Há uma complexidade traumática entre o direito administrativo e a capacidade
jurídica de julgar. Assim, de 1976 até 2004, os juízes administrativos só têm a capacidade de anular as decisões dos tribunais administrativos. De modo que não tem capacidade de julgar e de condenar. A partir de 2004, com a reforma do contencioso administrativo, os juízes administrativos passam a ter os mesmos poderes que os restantes. A tradição francesa e britânica vão segregar o direito administrativo, de modo a produzir o D.Adm como realidade autónoma.