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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE

SÃO PAULO.

PAULO DE TAL, solteiro, maior, comerciário, residente


e domiciliada na Rua da X, nº. 0000, CEP 44555-666, em São Paulo(SP),
possuidor do CPF(MF) nº. 111.222.333-44, vem, com o devido respeito à presença
de Vossa Excelência, por intermédio de seu patrono que abaixo assina –
instrumento procuratório acostado --, para ajuizar, com supedâneo nos arts. 186,
389, 395 e 404, todos do Código Civil , a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO,


(“DANO MATERIAL”)

contra

(01) LOJA DO VAREJO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na


Av. Y, nº. 0000 – Loja 07, em São Paulo (SP) – CEP nº. 33444-555, inscrita no
CNPJ(MF) sob o nº. 22.555.444/0001-33,

em decorrência das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas. 1


(1) – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

( i ) DA TEMPESTIVIDADE

CÓDIGO CIVIL

Art. 189 – Violado o direito,


direito, nasce para o
titular a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts.
205 e 206.

Art. 206 – Prescreve:


(...)
§ 3º - Em três anos:
anos:
(...)
V – a pretensão de reparação civil

Segundo a cópia do comprovante de pagamento de


honorários advocatícios, ora colacionado( doc. 01), o Autor honrou seu
compromisso contratual com o seu patrono na data de 00/11/2222, onde pagou-lhe
a importância de R$ 000,00( .x.x.x.x. ), que corresponde a 20%(vinte por cento)
dos valores obtidos em face de reclamação trabalhista aforada contra a Ré. Esta
data, portanto, prevalece como marco inicial da violação de seu direito.

A hipótese, pois, é de direito subjetivo individual, cuja a


hipótese de extinção do direito, pela prescrição, é regida pelo art. 206, § 3º, inc. V,
da Legislação Substantiva Civil, maiormente quando o pleito em espécie tem
natureza condenatória ressarcitória.

1
Neste sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPARAÇÃO DE DANOS.


FAZENDA PÚBLCIA. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. PRAZO QUINQUENAL.
NÃO OCORRÊNCIA.
I - Conforme jurisprudência majoritária, consolidou-se o entendimento
no sentido de que o prazo prescricional aplicável às ações de indenização
contra a Fazenda Pública é de cinco anos, previsto no Decreto nº
20.910/32, e não de três anos, por se tratar de norma especial, que
prevalece sobre a geral (precedentes do STJ).
II - O termo inicial para a fluência do prazo prescricional se dá com a
violação do direito, como dispõe o art. 189 do CC.
III - Não estando prescrito o direito do requerente, a cassação da
sentença é medida que se impõe. Apelação provida. (TJGO
(TJGO - AC 346550-
36.2011.8.09.0044; Formosa; Rel. Des. Carlos Escher; DJGO 17/01/2013;
Pág. 274)

AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL.


RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. VIOLAÇÃO AO ART. 557
DO CPC. INEXISTÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. INVALIDEZ. PROVA DA
CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO ESTADO INCAPACITANTE. PRESCRIÇÃO. ACTIO
NATA. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL. CÓDIGO CIVIL VIGENTE. REGRA
DE TRANSIÇÃO. MANUTENÇÃO DA DECLARAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DAS
PRETENSÕES AUTORAIS. RECURSO DESPROVIDO.
1. Nos termos da uníssona jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
"...repele-se a tese de violação do art. 557 do CPC, porquanto eventual
ofensa ao citado artigo fica superada por ocasião do julgamento de
agravo regimental pelo colegiado. Precedentes: RESP 906.861/SP, Rel.
Min. Denise Arruda, Primeira Turma, DJ de 10.12.2007; AGRG no RESP 1
970927/RS, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJ de
30.10.2007..." (AGRG no AG 1221299/RJ, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/05/2010, DJe
21/05/2010).
2. O termo inicial do prazo prescricional subordina-se ao princípio da
actio nata (CC, art. 189), ou seja, ele terá início a partir da data em que o
lesado puder demandar judicialmente a satisfação do direito.
3. Na hipótese dos autos, restou efetivamente demonstrado através da
instrução probatória, em especial por meio da perícia médica ordenada
pelo juízo a quo, que a AGravante, como reconhecido expressamente
pelo perito (fl. 139), tinha plena ciência desde 27.06.2001 do seu alegado
estado incapacitante - Perda da acuidade auditiva do ouvido esquerdo -,
no qual, como visto, se encontram fundadas as pretensões pleiteadas na
espécie, de modo que desde aquele momento poderia ter sido postulada
a outorga da tutela jurisdicional. Entretanto, como assim não se
procedeu, decorreu-se in albis o prazo prescricional previsto em Lei para
tanto.
4. Pela regra de transição (art. 2028 do Código Civil de 2002), há de ser
aplicado o novo prazo de prescrição, previsto no art. 206, §3º, IV do
mesmo diploma legal, dado que até o início da vigência do Códig o Civil
atual (janeiro de 2003) não decorreu a metade do prazo prescricional
previsto no CODEX pretérito.
5. Recurso conhecido, mas desprovido. (TJES
(TJES - AGInt-EDcl-AC
48070038897; Quarta Câmara Cível; Rel. Des. Carlos Roberto Mignone;
Julg. 05/03/2012; DJES 20/03/2012; Pág. 66)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO


DPVAT.
1
1. Natureza do seguro. Responsabilidade civil. Prazo trienal. Termo inicial.
Ciência inequívoca da incapacidade. prescrição afastada. O DPVAT tem
natureza de seguro obrigatório de responsabilidade civil, sendo o prazo
prescricional de 03 (três) anos, nos termos do artigo 206, §3º, IX, do
Código Civil. A contagem do referido prazo inicia com a ciência
inequívoca da incapacidade laboral que, no caso concreto, ocorreu após a
realização de tratamento médico.
2. Valor indenizatório quantificado em salários mínimos. Validade. O
valor de cobertura do seguro obrigatório DPVAT arbitrado em salários
mínimos não ofende a Constituição Federal ou a legislação vigente, uma
vez que constitui mero parâmetro de indenização, não devendo ser
confundido com índice de reajuste.
3. Invalidez permanente parcial incompleta grave. Tabela da susep
(Circular nº 29/91). Aplicabilidade. Redução do valor arbitrado.
Configurada a invalidez permanente parcial incompleta, há que se
calcular a indenização de acordo com a tabela aplicável à época do
sinistro, observado o percentual de gravidade da seqüela determinado
pela perícia médica. Aplicável a circular n. º 29/91 (art. 5º), devendo o
quantum arbitrado ser reduzido.
4. Correção monetária. Termo inicial. Data do sinistro. A correção
monetária sobre dívida por ato ilícito deve incidir a partir do efetivo
prejuízo (Súmula nº 43/STJ).
5. Honorários advocatícios. Observância do art. 20, §3º, do CPC. Razoável
o arbitramento dos honorários advocatícios em 15% (quinze por cento)
sobre o valor da condenação, pois respeitados os parâmetros do art. 20,
§3º do código de processo civil. Apelo conhecido e parcialmente provido.
(TJGO - AC 257803-94.2008.8.09.0051; Goiânia; Rel. Des. Marcus da
Costa Ferreira; DJGO 24/01/2013; Pág. 169)
1
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS - PRESCRIÇÃO. PRAZO DE 3
ANOS. ART. 206, §3º, INCISO V, DO CCB. TERMO INICIAL. VIOLAÇÃO DO
DIREITO.
DIREITO.
I. O marco inicial do prazo prescricional é da violação do direito (princípio
da actio nata), conforme art. 189 do CCB, segundo o qual "Violado o
direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.".II. Tendo a ação
reparatória sido distribuída após 06/04/2009, prescrita a respectiva
pretensão. (TJMG; APCV 2647299-69.2009.8.13.0701; Rel. Des. Antônio
Bispo; Julg. 23/08/2012; DJEMG 30/08/2012)

Tempestivo, desta feita, o ajuizamento da presente


querela, vez que promovida dentro do triênio, contado do pagamento efetuado ao
patrono do Autor (dano).

( ii ) DA COMPETÊNCIA

Urge destacar, de outro importe, que o Superior


Tribunal de Justiça, à luz de sua competência exclusiva definida pela Constituição
Federal (CF, art. 105, inc. I, “d” ), definiu que, na hipótese ora tratada, é da
competência absoluta da Justiça Obreira dirimir a controvérsia em estudo.

