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C001106 1 OLPARTAMENTO BEC Anica «Anatomia de um sintetizador eletrénico Conversor CC/CA, amplificador para fones, medidor de contraste e elevador de tenso No 61 — MARGO — 1982 Pritica ‘Amplificador para fones de ouvido . ‘Teoria & Informagio Noticidrio eletroeletrSnico Conversa com o litor . Classificados NE ..... Novidades eletroeietrénicas Livros em revista ..... Estérias do tempo aa galena Tdéias do lado de la . Noticias da NASA é Sesio do Principiante (0 problema € seu! Audio Em pauta P ‘Anatomia de um sintetizador eletronico Massa equivalente: fato ou ficgo? Engenharia Prancheta do projetista — série nacional Prancheta do projetisia, : Suplemento BYTE Curso de Basic — 3! liglo .. Clube de Computacio NE Cursos Curso de corrente continua — Elevador de tensdo para motonetas € ciclomotores . ‘Medidor de contraste para laboratorio fotogrifico - Um invenor CC/CA para pequenoe apaetos eitrics. Antologia dos reguladores de poténcia LM 196/396 . Por dentro dos nimeroscomplexos — coneusto Observatério — os mais recentes desenvolvimentos do mundo da eletrénica Novos integrados CMOS para ignigao eletrénica . : (CP-S00: a definitiva popularizacio do microcomputador . c {Uma tia sobre dteoro e core de eros em transmissfo ‘de dados | 8 B8xd MBB BS BL BEEBREBSX Boo V/_ EDITOR E DIRETOR RESPONSAVEL LEONARDO BELLONZI CONSULTORIA TECNICA Geraldo Coen/ Joseph. Blumenfeld/ Tula Barsali/Leonardo Bellona DIRETOR ADMINISTRATIVO Eduardo Gomez REDACAO Juliano Barsal/Alvaro A. Lopes Domingues DIAGHAMACAO, PRODUGAO E ARTE Jost Carlos Camacho/Sebastiso Nogueira DESENHOS Augusto Donizetti Reis GERENTE COMERCIAL Antonio E. Bueno CONTATOS Marcio de Oliveita/Tinia de Souza/Ana Maria Dias Baptista [REPRESENTANTES: Rio de Janciro - Rua Evaristo da Veiga, 16 - Grupos S01/S02-Tel:220-3770- Rio de Janeiro RJ / Minas Geras - Rua Pirie, 105 ‘Tel: 46.3559 - Belo Horizonte - MO EQUIPE TECNICA Luis Roberto Putzeys/Everaldo R. 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ASSINATURAS: nao remetemios pelo reem= bolso, sendo que os pedidos deverao ser acompanh- dos de cheque visado pagivel em SAO PAULO, em nome da EDITELE — Editora Técnica Eletonica cy, De 6 Vca para 12 Vec com este simples real ivio Bari ¢ Danilo Risso d 2. df r Este artigo vem com a garantia da revista italiana CQ Elettronica, onde os autores sugerem a utilizacio do circuito em pequenas motos, ciclomotores e lambretas. A idéia original é a de alimentar auto-radios de 12 V por meio do alternador de 6 V comumente encontrado nesses veiculos. Mas nio é légico restringir um circuito tio pratico e simples a uma tinica aplicacio; sempre que for necessario alimentar algum equipamento que exija 12 V regulados, a uma corrente maxima de 1,2 A, e apenas 6 Vea estiverem disponiveis, a solucao ¢ usar este elevador de tensio. Nao ha muito mais 0 que dizer sobre 0 ircuito proposto, por isso vamos pasar diretamente anilise do seu esquema, que aparece na figura I odemos divii-to, entao, em duas par tes distintas: multiplicador de tensao es- tabilizador-regulador de tensio. A pri- mmeira parte, formada por RI, D1, C1; D2, C2. ¢ Di, C3, recede a tensio alternada produzida pelo sistema elétrico do veiculo (oupor um ransformador), a um valor de 6V,earetifica, aomesmo tempo em quea eleva para cerca de 18 V. Essa iltima ten- slo passa entdo para a segunda parte do Circuito, formada por CI e C4, onde o in- tegrado’regulador (tipo 7812 ou equiva- lente) estabiliza em 12'V, com um consu- smo maximo de 1,2.A. As dimensoes de nosso prot6tipo eram de 65 por 95mm, © que permitiu sua insta- Jago em praticamente qualquer lugar, Porém, aqueles que desejarem adoar al- zguma outta solusdo de montagem, podem fazé-lo sem problemas, j4 que a disposi 680 dos componentes no & critica. De qualquer modo, nossa sugestao para a placa de circuito impresso aparece na fig a2, MARGO DE 1982 ENTRADA 2 A titulo de observacao, informamos que 0 CI regulador de tensdo deve ser montado sobre um dissipador adequado (em nosso prototipo, o dissipador de alu- minjo tinha uma espessura de 1,5 mm ¢ ‘media 95% 40mm). A area de contato en- tre Cll e 0 dissipador, lembrem-se, deve receber uma certa quantidade de graxa de silicone, a fim de garantir uma melhor transmissdo de calor. Critérios para o dimensionamento do triplicador de tensio No cireuito, o resistor R1 tem a fungdo de limitar 05 elevados picos de corrente ue freqiientemente surgem em circuitos retificadores, quando esto envolvidos al- {os valores de capacitancia, como é 0 nos- 0 caso, O valor desse resisior, em geral, situa-se entre Ie 2. ohms, devendo ser ca” paz de dissipar uma potércia superior a0 produto RIX, onde I a corrente ab- sorvida pela carga maxima a ser concetada 4 saida do conversor. (O valor dos capacitores C1, C2 C3 de- ve ser de 3000 uF, a0 menos, por ampére de corrente absorvida. Porém, como os eletrolitcos disponiveis comercialmente apresentam uma tolerdncia de —S0% a “100%, seria oportuno aumentar essa ‘capacitncia para 4700 uF por ampére, co- mo fizemos nds. Assim, no pior caso, com uma tolerdncia de —50%, um capacitor de 4700 uF sera de 2350 uF, na verdade. No que se refere a tensao de trabalho esses capacitores, eles sero submetidos aos seguintes valores: Vc,=14l Vaz 82 Va; Vs = 4,23 Va, onde Vae 0 