitio supor que esse poema (Ar, ‘ase pedo cel escolar do séuloV, mas, sem dvida, se al temago un cléssico que a maior parte do pablco de Arist6faesp seconbeet. Cran, 0 mas velho dos tts poetas cBmicos clissicos, apres em $50 AC 0s Arlo, pega que deveria conter uma espécie concuso ei entre Aquloco ("ecompankia) e Homer, algo imehante& dspua de tsqulo ¢ Euripides nas Rds de Arslan (Handley, 1988, 389) & de Herélio, porém, a primeira cia (sue hegou at ns) qu associa Argutloo a Homer (420%): Home Arguoco deveriam ser expulsos dos concursos poétcas & ‘aos. Mal tarde, Platdo € testemunha de que, na sua ép0¢a, eslodo e Argufloco eram os poetas 0 inte 08 raps ene poetas mais populares entre 0 escritos pelo autor abe é que. se poco masa fragmento 50 anise vntes = 20 gortana, que d stele até peo mene fal do sfclov re avqiloco eam cantados nas comptes pias de poesia fzendo parte do repetéio dos rapsodos. Quanto a et? deem oelato de Aeneu (ep. 14.6200, segundo 0 qual 130, de acito(século 1.) tease espctalizado na apresentacio Simbnies aqulloco no tate, N4o hd noua da existéncia de um etna cee vada or eas desses concise que os epsta5 vgn twesem sua dspsio textos de Argue, pelo mens dos as extensos. rosmas rar naquesto dofuzo qu Herd lati fazem dos poeta, ome que esa crea associaco de Argue com Homer, de um rr ea ce ou, permieou quase toda apreciago utura, tomandose, re oesclo va. um cos da critica arquloqua. A comparacio de “reco com Hometo ef nos los antigose nos moderns, ra por lehan, or pr contrast Tin etdlto ¢ possvel que a aproximagio dos dis peetas se deva & sopulriadepaihada por ambos, como st, no séulo Wa, Homero€ ‘uqutoc (ola de Hesiod) fosem os adversrios de maorinfuénia, jéqueeram os mais populares nas eisputaslerrias do século V ac. (Platdo, fon 5312). eed Longino justapse Homero a Arguloco em rs passagens do seu ‘aado sore o Sublime. Piero (de Subl. 106-7), ee ta 8 naratva homer de um nautgi como exerplo de descrigo “sublime’, afirman- dohaverem Arquoco uma passagem compardvel. Mas adlant de Sub 18.14) nega que Herédoto tena sido o nic autor “homers, pois, a saves Estescoro, Arquiloce, sobretudo, Plato também tm Homero como fote,Psende-Longino no justica sua afemativa nem oferece ‘exempls, as emete o eter obra de Aménioe sua escola, que triam ‘unio de forma sstematica os empréstines fitos por esses autores a Nomero® alnda em outta passagem (de Sub! 534-5), ee escolhe dois foetas de cada gino, apontandoo segundo de cada dupa como evlden- sabests ac.os poet rectasto de ® Neha 19210 neta, dando acre ae, ‘de Homero Arquiloco, sho clas lado a lado, a Digitalizada com CamScanner 4 nae on att ppolniode Rodes 8 Homer Erabstenss 1 fon de us Sloe). Em sua, " ido-Longino revela a semetha sgl a ea $20 tas COMO PATES, como og Cr es de eto que 0 SENOS, AS NBO oposigs de zs dsc, Don CrHOMO revenue maa aes 88 (F 38.1720; mou vem estate #0 perme consider, ree eines de Hone aes de SUA metas a tes eno ase Longo, Dion Hséstom0 eege Homera veep sees iiguolies em SS GENTS, Mas ele tami Soma, eland 0 cA ENTE SuRs poes (9 fnguano Homer Fon ¢ enlece (nekimiase) quase tuip flanas, fun era, armas © Bval0S., ArqulCo segue 0 ey remo. o a invective ¢ da sia (8 pségein), porque, segund “rg pba que ea dso QUE 08 homens