DIREITO CONSTITUCIONAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA


PROPOSTA POR EX-EMPREGADO EM FACE DO EX-EMPREGADOR.
RESSARCIMENTO DO VALOR GASTO A TÍTULO DE HONORÁRIOS
CONTRATUAIS COM A PROPOSITURA DE RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
JULGADA PROCEDENTE. "AÇÕES DE INDENIZAÇÕES POR DANO MORAL
OU PATRIMONIAL, DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO" (ART. 1
114, INCISO VI, CF/88). COMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO.
TRABALHO.
1. No caso, cuida-se de ação indenizatória das perdas e danos que a
autora alega ter experimentado com a contratação de advogado
particular, tudo em razão de descumprimento de normas trabalhistas
pelo ex-empregador, pelo que a autora foi obrigada a ajuizar ação
reclamatória trabalhista, na qual veio a se sagrar vitoriosa.
2. A ação de indenização ajuizada pelo trabalhador em face do ex-
empregador, com vistas ao ressarcimento dos honorários advocatícios
contratuais despendidos em reclamatória trabalhista outrora
manejada, deve ser apreciada pela Justiça do Trabalho, porquanto se
subsume ao que dispõe o art. 114, inciso VI, CF/88: "Compete à Justiça
do Trabalho processar e julgar: [...] as ações de indenização por dano
moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho".
trabalho".
3. Tratando-se de competência prevista na própria Constituição
Federal/88, nem mesmo o Superior Tribunal de Justiça detém jurisdição
para prosseguir no julgamento do Recurso Especial quanto ao mérito,
não lhe sendo dado incidir nas mesmas nulidades praticadas pelos
demais órgãos da Justiça Comum. No caso concreto, impropriedade da
discussão sobre se o STJ pode conhecer de matéria de ordem pública de
ofício e independentemente de prequestionamento.
4. Recurso Especial conhecido para, aplicando o direito à espécie,
reconhecer a incompetência absoluta da Justiça Comum para julgar a
causa e declarar a nulidade de todos os atos decisórios praticados no
processo (art. 113, § 2º, CPC), com determinação de remessa dos autos à
Justiça do Trabalho. (STJ
(STJ - REsp 1.087.153; Proc. 2008/0197224-0; MG;
Segunda Seção; Rel. Min. Luis Felipe Salomão; Julg. 09/05/2012; DJE
22/06/2012)
1
(2) – SÍNTESE DOS FATOS

O Autor trabalhou para a Ré no período de 00/11/2222


até 33/22/0000, ocasião que fora demitido, sem justa causa.

Tendo em vista que as verbas rescisórias não foram


devidamente pagas, ao teor do que reza a legislação obreira, o Promovente tivera
de ingressar na Justiça Especializada. Para tanto, este optou em não se utilizar da
prerrogativa do “jus postulandi”, prevista no art. 791 da CLT, contratando os
préstimos do advogado, especializado na seara trabalhista, doutor Fulano de Tal,
com a formalização do respectivo “ contrato de prestação de serviços advocatícios ”,
cuja cópia ora evidenciamos.( doc. 02) Como remuneração pelos préstimos, fixou-
se uma cláusula de resultado(ad exitum) onde o Autora pagaria ao seu patrono
contratado o percentual de 20%(vinte por cento) sobre o benefício econômico
auferido, cujo teor da mesma ora delimitamos:

“Cláusula sétima – A título de honorários ad exitum o Contratante


pagará ao Contratado, ao final da causa, honorários no importe de
20%(vinte por cento) sobre o benefício econômico auferido, sem
prejuízo dos honorários sucumbenciais eventualmente percebidos.”

Os pedidos ofertados na reclamação trabalhista em


espécie(Proc. nº 3344455/2004), que tramitara perante a 00ª Vara do Trabalho
de ..., fora julgados procedentes. Por conta disto, a Ré fora condenada a pagar a
quantia de R$ 0.000,00 ( .x.x.x.x ), em face da liquidação da sentença(confirmada
pelo TRT da 00ª Região), cuja cópia segue anexa.( doc. 03).
1
Com a sentença transitada em julgado, a então
Reclamada, ora parte Ré nesta demanda, depositou em juízo a quantia acima
aludida, o que se destaca pela Guia de Depósito acostada.( doc. 04) Passo
seguinte o Autor fizera o levantamento dos valores depositados, conforme cópia do
Alvará Judicial ora trazido à baila.(doc. 05)

Diante do que fora convencionado no enlace


contratual, estabelecido com seu então causídico que patrocinou seus interesses
na Justiça do Trabalho, este pagou ao mesmo, na data de 33/22/0000, a
importância de R$ 0.000,00( .x.x.x.x.x. ), correspondente a 20%(vinte por cento)
sobre o valores recebidos em face da demanda trabalhista, o que observa-se pela
prova de quitação acostada.(doc. 06)

(3) – NO MÉRITO

Devemos sopesar, primeiramente, que a remuneração


contratual em liça fora estipulada dentro do estrito limite da legalidade previsto no
Estatuto do Advogado e do Código de Ética desta entidade( EOAB, art. 22 e art. 41,
Código de Ética do Advogado). Além do mais, frise-se que fora observado a boa-fé
contratual e os limites estabelecidos na tabela de honorários organizada pela
Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil deste Estado. Foram os honorários
contratuais, pois, fixados contratualmente pelas partes de forma moderada e
razoável.

