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ee Plt eee mn me i at , ; amet } i Mr ean Matt) REY ont eee meet coe tet RO cee tee) od _ Central de Efeitos ue lr] May | Sonorizacdo de ue mo Ce) a Um Pe cel | alcance / ne aia * | UCC ir ae) a UY uk en i mg ( © detector @ @ e Ritmo Alfa ; Neva Cblionica Kits Seco do principiante Teoria @ informacao Pratica Audio Engenharia Byte Cursos * oe EDITOR E DIRETOR RESPONSAVEL LEONARDO BELLONZI CONSULTORIA TECNICA Geraldo CoenlJoseph E, Blumenteldivuliano BarsalilLeonardo Bellonti DIRETOR Eouardo Manzini REDACAO Juliano Barsaliiose Roberto da S. Caetano/Paulo NubileiRonaldo Rodrigues DIAGRAMADOR Lui Pedro Navarro. ARTE Luiz Pedro NavarrollEraldo de Siqueira Santosilrene de SouzaiOria EQUIPE TECNICA Renato Bottini/Everaido A. LimaiSalomao Chouer! Jr DEPTO. ASSINATURAS Marizilda Mastandrea DEPTO. DE PUBLICIDADE Gerente Comercial Rodolpho Celiberto COLABORADORES Aborto Naddeo/Gary Gronich/GeandréiMarcia Hirth CORREPONDENTES NOVA IORQUE Guido ForgnonilMMiLAO Mério MagronelGRA-BRETANHA Brian Dance FOTOGRAFO Charles Souza Campos CAPA foto do Estudio Preto e Branco modelo da Expor, manequins @ expositores de alta classe COMPOSIEAO 4.4. Propaganda Ltda/FOTOLITO Estogio Gréfico MF. Liga IMPRESSAO Cia. Lithographica YpirangalDISTRIBUICAO Abril S.A, Cultural e Industrial, NOVA ELETRONICA ¢ uma publicacéo de propriedade da EDITELE — Editora Tecnica Eletrénica Ltaa. — Redagéo, Administracao e Publicidade: Ava Hélade, 125 — CEP 04634 — V. Santa Catarina — SP. TODA CORRESPONDENCIA DEVE SER EXCLUSIVAMENTE ENDERECADA A NOVA ELETRONICA — CAIKA POSTAL 30.141 — 01000 8. PAULO, SP. - REGISTRO NP 9.94977 — P, 159 — TIRAGEM DESTA EDICAO: 60.000 EXEMPLARES. Lidia Tossani 5. José Reinaldo Motta Detector de ritmo alfa . Pare 3 Mini Kit: central de efeitos sonoros para ferromod 13 Por dentro do radar ... 18 O problema é seu 24 Conversa com oleitor ... a Novidades industriais 34 Clessificados NE 36 Atabela do més, 7 Noticiétio ......200... 38 Idéias do lado dela... a Livros em revista 42 Noticias da NASA 43 Estérias do tempo da galena . a Demultiplex para sistemas de radio controle eens a oes oa Indicador de ultrapssagem de nivel de tensio nominal da rede... 51 Empauta ... . 53 Sonorizaco de cinemas ... 60. Prancheta do projetista ...-...........0005 fe - Prancheta do projetista série Nacional ......0.....000. ; 72 Novas aplicages a vista para os sensores de silicio Microcomputador a0 nosso alcance 82. Microprocessadores a Pratica em técnicas digitais — 262 licao ft 6 Instrumentacdo analégica e digital basica — 9° ligéio 100 Todos 0s dretos reservados; proibe-se a reproducso parce! au total dos textos e ustacdes desta pubiicao, assim como raducdes © adgptacces, ob pena das sancdesestabelecidas em ll. 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ASSINATURAS: ndo remetemas pelo reembolso, sero que os pedlos deverdo ser acompanhados de cheque visade pagivel em SAO PAULO, em nome da EDITELE ~ Editora Técnica Eletronica Lda O DETECTOR DE RITMO ALFA Nossa edi¢éo_n:45 _incluiu um artigo — “O ritmo alfa e a bio-realimentagao” — em que esbocamos uma explicagao sobre o mecanismo de realimentagdo através do qual 0 cérebro exerce controle sobre as diversas variéveis fisiolégicas que se pro- cessam no corpo humano. Mostramos naquele artigo que o controle é feito de modo inconsciente, mas ha também formas, pouco exploradas, de controle consciente sobre o corpo, dentre as quais a realimentagao do ritmo alfa 6 um exemplo. Dissemos também que a Eletr6nica pode ajudar 0 individuo a encontrar 0 seu "es- tado alfa’, 0 que, além de uma experiéncia cientifica extremamente interessante, re- presenta uma possibilidade de absoluto repouso fisico e mental. Como prometemos, entéo, apresentamos agora o instrumental eletrénico ca- paz de captar o ritmo alfa do cérebro e possibilitar a todos 0 “estado de meditagao". Com a facilidade de um kit NOVA ELETRONICA. Descrigéo do circuito Para melhor compreensao do fun- cionamento do “Detector de ritmo al: Sw a wont faseas cine fa’, nos 0 analisaremos por blocos. io Observe odiagramageral de blocosna figura 1 ea O sinal é captado por meio de ele- trodos e destes ¢ aplicado ao pré-am. Fro, FILTRO plificador de entrada, que possui ca sore racteristicas essenciais para a prime ace raetapa da deteccao do ritmo alta: alta acre t rejeigdo a ruidos, alta sensibilidade Ks altissima impedancia de entrada. Ten- do jarecebido aprimeira ampliticacao, este sinal é enviado a um filtro passa faixa centrado em 11 H2(6 ritmoalfa ti TA ca em toro desta frequencia). Pas is sando pelo filtro, 0 sinal é mais uma vez ampliticado antes de passar pelo [4 filtro notch 60 Hz. Este ultimo é um fil- ‘ro rejeita faixa sintonizadoem 60 Hze faz com que, mais uma vez, 0 ruido proveniente da rede seja atenuado. (O préximo bloco é 0 modulador, no qual um sinal de ruido branco é modu: lado com o ritmo alfa (isto faz com que a presenga de ritmo alfa seja percebi da através de um efeito sonoro provo- cado pela modulacao). Para que este sinal se tome audivel ele passa ainda por um estagio de amplificagao de po- téncia, antes de excitar o alto-falante. ‘Acompanhe agora a analise mais detalnada de cada bloco, observando cada parte no circuito total da figura2. Pré-amplificador de entrada — Tra- tase de um pré-amplificador de instru- ‘mentaco, com ganho variavel, alta sensibilidade, alta impedancia de en- trada, alta rejeicao de modo comum, ‘sem no entanto deixar de ser bastante simples. £ formado por trés amplifica- dores operacionais. Dada a arquitetu- ra peculiar deste amplificador, Clic © lid comportam-se como seguidores de tenso (ganho de aproximadamen- te 1) parasinais de modo comumeam- plificam (ganho maior que 1) sinais de modo diferencial. Cltb, conectado & saida dos amplificadores operacio- nals de entrada, funciona como ampli- ficador diferencial, “anulando” o sinal ‘de modo comum e amplificando 0 de modo diferencial. Para que isso acon. tega 6 necessario que sejam preenchi- das as seguintes condicées: Observacao: Os resistores citados vém no kit /é pré-selecionados e com folerancia de 0,1%, Embora ovalorno- ‘minal de Rt, R2, R6, R7, RB @ R10 seia ‘0. mesmoe igual a 105 k ohms, 0 casa- ‘mento de valores 6 feito entre resisto- res de um mesmo par @ ndo dos pares entre si. Ondo casamento entre os pa- res acarreta uma pequena variacao no Pré- Ampl. de Entrada _ganho total do ampliticador, o que é fa cilmente compensado através do con- {role de ganho feito através de PT. tro passa falxa (FPF) —Natigu. | @ ‘2 voce observa um filtro ativo do tt Do passa banda (ou faixa) eentrado om 41 Hz. Esta configuragae do FPF 6 co nhecida como “bi-qusd” © & baseada fm técnicas de computagao analog a, Este filtro possul um indice de me. Tito ou seletividade (Q) bastante alto, atenuando 08 rides em aproximada: mente 100 vezes a banda passante (0 ritmo alfa ‘Ampliticador CA — Oampliticador CA-é de uma contiguragao bastante simples, & bem conhecida do "hobis: ta’. Neste estagio o sinal é ampliice do em mais ou menos 50 vezes. Filtro notch 60 Hz: Este 6 um filtro uplo T", como vores pode notar pela figura 2, cuja tungao é atenuar 08 st nais de frequéncia 60 Hz ou bem préxi- madesta. isto faz com quea influencia da rede sobre. circuit seja mais uma vez reduzida. Cl2aé um seguidor de tensdo e possui, portanto, alta impo dancia de entrada, garantindo 0 seu isolamento do estAgio seguinte, que & © modulader. Gorador de ruido branco — Este circulto nada mais € que uma juncao NPN (Q5) inversamente polarizada, O ruido branco € praduzido pelo mov! mento aleatorio dos elétrons nesta @ TRIO-KENWOOD pated INSTRUMENTOS DE ALTA PRECISAO VT — 126 — Medidor de Ruido * Escala de Medicao: 40 micro v — 300V'F.S (divisdo em 16 faixas) * Filtros de Carga JIS — A, DIN — NOISE, DIN — AUDIO, CCIR/ ARM * Fungdes para Medicao SIN, Nivel de Ruido, Voltagem de Saida e Resposta de Frequencia Conjugado de Terminal para Saida AC e DC. DF — 760 Contador de Freqiiéncia DMM Conjugado de Digital Multimetro * Fungdes de Medigao: Frequéncia, DC V, AG V, DC A, AC Ae ohm * 7 digitos no Cont! de Freq. 3 112 digitos no DMM * Alimentacao em 3 sistemas: ‘AC, Bateria e Adaptador EXTERNO (6 V DC) Leitura de Escala e Ajuste Zero totalmente automatico. Ly ss UNICOBA Importagéo e Exportac&o Ltda. Rua da Gloria 279 — 5° CJ. 52 Tel: 279-5811 — Li- nha Tronco — Telex (011) 25260 UNIX — BR. jungao.eéamplificado por Q4antes de ser introduzido no modulador. Modulador e amplificador de po- téncia — Embora separados no dia grama de blocos, estes dois circuitos $40 aqui analisados conjuntamente, pelo fato de estarem interligados ele- tricamente, Continue acompanhando pola figura 21a descrigso destes dois locos funcionais. No circuito, Ci3 € usado como am plificador nao inversor, de ganho varia vel (a variagéo do ganho é feita por meio de Qi — FET). Do ponto de vista das correntes CC, Gi3 tunciona como um seguidor de ‘tensao. Entretanto, com correntes alternadas ele passa a ‘se comportar como um amplificador cujo ganho é determinado por Freer + R25 Reet Teatincia de 06 6 pe- quena para as freqdéncias de audio envolvidas, de modo que ndo foi consi derada no calculo, Rey €a resistencia vista @ 0 terminais de dreno e supri douro do FET. Esta resisiéncia pode Ser variada eletricamente injetandose tum sinal na porta de Q1. Como pode- ‘mos observar, 0 sinal aplicado na por {a de 1 6 0 ritmo alfa proveniente do filtro notch 60 Hz. Portanto, o ritmo al fa varia 0 ganho do ampliticador e, consequentemente, 0 nivel de ruido branco. Ajustando-se conveniente ‘mente P2 (que controla o nivel CC na porta do FET) teremos com a presenga do ritmo alfa um sinal audivel produzi do pela modulacao do ruido branco; a do presenga do ritmo alfa seré nota- da pela auséncia de um sinal audivel noaltofalante. ‘Justamente, para que o sinal mo- dulado seja audivel, ele passa por uma etapa de poténcia, formada basica- mente por dois transistores (Q1 e Q2) na configuracao par complementar. Fonte de alimentacéo — Esta & formada por um jogo de oito pilnas de 41,8 V (tipo lapiseira) com tomada cen- tral, constituindo uma fonte dupla de +6V;0, ~6V. ATENGAO: Em hipétese alguma esta fonte pode ser substituida por fontes a transformador ligado a rede de distribuigao domiciliar. Isto pelo fa- to de que Os eletrodos com a pasta ‘condutora apropriada podem apresen- tar impedancia de 1 k a 10 k, represen tando um caminho para uma corrente de 10 a 100 mA, no caso de falha no transformador de alimentacao. Note bem que 10 mA ja sao suficientes para matar e com 100 mA 0 éxito letal se aproxima de 100%. Entretanto, com. pilhas as chances de choques elétri- Cos 40 as mesmas que se tem ao ma- nipular uma lanterna elétrica ou uma bateria de 9 V. ‘Bem, agora ja ‘por dentro” do fun. cionamento do Ait, partiremos para sua montagem. A sequéncia que sugerimos & a que achamos mais conveniente para o kit, Siga rigorosamente cada item r correndo sempre que necessario a gura3, a qual mostra to impresso onde so fixados os com- ponentes. As demais figuras que auxi- liam a montagem sao indicadas nos respectivos itens. ‘Montage 1,Soldagem dos _componentes eletrénicos a placa de circuito impres- 80. 1.1 — Com excegao de Rt, R2, R3, 4, R6, R7, RB e R10, solde todos os ouiros ‘esistores a placa, identifican- do seus valores na lista de material 1.2 — Para a soldagom dos resis. tores excluidos no item anterior (resis. tores do pré-amplificador de entrada) voce deve tomar alguns cuidados es- peciais para nao Ihes alterar a preci- a0 dos valores. 