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Conhecimente, Prático e Engajamento Profissional
Conhecimente, Prático e Engajamento Profissional
DE IPATINGA
1
Henrique Dias Sobral
1ª edição
Ipatinga – MG
2022
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização
escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
3
Menu de Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles
são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um
com uma função específica, mostradas a seguir:
4
SUMÁRIO
01
1.1 O QUE DIDÁTICA QUER DIZER? .............................................................................. 1
1.2 O QUE É ENSINO? ................................................................................................... 5
1.3 O QUE É APRENDIZAGEM? ................................................................................... 10
FIXANDO O CONTEÚDO ...................................................................................... 14
02
2.1 A ESCOLA E A DIDÁTICA...................................................................................... 20
2.2 OS DOCENTES E A DIDÁTICA ............................................................................... 22
2.3 OS ESTUDANTES E A DIDÁTICA............................................................................. 24
FIXANDO O CONTEÚDO ...................................................................................... 28
03
3.1 diálogo na escola ............................................................................................... 34
3.2 (IN) DISCIPLINA ..................................................................................................... 37
3.3 DIREÇÃO DE TURMA ............................................................................................. 40
FIXANDO O CONTEÚDO ...................................................................................... 42
04
4.1 MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM............................................................ 47
4.2 RECURSOS PEDAGÓGICOS DIGITAIS E METODOLOGIAS ATIVAS ..................... 49
4.3 OBJETIVOS PEDAGÓGICOS ................................................................................. 52
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................... 56
05
5.1 PLANEJAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO: ENTRE PLANOS E PROJETOS ........ 61
5.2 O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA ............................................ 64
5.3 PLANOS: DE CURSO E DE AULA............................................................................ 67
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................... 72
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 93
5
CONFIRA NO LIVRO
6
DIDÁTICA, ENSINO E UNIDADE
APRENDIZAGEM: CONCEITOS E
CONEXÕES
01
1.1 O QUE DIDÁTICA QUER DIZER?
1. Elina, aluna do polo Senador Guiomard (AC), está iniciando o curso de graduação
em Pedagogia e se deparou com a discussão sobre o conceito de didática. Diante
da necessidade de expandir seus conhecimentos, qual alternativa abaixo melhor
identifica um possível resumo sobre o tema para a estudante?
a) F – F – V – V – V.
b) F – F – V – V – F.
c) V – F – V – F – V.
d) F – F – F – V – V.
e) F – V – F – V – F.
Com base nas respostas encontradas pelas pesquisadoras e suas primeiras leituras
sobres didática, assinale a alternativa que melhor ilustra a questão:
a) Sabe-se que a teoria deve ser sempre superior à prática, afinal, a universidade é
superior a escola.
b) As estudantes estão reproduzindo um discurso comum quando os estudantes
seguem para a prática docente, momento esse em que a educação se apresenta
de modo mais tranquilo e menos tenso do que relatado na bibliografia.
c) As estudantes entrevistadas estão corretas, afinal, teoria e prática não se reúnem
nunca, o que frustra qualquer processo de formação.
d) Sabe-se que a prática deve ser sempre superior à teoria, pois a teoria é válida
somente na formação do professor e, em seu ofício, somente os elementos práticos
importam.
e) Dissociar teoria e prática é um equívoco sobre a didática, uma demonstração de
que essa unidade não está sendo considerada e os diálogos não estão sendo
expressos com qualidade, sendo necessária uma reconexão entre aspectos
teórico-práticos.
DIDÁTICA E TRABALHO DOCENTE UNIDADE
a) Uma didática que dialogue com a educação infantil deve considerar a criança
como sujeito e destacar o professor como um cuidador que, mesmo sem saber, pode
dispensar os conhecimentos em nome do afeto.
b) Crianças não são sujeitos históricos e por isso a didática não pode ser mobilizada
com elas, sendo necessários somente cuidados maternais e recreação até sua
entrada no ensino fundamental.
c) Uma didática que dialogue com a educação infantil deve considerar a criança
como sujeito e deve instrumentalizar o processo de ensino-aprendizagem por meio
da atenção ao desenvolvimento cognitivo, por meio de ações lúdicas, expressivas,
afetivas e de saúde.
d) A didática não deve se subordinar à educação infantil, afinal, seu papel está na
luta pela formação de professores e não na discussão sobre desenvolvimento infantil.
e) A brincadeira e o lúdico são os únicos elementos necessários para a educação
infantil, sendo da didática dispensável.
a) Uma didática deve ser, antes de tudo, um caminho certo, homogêneo, neutro e
não passível de discussão.
b) “Ignorar os pressupostos didáticos apresentados por outros autores, desde a
formulação do campo da didática até as contribuições recentes, é esquecer a
necessidade de reconhecer a construção histórica, social, cultural e política da
educação” (TAKARA; TERUYA, 2015, p.1185).
c) É preciso defender a didática como um receituário e como uma certeza que deve
ser seguida sem críticas.
d) A didática é um processo unicamente técnico e por isso os processos devem
seguir, afinal, é a técnica o elemento que deve organizar os saberes em uma escola.
e) a didática não deve acolher múltiplos discursos, pois, se caso fizesse perderia sua
relação com a técnica.