De outro bordo, para a configuração do dever de


indenizar, segundo as lições de Caio Mário da Silva Pereira, faz-se necessário a
concorrência dos seguintes fatores:
1
“a) em primeiro lugar, a verificaçã o de uma conduta antijurídica, que
abrange comportamento contrá rio a direito, por comissã o ou por
omissã o, sem necessidade de indagar se houve ou nã o o propó sito de
malfazer; b) em segundo lugar, a existência de um dano, tomada a
expressã o no sentido de lesã o a um bem jurídico, seja este de ordem
material ou imaterial, de natureza patrimonial ou nã o patrimonial; c)
e em terceiro lugar, o estabelecimento de um nexo de causalidade
entre um e outro, de forma a precisar-se que o dano decorre da
conduta antijurídica, ou, em termos negativos, que sem a verificaçã o
do comportamento contrá rio a direito nã o teria havido o atentado ao
bem jurídico.”(In,
jurídico.”(In, Instituiçõ es de Direito Civil.
Civil. Rio de Janeiro: Forense,
2004, Vol. I. Pá g. 661).

Faculta o art. 791 da Consolidação das Leis do


Trabalho que o empregado, ou o empregador, possa postular em Juízo, sem o
assessoramento jurídico de um advogado. É o que a doutrina denomina de
faculdade do jus postulandi.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar


pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas
reclamações até o final.

1
Registre-se, entrementes, que tal prerrogativa não
alcança a fase recursal perante o Egrégio Tribunal Superior do Trabalho , o que já
confere ao empregado uma certa prudência na contratação de seu patrono.

TST - Súmula nº 425 - Jus Postulandi na Justiça do Trabalho. Alcance.


(Res. TST nº 165/2010, DJe-TST divulg. em 30.4.2010, DJe-TST divulg. em
3.5.2010, rep. DJe-TST divulg. 4.5.2010)
4.5.2010)

“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às


Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando
a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos
de competência do Tribunal Superior do Trabalho.”

A doutrina, de outra sorte, acompanha este raciocínio.

“ Sobreleva registrar, por oportuno, que no processo do trabalho


o jus postulandi das pró prias partes só pode ser exercido junto à
Justiça do Trabalho. Isso significa que na hipó tese de interposiçã o de
recurso extraordiná rio para o Supremo Tribunal Federal, momento
em que se esgota a ‘jurisdiçã o trabalhista’, a parte deverá estar
necessariamente representada por advogado. “(Leite, Carlos Henrique
Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho.
Trabalho. 8ª Ed. Sã o Paulo:
LTr, 2010, p. 387)

Desta forma, urge considerar que o empregado, ao


demandar em Juízo pleiteando verbas salariais não pagas, não deva ser
penalizado pelo fato de ter contratado um advogado particular.
1
Observemos, de outro importe, que, em regra, as
grandes empresas, como é a hipótese em vertente, são assistidas por advogados
de há muito conhecedores de pormenores jurídicos na legislação trabalhista. Tal
aspecto, lógico, é uma absoluta desvantagem técnica ao trabalhador, maiormente
levando-se em conta que o Juiz, nas lides, deve agir de forma imparcial.

Por este ângulo, a contratação de um advogado, caso


a parte não queira ter prejuízos, chega a ser uma necessidade.

Neste diapasão, levando-se em conta que a Ré deixou


de pagar verbas trabalhistas previstas em Lei – reconhecida sua pertinência por
sentença --, fazendo com que o empregado venha ao Judiciário buscar seus
direitos e contratar onerosamente um advogado para assisti-lo na demanda, não
deixa de ser um dano causado ao mesmo, na medida em que houvera dispêndio
de parte dos valores que percebera em Juízo.

Portanto, se o empregador deu azo a tal pretensão


jurisdicional na Justiça Especializa, quando na verdade deveria ter honrado na
estrita delimitação da lei, sobretudo quando assessorado por contador(es) e
advogado(s), deve arcar com o pagamento dos honorários advocatícios contratuais
pagos pelo empregado, ora Autor, ao seu patrono. Só assim haverá o
ressarcimento integral dos prejuízos sofridos.

