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|= BIBLICAS| PARA AS ESCOLAS DOMINICAIS (PARA ADULTOS) IV. TRIMESTRE : Outubro a Dezembro ; 1934 Ligdrs Breticas 39 BD IV TRIMESTRE Estudos da vida crista Atvo: Interpretar e aprofundar a experiéncia crist4, mos- trando como a mesma se enraiza na fé cristi, como se desen- volve pelos estudos e adorag&o e se expressa nas atitudes e ser- vigos cristaos. as LEITURAS DIARIAS Seg. — A relacSo de Cristo Sex. — Jesas, o amigo de conosco alee eee Lazaro — Jogo 11:1-11. Ter. — Anossa relacio com ‘ 3 Cristo — Joao. 15:8-16 Sab. — Jesiis, 0 amigo dos Quar. — Abraio, 0 amigo pecadores — Luc. 7:39-50. de Deus — Tia. 2:18-26. Dom. —Escolhendo com- juin. — Deus fala a Moisés paaorce para o servico — — Exo. 33:9-16. Mat. 4:18-25. 7 DE OUTUBRO — LICAO I Comunhio com Cristo Jo&o 15:1-16. 1— Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. — Toda a vara em mim que nao da fruto, a tira; e alimpa toda a que da fruto, para que dé mais fruto. 3 — Vos /é estais Loon pela palavra que vos tenho falado. 4— Estai em mim, e eu em vés: como a vara de si mesma nao péde dar fruto, si nao estiver na videira, assim nem vés, si nao estiverdes em mim. 5 — Eu sou a videira, vés as varas: quem esté em mim, e eu nele. ésse dé muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6— Si alguem nao estiver em mim, sera lancado féra, como a vara, e secara; e os colhem, e os lancam no fogo, ¢ ardem. 7 — Si vés estiverdes em mim, e as minhas Palavras esti- verem em vés, pedireis tuao o que quiserdes, e vos sera feito. 40 Licdes _Bisticas ee ia rntaestlninincnsieeil aia ait sO ss StI EESS 8—Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discipulos. 9 — Como 0 Pai me amou, também eu vos amei a vés; per- manecei neste meu amor. 10 — Si guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, € permaneso no seu amor. 11 — Tenho-vos dito estas cofsas, para que 0 meu gdzo per- manega em vés, e 0 vosso gézo seja cumprido. 12—O meu mandamento é éste: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 — Ninguem tem maior amor do que éste: de dar alguem a sua vida pelos seus amigos. 14 — Vés sereis meus amigos, si fizerdes 0 que eu vos mando. 15 — Ja vos n&o chamarei servos, porque o servo nao sabe o que faz o seu senhor, mas _tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho feito conhecer. 16 — Nao me escolhestes vés a mim, porém eu vos escolhi a yés, € vos constitui, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permanega; para que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, éle vol-o conceda. Texto aureo: Estai em mim, e eu em yds: como a vara de si mesma nao péde dar fruto, si nao estiver na videira, assim nem yos, si nao estiverdes em mim. Jo&o 15:4. RESUMO DA LICAO . A RELACAO DE CRISTO PARA COM OS SEUS DISCEPULOS. vs, 1-8. Ele é a jonte da vida. vs. 1, 5. Unido vital é necesséria, para se fazer parte da Videtra. vs. 4,6. 7. Da untéo verdadeira resulta produgao de fruto. vs. 2, 4, 8. Ow diferentes destinos das varas. vs. 2, 6. A NOSSA RELACAO COM CRISTO. vs. 9-16. Exorlagio para permanecer no amor de Jess. 0. 9. te amor se manifesta, em obediencia aos mandamentos. vs. 10, i. O mandamento é 0 amor mittuo. vs. 12-14. O privilegio de amigo & superior ao de servo. vs. 15, 16. A relac&o entre Cristo e o Seu povo, nao é de suaples organi- zac&o,mas de vida yerdadeira. Como a videira da vida 4s varas, assim, também, Cristo da vida real aos Seus servos. A videira Ligdes _ Brertcas AL carrega ¢ sustem as varas; assim, também, sé péde alguem estar diante de Deus, si f6r sustentado por Cristo Jesus. A videira d4 férca 4s varas, produzindo fruto, e sé em com- pleta_unido, pode a vara dar fruto, com abundancia. Como uma videira, abundantemente carregada de uvas, engrandece o viticultor, assim, também, o Pai fica glorificado, quando o crente produz muito fruto.. Ha varas que nao dao fru- tos; estas serao lancadas féra, secarfo e seréo consumidas pelo fogo. ’ A evidencia satisfatéria de ser um: verdadeiro crist&o esta em dar fruto, e isto sé se pode obter, quando se esta em Cristo. A nossa relagao com Cristo é no amor, ésse que veio da parte de Deus e foi derramado em nés, pelo Espirito Santo. Estamos convidados para permanecer na esfera do amor. A desobediencia nos exclue desta permanencia, como excluiu Adio e Eva do Pa- raiso. Abraado, pela fé, obedeceu a Deus, quando foi chamado a uma terra que nao conhecia, e foi considerado amigo de Deus. O amor miutuo entre os discipulos de Jestis, manifestava que éles estavam nEle. Deus concedeu ao Seu amigo Moisés, ver a Sua gléria, falan- do-lhe diretamente; também, Jestis concedeu aos Seus amigos, que faziam o que Ele mandava, a revelacdo de tudo que Ele ou- vira do Pai. Jesus escolhe os Seus amigos, e os nomeia para serem fruti- feros, garantindo-lhes que todas as suas necessidades seriam su- pridas, desde que pedissem em nome do Pai. Péde haver melhor amigo que Jestis, o amigo fiel e sem igual ? O apéstolo diz em I Jodo 1:3: ‘Nossa comunhao é com o Pai, e com seu Filho Jests Cristo.’” LEITURAS DIARIAS Seg. —A Palavra de Deus Sex. — O Espirito Santo, Isa. 55:6-13. como Autor. II Tim 3:12-17. Ter.— Um ensinador de- at sejado — Atos 8:26-31. Sab. —- O Espirito Santo, Quar. — Um ouvinte aten- como Mestre —I Cor. 2:6-16. to— Atos. 8:32-40. z Um: auyinite: candi Dom. — Feliz na Verdade pridor — Tia 1:19-27. — Sal. 119:41-48. 42 Ligdes _Brszicas 14 DE OUTUBRO — LICAO II O cristao e sua Biblia Atos 8:26-39. 26 — E 0 anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que é deserta. 27 —E levantou-se, e foi; e eis que um homem etiope, eu- nuco, mordomo-mér de Candace, rainha dos etiopes, o qual era superintendente de todos os tesouros, e tinha ido a Jerusalém a adorar, 28 — Regressava, e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaias. 29-—E disse o Espirito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a ésse carro. 30—E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaias, e disse: Entendes tu o que lés? 31 — E @le disse: Como o poderei eu, se alguem me nao en- sinar? E rogou a Filipe que pokes e com éle se assentasse. 2—E o lugar da thea que lia era éste: Foi levado como a ovelha para o matadouro, e, como esta mudo 0 cordeiro diante do que o tosquia, assim nao abriu a sua béca. ( 33 — Na sua humilhacéo foi tirada a sua sentenca; « quem contaré a sua geracaio? porque a sua vida é tirada da terra. 34—E, respondendo o eunuco a Ale, disse: Rogorte, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou dalgum outro? 35 — Entao Filipe, abrindo a sua béca, e comecando nesta Escritura, ]he anunciou a Jesus. ‘ 36 — E, indo éles caminhando, chegaram ao pé dalguma agua, | e a o eunuco: Eis aqui a agua; que impede que eu seja bati- zado 37 —E disse Filipe: E’ licito, se crés de todo © coracao. E, respondendo éle, disse: Creio que Jesus Cristo ¢ o Filho de Deus. 38—E mandou parar o carro, e desceram ambos 4 agua, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. 30 B, quando sairam da agua, o Espirito do Senhor ar- rebatou a Filipe, € no o viu mais o eunuco;e, jubiloso, continuou © seu caminho. Texto Aureo: Oh! quanto amo a tua lei! é a minha medita- g&o em todo o dia. Sal. 119:97. ) Ligdes Brsiicas 43 ee mite eete tartare eae ot ago a ha RA nee ee RESUMO DA LICAO ) Um adorador, estudando a sua Biblia. vs. 26-28. Um instrutor desejado e encontrado. vs. 29-31. Uma passagem dificil de se compreender. vs. 32-54. ) Um ouvinte atento em aprender. vs. 55, 36. } Praticando 0 que ouviu. vs. 37, 38. ) A felicidade de observar a Palavra. ». 