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0 GRANDE LIVRO DO FUSCA EM FASCICULOS ULTIMA EDICION -. A despedida mundial do Fusca 6 comemorada com edicao Fusca special produzida no México, o derradeiro reduto do besouro Porsche disput ocomando fa VW El Vache: curosdades dos besou- rs prodzdos no Mexico ‘deus definitivo:o okimo Fusca produto na mundo Catalogo: gut pratico para quem desjarestaurar un Fusca DRESDEN: nor on ce PRESIDENTE EDEMA. Anta Caen seer Eu cnie em cnemer ieee eee tee Seis ee erica nanan ey Se ee cama iperceneere ee seme ueete maim rs ers eo oye sentir ea tad SESE Sera a nacearrannanees os wom Agredacmente: Futea Cute dor equa Mets) See ese Rae a I Raa Esa ge rca ror) sen BRIGA EM FAMILIA pesar de Ferdinand Porsche nio ter tido a coportunidade de criar sua propria fibrica de veiaulos, sua familia € hoje a principal acio- sta proprietiria da VW que, por sua vez, aagoracontrolaa Porsche. Vale lembrar que a marca de esportives, dquelevao nome do criador do Fusca foi fandada por seus filhos Ferry Louise, enquanto Ferdinand estava preso na Franga. Ao ser libertado ele ainda colaborou no desenvolvimento do pri- ‘meiro modelo da marca, o 386, mas é com idade avangada nfo tinha muitas expectativas em relagao ao futuro. Porém,o legado técnico que deixou foi muito bem captalizado por seus herdeiros. O primeiro modelo da Porsche, que nfo pas- sava de um Fuscaestilizado e “envenenado”, logo se tomou um dos exportivos mais desejados na Europa e também nos Estados Unidos. Alm disso, eles também conseguiram fazer um bom acordo com a VW, no fim dos anos quarenta, recebendo um valor em dinheio pelo projeto do Fusca, além de passarem ganhar 1 marco alemfo por cada besouro vendido até o fim da produgio do modelo, E mais a concessio de distribuigo dos ‘modelos VW na Austria, pais natal de Ferry e Louise. ‘Assim, puderam investir no desenvolvimento da empresa fi- riliae que € hoje simbolo de tecnologia de ponta em diverses, segmentos da locomogio. Com a abertura de capital da VW, ‘no comego da década de 1960, eles aproveitaram para comprar um pacote de agées. Quarenta anos depois, jé no século 21, 0 sucesso da Porsche era de tal forma retumbante que possiilitou ‘um procesto “takeover” sobre a VW. Essa iniciativa, entretanto, acabou gerando uma crise dentro da familia: de um lado estavam os filhos de Ferry Porsche dese- jando que Porsche purae simplesmente absorvesse totalmente ©. Grupo VW, e de outro Ferdinand Piéch,filho de Louise e presidente do Conselho de Vigilancia da VW. Conhecedor do complexo industrial comercial da VW, Piéch defendia que as duas empresas deviam continuar independentes, ambas sob controle dos herdeitos de Porsche. ‘Nesta *brign familiar” os herdeiros de Ferry foram um poco Jonge demais no afi de tentar adquiri a grande maioria do pa- cote acionério da VW e acabaram colocando em risco a sobre- vvivencia da propria Porsche, que ficou fortemente endividada. Tso acabou obrigando a VW a salvar a marca de esportivos, que, agora, passou a fazer parte de seu portfolio o qual j inchui outras marcas famosas. Mesmo assim, os herdeiros de Porsche sio hoje, de fito, os controladores da heranga gerada pelo popu- lar besouro criado por seu av6. See a CONSOLIDANDO O COMANDO A POS SUPERAR AS PENDENGAS QUE MARCARAM A PRIMEIRA FASE DE SUA ATUAGAO NO COMANDO EXECUTIVO po Grupo VW, ERDINAND PlicH CONSOLIDOU