mals cae comeava pr censura a i popi™ por sso que, entre os doi ‘iadsomo (Or 33.15) pefere 0 satrco Arguiloco a0 Home rlasa, pols “aque que &capaz de repreendet, satizare re rio de stu dscuso os eros (humanos), & claramente refer aes que own ‘Assi come Finda, 0 poeta do encémio, jf Navia marada ‘een em ragdo a Argueco, © poeta “alhador, “fama psogeris, ndo foram poucos os que detectaram no psdges 0 (Vernant tne eit) Is0 ndo impede que o suelto assuma a responsabilidade pelos seus aos, comprometimento traduz néo a live escotha do sujeito, mas ‘reconhecimento dessa necessidade de ordem religiosa a qual a persona~ gm nfo pode se subtraire que faz dela um ser/orgado interiormente, nO sto de sua pr6pria decisdo (Vernant, loc. lt), mem home como entre os hele esky poratribuit 08 subestimar o papel das Forgas tn gn pt umn pt Scien em ans ne: eset ms na ee siemens ian ing omen ao p2 ns aa qr atc set a ol de eaten : etl nomee opacities sencipipevwenutlerwmnaven ee Digitalizada com CamScanner Ht 4a anu cH sams eats = 48 para definir os modos de "vontade™, “decision g = regan, verant (1977 estou 0s lanifendos de gg ieuménon) que envole Kiges © ono proiress,boleuss e Boiss pyr uma ebro emer 0 gue € possvel€ i Te ie ae se havia uma for dete rei 112a14- 16), a proairesis te ut ‘sob nosso controle (EV theqando conusdo de que, ma de vonage, it oncene aos me icone ue 0 divino inspira” ety are Oe, cones recede aproaiests também samartada pelo temor @ IIa” © 88 decisSg way (eal ergo bless) Ue an rm sctha,sguidas pela “responsabilidade Independentamg 5 2% ig 12022. ele esses varios cu um 6, € em b)eteS Ps : Loud oe i Sn wo acs eios S827 ‘que estd em nesso pode, oqUE (gee (937-59). Niohaverla na Gréia antiga, lve gscgye tthe faze Ta ges elias: awe ESL cm eG as instncias de decisto auts ha eg ce aca averiguat ca agéncia (én 1112a18-D9).O objeto panne das 2 tnd He Seo autinoma gpg Oe PCat FOr Be A ecole orld esky resltariam de uma profes Le aspen, a rment, 3 pone ‘Na ica @Nicimaco (111122224), 2 ago “Involunygr everade (8 T1I2IT TT pda delberag: éo des deiberado sedi sob cere (a ou fnordncla ai" dgnotan, enquanya 4 hy remcomoctiete alse (0 tr nosso poder delberamos, depos escolhe- ta" (bekision)“pareceria ser aquela que tem sua orig 9° ea csi 5 I na elberaglo (EN 11139a1-15) apnteqnconbe x ceustincas parce queda ga I 5S pio) abe fe taut OD aoe pris) Mas ambém se incluementré as ag5es “Voluntérag oot ‘quanto se esPge (ew 1111020-30), para vernant (1977. a ah espe 208 0 oad ‘ser relativa a um fim “que Ihe € tis cusadas pel ca (At ehymn) Ou pelo deseo cp sae alo pstel af he oF utes nine ne agem ‘voluntariamente” (EV 1111824-27). Segundo Ansa 111301922), se parece que @ homem autor de suas acies¢ wy palenos buscar xen de nossasa6es endo em ns pd gat lentenente sages cujascrigens esto em ns (las propias dove do en) so vountrias (eta) penn, Verna (1977, p40-I), no econhecendo os cng de het an como pertencentes s categrls da vontade naa ge 1a agio de alguém que age Aekdn seja “intencional", ou se realbe recesariamenteapés reflex e decls4o porque, embora sia asp tia" ro sentido de uma ago no coagida por qualquer fra extra ela surge do dyes ou da pitty. ‘A proairesis ("escolha") é *voluntdria” (hekotiston), porém menes