39. ) A palavra de Deus escrita tem sido uma fonte de conférto, ) de instrugio e de repreensio, tanto durante a velha, como a nova alianga. Deus assim tem determinado, desde que ordenou, por ’ Moisés, que a lei escrita fosse lida diante de todo Israel, — homens, ) mulheres, meninos e estrangeiros, que habitassem em Israel, para que aprendessem e temessem ao Senhor, e cuidassem de hice tudo que a Palavra mandava. Deut. 31:9-13. J Josué praticou a leitura (8:34, 35); Josias, rei de Jud4, man- ) dou 0 seu escrivao ler o livro da lei, na sua presenga (II Reis 22:10, 11). Esdras leu algo do livro, diante de todo 0 povo, e houve um / grande despertamento (Neem 8:1-12). O salmista diz que o ho- )mem_bem-aventurado tem prazer em meditar, dia e noite, n alei ,do Senhor. (1:2). mordomo-mér da rainha Candace fizéra uma longa viagem, ‘para adorar a Deus, em Jerusalém, 0 que mostra a fome daquela )alma, e, na volta, a palavra de Deus era a sua meditac&o. Ainda que sejam poucos os que, entre os ricos e de elevada posicao bus- cam a Deus, contudo, encontra-se um bom numero de pessoas ele- )vadas, entre homens, que, na Palavra de Deus, tém’ tido o seu )Prazer, O eunuco nao entendia a parte que estava lendo, e, onde pode- /ria éle encontrar um instrutor, no deserto? J Mas, Deus, que faz tudo bem, tira o evangelista Felipe, que era um dos didconos em Jerusalém, do meio dum grande aviva- mente em Samaria, e o manda, por indicagao dum anjo, ao en- Jeontro désse eunuco no deserto. O Espirito Santo dirige Filipe, como deve chegar ao carro em que estA viajando 0 interessado e, ainda mais, da-lhe ocasifo para Jse tornar o instrutor. Filipe, logo comega mostrar a fidelidade e a yeracidade das Es- crituras. O que o profeta escreyera cérca de 700 e tantos anos antes, ‘cumpria-se, agora, ali. Esta profecia que léra 0 eunuco, falava de Jesus. Quem auxiliava Filipe a explicar a Escritura, com certeza, “foi © mesmo que, antes, o guidra, ao deserto: o Espirito Santo. J 17 44 Ligdes Brericas Este é 0 autor da Palavea (Il Tim. 3:16), e, ao mesmo tempo, é o seu melhor instrutor. (Jodo 14:26 e I Cor. 2:9-13). A palavra de Deus féz com que o interessado se dispusesse a obedecé-la. Est escrito: “A palavra que sair da minha béca, nao voltar4 para mim vazia, antes fara o que me apraz”. Ao ouvir a explicacdo, o eunuco logo pediu o batismo nas aguas. E tendo feito a confissao de sua {é, tornou-se observador e praticante da Palavra. Quem atenta bem 4 Palavra e é fazedor da obra “sera bem aventurado no seu feito”. (Tia. 1:25). O mordomo-mér atentou bém_ ao ensino, batizou-se e, jubiloso, podia entdo, continuar a viagem. LEITURAS DIARIAS Seg. — O crist&o em oracao Sex. — A oracao de Abraao Mat. 6:5-15. —Gen. 18:22-33. Ter. —Orar em favor dos ae cristaos — Efe. 3:14-21. Sab. —A oragéo de Eze- Quar. — Orar em favor dos quias —II Reis 19:14-20, pecadores — Exo. 32;30-35. Sy Z Quin. — Comunhao com Dom. — A oragao de Jesis Deus — Sal. 63:1-11. — Joao 17:17-26. 21 DE OUTUBRO — LICAO III O cristao em oracgao Mat. 6°5-15. 5—E, quando orares, nao sejais como os hipdcritas, que se comprazem orar em pé nas sinagogas, e 4s esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. ‘Em verdade vos digo que ja receberam o seu galardao. 6— Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fe- chando a tua porta, ora a teu Pai que est4 em oculto; e teu Pai, que vé secretamente, te recompensara. 7—E, orando, nao useis palavras vas, como os gentios, que pensam que por muito falarem serfo ouvidos. 8— Nao vos assimilheis pois a éles; porque o vosso Pai sabe © que vos é necessario, antes de vés the pedirdes. 118 Ligdrs _Brsticas 45 9 — Portanto, vés orareis assim: Pai nosso, que estas nos céus, santificado seja o teu nome; 10 — Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; Ul. = Oiepticronossos de chit: diahnos ako hoje: 12-2 perdéa-nos /ds: noses: dividas)aasinn comi-héd: ler: doamos aos nossos devedores 15 — E nao nos induzas a tentaca mas livra-nos do mal porque tenses relite oS poder: ew glértay park wempre! Aunern. 14 — Porque, si perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoard a vés; Iee-'Si, porém, do pesdoardes-ade liomens.aa suse olengaa: fambém vosso Pai vos ndo perdoara as vossas ofensas. Texto dureo: Perseverai na oragio, Rom. 12:12. RESUMO DA LICAO O fim da oraciio, nao é ser visto pelo homem, mas, visto e re- compensado pelo Pai. vs.5, 6. A orasto nao vale pelas muitar e belas palavras, mas, pela necessidade e sinceridade de quem pede. vs. 7, 8. Orage: modito bs: 913: A oragiio eficaz depende, também, da nossa alilude para como poten ae Le TS. A oragio € um meio importante, pelo qual o homem entra em relagaio com Deus. Deus néo quer um povo ou um adorador, com 0 coragio dividido. Nao podemos servir a dois senhores. Aque- le que ora a Deus, para ser visto ou ouvido da parte dos homens, com 0 intuito de ser considerado religioso ou um adorador fervo- roso, ja nao ora; perdeu o alvo da orac&o, que é a comunhao com Deus; péde o tal ser considerado um bom crente, da parte dos ouyintes, por ter produzido uma oragio eloquente, e nisto sé consiste a sua recompensa; entretanto, perdeu o alvo e perdeu a recompensa da parte de Deus. Isto nao quer dizer que um Sierite Vid devivanir, ie sends vomaieentancnae. pele tawh-lo: desde que se guarde, para que nado nascam intuitos estranhos, em eu eOrevan: AC ian Ania) testa eapmbiotmentesaalike a surnenh perticularde-dndwideos a squilts icue ralueti intima; cola Tag; os espéctadores, portanto, sé podem perturbar esta relagao. 119 ¥ Ligdzs__Brsricas us ndo ouve, apenas, por causa das muitas e tocantes fra- ses; Ble conhece a linguagem do corago e, 4s vezes, um gemido, é mais eloquente para file, do que uma oracio longa. Ao mesmo tempo, porém, isto ndo anula a ordem de orar sem cessar e de se perseverar em oraco; Jestis mesmo ensina, na pa- rabola do amigo importuno e na do juiz iniquo. (Luc. 11:5-8; 18:1-8) que, pela orac&o perseverante, se consegue 0 necessario. ta oracio, muitas vezes chamada orac&o dominical, e a Jestis ensinou aos Seus discipulos, podemos dizer, é um mo- lo dos principios fundamentais da verdadeira oragao: a) A ver- dadeira relacio dum filho para com seu pai. b) A verdadeira ati- tude de reverencia, esperanca e submissao na adoragao, a qual encontramos nas palavras: “Santificado seja teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade”. c) O verdadeiro espirito de confianca, amor e santificag&o (vs. 11-13). A nossa relacéo com Deus, em oragao, também, depende da nossa atitude para com o préximo. Assim como nds estamos en- dividados para com Deus, que nos perdoou, assim, também deve- mos fazer, para com os que nos devem. A parabola do credor incompassivo, dé-nos_ uma ligdo solene, de como nao de- vemos agir (Mat. 18:23-35), afim de que nao sejam impedidas as nossas oracées. LEITURAS DIARIAS Seg.—O estandarte cris- __Sex.—Desastre, por guias tao — Efe. 4:17-27. bébedos —I Reis 20:13-21. Ter. —O andar cristao — A Efe. 5:15-21. Sab. — Vivendo uma vida Quar. —Um_ povo tempe- modesta—Dan. 1:8-15. rante — Jer. 35:5-14. Quin. — Um povo dissolu- Dom. — Cristo, no coracao to — Isa. 28:1-10. —Col. 3:12-17. pet oes 28 DE OUTUBRO — LICAO IV O padrao de vida do cristao Efe. 4:17-27; 5:15-21 17 — De sorte que digo isto, ¢ testifico no Senhor, para que nao andeis mais como andam também os outros gentios, na vai- dade do seu sentido, 120 ) Ligdzs__ Breticas 47 ) 18 — Entenebrecidos no ee separados da vida ’ de Deus, pela i ignorancia que ha néles, pela dureza do seu coragao: ) 19 — Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se en- ) tregaram 4 dissolucao, para, com avidez, cometerem toda a im- “ pureza. 20 — Mas vés nao aprendestes assim a Cristo. 21 — Si é que o tendes ouvido, e néle fostes ensinados, como a verdade esta em Jesus; 22 — Que, quanto ao trato passado, | vos despojeis do velho )homem, que se corrompe pelas concupiscéncias do engano; J 23—E vos renoveis no espirito Ri vosso sentido; 24—E vos vistais do novo homem, que segundo Deus é )eriado em_verdadeira justiga e santidade. ) 25 — Pelo que, deixai a mentira, e falai a verdade cada um com 0 seu proximo; porque somos membros uns dos outros. ) _ 26 —Trai-vos, e no pequeis; nao se ponha 0 sol sdbre a vossa ) ira. J 27— N&o deis lugar ao diabo. 