Neste enfoque, vejamos que a Legislação Substantiva


Civil – normas estas que podem ser usadas no âmbito dos pactos trabalhistas
segundo os ditames do art. 8º da CLT -- prevê expressamente a possibilidade da
indenização dos honorários advocatícios contratuais, o que não deve ser

1
confundido com os honorários advocatícios de sucumbência, que tem previsão na
Lei de Ritos (CPC, art. 20).

CÓDIGO CIVIL

Art. 389 - Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e


danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
advogado.

Art. 395 - Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa,
mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
advogado.

Art. 404 - As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro,


serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de
advogado,
advogado, sem prejuízo da pena convencional.

( destacamos )

Perceba, mais, que as normas acima descritas tratam


de honorários advocatícios extrajudiciais e, por este norte, sendo os honorários
advocatícios em tela contratuais, os mesmos seguem o destino das regras, ou
seja, devem ser reparados pela parte adversa que lhe trouxera o dano , na hipótese
o pagamento de parte dos valores percebidos em Juízo, a títulos de honorários
convencionais.

1
A própria Justiça Obreira já vinha decidindo pela esta
mesma ordem de entendimento:

CARTÕES BRITÂNICOS. PRESUNÇÃO RELATIVA ILIDIDA PELA CONFISSÃO


DA AUTORA. HORAS EXTRAS. DIFERENÇAS INDEVIDAS.
Como regra, não são aceitos como prova cartões de ponto invariáveis
(ditos "britânicos"), a teor da Súmula nº 338 do C. TST. Todavia, embora
britânicos os controles apresentados, sua presunção é relativa, e,
portanto, admite prova em contrário. No caso dos autos, a própria
reclamante, em depoimento pessoal, afirmou que registrava
corretamente o horário de entrada, saída e o intervalo, confirmando,
assim, a tese defensiva. Quanto aos intervalos, apesar de não constarem
registrados nos cartões de ponto, a autora informou que eram de 15
minutos (fl. 546), de modo que cai por terra toda a jornada descrita na
inicial, ante a sua confissão. Mantenho.
2. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. ADOÇÃO DA
Súmula VINCULANTE. Desde a promulgação da Carta Magna de 1988, o
art. 192 da CLT, no que se refere à base de incidência, tornou- se
inconstitucional, restando tacitamente revogado, no particular. É o que
se observa pela mera leitura do art. 7º, XXIII, da CF. Outrossim, a
Constituição estipula adicional de remuneração (e não de salário mínimo)
para as atividades penosas, insalubres ou perigosas. Estes aspectos,
harmonizados com o art. 7º, IV, que veda a vinculação ao mínimo, e o
inciso XXII, que preceitua a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança, a nosso ver inspiraram o
padrão interpretativo capturado pela 4ª Súmula Vinculante do E. STF.
Tenho assim, que a liminar que cancelou parcialmente a Súmula nº228
do C. TST não mudou os parâmetros de interpretação da questão, até
porque o conceito de salário-base se extrai da Lei (art. 457, CLT). Sob esta 1
óptica, incogitável adotar período de transição até que nova norma
infraconstitucional seja editada: A uma, porque não há como seguir
aplicando critério já declarado inconstitucional e que portanto, foi
expungido do mundo jurídico pelo próprio STF; a duas, porque ao
magistrado não é dado negar a prestação jurisdicional a pretexto da falta
de Lei (arts. 126, CPC; 4º, LINB; art. 8º, CLT); a três, porque o suposto
vazio legal se supre pela aplicação do conceito de salário do art. 457 da
CLT, e pelas disposições expressas dos incisos IV, XXII e XXIII, do art. 7º da
Carta Magna, que se encontram em perfeita harmonia entre si e com a
exegese que se extrai da Súmula nº 4 do STF. Todavia, em vista do
entendimento adotado pelo TST após o cancelamento da Súmula nº 228,
e as reiteradas reclamações formuladas, curvo-me à Súmula Vinculante
nº4 do STF, para fixar o adicional de insalubridade com base no mínimo
vigente. Mantenho.
3. DANO MORAL. CONTROLE EXCESSIVO POR SUPERIOR HIERÁRQUICO.
DOENÇA PROFISSIONAL. COMPROVAÇÃO DO NEXO CAUSAL.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. As ofensas repetidas, sob a forma de insultos e
agressões verbais, e o controle excessivo por parte do supervisor
hierárquico, inclusive quanto ao uso do banheiro, configuram mecanismo
perverso de gestão e discriminação, incompatível com a dignidade do
trabalhador. Quando o constrangimento parte do próprio empregador ou
de preposto deste (superiores hierárquicos da reclamante), pode ser
identificado como assédio vertical descendente, mobbing descendente
ou simplesmente bossing. Trata-se da forma mais comum de assédio
moral no âmbito das relações de trabalho. Irrelevante, para a
caracterização do fenômeno, se for praticado por chefes, sem o
conhecimento do titular da empresa. Com efeito, para as finalidades da
Lei, o empregador é a empresa (art. 2º, CLT), que responde por atos de
seus prepostos. A reclamante, in casu, imputou à reclamada 1
responsabilidade por conduta ilícita, em razão de cobrança excessiva,
humilhação, metas de trabalho difíceis, além de tratamento ríspido dado
pela supervisora Rosa, sofrendo, inclusive, controle para ir ao banheiro, o