ony Teer valor eficaz da tenstio de alimentagio, De- verse levar em conta, contudo, que a ten- so de entrada pode vir a ser’ um pouco ‘mais alta que a nominal, o que ir refltir sobre a tensdo de trabalho dos eapacito- res. E conveniente, portanto, arredondar (0s resultados para valores comerciais mais altos valor calculado valor arredondado .41x6=8,46V 10a 12V 16,92V 25 ,23X6=25,38V35V 0s diodos utilizados sto do tipo nor- mal, de silico, para correntes iguais ou maiores que 2 A. Instalagao do conversor Instalar 0 conversor é coisa bastante simples. Caso ele vena a ser usado na bbancada, dispensa qualquer comentario, Para uso nos veieulos citades, 0 proc ‘mento nao apresenta dificuldades, pois a placa do conjunto possui apenas 3 termi- has, sendo um de entrada, um de saida lum para a massa, ligado em algum ponto dda carcaca do veiculo (veja figura 3). (© terminal de entrada deve ser ligado. aq sistema elétrico, onde esteja presente a tensdo de 6 ¥, alternada; sugerimos 0 circuito de iluminasao, antes do inter- ruptor dos fardis. Note que & preciso usar, nessa ligacdo, o fio fase e nao 0 fio rneutro (ou massa) do alternador. © ter- ‘minal de saida, por sua vez, vailigado 20 positivo do aparelho que se quer alimen- tar, Duas observagdes importantes © cireuito proposto funciona muito bem, mas é preciso ter sempre em mente suas limitages: — Sua corrente maxima de saida, deter- ‘minada pelo regulador integrado, que ede 1,24; — A corrente méxima que o alternador de seu veiculo ou seu transformador pode fornecer sem problemas. Observando esses cuidados, o clevador de tensdo Ihe sera muito iil, sem dores de cabesa. Bibliografia: The Radio Amateurs Handbook 1980, ARRL Voliage Regulators Handbook — National Semiconductors © Copyright CQ Elettronica ‘wraduedo: Juliano Barsali e a ‘e Quem mexe com fotografia sabe que existem varios tipos de papel sensivel, pa- dronizados em uma numeragdo de 1'a 5, ‘que devem ser usados de acordocomone- galivo P&B, a fim de se obter o feito de- sejado nas cépias. Todo fotdgrafo tem pe- Jo menos uma idéia do que significa ocon- taste apropriado para cbpias fotograticas fem preto e branco, que, ‘casado” ao pa- pel adequado, resulta em fotos de boa qualidade técnica e até artistica Profissionais ja tarimbados costumam escolher o papel apropriado para seus ne- gativos usando 0 “olhometro”. © mesmo pode nao ocorrer, entretanto, com princi- piantes ou hobistas, que na falta de um instrumento adequado, tem que tentar descobrir o melhor papel para cada caso pelo método da tentativa ¢ erro, mais co- mnhecido como “chute”. Usando-se um medidor de contraste, Equipe ténica Nova Eletrica pote—ae nina pot smolts ope O custo do material fotogrdfico, hoje em dia, "ies estos: infu, Por melo de ndo nos permite fazer experiéncias a fim de contraste padrio para cada negativo, ob- : ; F do-se asim cOpasexceentes na pr determinar qual o melhor tipo de papel sensivel ‘elite Santina os Oem Hane ‘para cada negativo. O medidor de contraste aqui descrito, porém, poderé poupar muito tempo O circuito do medidor (figura 1) é for- : Ba A mado basicamente por um operacionalt- e material em nossas atividades fotogrdficas, po 741, operando como seguidor de ten- peci i so, e por um fototransistor tipo TIL 78, especialmente entre os amadores da drea. atuando com elemento sensor de luz. Ca- 50 0 fototransistoresteja um pouco acima de suas possibilidades monetérias, a alt nativa€ utilizar um transistor comum, co- ‘mo 0 2N2222, com 0 topo cortado, 0 efeito seré praticamente o mesmo Mais detathes MARCO DE 1982 Ocircuito impresso sugerido aparece na figura 2; ele foi projetado de forma que a placa possa ser montada por tras do mi liamperimetro, que € 0 instrumento de medida do aparelho, faciitando assim a ‘montagem e 0 acondicionamento do mes- mo. Dependendo do miliamperimetro, poderdo ser necessirias algumas modi cagdes; de qualquer modo, a placa apre- sentada serve de ponto de partida. [Uma ver que o apareho deve ser usado em cimara escura, convém instalar uma Timpada piloto no interior do instrumen- to, por tras da escala (por isso, deve-se prever um material translicide para a NOVA ELETRONICA confecydo da mesma). Essa limpada pode ser do tipo pingo d’égua, de 12 V. ‘Como voe# ja deve ter percebido, se- 1a preciso trocar a escala original do mi- liamperimetro pela que fornecemos, em tamanho natural, na figura 3, Quanto a0 sensor (fototransistor ow transistor co- ‘mum com o topo serrado), deve ser insta- Jado no interior de uma tampa plastica, do tipo utilizado em aerossbis e de preferén- cia na or preta. Faca um furo na parte su- prior da tampa, com um didmetro que permita a passagem do sensor, mas que também © mantenha firmemente preso. ‘Se necessirio, aplique um pouco de cola epéxi, a fim de fixar melhor o transistor. S Utilizagao © medidor apresentado dispensa cali- bragio prévia, podendo ser utilizado logo apés a montagem. Sua escala ja esta cai- brada em graus de contraste, com uma precisto razodvel, Para colocé-lo em agao, instale um ne- gativo no ampliador e focalize-o normal: mente no porta-papel. Posicione, primei Tamente, 0 elemento sensor sob a area ‘com o maximo de iluminago, que iré cor- responder a0 das, OU seja, 4 maxima densidade de sombra na copia; em segui- da, ajuste o medidor de contraste para a ‘maior