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A montagem do DPM 312 * OR urrenane aries cs c ere Pate T) rere de ho para a calibragéo e teste do CONECTOR 15 PINOS SIMPLES DPM; inicialmente ligue a ali- mentagao e mantenha as entra- das IN Hi e IN Lo em aberto. 21) Conecte 4 +V 0 pino n° 14. Os displays devem acender co- mo mostra a figura 24. 22) Desconecte o pino 14 de + V. Be eatin. 23) Curto-circuite IN Hie IN Lo; 0 Exewpio De urLizacio. | DPM devera estar zerado. Siuernicn 24) Em caso negativo, substitua © capacitor C2 (0,47 pF), pois 0 mesmo é responsavel pelo auto- zeramento. 25) Em caso positivo, mega uma tensao de valor conhecido entre 100 e 190 mV CC, ajustando TP1 para que a leitura seja exata. 26) Inverta a posicao (polaridade) das entradas do DPM; a leitura obtida deveré ser a mesma do simeTRICA sro-s cn ae item anterior, mas com o apare- ® cimento do sinal negativo n 27) Satisfeitas estas condicoes vocé tem o seu instrumento digi tal de painel calibrado e testado, Pronto para desempenhar as mais diversas fungdes de medi- Gao. CONECTOR 15 PINOS SIMPLES Relagao de Material cH = IcL 7107 D1 — 1N754, zener 6,8 V — 400 *5 exempto pe uriizacio | my Penbenre pana os | 81 —1M ohm, 1/8 W DisPLays R2 — 47 ohms, 1/8 W R3 — 100 k ohms, 1/8 W R4 — 470 ohms, 1/8 W R5 — 150 ohms, 1/8 W TP1 — trimpot, 15 voltas, 1 kohm C1 — 10 nF (poliéster metalizado OU stiroflex) C2 — 0,47 pF (poliéster metaliza- do) C3 — 0,22 uF (poliéster metaliza do) Fonte SIMETRICA PARA 08 DISPLAYS ne C4 — 100 pF stiroflex C5 — 0,1 pF (poliéster metaliza- do ou stiroflex) Todos os capacitores devem = obrigatoriamente obedecer ao ti eS 1 a ‘| po indicado. l I 1 I 0S1, DS2, DS3, DS4 — TIL 312 a it Placa de circuito impresso 3092 @ heb 100 pinos molex OBS: O conector de 15 pinos nao goes ja comentadas previamen- acompanha 0 kit. te e observe que estejam em conformidade com a figura 23 (A eB) 20) Etetuadas as ligacées, passe @ in CURSO RAIMI IIE — TIRARSFORAAAIDORIES 42 LICAO i j ®, a Conforme foi prometido na ligao anterior, veremos agora as raz6es do transformador ser um dispositivo quase ideal. 12 transformador,, como tudo 0 mais, nao é perfeito. E preciso pagar um pequeno preco pelas vantagens que ele nos da, ao obtermos conver- so de tensdes pela mediacdo da ‘energia magnética. No caminho des- sa dupla conversdo que sempre acontece no transformador (da ener- gia elétrica para magnética e, de- pois, da magnética para elétrica), uma parcela pequena da energia se perde. Dizemos que ela se "perde” porque essa parcela ou transform ‘se 9m outro tipo de energia que no desejamos (calor, em geral) ou real- mente se dispersa, nao contribuindo na transforma¢ao. Por isso, damos 0 nome de perdas a tudo aquilo que contribui para que o transformador ndo seja perfeito, ou seja, a energia. perdida durante o processo de trans- formagao. Apesar de que um transtormador bem projetado apresenta um rendi- mento bastante alto, ele sempre apresentara perdas, as quais em al- ‘uns casos praticos podem ser des- prezadas, as vezes totalmente, as vezes parcialmente, mas que em. muitas ocasides precisam ser consi deradas. Um bom transformador chega a exibir um rendimento de 95 498% (ou seja, tem apenas 5 a 2% de perdas). ‘As perdas no transformador tem varias origens e, por isso, vamos analisélas separadamente. Para maior simplicidade, elas podem ser divididas em dois grupos: perdas no cobre © perdas no ferro. Perdas no cobre Como todo condutor, 0 fio dos enrolamentos do _transformador apresenta uma certa resistencia 4 passagem da corrente elétrica. E es: sa resisténcia, entdo, faz com que parte da poténcia entregue ao trans- formador seja dissipaga, ou perdida, sob a forma de calor. E 0 que nos diz aquela velha formula: P=Rx'? (poténcia perdida) De acordo com essa formula, as perdas no cobre dependem do valor da resisténcia do fio e da corrente ‘que passa por ele. S6 que, como as perdas aumentam com 0 quadrado da corrente, é preciso manter baixa a resistencia do fio, para que essas, Perdas sejam minimas. Isso & con seguido utilizando-se o fio de bitola adequada. ‘A poténcia dissipada no cobre, ‘lem de representar um desperdicio de energia, pode reduzir a permeab lidade magnética do nicleo, através, do calor gerado, elevando as perdas do ferro. Como todo transformador ‘tem, no minimo, dois enrolamentos (com excecao do auto-transforma- dor, que veremos em outra ocasiao, neste mesmo curso), deve-se consi derar em todos eles as perdas no co- bre. Perdas no ferro ‘Aqui as perdas sao de varios ti os e precisam ser subdivididas. Po- Gemos considerar quatro,, a0 todo: perdas com a relutancia do nucle Por histerese, por correntes para: fas e por saturagdo do nicleo. Relutancia do nitcleo ‘Como haviamos dito na primeira ligao, o fluxo magnético, da mesma forma que a corrente eletrica, sem- pre encontra alguma dificuldade em percorrer seu caminho. Em outras palavras, assim como 0 condutor apresenta uma resisténcia a passa. gem da corrente elétrica, 0 nucleo do transformador apresenta uma re- lutaneia & passagem do fluxo mag- nético. E como a resisténcia, a relu- tancia ocasiona uma perda de ener- gia pelo nucleo, no acoplamento magnético entre 0 primario e 0 se- cundario do transformador. Para que esse tipo de perda seja reduzido ao minimo, procura-se utili- zar_no nucleo materiais com uma Permeabilidade bem elevada, que fa- cilitem 0 mais possivel a passagem do fluxo, Histerese Ja sabemos que o material do nucleo fica submetido a um campo magnético variavel, pois o transfor. mador s6 trabalha com corrente al- ternada ou variavel. Enquanto o flu: xo cresce, acompanhando a corren- te, 0 material do nucleo esta sendo imantado por ele; porém, quando o fluxo decresce e chega 4 zero, para mudar de