1.2.1 — Dobre os terminais de Rt, ALARME ULTRA SONICO INTEGRADO Nenhum intruso passa desapercebido a esse alarme. Mas nao ha intruso capaz de perceber a atuacdo dele. — Opera por ultra-sons, portanto é inaudivel. Sua cobertura preenche todo o ambiente (volume e nao apenas Area). Emissor e receptor de ultra-sons montados numa dGinica caixa. Alimentado pela rede e/ou bateria de 12 Vcc. Dispée de relé de poténcia, para conexao de dispositivos de alarme. FILCRES IMPORTACAO E REPRESENTACAO LTDA. Rua Aurora, 165/171 - CEP 01209 - Caixa Postal 18.767 - SP Tels.: 223-7388 - 222-3458 e 221-0147 - Telex: 1131298 FILG BR R2, RG, Ra, R6,R7, RBe R10, segundoa figura 4 1.2.2 — Posicione R3 e Ré na pla- a, sem soldélos, por enquanto. 1.23 —Voltando aos demais re sistores, tenha mais um cuidado espe- Cial: estes sao identificados por pintas coloridas. Posicione-os a placa de mo- do tal que R1 e R7 tenham pintas de mesma cor, o mesmo valendo para RA! R10 e ROR6. Observagao: Nao 6 importantea corde cada par, e sim que os componentes do par tenham a mesma cor. 1.2.4 — Agora, para soldar os oito resistores de preciséo, segure com 0 alicate de bico as abas formadas por ‘seus terminais, a fim de dar maior dis- sipacdo de calor. Estas soldagens nao devem ser demoradas. 1,3 — Solde todos os capacitores, observando com cuidado a polaridade dos eletroliticos C4, C6, C11 e C14, 1.4 — Através da figura §, observe —D— fe ee ARR © posicionamento correto dos diodos Die D2 ¢ solde-os a placa. 15 — Solde os circuitos integra: dos Cit, Cl2 e Ci3. Estes também pos: Suem posicao definida na placa, cuja referéncia é seu pino 1 1.6 — O FET (Qi) deve ser soldado observando-se, também através da fi gura 5, 0 posicionamento correto de seus terminais. 1.7 — Ainda na mesma figura, ob- serve como posicionar Q4 e Q5.e'sol- deos a placa, 1.8 — Para soldar Q2 e Q3 (transis- tores de saida), temos algumas obser- vacoes adicionais. 1.8.1 — Corte a tira de lato que ‘acompanhao kit como mostraa figura 6. Deixe de lado, por enquanto, os trés pedagos de 1 cm x 1 cm(estesirao for- ‘mar 08 eletrodos). Por ora voc’ utiliza @ 08 dois pedagos restantes como dissipadores para os transistores de saida. > fa ™ A TRIO- » [KENWOOD EB INSTRUMENTOS DE ALTA PRECISAO X—Y MONITOR SCOPIO MODELO 5306 | g22,yso com erator ao Varela : Aplicsptes para medigoes doeieatosdoPa Hecigbes para caractrat- cadeposias anda Verteal com reqién ade 8 ei Sereblidade de 100 MViem Tlumentedeestatoselio texonlenoestablicade SG—402 Gerador de Sinal RF Faixa de frequéncia 100 KHZ a 30 MHZ Voltagem de saida 0,1 V rms. Métodode modulacao AM | {internae externa) oR Chave seletora de fre- quéncia em 6 faixas Modulacao interna ou ex- terma com chave indepen- dente Para facilitar 0 trabalho construido com controle de nivel de sinal RF foc —705 Multimetro Digital de 3% digi Fungdes de: Voltagem DC 1000 V (Alcance 2,20,200,1000 V) Voltagem AC 1000 V(Alcance 2.20,200, 1000 v) Resisiéncia_ 20 MOHM. (2,20,200,2000K ‘OHM, 220M OHM) Corrente 20,200 mA Exatidao de + 0,5 R.0.G. +O5FS. Escala semi-automaticoe pola rizacao automatico Fungao. apilha e adaptador t nog ene ees ang se oe 21 ‘a UNICOBA IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA. ‘Rue da Glorie,279~ 59 andar~ C).52 7s caro Tee (Of) 20200 UNA BA Rua Hélade,125 cep04634 Vila Sta. Catarina Fone 542-0602 C.Postal 30141-01000 S.Paulo-SP seabed NOVAEUETIRONIGA 1.8.2 — Antes de colar os dissipa- dores, certifique-se de haver identiti- cado 0s transistores (depois de cola dos os dissipadores, provavelmente ‘sua Identificagao ficara mais dificil 4.8.3 — Cole 0s dissipadores a fa- ce plana dos transistores, como mos: traa figura7. A cola deve ser abase de Cianoacrilato (Super Bonder, Locktite etc.) © ométodo de colagem mais efi ciento colocar-se uma gota de cola 1 dissipador e pressionéslo a0 tran- sistor por 10 segundos, com o dissipa dor apoiado sobre uma supertcie pla: Atengdo: Cuidado ao trabalhar com este tipo de cola, pois € supera- detente e pode colar quase tudo, inclu sive seu dedo. “.84 — Solde entao os transisto- res 8 placa, observando sua posigao correta na figura 5. 1.9 — Use um terminal de resistor para fazer o jumper J e solde-o. 2 — Ligagdes externas. 2.1 — Preparacao dos fios. 2.1.1 — Observe a tabela |e corte 0s fics com as cores e tamanhos indi: cados. cada fio aos pontos indicados na tabe- lal 2.2 — Conexao do potenciometro de ganho (P1) 22.1 — Solde o fio vermetno liga: doao ponte Ada placa,aum dos pinos exteriores de P'. 222 — Solde 0 fio preto ligado ao onto B da placa ao pino central de P1. 23 — Conexéo do potenciometro, do modulador (P2) 23.1 — Solde 0 fio vermelho liga- doo ponte C da placaaum dos pinos externos de P2 2.32 — Solde o fio branco ligado ag pontoD da placa ao pino central de 2.33 — Solde o fio prete ligado ao pont E da placa ao outro pino externo de P2. 2.4 — Conexdo do alto-falante. 2.4.1 — Solde o fio vermelho liga do ao ponte F da placa um dos termi nals do alte-falante, 2.42 — Solde o fio preto ligado ao ponto G da placa ao outro terminal do altoalante, 25 — Conexao da chave 1 (veja fi gura 8). 25.1 — Solde o fio branco ligado 0 ponto | da placa ao pino 1 dachave. 25.2 — Solde o fio branco ligado a0 ponto K da placa ao pino 2 da cha- ve. 2.53 — Solde o fio vermelho liga- do a0 ponto J da placa ao pino4 da chave. 25.4 — Solde 0 fio preto ligado a0, onto Lda placa ao pino 3 da chave. 2.6 — Conexao da tomada DIN (ve- Ja figura 9). 