SUA LIDERANGA © comego de 1998, a VW era destaque no Sali de Detroit com © lancamento co- ‘mercial do New Beetle. Baseaclo no Concept 1 -estudo de estilo apresen- tado em 1994, também em Detroit, ‘mas considerada na ocasifo apenas ‘uma releitura do popular besouro 0 projeto cativava os visitantes da exposigdo. Eo interesse do consumi- dor americano logo se confirmou nas concessiondrias. Apesar do prego, Jonge de um carro popular, as vendas surpreendiam. Uma confirmagao de que as linhas do Fusca contimiavam. vivas na meméria do piblico. Na mesma ocasiéo, Ferdinand ‘Pigch completava seu quinto ano no comando executive da VW, tendo finalmente superado a turbulenta primeira fase de sua gestio, quando ‘mms chegaram a apostar diversas vyezes em sua demissio suméria. (Qs ganhos de produtividade al- cangados com a redugio da forga de trabalho, juntamente com a implan- ‘apf de uma linha de producio mais racional, reduzida para apenas qua- ‘ro familias de plataforma para todas as marcas do conglomerado, resuta- ram na ampliagio das vendas e sig- nificativa recuperagio das margens de cro do Grupo VW. Ja o fim da pendenga judicial com a General ‘Motors, acordada em 1997, acalmou os critics de Pigch, mas iio 0 ini- ‘mo do executivo. DE OLHO NA ROLLS-ROYCE “Muitos profissionais, apés pas- sarem por uma maratona dessa, se scomodariam na poltrona de seu es- critério a fim de “saborear” os resul- ‘dos. Mas esse nunca foi o espirito de Piéch, que logo estaria envolvido em uma nova disputa. Tado come- gou quando ee se interessou pela re- ‘nomada marca inglesa Rolls-Royce, que desde 0 comego do Século XX apregoava ser 0 fibricante dos me- Ihores antoméveis do mundo. No fim do século, entretanto, a situagio da tradicional empresa era bastante ambigua. Como sempre se caracterizou por produgio bastante limitada, a fibrica dos requintados aautoméveis, preeridos de reise ats ‘pcratas, enfrentava um sério dilema quando os ganhos de escala eram cadavez mais exigidos eos custos em Aesenvolvimento, cada vez maiores. Enguanto a divisio da empresa aque fabricava as turbinas a jato para avides e helicépteros, tanto comer ciais como de combate, gerava ga- thos fenomenais, a unidade respon- sivel pela produgio dos carissimos, automéveis Rolls-Royce © Bentley provocava mais dores de cabega do que alegrias para o grupo empress rial Viekers, que havia assumido 0 controle da marca dos “R” entrelaga- dos no comeco da década de 1980. De um recorde de comercalizagio de 3.333 unidades em 1987 (mode- fos Bentley inchudos) a produgio da fibrica de Crewe se reduziu nos anos noventa para menos de 2 mil unid des/ano, 0 que invibilizava investi- ‘mentos e noves projetos. ‘Assim, para desenvolver 0 novo ‘modelo Silver Seraph, que sucede- ria o Silver Spur, o grupo inglés fez tum acordo de parceria com a alema BMW. Esta forneceria tecnologia € diversos components, incuindo 0 ‘motor V-A2 de 5,4 litros. Na verda- de, esse acordo de cooperasio entre as duas empresas era uma espécie de namoro” que, no devido momento, redundaria em “casamento’, com a divisio de automéveis da Rolls- [Royre passando a sercontrolada pela BMW. Em tudo uma questo de tempo, mas Piéch resolven se colo- car no meio deste “namoro” quando a marca bavara fez. uma proposta de 360 miles de librasesterinas pelo controle da Rolls. Imediatamente, a VW fer uma oferta agresiva ‘no valor de 430 milhées de