leitura possivel. Mova, entao, 0 elemento sensor para 0 onto de minima ilumina¢a0, Ow doin. que devera corresponder & porgtio mais iluminada da copia. Feito isto, basta ler 0 sgrau adequado de papel na escala do me- didor. ‘Vamos supor, 0 titulo de exemplo, que © ponteiro do medidor tenha parado na osigdo "2". Se voct adotar © papel de ‘Brau 2, obterd uma copia com o grau de contraste padrio; agora,, se voce desejar uum’ pouco mais de contraste, deverd em- pregar papel tipo 3. E se 0 ponteiro esta- cionar entre 0 2 e 0 3, selecione o atmo para obter uma e6pia com um contraste lum pouco além do padrao; caso contri- rio, so desejado for um efeito mais sua- ve, a solugdo € 0 papel 2. Lista dos componentes Cl, C2 — 100pF, 25 ¥, eletroliticos LI'— lampada piloto, ipo pingo d'égua, 12 V. MI — miliamperimetro, 0-1 mA, CC RI — 500 k, potenciometro linear R2- 10k, 4 Ww Rak AW ‘Si — chave de um polo/uma posicao. TI — transformador: primério 110 V ‘secundario 12+ 12, 100 mA TRI — fototransistor TIL 78 (veja texto) C11 — Amplificador operacional 741 C12 — ponte retificadora 50 V, 500 mA. e gels; GRAU Fes INVERSOR 12 Vcc /110 Vea PARA PEQUENOS AP Otimo companheiro em acampamentos ou em faltas prolongadas de energia, este inversor é capaz de alimentar qualquer aparelho que nao consuma mais de 30 W, a Tirando proveito de uma bateria co- mum de automével, que nos fornece 12 V em corrente continua, podemos obter fa- cilmente os 110 V/60 Hz que precisamos para alimentar barbeadoreselétricos,lam- padas fluorescentes e outras pequenas ul lidades domésticas, em locais onde ainda ‘io foi instalada energia elétrica, ou onde ‘a mesma costuma faltar com frequéncia, © inversor, ow conversor CC/CA, aqui apresentado, presta-se justamente a esse tipo de aplicasao: fornece até 30 W de po- {éncia, valor mais que suficiente para ali- mentar uma série de aparelhos tt sitios, acampamentos ou campings. ‘Uma das principais caracteristicas que devem ser exibidas por um conversor CC/CA é aestabilidade de freqincia, fa- tor de importancia em varios apareihos clétricas, Desse modo, caso 0 inversor nao seja adequadamente projetado, provavel- partir de qualquer bateria de 12 V para automével. mente ira apresentar variagdes da fre- ‘qUéncia de saida com qualquer variagto dda carga e também da tensfo de alimenta- cio. Em nosso caso, foi dada grande aten- ‘elo a esse ponto, prevendo um circuito.os- Cilador independent do estdgio de saida, para o qual foram destacados outros dois transistores, estes realmente de grande po- téncia (existe um grande nimero de inver- sores em que os proprios transistores osci- ladores fornevem a corrente de saida do Circuito). O estigio oscilador, que excita 0 estigio de poténcia, € um multivibrador astve, circuito conhecido por sua contia- bilidade e estabilidade de frequéncia; ele & formado por dois transistores BD 140. © esquema completo do inversor est representado na figura 1. Ql e Q2 fazem parte do estdgio excitador, enquanto Q3e (Q4 formam o estagio de sada, juntamen- te com 0s diodos D1 e D2. Os capacitores C1 e C2, também incorporados a0 multi- vibrador, sto do tipo eletrolitico; devido as elevadas margens de tolerdncia desses capacitores (esto sempre em torno dos 60%), foi incluido ainda o trimpot RI, através do qual poderemos ajustar a fre” {qiléncia de operacto do circuito exata- mente em 60 Hi, ‘Aim de benefiviar orendimento global do conversor, os transistores osciladores Foram acoplados diretamente aos de po- téncia, dispensando qualquer divisor re- sistivo, E 0 diodo D3, por sua vez, tem a Fungdo de proteger os transistores contra uuma eventual troca de polaridade na mentagio. transformador exerce um papel im portante em circuitos como o que estamos descrevendo, pois dele depende, em gran- de parte, o rendimento final do inversor. MARGO DE 1982 HO@AHVAUI soV OII\os0VGI ARELHOS ELETRICOS ‘0 modelo escolhido por nds é 0 de 110 V para 12+ 12 V, com cerca de 4 A de capa- cidade; naturaimente, no conversor ele & ligado ao contrario, de maneira a fornecer 110 V através de seu primario. Selecione ‘um modelo equivalente de um bom fabri- ‘ante, pois a qualidade do niicleo e do en- rolamento iré influir bastante no desem- penho de seu conversor. (O circuito todo foi projetado com base ‘em transistores tipo PNP, como se pode observar; contudo, é perfeitamente possi vel substitu 0s tipos sugeridos por tran- sistores NPN, mediante algumas altera- 0es de polaridade. Assim sendo, QI e Q2 podem ser trocados por dois 21711, en quanto Q3 ¢ Q4 passam a set 2N30SS. Si- multaneamente, & preciso lembrar de in- verter a ligagdo dos capacitores eletrolit 0s € dos trés diodos. Nao esqueca, tam- bém, de inverter a alimentagio (ou seja, (0s terminais de bateria), conectando 0 po" lopositivo a D3 eo negativo aos emissores de Q3.