5:15 — Portanto, véde como andais, prudentemente, nao ) como nescios, mas como sabios, ) 16 — Remindo o tempo; porquanto os dias so maus. 17— Pelo que nao sejais insensatos, mas entendei qual / seja_a vontade do Senhor. ) 18 — E nao vos embriagueis com vinho, em que ha disso- ) luso, mas enchei-vos do Espirito; 19 — Falando entre vés em salmos, e hinos, e cAnticos espi- ) rituais: cantando e salmodiando ao Senhor, no vosso corac&o: 20 — Dando sn gracas por todas as cotsas, a nosso Deus e Pai, em_nome de nosso Sakae Jesis Cristo: 21 — Sujeitando-vos uns aos outros, no temor de Deus. J J ‘ Texto Aureo: N&o vos embriagueis com vinho, em que ha ) dissolugio, mas enchei-vos do Espirito. Efe. 5:18. J RESUMO DA LICAO © QUE NAO FAZ PARTE DO PADRAO DA YIDA CRISTA: O sentimento de ‘aidade. vs. 17, 18. Dissolugéo e impureza. v. 19. J Mentira. v. 25. Dar lugar és tentagdes do Diabo. v. 27. Embriagar-se com vinho. 5:18. } 121 48 Ligdrs Brsricas QUE £ 0 PaDRAO DA VIDA CRISTA: Aprender de Cristo. vs. 20, 21. Despojar-se do velho homem. v. 22. Ser renovado, no espirito. 0. 23. Ser revestido do novo homem. v. 24. Falar a verdade. ¥. 25. Prudente ¢ sébio, para remir o tempo. 5:15-17. Ser cheio do Esptrito Santo. v. 18. Ldificagao espiritual. 9. 19. Sempre render gracas a Deus. v. 20. Humildade. », 21. O homem, estranho a Deus e com seu entendimento entene-, brecido, julga-se muita coisa e, dai, nasce-lhe a vaidade, e a esta seguem a dissolucao e impureza. O homem que se julga grande coisa, logo acha que péde fazer, © que quer e, assim, da lugar 4s paixdes e impurezas. Belsazar, sabia que a sua cidade estava cercada, mas, a vaidade fé-lo oferecer um banquete, que se realizou, debaixo da maior dissoluga&o e impureza éle e seus amigos beberam vinho e deram louvores aos deuses pagaos. Mas, qual foi o resultado de tal loucura e dureza de co- cao? Belsazar perdeu o seu reino e a sua vida, naquela mesma noite, O espirito da mentira ndo combina com a vida cristé, porque tem a sua origem no Maligno que € 0 pai da mentira (Joao 8:44) e os mentirosos nao terao parte no reino de Deus (Apoc. 22:15). Um dos principais sinais da vida crista € aprender daquele ue é a nova vida; porém, logo segue ao ensino, 6 desejo de se ficar livre das praticas do velho homem e de ser despojado do ve- tho homem. Mas, como o velho homem tem a sua séde dentro do coragio ou do nosso espirito, ha necessidade de haver renovagao no es- pirito, para, depois, seguir-se 0 revestimento_do novo homem. Vatican e santidade sao as vestes. A obra de Deus precisa come- car dentro do homem para, depois, ser manifesta por féra, na’ vida. Si o corac&o tem aceito a verdade, a béca também falara verdade, ¢ a acdio do crente sera, com p udencia e sabedoria,’ que vém do alto; o seu tempo nao sera gasto em coisas vas, mas Witea sors venidece sisidu quien caceakay a yontane dn Senha, O cristo foi comprado, por bom prev por teat Bete OO: Se nhor. 122 la el lle in lath tl etl ht Ss Ligdes Busiicas 49 O servo nao tem direito de usar o seu tempo como quer e para satisfazer aos seus desejos; mas, 0 seu tempo ¢ do Senhor e, portanto, deve ser usado para gloria do Seu nome. Para o cristo poder usar o tempo para a gléria de Deus, é necessdrio que éle seja cheio do Espirito Santo; os discipulos, depois da ressurreicao de, Jesus foram impedidos de sair no servicgo do reino de Deus, antes que recebessem o poder do alto, e quando © recéberam, foram cheios do Espirito Santo. O cristdo de hoje, igualmente precisa, désse poder, para que a sua edificacdo seja espiritual, como lemos em 5:19; assim, Deus sempre sera glorificado. Uma das virtudes preciosas da vida crista é a humildade; nun- ca podemos ficar demais humildes, mas alguem péde usar a capa de humildade e deixar a soberba das coisas espirituais florescer debaixo dela; déstes o cristo deve afastar-se. LEITURAS DIARIAS Seg. —O crescimento de Quin. — Avancar para a Jes&s — Luc. 2:42-52. perfeicao — Fil. 3:7-16. Ter. — Crescimento em vir- rae ‘ i Boner Se tet tudes cristas — II Ped. 1:1-8. Sab: —- Unido por. creaci- Quar. — Obsticulos para mento — Efe. 4:11-16. o crescimento cristao. — Dom, — O caminho do reto Ay Cor S:le9, Proy. 4:10-19. eacerme tn 4 DE NOVEMBRO — LICAO V Crescimento cristao Lue. 2:42-52; IT Ped. 1:5-8. 42 —E, tendo éle /é doze anos, subiram a Jerusalém, segun- do 0 costume do dia da festa. 43—FE, regressando éles, terminados aqueles dias, ficou © menino Jestis em Terusalém, e nado o souberam seus pais. 44 — Pensando, porém, éles, que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e buscavam-no entre os parentes e conhecidos. 45 —E, como o nao encontrassem, voltaram a Jerusalém, em busca déle. 123 Licdes__Breticas 46--E aconteceu que, passados trés dias, o acharam no templo, assentado no meio toe doutores, ouvindo-os, e inter- rogando-os. 47 — E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligencia e respostas. 48 — E éles, vendo-o, maravilharam-se, e disse-Ihe sua mae: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, anciosos, te buscavamos. 49 —E €le lhes disse: Porque ¢ que me buscaveis? Nao | sabeis que me convem tratar dos negocios do meu Pai? 50 — E éles nao compreenderam as palavras que lhes dizia. 51— E desceu com éles, e foi para Nazaré, e era-lhes su- jeito. E sua m&e guardava no seu coracio todas estas coisas. 52—E crescia Jestis em sabedoria, e em estatura, e em graca_para com Deus e os homens. II Ped. 1:5, E vés também, pondo nisto mesmo toda a ‘ diligencia, acrescentai 4 vossa fé a virtude, e 4 virtude a ciéncia, 6—E 4 ciéncia temperanca, e 4 temperanga paciéncia, e 4 paciéncia piedade, 7—E 4 piedade amor fraternal; e ao amor fraternal cari- dade. 8— Porque, si em vés houver, e abundarem estas coisas, nao vos deixar&o ociosos, nem estareis no conhecimento de nos- so Senhor Jestis Cristo. Texto Aureo: Antes, crescei na graca e conhecimento de nos- so Senhor e Salvador Jesis Cristo. II Ped. 3:18. RESUMO DA LICAO Jess, na festa da Péscoa. vs. 42-45. No meio dos doutores, ouvindo e interrogando. vs. 46, 47. Jests, conciente do Seu ministério. vs. 48-50. A submissio de Jestis, aos pais. v. 51. Jestis, crescendo, para com Deus e os homens. v. 52. O erescimento na graca e conhecimento de Jestis Cristo. II Ped. 1:5-8. Assim como os filhos se parecem com os pais e, em muito, se tornam seus imitadores, assim também, aqueles que, pela fé no nome de Jestis foram feitos filhos de Deus, se tornam, cada vez mais, parecidos com Jesits. 124 A a hh i diin bill a as Ligdes__Brsiicas 51 Portanto, Jesus ¢ 9 modélo do crescimento cristéo; na sua visita ao femplo, em Jerusalém, encontraremos alguns pontos importantes. Ele palmilhou, longos dias de viagem, o extenso caminho que vai a Nazaré a Jerusalém, afim de assistir 4 festa da Pas- coa. Ainda que essa viagem péde ser atribuida ao zélo dos seus pais, contudo, conhecemos que o Seu préprio zélo no era menor, a respeito dos negocios do Pai (v. 49). A frequencia do povo de Deus, 4s reunides de adoraca&o, tem uma grande importancia no crescimento cristao. Ainda que os filhos nao tenham verda- deiro interésse em assistir, na casa de Deus, mesmo assim, deixa resultados importantes para o futuro, a sua condugao, por inter- médio dos pais. “Nao deixar a nossa congregac&o, como é costume de al- guns”, refere-se, também, aos filhos, que ainda estdo debaixo do dominio dos pais. Uma outra coisa importante para o crescimento espiritual, é ouvir e interrogar aos que sdo competentes a responder o que precisamos conhecer. Muitos, jorém, querem logo comecar a ensinar e ficam inchados no conhecimento que tém; mas, a Es- critura diz: que nio devemos querer ser mestres. Jestis, ainda que fazia os doutores admirarem-se das Suas respostas, mesmo assim, estava ali, ouvindo e interrogando. Jess estava conciente da Sua missdo importante, nos negécios do Seu Pai; entretanto, submeteu-se, imediatamente, a Mans, Sua mae. Submissdo 4s autoridades do lar, do pais ou da igreja, é um dos pontos mais importantes para poder haver crescimento, porque, quem nao tiver submissado, jamais se podera tornar um bom filho, um bom cidaddo, um bom membro do corpo de Cristo. Davi foi submisso a Saul, ainda que éste era rejeitado de Deus, era seu perseguidor, e devia ficar tirado por Deus, para Davi se tornar seu sucessor. O crescimento nao é sé no saber e estatura, mas, também, na graca. Nao sé ter aprovagSo da parte dos homens, mas, tam- bém, de Deus. Pedro, na sua segunda epistola, expde-nos uma escala impor- tante, no crescimenty cristo, a qual cada crente, com diligencia, deve aplicar-se em subir. Nao podemos, neste resumo, tratar, particularmente, de cada experiencia e virtude crista, aqui enumeradas; sé queremos notar que a virtude, aqui, deve ser tomada no sentido de coragem para confessar a fé recebida; a temperanga, igualmente, ndo sé deve 125 62 Ligdes _Brpricas ser limitada 4s bebidas fortes, mias, também, deve abranger todos os nossos atos; sdbre a caridade, podemos estudar I Cor. cap. 13, onde vamos conhecer a importancia dessa graga. A diligencia em buscar estas virtudes, fara, do crescimento cristao, uma realidade ¢ firmara o crente, para que n&o caia. LEITURAS DIARIAS Seg.