I. O exercício da atividade docente não requer preparo, sendo uma questão, antes
de tudo, de sacerdócio e amor.
II. “[...] a tarefa de ensinar a pensar requer dos professores o conhecimento de
estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias competências do
pensar.” (LIBÂNEO, 2001, p.36).
III. “O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal concreto
que quase se confunda com a prática” (FREIRE, 1996, p.43-44).
IV. Por ser um produto efetuado na prática, dar aula não demanda uma discussão
teórica sobre didática na formação do professor.
V. “A produção bibliográfica em Didática tem sido profícua, abrangendo questões
teóricas e epistemológicas, questões do exercício docente [...]” (LIBÂNEO, 2012, p. 35)
a) I e II.
b) I, II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) II, III e V.
e) II e III.
“Escutar significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para
a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro. Isto não quer
dizer, evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao
outro que fala. Isto não seria escuta, mas auto-anulação. A verdadeira escuta não
diminui em nada, a capacidade de exercer o direito de discordar, de opor-se, de
posicionar-se. Pelo contrário, é escutando bem que me preparo para melhor colocar-
me, ou melhor, situar-me do ponto de vista das idéias”.
CERQUEIRA, T. C. S. O professor em sala de aula: reflexão sobre os estilos de aprendizagem e a escuta sensível. Psic, São Paulo, v. 7,
n.1, p. 29-38, jun. 2006.
a) Escutar os estudantes, por meio de uma conversa horizontal, pode ser um caminho
para conhecer seus desafios e suas dificuldades frente à aprendizagem dos
conteúdos. Contudo, o professor deve deixar claro que sua palavra e autoridade não
devem ser contestadas, afinal, horizontal não é sinônimo de falta de liderança.
b) Cabe ao docente e à pedagoga repreender os estudantes com notas baixas,
afinal, esse é um sinal de falta de comprometimento e, por outra parte, os estudantes
com bons rendimentos devem ter regalias nas aulas.
c) Escutar os estudantes, por meio de uma conversa horizontal, pode ser um caminho
para conhecer seus desafios e suas dificuldades frente à aprendizagem dos
conteúdos. Com o acúmulo gerado, cabe ao professor Márcio, com auxílio da
pedagoga Maria Helena, aperfeiçoar seus métodos de ensino em diálogo com os
comentários dos estudantes, firmando um pacto de co-responsabilidade pelo
processo de ensino-aprendizagem.
d) Os estudantes dessa idade, notadamente no início da adolescência, não gostam
de dialogar e, por isso,tal tarefa pode ser desgastante para a pedagogia e o
professor.
e) Escutar os estudantes é um tempo mal empregado, afinal, a dificuldade relatada
é comum quando se está estudando matemática.
Por outra parte, como se sabe, a sala de aula ainda é atravessada por ecos
de uma didática tradicional, pautada na verticalidade do ensino em que o diálogo
tem um caráter autoritário e está centralizado na figura do professor. Sendo o
estudante colocado em uma posição passiva e submissa no processo de ensino-
aprendizagem. Superar essa didática tradicional é um exercício que deve ser
realizado pelos pedagogos e professores em nome de uma formação mais
significativa para os estudantes.
Afinal, quando se entende o diálogo como elemento chave para o processo
de ensino aprendizagem é possível construir uma pedagogia mais humanizada. Nela
os elementos desse contato, ou seja, professor e estudante, constroem criticidade e
reúnem elementos da teoria e da prática em seu fazer pedagógico. Sob uma
perspectiva freireana, o diálogo é um dos elementos que distingue uma educação
libertadora de uma educação tradicional (FREIRE, 1980).
Nesse contexto, é necessário que se reflita sobre o diálogo à luz das pressões
que encontram-se presentes no contexto do capitalismo que atua sobre a educação
e o educar no século XXI. Nessa intercessão, o educador e o estudante são
transportados para uma lógica que dispensa as especificidades e identidades,
dando lugar a orientações técnicas, nascidas de livros didáticos e apostilas, quase
sempre distantes dos estudantes e de suas trajetórias e bagagens culturais (BUENO,
et al., 2005).
Nesse ambiente, o processo de ensino-aprendizagem se vê comprometido e,
por extensão, o diálogo torna-se frio e sem o contato necessário para a execução de
uma prática significativa. Assim, diante desse quadro preocupante, cabe aos
professores construírem estratégias de manutenção dos vínculos em nome da
construção de ambientes de diálogo qualificado e significativo que proporcione um
ambiente de desenvolvimento para os estudantes.