€ Q4. Sugestées para a montagem A placa de circuito impresso desenvol- vida para o conversor aparece na figura 2 ‘Como se pode ver, ela abriga apenas 0 6s- tagio do multivibrador, j& que os transis- tores de saida devem ser montados sobre dissipadores adequados ¢ ligados a0 res- {ante do citeuito por meio de fios encapa- NOVA ELETRONICA, dos. Aproveitando essa montagem de Q3 ‘€ Q4, os diodos DI e D2 podem ser solda- dos diretamente aos terminais dos mes- ‘mos, enquanto D3 vai conectado direta- mente ao borne negativo de entrada (no ‘caso da verstlo com transistores PNP, lem- bre-se). Os eapacitores C3 e C4, por sua vvez, podem ser soldados junto aos bornes de entrada ¢ saida, respectivamente. ‘© conjunto todo pode ser acondiciona- ddo em uma caixa padronizada, escolhida centre as inimeras que existem no comér- io especializado. Se alguma parte da cai- xa for metélica (em aluminio, de preferén- cia), pode ser aproveitada como dissipa- dor de calor dos dois transstores de saida Certifique-se apenas de que a chapa metd- lica tenha uma boa espessura e isole um en sovien Leelee, ae eer) transistor do outro através dos apropria- dos isoladores de mica. Esse tipo de montagem resulta bem mais pratica, especialmente na confecca0 dda placa de circuito impresso, pois nao € preciso preocupar-se com a passagem de {grandes correntes pelos filetes da mesma. Para faciltar as coisas, representamos na figura 3 a disposigdo de terminais dos transistores adotados em nosso protétipo, versto PNP. Ajustes e consideragdes finais Uma vez terminada a montagem do cconversor, & preciso proceder a dois ajus- RELES REED /METALTEX (sTo O8 rene) tes separados, a fim de garantr a freqiién- cia ea tensio corretas na saida do mesmo. AA freqiiéncia de oscilagdo do inversor vasa de Oa JOD, de acorda com apo- sigdo do trimpot Ri e da tolerancia de'C1 ‘© C2, Se 0s aparelhos ou instalagdes a se- rem alimentados pelo conversor nao exigi- rem uma frequéncia exata, como € 0 caso ddas lmpadas fluorescentes, nao é neces- Sirio realizar este primeiro ajuste. Porém, se a freqdéncia for um fator determinan- te, basta girar 0 cursor de RI até que se atinja 0s 60 Hz; para medir esse valor na ‘aida, € preciso dispor de um osciloscopio ‘ou de um frequencimetro. Dimensoes: 29x145xtImm © segundo ajuste refere'se a maxima poténcia fornecida pelo circuito, determi nada, numa calibragdo fina, pelo resistor 6 (por isso, seu valor nio € fornecido na relacdo de componentes), que pode variar ‘entre 33 e 220 ohms, dependendo das c racteristicas especificas de cada circuito. procedimento, no caso, € um pouco mais complexo: aos bornes de saida do aparelho deve estar ligado um voltimetro ‘CA, enquanto em série com a entrada de- ve-se conectar um multimetro na escala de 1A; 0 objetivo é selecionar um valor de 6 que permita fornecer a maxima tensio de saida com a minima drenagem de cor- rente pela entrada, Deve-se comesar pelo menor valor (33 ‘ohms), com resistores de 2 W ou um po- tenciémetto de fio, e ir subindo até que 0 ideal seja encontrado. Depois de encon- trado € soldado 0 R6 adequado, convem ddar uma nova olhada na calibragao de RI € efetuar os retoques necessirios. Nossa recomendacdo final refere-se 4 ‘maxima corrente de saida do inversor. Co- ‘mo dissemos, o limite do circuito gira em toro de 300 mA; por isso, convém obser- var 0 aquecimento do mesmo sempre que algum novo aparelho for ligado a ele, a fim de evitar danos ao transformador € aos transistores de sada. Isto pode ser fa- cilmente controlado através de um conta {0 répido dos dedos com a carcaga dos transistores ou com seu dissipador. Em caso de divida, o melhor € utilizar oinver- sor intermitentemente, com alguns perio- dos de repouso. Relagiio de componentes RESISTORES Rl — 470 —trimpot 2, RS — 39 3, R4— Tk RO — ver texto (Obs.+ Todos os resistores em ohms, 4 W CAPACITORES Cl, C2 — 10uF/25 V — elesroliticos C3 — 470yF/25 V — eletrolitico C4 — 0,47 uF/400 V — poliéster SEMICONDUTORES DI, D2 — diodas p/ 100 V/A (LN4003 ow equivalentes) eles de contato em gas protetor, com alta velocidade de co. ‘mutagdo, para uso direto em cireulte Impresso. Nao sdo afeta- dos por posira, oxidacao, gases corrosivos ou explosivos, por serem hermeticamente fechados, Fornecides com 4, 2 0u 3 ontatos normaimente abertos ou reversiveis, D3 — diodo p/ 50 V/IS A Qi, 02 — transistores BD140 (PNP) (02, 03 — transistores 2N2955 (PNP) * CONSULTE-NOS SOBRE NOSSA VARIOS COMPLETA LINHA DE RELES E bi ae elim MOV/I2+12V CONTROLES ELETRONICOS FI — fusivel de 4A Dissipadores para os transistores de saida, bornes, placas de circuito ‘impresso, fios de ligardo, caixa ‘para moniagem. PRODUTOS ELETRONICOS METALTEX LTDA. 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Nosso amplificador de po- ‘éncia para fones € bastante simples, pois (05 dois canais do estigio amplificador en- contram—se embutidos em um tnico cir- cuito integrado de audio. 2 Everaldo R. Lima Um amplificador para fone de ouvido estéreo Na era dos fones de ouvido, um pratico circuito, empregando apenas um integrado, vem a calhar para os audidfilos que desejam acrescentar mais esse recurso ao seu equipamento. Funcionamento imegrado que usamos para 0 nosso projeto (Fig. 1) é um amplificador de uso ‘geral da Fairchild, 4136, que contém qua- tro amplificadores operacionais no mes- ‘mo encapsulamento. Este circuito pode ser substituido, sem nenhuma modifica- ‘¢40, e mantendo suas caracteristicas, pelo LM 324 ou por dois 741 A configuracao utilizada é a de ampli ccador inversor, conforme mostramos na figura 2. O ganho deste circuito & dado pe- Ja formula Rs Ry G Desejamos uma poténcia de 1 watt para cexcitarmos o fone de ouvido (poténcia su- ficiente para um volume elevado). Ry ¢ Ry foram escolhidos de forma que, com uma tensdo de entrada de 100 mV e uma impe- dncia de 100 k& na entrada (Rj), a ten- so desaida fosse de 2,8 Vyux- Como a po- ‘ncia vale P=E/R onde E éa tensio de saida e R éaresstén- cia da carga, que podemos supor ser 82, teremes uma poténcia de aproximada” mente 1 W. ‘Como a corrente de saida excede 0s lic mites do operacional usado, houve a ne- cessidade de acrescentarmos um buffer na saida do mesmo, composto por Q;, Qs. Dj € Dp. Os diodes servem para eiminar a Aistorsio de erossover, presente em cireui- tos dessa classe. ‘Aalimentagdo do circuito pode sr feita com pilhas ou com uma fonte de alimen- tapdo, conforme mostramos na figura 3. A montagem © reduzido niimero de componentes esse amplificador deve eliminar quase que completamente a possiblidades de enganos durante a montagem. MARGO DE 1982 circuito impresso & bastante simples de ser feito, uma vez que existem poucos ‘componenies ¢ a montagem nao € critica. Talvez seja um pouco cansativo reco- rmendar mais uma vez 0s elissicos cuida- dos que se deve tomar ao efetuar uma ‘montagem; achamos, porém, que nunca & ” - de alta potencte: ywigeelNage O desenvolvimento das fontes de alimentaca@o com reguladores de poténcia pedia reguladores ajustaveis que trabalhassem com altas correntes. Os integrados LM396 e LM196 vieram preencher uma lacuna que vinha sendo sentida por todos aqueles que necessitavam tens6es reguladas em poténcias elevadas. (Os reguladores ajustiveis de poténcia ja foram vistos por nds na NE 58, no artigo Os reguladores de tensio ajustiveis pro- ‘metem uma nova geragao de fontes deali- ‘mentagdo”. Neste artigo foram abords- ddos os integrados LM3I7 ¢ LM338. Os ‘novos integrados, LM196 € LM396, tra- balham com alta poténcia, cobrindo a fai xa de tensdes de 1,25 Va 15 V e sdo capa- zes de fornever até 10 A continuamente, ppossuindo todos os dispositivos de prote- ‘edo dos tipos 317 e338, inclusive imitagao de correntee limitagao térmica. O conjun- to destes recursos torna o LMI96e o LM 396 praticamente imunes a sobrecargas € curto-ircuitos, mesmo que o pino de ajuste seja desligado acidentalmente. ‘A tensto de saida & continuamente _ajustavel entre 1,25 e 15 V. Maiores ten- 884s de saida so possiveis se a especifica ‘¢d0 de maximo diferencial entre tensio de entrada e tenslo de saida nao for excedi da, A corrente maxima de 10 A & disponi- vel em todas as tensoes de saida, desde que no seja ultrapassado o limite maximo de poténcia (70 W) e a mixima temperatura de juncao, Estes circuitos sto bastante simples de setem usados, pois sdo necessarios apenas dois resistores para determinar a tensdo de saida, O regulador tolerara as variagdes ‘extremas produzidas por uma carga reatix va. ‘A faixa de temperatura de trabalho do LMIG6 € de —55°C a +150°C e a do LM396, de O°C a +125°C, sendo esta praticamente a Gna diferenga entre am- Aplicagdes Circuito tipico O circuito tipico de operago esté mos- trado na figura 1. A tensio de saida & cal- cculada por: antologia dos stavels Ri +R, as (Rit Re aa Para um coeftiente de temperatura melhor, Ry eR, podem ser de filme metli- 0, com 1% de tolerdncia Cy € Cz nao slo necessiios, salvo em determinados casos (ejaitem sobre capa- citdncias na entrada e said). Cy methora a reeigdo de ripple, redux impedania de saida eo nivel de ruido. C2 deve ser maior que 1 uF, se C; for usado. ‘A figura 2mostra uma maneira dest re duzir a dissipagio de poténcia do regula- dor, arescentando-se uma resistencia (Ra) entre a entrada (Vi) a saida (Voy). Rs serve para suprir uma parte da corrente da carga. Uma corrente de carga minima de- ‘Ye sempre ser mantida, a fim de evitar que atensdo de sada seja descontrolada. Ry deve ser maior Gue (Vina ~ Vou)? Ins 0° de Vinay € 2 tensdo de sada’ mals alta, MARGO DE 1982 i er asyore Is cancnga & fist Fig 2 Aplicagto tip eturndo ipo de pr ole ee re er saso:¢iaz — Detalhes de projeto Apésa tensdo de alimentagao nao rezu- a menor corrente de carga. A poténcia {ue sera dssipada pelo resistor vale: (Vin — Vou)” Watts Rs Pe AA dissipacao de poténcia do regulador sera reduzida de um fator 2.0u 3 numa si- tuago tipica, onde a corrente minima de carga é a meiade da corrente maxima. A poténcia dissipada pelo regulador atingiré © pico em: Vg= Ribas + Voy I + Voy ¢ sera igual: 3 low) 4 supondo Rslur< Vac ~ Vou Prax Reguladores em paralelo Reguladores em paralelo nao s40 nor. malmente recomendados devido a dife- rengas intrinsecas em cada um dos regula- ores. Estas diferenas fazem com que 0s reguladores no conduzam a mesma cor- rente Reguladores podem ser usados numa configuragdo quase-paralela, se a regula- 40 da carga nio for critica. Os regulado- Fes mostrados na figura 3 dividirdo as cor- Fentes com uma diferenga da ordem de A. Para levar-se em conta 0 pior caso, supde-se que esta diferenga esta em toro de3 A. ‘Um amplificador operacional pode ser adicionado, para melhorar a regulagao da carga (Fig. 4). Sistema mestre-escravo Outra maneira de se ligar virios regula- dores esté ilustrada na figura 5. Ai, um dos reguladores faz.0 papel de mestre, que controla os outros, denominados escra- vos. As mudangas na tensio e na carga, fem uma das unidades escravas, nfo afeta as outras, nem ao mestre. Mudancas no rmestre, porém, irdo afetar todas as outras vunidades, NOVA ELETRONICA, Dissipasio de calor © ircuito LM396 pode fornecer 70 W continuamente, desde que sua temperatu- ra de