abrangenc, pos animals e eiangas (logo, “sere iracinas) so ‘capazes de agGes “voluntérias", mas ndo de proafresis {EN 1111b7-10) se conan aod : fe oi pet} do ecole”, was no cabe 3 see O que se "quer" é0 bem, ou 0 que Is exc «Suto omer sae (1113818 a bom “asia” ao bem porqe niga corte (net oars equ € 0 qe par se om: de cu modo, & et ea ecole mal por casa de um ero de fulgamento que aaa aspagi™ do mal ("1118825 5) rr coh le Veeant (1977, pl), acreditam que a proiess sepsen le poder de excolhas para outros, € uma "verdadetra dade de querer que permaneee acima dos apeties. Seguindo er jot (198-1950, Vemant rcisa amas as ituras porque @ oes na €inependente nem dapat dseante da alma (resi) fem do inleco (ris) (9 1138017-20) De fo, para uma boa fenla, slo nessros um prncpo verdadero (gan leh) ¢ um fess coeto (resin oth) (EN 1159025-27). Se podemos escother cos os ov mds (0 que determina noso carte), $5 esolhemos 0 cue nos parece om, 0 que por sua ver, €avalado pela pido (Sa), fas erat (oe. afta que A op da poafasis ndo se dente oem comal,enteas quasi live poder de escola. pa) 0 pre Inposto eave Senha mace noma ‘ndividuo ¢ do Individuo enquanto agente, 3. noqdes de mérito ¢ culpa . root ede 59 CE-1s| para contacts desde Homes, de hokin ¢ di, traduaidos haben ‘olutalament’, de bom pad’ “invlutarlamente”,“constangie’ “Se aE ha smo ens Wn, spor ugar a na ‘braseiea (1977). a ee me * Cath, gunboat en Digitalizada com CamScanner pu ca ct sig eats + 81 ie jc. ct), a formas de vontade e econ, ‘européia da fllosofia, da cléncia, rac vet : ros encesétas™ NO enta aeeees 1 ace de orem ie elo a lg expe. DE 19) tara, rae en, el i ro ecessidade dvina ou wo, procurando entr205 E6805. sr meee ces OMTE impor vpescumpons devia eave prose es BS, ox rie alas Eman nite em que, gam see i sau are on de dec, te ead dee BE Jes nga an “x dtd as cameos en movinent €SEMTEUm gue sy ee ance como oe sentiment, meni : ua condta sea objeto para qual ge igo 308 oe sebssinmng),responsbliga bea aor eg foi. ude at” (eel, 1953, p29). et. vino, pessoal” (eel. 1955, P.294) ra a, oe 8 "NET See ev, sno gn ens areera expen am ben” (9468: a, atone sua parle, se asune Sadness o a realzados por ele de bom gan to eho nas decerinasbes de seu carte, muito ese? Stags nat gb COmaNdAN a prin doe yee fa re amen com cent de deco pest ce hua ous.em sua veda dimensio de agemes rande parte do método lexicografico pelo qual se ‘a auséncia do concelto: “quod nan est it sary mundo” (apud Lataca, 1984, p30)" Além dos pro- wy ontados pelos eicos (nota 30, supra), eda existéncia em ra ‘scaparam a Snell (ou que ele descarta), cabe pent ge Onn cee a ane em reeigtes poticas da epoca £ lingua da Epica, ndoda época,oque mos vada e na Cdiséia, Mesmo se existisse um registro exaustive do vrrniclo do periodo homético no qual néo constassem tais palavras- have, seria alada necessdrio considerar as distingSes de Frege: ao cunhar imtermo, no se invent o referente(seja esse objeto ou conceito), mas 0 seu-modo de representacao™** ‘out problema & a “questéo homérica”. Quem no aceita a tese unltria, mas acredita que a Hiada e a Odisséia tenham sido elaboradas or uma multplcidade de aedos através dos séculos, no pode sequer ‘ogitar de uma “Visio de mundo" ou “quadro de homem homético” coerente(¢. Latace, 1984, p.16-7). Mesmo supondo que os poemas 'enham chegade a forma em que os conhecemos por melo da elaboracdo ‘4c m sb poeta, compondo dentro da tradigio oral com tudo 0 que isso erent redon na fea de uma palava, Masque vortadee escolha, em seres racionais, seriam “vg. sentio de desvinclados do deseo e intlecto? E possve, cons ‘errant p42, tl“iberdade psicolbgica? 