2.6.1 — Solde 0 fio preto ligado a0 onto ~" da placa ao pino 1 da toma Tabela! da ON. 10.48 jaca, corde comp. PrO-E° ligacéo fio (em) 4 %igea externa vermelho] 10 [ a | potenci6- metro de preto | 10 | 8 | ganho vermelno| 10 | “C | poiencis: mretio Branco| 40 [7D | modulator preto | 10 | © prto | 5 | G| alto vermetho| 5] _F |_falante branco | 10 | H | carcaga branco | 18 | 1 2.62 — Solde o fio branco ligado emnielho [eae a[ Lu ‘20 ponto = da placa ao pino 2 da to- chaver | mada DIN branco | 15 | K 2.6.3 — Solde 0 fio vermetho liga- preto 15] do.ao ponto +” da placa a0 pino3 da eet tomada IN. fa eo 3— Preparagao dos eletrodos. Soares oa ee ak ON 3.1 — Tomeas trés placas reserva- 2.1.2 — Desencape em 5 mm as extremidades dos fios. 2.1.3 — Solde as extremidades de das para os eletrodos; usando uma te- soura de cortar lata corte as pontas de ada chapinha, arredondando-as para facilitar o futuro trabalho de colocacao [> ES 22. ae es ome Binatce naan Be aoe. be Grom s bas as faces de cada chapinha. 32—Corte dos fios vermelho, proto e branco, pedagos de 80 cm (veja ‘observagao logo apés item 3.6) e de ‘sencape suas extremidades em 5 mm, 3.3 — Solde um fio em cada cha: a, segundo a indicagao da figura 10. Os 3.4 —Coloque sobre a face da chapa a qual foi soldado 0 fio, uma ca- mada de cola araldite tal que esta fixe permanentemente 0 fio. 1 wy ‘Atengdo: Nao deixe a araldite atin- gir a outra superticie da piaca, 3.5 — Agora voce tem em maos os ues eletrodos (0 de fio preto, 0 de fio vermelno e 0 de fio branco). Solde es: tes fios ao plugue DIN, conforme a fi gura 11: fio preto ao pino 1, fio branco 20 pino 2 e fio vermelho ao pino 3. Observacao: De proferéncia torga ou trance 0s fios para diminuira captagao de ruidos e, se possivel, diminua tam- ‘bém 0 comprimento dos fios. 4—Montagem da fonte de ali- mentagao. 4.1 — Coloque as pilhas em seus lugares nos suportes para pilhas. 42 —Isole os terminais nas late- rais destes suportes com fita adesiva (lita crepe, isolante, durex, etc). 43 — Coloque ‘os suportes com as pilhas no seu compartimento na caixa e passe os fios dos suportes pe- lo orificio lateral deste compartimen- to. 4.4 — Solde 0 fio vermelho prover niente de um dos suportes ao ponto 1 a placa e solde 0 fio preto vindo do mesmo suporte ao pino n? 2. 45 —Solde o fio vermeiho origi- nario do outro suporte ao ponto n? 3.e © fio preto restante ao ponto 4 da pla- 5 — Montagens mecénicas. Nota: Durante esta etapa da mon- tagem, sempre que surgir alguma du- vida, tome por referéncia a figura 12. ‘5.1 — Fixagao do painel a caixa. 5.1.1 — Com quatro parafusos ti- po Allen, fixe 0 painel a caixa, ‘52 — Fixagao da placa. 5.2.1 — Inicialmente, fixe trés can- tos da placa com parafusos de 1/8" x 112" porcas de 1/8" (nao esqueca de colocar entre a placae a caixa os espa- adores de fenolite). Deixe sem para- fuso o canto onde se fixara 0 alto-fa- lante. 5.2.2 — O quarto furo da caixa, re- servado ao quarto parafuso, deve ser lixado a fim de dar continuidade elétri- ca entre 0 parafuso e a caixa. 52.3 — Coloque 0 espagador res- tante 6 fixe o quarto canto com um pa- rafuso de 1/8" x3/4” e uma porca de 1 52.4 — Estanhe 0 fio de blinda- gem (fio ligado ao ponto H da placa) e fixe-o ao parafuso de 1/8" x 3/4" com ‘outra porca de 1/@” 5.3 — Fixe 0 altofalante com fita adesiva dupla face. 5.4 —Fixagéo dos potenciéme- tros, tomada e chave ao painel ‘$4.1 — Fixe a tomada DIN com dois parafusos de 1/8" x 1/4” e duas porcas de 1/8” no lugar assinalado ‘como entrada. 5.4.2 — Fixe P1 com duas porcas ro lugar identificado por ganho. 5.43, — Fixe P2 com duas porcas no lugar identificado por modulador. 5.4.4 — Fixea chave H-H com dois parafusos de 3132" x 1/4" e porcas de 3/32". A chave deve ser colocada de modo tal que os fios brancos conecta- dos a ela fiquem voltados para 0 lado de fora da caixa. 55 — Coloque a tampa da caixae fixe-a com quatro parafusos auto-atar- raxantes. 5.6 — Coloque os knobs nos eixos dos potenciémetros, Testes de funcionamento Uma vez montado o apareiho, faca 08 eeguintes testes a fim de compro- var seu bom funcionamento. 4 Curo-circuite 0s. eletrodos entre ai, Girando 0 potenciémetro de modulagao num sentido voos dovera Suvir um ruido semelhante 20 de um radio fora de sintonia (ruido branco). Girando este mesmo potenciometro no sentido contrario voce poder’ ell minar este ruido. 2—Posicione o potenci6metro de forma que nao apareca nenhum ru do branco (alver fique um ruido resi dual num volume bem balxo) € que na menor rotagao 0 ruido reapareca. Para que o proximo teste possa realizar-se, é necessario um gerador de Audio (ou de fungbes) que forneca uma sendide de 9 2 12 Hertz, com 80 de amplitude @ saida balanceada Sabemos que poucos hobistas dis- dem deste tipo de aparelho, por isso, 8 seguir, amos uma dica de como fa” Zero teste usando um gerador de fun ees comuns. Observagaa: Caso voce nao disponha de um gerador de fungoes, nao se de- sespere, pois este ultimo teste nao é imprescindivel. 3 — Monte uma ponte de resisto- res de mesmo valor entre 5009 e 1 kQ) ¢ faca as ligacdes indicadas na figura 13. Isto com certeza fornecera o nivel necessério para acionar detector, co- ‘mo também proporcionara uma saida diferencial. Ao ligar este gerador voce ‘obtera um efeito sonoro (ruido branco modulado por uma frequéncia baixa — 9a 12 Hz) parecido com o barulho de um trem, Como utilizar 0 detector de ritmo alfa ‘Como jaenfatizamos noartigo pre- cedente, “O ritmo alfa ¢ a bioreali- mentagdo", o ambiente de experimen- tagao deve ser silencioso e, se possi vel, com pouca iluminagao. Isso Bosto, 0 primeiro passo para utilizar 0 detector 6 0 preparo da pasta, Apasta condutora fornecida com okit 6 a mesma utilizada em laboratérios de encefalografia, sendo inécua em £99,09% da populacdo. Algumas raras pessoas poderdo sentir ou apresentar ma discreta e