sentido (como acontece com os fluxos magnéticos produzi- dos por corrente alternada), pode- mos verificar que no niicleo'restou alguma imantagao, um magnet mo residual. Isso acontece porque 08 atomos do material, orientados, num sentido durante o fluxo inicial, ndo mudam facilmente de posigao e, dessa forma, sempre sobra algu- ma indugao, quando 0 fluxo cai a ze- ro. Assim, 6 necessaria uma “forca” adicional para mudar o estado de magnetizacao do nucleo, toda a vez que 0 fluxo muda de sentido, o que representa uma perda (que vai gerar calon. Esta perda talvez seja melhor compreendida por meio da curva ou lago de histerese, vistona figura 1, € que mostra 0 comportamento do magnetismo no nucleo durante um ciclo completo do fluxo alternado. Se 0 nlicleo nunca foi imantado antes, ele comeca a ser magnetiza- do a medida que o fluxo vai aumen- tando, seguindo a curva OA. O fluxo atinge seu valor maximo e comeca depois a diminuir; 0 que vemos en- 180 6 que a magnetizacao do nucleo nao segue de volta a curva OA, mas sim a curva AB, de modo que quan- do a forga magnetizante ja for zero (no ponto B), ainda restara alguma imantagao do nucleo. Para que essa imantagao chegue a zero, é preciso que 0 fiuxo mude de sentido e ap que uma forga magnetizante contré- ria ao nucleo (ponto C). Na parte de baixo da curva, agora, a magnetiza- go do niicleo segue um percurso Parecido com o da parte superior. tnouga0 +B) eneaea Curva genérica dehisterese Esse efeito ¢ chamado de “histe- rese”, que significa atraso, em gre- go, 0 que tem muita légica, j& que a imantagao do nucleo esta sempre atrasado em relagao a forga magne: tizante. Esse efeito causa perdas porque, como j dissemos, exige um esforgo adicional para que a imanta- do residual do nucleo seja removi- da, cada vez que o fluxo muda de sentido. Essa imantacdo @ geral- mente chamada remanéncia e 0 es- forgo, de forga coercitiva. ‘A ‘curva que mostramos @, natu: ralmente, uma curva genérica. Cada material possui uma curva de histe- rese especifica, de acordo com 0 uso que Ihe & dado. Dessa forma, en quanto os materials para nucleo de transformadores devem apresentar pouca remanénoia (ou seja, um lago mais “fechado”, fig. 2a.’, aqueles pa- ra fabricacao de fitas magneticas ou imas permanente devem exibir a maior remanéncia possivel (um lao mais “aberto”, fig. 2b). > to. ® J ® (0) Carvas de historese mais especificas: de um matorial cam balxa remanéncia al, © de um material com remanéncia elevada (b). Surgimento das correntes parasitas (a) ¢ @ forma de evité-as, por meio do nucleo laminado (b), macica & Correntes parasitas O ferro e 0 aco nao chegam a ser bom condutores, mas podem condu- zir alguma corrente. Assim, @ inevi- tavel que 0 fluxo magnético, ao indu- zir uma corrente no secundario do transformador, fagao mesmo com o nucleo, geralmente feito de ago si licioso (ago com uma pequena por- centagem de silicio). Essas corren- tes representam um desperdicio de energia e, além disso, geram calor no nucleo, A solugdo encontrada para redu- 2ir a0 minimo as correntes parasitas (também chamadas de correntes de Foucault) foi a de substituir o nu- cleo macigo do transformador (figu- ra 3a) por um niicleo laminado, for- mado por chapas empilhadas (figura 3b). Além disso, as Chapas so en- vernizadas, de modo que fiquem iso- ladas umas das outras, evitando as- sim a proliferacao das correntes, As correntes parasitas ¢ as per- das por histerese aumentam rapida- mente com a elevacao da frequéncia da corrente. Por isso, os niicleos de chapas costumam ser utilizados so: mente até os 16 kHz. Acima desse valor, recorre-se a ligas especiais de materiais pulverizados. Saturagao do nicteo Todo niicleo _magnético tem um ponto de funcionamento no qual @ preciso provocar um grande au- ‘mento na corrente do primario, para que haja apenas uma pequena mag: Retizacao a mais. Dizemos entao que 0 material esta “saturado”, isto &, que nao comporta mais linhas de fluxo além das que ja estéo passan- do por ele. E facil concluir que a operacdo do transformador além desse ponto da origem a grandes perdas, ja que esse efeito reduz bastante a eficién- cia do acoplamento magnetico entre © primario e 0 secundario. Para evi tar isso, basta projetar corretamente © transformador, fazedo com que as dimensdes do nucleo estejam de acordo com a capacidade de corren- te desejada. Dessa forma, 0 nucleo sempre podera comportar 0 valor de fluxo. pedido pelo secundario do transformador. ‘A todas esas perdas no cobre e no ferro, poderiamos juntar um ou- tra, que nao se encaixa em nenhuma das duas categorias: a perda por dis- ersao do fluxo. Bem, vocé ja sabe que o fluxo magnético precisa de um caminho de alta permeabilidade, ou seja, de um caminho que nao oferece muita # resistencia (ou relutancia) a sua pas- ‘perso ‘sagem. O nucleo do transformador, apesar de facilitar bastante as coi ‘8a para 0 fluxo, nao tem uma per- ae meabilidade infinita; isto quer dizer si que ele sempre vai oferecer alguma dificuldade & passagem do fluxo, por melhor que seja. € assim que algumas linhas de fluxo, especialmente na regiao pro: xima’aos enrolamentos, vao “esca- par" do nucleo, completando um ca- minho pelo ar’mesmo (figura 4). O que vai gerar mais perdas, pois uma parcela da energia magnética produ- Zida pela bobina do primario nao es ta sendo aproveitada. (continua) Efeito de dispersio de fluxo, nas proximidades dos enrolamentos, TRANSFORMADORES * Transformadores de até 20 kV * Auto transformadores * Isoladores de linha monofasico/trifasico até 30 kVA * Transformadores para fontes de alimentacao * Transformadores pai ignicao * Transformadores sob encomenda Eletr6nica Veterana Ltda. Ind. e Comércio de Componentes Eletrénicos Rua Aurora, 161 — tel. 221.4292 — Cep.01209 — Sao Paulo (SP) Comunicagao através das particulas? sistema de teleco- seguro que nao pode sofrer interferéncias % anao ser que se ex- ploda otransmissor ou o & receptor? Ou que tal um sinal de comunica cao tao intenso que nado pode ser interceptado por nenhuma maneira conhecida, podendo percorrera Terra em linha reta, de um lado a outro? A possibilidade de s® conseguir um sistema assim real- mente existe, e pode ser desenvolvida empregando-se feixes modulados de neutrinos, particulas atsmicas extremamente energéticas geradas por aceleradores de protons. Harvey J. Hindin, Editor de Comunicagées e Microondas da revista Electronics. Que tal um municagées tao 16% A construgao de um protétipo de sistema de comunicagdes baseado em feixes de neutrinos comega jaa ser estudada com seriedade, apesar de que sua realizacdo somente este. ja prevista para S ou 10 anosa frente, Sao dois 0s grupos de pesquisa en: carregados de estudar 0 assunto, ambos sustentados pelo Escritorio. de Pesquisa Naval dos Estados Uni dos. Um desses grupos esta instala- do no Laboratério de Pesquisa Na val, em Washington D.C., enquanto que o outro tem suas atividades :.a Universidade de Western Washing ton, em Bellingham, As duas equi pes imaginam um transmissor for- mado por um acelerador de protons de alta energia — semelhante, a0 acelerador de 400 bilhoes de elétron- volts instalado no Laboratorio Na- clonal do Acelerador de Ferni, em Batavia, Illinois — que poderia ser modificado para produzir um delga- do feixe de neutrinos com uma diver- géncia de nao mais de 1 miliradiano, que poderia ser apontado a um de: tector do outro lado do mundo. Este detector deve estar profundamente imerso num grande volume de agua, uma vez que os neutrinos so podem ser detectados indiretamente, a par- tirdaradiagao que emitem ao se cho- carem contra os neutrons ou protons, presentes nas moléculas de agua. Oacelerador assim projetado po. deria produzir um feixe de neutrinos a cada 8 segundos disparando um feixe de protons de alta energia con- tra um anteparo de aluminio. Este Processo produz particulas insta vels, que decaem em neutrinos muon’ e outras particulas. Se forem * Muon — Meson carregado positiva ou negativamente, com uma massa 207 ve- 2e5 maior que a do elétron e vida media de 2,2 x 10° segundo. Decai em um elé- tron’e dois neutrinos, e interage muito ‘pouso com a materia usados imas de deflexdo para orier tar adequadamente o feixe de pro- tons, 0 feixe de neutrinos muon re- sultante pode ser apontado com to- da precisdo atraves da Terra para chegar ate o distante local de detec- a0. Os detetores fotomultiplicado- res seriam montados num recipiente formado por placas de plastico transparente contendo uma grande quantidade de agua Quantidade de Informagio Albert Saenz e seus colaborado- res do Laboratério de Pesquisa Na- val tealizaram estudos quantitativos considerando feixes de neutrinos do atual acelerador do Laboratorio Fer- mi eda futura versa ampliada doTe vatron, projetada para trabalhar com energias de aceleracao de protons de teraelétron-volts (tera = 10°), Em uma das experiéncias, os re- sultados mostraram uma quantidade de informacao de 10 contagens de sinal por hora, 0 suficiente para um vinoulo de comunicacao de2 bits por segundo, o que pode ser conseguido empregando-se 0 Tevatron e detec: ores cercando 10% toneladas._ de agua. A extensao do camino per- corrido foi calculado em 10.000 qui- lometros. Em uma de suas configuragées, © sistema de Saenz exigiria aprox madamente 1.000 médulos detecto- res num esquema sincronizado de deteceao a mais de 700 metros abai- xo da superficie da agua, e seus cal culos indicam que uma mensagem bindria de 15 bits poderia ser enviada durante um ciclo de aceleracao de 8 segundos. Saenz espera completar seus es- tudos de viabilidade em breve, para em seguida realizar alguns “experi- mentos modestos” em Fermi, abran- gendo 5 ou 10 quilémetros, empre- gando um dispositive de comunica- 40 especialmente projetado para modular os feixes de neutrinos. Saenz estima que as possibilidades finais cheguem a alcancar dezenas ouateé centenas de bits por segundo. No sistema proposto por Peter Kotzer e seus colegas da Universida- de de Western Washington, o traba- Iho de recepgao seria feito por um numero bem menor de detectores. Segundo Kotzer, seriam necessérios apenas quatro médulos, contendo trés fotodetectores cada um, que se- riam disparados em intervaios a0 longo da linha central de um antepa- ro de agua cilindrico de 10 metros de raio. Kotzer afirma que uma quantida: 4e de informac&o de 53,1 megabits Por segundo seria possivel, em prin cipio, se 0 anteparo fosse de 1010 ou 101" toneladas. Ele tem testado mo- dulos de deteccdo em mar aberto, e sente que 0 proximo passo logic seria a realizagao de testes simula- dos em Fermi. Tanto Kotzer quanto Saenz nao hesitam em afirmar que as diferen- gas entre as quantidades de informa: ao obtidas pelos dois sistemas de- Pendem de algumas suposicoes. O esquema de modulacao, a poténcia do acelerador e 0 espéctro suposto, bem como 0 método de sincroniza’ (980, a taxa de erro permitida, a trans- Paréncia da agua e o volume do de- tector sao algumas das variaveis a serem consideradas, entre outras, Além disso, ndo foi realizado ainda enhum teste de longa distancia, 0 que faz com que ambos os cientistas sejam categoricos em afirmar que “Nés realmente nao saberemos na- da de definitivo até que tenhamos uma experiéncia pratic: Uma caracteristica importante dos feixes de neutrino é a de pode- Fem ser apontados com precisao a seus alvos, pois as divergéncias do feixe so iguais a dos lasers. A esti- mativa ¢ de que possam atravessar todo 0 diametro da Terra com uma atenuagao de menos de 1%. Os neu: trinos ndo