que desencadeou a doença profissional. O laudo pericial e a prova oral
demonstraram a ocorrência das alegadas humilhações e o nexo de
causalidade entre estas e a doença da autora, o que enseja o dever de
indenizar os danos morais ocasionados. Recurso provido, no particular.
4. DESPESAS COM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RESSARCIMENTO.
Procede a pretensão de ressarcimento dos gastos com advogado, pela
aplicação no campo trabalhista, do princípio da restitutio in integrum
incorporado em diversos dispositivos do nosso ordenamento jurídico
(artigos 389, 404 e 944 do Código Civil). A indenização por perdas e
danos repara os prejuízos do autor, advindos do dispêndio com os
honorários do causídico contratado, com suporte no caput do art. 404
do CC. Isto se dá, porque os honorários, na prática, são extraídos do
montante dos créditos da condenação, resultando em evidente redução
dos títulos a que faz jus o reclamante.
reclamante. Ademais, a contratação de
advogado, pela parte, atende: A) ao disposto no art. 133 da CF, que se
compatibiliza com a garantia constitucional ao exercício da ampla defesa
(efetivo, e não meramente formal); b) à nova realidade das relações de
trabalho, com a complexidade que lhe é inerente, a exigir a presença de
profissional habilitado a enfrentar os desafios técnicos do processo; c) a
necessidade de reparar o hipossuficiente pela perda patrimonial
decorrente dos gastos destinados a remunerar tais serviços, em atenção
ao princípio da restituição integral. Por fim, embora não se trate aqui de
aplicar a sucumbência, afasta-se o argumento (equivocado, diga-se) de
que no âmbito trabalhista, há Lei própria regulando estritamente a
incidência de honorários (Lei nº 5.584/70). Em verdade, constata-se que
houve revogação do art. 14 dessa Lei, com a edição da Lei nº 10.288/01, 1
por sua vez revogada pela Lei nº 10.537/02, que passou a regulamentar o
disposto nos arts. 789 e 790 da CLT, não havendo em nosso ordenamento
jurídico o efeito represtinatório tácito. Recurso obreiro parcialmente
provido, no particular. (TRT
(TRT 2ª R. - RO 0163500-51.2008.5.02.0078; Ac.
2012/1366639; Quarta Turma; Rel. Des. Fed. Ricardo Artur Costa e
Trigueiros; DJESP 14/12/2012)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
ADVOCATÍCIOS. REPARAÇÃO. DANO EMERGENTE.
EMERGENTE.
O trabalhador que se viu na contingência de arcar com despesas
decorrentes da contratação de advogado deve ser ressarcido pelo
empregador inadimplente para com as obrigações trabalhistas
reclamadas em juízo. Não se trata, pois, de ônus sucumbenciais, mas de
indenização pelos prejuízos advindos do ajuizamento da ação trabalhista
para o recebimento de direitos não cumpridos pelo empregador. Por isso
mesmo, diante do princípio da reparação integral, deve ser assegurado
ao reclamante o recebimento da indenização correspondente aos gastos
com a contratação de advogado. Consoante o artigo 133 da constituição,
o advogado é indispensável à administração da justiça, razão pela qual a
assistência jurídica prestada ao trabalhador por advogado particular se
mostra cada vez mais necessária. Não se há de olvidar que, se o
empregador tivesse agido no estrito cumprimento da Lei, nem mesmo
haveria necessidade da demanda. Ademais, as verbas reivindicadas,
necessárias ao sustento do trabalhador, gozam de tutela especial em
nosso sistema jurídico. E nem mesmo o que tecnicamente se designa por
ius postulandi tornou dispensável a representação técnica no processo
trabalhista. É preciso se reportar às origens históricas do instituto,
quando as reclamações trabalhistas eram resolvidas pela via
administrativa, no âmbito do Ministério do Trabalho. Embora o referido 1
instituto tenha sido mantido após a criação da justiça do trabalho em
1943, verifica-se que os contextos sociolaborais com o passar do tempo
vêm se tornando mais complexos, circunstância que se reflete no direito
material e processual, exigindo a assistência técnico-advocatícia. Não se
pode, portanto, devolver ao trabalhador a responsabilidade pelas
despesas decorrentes desta necessidade, sob pena de se lhe impor um
ônus excessivo e em direção contrária ao princípio da proteção ao
hipossuficiente. A faculdade assegurada ao trabalhador de agir
pessoalmente perante o juízo ou mesmo eleger a assistência do sindicato
profissional não traduz obrigação legal, visto que tais garantias foram
implementadas com o fim de simplesmente permitir o acesso amplo e
gratuito à justiça. Por fim, na forma do artigo 8º da CLT, o direito comum
deve ser aplicado subsidiariamente ao direito do trabalho. Quanto ao
tema, incidem os artigos 389 e 404, ambos do Código Civil, os quais,
inspirados no princípio da reparação integral, impõem ao devedor
responder por perdas e danos, com a devida atualização monetária e
honorários advocatícios, adotando, portanto, mecanismos que
asseguram a inteira restituição do bem lesado, mediante reparação de
todos os danos resultantes do ato ilícito ou do descumprimento das
obrigações contratuais com o pleno ressarcimento do patrimônio
jurídico afetado.
afetado. (TRT
(TRT 3ª R. - RO 842-04.2011.5.03.0028; Rel. Juiz Conv.
Antônio Gomes de Vasconcelos; DJEMG 26/10/2012; Pág. 142)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS.