passageira irritagao lo- cal que cessa com a descontinuidade a aplicagao. ‘A pasta constitui-se num barro (bentonita) com aditivos para meiho- rar-hes a adesividade (glicerina) e con- dutibilidade (Na+ C1). Se ela endure- cer, adicione um pouco de agua e amasse até atingir a consisténcia ideal. Esta consisténca ¢ tal que um pouco de pasta levemente comprimi- da entre o polegar e 0 indicador deve romper-se quando os dedos so afas- tados, ficando um pouco em cada de- do (em culinaria d&-se o nome de pon- to de bala a esta consisténcia). Faga, entao, 0 individuo que vat submeter-se ao experimento sentar-se uma cadeira ou poltrona. Antes de fixer 08 eletrodos, a pele onde farao contato dever ser limpa da gordura na- tural, Os melhores resultados se ob- tém friccionando levemente a pele ‘com um chumago de algodao embebi do numa mistura com partes iguais de 4lcool e acetona. Nao friecione em de- asia, pois isto podera acarretar uma itritacdo local (passageira). Recorte trés pedagos de papel sul fite (papel de caderno), de 3 cm por 3 ‘om, coloque os eletrodos sobre os pe- dagos de papel com a face de contato para cima, Cubra-os com a pasta con- dutora e pressione tudo isso contra a pele. A pasta contém adesividade suti- lente para sustentar os eletrodos na Posigao. Os pontos a serem colocados os eletrodcs + © — s8o:centrodatestae regio occipital (parte mais posterior arredondada da cabega).O eletrodo de referéncial pode ser colocado na fa- ce, a frente de qualquer orelha, indife- " rentemente. Para compreender_me- nor a colocagao dos eletrodos, veja a figura 14. Talvez vocé tenha uma certa di culdade em fixar o eletrodo posterior. Uma dica @ separar os cabelos da re: giao com um palito de sorvete e apli- car a pasta condutora diretamente no ‘couro cabeludo, colocando depois o eletrodo, sobre 0 local, como mencio- amos anteriormente, Recomendagées finais Em dias muito quentes 6 aconse- thavel manter uma boa ventilagao no local do experimento para evitar sudo- rese acumulada, ‘Se a pasta secer, deveré ser remo- Vida da pele com pano Umido e o ele- trodo devera receber nova aplicago de pasta. ‘Ao terminar a segao experimental, ‘deve-se retirar a pasta facilmente, com um poucode agua e sabac ou simples- mente agua. Nao deixe a pasta secar totalmente no cabelo, pois podera tor- arse mais dificil retiréla. Quando acabar toda a sua pasta condutora, voce podera adquirir nova quantidade na Filcres. Relagdo de material RESISTORES 1 — 105 k; 1% (marrom-oreto-verde- laranja) FR2 — 108 k; 1% (marrom-preto-verde- laranja) 3 — 10 M; 10% (marrom-preto-azul) R4 — 10 M; 10% (marrom-preto-azul) 5 — 2,2 k; 1% (vermeino-vermeiho- vermeino) FG — 109 k; 1% (marompretowerde: laranja) 7 — 105 k; 1% (marrom-preto-verde- laranja) R8 — 105 k; 1% (marrom-preto-verde- Taran) 9 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R10 — 105 k; 1% (marrom-pretover- de-larania) Rit — 1M; 5% (marrom-pretoverde) 12 — 830 k; 5% (laranja-laranja.ama. relo) 13 — 930 k; §% (laranjadlaranjaama- relo) R14 — 100 k; 5% (marrompreto-ama- relo) R15 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) Ri6= 2.2K; S%(vermetho- vermelho-verme: Fo) 17 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R18 — 2.7 M; 10% (vermelhowioleta- verde) Ri9 — 2.7 M; 10% (vermelhovioleta- verde) R20 — 2,7 M; 10% (vermelho-violeta- verde) 2 R21 — 2,7 M; 10% (vermelho-violeta- verde) 22 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R23 — 1,2; 5% (marromvermelho-ou: ro) R24 — 1,2; 5% (marromvermelho-ou- ro) R25 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama relo) R26 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama- relo) R27 — 86 k; 5% (verde-azul-laranja) R28 — 1 k; 5% (marrom-preto-verme- tho) R29 — 100 k; 5% (marrom-preto-ama: relo) R30 — 22 k; 5% (vermelho-vermelho- laranja)| 31 — 68 k; 5% (azu/-cinza-laranja) Todos os resistores tém seu valor dado em ohms e sao de 118 ou 1/4 de watt, Os resistores RI, R2, R6, R7, RB.e 10 sao de filme metélico, sendo R1 = R7com 0,1% de tolerancia, o mes- ‘mo valendo para R2 = R6 @ R8 = RIO. R3 = Ra com 1% de tolerancia, CAPACITORES: C1 — 10 nF/I6 V (disco ou poligster) €2 — 10 nF/I6 V (disco ou poliéster) ©3 — 47 nFI16 V (disco, ceramico ou schiko) C4 — 47 uFI6 V (eletrolitico) Cd — 47 nFII6 V (disco, cerdmico ou ‘schiko) C6 — 22. uF16 V (eletrolitico) C7 — 1 nFiN6 V (disco-poliéster ou plate) C8 — 1 nFI16 V (disco-poliéster ou plate) C9 — 1 nFII6 V (disco-poliéster ou plate) C10 — 1 nF/16 V (disco-polléster ou plate) C11 — 47 pF/16 V (eletrolitico) C12 — 100 nFIN6 V (disco-poliéster ‘ou schiko) C13 — 220 nF/16 V (ceramico ou schiko) C14 — 47 uFIN6 V (eletrolitico) ‘SEMICONDUTORES Qt — 2N3819 (FET) 2 — 86337 (transistor) Q3 — BC 327 (transistor) 4 — BC547 ou BC237 (transistor) Q5 — 8C547 ou BC237 (transistor) D1 — 1N914 ou 1N4148 (dicdo) 02 — 1N914 ou 1N4148 (diodo) Cit — LM 324 (circuito integrado) Cl2 — LM 324 (circuito integrado) Ci3 — LM 741 (circuito integrado) DiveRsos P1 — potenciometro 10 ke linear si have P2— potencidmetto 47 ke linear s/ chave' CHI — chave H-H mini, 2 polos x posigées @ suporte para quatro pithas pequenas, @ pila tipo tapiseira (j)alto falante 80. 