podem ser interceptados pois séo extremamente energéticos, movem-se quase a velocidade da luz e raramente interagem com outros materiais. Alem do que, 0 neutrinos nao sofrem nenhum tipo de disper- ‘880, ndo sao afetados por radiagbes nucieares ou atividades solares. Fazendo com que funcione Sem divida s4o muitos os pro- blemas a serem resolvidos antes que © sistema possa ser aplicado na pra. tica. E claro que existem acelerados nos Estados Unidos que podem ser usados como geradores. Mas onde colocar os receptores remotos, e co- mo instalé-los? Além do que, em ca- 80 de guerra, um inimigo em poten. cial por certo poderia detectar sua presenca, Infelizmente, para todos os es- quemas propostos, a quantidade de informagao recebida é diretamente Proporcional ao volume do detector, bem como ao cubo de energia do neutrino. Isto se traduz em transmis- sores maiores, e um maior volume de Agua para receber mais informagao. Volumes reduzidos somente serao Possiveis se a quantidade de infor- Macao puder ser baixa, ou se as ca- racteristicas do gerador puderem ser alteradas para fornecer um ni- biz > mero maior de neutrinos num dado periodo. Como a Marinha estuda o siste. ma principalmente com vistas em aplicagdes militares, existe 0 proble- ma da dificuldade de se colocar os detectores dentro dos ja congestio- nados submarinos, Uma das solu- 62s possivels seria fazer com que submarino navegasse no volume de gua para 0 qual 0 feixe tivesse sido apontado. A embarcacao mandaria entdo os receptores através de seus tubos de torpedo, e a mensagem se- fia retransmitida a uma curta distan- cia. Como alternativa, um receptor acistico de neutrons — um dispo- sitivo semethante a um hidrofone — poderia ser colocado na agua funcio- nando como um vinculo de retrans- missdo, fornecendo informacoes de jeis em sinais inteligi- NEUTRINO: Uma particula muito particular Os neutrinos sao particulas sub- atémicas eletricamente neutras, com uma massa de repouso supos- tamente igual a zero, e foram postu: lados por Wolfgang Pauli, ganhador do prémio Nobel em 1930, para satis: lazera lei da conservagao da energia e momento numa beta nuclear — um problema de decaimento de particu- la, Suas diminutas dimensdes, bem como a falta de uma notavel intera cdo com a matéria, tornaram dificil a detecdo destas particulas em exper: mentos praticos, @ por esta razao sua existéncia s6 péde ser-verificada ‘experimentalmente em 1956. Foram descobertos dois tipos de neutrinos: 0 chamado neutrino CR elétron e 0 neutrino-muon. Nao esté claro ainda se estas duas particulas 40 ou ndo independentes uma da outra. Um postulade ainda nao com: provado afirma que as oscilagdes de neutrinos — a transicao do tipo muon para 0 tipo elétron — podem ocorrer quando os neutrinos muon percorrem grandes distancias. Se os neutrinos forem levados @ se chocar contra os nucleons —neu- trons ou protons dentro dos nucleos de dtomos num grande recipiente com agua —, estes provocam @ emissao da luz de Tcherenkov, a ‘mesma luz que aparececomo um br Iho azulado na agua que cerca 0 co- racao dos reatores nucleares, detec: tavel por meio de um receptor foto- multiplicador. A deteccao deve ocorrer bem abaixo da superficie de égua, de ma- neira que os fotomultiplicadores nao possam sotrer interterénoias do neutrinos muon resultante da radia go solar ou dos raios césmicos. Os flashes bioluminiscentes podem também ser um prolema, @ nao se sabe quais os eleitos que as oscila- des de neutrinos podem ter sobre a eficacia da deteceéo ao longo de 1.000 ow 10.000 quilmetros. «KITS» NOVA ELETRONICA COMERCIO DE APARELHOS le Ra See ELETRONICOS cron Vp, Y NG Curitiba — PR Av. Sete de Setembro, 3664 — Fone: 24-7706 Veni caeo iat ee Fundos © tradicional cheque pessoal, usado no pagamento de mercadorias @ servicos, esta Sendo substituido, em diversas localidades, por sinais eletrénicos, a medida que os bancos vao aderindo aos sistemas de transferén- cia de fundos. Os EFTS (Electronic Funds Transfer Systems — sistemas eletronicos de transferdncia de fundos) envolvem, basicamente, a conexéo do sistema de computacao do banco a terminais com varios graus de “inteligencia", em locais convenientes aos seus clien: tes. Ao fazer isso, os bancos estéo abandonando suas velhas rotinas em favor das operagées computadoriza das, Grande parte dos banqueiros parece favorecer 0 sis- tema EFT, pois ele permite que os bancos oferegam um Unico servico integrado na manipulacao de contas, no Pagamento de supermercados, lojas e servicos, com ou ‘sem a emissao de cartdes de crédito, assim como o aviso. automatico de todas as transagées, fio > Folha de pagamento convencional de dinheiro — 0’ sistema EFT (Eletronic Funds: de fundos) substitui cheques, er ‘comunicagdo de dados, como se po- Enpegacor ‘elaborada pe | presa Tel folhas de pagamento ‘S40 transferidas eletronicamente. As notas emitidas pelos co: ompensagao merciantes (B) devem apenas ser assinadas e, depois, devolvidas, sechoaues para que sejam pagas eletronicamente. Ao inves de se pagar mer. Cadorias com cheque (C}, 0 sistema EFT 0 faz no proprio ponto de Tinea oo oA Mas 0 argumento mais convincente a favor desse sistema reside na converséo que permite, da rotina de Toasts cheques convencional para uma alternativa automatica, Snweastor || que pagaa si propriaa curto prazo e possibilita uma con- sideravel flexibilidade na aceleragao dos servicos banca: rios. | Apesar de ja terem aderido, ha tempos, ao servigo dos computadores, os bancos continuam afogados em papel. A utilidade do EFTS pode ser realmente apreciada quando se considera que cada cheque emitido deve ser manipulado no minimo 26 vezes — sendo 10 vezes so- | mente no banco correspondente. ‘Apesar de que todos os varios tipos de EFT sejam