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Chantagem
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Chantagem é um ato ou prática imoral ou criminosa que consiste
em ameaçar revelar coisas ou informações sobre uma pessoa, um
grupo, corporação, etc. a não ser que a pessoa ameaçada cumpra
exigências, geralmente para proveito próprio, feitas pelo
ameaçador.[1] Pode-se definir a chantagem como sendo uma
situação onde a primeira parte (quem faz a chantagem) exerce um
processo de pressão e/ou tortura mental sobre a segunda parte
(quem sofre a chantagem) a fim de receber dessa algo de seu
interesse, visto que a segunda pessoa não poderá (ou terá vontade
de) consentir, senão a coisa ou informação guardada pelo
chantagista será revelada para um determinada pessoa, ou até
mesmo corporações, polícia ou público em geral.
Existem diversos tipos de chantagem conhecidos, dentre os quais
a chantagem emocional (onde a primeira parte ameaça atentar até
mesmo contra a própria vida caso a segunda não ceda às suas
exigências).[1]
Teoricamente, chantagem não deve ser confundida com extorsão,
processo ao qual recebe-se dinheiro ou outro bem material por sob
coerção física, psicológica ou até mesmo seqüestro ou outro meio
não menos criminoso, no entanto a diferenciação pétrea que
separa esses dois crimes estão cada vez mais aproximados. A
extorsão precisa de uma complementação por trás (como
sequestro, tortura ou qualquer outra forma de coação) enquanto a
chantagem dispensa completamente qualquer imposição.
Na maioria das vezes, chantagem é o processo em que uma
pessoa (chantagista) faz com que outra (chantageado) faça algo
para ela por meio do medo, geralmente para não revelar um
segredo ou algum outro dado que possa ser comprometedor.
O termo chantagem vem do francês chanter, isto é, cantar. Da gíria
de malandros passou para a linguagem jurídica. Na realidade,
quem canta é a vítima sob ameaça.[2]
Referências

1. ↑ Ir para: a b «Chantagem». Michaelis On-Line. Consultado em 15


de junho de 2017
2. ↑ Yamarellos et Kellens. Le crime et la criminologie. Verviers, 1970

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