Alguns aspectos gerais do diálogo entre docentes e discentes podem ser
aprofundados aqui como entender o que o corpo fala e por isso, uma comunicação
corporal não agressiva é necessária (SILVA, 2000). Afinal, uma prática expressiva no
ato da explicação dos conteúdos, a manutenção de uma postura aberta, a inclusão
do caminhar em sala de aula e o estabelecimento do olhar atencioso com os
estudantes tende a construir vínculos positivos.
Além disso, o uso do tom de voz equilibrado, pautado em objetividade e
clareza é uma característica que deve ser ressaltada. É prudente situar que a
efetivação da comunicação se dá quando o sujeito entende a mensagem, por isso,
modular a voz, exprimir ela de modo tranquilo e com um vocabulário de fácil acesso
é definidor para o avanço do contato na sala de aula.
'Minha aluna desmaiou de fome': professores denunciam crise urgente nas escolas
brasileiras.
CARRANÇA, T. 'Minha aluna desmaiou de fome': professores denunciam crise urgente nas escolas brasileiras. BBC-Brasil, 2021.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59215351 Acesso em: 12 nov. 2021.
Com base na leitura do presente capítulo, como a professora Hilda poderia atuar
diante dessa situação:
a) Bianca deve entender quais são as suas obrigações e não ser invasiva com um
tema delicado como o do falecimento de um responsável de estudante.
b) Bianca deve estabelecer uma comunicação informativa com os professores das
estudantes, receber as crianças de modo acolhedor e escutá-las em suas demandas
e, em seguida, informar-se sobre as redes de apoio e cuidado às quais estão
submetidas. Além disso, todo esse processo pode ser dialogado com o conselho
tutelar e assistentes sociais.
c) Bianca deve avisar aos professores e solicitar que liberem as crianças de qualquer
obrigação curricular.
d) Bianca deve organizar uma reunião coletiva e expor a questão para todos os
estudantes e professores, com a presença das crianças citadas no enunciado, de
modo a construir uma saída coletiva.
e) De modo solidário, Bianca deve comunicar ao conselho tutelar e encaminhar os
estudantes para adoção.
4. Leia o trecho que segue e que ilustra a realidade recente de moradores de uma
comunidade na cidade do Rio de Janeiro:
Com base na leitura do presente capítulo, na unidade escolar em que essas questões
estão sendo observadas, que tipo de diálogo pode ser promovido sobre o tema:
a) Cabe à escola difundir essa informação junto aos docentes, observar os modos
como essas migrações impactam os estudantes em suas vidas e no processo de
ensino-aprendizagem. Pode ser solicitado ainda aos professores de geografia o
debate sobre o tema associado com seus conteúdos. Além disso, a secretaria de
assistência social do município pode ser notificada sobre a situação.
b) Cabe à escola difundir essa informação junto aos docentes.
c) Cabe à escola solicitar aos professores de Geografia e História o debate sobre o
tema associado com seus conteúdos.
d) Cabe à escola solicitar a expulsão desses estudantes, dado que seus endereços
tendem a ficar irregulares.
e) A escola deve convidar o conselho de engenharia da cidade para análise e as
casas devem ser interditadas, afinal, são moradias irregulares que atrapalham o
desenvolvimento da cidade.
a) um sacerdócio e que deve ser tratado por ele com amor e desprendimento em
relação às finanças.
b) um dom divino e como tal deve ser respeitado e bem cuidado para que ele possa
somente fazer o bem.
c) um dom e uma profissão e que o amor reúne as duas sem dicotomias e diferenças.
d) uma profissão, mas que deve ser exercida com base única e exclusiva no amor à
educação, sem qualquer cobrança.
e) uma profissão e que, em uma sociedade capitalista e desigual, deve ser defendida
em termos críticos e analíticos.
6. José, aluno do polo de Guajará Mirim (RO), decidiu dedicar-se aos estudos sobre
liderança e direção de turma. Em seus estudos o graduando encontrou as seguintes
alternativas. Ajude José e marque as alternativas com (V) verdadeiro ou (F) falso:
a) F – V – V – V.
b) F – V – F – V.
c) V – F – F – V.
d) F – F – F – F.
e) V – V – F – F.
Diante do tema exposto e com base no debate sobre a profissão docente assinale a
alternativa correta:
a) “Um educador não pode ser passivo. Ele tem que enfrentar os desafios diários
impostos por seus alunos, pela escola, pela educação, pelas esferas governamentais”
(CODO, 1999, p. 371).
b) “carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se
rebelam, não fazem greve” ( (OLIVEIRA; FERREIRA DA SILVA, 2006, p.153).
c) Esses movimentos fragilizam a profissão e reforçam o argumento de que professores
não gostam de trabalhar.
d) Os professores desejam direitos, mas não devem fazer isso criticando as secretarias
de educação.
e) É injusto um professor fazer greve e deixar os estudantes sem aula, pois, se ele faz
isso, está sendo incoerente com o amor à profissão.