tecnicamente adequados, as diferentes configuragoes criam problemas monumentais na sua interligacéo com | os sistemas de comunicacdo, especialmente no chavea: mento. Alem disso, como tais sistemas envolvem opera: oes bancarias, eles deve ser regulamentados por var tias leis estatais e federais. E apesar de que a tecnologia possa permitir a eliminacéo dos cheques a nivel nacic- | nal, a possibilidade de fraude sempre existe. E claro que Toe © Fn] ote tesenvoiver varios codigos de acesso aos siste convene [OTL te J} mat'coma tnatidade de protegeiose de protege tam bem as contas pessoais; tais medidas estao passando ainda por refinamentos diversos. Espera-se, de qualquer “mpage oraumir Pagamentos de contas sem cheque forma, que os sistemas de transferéncia de fundos tornem-se uma realidade na proxima decada, arco Caso sejam adotados em grande escala, os siste- sersumider_J| mas EFT tomarao possivel aos empregadores e funcio: narios operarem com os bancos por meses a fio, sem que seja necessaria a emissao de um s6 cheque (figura 1) As mercadorias ou servigos de uma empresa serao pa: gos pelos clientes diretamente na conta bancaria da mesma, através de terminais instalados nos escritorios dos préprios clientes. A empresa, por sua vez, podera transferir os ealarios de cada um de seus funcionérios di- | retamente para suas contas. Cada empregado receberia ory uma nota de confirmagao, trazendo a quantia paga e as 7 eer 5 ‘consumicor dedugoes. A partir dessa quantia liquida, o sistema sera I capaz de transferir o pagamento de prestagoes, caderne- ta de poupanca e contas diversas, como luz, agua, teleto- ne, et. | ‘Sistema eletronico de ponto de venda sO. Sees Quando uma pessoa for fazer compras, poders (onal transferir o valor da compra de sua conta bancaria para a Soria aa gj saves Geum terminal que acai seu car {ho de erédito. Conectando seu sistema EFT aum com: ei putador convencional © somerclante poderé ter um con ae tancoao trole constante de caixa, manter um balango diario, pre- “L_serstmicor_]] ver reposicao de mercadorias e obter os dados necessé- Tios a0 planejamento. Trabalhar assim, com uma dnica Seapets conta bancaria, dara as pessoas a precisao, a flexibilida- TEE Neto a de e a conveniéncia desejadas. Por outro lado, nessa série de transagées, emprega- \Asopwacoesngencascon mune levasecoremsimutanes. CQ)| dor e funcionario poderao perder 0 beneficio do transito ert mo rr numerce de compensagao, aquela “folga” existente entre a emis- 20% sao dos cheques e a compensacao dos mesmos. No en- tanto, havera a possibilidade dos bancos concederem um periodo de tempo razoavel a seus clientes, antes de efetuarem a transferéncia de fundos. E algo bastante provavel, pois ao eliminar ou reduzir boa parte dessa “fol ga’, os bancos contarao com uma maior quantidade de dinheiro em caixa. Dos dois objetivos principais dos banqueiros — re- duzir a quantidade de papel e atrair mais clientes — esta Ultima tem sido © maior incentivo, no mercado altamente competitivo dos bancos atuais, para a instalago dos sis- temas eletronicos de transferéncia de fundos. Isto, devi- do principalmente a grande rivalidade existente entre os bancos de poupanca e os bancos comerciais america- nos; os de poupanga esto na dianteira, tentando neutra: lizar a vantagem que os bancos comerciais tem em nu: mero @ lovalizagao de agéncias. Os terminais remotos estao provando ser excelentes substitutos dos tijolos e do cimento. Registrou-se uma série de experimentos nesse sen- tido, nos uitimos anos, em varios estados americanos. Em varios casos, houve atritos com leis estaduais, mas os sistemas EFT estao ganhando mais e mais adeptos, devido ao sucesso de varios casos concretos. Implementando o sistema Até agora, os experimentos do programa EFTS reali- zados por instituigdes de poupanga e bancos comerciais restringiram-se a quatro tipos de terminals: Terminais de comunicacéo com a clientela — Essas estagdes bancarias remotas esto surgindo em varios estados americanos, para proporcionar servigos como. depésitos e retirada de dinheiro. Maquinas automaticas de auxilio ao caixa — Chama- das de ATMs, esto sendo instaladas, em grande quanti- dade, nas agéncias bancarias, coma finalidade de conec- tar os caixas ao computador central. ‘Terminais remotos em supermercados — Ligando lo- jas diretamente aos computadores dos bancos, essas maquinas tem sido usadas experimentalmente para transferir fundos instantaneamente das contas dos clien: tes para a conta do estabelecimento, dentro de um uni- co banco. ‘Terminais de verificagao de crédito — Esses terminals de verificagao remota, usados para a validagao de car- toes de crédito e checagem de saldos em banco, j& S40 bastante comuns em lojas, restaurantes e outros estabe- lecimentos de contato direto com o consumidor. Entre- tanto, tais transacdes nao envolvem propriamente uma transferéncia de fundos e, assim, nao deveriam ser clas. sificadas dentro do sistema EFT. Como a tecnologia necessaria a implantacao do sis- tema EFT esta perfeitamente dentro das possibilidades atuais, 08 principais estorgos se limitaram a reencapsu-a 21 lar certos circuitos padrao. Os maiores desatios tecnicos provavelmente se farao sentir na proxima geragdo dos ‘equipamentos, quando o “hardware” agora em uso for to- talmente aproveitado. Por enquanto, os projetistas des- ses sistemas esto meramente selecionando, como num cardapio, maquinas ja existentes, sem muita preocupa- gdo com as Inovagoes técnicas. Alguns fabricantes de “hardware”, contudo, provocaram avangos em certas areas, particularmente na aplicagao de microprocessa- dores. Um exemplo representativo é dado pela FDS/i, uma divisto da TRW Inc., que em 1973 foi uma das primeiras a utilizar 0 velho microprocessador 