libras. Surpreendida, a BMW recuou, ne- gando-se a entrar mum kilo. BRIGACOM A BMW Iso, entretanto, deitou o coman- do do Grupo Vickers numa “si tn, pelo fato das daas empresas jes tarem envolvidas no projeto do novo modelo, Os executivos do Grupo Vickers também davam clara prefe- réncia 20 negécio com a BMW, nio escondendo que nao haviam gostado da forma agressiva como Piéch “atr- vvessou" a negociagio. Ao mesmo tempo, 0 conselho de acionistas da empresa era soberano e niio abriria ‘mio de uma proposta bem mais in- teressante financeiramente. E ainda tinha um outro lado: a posigio pas- siva da BMW intrigava os analistas. ‘A empresa bavara nem se dignow a ceqqiparar sua oferta com a da VW, 0 que daria margem de manobra para 6s exeautivos do Vickers. Havia algo por tris disso, especulavam alguns. Como contratos de repasse de tecnologia costumam ter muitas clsulas,é bem provivel que afibri- ca da Bavéria, bem calcada em seus direitos, ficou na espreita aguardan- do o desenrolar dos acontecimentos, para entio tomar uma iniciativa, ‘Quando os ingleses decidiram acei- tar a proposta da VW, a BMW re- solveu se mexer, ameagado © grupo Vickers de levar 0 caso a justiga. Se isso ocorresse, a BMW muito ber poderia ganhar, como direito de in- denizagio, uma boa parte do que a ‘VW pagatia pelo neggcio Iso criou um impasse que panlisou tempor riamente as negociag6es. ‘A solugio encontrada para o “im- broglic” foi, no minimo, curiosa. Os ingleses acetaram fechar 0 negécio com a VW, mas com a condigio de a que 0 nome e o logo Rolls-Royce rio fariam parte do pacote da ven- dda e que, para uilizé-los, a VW te- ria que pagar um determinado valor como licenga. Especulou-se que esta era uma forma do Grupo Vickers preservar a identidade da marca, jé que as turbinas de avides também Jevam o nome Rolls-Royce ¢ o ogo tipocom os "R” entrelagados. Os tas dlreitos da marca e dos *R” entrela- AN! ‘A. Fusca nacional: I» Série de 1959 ‘A Fusca nacional: 2 Série de 1959 a 1960 ‘A. Surge o marcador de combustive: 1200 (1961 a 1966) 1300 ‘A Acabamento monocrométice: 1961 e 1962 1967 ate "Série de 1970) ul t ‘4. Detalhes em pret: linha 1300 (2 Série de. Arerasatnke Bil em exceswamemc vote “calce” caro ‘A Acabamento simples: 1500 Standard (1973) ‘A Acabamento esportivo: 1600-S (1974/75) RANDE LIVRO DO FUSCA | 37 Paes PAINEIS ‘a Padro de luxo: linha 1600 (1976/81) ‘A Acabamento simples: nha 1300 (1982/83) ‘A. Capa preta opcional: linha 1300 (1983) ‘A. Novos tempos: série “Itamar” (1993/96) ‘A Lino de despedida: 0 GRANDE LIVRO DO FUSCA | 39 a Sa PARA-CHOQUES > Lamina tnica, ‘com vinco: 1950 asetembro de 1952 (versdo Split Window) > Lamina dnica, Brasil a salam de fabrica com os | "poleiras” E Serie de 1970 > Lamina simples clea a partir a? Seed 1970 > Para-choque a cor do veleula: Série Prata, 1980 RETROVISORES Retrovisor em metal com “bracinho”: A Retrvsor em metal conesido come ‘A, Retrovisor de plastica: 2 Série de ECE 189 one cmecc com age sem bac: 2 Seriede 1978 até 1996 (série “hamar’, inclusive) ‘acessériooretrovisor de pino na porta) 1969 ate F Sere de VOLANTES ‘A. Volante "asa de morcego” marrom, “A Volante “asa de morcego" claro, com ‘A. Volante "corcunda’, claro, com brasao ‘com buzina clara: 1950 ate setembro de trasto de Woiksburg na buna: outubro ‘de Wolfsburg na burina: 2" Série de 1955 1952 (versao Spit Window) de 195 2até I Série de 