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08/06/2016 Cidadania – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cidadania
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cidadania é a prática dos direitos e deveres de um(a) indivíduo (pessoa) em um Estado.[1] Os direitos e
deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica
necessariamente numa obrigação de outro cidadão. Conjunto de direitos, meios, recursos e práticas que
dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.

Índice
1 História
2 Nacionalidade
3 No Brasil
4 Em Portugal
5 Ver também
6 Bibliografia
7 Referências
8 Ligações externas

História
O conceito de cidadania tem origem na Grécia antiga, sendo usado então para designar os direitos
relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e
das decisões políticas. Cidadania pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida
em sociedade.[2] Ao longo da história, o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um
conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão.[3]

Nacionalidade
A nacionalidade é pressuposto da cidadania ­ ser nacional de um Estado é condição primordial para o
exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é
cidadão ­ os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um
Estado sem serem cidadãos.

No Brasil
Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu artigo 14[4] , que
estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos tempos da
norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e
facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de
setenta anos.

A Constituição proíbe a eleição de estrangeiros e brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania 1/6
08/06/2016 Cidadania – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Constituição proíbe a eleição de estrangeiros e brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório,
considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete, à legislação
infraconstitucional, a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18
de maio de 1990).

O exercício pleno dos direitos civis, políticos e sociais em uma sociedade que combine liberdade
completa e participação numa sociedade ideal é, para José Murilo de Carvalho, a definição de cidadania.[5
] Carvalho entende que esta categoria de liberdade consciente é imperfeita numa sociedade igualmente
imperfeita. Neste sentido, numa sociedade de bem­estar social, utópica por assim dizer, a cidadania ideal
é naturalizada pelo cotidiano das pessoas como um bem ou um valor pessoal, individual e, portanto,
intransferível.

Esta cidadania naturalizada é a liberdade dos modernos, como estabelece o artigo III da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948: "toda
pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal".[6] A origem desta carta remonta das
revoluções burguesas no final do século XVIII, sobretudo na França e nas colônias inglesas na América
do Norte; o termo "cidadão" designa, nesta circunstância e contexto, o habitante da cidade "no
cumprimento de seus simples deveres, em oposição a parasitas ou a pretensos parasitas sociais".[7]

A etimologia da palavra cidadania vem do latim civitas, cidade, tal como cidadão (ciudadano ou vecino
no espanhol, ciutadan em provençal, citoyen em francês). Neste sentido, a palavra­raiz, cidade, diz muito
sobre o verbete. O habitante da cidade no cumprimento dos seus deveres é um sujeito da ação, em
contraposição ao sujeito de contemplação, omisso e absorvido por si e para si mesmo, ou seja, não basta
estar na cidade, mas agir na cidade. A cidadania, neste contexto, refere­se à qualidade de cidadão,[8]
indivíduo de ação estabelecido na cidade moderna.[9] A rigor, cidadania não combina com
individualismo e com omissões individuais frente aos problemas da cidade; a cidade e os problemas da
cidade dizem respeito a todos os cidadãos.

No Brasil, nos léxicos da língua portuguesa que circularam no início do século XIX, observa­se bem a
distinção entre os termos cidadão (em português arcaico, cidadam) e o fidalgo, prevalecendo o segundo
para designar aquele indivíduo detentor dos privilégios da cidade na sociedade de corte.[10] Neste
contexto, o fidalgo é o detentor dos deveres e obrigações na cidade portuguesa; o cidadão é uma maneira
genérica de designar a origem e o trânsito dos vassalos do rei nas cidades do vasto império português.
Com a reconfiguração do Estado a partir de 1822, vários conceitos políticos passaram por um processo
de ressignificação; cidadão e cidadania entram no vocabulário dos discursos políticos, assim como os
termos "Brasil", "brasileiros", em oposição a "brasílicos". Por exemplo: povo, povos, nação, história,
opinião pública, América, americanos, entre outros.[11]