4004 da Intel. Esse dis: positive continua sendo usado pela FDS/i, hoje em dia. Que & estimada como 0 quinto maior cliente da Intel. O terminal TT/108, fabricado por essa firma especialmente para os bancos de poupanca, contém trés microproces: sadores, Para os bancos comerciais foi desenvolvido um terminal mais simples, 0 TT/151, que contém apenas um microprocessador. Gragas 4 meméria e as rotinas programéveis trazi- das pelos microprocessadores, essas maquinas podem executar fungdes que nao sao previstas normalmente, os terminais; tals fungdes abrangem a auto-suficiéncia das maquinas, se for desejado pelo banco, relatorios so- bre o ‘status das comunicagdes ¢ fungoes de calculo. A informagao de “status” de comunicagao mostra ao caixa, pelo “display”, qual dos terminais esta “‘conversando”” ‘com a CPU, qual esta sendo atendido pela mesma e quando seu terminal fol desconectado da linha. Os desatios persistem Mesmo sendo tecnicamente viaveis, os sistemas au- tomatizados para bancos enfrentam ainda algumas difi- culdades. Particularmente problematica exatamente a intercomunicacdo entre os varios sistemas EFT. ‘Apés os terminais de caixa, espera-se que um gran- de avango nos terminais de pontos de venda, instalados ‘em lojas e supermercados e ligados diretamente aos 22% bancos, para autorizarem transferéncias de fundos. 0 problema é que os bancos desejam que tais terminals se- jam consideravelmente baratos e, ao mesmo tempo, se- jam capazes de se comunicar diretamente com os com- putadores. No entanto, de acordo com os fabricantes desses equipamentos, ndo 6 possivel conciliar essas duas exigéncias, por enquanto. Um outro problema relacionado com as comunica gOes refere-se a tarefa monumental da comutagao. Como go ha uniformidade, nas instituigdes bancarias e de poupanca, quanto as funges individuais dos terminais de caixa e dos “caixas automaticos remotos”, nao pode haver uniformidade no’ projeto_e operagao do “hardware”. Assim sendo, os sistemas de comutagao, sejam em linhas privadas dedicadas ou partilhadas en- frentam grandes dificuldades na selegao dos varios for- matos, a fim de conectar os terminais aos computadores centrais. Enquanto isso, os fabricantes de terminais conti nuam considerando que o computador de comutagao po- dera selecionar e identificar todas as diferengas existen- tes na comunicagao entre os terminals e o computador. Dessa forma, o computador de comutagao tera, provavel- mente, varlos modos diferentes de operacao, até um cer- to limite, de forma a identificar os varios formatos de mensagem dos terminais; ele poderd contar, também, ‘com um programa que possibilitara o “interface” com v rios computadores de banco. A nica reformatagao ne- cesséria talvez seja para as casas de compensagao inter- regionais. Os varios formatos de “hardware” Existem diversos tipos de sistemas, oferecidos por varios fabricantes Eis aqui alguns exemplos: Para se operar um CBCT (Consumer Bank Gommu cations Terminal — terminal bancario para o consumi dor) um cartéo de crédito ou de dabito é inserido num sis- tema leitor, para que o cliente seja identificado. Esses terminais possuem um mostrador, que orienta os usua- ‘ios em todos os procedimentos, e um teclado, que ace: ta.as informagoes individuais necessarias, Sao maquina Que fornecem, também, notas impressas com os valores da transagao, possuem fendas para se efetuar depésitos ou pagamentos e gavetas ou prateleiras que oferecem 0 dinheiro pedido. Alguns dos terminais ja instalados pro- Porcionam ainda um servico remoto de asistencia. Ao invés de um simples painel de instrugoes, eles possuem um tubo de raios catédicos, conectado a um circuito fe- chado de TV; caso o cliente necessite informagoes adi cionais, ele pode pressionar um certo botao, que trara até ele um caixa e Ine dara, via “display”, os esclareci- mentos necessarios. 0 IBM 3614, por exemplo, @ um terminal de banco fa- bricado em dois modelos, um deles para instalagao na arte interna de edificios ¢ o outro, para ser montado em Paredes. Um painel alfanumérico de 40 caracteres orien ta cliente em todo o procedimento. Aigumas caracteris- ticas opcionais incluem uma fenda para depésitos, uma impressora e uma série de teclados, com diferentes ar- ranjos. Pensando na preocupacao dos bancos sobre possi veis enganos de seus clientes, na utilizagdo de um termi nal remoto,o modelo 770, da NCR (figura 2), exibe um avi- 80 de “aco alternativa”, caso um cliente tente fazer uma fetirada superior ao seu saldo bancario, Um “display” Parte pode ser programado para apresentar 0 saldo, en quanto @ dada ao cliente uma opgao: “teclar” uma nova quantia, dentro das possibilidades do saldo, ou encerrar a operagao, através da tecla “nao”. No presente momento, existem milhares de termi- nais de caixa instalados nos EUA. Assim como os termi. nais de clientes, os terminais de caixa fazem “interface” com os computadores, de forma que qualquer discussao Sobre 0s mesmos deve ser feita dentro do contexto de um sistema global. A Burroughs americana, por exemplo, possui um sistema destinado aos bancos de poupanga e que ofere- ce cinco diferentes modelos, de acordo com a auto Suficiéncia desejada pelo banco nesses terminais de cai- xa, Para 0 servigo de “‘caixa remoto” ha o RT 2000 eo AT 4000, sendo qué o primeiro fornece apenas dinheiro, en- quanto 0 segundo, além disso, aceita depésitos e paga- ‘mento de contas. Os funcionérios de banco poderao contar, também, com os terminais administrativos, um deles’ com um “display” de auto-varredura e outro com tubo de raios ca- tédicos, para “buscar” informagdes sobre contas banc&- rias do computador central ou enviar dados a ele. Contro- lando todas a operagdes estao os processadores TCS 1000, que concentram os