—O cidadao cristéo Sex. —O triunfo universal —Gal. 5:13-26. do Cristianismo. Mig. 41-8, Ter. — Reconciliacaéo com ofendidos — Mat. 5:21-26. _Sab. — Béncaos de paz uni- oS a —Abraao, como fa- yersal —Isa. 11:1-9. lor de paz — Gen. 13:5-12. juin, — 2 ages da Paz Dom.— Promessa {de paz —Isa. 9: universal — Miq. 4:1-5 pee 11 DE NOVEMBRO — LICAO VI O cidad&ao cristao Gal. 5:13-26. 13 — Porque vés, irm&os, fostes chamados 4 liberdade. Nao useis da liberdade sé para dar ocasiao 4 carne, porém, servi- vos uns aos putes, pela _caridade. 14 — Porque toda a lei se cumpre numa sé palavra, nesta: Amards ao teu proximo como a ti mesmo. 3 15 — Si vés, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, yéde n&o vos consumais também uns aos outros. 16 — - Digo, porém: Andai em Espirito, e nao cumprireis a concupiscéncia da carne. 17 — Porque a carne cobica contra o Espirito, e 0 Espirito contra a carne; ¢ éstes apdem-se um ao outro: para que no facais © que quereis. i ay — Porém, si sois guiados pelo Espirito, no estais debaixo ( la lei 19 — Porque as obras da carne s4o manifestas, as quais sao: Adultério, fornicagio, imundicia, dissolugdo, 20 —Idolatria, feiticarias, inimizades, porfias, emulagdes, iras, pelejas, dissensdes, heresias, 126 ) Ligdes__Breticas 53 ) . ,21—Invejas, homicidios, bebedices, glotonerias, e coisas ) Similhantes a estas, acérca das quais vos declaro, como j4 dan- tes vos disse, que os que cometem tais coisas nao herdar&o o reino )de Deus. ) 22 — Mas 0 fruto do Espirito é caridade, g6zo, paz, longani- midade, benignidade, bondade, fé, mansidio, temperanca. ) 23 — Contra estas coisas nio ha lei. ) 24— Porém os que s4o de Cristo crucificaram a carne com ) as suas paixSes Ron eee 25 — Si vivemos em Espirito, andemos também em Espi- ) rito. 26 —N&o sejamos cobicosos de vanglérias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. ) j Texto Aureo: Todos os que langarem mao da espada, a es- pada morrerfo. Mat. 26:52. J ) RESUMO DA LICAO ) O cidadao cristao é um privtlegiado. v. 13. ) A lei que o dirige. v. 14-18. O que éle nto é¢ 0 que é. vs. 19-25. Um privilegiado, niio cobigoso de vangléria. vs. 24-26. ) A miséria e a ruina, que infelicitam éste mundo e os homens, sio provenientes do pecado dos homens. ) lortanto, aonde o homem e o pecado so unidos, nunca po- ) dera haver felicidade. Eis a razaio porque o cristao é um privi- legiado, pois foi chamado do pecado, 4 liberdade. O escravo dum dono ruim padece, e nao ha maior infelicidade do que ser gover- ) nado pelo Maligno, que tem como seus auxiliares a cobiga da carne, ya dos olhos ¢ a sane da vida. Mas 0 Filho de Deus libertou o cristXo e, portanto, éle € ver- ) dadeiramente livre. yee 8:36). A lei que 0 dirige é a lei da liberdade de todo o mal e mise- ria, pois é a lei do amor de Deus. Esta lei nao esté nele, como um ) mandamento em letras, mas estA escrita no seu coragao, pelo ) Espirito Santo; portanto, faz parte déle, nao como uma obriga- ¢ao, mas como o seu sentimento. ) Para quem é dirigido pela lei do Espirito e vida, tudo que ) opera ruina e morte o repugna. J Portanto, o crist&o, quando mete a espada na bainha, nao ye faz porque estA escravo 4 palayra que Jestis disse: “Todos os ) 127 54 Ligdes Brsiicas que lancarem m&o da espada, 4 espada morrerao”, mas, porque © novo sentimento que tem, pelo Espirito Santo, é contrario, a tais atos de violencia. Quando o crist&o recusa langar mo do direito de ir a juizo, contra um irmio que cometeu uma ofensa, mas, antes, sofre a in- justiga e o dano, é porque a mesma lei do Espirito e vida est4 operando nele. (I Cor. 6:1-7). A lei do Espirito, que governa o cidadao, é superior a todas as outras, pois lhe da forcas para‘cumprir o que a lei determina; e como essa lei é de amor ao préximo, nao induz o cidadao para o mal, mas para o bem e, portanto, nao é contra as potestades ou magistrados, pois “éstes nao sao terror para as boas obras, mas para as mas.” (Rom. 13:3.) Agora, temos uma lista sdbre o que o cristo nao é e nao faz, € os que cometem tais coisas ndo tém parte no reino de Deus. Mas nos que deixam o Espirito operar, o fruto é glorioso, e o cristo torna-se uma particula do paraiso perdido e, ainda mais, uma , parte do paraiso celeste. Quanto mais numerosos so os cristaos verdadeiros, que s&o gerados pelo Espirito Santo, tanto maior é a felicidade e o progresso do pais a que éles pertencem. CristZos, s6 de nome ou de aparencia, tornam-se uma desgra- ga para a coletividade, pois atraem a ira de Deus, sdbre a sua hi- pocrisia. O cristéo trabalha pela paz; éle é um imitador de Cristo, que estabeleceu com o seu sangue, paz entre Deus e o homem. Assim, 0 cristao se torna um mediador entre os individuos, entre os poyos, racas e nacdes. Ele nado tira a vida, mas esté dis- Pesta, 8 lar sua vida, pela paz. le n&io acompanha o curso erroneo dos estadistas, que estabelecem a paz, pelos armamentos que trazem ruina e morte, mas, éle usa do que é mais poderoso que as armas, —o amor de Deus, que desarma os homens; éste, sim, é 0 meio que nunca falha e que vencer4, por fim. O cidadao cristao nao se vangloria sébre 0 seu préximo, das ane Qualidades, pokiedo qu misstcl 128 Ne A ee ee ee Oe a ee Ligdes Bisiicas 55 LEITURAS DIARIAS Seg. — O crist&o, como Quin. — Diversidade de membro da igreja — Mat. 5: dons—I Cor. 12:1-11. 13-16. Sex. — Unidade na igre- : ja 1 Cor. 120-20 Ter. —A fraternidade dos ? Sab. — Unidade em Cristo crentes — Atos. 2:41-47. Efe. 2:13-22. Quar. — Consagracao e ser- Dom. — A_vida_espiritual vico — Rom. 12:1-8. mais profunda — Efe. 3:14-21. i 18 DE NOVEMBRO — LICAO VII Ocristao, como membro da igreja Mat. 5:13-16; Atos 2:41-47. 13 — Vos sois o sal da terra; e si o sal fr insipido, com que se hA de salgar? para nada mais presta, sindo para se langar féra, e ser pisado pelos homens. 14 — Vés sois a luz do mundo: n&o se péde esconder uma sidade edificada sébre um monte, 15 — Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do al- jucire, mas no velador, e da luz a todos que estado na casa. 16 — Assim meio et a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que esté nos céus. Atos 2:41. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia ajuntaram-se 4 ‘greja quasi trés mil almas; 42—E perseveravam na doutrina dos apéstolos, e na co- munhdo, e no partir do pio e nas oragdes. 43 —E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam, pelos apdstolos. 44—E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 45 —E vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam som todos, segundo vada um havia de mistér. 