A partir disso, o termo "cidadania" pode ser compreendido racionalmente pelas lutas, conquistas e
derrotas do cidadão brasileiro ao longo da história nacional, a começar da história republicana, na medida
em que esta ideia moderna, a relação indivíduo­cidade (ou indivíduo­Estado) "expressa um conjunto de
direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo
(...)".[12] Em outros termos, fundamenta­se na concessão pelo Estado das garantias individuais de vida,
liberdade e segurança. O significado moderno da palavra é, portanto, incompatível com o regime
monárquico, escravista e centralizador, anterior à independência política do Brasil. No entanto, este
divisor monarquia­república não significa, no Brasil, uma nova ordem onde a cidadania tem um papel na
construção de sociedade justa e igualitária. Este aspecto é bem pronunciado na cidadania brasileira: estas
garantias individuais jamais foram concedidas, conquistadas e/ou exercidas plena e simultaneamente em
circunstâncias democráticas, de estado de direito político ou de bem­estar social.

O longo caminho inferido por José Murilo de Carvalho refere­se a isto: uma cidadania no papel e outra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania 2/6
08/06/2016 Cidadania – Wikipédia, a enciclopédia livre
O longo caminho inferido por José Murilo de Carvalho refere­se a isto: uma cidadania no papel e outra
cidadania cotidiana. É o caso da cidadania dos brasileiros negros: a recente Lei nº 7.716 de 5 de janeiro
de 1989[13] é um prolongamento da luta pela cidadania dos "homens de cor", cujo marco histórico formal
é a Lei Áurea de 1888; ou seja, foi necessário um século para garantir, através de uma lei, a cidadania
civil de metade da população brasileira, se os números do último censo demográfico estão corretos;[14]
portanto, há uma cidadania no papel e outra cidadania cotidiana, conquistada no dia a dia, no exercício da
vida prática; tanto é que, ainda hoje, discute­se, nas altas esferas da jurisprudência brasileira, se o cidadão
negro é ou não é injustiçado pela história da nação.[15] Considere­se que, na perspectiva de uma
cidadania plena, equilibrada e consciente, não haveria de persistir por tanto tempo tal dúvida.

O mesmo se pode dizer da cidadania da mulher brasileira: a Lei 11 340, de 7 de Agosto de 2006,[16] a
chamada "Lei Maria da Penha", criou mecanismos "para coibir e prevenir a violência doméstica e
familiar contra a mulher". Ou seja, garantir sua liberdade civil, seu direito de ir e vir sem ser agredida ou
maltratada. No caso da mulher, em geral, a lei chega com atraso, como forma de compensação, como
retificação de várias injustiças históricas com o gênero; o direito de votar, por exemplo, conquistado
através de um "código eleitoral provisório" em 1932, ratificado em 1946.[17] A lei do divórcio obtida em
1977,[18] ratificada recentemente pela chamada Nova Lei do Divórcio,[19] ampliando a conquista da
liberdade civil de outra metade da população brasileira.[20] São exemplos de como a cidadania é
conquistada, de forma dramática por assim dizer, à custa de esgotamentos e longas negociações políticas.

Neste contexto, a lei torna­se o último recurso da cidadania, aquela cidadania desejada e praticada no
cotidiano por deficientes físicos, deficientes mentais, homossexuais, crianças, adolescentes, idosos,
aposentados etc.[21] Um caso prático para ilustrar esta realidade cotidiana é a superlotação dos presídios
e casas de custódia; a rigor, os direitos humanos contemplam, também, os infratores, uma vez que "toda
pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal".

Embora existam leis que visam a reparar injustiças, existe também uma longa história de lutas cotidianas
para conquistar estes direitos: o direito à liberdade de expressão,[22] o direito de organizar e participar de
associações comunitárias, sindicatos trabalhistas e partidos políticos,[23] o direito a um salário justo, a
uma renda mínima e a condições para sobreviver,[24] o direito a um pedaço de terra para plantar e
colher,[25] o direito de votar e ser votado ­­[26] talvez o mais elementar da democracia moderna, negado à
sociedade na já longa história da cidadania brasileira.[27] É esta luta cotidiana por direitos elementares
que define a cidadania brasileira e não os apelos ao pertencimento, ao nacionalismo, a democracia e ao
patriotismo do cidadão comum.