junco nio ultrapasse 0 seu limite maximo. Para um melhor rendimento do regulador, bem como para sua proterao, ¢ resomendado 0 uso de um dissipador de calor. © procedimento para escolha do dissipador adequado é a seguinte: Caleule 0 pior caso de dissipacao da po- ‘ncia média continua no regulador, atra- vés da formula: P=(in— Vout) X Tout Considere, por exemplo, 10 V como tensdo de saida, com uma tensio nominal de entrada de 15 V. Sob condigdes de car- ga plena (10 A), 0 regulador ir dssipar P=(1S-10) x 10 = 50W Sea tensto de entrada sofrer uma varia ‘20 de 10%, ese considerarmos o pior ca- 0 (esta variago sera sempre para mais), @ poténcia dissipada ird crescer para P 16,510) x 10 = 65 W, ‘que corresponde a um acréscimo de 30% na poténcia dissipada, Diante disso, &convenienteefetuar uma boa filtragem, antes de entregar a tensio 0 regulador. Isto pede o uso de um capa~ citor de filtragem suficientemente grande, para evitar flutuagdes que elevern em de- ‘masia a poténcia dissipada e, conseqilen- temente, o tamanho do dissipador. Qutra consideragao & que 0 LM396 re- ‘quer no minimo 20u 2,5 V de tensao dife- rencial para manter a regulagdo. Se o ca- ppacitor for pequeno, as variagbes de ten- so podem levar a tensio diferencial para ‘um ponto onde o CI nao possa realizar 0 controle. Deve-se, a0 realizar 0 projeto, levar em conta que 0 ripple da tens30 Vin rngo deve exceder @ 2 Vpp quando a fonte estiver sob carga, Jada ter sido determinada e o pior caso de dissipagdo de poténcia no LM396 for co- nihecido, a resistncia térmica do dissipa- dor pode ser determinada pelo grafico da figura 6; as curvas ai representadas forne- ccem a resisténcia térmica maxima do dissi- ppador necessirio, como Fungao da tempe- ratura ambiente, Rejeigo de ripple A rejeigao de ripple € funcao dos efeitos létricos ¢ térmicos no LM396, Um capa- citor no pino de ajuste fara a rejeicdo de ripple, independentemente da tensao de saida€ para frequéncias acima de 100 Hi Se freqliéncias menores estiverem presen tes, 0 capacitor deveré crescer na razao in- Regulagao da carga Devido as caracteristicas do Cl, para ‘argas remotas € necessério proceder at i- aco da maneira mostrada na figura 7. A resisténcia R; € colocada 0 mais proximo possivel dos pinos do Cl e a resistencia ‘fetiva entre o regulador e a carga vale: R= Ryx Rit RD Reguladores em paralelo 15 ‘Reguladores acoplados na forma mestre-ecreavo R, = resisténcia efetiva Ry = resisténcia de linha "A regulagao térmica da carga, como a elétrica, precisa ser determinada quando se usa reguladores integrados. A regula- Ho elétrica ocorre em microssegundes, a regulagdo térmica conveniente para extin- guir gradientes térmicos ocorre entre 0,2 ‘mse 20 ms, ea regulagdo conveniente pa- 1a temperaturas excessivas ocorrerd entre 20 ms e 20 minutos, dependendo da cons- tante de tempo do dissipador de calor usa- do. A regulagdo do gradiente de carga é calculada por: AV ou = (Vin— Vou) X (ow) * B = Regulagdo térmica especificada no ‘conjunto de dados do manual (ver tabela das caracteristicas elétrica). Para Vin = 9V, Vout = Vou = 5Vs Alou = 10A e f= 0,005% /W. Isto produz uma variaglo de 0,2% na tensdo de saida. Mudancas na tensio de aida devido a temperaturas altas podem ser calculadas por AVou = (Vin—Vout) X (Alou) X TeX ja) onde: T; = coeficiente de temperatura da tensto de saida ja = resisténcia térmica da jungo para o ambiente. Oj4 € aproxima- damente 0,5°C/W 10 do dissipa- dor de calor. Regulagao da linha A regulasdo elétrica da linha & muito boa para os Cls 196 e 396, geralmentein- ferior a 0,005%. Este nivel de regulacao, no entanto, serefereas condigdes de baixa corrente. Para altas correntes, deve-se le- var em conta os efeitos térmicos. “Todas as especificagteslevam em conta que T;~25°C, Vi — Vox = V, lay= 10 mA a 10 A, salvo ressalva em contréro, Caracteristicas elétricas (Os valores entre paréntesesreferem-¢ a0 LM196.. Parimetro Condigao EMSS) Min Tp Mix____Unid "Tnato de refertncia T= mA 1302) asa 03) “Tensto de refertncia BV < (Vn— Va) 20¥ 1222) 1251429428) Gier cao) oma ‘ 10 gicm! 053259 lassa equivalente (mg) 03507008 0.56 fs de massa equiv SoS om 3035 7 ae 100% 0179 0559 0776 ase 0,076 (quad)o.o46 0.01386 — ooos a Dist ao centro de gr. ° 0330597 0.165 Material Anco Aluminio Diamante Berio Massa (me) 8260520037 Oae? «928 Momento de inéria x 10-* gem? 025866 0.183 Massa equivalente (mg) 007 ales 0037043 0337 Si de massa equivalent Bia 58 one ae 160% ie ‘Dimensdes (cm) Comp 0157 070,064 0,089 D. ew. 0.081 0,0s97/0017 0229 Parede 6.0038 Dist. ao centro de gr. 028 0,308 0,695,038 Material Alnico Aluminio Diamante Plistio Mass (0 \Sie (le 00s. Go 2 Norge de nga x 10-1! iS 18 3s oss MESS? SquWateite 1s" Deets R6 1d 100% D-_Dimensoes (em) Com, 0279 oie 0,056 D.ext. oon 07900221 Parede 0.0081 0,038 Dist. ao centro de ar. 0,051 O44 0,716 7 Material Liga mag, Diamante Massa (me) 336 005 4,88 Momento de inércia x 10~* g.cm* 0,33 e Massa equivalente (rig) 0064s 0633s i de massa 86 67 oe sts cileulos so baseados em dimensOes avaliadas por estimativa e devemn sf conaleradas apronimadas MARGO DE 1982 tha “massa equivalente”, “massa da extremidade”, ou simples- mente ‘massa’, e perdeu muito de sua preciso e utilidade nes- te provesso, Como calcular a massa equivalente Como no exemplo, considere um tubo tipico