8. A professora Laís, da cidade de Santo Amaro da Imperatriz (SC), tem uma prática
dialogada com seus estudantes do 5º ano, conhece a realidade deles e está sempre
em contato com os responsáveis e vê a comunicação não violenta como um
caminho no trato com seus estudantes. Além disso, busca motivar seus estudantes e
construir o processo de ensino-aprendizagem de modo participativo. Conforme
estudado no presente capítulo, assinale a alternativa que apresenta o tipo de
liderança exercido pela professora Laís:
a) Liderança animada.
b) Liderança autoritária.
c) Liderança atenta.
d) Liderança positiva.
e) Liderança negligente.
A SALA DE AULA E AS ATIVIDADES UNIDADE
PEDAGÓGICAS
Diante desses domínios, que atualmente estão presentes nas versões mais
recentes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pode o professor registrar os
comandos que pretende executar junto aos seus estudantes. Assim, considerando o
caso do tema “água” em associação com a discussão sobre o agronegócio,
poderiam ser utilizados objetivos como: Analisar e narrar impressões acerca de textos
previamente indicados sobre a relação do agronegócio com a água; Pesquisar
individualmente sobre os números de consumo de água por parte do agronegócio;
Apresentar o resultado das pesquisas; Produzir um comentário por escrito sobre o
tema.
Note-se que com isso, foi possível organizar aspectos gerais que irão conformar
o passo a passo da ação pedagógica. Com isso, é possível observar o papel
estruturante dos objetivos frente a um conteúdo didático e a pluralidade de modos
como ele pode viabilizar a execução do assunto proposto.
Sabe-se que os objetivos apontam para lugares pedagógicos distintos e, por
isso, cabe ao docente atenção e cuidado com a relação a ser estabelecida entre
eles e os métodos de ensino-aprendizagem. Tal como citado anteriormente, ler
previamente a realidade socioeconômica e de interação dos estudantes com os
conteúdos é essencial para aderir a uma metodologia. Ademais, o ensino do tema
“água” em si é amplo demais, porém, os recortes estabelecidos no entorno do
consumo do agronegócio levam o estudante a uma abordagem crítica e analítica
mais potente e capaz de instrumentalizá-lo em referências e na expansão de sua
leitura de mundo (ZABALA et al., 2016).
Deste modo, antes de se pensar pragmaticamente em métodos, é preciso
descobrir se os conteúdos e os objetivos de ensino-aprendizagem estão claros e
adequados. Este é um passo fundamental para iniciar qualquer debate sobre
métodos de ensino. Essa discussão fala, no limite, sobre a necessidade de planejar e
avaliar e esses são os temas dos nossos próximos capítulos.
FIXANDO O CONTEÚDO
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos estudantes. Semina: Ciências sociais e humanas, v. 32,
n. 1, p. 25-40, 2011. p.28.
VALENÇA, V. L. C. A criação do Museu das Crianças de Santa Catarina: uma experiência em andamento. Perspectiva, v. 24, n.
1, p. 319-338, 2006. p.322.
a) Método expositivo.
b) Método de trabalho coletivo.
c) Método tradicional.
d) Metodologia de atividades especiais.
e) Método de elaboração individual.
LEBIODA, L. et al. A Homogeneidade da Inclusão Digital no Brasil: Sonho ou Realidade?. Revista Informação na Sociedade
Contemporânea, v. 3, p. 1-18, 30 dez. 2019.
Esquema de conteúdo
Título da aula:
Introdução/Debate inicial:
I – TÓPICO 1
II - TÓPICO 2
Bibliografia utilizada:
1. AMADO, Janaína; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. A formação do império português (1415-1580). São Paulo: Atual, 1999.
2. AMADO, Janaína; GARCIA, Ledonias Franco. Navegar é Preciso: Grandes Descobrimentos Marítimos Europeus. 11 ed. São Paulo: Atual, 1994 (Col. História em Documentos).
3. BOXER, C. R. O Império Colonial Português (1415-1825). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Diante do exemplo exposto, temos uma disposição de objetivos gerais,
centralizados sob a afirmação “Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de” e, em
conjunto com a coluna “objetivos específicos”, forma uma oportunidade de
atribuição de comandos, com base na taxonomia de Bloom, de modo a indicar
metas a serem alcançadas pelos estudantes. Na sequência, o esquema de
conteúdo é uma previsão das frases e parágrafos que, eventualmente, serão
projetados ou escritos na lousa, oportunizando ao docente mais agilidade no trato
com essas informações centralizando elas no plano de aula (TAKAHASHI; FERNANDES,
2004).
Em seguida, o campo “procedimentos didáticos”, tal como no plano de curso,
apresenta-se como um espaço a ser preenchido com os recursos pedagógicos a
serem empregados como questões, rodas de conversa, sala de aula invertida,
trabalhos em grupo, uso de games e outras possibilidades variadas. Note-se que está
implícito no plano de aula a metodologia que o docente irá aderir, como uma forma
de tornar mais enxuta a sua leitura e visualização e estando o método amparado nos
recursos.