15m fo fexivel vermelho 22 AWG 115 mfio fexivl branco 22 ANG 115 mfio flexivel preto 22 AWG (é) espagador de fenolite (@) parafuso de 18" x 1/2” () pores de 18" (4) paratuso Allen M3x 10 mm preto (2) parafuso 118" 1/4” cabeca chata (2 paratuso 3132" x 1/4" cabeca chata (@) parafuso autoatarraxante 39x65 mmm (1) paratuso 1/8" x 314” @ potca sextavada de 3132" (1) painel de aluminio escovado (1) tomada DIN de 3 pinos (1) plugue DIN de 3 pinos 2) knob AS11 pi potenciémetro 20 cm de fit adesiva dupla face (1) chapa de latéo de § om x1 om + mde solda trinicleo 400 g de pasta condutora (1) caixa com tampa (1) placa de circuito impresso Nese (3) manual de instruges ° Este hit assim como os demas kite Now Ele trance, podem ser adauiidos, prontos sats Intra Flere © am fotos os eorecenn fs eipaaces pelo bray Const sere Ereroteo pore manterse informadoasore a CENTRAL DE EFEITOS SONOROS PARA FERROMODELISMO Uma solugdéo genial para sonorizar seus modelos de locomotivas antigas ou modernas ou ainda a propria estrada de ferro * Mais realismo para seus modelos de ferrovia * Trés efeitos diferentes: vapor, sino e apito * Misturador permite qualquer combinagao dos trés efeitos * Montados em 4 plaquinhas separadas para melhor distribuic&o * Exigem apenas um pequeno amplificador e fonte de + 15 V Hoje em dia, o hobista que deseja montar seu modelo de ferrovia ou que ja cultiva esse hobby ha tempo, possui A sua disposicao as mais aperfeigoadas réplicas de locomo- tivas, de vagoes de carga e passageiros, além de inumeros complementos para formar a paisagem (casas, arvores, pessoas, etc), que Ihe possibilita montar verdadelros com: plexos ferroviarios em miniatura, junto a verdadeiras cida- des. As possibilidades de controles também so inime- ras, conforme 0 modelo do trem: variagao de velocidade, marcha para frente ¢ para tras, engate @ desengate do va: ‘96es, fumaga na locomotiva, luzes nas cabines dos va 96es, entre outras. ‘Toda essa perfeicao das réplicas de estradas de ferro, orem, ocorre, muitas vezes, num cenario de cinema mu: 1? PARTE Equipe Técnica Nova Eletrénica do, com total auséncia dos sons caracteristicos de uma ferrovia real, Para sanar essa falha que rouba boa parte do realismo aos modelos, estamos langando agora a Central de Efeitos Sonoros. Nossa Central de Efeitos (ou sintentizador) & consti tuida por quatro circuitos; trés deles simulam os efeitos propriamente ditos — apito, sino e vapor de locomotiva — © 0 quarto nao passa de um misturador, através do qual podese combinar os tr6s ruidos a vontade. Na figura 1 te- mos um diagrama de blocos que mostra como sao inter gados 08 quatro circuitos independentes © como estes 8&0 ligados ao amplificador. Para fins de langamento, dividimos este kit em duas. partes; este més apresentaremos o circuito de “vapor” eo misturador, deixando para o proximo os dois restantes {apito e sino). Principio de funcionamento ‘A operagao de ambos os circuitos 6 bastante simples, ‘no apresentando segregos. Vamos comegar pelo circuito simulador do ruido de vapor: (0 que faz 0 circuito de “vapor”? Ele simplesmente Imita 0 caracteristico “chaf-chaf" da locomotiva a vapor ‘em movimento, Por fidelidade ao realismo, 0 circuito conta com um controle de velocidade do ruido, com um botao para simular a emissao continua de vapor pela locomotiva, quando este chega a estacao (que também pode ser usada ara o ajuste do som correto), além da chave liga-desiiga. Pola figura 2, pode-se observar que o transistor Q1 6 Ne 3208 8 usado na regido de avalanche, gerando ruido branco em 6; este sinal 6 amplificado por Q2, transistor ajustado por ‘TP1 para um ponto pouco abaixo do corte. O gerador de Pulsos constituido pelo 555 tem sua frequéncia regulada pelo potenciémetro Pt, que com isso determinara a ‘velo: Cidade” do trem. Os puisos provenientes dai sao aplicados ‘em Q3, que atua como uma chave eletrénica; sempre que este transistor conduzir, Q2 ficara polarizado, enviando um “chat” para a saida. O capacitor C5 esta encarregado de cortar as frequéncias mais altas, de modo a produzir um ‘uido mais suave e semelhante ao escape de vapor. Os ca: pacitores C4 e C7, por sua vez, fazem com que 0 inicio de ‘ada ciclo de ruido seja imediato ao final do ciclo anterior, evitando estalos no altofalante a cada inicio ou final de ci lo. Passemos a nos ocupar agora do funcionamento do misturador: ‘A finalidade do misturador @ a de, como se vépela fi gura 3, combinar 0 som dos trés circuitos de efeito (vapor, apito € sino) e dosé-los convenientemente; isso é feito na porta do FET Qi, através de C1, C2, C3, P1, P2, P3, Rt, R2, 3, conforme mostra a figura. Depois de Qi, temos apenas um seguidor de emissor, formado por Q2 © seus compo rnentes, que age como amplificador dos sinais misturedos. ‘A alimentacao para os dois circuitos & de +15 V. Montagem ‘A montagem dessas placas, que aparecem na figura 4, vistas pelo lado dos componentes, ndo oferecem maio res dificuldades. Recomendamos que vocé comece mon tando 0 misturador, uma vez que sera necessario para 0 ajuste do circuito de “vapor”. ‘Comece soldando os resistores e capacitores (obser- vando sempre a polaridade destes ultimos quando forem eletroliticos). Em seguida, solde os dispositivos semicon- dutores (transistores e Cis}, evitando 0 sobreaquecimento dos mesmo e abservando sua colocacao correta na placa (consulte para isso a figura 5) ‘Apos 08 semicondutores, passe a soldar os trimpots e também fios de 10. cm de comprimento para alimentagao (+e —). No caso do circuito de “vapor”, & preciso ligar Mais trés fios de 10 cm nos pontos reservados para P1, € depois soldar as extremidades dos mesmos ao potencid- metro de “velocidade”. A chave CH2, que, como ja vimos, simula a descompressao do trem ao parar, foi dada como opcdo. Se vocé desejar tal efeito, deve ligar uma chave de pressdo nos pontos reservados a ela, Ajuste ‘A primeira coisa a fazer, para iniciar 0 ajuste, & aco- plar um circuito ao outro, providenciar a alimentacao e 0 amplificador externo, conforme nos exemplifica 0 diagra- ma de blocos da figura 1. Ligue entao, atraves de um co: ector ou por soldagem direta, a saida do circuito de “va: por” a primeira entrada do misturador, e junte também os 8 de alimentagao de ambos ("+ com "+", “—" com, “—") A alimentagdo podera ser obtida, por exemplo, da Fonte Regulada 0115 V — 1 A, ou da Fonte 15—0—15 V, 1 ‘A, ambas langadas em kit pela Nova Eletronica. Quanto a0 amplificador, vocé podera optar pelo TBA 810 ou TDA 2020, da NE, ou qualquer outro equivalente, Todos os po- tenciémetros e trimpots devem estar a meio curso, A seguir, ligue a fonte e 0 amplificador. Nao se assus- te caso 0 Tuido nao se assemelhar ao de um trem a vapor, ‘observe, apenas, se ha algum ruido ciclico no altofalante, pois na auséncia dele houve, provavelmente, algum enga no na montagem. Gire vagarosamente o trimpot TP1, ate que 0 som venha a imitar uma locomotiva a vapor; s@ ne- cessario, aumente o volume do som, por intermédio do trimpot TP1 do misturador. ‘Ajustado 0 ruido, pode comecar a testar os controles do circuito: P1 varia a velocidade de escape do “vapor”; CH? torna 0 ruido continuo, como se o trem estivesse pa- rando na estagao; e CH1 coloca e retira 0 som do alto: falante, conforme seu desejo. ‘Até 0 proximo més, quando sua Central ficara ainda melhor, com 0 acréscimo dos ruidos de sino ¢ apito, Nao perca. Relacdo de componentes CIRCUITO DE “VAPOR’ resistores Ri — 8209 R2— 15 ko RS — 15 ko. Ra — 150 ko RS — 10 ko 6 — 1 Mo RT — 10k2 RB — 2,2 k2 Trimpot — 47 ko Obs.; todos os resistores de 1/4 ou 118 W Capacitores C1 — 47 uFIN6 V — eletrolitico 16 62 — 400 wFI25 V — eletrolitico C3 — 100 nFI6 V — disco, poliester ou schiko, C4 — 22 uFi25 V — eletrolitico C5 — 4,7 nFI16 V — disco, poliester ou schiko C6 — 10 nFI6 V — disco, ‘poliester ou schiko C7 — 10 uFI16 V — eletroiitico semicondutores Qt — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN Q2 — BC 547, BG 237 ou equivalente NPN 3 — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN Cit — LM 558 ou wAS55 diversos P1 — potenciémetro 100 k@ — linear CH — chave HH Fic flexivel 22 AWG — 80 cm Solda — 0,5 m Placa NE 3205-8 Manual de instrucées MISTURADOR resistores RI — 100 ka 2 — 100 ko 3 — 100 kQ Ra — 10 kQ) RS — 4,7 ko Fe — 1ka R7 — 1kQ TP1 — trimpot 4,7 ko ‘TP2 — trimpot 4,7 kQ TP3 — trimpot 4,7 k@ capacitores C1 — 0,47 pF — disco, poliester ou schiko C2 — 0.47 uF — disco, poliester ou schiko C3 — 047 uF — disco, poliester ou schiko C4 — 100 uF — eletrolitico 65 — 100 uF — eletrolitico C6 — 22 uF — eletrolitico Semicondutores Q1 — 2N 3819 ou 713829 (FET) Q2 — BC 547, BC 237 ou equivalente NPN aiversos Fio flexivel 22 AWG — 40 em Placa de circuito impresso NE 3205:A Solda — 0,6 m Manual de instrugoes Este kit, assim como os demais kts Nova Eletrénica, podem ser adquir {os, prontos para manta, na Fileres e em lodos as representantes espa. Inados pei Brasit Consulte sempre as ullimas paginas de cada numero da Nova Eterna para manterse nformado sobentise representantes. @ POR DENTRO DO RADAR Paulo Nubile Iniciamos neste nimero da Nova Eletrénica uma nova série de artigos, visando discutir aparelhos e sistemas que derivaram de pesquisas no campo da eletronica e hoje sao largamente usados. Dentre eles podemos incluir 0 radio, a televisdo, 0 telefone, as lampadas, o radar e uma ex- tensa lista de aparelhos a qual nao Ihe sera muito dificil alongar. O primeiro deles ser o radar, instrumento dtil nos tempos de paz, mas desenvolvido para a guerra. Facetas da natureza humana: o édio apressa a imaginagao. Se esta fosse uma revista de fi- losofia poderiamos debater o assunto com mais vagar. Como 6 uma revista de eletrénica, vamos estudar os resultados da imaginagao, deixando para.o leitor a tarefa de pesquisar qual foi 0 com- bustivel que possibilitou o surgimento deste engenhoso invento. © que 6 um radar? © termo radar deriva da frase em inglés “Radio Detections And Ran- ging”. 0 radar & capaz de detectar ob- jetos distantes emitindo ondas de ré- dio de um transmissor suficientemen te poderaso para permitir que as on- das relletidas possam ser captadas or um receptor colocado geralmente no mesmo local do transmissor. Os si nals recebidos so chamados de ecos. As propriedades dos ecos recebidos 80 usadas para determinar certas ca- racteristicas do objeto que os causou. ‘Assim, 0 radar tende a atuar como uma extensio da capacidade visual do homem. Pode detectar a presenga de objetos situados em pontos onde os ‘olhos nao sonhariam ver. Além disso, a detecgao através de um radar nao é atrapalhada pela noite, ou por nevoet fos, ou por fumaga e muitos outros obstaculos que impedem a viséo hu- mana. O processo de detecggo @ quase instantaneo, As ondas de radio emiti- {das pelo radar se propagam pela at- mosfera com uma velocidade bem de- inida (aproximadamente igual a velo- ‘cidade da luz no vacuo). Assim, o tem- o que o radar demora para detectar Um objeto situado a uma distancia Ré dado por T = 2Ric O fator2 vem do fato de que aonda percorre duas vezes a distancia R, do As coordenadas que detinem a posi¢8o de um objeto. Os disturbios metereold- gicos e atmosféricos podem atrapalhar a operagao de um radar. Por outrolado, existem radares construidos espe- cialmente para detectar es- ses disturbios. radar 20 objeto e do objeto ao radar. Medindo 0 tempo T, a distancia em Que se encontra o objeto estara deter- minada. Similarmente, se houver qual- ‘quer movimento relativo entre o radar € 0 objeto, havera um desvio em fre- ‘quéncia, chamado de frequéncia dop- pler, dado por fg, onde y 6 a velocidade relativa e 16 ‘© comprimento de onda da radiaga0, emitida, Este desvio em frequéncia pode ser medido comparando a fre- ‘quéncia do sinal recebido com a fre ‘qbéncia do sinal emitida, ‘As antenas de um radar tém dire- clonalidade. Medindo a diregao paraa qual a antena estiver apontando quan- do 0 eco for recebido, as coordenadas. angulares do objeto estarao