4 for fin, Vernant (oe. cit) recorre ao método lexiogrtio go ‘efor seus agumenos,alegando no haver na Grécia anita ‘eminlogia prpia para expresso do wean eue os ans racers ds mal | Pasgeenas be wvesTAgho © tatalo de Snel, evident sobretuda na Descoberta does © buscar um gradu “srTum gaa deséobramento histéico do mundo grege: 5 Gn Gok 85,4. es 1 19, yh oes 8, 9167, 18 5 cca 8 pepe oun dco omit eno ame Dot ¢ samen segundo uma ondem sistem, va 6 ‘gear pan um obo (epenstamd oy cone (gr) que Sempre ens 6 paseo Bogue, orn, leu 8 cone ; ‘tee 6 odode repeseragdo des egedensins) qe deve et condo ee creme Sr cae ecto tate Tectia sa nna tao ne mama Seite team petunna 486 Pa ce ea nasa ewig era 64 a ces Wesant SF sche densnaua a he g90 9ST Digitalizada com CamScanner th 2 raat ov cunt scar, aos EJS POMS UM tag g Homer? fo rues emboa ul tena sod da in nom, 0 Ue JE SE Tvado ery con 2 sponse uma iHE0 de Mundo" do en gto por sale Fdnkel om 0 praagy geo ‘eres, dterinado 385 Plo gree ng ‘ego. p20: Sel 1988, PTT), A QUESEO dos pny imgrtnia mato. pte “phe esvanhamento do Romem moderno ante amon mela liguagen poe da lade aco ssid expessioecadter mais sensvel gee hou partcalres do autor (Sel, 1953, 304), py pe a age B erm ab 9 wéndae da perepco lintada do homem boméete omer ‘tie af seks aris de um peta cu escola de poesia, wane & Shah ie sm pa do epresentativas: 8 se rin ao i -consciente e completamente, quanto o humor indecer fink nie. (Dover, 1957 yf i Feiss, mesmo ren meso ues possa ober um quad do ‘homérico, nio seria legitimo tomar a representagao de um aed un ine pti como aia extent ou postelem eat | fm vinude da ese a pi tie da ease de documents para ese pei sta pep of poems homéios, asin co o is, a also ae cn temas Rs cal in ‘ts ane ona fos ineas ones imagined (om it un ro fe as soles em gS im Eblnstcotascar eater como of eel (i oo orsia sociedade quando as evidéncias para ants et me Love, 1979.7) se janet mente t, por meio de sua antropologia hist6rlca, >| Em pales sob eae ara ft OS seus mestres ¢ a sua pesquisa, vera Lyeson ne a 1989-1991, p.29) dizia dever multo a - Ge im aberto 0 caminho para os estudos 42 i ome 8 evr aoe vst "um su go de um wnverso uid police jam “ur mes {que o home ais mudang franka e Bruno tea de uma prof curso rs dvergncias de redagi & dos mestrs a pals difeenciadas, menos globais” espn ou pensamento em gral, mas algumas mudancas especiicas rm atiidade mental Wem i ea Saye, 1989-198, sana e vats + 59 cao mental’.” A pseoogia de igintrior fix com funges fo percurso da hist6ria 40 ito tranformacbes ocorridas \dava os elementos da sua “organiza procurava trasat as, indican i aomesmo tempo, Gernet est rectal miicorligioso 2 outo “ote reo tega. 0 adverto do dicto, da moeda, 2 re gnento da ilsofa eda sriaestemunhae jal ¢ mental: 0 homem se plano soc ‘como em seu ambiente" (Ver mental 0 da