46—E, perseverando un&nimes todos os dias, no templo, repartindo 0 pao de casa em casa, comiam juntos, com alegria e singeleza de corac&o, 129 56 Ligdes Brericas 47 — Louvando a Deus, e tendo graca para com todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor, 4 igreja, aqueles que se haviam de salvar. Texto Aureo: Somos membros do seu corpo. Efe. 5:30. RESUMO DA LICAO O cristae, na qualidade de membro da igreja, tem por alvo, wero sal da terra e a luz do mundo. Mat. 5:13-16. Recebe de bom grado a-Palavra e 0 batismo. Atos 2:41. Persevera na doutrina, no partir do pao ¢ nas oragdes. vs. 42,46. Tem temor do Senhor e é unido aos seus irmaos. v. 43-45. Louva a Deus ¢ tem graga para coin o povo. v. 47. A missaio do crist&o, neste mundo, é uma das mais impor- tantes. A sua representaco simbolica de sal da terra e luz do mundo, mostra esta importancia. O sal é um preservativo; assim, © cristio é um preservativo, contra a corrugéo mundana. Si o crente vem a perder a qualidade de sal, torna-se, ent&o, um pe- rigo, igual ao que causa uma barreira que, minada por um agude, deixa as aguas inundarem o vale indeféso. Ocrente é.a luz do mundo, isto é, 0 reflexo de Jests Cristo. O mundo, esta imerso nas trevas. Que desgraca ! ando uma casa ou uma cidade ficam sem luz, todo tra- balho para; e quantos desastres e perigos nao tem havido, por falta de luz! A responsabilidade do crente, portanto, é grande; a luz que éle simboliza, ndo é sé as suas palavras, mas as suas obras; estas, so que glorificam o Pai das luzes. Para o cristao poder cumprir a sua missao, precisa escutar as determinacdes do seu Senhor. O salmista disse: ‘‘Lampada para ie bom pes € actus pale VERT ace mind Geminha’ (118 TNe). Os ouvintes que. de bom grado, receberam a palavra, que Pedro anunciou, também. obedeceram 4 ordem do batismo, e nao ficaram na independencia, mas, se agregaram aos irmaos que anunciayam e ensinavam. Muitos, hoje, desejam ser crentes, sem, porém, se unirem a igreja do Senhor; isto mostra, que éles nado compreendem o seu dever e o seu lugar ou, entao, est&o em al- guma falta que os impede de tomar parte. Os crentes do dia de Pentecostes, vinham perseverando no ensino dos apdstolos. Muitos, hoje, est&o cheios das suas proprias idéas, e, por isso, no querem submeter-se aos ensinos dos apés- tolos; antes, fazem a sua prépria exposigao da palavyra, como 130 ON ON ee ae Ligdrs_Braricas 57 ee Janes c¢ Jambres. II Tim. 3:8. A mesa do Senhor é, por muitos, desprezada; assim, porém, no faz o verdadeiro cristéo, que per- severa em participar tanto da comunhdo como das oragdes, € isto, com toda a fé e singeleza de corag&o. Um dos sinais do crist&o é ser temente a Deus; outro, é ser unido aos irmdos. Onde ha temor de Deus, ai h4 muitas maravilhas ; e onde ha unido entre os irmios, ai nado ha irm&os que passam neces- sidades. Onde os membros vivem segundo o estandarte cristdo, ai o Senhor aumenta a igreja, continuamente, porque os membros louvam a Deus, e sdo, por sua vez, considerados pelo povo, que até tem prazer em assistir 4s suas reunides. LEITURAS DIARIAS Seg. — Mordomia fiel — Sex. — Mordomia do Evan- Mat. 26:14-23. gelho. —I Tess. 2:1-9. Ter. — Mordomia infiel — : 2 Mat. 25:24-30. Sab. — Mordomia de posi- Quar. — Responsabilidades cao — Tito 1:5-Ll. dum mordomo. Luc. 12:42-48. é Quin. — Mordomia de ser- Dom. — Mordomia_ de vicgo. —I Ped. 4:7-11. renda — Mat. 3:7-12. et gg Se 25 DE NOVEMBRO — LICAO VIII Dispenseiro cristao Mat. 25:14-30. 14— Porque, é também como um homem que, partindo para féra da sua terra, chamou os seus servos, € entregou-lhes os seus bens; 15 — E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para soca 16—E, tendo éle partido, o que recebera cinco talentos negociou com €les, e grangeou outros cinco talentos. 17 —Da mesma sorte, 0 que recebera dois, grangeou tam- bem outros dois; 18 — Mas o que recebera um foi enterr4-lo no chao, e es- condeu o dinheiro do seu senhor. 131 58 Ligdes _Brsiicas 19—E muito tempo depois veiu o senhor daqueles servos e f€z contas com Gles. 20 — Entao, aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste- me cinco talentos; eis’ aqui outros: cinco talentos, que grahgeei com éles. 21 —E 0 seu senhor lhe disse: Bem esté, servo bom’e fiel. Sébre 0 pouco foste ‘fiel, sSbre muito te colocarei; entra no gé2z0 do teu senhor. 22— E, chegando também o que tinha recebido dois talen- tos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com éles grangeei outros dois talentos. 23 — Disse-lhe 0 seu senhor: “Bem esté, "bom e fiel servo. Sébre 0 pouco foste fiel, sébre muito te colorarei; entra no gézo do teu senhor. Fa 24— Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que cei- fas onde nao semeaste e ajuntas onde nao espalhaste; 25 —E, atemorisado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é& teu. 3! 26 — Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo: sabes que ceifo onde nao semeei e ajunto onde nao espalhei; 27 — Por isso te cumpria dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, cecsheed © meu com os juros. 28 — Tirai-lhe pois 0 talento, e dai-o ao que tem os dez ta- lentos. le 29 — Porque a qualquer que tiver seré dado, e tera em abun- dancia; mas ao que nao tiver, até o que tem sera tirado. 30 —Langai pois o servo inutil nas trevas exteriores: alf haver4 pranto e ranger de dentes. Texto dureo: Bem esta, servo bom e fiel. Sdbre 0 pouco foste fiel, sébre muito te colocarei; entra no gdzo do teu Senhor. Mat. 25:21. RESUMO DA LICAO A distribuigto de talentos. vs. 14, 5. ls que negoctam com os talentos. vs. 16,17. O que enterra o talento. v. 18 O dia de dar conta do servigo. v. 19. O galardao dos fikis. vs. 20-23. A sorte do servo negligente e inutil. vs. 24-30. 132 Ligdrs _Brsricas 59 Igualmente como o homem da parabola, o Senhor tem dado os Seus talentos ou dons, aos homens, para que éstes os usem, para Sua gléria. Esta escrito: “Subindo ao alto, leyou cativo © cativeiro, e deu dons aos homens”. (Efe. 4:8). Em I Cor. cap. _ 12 encontramos uma diversidade de dons, que o Espirito Santo distribue, e pelos quais cada um é responsavel, segundo o que recebeu. A distribuigao € segundo a capacidade de cada um, e esta capacidade n&o é segundo o que o homem pensa, mas, segundo o conhecimento daquele que tudo sabe. — tem recebido mais, também, maior responsabilidade tem. que o Senhor procura , é fidelidade (I Cor. 4:2); quem é fiel no minimo, também o é no muito. Mas, n&o é sémente fidelidade nos dons espirituais que o Senhor espera, mas, também, fidelidade na administracao dos bens terrestres que Ele nos concedeu, para que nao os gastas- semos, na satisfagdo de vaidades e de nossa comodidade, mas no servico do Senhor; fidelidade no testemunho; fidelidade nos cargos que nos foram confiados. Também, assim como na parabola, veio um dia de prestag&o das contas, do mesmo modo vird o dia, ) quando todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, Let cada um receba segundo o que tiver feito (II Cor. 5:10). ‘inguem escapara Aquele dia, em que tudo, entao, ser4 ma- nifesto na sua realidade. As escusas n&o terao valor, pois, ninguem sera julgado por falta de saber, mas todos serao julgados segundo a fidelidade Os servos figis foram galardoados, por causa da fidelidade. ea a servo negligente foi langado féra, por causa da sua inuti- idade. Quem nos faz uteis, no ¢ o nosso saber ou a nossa inteli- gencia, mas a graca de Deus, que est4 ao dispér de todos os servos. LEITURAS DIARIAS Seg. — Testemunhar pela Sex. — Testemunhar para palavra—II Cor. 4:1-6. beldes'— "Ene? 2110 Ter. — Testemunhar pela ae 7 oH vida —I Tess. 1:1-10. Sab. —Testemunhar para Quar. — Testemunhar en- os atentos — Atos. 10:30-35. tre amigos — Marc. 5:15-20. juin. —- Testemunhar de Dom. — Testemunhar, um mulheres — Mat. 28:1.19 dever — Sal. 107:1-9. j a 133 60 Ligdes Brsiicas 2 DE DEZEMBRO — LICAO IX Ocristao, como testemunha I Tess. 1:1-10. 1 — Paulo, e Silvano, e Timoteo, 4 igreja dos tessalonicen- ses em Deus, o Pai, e no Senhor Jestis Cristo: Graca e paz tenhais, de Deus, nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. 2— Sempre damos gracgas a Deus por vés todos, fazendo mencgao de vés em nossas oracdes. 3— Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, e do trabalho de caridade, da paciéncia da esperanca em Nosso Senhor Jestis Cristo, diante de nosso Deus e Pai: 4— Sabendo, amados irmos, que a vossa eleicdo é de Deus; 5— Porque o nosso evangelho nao foi a vés sémente em palavras, mas também em poder, ¢ no Espirito Santo, e em mui- ta certeza; como bem sabeis quais fomos entre vés, por amor de vés. 6—E vos fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, meependo a palavra em muita tribulacdo, com gézo do Espirito nto. 7— De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedonia e Acaia. 