dados e se comunicam com o computador central, alem de providenciar programacao para terminais de caixa e controlar todos os perifericos. Completando a linha, ha os computadores da série 700, a Burroughs, para o processamento central. De forma equivalente, o sistema de comunicagao fi- nanceira IBM 3600, adaptado tanto a bancos comerciais como de poupanga, € compost por uma familia modular de terminais, acionados por um controlador programavel. © controlador basico 3601 oferece 8192 bytes de armaze- Nagem programavel, mas pode-se conseguir até 48 kbytes, em incrementos de 8 kbytes. Os microprogramas ficam guardados em diskettes, que podem também arma zenar dados de transagées e providenciar informagoes de “status” de contas, para a impressora administrativa, quando a unidade de controle estiver trabalhando por conta prépria, sem 0 computador. realizando experimentos com terminais remotos, tals ‘que aceita depositos e reliradas direlamente do onto de venda, em supermercados. As quantias sao transteridas diretamente da conta do comprador para a do estabelecimento controlador 3601 pode se comunicar com 0 pro: cessador central/370,da IBM, através de um controlador de comunicagdes 3704 ou 3705. A conexao com as linha de comunicagao sao efetuadas por meio de “modems” ‘A fitma Bunker Ramo Corp., que j& produzia o termi: nal de caixa universal 2001, produz agora o sistema 90 de controle bancério. O sistema 90 consiste de um terminal de caixa compacto, dotado de um tubo de raios catédi cos de 12 cm, mais alguns peritéricos, como a impresso. fa, uma leitora de cartées magnéticos e um pequeno te- clado, para que os clientes possam introduzir seus nu- meros de identificagdo pessoal. O sistema 90 ¢ controla. do por uma unidade de controle programavel, Pode-se conseguir um outro terminal de caixa com: acto junto a firma Incoterm Corp., medindo apenas 15 or 25 por 40 cm e ocupando uma pequena area no bal: a0 do caixa. Ele faz parte da série 7000, dessa firma e conta com uma leitora opcional de cartées magnéticos e um teclado de 30 teclas, destacavel do gabinete, Sua pe. quena tela tem uma capacidade de 240 caracteres, pulan do linhas, ou de 480 caracteres, com a tela completa (6 li nhas, no primeiro caso @ 12 linhas, no segundo}. Os principais elementos de apoio da série 7000 sa0 0 controlador € 0 sistema de diskette. Cada controlador aceita até um maximo de 12 terminais de caixa e 4 termi- nais administrativos, Sua memoria pode ser ampliada até 32 kbytes, Vé-se, assim que o “hardware” esta pronto; mas, a questao permanece: sera que todos esses equipamentos vao se encaixar no quebra-cabeca dos sistemas de trans. feréncia de fundos? Muitos banqueiros acham que a se- legao sera um processo lento, envolvendo os bancos, as leis governamentais e as organizagées de protegao ao Consumidor. Entretanto, seja qual for 0 caminho segui- do, até a época em que’os sistemas EFT forem unifica- do, eles ja terao moditicado completamente as opera- ges bancarias, 23 Temporizador gera trapezoide para sintetizadores musica Roland Bitsch Anzefahr, Alemanha Ocidental Para se construir um gerador de forma de onda tra- pezéide do tipo utilizado como envelope num sintetiza- dor eletrdnico musical, S80 necessarios apenas um inte- ‘grado temporizador 555 e mais alguns componentes. O Ciroulto pode variar os tempos de ataque, sustentagao © declinio da forma de onda numa ampla faixa, fornecendo um sinal com uma amplitude maxima de 8 volts. A figura 1 mostra a caractoristica dos trés incremen- tos de tempo deste gerador de envelope. Uma vezque seus sinais de ataque e declinio sao fungées dos capacitores de carga, sua forma de onda mostra tempos de ascengao e queda exponenciais. Porém, podem ser obtidas rampas li neares carregando-se cada um dos capacitores com uma corrente constante — um transistor bipolar ou de eteito de ‘campo inserido em um cricuito de carga pode cumprir es- ta funcao. A figura 26 0 circuito do gerador. A entrada @ forma da por um pulso positivo de 0 a 2 V, compativel com a maior parte das tensdes de teclado. A rede RC diferencia (0 pulso, ¢ 0 transistor Q; 0 inverte para fornecero sinal de disparo de degrau negativo para 0 temporizador. © acionamento do temporizador acerta 0 tlipiop dentro do integrado, ¢ 0 pino de descarga (7) fica alto, Os diodes Dy 0 2, agora polarizados inversamente, permi- tom que 09 capacitores Cy © Cp carreguem atraves do Controle de sustentagao Ry © o controle de ataque Ra, respectivamente. Cp para de carregar ao alcangar a ten PLALCLUTA LOPLI TA so de ruptura do diodo zener (6,6 V), € isto encerra 0 pe- riodo de ataque ty. ‘Cy continua a carregar até que a tensao no pino do limiar (6) do temporizador, determinado pelo ponto de so- ma Rg-Rg, chega a aproximadamente 10 V. O flip-flop in- Envelope. Formato da forma de onda de envelope — ataque (ty), ‘ustentagao (tz), € dectinio (tq) —, mais o timbre (conteudo har- monico) distingt jons dos instrumentos musicais. Instru- Mentos de sopro t&m um ataque veloz, um répido dectinio; ins trumentos de corda apresentam uma caracteristica exatamente posta. ENTRADA ° 4 av or} ot twenisv ) rador de forma de onda. O circulto temporizador fornece ums tentacdo e declinio de até varios segundos cada, terno ao integrado sorre “reset”, e isto encerta 0 perioao de sustentagao tp, O “reset” do flip-flop interno leva o pino de descarga (7) a um nivel baixo, permitindo que C} e Cp descarre- quem através dos diodos Dj e Dy,polarizedos diretamen- te. O capacitor Ca, descarregando através do potencio- metro Rg, determina o tempo do periodo de declinio. SUSTENTAGAO [Jne 'a forma de onda de envelope adequada para sinietz 's. A entrada de disparo é um pulso positivo de 2 V; a salda tem uma amplitude maxima de 8 Ve