CONTRATUAIS. PRINCÍPIO DO
RESTITUTIO IN INTEGRUM.
INTEGRUM. APLICAÇÃO ÀS AÇÕES TRABALHISTAS.
TRABALHISTAS. NÃO
COINCIDÊNCIA COM OS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS.
POSSIBILIDADE.
1
A possibilidade do exercício do jus postulandi pelas próprias partes é uma
faculdade pouco exercida na atualidade, conforme se vê da própria
redação da Súmula nº 425 do tribunal superior do trabalho. Assim, não se
afigura razoável imputar ao litigante trabalhista o ônus da contratação de
advogado particular para demandar o cumprimento de obrigações
laborais, sem o ressarcimento respectivo. A condenação relativa à
indenização dos honorários advocatícios contratuais tem fundamento no
Código Civil (arts. 389, 395 e 404) e visa a recompor os prejuízos
experimentados pelo lesado em razão da contratação de causídico para
patrocinar a sua demanda em busca do cumprimento forçado da
obrigação. Só assim é possível implementar de forma efetiva do princípio
do restitutio in integrum. Recurso provido para acrescer à condenação o
título de indenização dos honorários advocatícios contratuais. (TRT
(TRT 13ª R.
- RO 15400-31.2012.5.13.0007; Rel. Des. Wolney de Macedo Cordeiro;
DEJTPB 13/08/2012; Pág. 5)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CONTRATO DE EMPREITADA. EMPRESA


INCORPORADORA.
Impõe-se o reconhecimento da responsabilidade solidária da empresa
contratante pelos encargos da contratada, uma vez que aquela tem como
objeto social a incorporação de empreendimento imobiliário. Aplicação
da exegese contida na orientação jurisprudencial n. 191 da sbdi-1 acerca
do art. 455 da CLT. Ausência do efeito material da revelia. Contestação de
todos os pedidos por uma das reclamadas. Art. 320, I, do CPC. Não se
opera o efeito material da revelia, consistente na presunção de
veracidade dos fatos articulados na inicial, se a parte contrária, cuja
responsabilidade solidária foi reconhecida judicialmente, impugna todos
os pedidos formulados. Inteligência do art. 320, I, do CPC. Dispensa sem 1
justa causa. FGTS e seguro-desemprego. É devida indenização
substitutiva dos depósitos e do acréscimo pecuniário de 40% do FGTS,
por não terem as reclamadas comprovado o cumprimento da referida
obrigação contratual. Relativamente ao seguro-desemprego, é cabível a
condenação em obrigação de fazer, consistente na entrega das guias
cd/sd, uma vez que os requisitos necessários para a integração do
reclamante no programa social do seguro-desemprego deve ser aferido
pelo mte. Dano moral. Descumprimento de obrigação trabalhista.
Inevidência. O não cumprimento de uma obrigação trabalhista, destituída
da comprovação de qualquer outra consequência mais grave, por si só,
não garante ao empregado indenização por dano moral, eis que não se
vislumbra, na omissão patronal, violação aos direitos da personalidade do
obreiro. Danos materiais. Despesa com contratação de advogado. Com
fundamento nos artigos 389 e 404 do Código Civil, é devida indenização
correspondente ao valor que o autor terá que despender com o
pagamento de honorários contratuais à patronesse por ele constituída.
Tal condenação não se confunde com os honorários advocatícios
sucumbenciais que, na justiça do trabalho, como é sabido, são devidos
apenas na restrita hipótese prevista no art. 14 da Lei n. 5.584/70 e
Súmulas n. 219 e 329 do c. TST. O percentual, desde que razoável, deve
coincidir com aquele ajustado em contrato particular entre a parte e o
causídico. (TRT
(TRT 14ª R. - RO 0000238-84.2012.5.14.0001; Segunda Turma;
Rel. Des. Carlos Augusto Gomes Lôbo; DJERO 19/11/2012; Pág. 19)