8— Porque por vés soou a palavra do Senhor, nao sément? na Macedonia e Acaia, mas também a vossa fé para com Deus se espalhou por todos os lugares, de tal maneira que /4 dela nao temos necessidade de falar coisa alguma; 9 — Porque éles mesmos anunciam de nés qual a entrada que tivemos para convusco, e como dos idolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, 10 — E para esperar dos céus a seu Filho, a quem ressusci- tou dos mortos, a saber, Jestis, que nos livra da ira futura. Texto Aureo: Mas recebereis a virtude do Espirito San- to, que ha de vir sébre vs; e ser-me-cis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéa e Samaria, e até aos confins da terra. Atos 1:8. 134 Ligdes Bisiicas 61 ) RESUMO DA LICAO Eleitos de Deus, para serem testemunhas. vs. 1-4. ) Como receberam o testemunho. vs. 5,6. ) Testemunhas diante dos fiéis. Testemunhas da Patavra. v. 8 a. : Testemunhas da fé. v. 8 b. ) Testemunhas, pelas obras. v. 9. Testemunhas da vinda do Senhor. v. 10. ) Antes da Sua ascensdo, destinou Jestis os Seus discipulos ) para serem testemunhas, depois que recebessem a virtude do Espirito Santo. Pedro disse: ‘Nés somos testemunhas’’. (Atos 5:32,) e Jodo confirma: “O que vimos e ouvimos, isso vos anun- ciamos”. (I Jo&o 1:3). Paulo, Silvano e Timoteo, fazem, na_saudag&o, referencias mui gloriosas sébre as testemunhas de Deus, em Tessalonica. Entre outras coisas, mostram que a eleicao destas testemunhas foi da parte de Deus. O homem, quando fér necessdrio, chama as suas testemunhas para deporem; assim, também, Deus é quem, exclusivamente, chama as testemunhas do reino de Deus. ) “O homem nao péde receber coisa alguma, si lhe n&o fér dada do céu” O evangelho que os discipulos receberam, nao foi sé por palavras, mas foi acompankado de poder do Espirito Santo, e foi dado com muita certeza. O Evangelho que os apéstolos régaram foi_acompanhado de muitos milagres e, ainda hoje, ésse mesmo Evangelho é poder e vem acompanhado de_ mila- gres; isto é quando as testemunhas créem nesses milagres e, também, no poder de Deus. Marc. 16:15-18. O Evangelho que os tessalonicences receberam, ficou ainda mais firmado neles, pois foi acompanhado de grandes sofrimen- tou & amnlto' Boece nO Rapirito® Santo: Tornaram-se éles, pelo seu exemplo, testemunhas para todos os fiéis, nas provincias vizinhas; e, assim, anunciaram a palavra do Senhor, por toda a parte. A fé foi conhecida por todos, pelas obras que acompanhavam; fé sem obras € morta; mas, 0 cristao da, pela sua vida, ‘testemunho duma fé viva. ) A mudanga resultanie da converséo do povo, foi tao radical, ae Hitieuen podian’ Weleie dle percebert ne -wlolaa! dedses papaoe, ) foram abandonados, bem como as suas festas; e isso revolucionou. por-completo, os’ Costumes, pols Eléd ge torniiran, Wepdls: ‘ativos para servir ao Deus vivo » verdadeiro, : 135 62 Ligées _ Bipiicas O testemunho duma vida, verdadeiramente entregue a Deus, ninguem péde deixar de ver, é como a candeia colocada no velador. O testemunho do povo de Tessalonica, ainda foi dado a respeito da vinda do Senhor e da ira futura. Felix se espantou. quando ouvia Paulo falar sébre 0 ultimo assunto; hoje, também, muitos tém sido despertados, afim de se prepararem para a vinda do Senhor. LEITURAS DIARIAS Seg. — Instrutores neces- Sex. — Ensino que perma- abrioa at Pats 9355-58. nece firme — Mat. 7:24-29. = 0 para o ao Foal Exe 2.110. ee Sab. —O galardao do ins- Quar. —O dom de ensinar trutor — Dan. 12:1-4. —Efe. 4:7-16. Quin. — Ensinando um Dom. — O livro de ensino nstrutor. Atos. 18:24-28. do instrutor — II Tim. 3:10-17 Stace 9 DE DEZEMBRO — LICAO X O cristao, como instrutor Mat. 7:24-29; Atos 18:24-28. 24 — Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assimilha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sdbre a rocha; 25 — E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ven- tos, e combateram aquela casa, e ndo caiu, porque estava edifi- cada sdbre a rocha. 26—E aquele que ouve estas minhas palavras, e as ndo executa, compara-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; 27 — E desceu a chuva, e correram rios, € assopraram ven- tos, e combateram aquela casa, e caiu, e for grande a sua quéda. 28—E aconteceu que, concluindo Jess éstes discursos, a multiddo se admirou da sua doutrina. 29— Porque os ensinava como tendo autoridade; e nao como os escribas. 136 Ligdes _ Bipiicas 63 Atos 18:24 E chegou a Efeso.um.certo judeu chamado Apolo, natural dAlexandria, varao eloquente e poderoso nas Escrituras. 25 — Este era instruido no caminho do Senhor, e fervoroso de espirito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo sémente o batismo de Jodo. 26—E éste comegou a falar ousadamente na sinagoga; e, ouvindo-o Priscila e Aquila, o levaram consigo, e lhe declara- ram mais pontualmente o caminho de Deus. 27—E, querendo éle passar 4 Acaia, exhortando-o os ir- mos, escreveram aos discipulos que o recebessem; 0 qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graga criam. 28— Porque com grande veemencia convencia publica- ee os judeus, mostrando, pelas Escrituras, que Jestis era o risto. Texto Aureo: Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que nado tem de gue se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. II Tim. 2:15. RESUMO DA LICAO Para ser instrutor é preciso aprender do Mestre. Mat. 7:24-28. Para se ter autoridade no ensino, é necessario praticar 0 que we ensina é ter a confirmagéo de Deus. v. 29. Um instrutor eloguente e instruido nas Escrituras e no cami- nho do Senhor. Atos 18, 24, 25 a. Fervoroso e¢ diligente, no ensino. v. 25. b. Humilde para receber instrugéo dos que lém mais experién- cia e conhecimento, ainda que seja dos mais pequenos do auditério. ve s Tornando-se, pela graga, uma béngaio para os que creém. v. 27. Convencer, pelas Escrituras, que Jestis é 0 Cristo. ». 28. Para se poder instruir, é necessario, primeiramente, que se tenha aprendido. E, quanto melhor o professor, tanto mais instruido deve ser o discipulo. Nos tempos antigos, falava-se dos discipulos dos grandes sabios, os quais tinham sentado aos pés dum certo Gamaliel, como Saulo também fizera. Mas, 0 cristao ) nao pédde escolher mestres; éle tem um sé Mestre, a cujos pés deve colocar-se, € a cuja voz, antes de tudo, deve atender. Péde haver muitos bons professores, entre os homens, e os quais en- | sinem doutrinas crist&s; nunca, porém, tais mestres devem tomar o lugar do verdadeiro Mestre, no coragéo dos seus discipulos. 137 64 Licdes Brsricas Ha bons livros de instrucao, mas nao ha livro igual ao livro de Deus; portanto, antes de tudo, deve éste ser examinado e servir para _instrucao. O modo de Jesus falar, com toda a simplicidade, direta- mente aos coracdes, sem deixar a pess6a confusa, por frases suben- tendidas, mas, pelo contrdrio, usando figuras e pardbolas das coisas mais conhecidas desta vida, n&o fazendo acepcao de pes- sdas, tudo isto deve servir de modélo para o instrutor cristao. Jestis recebeu testemunho para falar com autoridade; Sua autoridade viera de Deus, e nao de nenhuma concilio ou de ne- nhum seminario, que nao a podem dar. Para se ter autoridade no ensino é necessario, primeiramente, recebé-la de Deus; depois, ent&o, deve-se praticar o que se ensina. Um bom conselho péde ficar sem valor, por causa de uma ma conduta de quem o deu. Apolo era um homem eloquente, e poderoso nas Escrituras. A eloquencia espiritual difere muito da natural. Esta arrebata a inteligencia do homem, mas aquela toma posse do coracao. A eloquencia espiritual faz o ouvinte esquecer as regras da retérica e¢ da gramatica; faz 0 critico ficar confundido na sua critica, pelo oder que acompanha a palavra. O cristdo instruido no caminho © Senhor, j4 o conhece, pois nele andou. A mensagem ou o ensino devem, primeiramente, fazer fer- voroso o instrutor, para que éste possa ter influencia sébre os outros. Quem trabalhe com um ferro de engomar frio, cansa-se, sem resultado;o0 mesmo se dé com quem vem com uma mensagem sem fervor. Diligencia no ensino, para que cada verdade, con- selho ou exortagéo venham no seu proprio lugar e tempo, eis, também, outra necessidade. O instrutor deve estar tao dependente de Deus e€ ser tao humilde, que si lhe vier uma retificag&o ou mesmo uma exortacio, ainda que seja de um menino, éle a aceite, pois presuncdo espi- ritual € sinal de ignorancia das coisas espirituais. Um instrutor que, pela graga de Deus, néo péde animar aos que créem, melhor faz sentar-se no meio dos ouvintes. instrutor cristio deve ter um sé tema importante, em redor do qual deve sempre estar e ao seu ponto central, sempre chegar — que Jess é o Cristo de Deus. Ligdes _Braticas 65 LEITURAS DIARIAS Seg. — A Ceia, um memo- Sex. — A Pascoa instituida , rial—TI Cor. 11:23-26. PW $957.10: Ter. — A obseryancia pro- eee pria da Ceia —I Cor. 11:27-34. _ Sab. —A primeira Pascoa yee —Jesis, o Pao da de Jestis—Luc. 2:41-51. Vida — Joo 6:50-59. z Quin. —Comunhao com Dom. — A Ceia do Senhor, Cristo —I Cor. 10;16-22. instituida — Mat. 26:20-28. 