de aluminio tusado como braco de suporte ¢ alavanca para agulhas, mostra- do na figura 3. (0 primeiro passo & achar a frea da secydo, que é dada sub- traindo-se a frea do circulo interno da area do circulo externo: A= 2 (RP) = 0,0004 «1 ‘onde R= raio externo = 0,023 em = raio interno = 0,020 em (© volume & obtido multiplicando-se a area pelo compri- mento: V = AL = 0,0004%0,559 = 0,0002 em? conde L & o comprimento. "A massa é achada multiplicando-se o volume pela densida- de (@ densidade do aluminio é 2,7 g/m’) M = Vd = 0,00054 ¢ ‘© momento de inércia, I, em torno do centro de gravid de do corpo é calculado usando os métodos encontrados em li ‘ros de engenharia mecdnica. O American Institute of Physics ‘Handbook dic a seguinte formula para um cilindro vazado em tomo de seu centro de gravidade: kod ( Lee Rt ert ) = 0000014 gon? Usando os valores mostrados para r, Ry M ¢ L. No entanto, o pivé esta localizado a 0,318 em do centro de aravidade, e, endo, devemos adicionar esta quantidade, 1, = Md? = 0,00054 (0,318)? = 0,00055 g.cm? onde d é a distancia do centro de gravidade ao piv6. (© momento de inércia total é 1, = Ie + Ip = 0,000069 ‘A massa equivalente da extremidade da agulha @ achada dividindo-se © momento de inércia total pela distancia entre agulha ¢ 0 piv6 elevada a0 quadrado: Meq = /(0,60)? = 0,000192 g = 0,192 mg Cada um dos valores da tabela I foi calculado da mesma ‘maneira, com exceydo da extremidade da agulha, que foi adi- cionada diretamente, Resultados [Na tabela I, a massa equivalente & mostrada para quatro ti- pos basicos de cpsulas fonocaptoras. A é uma cépsula de ferro movel, B é de ima mével, C possui duplo-ima e D é de ferro mvel também. As comparagdes das duas tltimas colunas enfa- tizam 0 fato de que a massa (apesar de ser medida com as mes- ‘mas unidades) € muito diferente da massa equivalente. Por exemplo, a posigdo da cApsula D, com respeito a massa, € a lepois vem A, seguida por B, enquanto C é a que pos- sui mais massa, sendo duas vezes maior que D. Contudo, a ‘massa equivalente de D & mais de duas vezes a de B! Conse- ‘quentemente, impressdes de tamanho relative ou medidas de ‘massa podem set muito desorientantes, quando comparadas & ‘massa equivalente, e isto & bem conhecido pelos projetistas de ccapsulas fonocaptoras. As contribuigSes individuais de cada NOVA ELETRONICA, Litec ERC Rae Me cee? etre ea eZ OSBORNE MICROCOMPUTER BOOKS Sr oe COMPUTADORES/MICROCOMPUTADORES (lexto.em Portugues) sip eeeengonon tse ecesaing accannneha conc - cma wien Se a es, Rete ret as apie eae ce sae tenses Tecasrektcn capcom 5 componente da estrutura sdo também tabuladas, como massa equivalente e como porcentagem do total. Estas partes analisadas em separado ilustram alguns fatores surpreendentes. Por intuicdo, poder-se-ia esperar que 0 elemen- to transdutor (imi ou armadura)iria contribuir com uma gran- de parte da massa equivalente total, uma vez que é feito de um ‘material pesado, mas ndo & 0 caso’em tr8s das quatro estrutu- ras. Além disso, o tipo que apresenta a maior massa equivalente proveniente do elemento transdutor é a eépsula de ferro movel, ‘onde 0 campo magnético & fornecido por um ima estacionsrio. Nos outros trés tipos, B, Ce D, a maior contribuigto inci- vidual vem da haste, sugerindo que melhorias futuras no siste- ma poderiam ser feitas reduzindo ai a massa equivalente. A. haste ¢ o maior fator limitante, no que se refere & massa equi valente, sendo um problema comum para a maioria das cépst- las fonocaptoras. ‘Também é interessante notar que a agulha contribu apenas com 6 a 10% da massa equivalente total, e que o didimetro da extremidade influencia esta massa equivalente mais que o com- primento. Agora que a definiglo e distribuigdo da massa equivalente foi discutida, 0 item que resta é a “significincia”. E evidente ‘que a massa equivalente deve ser calculada, uma vez que nao Permite uma medida direta. Como relacionar este niimero a um pardmetro de desempenho? A resposta pode ser encontrada na curva de capacidade de trilhagem da capsula fonocaptora. Esta curva 6 mostrada na fi- gura 4.e é determinada achando-se a velocidade na qual a cdp- sula perde 0 contato com o sulco para cada freqdéncia de inte- resse. Esta curva define o limite entre a area de operacio e area onde a agutha perde o contato com o sulco. Da primeira equa- 80 e do apéndice I, podemos construir a linha onde a curva da ccapacidade de trihagem representa a capacidade de trilhagem tedrica de uma massa equivalente concentrada. Isto &, se a c&p- sula fonocaptora nao tiver outras caractersticas além da massa cequivalente, sua capacidade de trilhagem poderia “casar”” com a linha te6rica no grafico da figura 4 ‘A massa equivalente calculada forma um ponta dé referén- cia simplificado no desempenho em alta freqiéncia da cépsula fonocaptora, e a diferenca entre esta referéncia idealizada e a medida da capacidade de ilhagem € uma indicagao da exten- séo de como as outras caracteristicas mecinicas afetam o de- sempenho, Prevendo o desempenho de uma cdpsula a partir da massa equivalente, ignora-se a diferenga substancial entre a teoria sim- plificada © © desempenho real, Uma medida de capacidade de trilhagem, por outro lado, é uma relagdo de desempenho que cenvolve hipéteses nko desejadas. ‘A massa equivalente € um conceito