1955 ‘até P Série de 1959 ‘A Volante “célice” claro: 2* Série ‘Volante cae” padrao ‘A. Volante cdlice com aro de buzina sem, ‘de 1959 ate I+ Serie de 1970. E mon imento especial ‘cromo e sem pintura: Pé de Boi, 1965/66 exdusivamente na linha 1300 de 1972 opcieral nas inhas6Le > aa VOLANTES ‘Volant Fl esportv, de tres raos: 4 Volante "bumeran Super Fuscho 1600.8 (674/75) Gora), wasn Soa. 975/81) 1300 0975/8 ‘A Volante "bumerangue ‘4 Volante “Gol”, com simbolo VW ou Snonocomatica® 00 C9779) lobo de Wolfsburg na buzina: toda a nha Fusca (1982a 1986) ‘A. Volante “padrao” de Fabrica: Série ‘A Volant poral. espumadecom dis Volante exchsivo da Serie Ora “teamar": 1995/96 ‘alos largos: Série “Itamar”: 1993/96 ‘ersdolimitada e comemrativa do fim do Fusca nacional: 1 VIGIA TRASEIRO 2 SplcWindw, sem so road 150 asetembro de 1952 ‘Spl Window Zwitter: outubro de 1952 a margo de 1953 > Vigia Oat 1953 2 1958 nacional aque a Europa aa © GRANDE LIVRO DO FUSCA | 43 GO DE ORIGINA TAPECARIA vestidos em courvim: 1954/58 (tonaldade nica); ‘Shiba Snede 1564 Chas onaiades) ‘A. Bancos estlo'painha” eam revestinento em edo o encase: lush ‘Serle de 1964 1 . FUSCA Ai j R LL ‘A. Bancos de courvim em tonalidade especial vermelho Turim: ‘&, Bancos de courvim pretos: padrao entre 1967 e 1» Série de psn nba 1300 ‘Sioa liha 1300 ‘A Banco de courvin “caramelo”: Fusco 1500 (1970/72) : 0 GRANDE LIVRO DO FUSCA | 4s Ce TAPECARIA > ‘4. Banco courvim marrom: opcional na inka Fuscao de 1972 ‘4 Banco caramelo: opcional na linha 1300 de 1973 ‘a Banco corvim “rugoso” preto:padrdo a linha Foctoioowies era Banco com faixa central listrada:lithas Fuscao 1500 e Super ‘A. Banco padrao “arela’: Fuscdo 1500 (1974) Faseae 1600.3 HOH lee 1600 C970) ‘4. Bancos com listras centais no courvim: linha 1300 2 partir de 1978 0 GRANDE LivRO DO FUSCA | 47 ‘Banco marrom padrao "monocromatico” com faxa central aveludada: linha foo usT79) ‘4, Bancos courvim simples com apoio de cabeca nos encostos dlanteiros: inka 1600 (1984/86) Bancas com revestimento em tecido xadrez Secor Sere rata GBD) 48 | 0 GRANDE Liveo BO FUSCA ‘Bancos em courvim com faa central “rugosa”: fna'500 C60/62) ‘A. Bancos em tecido: Fusca 1300 GL (1982) ‘A. Banco em tecido aveludado,"trlobal cinza”: Série Tove (1984) e Série Especial "verde Cristalino” (1985) ‘A. Banoos revestidos com tecdo aveludado no padrao do ‘entao VW Pointer: Serie Ouro (1996) © GRANDE LIVRO D0 FUSCA | 49 CATAL VELOCIMETROS _ é = ‘4. Painel com instruments no centro: 1950 a setembro de 1952 ‘A Velocimetro graduado até 140 kam/h: a partir de 1967 [A Velocimetro a frente do motorista com design exclusWo: verst0 ‘Znitter outubro de 1952 a margo de 1953) ‘A Instrumentos exclusives da versao 1600-S (1974/75) ‘4. Velocimetro graduado até 140 kam/h com aro cromado: linha 1300-1 ‘4. Velocimetro graduado até 160 knVh com aro cromado: linha 1600" ‘A, Velocimetro “quadrado” graduado até 160 km/tz série "teamar” (1993/96). ‘A \Velocimetro graduado até 140 km/h com aro pintado: Tinka 1300 ‘4, Velocimetro “quadrado” graduado até 160 km/h: linhas 1300 € 1600 (1982/86) ‘A Velocimetro “quadrado” de fundo branco, graduado até 160 lan/h: Série Ouro 1996) FUSCA | 53 FUSCA ee | FSC — = 0 GRANDE LIVRO DO CA EM FASCICULOS & BAIXAR BAIXE SOFTWARES £ JOGOS PARA WINDOWS E ANDROID VISITE-NOS: www.baixarsoftware.com

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