16 DE DEZEMBRO — LICAO XI O cristao e a Ceia do Senhor I Cor. 11:23-34 23 — Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jestis, na noite em que foi traido, tomou o pao; 24—E, tendo dado gragas, 0 partiu e disse: Tomai, comei: isto é 0 meu corpo que é partido por vés; fazei isto em memé- ria de mim. 25 — Similhantemente também, depois de cear, fomou o calice, dizendo: Este calice € 0 Novo Testamento no meu sangue: fazei isto, todas as vezes que beberdes, em meméria de mim. 26 — Porque todas as vezes que comerdes éste pao e beber- des éste cdlice anunciais a morte do Senhor, até que venha. 27 —Portanto, qualquer que comer ésfe pio, ou beber o cdlice do Senhor indignamente, sera culpado do corpo e do san- gue do Senhor. 28 — Examine-se pois 0 homem a si mesmo, e assim coma déste p&o e beba déste caAlice. 29 — Porque 0 que come e bebe indignamente, come e bebe para si mesmo 0 juizo, nao discernindo o corpo do Senhor. 30 — Por causa disto ha entre vos muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. 31 — Porque, si nds nos julgassemos a nds mesmos, nao seriamos julgados. 32— Mas, quando somos julgados, somos repeendidos ) pelo Senhor, para nZo sermos condenados com o mundo. 33 — Portanto, meus irm&os, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros. 5 139 | 66 Ligdes Brsiicas 34 — Porém, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos nfo ajunteis Bere condenagio. Quanto 4s demais coisas, ordena-las-ei quando fér. Texto Aureo: Porque todas as vezes que comerdes éste pao : en ste cdlice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. r. 11:26. RESUMO DA LICAO A instituigaio da ceia do Senhor e a revelagio dada a Paulo. v. 23. O partir do pao e o seu significado. v. 24. O célice ¢ as suas béngtos. v. 25. Um testemunho da merte e da vinda do Senhor. ». 26. pad sao os que devem participar da ceia. vs. 27-29. esultados da participagio indigna. vs. 30-32. Um ato de respeito, que deve ser celebrado com ordem. vs. 33, 34. Na ocasiao da ultima Pascoa legal, foi instituida esta festa ou solenidade crist&, a que chamamos Ceia do Senhor. A Pas- Coa possuia seu valor significativo, como uma solenidade tipi- ca, enquanto a realidade nao tinha tomado lugar; mas, vindo a morte do Cordeiro de Deus, a Pascoa, 0 tipo, perdeu seu valor real, pelo permanente, ¢ pelo noyo concerto firmado com 0 san- gue de Jesus, o qual substituiu o yelho. Si a Pascoa era de grande importancia para o povo da yclha alianga, a ponto de, um israe- lita ou mesmo estrangeiro, habitante na terra, de Canaan, que nao fosse celebra-la, nao tendo motivos justos para alegar em seu favor, ser extirpado do meio do Seu povo, nao é de menor importancia, para o crente da nova alianca celebrar, a Ceia do Senhor. Quantos nao est&o em falta, diante do Senhor, nesse sentido ! Paulo nao esteve presente 4 instituicio da Ceia, mas, se- gundo as suas palavras, recebeu ordem direta do Senhor. Assim como a Pascoa era um tipo ou uma sombra das coi- sas celestes, mas nado a sua realidade, assim também, é a Ceia do Senhor, que representa, nao o sacrificio de Cristo na sua rea- lidade, mas um ato de memoria, que traz consigo grandes bén- cos, e é de muito valor espiritual. Jesus partiu o pao, depois de ter dado sragas. O ato de partir um sé pao, e n&o muitos pes, da-nos um belo simbolo, de que “somos um s6 pao e um sé corpo: porque todos participamos do mesmo eee A uniao dos crentes é das mais intimas, espiritual- mente falando. 140 Ligées__Bisticas 67 ) “Este pao, é o meu co ”’, € uma figura que, como muitas outras, fey usou para explicar as verdades de Deus. “Eu sou © caminho”’; ; “Eu sou a porta’; “Eu sou a videira, ” sio met4- foras de igual valor e uso. 5 O cAlice, também chamado cdlice de béng&os, é uma figura da comunhao do sangue de Cristo. I Cor. 10:16. Esse san, e, ) foi que firmou a Nova Alianga; portanto, cada vez que, do calice ) se participa, tem-se meméria da alianca, e isso nos lesperta para sermos figis ao nosso Senhor e Amigo, fi¢is até 4 morte, pois le derramou o Seu sangue por nés. ) Pela celebracao do ato, testificamos da morte expiatéria ) de Cristo, a qual é a base da comunhado com Deus ¢ com Seu Filho, e a base da nossa comunh3o com uma igreja. A Ceia do ) Senhor, também, é um testemunho da Sua ressurreigdo e da J J Sua vinda, pois os discipulos celebravam éste ato, com alegria e singeleza de coragio, mostrando, com isso, que tal ato n3o era de lamentagdes, mas de esperanca. A conduta indigna excluia ) 0 crente da mesa do Senhor; éle mesmo devia-se julgar, si nado Ja oe da prépria igreja j4 o ter julgado. (Vade £ r. 5:9- Al, 13). , O resultado de falta de discernimento, neste sentido, tinha ) ocasionado muitas repreensdes da parte do Senhor. Quando estamos reunidos 4 mesa do Senhor, devemos ter todo o respeito e ordem, pois quem preside a ésse ato solene, / ainda que invisivelmente, é.0 Senhor. ) ) LEITURAS DIARIAS ) Seg. — O nascimento de Sex. — Deveres dos filhos ) Jestis — Luc. 2:8-19, © is — Prov. ) Ter. —0 lar cristo — Efe. Pee eee ee ) 6:1-9. Sea ) _ Quar. — O matriménio ins- Sab. —Espésos e espédsas tituido — Gen. 2:18-25. — Efe. 5:22-33. ’ Quin. — Deveres dos is ‘Beet com os filhos ea Dom.—A Biblia no lar. 5 8:1-8. — Deut. 4:9-14, —a——_ 141 6R Ligdes BisLicas 23 DE DEZEMBRO — LICAO XII O lar cristao Luc. 2:8-19; Efe. 6:1-4. 8— Ora havia naquela mesma comarca pastores que esta- vam no campo, e guardavam, durante as vigilias da noite, o seu rebanho. 9—E eis que o anjo do Senhor veiu sobre éles, e a gléria do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. 10—E 0 anjo Jhes disse: Nao temais, porque eis aqui vos dou novas de grande alegria, que sera para todo o povo: 11 — Que hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12—E isto vos «eré por signal: Achareis 0 menino envolto em panos, e deitado numa mangedoura. 13 —E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma mul- tiddo dos exercitos celestiais, lorvando a Deus, e dizendo: 14—Gléria a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontad para os homens. 15—E aconteceu que, ausentando-se déles os anjos, pari o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos pois até Belém € vejamos: isso que aconteceu, e que o Senhor nos notificou. 16—E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e © menino deitado na mangedoura. 17—E, vendo-o, divulgaram a palavra que acérca do me- nino lhes féra dita; 8—E todos os que os ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. 19 — Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coracdo. Efe. 6:1 — Vés, filhos, séde obedientes a vossos pais, no Se- nhor, porque isto é justo. 2—Honra a teu pai e a tua mai, que é o primeiro manda- mento com promessa. 3 — Para que te vA bem, e vivas muito tempo sdbre a terra. 4—E vyés, pais, nio provoqueis a ira a vossos filhos, mas | criai-os na doutrina e admoestagio do Senhor. Texto Aureo: Gléria a Deus nas alturas, paz na terra, béa yontade para os homens. Luc. 2:14. 142 bl Ligdes _BrBiicas 69 RESUMO DA LICAO O nascimento do maior entre os filhos dos homens. vs. 8-12. Deus, glorificado pela Sua dédiva. vs. 13, 14. Pastores piedosos visitam a mangedoura, participando do gézo do lar, e divulgam o que Deus thes mandéra avisar. vs. 15-18, O arquivo do coragao da mae v. 19. A obediencia e o respeito filial. Efe. 6:1-3. A criagéo dos filhos, no temor do Senhor. ». 