Por último, a bibliografia encerra o plano como a condensação do
levantamento de pesquisa e leitura executado pelo professor. Ao final, é necessário
situar que a quantidade de páginas de um plano de aula varia conforme a
abordagem e a quantidade de tópicos a serem inseridos pelo professor.
70
significado para os estudantes e para o docente.
71
FIXANDO O CONTEÚDO
72
e) Anita deve entender que a dificuldade dos professores passa pela má vontade
em colaborar e, por isso, deve denunciá-los à secretaria de educação.
3. Salete, estudante do polo Pauini (AM), está aprendendo sobre o PPP em uma
disciplina de Didática. Diante do tema, auxilie a graduanda e leia as sentenças
abaixo sobre o tema:
I. Desde a ditadura até os dias de hoje o PPP representa uma estrutura engessada e
comprometida unicamente com uma abordagem tecnicista e acrítica, sem
qualquer discussão contrária nos meios educacionais.
II. Com a redemocratização, o PPP e outros planos e planejamentos escolares têm
sido relidos sob a ótica da organização e da inovação com a finalidade de promover
uma gestão participativa e o avanço de perspectivas críticas em sala de aula.
III. O PPP deve ser regido sob uma perspectiva participativa e dialógica devendo
conter traços e aspirações da comunidade escolar para o desenvolvimento da
unidade.
Para auxiliar Salete, e tendo como base as discussões realizadas ao longo desta
unidade, está correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) I.
d) I, II e III.
e) II e III.
“Planejamento? Não vou não, tenho outras coisas para fazer e, além disso, não
resolve nada, não muda nada” (professora A)
“E se eu for demitido? Trabalho por contrato, não vou fazer mais do que o necessário
não” (professor Y)
73
Como servidora responsável pelo assunto na secretaria de educação do município,
o que a pedagoga Leila pode fazer frente a esses relatos? Assinale a alternativa
correta:
74
c) O trecho é um incômodo vazio, afinal, um professor sozinho é capaz de superar
essas questões de modo rápido e simples.
d) O trecho coloca uma verdade, afinal, os professores são submetidos a uma série
de planejamentos e não cabe a eles criar sentido nessa papelada.
e) O trecho explora o mal estar docente em não perceber o cumprimento daquilo
que propõem nos planos e planejamentos, sendo a responsabilidade desse fracasso
exclusivamente das secretarias de educação.
6. Julieta, vive na cidade de São Desidério (BA), e está construindo uma cartilha com
alguns aspectos sobre a elaboração de projetos e planejamentos no contexto
escolar. Em sua fase de leituras ela encontrou os pontos que seguem:
Das frases acima, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso), quais identificam melhor a
proposta de Julieta:
a) F – F – V – V.
b) V – V – V – F.
c) V – F – V – F.
d) V – V – F – V.
e) V – V – F – F.
7. Elza irá trabalhar em uma aula de sociologia com o tema da pessoa com
deficiência na escola, em seu plano de aula ela deseja inserir um objetivo geral,
considerando a assertiva “Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de...” e a
75
taxonomia de Bloom. Assinale a alternativa correta que contempla as intenções da
professora:
a) Compreender que a PCD não deve tomar os postos de trabalho de outras pessoas.
b) Se aproximar da PCD com alegria e palavras amenas.
c) Entender o que é a sigla PCD.
d) Ler sobre a PCD na escola e seus direitos.
e) Analisar de modo crítico o preconceito sobre a PCD e combatê-lo.
8. Antônio está atuando com uma turma de educação infantil na cidade de São
Miguel do Iguaçu (PR) e preparou um plano de aula considerando o uso da massa
de modelar como forma de observar a coordenação motora, a relação com as
cores e as formas, dentre outros objetivos. Contudo, no dia da aula a unidade escolar
e as crianças não dispunham de tal material. O que deve ser feito por Antônio para
organizar-se frente a essa situação?
a) Por ter realizado um plano de aula e ter ciência dos objetivos, Antônio pode
adaptar sua ação pedagógica para o ensino das cores e das formas a partir de
outros suportes, incentivando as crianças em sua coordenação motora por meio do
desenho com lápis de colorir, por exemplo.
b) Por ter realizado um plano de aula e ter ciência dos objetivos, Antônio pode
adaptar sua ação pedagógica oferecendo uma aula sem qualquer semelhança
com os objetivos do plano de aula.
c) Antônio deve criticar a má gestão da escola devido à sua falta de insumos.
d) Antônio deve suspender a aula, dada a sua frustração.
e) Por ter realizado um plano de aula, Antônio deve abandoná-lo e fazer outra
atividade sem as mesmas finalidade.
76
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: UNIDADE
CONCEPÇÕES, FUNÇÕES E
PRÁTICAS
77
Essa interpretação foi amplamente difundida no Brasil gerando os discursos
temerosos narrados anteriormente e, somente na década de 1980, esse paradigma
passou a ser discutido e criticado. Passou-se a entender a avaliação como um
elemento de controle, um fator de enquadramento e vigilância que pouco
dialogava com uma formação crítica e reflexiva para os estudantes (CIPRIANO,
2007).
