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ENSINO SUPERIOR
IPESU
Recife
2022
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Breno Pereira; Bruna Maria; Cintia
Santana; Daianny Venancio; Dayane
Nery; Elenilde Luiza.
Recife
2022
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Sumário
1. História.........................................................................04.
2. Conceito.......................................................................05.
3. Como doar? ................................................................06.
4. Critérios para doação de sangue.........................07,08.
5. Coleta...........................................................................09.
6. Tipo de tubo para coleta........................................10,11.
7. Critérios que visam a proteção dos receptores........12.
8. Componentes sanguíneos concentrado de
hemácias......................................................................
.13.
9. Teste de compatibilidade.........................................14.
10. Transfusão monitorada............................................15.
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1. História.
Os primeiros Hemocentros, conhecidos também como “Bancos de Sangue”, foram criados nos
meados de 1940 quando surgiu a evidente necessidade de aprimorar as pesquisas sobre as
várias doenças do sangue e a notável necessidade transfusões mais eficazes.
Infelizmente no Brasil, a doação de sangue ainda é algo que causa muitas controvérsias, o que,
consequentemente, coloca em risco o avanço nas pesquisas e principalmente, dificulta
tratamento de muitas pessoas.
O primeiro banco de sangue dos Estados Unidos foi inaugurado em 1936 no Cook County
Hospital, em Chicago. Eles foram encontrados principalmente em hospitais no início, porque
eram as únicas instalações equipadas para armazenar grandes quantidades de sangue
naquela época. Mais tarde, o Dr.
Charles Drew, um pioneiro no campo da ciência da transfusão de sangue, ajudou a
estabelecer o primeiro banco de sangue da Cruz Vermelha americano. Depois disso,
organizações públicas e privadas começaram a estabelecer bancos de sangue próprios e
posteriormente, eles poderiam ser encontrados em todo o país.
Em síntese são incontáveis os benefícios que a criação do banco de sangue trouxe para nós.
Revolucionando o que se conhecia a medicina, salvou inúmeras vidas em todo o mundo.
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2. Conceito.
A maioria dos humanos pertence ao grupo sanguíneo ABO. O tipo de sangue é determinado
pelos anticorpos e antígenos produzidos pelo sangue da pessoa. O tipo de sangue mais
comum é o O, seguido pelo tipo A. Os indivíduos do tipo O são frequentemente chamados de
doadores universais, pois seu sangue pode ser transfundido para pessoas com qualquer tipo
de sangue. Aqueles com sangue do tipo AB são chamados de receptores universais porque
podem receber sangue de qualquer tipo.
Como os tipos O e A são os mais comuns, a necessidade desses tipos costuma ser maior.
Aqueles com o tipo B mais raro podem doar com mais frequência porque entendem a
necessidade dos tipos menos comuns. No entanto, como aproximadamente o dobro de
pessoas na população geral têm tipos sanguíneos O e A, a necessidade desse tipo de
sangue aumenta exponencialmente.
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3. Como doar?
É tudo muito simples e não demora mais do que 90 minutos e caso você precise, o
Hemocentro pode fornecer um atestado de afastamento do trabalho de 24 horas.
Nome
Endereço
RG
CPF
Uma vez que tenha o Hemocentro cadastro, você pode fazer a sua doação de sangue a
qualquer momento, mas existe um tempo a ser respeitado entre uma doação e outra que são:
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4. Critérios para doação de sangue venoso.
Restrições:
- Homens só podem doar no máximo quatro vezes por ano e mulheres três vezes;
- Medicamentos atuais;
- Alergias;
- O peso minimo deve ser de 50kg (não existe peso máximo desde que o doador
esteja dentro de todos os criterios pré-estabelecidos);
- Doença de Chagas
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- Enfermidade Bacteriana;
- Malaria;
- Cirurgias recentes.
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5. Coleta.
- A punção venosa deve ser feita após ser feito todo processo asseptico, em um ambiente
fechado;
- O armazenamento deve ser feito entre 4 a 2 graus C. Caso haja separação de plaquetas,
entre 22 a 2 graus C;
As amostras que vão para o laboratorio para testes, devem ser coletadas a cada doação no
momento da coleta;
Devem ser coleltadas diretamente da veia do doador ao final da doação, assim que a bolsa
tiver sido separada, conferindo se os rótulos da bolsa e dos tubos são iguais.
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6. Tipo de tubo para coleta.
Cada tubo tem uma tampa com uma cor específica e padronizada, exatamente para evitar
qualquer erro. Geralmente, os tubos contêm aditivos que podem inibir a coagulação
(anticoagulantes) ou estimular a mesma (ativador de coágulos). Vamos conhecer um pouco
sobre cada um deles?
Citrato de Sódio: O tubo da tampa azul. Contém o anticoagulante citrato de sódio a 3,2%, um
agente quelante que sequestra o cálcio, componente importante na cascata da coagulação.