4. Deus foi quem disse: “Nao, é bom que o homem esteja sé: far-lhe-ei uma adjutora”. Foi Ele tambem, quem deu a Adio, a mulher, instituindo, assim, o matriménio, e, portanto, o lar. O que faz o lar se completar, sio os filhos, que ai nascem e que ai se criam. O salmista diz que os filhos sao heranga e galar- dao de Deus, (127:3) e, num outro Salmo, sao os filhos conside- rados uma béng&o (128:4). O nascimento dum filho é, quasi sem- pre, aguardado com muitas esperancas. Assim, vemos que o nascimento do maior Filho, entre os filhos dos homens, féra aguardado, pelo povo da promessa, du- rante muitos séculos, mais ainda, durante cérca de quatro mil anos, o Messias era esperado, da parte dos homens de fé. Profetas falaram, em seus vaticinios, a respeito da Sua vinda e das circunstancias ligadas a éste evento. A jovem mae féra avisada, pelo anjo do Senhor; a sua prima Isabel, cheia do Es- pirito Santo, falara da bem-aventuranca déste acontecimento; entretanto, o numero dos que aguardavam a vinda da esperanca de Israel, era pequeno; também, o preparo para se receber a maior dadiva de Deus, foi dos mais limitados, pois José e Maria se achavam féra do seu lar, e nao encontraram lugar na estalagem. Todavia, os anjos de Deus estavam em moyimento e, por isso, logo as mensagens de felicitagdes vieram do céu, para os homens; os exercitos celestiais fizeram pafada, dizendo: “Gloria a Deus nas alturas! paz na terra e béa vontade para com os homens”. Deus foi glorificado e os homens receberam parabens”. Os pastores se regosijaram com os membros daquele lar humilde, e participaram o que Deus lhes dissera, pelo anjo. homens sde em sempre se regosijam com aqueles que sao visi- tados com ébss béncdo de Deus, e¢ tém sempre palavras confor- tadoras, que a mie pdde guardar, em seu coracéo, como Maria guardou as palavra que ouvira. O coragio de uma mae, é sem- pre um arquivo quetguarda esperancas, juntamente com as me- mérias duma coisa e outra que ouviu, que experimentou ou sentiu, 143 70 Ligdges Brsiicas a respeito do seu filho. Que bénc&o, quando ésse arquivo péde ser um lugar santo, como o era o cora¢éo de Maria O lar é um pequeno dominio, e o lar cristio é um dominio, onde Cristo reina, e onde os pais estdo postos como responsaveis pela boa ordem e disciplina. Os stditos que ali tém de aprender o que é bom e€ 0 que justo, sao os filhos. Para haver boa ordem, ae dum pafs, é necessario completa obediencia 4s suas leis, lesde a maior até a menor; tudo o que foi dito pelos que estao em auforidade, deve ser cumprido; assim, também, dentro do lar. O filho nunca deve desobedecer ou desrespeitar os seus pais, tornando-se, assim, um anarquista; também os pais nunca devem relaxar a obediencia e o respeito no lar, porque, ent&o, sao éles ue estabelecem a anarquia. Os filhos que honram os seus pais tém uma promessa que os acompanha, durante toda a vida. Pais que provocam a ira dos seus filhos, perdem o dominio sdbre éstes e os impedem de se tornarem bons cidadaos, tanto neste mundo, como no vindouro. Criacéo na admoestagdo e na doutrina do Senhor, devem ser acompanhadas de oragio e efetua- das, com espirito cristéo. Ent&o, nao ha excesso de fraqueza ou dureza, mas a justica a disciplina e o amor, esto unidos. LEITURAS DIARIAS Seg. — Provas dum cristao Sex.— Prova de seguran- — I Jota. 5:1-12. —Rom. 8:10-17. Ter. — Prova de fé— Joao es oe 5:19-24, Sab. — Prova do exame de I Jo&o 4:11-21, in. — Prova de conduta Dom. — Prova de ser fru- =I Ped... 1:13-21. tifero — Jodo 15:12-17. Se eee 30 DE DEZEMBRO — LICAO XU Provas de um cristao I Joao 5:1-12. REE de amor— si mesmo—TII Cor. 13:1-10. Todo aquele que cré que Jestis é0 Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, também ama ao que déle € nascido. K 144 Ligdes _Brericas 71 2— Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quan- do amamos a Deus e adnan os seus mandamentos. ) 3— Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos nfo so pesados. 4 — Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitéria que vence o mundo, a nossa fé. ) 5— Quem é aquele que vence o mundo, sino aquele que ,eré que Jess é o Filho Me Deus? 6 — Este é aquele que veio por agua e san, ees, o Cristo: ) n@o sé por agua, mas por agua e por sangue. E o irito 6 o que ) testifica, porque o Espirito é a ve 7 — Porque trés sdo os que testificam no céu: o Pai, a Pa- /lavra, e o Espirito Santo; e éstes trés sio um. ) 8—E trés sao os que testificam na terra: 0 Espirito, e a agua, € o sangue; e éstes trés concordam num. § 9 — Si recebemos o testemunho dos homens, o testemunho )de Deus é maior; porque é éste o testemunho de Deus, que de )seu Filho testificou. 10 — Quem cré no Filho de Deus, em si mesmo tem o teste- )munho: quem a Deus nao cré. mentiroso o féz: porquanto nao )¢reu no testemunho que Deus de seu Filho deu. 11 — Eo testemunho é éste: que Deus nos deu a vida eterna; Je esta vida esta em seu Filho. ) 12 — Quem tem o Filho tem a vida: quem nado tem o Filho )de Deus nao tem a vida. _. Texto Aureo: Todo aquele que cré que Jesus ¢ Cristo, é nas” ‘cido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, também Jama ao que déle é nascido. T Joao 5:1. ; RESUMO DA LICAO ) Provas do que é ser ecristéo. v. 1. ) Prova de amor. vs. 2, 3. Prova de fé. vs. 4, 5. A prova de Deus. vs. 6-9. ) A prova ou testemunho em nos. vs. 10-12. ) Ninguem pdde, 2m verdade, chamar-se cristo, sem ter )nascido ab novo. Jestis foi quem disse: ““Necessario vos é nascer de novo” (Joao 3:7). Este nascimento vem, pela fé em Jesus, ue é o Cristo. Ninguem se torna crist&o, sé por nascer num _ pais / chamado crist&o, ou pela educag&o e vontade dos pais, ou, ainda, ) 145 72 Ligdes__Bisiicas pela simples vontade de se chamar crist&o; éste nascimento ¢ de Deus (Joao 1:12, 13) e vem pela fé e aceitac&o de Jestis, como o Cristo. O observador experiente conhece os homens de dife- rentes nagGes e racas, pelos seus tracos gerais, pela lingua e pelos seus costumes. Assim também, ha distintivos, que fazem reco- nhecer o cristdo. O cristao ama a Deus e guarda os Seus mandamentos. Um homem pédde temer e ter respeito a Deus e, assim, procurar obe- decer os Seus mandamentos sem, porém, ama-lO. Nao é dificil conhecer-se quem, numa casa, é filho, e quem é escravo. O filho Te tudo, por amor; o escravo, porém, faz, porque tem médo de ser castigado. Outra prova an amor é que, quem é nascido de Deus, ama todos os que dEle s&o nascidos, pois sio seus irmAos, ain- da que sejam diferentes nos costumes exteriores, posicSes, ou _ racas. ‘A f€ que o cristo tem em Jestis é outra prova. Esta fé fé-lo | vencedor sébre o mundo, sdbre todos os seus atrativos e tenta- des. Esta fé, muitas vezes, esté em provas e apertos, mas, aquele que cré que Jestis é o Filho de Deus, recebe, pela mesma fé, 0 contacto com o Seu poder e se torna vitorioso. QOutra prova, é © testemunho de Deus, pois o Espirito Santo testifica a nosso respeito. Paulo diz, na epistola aos Romanos a “o mesmo Espirito testifica com o nosso espirito, que somos ilhos de Deus” (8:16). “Recebestes o espirito de adogao de fi- lhos, pelo qual clamamos: “Abba, Pai”. Jodo diz: “Somos fi- Thos de Deus” (I Jo&o 3:2). Trés testemunhas no céu em favor desta verdade ¢ trés testemunhas na terra; todas estas sdo 0 tes- temunho de Deus, que é maior do que o testemunho dos homens. Outra prova do que é ser cristao, tem o crente em si mes-’ mo, na nova vida que recebeu e na presenca do Filho, em seu coragao, Essa prova nao é sé uma confisséo, mas uma realidade. Nao é falsa, como em certos reclames, onde se vé, dum lado, uma cédula de 100 mil reis, mas que nado tem valor algum ao in- dicado; tenho visto criangas brincarem com tais notas, como si tivessem contos de reis; mas em tudo isto, n&o ha realidade. “Quem tem 5 Filho tem a vida: quem nao tem o Filho de Deus nao tem a vida”. Confecionado no Estab. Graf. “Apollo” - L. Fernandes & Irmio 36, Misericordin, 7% — Rio. 146

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