A chegada do século XXI, com suas inovações tecnológicas e novos recursos
didáticos trouxeram novas questões à educação e para a didática, contudo, a
avaliação segue sendo um aspecto pouco confortável para estudantes e
professores. Diante disso, dialogar e debater sobre esse assunto é sempre uma
oportunidade de rever tal questão.
Afinal, entende-se aqui como uma questão incontornável escapar dessas
concepções negativadas sobre a avaliação. Nesse sentido, consolidar uma
aprendizagem sincera, sem os pesos de notas frias que, muitas vezes, não são
capazes de alcançar a aprendizagem real dos sujeitos, é uma demanda em uma
didática crítica. Deste modo, no próprio tópico serão expostas algumas perspectivas
frequentes sobre os tipos de avaliação.
78
Para essa tarefa discursiva, há que se destacar três concepções didáticas de
avaliação, sendo elas: classificatória, diagnóstica e emancipatória. Cada qual
apresenta um perfil e suas especificidades devem ser consideradas na formação do
pedagogo e do professor, dadas suas potencialidades para lograr um contato
qualitativo com as aprendizagens dos educandos.
Se considerada a avaliação classificatória, também chamada somativa,
trata-se de uma forma de diferenciação que é dada por meio de notas atribuídas
conforme o rendimento na execução de uma determinada atividade. Há que se
destacar que o papel da nota e do quantitativo aqui se pronuncia de forma
categórica e, muitas vezes, dura para o estudante.
Nesse processo, como pode-se depreender, surgem categorias complexas
como “bons”, “medianos” e “maus” alunos, chamamentos esses que carregam
consigo imagens que podem produzir impactos negativos para a trajetória escolar
desses sujeitos (LUCKESI, 2000). Sabe-se que a avaliação classificatória é amplamente
utilizada nas escolas brasileiras e seus impactos por décadas têm sido debatidos e
criticados (PERRENOUD, 1999).
Afinal, sob uma perspectiva sócio emocional, ela pode reforçar segregações,
impactar na autoestima dos estudantes e afetar sua segurança, ansiedade e outras
questões de ordem psicológica no sujeito. Ademais, constrói-se uma dicotomia
pouco operacional entre aprovados e reprovados que, no limite, auxilia pouco no
desenvolvimento dos estudantes (SOUSA, 1993).
Por outra parte, esse sistema avaliativo pode colaborar com a construção de
políticas públicas em educação. Em especial quando se trata de avaliações de
grande escala, em especial aquelas voltadas para apreender cenários de
aprendizagem em municípios, estados e em nível nacional (BOUGHTON; CINTRA,
2005). Todavia, em diversos exames, o duplo matemática e língua portuguesa ainda
é preponderante, excluindo possibilidades de mensuração crítica e reflexiva dos
estudantes. Ademais, o ranqueamento não dialoga com o devido auxílio, em
capacitação e investimento financeiro, às unidades escolares com índices menos
elevados (SOUSA, 1993).
FIQUE ATENTO
79
dentre outras podem ser compreendidas sob uma lógica de avaliação classificatória
e como avaliação diagnóstica. Sendo assim há um comprometimento dos governos
que propõem tais avaliações em diagnosticar o perfil da aprendizagem dos estudantes
e classificá-los conforme critérios específicos.
Em síntese, essa perspectiva não deve ser acolhida somente sob uma ótica da
concessão de um conceito, ou de uma nota. Posto que essa atribuição é
reducionista para com as experiências do estudante ao longo de um determinado
período de tempo e transforma o educador em um juiz, com tarefas puramente
técnicas (BOUGHTON; CINTRA, 2005). Por isso, pensar formas de avaliar e superar a
ideia estática do valor numérico como processo educativo é uma demanda para a
educação do nosso tempo.
Neste seguimento, apresenta-se a avaliação diagnóstica, pautada no
entendimento do perfil de aprendizagem do estudante. Essa modalidade considera
aspectos potenciais e os limites do estudante, de modo que, ciente dessas
especificidades, o professor tenha condições de aperfeiçoar seu trato com o ensino-
aprendizagem desse sujeito.
Diante desse método, uma avaliação deve ser seguida de um diagnóstico do
docente de modo que, com base na resposta dos estudantes, terá condições de
problematizar o desenvolvimento tal como em um “momento de fôlego” na
escalada, para, em seguida, ocorrer a retomada da marcha de forma mais
adequada, e nunca como um ponto definitivo de chegada, especialmente quando
o objeto da ação avaliativa é [...] a aprendizagem.” (LUCKESI, 2000, p. 34-35). A
escalada, citada por Luckesi, pode ser entendida como o processo de ensino-
aprendizagem, configurando uma forma potente de atenção à subjetividade do
discente. Nesse processo, o diálogo, a interação sadia e a construção do saber são
elementos indispensáveis para essa prática.