Pode­se entender, portanto, que a cidadania brasileira é a soma de conquistas cotidianas, na forma da lei,
de reparações a injustiças sociais, civis e políticas, no percurso de sua história e, em contrapartida, a
prática efetiva e consciente, o exercício diário destas conquistas com o objetivo exemplar de ampliar
estes direitos na sociedade. Neste sentido, para exercer a cidadania brasileira em sua plenitude torna­se
absolutamente necessário a percepção da dimensão histórica destas conquistas no percurso entre passado,
presente e futuro da nação. Este é o caminho longo e cheio de incertezas, inferido por José Murilo de
Carvalho. Esta é a originalidade e especificidade da cidadania brasileira.

Em Portugal
Os direitos políticos são regulados em Portugal pela Constituição da República Portuguesa de 1976, com
Revisão Constitucional de 2005, nos seus artigos 15º, 31º, 50º e 269º.[28]

Ver também
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania 3/6
08/06/2016 Cidadania – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ver também
Cidadania moral e ética
Responsabilidade social

Bibliografia
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla
Bassanezi, HISTÓRIA DA
CIDADANIA, Editora Contexto,
ISBN 85­7244­217­0
GUIMARÃES, Francisco Xavier
da Silva, Nacionalidade:
Aquisição, Perda e Reaquisição,
1ª edição, Forense, 1965. No Brasil, o voto é um direito e um dever do cidadão.

Referências
portugueza ­ recompilado dos vocabularios
1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua impressos ate agora, e nesta segunda edição
portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova novamente emendado e muito acrescentado...
Fronteira. 1986. p. 403. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813; PINTO,
2. Evolução histórica do conceito de cidadania (htt Luiz Maria da Silva. Diccionario da Lingua
p://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=78) Brasileira por Luiz Maria da Silva Pinto, natural
3. Luiz Flávio Borges D´Urso, A CONSTRUÇÃO da Provincia de Goyaz. Ouro Preto: Typographia
DA CIDADANIA (http://www.oabsp.org.br/palav de Silva, 1832. Estes dicionários estão disponíveis
ra_presidente/2005/88/) em na coleção digital da USP em
4. Constituição da República Federativa do Brasil de http://www.brasiliana.usp.br/dicionario.
1988 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constit 11. Cf. FERES JUNIOR, José. Léxico da História dos
uicao/constituicao.htm) conceitos políticos no Brasil. Belo Horizonte:
5. CARVALHO, Jose Murilo. Cidadania no Brasil – UFMG, 2008.
o longo caminho. 3. ed. Rio de Janeiro: 12. DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e
Civilização Brasileira, 2002, p. 9­10. Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998, p. 14; apud
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disponível em cidadania. In:
http://www.amde.ufop.br/arquivos/Download/Declaracao/DeclaracaoUniversaldosDireitosHumanos.pdf
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/mar
7. GUÉRIOS, Mansur. Dicionário de etimologias da 13. BRASIL. Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.
língua portuguesa. São Paulo: Ed. Nacional; Disponível em
Curitiba: Ed. UFPR, 1979, p. 57; cf. a propósito http://www.amde.ufop.br/arquivos/Download/Leis/Lein77
dos direitos universais do homem, HITCHENS, 14. Segundo a tabela 4 dos resultados preliminares do
Christopher. Os direitos do Homem de Thomas censo, pardos e negros somam 96.196.795.297
Paine. Trad. Sérgio Lopes. São Paulo: Zahar, brasileiros, cf. IBGE. Sinopse do Censo
2007, p. 15 et seq. Demográfico 2010. Disponível em
8. Cf. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, in: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2
http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx. 15. Cf. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Parecer
9. Para este indivíduo de ação, cf. ARENDT, sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito
Hannah. A condição humana. 10. ed. Trad. Fundamental, ADPF/186, apresentada ao
Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Supremo Tribunal Federal. Disponível em:
Universitária, 2007, p. 17 et seq. http://pagina13.org.br/?p=927; cf. também
10. Cf. BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez MARTINS, Rodrigo. Que democracia racial é
& latino: aulico, anatomico, architectonico... essa? In: Carta Capital, 20/04/2011, disponível em
Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de http://www.cartacapital.com.br/politica/que­
Jesus, 1712 ­ 1728. 8 v.; ver também SILVA, democracia­racial­e­essa; SADER, Emir. A
Antonio Moraes. Diccionario da lingua discriminação no Brasil é étnica, social e regional.