definidas. ‘Observe a figura 1. Suponha que o ra dar estela no centro do sistema de ‘coordenadas, as coordenadas angula- res so, portanto, os angulos A e B, respectivamente, elevacdo e azimute. Finalmente, as informagSes referen- tes 4 geometria do objeto s4o obtidas ‘comparando-se as ondas transmitidas com os ecos recebidos. Usos do radar © radar € empregado em terra, na ‘gua ou noar, ou ainda no espago, OS. Mapeamento feito por um avido. radares fixados na terra sto usados principalmente para a detecgao de ob- Jetos voadores, como avides, teco- tecos e OVNI. Outra aplicagao que se opularizou muito no Brasil de alguns ‘anos para ca € a deteocao de autom6- Yeis que excedem uma determinada yelocidade (80 kmih, segundo nossa legisiacao). O radar nos navios é usa- do também para propésitos de nave- ‘gagdo, na deteccao de boias e de dis- {urbios climaticos, como tempesta- des, furacdes etc. No espaco o radar & usado para a observagio dos meteoritos ou de ou- tra nave espacial, especialmente para propositos de acoplamento, pouso e Gecolagem em terreno desconhecido como 6 da Lua ou de algum planeta Quando 0 radar é usado para pes: quisade objetos, aantena usualmente percorre uma area pré-determinada, A energia iradiada ¢ focalizada num fei xe fortemente direcional. Se o feixe encontrar um objeto, havera como res: posta um eco que, como ja vimos, po- Ge dar as 3 coordenadas do objeto, alem de informacdes sobre a propria geometria do objeto, radar também pode ser usado para_mapeamento. Geralmente sao ‘colocados num avido com a antena fi- xa. O mapa é gerado de acordo com 0 Oo do avido. Observe a ilustracdo da figura 2 Diagrama de biocos de um radar pulsado. Operacao basica do radar ‘A figura 3 mostra o diagrama de locos de um radar pulsado (daqui a pouco estudaremos os diversos tipos Ge radar). A operagao se inicia quando (© modulador injeta um pulso na entra- da do transmissor, 0 transmissor de um radar pulsado é um oscilador, ge- ralmente construido a base da valvula magnetron. Durante 0 pulso, a magne- tron oscila na frequencia desejada. Es- ses pulsos de radio-freqdéncia pas- sam, por duas chaves chamadas de ATRe TR, Sao dispositivos de descar- ga gasosa de acdo répida. Essa chaves: Separam o sistema de transmissao do sistema de recepedo. Durante o pulso do modulador a chave TR (“transmit receive") liga o transmissor aantena e disconecta 0 amplificador de RF eo resto do sistema de recepgao. Achave ATR (anti-TR), quando acionada, permi- te a passagem do pulso de RF quase ‘sem perdas. Durante o periodo em que (© modulador nao emite pulsos, a cha- ve TR liga o amplificador de RF e de- mais blocos do sistema de recepcdo, enquanto a chave ATR disconecta 0 transmissor e modulador. Uma vez que o pulso atinja a ante- na, ele 6 irradiado para o espago. A an- tena, como ja dissemos, é diretiva, ae- ralmente formada por um prato para: bélico que atua como refletor. A ante- VEL. minino oe mceomecinenre Sinal de uma tela de um radar pulsado. 20 nna varre um determinado angulo s6li do e esta varredura ¢ feita por disposi- tivos mecanicos. A mesma antena usada para a transmissao € responsé- vel pela recepcao dos ecos. ‘Os ecos recebidos sao levados da antena ao receptor. O receptor do ra: dar @, via de regra, do tipo super-hete- rodino. O amplificador de RF.,o primei- ro estagio do receptor, € um disposi vo de baixo ruido com altissimo ga- ho, comparavel ao de um maser. Ra- dares menos sensiveis ndo possuem amplificadores de RF e usam 0 mistu- rador como primeiro estagio. O mistu- rador & um dispositivo nao linear que ‘combina os ecos recebidos com o si- nal do oscilador local centrado numa freqdéncia ligeiramente inferior ou su- perior & frequéncia do modulador. A freqaéncia de oscilagao do oscilador local @ continuamente ajustada por um complexo de malha fechada, for- mada pelo misturador CAF (controle automatico de frequéncia) e pelo dis- criminador do CAF, de forma que a di- ferenga entre as frequéncias transmi- tida e'Tecebida seja constante. Assim, a frequéncia de saida do misturador & também constante e é conhecida co- mo frequéncia intermedidria (Fi), Um valor tipico para a frequéncia interme. diaria 6 de 30 MHz, sinal de FI é ent&o amplificado pelo amplificador de Fl e mandado a0 detetor que extral os pulsos recebidos dos objetos. Os ecos detectados s40 novamente amplificados pelo amplit cador de video e enviados para um in: dicador, que pode ser uma tela ou indi- cador de posigao (PPI). A tela indica a amplitude do Eco recebido versus tempo ou distancia, enquanto o indi cador de posigao acusa a distancia versus tempo. ‘Um radar pulsado tipico, com at ‘cance de 160 km, deve empregar um transmissor com uma poténcia de pi co de 1 MW, um pulso de largura de 1 Us e uma frequéncia de repetigao de pulsos de varias centenas de pulsos Por segundo. A figura 4, mostra um sinal de sal- da tipico de um receptor de um radar. Efeitos do tempo e da atmosfera ‘A atmosfera terrestre 6, para todos (098 propesitos praticos, transparente s ondas de radiode frequéncia menor que 1GHz. Mas, na regido das mi croondas, a atmosfera nao é comple- tamente transparente. As microondas podem interagir com a atmostera de duas formas. A primeira é por absor- 40 direta de gases, a segunda é por absorgo por matéria condensada, co- mo as chuvas. Tanto 0 oxigénio quanto 0 vapor d'agua sto capazes de absorverem as ondas de rédio em virtude da presenga de dipolos elétricos permanentes em suas formagoes. Essa absorcao é fun- {90 do comprimento de ondae ¢ med da em decibéis por quilémetro. A figu: ra 5 mostra a atenuacao versus fre- ‘Atenuagao por presenca de vapor d'agua ce oxigenio:na atmostera, >

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