abstrato que pode, contudo, ser calculado de uma maneira direta e bem definida, ¢ facilmente distinguida da “massa”. Ela tem sido constantemen- te abusada devido a ignorancia ou “licenca poética” (eu supo- tnho...j; contudo, a massa equivalente & apenas um fator entre ‘muitos que determinam o desempenho em altas freqincias de luma cépsula. Conseqiientemente, ao fazer a pergunta “*Massa equivaten- te: fato ou ficgio?” devemos responder, enfaticamente: “Sim!” Quando a ponta da agutna interage com o suleo, cuss for- 2s de reagdo sto geradas nos dois pontos de contato. Se uma estas Forgas torna-e zero, a ponta perde 0 cantata e, entio, surgem orientasdes postvas tihagem imperfeita. Por use disso, na modulagdo em 45°, as forges dindmicas malores que (0,7 vezes a pressio da agutha fardo com que a forga de reayio vv para zero. A modulagao verieal e horizontal pode see anal. sada dividindo-e a mesma em componentes de 45° e examina do cada um dels separadamente, sob o ertrio de 0.7 F. [A capacidade de trilhagem tedrica de uma massa concen- trada pode ser calculada ar ‘onde: F& igual forga em gramas-forga, m é igual a massa em ‘miligramas ea € igual & aceeragao em cm/s? ‘Contudo, num movimento senoidal (movimento harmOni- 0} A= anv onde /€ igual & frequéncia em Hz e v ¢ igual & velocidade em emis Fé fornecida pela parede do suco ¢& limited a 0,707 da pressio da agulha (PA) em gramas forga. Apéndice I Apéndice IT | Nouuia a) Substtuindo: 0,707 PA = 2a Resolvendo para v Por exemplo, uma determinada cipsula tem cequivatente de 0,34 mg. Qual €a sua capacidade de tilhagem, sea pressio da agulha € de | grama-forga? 10,2721 10,000% 0.34 Ente ponto € plotado no rico da figura 4, Quando a fre- ‘qnéncia ¢ dobrada, a capacidade de tifhagem é redid me ¥ = 32,43 m/s © Copyright Audio 32 MARGO DE 1982 CONTROLE DE IGNICAO USANDO CMOs ENFRENTA AS DIFICEIS CONDICOES EXISTENTES NO MOTOR DO AUTOM Quase tudo que se sabe sobre a tecnologia CMOS mostra {que seu uso ¢ indicado para sistemas de controle de mecanismos {que trabalham junto ao motor do automével, onde as duras condigdes de operacdo sto desfavoriveis a outras tecnologias, ‘em particular ao NMOS. ‘Comparado com sua tecnologia rival (NMOS), 0 CMOS tem um maior limite de temperatura de operagdo, melhor imu~ nidade a ruido ¢ maior tolerdncia a flutuagdes na fonte de ali- rmentagdo; além disso, os projetos auxiliados por computador com essa tecnologia sto mais faceis de realizar. Por estas razdes, a RCA escolheu a tecnologia CMOS para © seu pr6ximo produto a ser lancado: um controle de igni¢a0, denominado sistema Rombic (ROM based ignition controler controle de ignigdo baseado em memérias ROM). Este sistema afasta-se grandemente do sistema usual de controle de motores ele usa um circuito integrado dedicado tipo CMOS, que elimina (© microprocessador ¢ controla diretamente a faisca, ao inves de controlar uma multidao de parametros de controle. Usualmente, sistemas baseados em microprocessadores NMOS tem sido montades na cabine de passageiros, onde 0 meio é comparativamente muito mais benéfico. Uma montagem no interior do capo, porém, ndo necessita de fiagao extra para, levar as informages do motor ao processador, uma vez que ele exté localizado proximo aos locais onde deve realizar suas med das. Fiagdes compridas ¢ conectores extras, em qualquer equi- pamento, podem prejudicar o desempenho'e aumentar os cus- tos. Melhor prego por quildmetro ‘Um sistema de dois integrados constituido de um contador 38 (Fig. 1) © uma ROM, foi projetado visando uma proveitosa economia de gasolina em carros de quatro cilindros, rapidamen- te crescendo na preferéneia dos fabricantes americanos ¢ ha muito tempo padrio na Europa, Isto porque 0 controle de emisséo & mais simples que nos modelos com seis ou oito cilin dros e os modelos com quatro cilindros podem vir de encontro ‘aos padrdes de poluigdo do governo com o simples sistema Rombie. Esta solug2o simples pode também poupar ao fabricante de autombveis consideraveis despesas. O custo dos dois Cls € bastante inferior ao do sistema a microprocessador. O sistema Rombic pode ainda ser expandido em suas fungBes, se outros ‘componentes forem adicionados ao sistema. (Os integrados da tecnologia C'L (logica de CMOS fecha- do-Closed CMOS Logic), um processo que emprega portas de silieio,com um espagamento de 6 mm entre as linhas que vem sendo empregado desde 1975. Na tecnologia C°L, os compo- nentes aparecem no Cl como partes de uma geometria fechada, ‘muito melhor que a linear da tradicional tecnologia CMOS. ‘A tecnologia C°L oferece provessos seguros ¢ com alta re- lacdo eficiéncia/custo, consideragao suprema para um fabrican te de automoveis, Isto permite aos projetistas de Cs langarem ‘mao da biblioteca de programas existentes em CAD (computer- ‘aided design-projeto auxiliado por computador). O CMOS e 0 processo CAD combinam bem, porque o arranjo de dois tran- sistores dessa tecnologia € mais facil de projetar que o formato caracteristico da tecnologia NMOS. Por exemplo, no & neces- sétio preocupar-se com 0 aumento da carga para otmizar a ve- locidade e a dissipagao de poténcia, ‘A tecnologia C'L oferece os niveis de densidade necessitios para um baixo custo: o CI de controle mede 6,35 5,46 mm. ARGO DE 1982

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