In: Carta Maior, 03/07/2011, disponível em 23. Cf. MATTOS, Marcelo Badaró. Greves,
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm? sindicatos e repressão policial no Rio de Janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania 4/6
08/06/2016 Cidadania – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm? sindicatos e repressão policial no Rio de Janeiro
blog_id=1&post_id=704 (1954­1964), Revista Brasileira de História, São
16. BRASIL. Lei 11.340, de 7 de Agosto de 2006; Paulo, vol. 24, n. 47, p. 241­270, 2004; disponível
disponível em em
http://www.amde.ufop.br/arquivos/Download/Leis/LeiMariadaPenha.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v24n47/a10v2447.pdf;
17. Segundo a Folha de S. Paulo de 24/02/2008, “O NORONHA, Eduardo. Ciclo de greves, transição
código permitia apenas que mulheres casadas política e estabilização: Brasil, 1978­2007. In:
(com autorização do marido), viúvas e solteiras Lua Nova, São Paulo, pp. 119­168.2009;
com renda própria pudessem votar. (...) As disponível em:
restrições ao pleno exercício do voto feminino só http://www.scielo.br/pdf/ln/n76/n76a05.pdf;
foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. REIS, Daniel Aarão. O Partido dos Trabalhadores:
No entanto, o código não tornava obrigatório o trajetória, metamorfoses e perspectivas;
voto feminino. Apenas o masculino. O voto disponível em:
feminino, sem restrições, só passou a ser http://www.historia.uff.br/culturaspoliticas/files/daniel4.p
obrigatório em 1946” [grifos nossos]. FELTRAN, Gabriel de Santis. Vinte anos depois:
18. BRASIL. Lei n. 6.515, de 26 de dezembro de a construção da democracia brasileira vista da
1977; disponível em periferia de São Paulo. In: Lua Nova, São Paulo,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6515.htm p. 83­114, 2007. Disponível em:
19. Emenda Constitucional n. 66, de 13 de julho de http://www.scielo.br/pdf/ln/n72/a04n72.pdf;
2010. Disponível em 24. REGO, Walquíria Leão. Aspectos teóricos das
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc66.htm
políticas de cidadania: uma aproximação ao Bolsa
20. As mulheres, segundo o último censo Família. In: Lua Nova, São Paulo, p. 147­185,
demográfico, somam 97 348 809 cidadãos na 2008, disponível em:
população brasileira, ou seja, 51,03% dos http://www.scielo.br/pdf/ln/n73/n73a07.pdf;
brasileiros; cf. tabela 1.12 da Sinopse do Censo também em
Demográfico, disponível em http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/bpsociais/
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/Brasil_tab_1_12.pdf
cf. também, cf. BRASIL. Presidência da
21. Cf. esta legislação em República. Secretaria de Comunicação Social.
http://www.amde.ufop.br/index.php? Destaques: ações e programas do Governo
option=com_content&view=section&layout=blog&id=6&Itemid=91 Federal / Secretaria de Comunicação Social –
22. Cf. NAPOLITANO, Marcos. A MPB sob Brasília, 2010. Disponível em
suspeita: a censura musical vista pela ótica dos http://wikicoi.planalto.gov.br/coi/Caderno_Destaques/Des
serviços de vigilância política (1968­1981). para o aproximadamente de 29% dos brasileiros
Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 24, são pobres; este número pouco explica a nação
n. 47, p. 103­126, 2004, disponível em: brasileira, a não considerar­se que 55 milhões de
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v24n47/a05v2447.pdf; pessoas sobrevivem com menos de R$ 18,17 por
FICO, Carlos. Prezada Censura: cartas ao regime dia para satisfazer suas necessidades cotidianas.
militar. Revista Topoi, Rio de Janeiro, vol. 3, n. 5, Cf. também SILVA, José Graziano da. A bastilha
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Ligações externas
Rousseau e a questão da cidadania (http://www.hottopos.com/convenit2/rousseau.htm)
História da cidadania européia (http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_sub=4&p_cot_
id=1917&p_est_id=5300#2)
Evolução histórica do conceito de Cidadania (http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=78)
História da cidadania (http://www.jaimepinsky.com.br/site/main.php?page=referencia&referencia_
id=18) Resenha por João Paulo, Correio Braziliense (12 de abril de 2003).

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