ma revolugdor 0 anc “dentro de si préprio. sa ei nigvone, 1989-1991, p.32-4). untas que significa dee a se do, ara respond 3 Pt od ae eg exe a créi para acompanhat seu detito para com Henman ‘vernant (p.55) afi: ‘convenceu:se de “que a Grécia fol 0 Tanda mutagéo, intelectual ou espiritual, ue indicow idoihomem no ocidente” (loc. ct). Mas ele assinala sua perspectiva, a da antropologia hist6rica, em Jemaes, Em primelto lugar, suas quest6es seriam isto 6, ee ndo se propée a estudar cll partic dees, da histéra ‘Asegunda dllerenga dz respelto aos métodos. Apesar de também recorre- em iconogafae& religido em suas andlises, Snell e Frankel tém como fontepriméria a literatura, os textos postics, flos6fics e cientfics. eben cenhceram pointer de M.Graet, ut por sua ve, aoiatode Seam scala (Vereant & Schiavone, 1969-1991, p33). eres pal Se eee omar eens oma, 7 maa tne ds homens com ses aos esponabiade, dees i secant Digitalizada com CamScanner yan cone Meee pins atts» 85 sy nt cava antopo}6ie2, VEMARE con, st seguindo uma PEPE go, 08 FatOres Instltuctona ribui ao dltimo uma também a ten, 8 Ho bmi (ODS de poy cee cai raneanttn tee AN ee fa i cOmparatvo © n80 none | ae esi one tone 1 i snd em 0 prlégo a enon zt it pce de wana ene oF dscns eee mera eeapan etna 03 ORF 6S eb estavam presets MA de eainenapoderoo") come expo da ue a © saarcin ps 8 Paromnmcn acca eto DM cg atari ik a ad 0 4 OS, ec a nator a a regs ane sb eee ntee on ron um pide em el 8s Treonscs 0%] i combat es, dst ‘lo wm eae, eae mig nade mane elemento erm aie nee 0 Semen pisces qual aoe 0 Digitalizada com CamScanner crag acne cat pens eantes + 58 gh on dlberato acerca da reat (1982, p50). 9ST gid. Mas até es = : Lee a emt caeanas de i Le Scena so i ig sea desc : indivig muir a i ened a qu gua de Modo ac eat re 135ea), el ‘confere um peso maior 87, p67), basa folheat uma antologta demty nas. Em detrimento do estudo ica Foe en rnd nero esses ; Bee parent geumarane i POEMS ng ge, a ae sea 3 et dS ves rene na lrea* Me Sis ese” enensiade decor ew cri fe #88 “Pong an connie 8a PE vet nS es ot pa scr Hua Fania COnHEER, odo ye 2 snes Gaon dsevasinen do nov pets, = ren nt oma dcr 202 eid area pr tert.” 0 fato de muitos deficient et a oasis Se su « er a exe co -sipesmente como toda peta qu qa Laseene een pte! si ta umn das iteudadesenconradas wot cm co a a ver er igescomutsachras to diversas em contd, ya nc areaney ek efor oo) ede ns potas (Arguloe. ” Soe ve 87, 0108 0.) pe inh Tarim € improve que, na €Poca em que foram con ean os dos poems de Arguloc, 0 primero € exemple sions pens mari de quo nfo tvesem una “fgg snc anomie grease) 408 eee a ets, eons também por gue assed Serr se eles fons etralo de uma histria d espto: Soll (OE 84-5) lew Fa ene agmento 25W como um “desenvolvimento” de passagens vrrpras it. 14228 ¢ Od. 4.548), chegando Arguiloco 20 reconhe Mme de que “os homens reagem de modo divers”, idéia essa que, "9a ade, no se enconra ainda, pelo menos com tal clridade". A publi taro do Pap Cxrino 2510 (fc colt 40-8) em 1985 revelou que os vers prenciam a uma sétira ertca (abo), talvez com reeréncia & rede. ‘Asean os fragmentos 131-2 de Arqutloco séo comparades 2 outra rassgem éplca (0d. 18.136). Embora a dependéncia ou referéncia de