tempos variavels aero o+15v Re 500Kn| Note-se que Hg sera curtocircuitado por D3 quando Cp estiver carregando durante o tempo de ataque. Para rampas lineares, as fontes de corrente constan- te devem ser colocadas nos terminais de carga de Ro Ag. Entretanto, a diferenga audivel entre os ataques ¢ de- clinios lineares e exponenciais de curta duracdo nao é tao grande. Shri D. Bhanumurty Laboratorio de Pesquisas Eletrénicas de Detesa, Hyderabad, India A ligagao em paralelo das saidas de duas fontes de alimentacao de corrente continua nao é uma coisa tao complicada quando se poderia pensar, e as fontes po- dem até mesmo ter diferentes tenses ou capacidades de corrente. unico critério exigido para uma operagao em para- elo € que ambas as fontes sejam limitadas na corrente, e E facil ligar fontes CC em paralelo qualquer crcuito deste tipo pode fomnecer correntes de carga até os limites estabelecidos de uma tonte. A se. gunda unidade Tomece qualquer corrente adicional ne. Cesséria dentro de sua tensto nominal de saida, determi nando se os limites da primeira fonte foram aleangados As saidas Ge duas fontes de alimentayao PS) 6 P82 — sfo ligadas como indicado na fig. 18, © ajustadas ap 25 Pst ‘TENSKO OE CARGA a oO” omente0¢ canon Corrente Adicional. Ligacao em paraelo de fontes OC para ae obfarum scroscimo de corrente 6 permitida se ambestWverem SSaes imitadoras de corrente a) A corrente para carga efornect Seunieamente por PS} ate que o limite 1 sejaatingido. Em se guide, PS» fornece a corrente adicicnal necesséria & tensao Vow a tensdes de Vj e Vz, @a limites de corrente ly € Ip, res pectivamente, onde V4 & sempre maior do que Vo. Sob condig6es de auséncia de carga, @ até que os li- mites de corrente estabelecidos de PS; sejam alcanga- dos, a tensao de carga sera Vy. Iss0 & facilmente explica vel. Vamos supor que Vp aumente temporariamente por ‘causa de um aumento da tensao de linha de alimentagéo. ‘0 aumento na tensao de saida sera detectado pelos re- sistores sensores de corrente Rip & Agp. O transistor ‘Qop sera mais intensamente polarizado fa regiao condu- tora, e polarizara Qyp, de tal forma que uma queda maior de tensao devera aparecer em Qyp. A tensao de saida cai- ra levemente, mas ainda permanecera acima de Vo, a V2 ‘+ 6. - Esta tensdo é resultado da compensagao pelo au mento na tens&o de entrada em PS2; no entanto, PS» for- necera muito pouca corrente para a carga. Enquanto a corrente retirada pela carga nao excede 14,4 tensao na carga sera Vj, e PS; fornecera toda a cor- RESISTENCIA DE CARGA MMS) CORRENTE DE CARGA (A) i RESISTENCIA DE CARGA (OHMS) lau Caracteristica de alimentagdo. Se duas fontes de 10 volts ¢ 5 amperes, com regulagao de 0,1% forem ligadas e colocades fem funcionamento, a curva em (a) resulta como na figura.A our Vade PS, sobe abrupiamente quando PS; se aproxima de SA. Gurvas de fonte de alimentacao ideais ligadas em paralelo (b) ‘mostram que PS ¢ ligado no momento exato em queo limite de corrente PS; tiver sido atingido, rente, Se a corrente exigida peta carga exceder I, a ten- 20 caird para V2. Rypy Fay © Rap detoctardo esta queda, polerizando inversarionte Upp & direlamente yp, Dessa fmanelra, PS contribulra com a corrente adicional exig Ga pola carga (tig. 10) Quando as duas tontes CC conduzirem em paralelo, 0 resultado sera um sistema caracteristico do tipo mostra- do na fig. 2a, que é um grafico da resistencia de carga em relagao a corrente de carga. Ambas as fontes podem for- necer 10 volts a5 amperes, e cada uma delas tem uma re- gulagao de 0,1%. PS; é ajustado a 10 V; PS2 a 9,99 V. Comparemos agora a fig. 2a e fig. 2b, onde foi feito um grafico de resistencia de carga em relagao a corrente de carga para duas fontes ideais. Como se pode deduzir destes graficos, um PS2 nao ideal comegara a contribuir com a corrente para carga antes que os limites de PS4 ‘sejam atingidos. a Ha varios dispositivos de display allanuméricos disponiveis no mer- cado eletronico, mas desafortunada- mente seu alto custo os coloca fora do alcance da maior parte dos cons- trutores amadores. Entretanto, su- gerimos aqui uma forma de utiliza. 40 dos displays de sete segmentos com LEDs, que possibilitara seu uso como indicadores alfanumericos. Propomos também um alfabeto esti- lizado com tais displays. Como 0 display tem sete seg- mentos, isto significa que 2” — 1 ou 127 simbolos diferentes podem ser mostrados, Uma vez que 10 destes 840 0s digitos de 0 a9, isto nos dei xa 117 dentre os quais podem ser escolhidos os simbolos para as le tras do alfabeto, mais alguns outros ABC com sete segmentos simbolos tels, como os parénte: ses. Sendo que a faixa de formatos de caracteres possiveis de se obter com sete segmentos é limitada, al- guns deles deverao necessariamen- te ser estilizados. Nunca, porém, eles serdio ambiguos, podendo ser li- dos facilmente depois de um pouco de pratica. Mostramos, na figura, uma maneira de estilizar os simbo los num display de sete segmentos buscando a aproxima¢ao maxima possivel com os simbolos originais. © dbcdEF ih iJAl fino PFASEG UAH Ye Todo diodo semicondutor tem uma tensao limite, abaixo da qual nao ha condugao atil, de modo que ‘no € possivel retificar pequenos si nals. Esta tensao limite pode ser, no entanto, reduzida sobremaneira com © diodo ideal para aplicages especiais a ajuda de um amy ional. O sinal de entrada de um ampli cador operacional & a diferenca en- tre a tensao disponivel na entrada (Vg) ea tensao de saida (Vg). O dio- icador opera: do deve conduzir quando esta ten: 880 diferencial, multiplicada pelo ganho em malha aberta do am op, iguala a tensao limite do diodo. O efeito na entrada do circulto é uma tedugao na tensao limite aparentesp

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