Por último, se estabelece a avaliação emancipatória, aquela que visa a
superação do estudante e um aperfeiçoamento rumo ao aperfeiçoamento crítico e
analítico frente aos conteúdos. Essa tarefa se realiza de modo pragmático, sem
utopias, partindo de situações reais que demandam problematização e solução por
parte dos educandos. Segundo Saul, há uma oportunidade de protagonismo desse
estudante quando interagem com uma avaliação de caráter emancipatório, dado
que ele é convidado a propor, discutir e construir saídas (SAUL, 2000).
80
Esse estilo avaliativo demanda um trato acentuado com a pluralidade dos
discentes e de suas formas de aprendizagem e, a partir de pesquisas recentes, já se
desenham propostas que aprofundam essa dimensão em três perfis: avaliação
formativa, dinâmica e mediadora (HOFFMANN, 2005; SAUL, 2015).
Sob a compreensão formativa, existem análises acerca da potência dos
feedbacks para os estudantes, com apelo à crítica e autocrítica sobre a formação,
fomentando a liberdade e o questionamento. Segundo Macedo, o educador que
parte de uma abordagem formativa “[...] propõe situações-problema cujo
enfrentamento requer uma nova e melhor aprendizagem, possível e querida para
quem a realiza” (MACEDO, 2007, p. 118). Com isso se espantam tecnicismos e se
constrói uma abordagem verdadeiramente significativa para o estudante e para o
docente.
Em seguida, apresenta-se a avaliação de matriz dinâmica, que entende o
estudante como alguém que aprende enquanto modifica-se, portanto, partindo
dessa perspectiva de transformação, a avaliação deve se dar por meio de uma
análise da trajetória (LUCKESI, 2000). Partindo desse recorte temporal, o início dessa
operação se dá numa abordagem quali-quantitativa. Ou seja, se inicia com uma
avaliação quantitativa para auferir o acúmulo desses sujeitos e, posteriormente, dá
espaço a uma interação qualitativa, considerando as especificidades, interesses e
habilidades do estudante (MÉIER, 2007). Sob essa diretriz, há uma intencionalidade
nos modos como se dá o processo de conhecimento executado pelo estudante em
seus estilos de aprendizagem.
Por último, uma diretriz de avaliação mediadora exige um tempo maior de
contato do docente com a turma, sendo oportuno em especial na educação infantil,
dado o tempo mais alargado que esses convivem em sala de aula (SAUL, 2015).
Nessa oportunidade a colocação de situações, atividades, leituras e problemas leva
o estudante a um processo de busca do conhecimento que é intermediado pelo
educador (LUCKESI, 2000). Nessa ação, não cabem práticas paternalistas e/ou
autoritárias, pois elas alterariam o caráter da iniciativa avaliativa, ao contrário, o que
se espera é um fortalecimento do diálogo, da escuta e da garantia de um espaço
de protagonismo para aquele que aprende.
Pode-se identificar os principais tipos de avaliação conforme o quadro que
segue:
81
Modalidade de Função Propósito Período de
Avaliação aplicação
Mensurar os
resultados de
aprendizagem Sugere-se esse tipo
Classificatória/ Classificar atingidos pelos de avaliação ao final
somativa discentes, conforme de unidades de
parâmetros ensino, bimestre ou
estabelecidos pelo semestre.
docente.
Promover o Observar se os
acompanhamento objetivos foram Durante todo o
Emancipatória interativo com a alcançados e se há processo educativo.
(Formativa, aprendizagem e condição de
Dinâmica e com o discente avanço ou recuo no
Mediadora) trato com os
conteúdos.
Fonte: Adaptado de HAYDT (2011)
82
valorizem os discentes.
Diante do leque aqui exposto, a orientação geral é: não cabe aos professores
em formação a reiteração de práticas avaliativas usadas de modo automático, sem
o estabelecimento da crítica qualificada e pautada em pesquisa. Avaliação é um
processo de co-responsabilidade entre docente e discente para uma análise sobre
como o processo de ensino-aprendizagem tem se dado num determinado período
letivo.
Medo, autoritarismo, ansiedade e domínio devem ser retirados do vocabulário
dos debates didáticos sobre avaliação. Para afugentar esses “fantasmas” o foco
deve ser em pesquisa e leitura, superando os métodos “conhecidos” e investindo
naqueles que possam construir significados de aprendizagem orgânicos e autênticos.
Sabe-se que as pressões da cultura escolar sobre a monocultura da avaliação
classificatória é bastante grande, mas, é preciso ousar, propor e experimentar na
ação docente, com a certeza de que são esses os processos que reforçam a
condição de uma profissão docente em diálogo com a pesquisa.
83
outros métodos de avaliação. Desse modo, o docente se posiciona ao lado de uma
avaliação que, reiteramos, deve fazer sentido e carregar as demandas desses sujeitos
em processo de aprendizagem, muito mais do que cumprir protocolos alheios e que
não dialogam com o chão da escola.