Apropriado que lancemos, também, notas doutrinárias


acerca do tema em vertente.

1
“ Finalmente, o dispositivo em exame acrescenta os
honorá rios de advogado ao valor indenizató rio. Ao acrescentar a
verba honorá ria entre os valores devidos em decorrência das perdas e
danos, parece que o legislador quis permitir que a parte
prejudicada pelo inadimplemento possa cobrar o que despendeu
com honorários, seja antes de ajuizar a ação, seja levando em
conta a diferença entre aquilo que contratou com seu cliente e
aquilo que foi arbitrado a título de sucumbência.
sucumbência. Nã o se pode
supor que tenha feito mençã o a essa verba apenas para os casos de
ajuizamento de açã o, quando houver a sucumbência, pois, nessa
hipó tese, a soluçã o já existiria no art. 20 do Có digo de Processo Civil e
nã o é a adequada a interpretaçã o que conclui pela inutilidade do
dispositivo. As dificuldades apontadas para a incidência deste
dispositivo tampouco preocupam. Se o credor contratar um advogado
que resolveu extrajudicialmente sua questã o, ao obter indenizaçã o
por perdas e danos sem necessidade de ingressar em juízo, haverá
prejuízo para ele se da quantia obtida tiver que deduzir os honorá rios
devido ao profissional.
(...)
Este dispositivo poderá incidir nos casos de
competência do Juizado Especial nos quais a regra especial afasta a
verba de sucumbência (arts. 54 e 55 da Lei n. 9.099/95). Com efeito,
se aquele que se vale dos serviços do Juizado Especial precisar
constituir advogado em demanda sujeita ao disposto neste
artigo, poderá postular a verba honorária como integrante de
sua indenização, e o fará com amparo nos arts. 389 e 404 deste
Código, pois não serão honorários de sucumbência, mas da
intervenção extrajudicial de seu procurador.
procurador. “(Cezar
Peluzo(coord.
Peluzo(coord.).
). Código Civil Comentado.
Comentado. 4 ª Ed. Sã o Paulo: Manole,
2010. Pá g. 405) 1
(os destaques sã o nossos)

(3) – P E D I D O S e R E Q U E R I M E N T O S

Do exposto, é a presente para pedir, à luz dos


fundamentos estipulados no item 3 desta petição, a Vossa Excelência que se digne
de:

( a ) Julgar procedentes os pedidos formulados nesta ação, condenando a Ré a


pagar ao Autor a importância de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. ), a título de reparação de
danos materiais, devidamente atualizado.

3.2. REQUERIMENTOS

Almeja-se, mais, que Vossa Excelência adote as


seguintes providências:

a) Seja a Reclamada notificada para comparecer à audiência inaugural e,


querendo, apresentar sua defesa, sob pena de revelia e confissão quanto à
matéria fática estipulada nessa inaugural;

b) deferir o pedido dos benefícios da Justiça Gratuita;

Protesta provar o alegado por todos os meios de


provas admitidos, nomeadamente pela produção de prova oral em audiência, além
de perícia e juntada posterior de documentos.

1
Por fim, o patrono da Reclamante, sob a égide do art.
730 da CLT c/c art. 365, inc. IV, do CPC, declara como autênticos todos os
documentos imersos com esta inaugural, destacando, mais, que a presente peça
processual é acompanhada de duas (2) vias de igual teor e forma.

Dá-se à causa o valor de R$ .x.x.x ( .x.x.x ) – superior a


40 salários mínimos na data do ajuizamento da ação

Respeitosamente, pede deferimento.

São Paulo (SP), 00 de janeiro de 0000.

Fulano de Tal
Advogado – OAB (SP) 0000

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