Sem cálcio, não há coagulação. Esse tubo é utilizado em testes da coagulação, como Tempo
de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP) e fibrinogênio. As diferenças de
concentração do citrato podem ter efeitos significativos em pacientes que fazem tratamento
com varfarina, por exemplo. No tubo de tampa preta, o citrato de sódio a 3,8% é usado para o
teste de velocidade de hemossedimentação (VHS).
Heparina: O tubo da tampa verde possui heparina jateada em sua parede. A heparina é um
anticoagulante natural que impede a conversão da protrombina em trombina. Sendo assim, a
coagulação não ocorre porque a cascata é interrompida. Esse tubo é utilizado em testes
bioquímicos realizados no plasma, quando há essa necessidade. Lembrando que a heparina
também é o anticoagulante de escolha para as gasometrias (embora essa amostra seja
coletada diretamente na seringa heparinizada, e não no tubo).
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Fluoreto de Sódio + EDTA: O fluoreto de sódio é um inibidor glicolítico, aumentando a
estabilidade da glicose, conservando-a por mais tempo. É utilizado nas dosagens de glicose,
lactato e hemoglobina glicada. A cor da tampa do tubo é cinza.
Ativador de Coágulo + Gel Separador: O gel separador impede o contato do coágulo com o
soro, após centrifugação da amostra, garantindo uma melhor qualidade da amostra. Esse tubo
de tampa amarela também é utilizado em testes bioquímicos e sorológicos.
Tubo sem Aditivos: O tubo da tampa branca não possui nenhum aditivo e serve apenas para
transportar amostras, como soro ou líquido cefalorraquidiano.
Ordem correta dos tubos Além de coletarmos a amostra no tubo correto, dependendo do
objetivo da análise, a ordem de coleta também importa. Sendo assim, devemos seguir uma
ordem específica para evitar contaminação ou qualquer outro interferente. Por exemplo: se
coletarmos a vácuo com um tubo de heparina antes de coletarmos com citrato de sódio ou
ativador de coágulo, pode haver uma contaminação por heparina nesses outros tubos, o que
poderia ocasionar alterações nos resultados. A ordem correta dos tubos é demonstrada a
seguir: A ordem correta deve ser seguida para garantir a qualidade da amostra e,
consequentemente, dos resultados.
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7. Critérios que visam a proteção dos receptores.
– Aspectos gerais;
– Temperatura;
• O aumento dos níveis de anticorpos pode gerar reações cruzadas com testes
imunológicos sensíveis que utilizam antígenos comuns.
– Transfusões
– Enfermidades bacterianas
– Estilo de vida
– Malária
– Doença de Chagas
– Cirurgia
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8. Componentes sanguíneos concentrado de hemácias:
Lavadas
congeladas
com camadas
leucoplaquetár
ia removidas;
Desleucocitada
s
rejuvenecidas;
Componentes
plasmáticos:
Plasma fresco congelado;
Plasma isento do crioprecipitado;
Albumina.
Concentrados plaquetários
– Plaquetas desleucocitadas
- Concentrado de granulócitos
• Selante de fibrina
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9. Teste de compatibilidade.
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10. Transfusão Monitorada
Existe uma série de etapas que devem ser seguidas no ato transfusional e cuidados. Segundo a
Resolução do COFEN ( Conselho Federal de Enfermagem) , n. 511/2016, que regulamenta
todos os procedimentos técnicos de procedimentos hemoterápicos, é responsável também por
regulamentar as normas gerais da hemotransfusão e especificar as atribuições dos enfermeiros
e dos técnicos de enfermagem.
Dentre as etapas que são descrevidas para uma transfusão monitorada ,como a competência
aos enfermeiros, O pré-procedimento, O intraprocedimento e Pós-procedimento , têm como
oobjtivo reduzir possíveis danos gerais tanto ao receptor, quanto ao profissional exposto e ao
doador.
Podemos citar as fases no intraprocedimento monitorado como exemplo: Assegurar que a
transfusão seja iniciada nos 30 minutos após a remoção da bolsa do refrigerador do banco de
sangue; A transfusão deve ser monitorada durante todo seu transcurso, e o tempo máximo de
infusão não deve ultrapassar 4 (quatro) horas; Durante os 10 (dez) primeiros minutos da
transfusão, o profissional que a instalou deve permanecer à beira do leito do paciente,
acompanhando o procedimento. Observar, rigorosamente, o paciente quanto aos efeitos
adversos da transfusão e, na negativa, aumentar a velocidade do fluxo. ; Verificar os sinais vitais
do receptor em intervalos regulares, comparando-os.
Deste modo, é necessário realizar e cumprir os requisitos e protocolos estabelecidos pelos
institutos responsáveis, envolvendo todas as etapas, visando a eficácia de uma hemotransfusão
segura.
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