Augufoco a Homero sea por s 6 questiondvel, eo proprio Snell (DE 85) sin oh ela nv tem ede ee Ng de fre syatentemente arbitra, que nesses versos Arguiloco atinge uma percep no mundo grego [peas experimentou de um modo novo e profundo a n ale a vida, or 0, o8 seus cantos de guerra J& nfo servem, Celine Ties, yaa anima os guereites: j4 n8o so meras at ‘eo, uid ada pra 0 cco cerrado dos combatentes, mas a tessa fsgio soi Como nos seus cantos. guertiros, ese (er9D sola se aqui de toda a referencia prética, tomase Sentiments psa. ( 96). {ss lament de Snel soa contraditsro em vista de seu cine de ques poetasarcaicos ndo compunham, come 0s ndloges sis (e111), Tanto a lirca preted, ara sere dds a uma segunda pessoa ou a Um HP ‘foram (ou fingram ser) um discurso para si” (Selbstgesprach).” alg que secon muito mals ade ea ean 7 ak 99.9380) <6 Gtadn diag meomeuea gaol ee 78 ehtumemeoes ‘lim cene nat areal, aa odin oie 18 Thecus ro asp ic clin acca ang seas (097, Rayo} jobnsn 1982) ech 1985). Digitalizada com CamScanner cont nae Ho “ as Evanies « 61 pe fr sap que 2 eX imernos€ extetnos ocorr ene e a co Pa ria anterior & composicio da Mada e da ers) : a pete “ eee agent 114W de ATQUTOED, © andy ge Me, ae eS Tene desevoviens posters? a aia ee a a ema neural 5. "homerg a tomo se expla ail ‘ Septal SCORER de BP ee poe pt erie”? ae eamamesel' (Fae 18) Dols generals: range pe a pputaiaaniion canes sodas © te, mu eam 0 etc), 08 mals tne iene ma Ha ng, yg es eb, Ho), al ans ani fest” d Homer a Patho nose fen Se vases dei se ona, Musee, orfeu € Terpandro, i enacts, com vrdadias ge eases SHE CO — relgiosos? Fowler (1987, p.11-2) vee tia rea (CE. Sel, 1953, p.2064y a leg fm eeesdos ass Pe vam porque, nessa época, ndo havia sd il | 1953, 9.2968), Um pent is eos noes epee — us destl te oes oneber aN rg gt sn, 8 sl aan Fl He . ma sucssocroneldgca de gneros que se desenvolveram, dos pela acco ora” a ees deunadeteinada iA histrica" (oe ge rycen ia ge era no asin oe se considerarmas os poemas de Arguiloc, per vero poe dest jmbsn cata Dende sj ubesting nuns poems, tides como “pessoais™ por exprssare nem maireigiososeradiconats do que geralmentese supe cf over 1964 e West, 1974) ov alguns, poesia lterria se diferencia dos carmina pepularia por tonsa a pessoas esituagSesconcrelas, a um evento particular nBo- Tene, ¢ po ter “petensbes aristcas.* ato que o poeta arcaico ier com feqncia 0 ergulho que tem de sua téenica e sabedoria thoi, Nas se alguns desses poemas surgiram associados a estas eventos espetfios, hd também os que se server desituagSes€ tps convensionas (sock characters). Stel (2 82) ndo ignorava que a poesia préitedria ou popular era uma das Tones da poesia litera arcica. No entanto, a seu ver, foi a nunca eo impacto da pica omézica que pssibiliaram o seu desen viento para alm do estigo “funcional”. Multos comentadores su _pem gues poems de Homeronoséculo Vac. éeram semelhantes aos Ri mn fetaeanene co ho lim das deldades emg tne can como roto de um nove esp agen “lana eesta pelo drama), hé ness conto 24 pains No aden cre Homere gene sectengheibhehisctton:pibnaemoen temoatesto finda quesionaa, “— ne resid indoerptat evel qg awn ernest so mas diols quesedetony

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