84
FIXANDO O CONTEÚDO
RIBEIRO, R. R.; BOVO, C. R. A promoção da educação histórica na escola: os desafios da avaliação diagnóstica em História. Revista
História Hoje, v. 2, n. 4, p. 315-338, 2013. p.327.
a) avaliação diagnóstica.
b) avaliação dialógica.
c) avaliação demagógica.
d) avaliação epistemológica.
e) avaliação agnóstica.
CASEIRO, C. C. F.; ABOU GEBRAN, R. Avaliação formativa: concepção, práticas e dificuldades. Nuances: estudos sobre Educação, v.
15, n. 16, 2008. p.13
85
Diante da realidade colocada na passagem acima, assinale a alternativa que
melhor ilustra essa situação:
ARANHA, Á. Orientação de estágios pedagógicos: avaliação formativa versus avaliação somativa. Boletim Sociedade Portuguesa
de Educação Física, n. 7-8, p. 157-165, 2017, p.159.
O livro que Eleanor está lendo está com algumas palavras quase apagadas. Para
auxiliar a graduanda, assinale a alternativa que contém as palavras que faltam no
parágrafo:
86
a) avaliação; estágio; correção.
b) avaliação; ensino-aprendizagem; avaliação.
c) intolerância; formação; avaliação.
d) avaliação classificatória; ensino-aprendizagem; avaliação.
e) avaliação; ensino-aprendizagem;desatenção.
4. Regina Celi é professora na cidade de Cacoal (RO), e está estudando mais sobre
avaliação emancipatória para aplicação junto aos seus estudantes do 2º ano do
ensino fundamental. Diante dessa demanda da educadora, qual alternativa correta
a seguir define avaliação emancipatória:
5. Diná é pedagoga em uma escola de EJA em Salgueiro (PE) e tem notado que os
docentes consideram a avaliação mediadora um exercício complexo para ser
executado, pois avaliam que a relação intensa que o método demanda não seria
exequível. Isso em especial por conta das condições materiais, do alto número de
estudantes por turma, carga horária reduzida das disciplinas, tempo de atendimento
escasso entre professor-aluno e questões afins. Sendo assim, qual alternativa correta
pode sugerir algumas possibilidades de saída para a pedagoga Diná?
87
a) Diná deve punir os professores por não cumprirem suas diretivas e inviabilizar
projetos que não tenham por base a avaliação mediadora.
b) A avaliação mediadora é uma forma ultrapassada de contato com os estudantes,
devendo ser substituída pela avaliação classificatória/somativa.
c) Diná deve fortalecer com os docente a noção de que o acompanhamento deve
se dar não como tutela, mas como uma colaboração no “[...] processo de
construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno,
orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe
investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua
ampliação do saber” (HOFFMANN, 1994, p. 57).
d) A avaliação deve ser um processo dialogado na escola, acolhendo uma
construção cuidadosa e sistemática com os estudantes, mas vale dizer, a palavra
final deve ser sempre da pedagoga.
e) A avaliação mediadora deve ser pensada como um elemento de conexão entre
escola e secretaria de educação, afinal, o que deve ser mediado são os conteúdos
que essa última instância coloca para os professores e estudantes.
6. A professora Quitéria, da cidade de Bela Vista (MS), tem notado que seus
estudantes apresentam comportamento tenso e sinais de nervosismo com a
proximidade das provas bimestrais. Diante desse fenômeno, como podemos pensar
o cenário da avaliação para o aluno no tempo presente nas escolas brasileiras?
Assinale a alternativa correta.
88
d) O caso inspira preocupação e, como é um problema de uma turma, o certo a se
fazer é acalmar os estudantes e aplicar a prova em seguida.
e) O caso inspira preocupação e, como é um problema de uma turma, ela deve ser
punida por ocupar a aula da professora com questões de ordem psicológica.
ANTUNES, C. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 9a. ed. Petrópolis: Vozes, 2014,
p.37.
89
IAIES, G. Evaluar las evaluaciones. In: Unesco. Evaluar las evaluaciones: una mirada política acerca de las evaluaciones de la
calidad educativa. Buenos Aires: IIPE; Unesco, p. 15-36, 2003. p.18.
a) O trecho contém uma crítica vazia ao processo de avaliação em larga escala que
é também positivo se considerada a necessidade de incutir uma ação pedagógica
tecnicista entre os estudantes.
b) O trecho é uma exaltação do método de avaliação classificatória construído em
avaliações de escala nacional.
c) O texto confunde avaliações escolares com avaliações nacionais, sendo as duas
distintas e orientadas por pressupostos pedagógicos diferentes.
d) O trecho acima é acrítico sobre o papel da avaliação em larga escala.
e) O trecho acima faz um breve balanço crítico sobre o papel das avaliações em
larga escala para a educação e seus efeitos que, ao invés de privilegiarem o
aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem, criam um perfil educativo
pautado no puro e simples aumento de notas.
90
91
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 C QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 E
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 D QUESTÃO 8 A
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 E
92
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