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TRABALHO BNCC

Letícia Aparecida Garcia

INTRODUÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define o aprendizado que os alunos


devem desenvolver ao longo do período escolar, começando na educação infantil e
terminando no ensino médio, orientando desta forma o desenvolvimento curricular
nas escolas brasileiras.
Os conjuntos básicos de aprendizagem definidos pela BNCC são:
conhecimentos, competências e habilidades. Algumas dessas habilidades devem
ser desenvolvidas em todas as etapas de um programa de educação básica e
outras são específicas de cada etapa. Porém, na etapa do Ensino Médio, há uma
alteração do conteúdo redigido pela BNCC, os itinerários formativos, que segundo o
documento oficial, devem ser organizados de forma diferenciada, proporcionando
disposições curriculares e possíveis especializações em cinco disciplinas de um dos
campos. Conhecimento: I - Linguagens e suas tecnologias; II - Matemática e suas
tecnologias; III - Ciências da Natureza e suas tecnologias; IV - Ciências Humanas e
Sociais aplicadas e V. Formação técnica-profissional.
No que diz respeito ao ensino das humanidades na escola primária,
especialmente nos últimos anos, as disciplinas relevantes para este campo são a
Geografia e a História. No ensino médio, além dessas duas disciplinas, foram
acrescentadas mais duas disciplinas: a Sociologia e a Filosofia. Posto isto,
detalharei cada tema separadamente (no Ensino Fundamental II), e mais adiante irei
abordar o Ensino Médio, nomeadamente nas áreas das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas.

ENSINO FUNDAMENTAL II

Segundo a BNCC, o ensino da Geografia tem o intuito de continuar os anos


iniciais do fundamental I, desenvolvendo a compreensão conceitual da produção do
espaço. No sexto ano, se trabalha, no geral, com a transformação do espaço
geográfico, enfatizando as mudanças ocorridas no planeta, sejam elas decorrentes
de processos naturais ou da ação humana, onde se aborda a identidade
sociocultural desses processos. Neste período, serão desenvolvidas treze
habilidades, tendo destaque no documento estas quatro habilidades: EF06GE02;
EF06GE06; EF06GE11 e EF06GE13.
A primeira habilidade é a analítica, onde se analisa as modificações de
paisagens pelas diversas sociedades, principalmente a dos povos originários, sendo
interessante trabalhar com o aluno as formas como estas populações nativas
formulam e organizam suas identidades culturais nos espaços que ocupam, seja
pela agricultura, crenças e valores ou estruturas sociais que fundamentam suas
comunidades. Pode-se aqui, fazer uma crítica a esta habilidade, pois esta dispõe da
temática “ O sujeito e seu lugar no mundo”, tendo como objeto de conhecimento a
“Identidade Sociocultural”, ou seja, quer provocar no aluno apenas mais uma
habilidade e não abranger um repertório amplo de desenvolvimento da História e da
Cultural dos povos indígenas.
A segunda habilidade é a de identificação das modificações ocorridas nas
paisagens a partir da interferência humana, seja pela agropecuária ou pela
industrialização. Esta habilidade destaca o “mundo do trabalho”, tendo como objeto
de conhecimento a “transformação das paisagens naturais e antrópicas", levando o
estudante a refletir, tem tese, sobre as mudanças feitas no espaço geográfico a
partir das práticas humanas, com ênfase na sociedade ocidental moderna, que
possui uma base agropecuária, principalmente no Brasil, mas que também tem a
indústria como potencial de grande impacto para o meio.
As duas últimas habilidades são a interação social com a natureza. A EF06GE11,
especificamente, foca na distribuição de componentes físicos-naturais, enquanto a
EF06GE13 foca nas consequência e nas vantagens e desvantagens das práticas
humanas no clima, abordando assim as transformações do meio através da ação
humana e as consequências que causadas na biodiversidade, no ciclo-hídrico e no
clima em geral.
O sétimo ano foca sua abordagem no território brasileiro, tendo como destaque
as habilidades: EF07GE02; EF07GE04; EF07GE06 e EF07GE11, fundamentadas
nas características e dinâmicas do território nacional e da população brasileira,
desenvolvendo análises e discussões sobre a distribuição de recursos naturais e de
riqueza, a partir dos processos históricos contemporâneos. Já o oitavo ano foca na
questão mundial e nas características e consequências do processo de
globalização, tendo as habilidades EF08GE01, EF08GE09, EF08GE20, EF08GE24,
que evidenciam as problemáticas centrais e norteadoras. O intuito da primeira é
descrever as características e dinâmicas dos fluxos migratórios ao longo do tempo e
quais são suas condições históricas e fisio-naturais.
A segunda habilidade analisa os processos e dinâmicas dos padrões de
produção, distribuição e intercâmbio de bens agrícolas e industriais em escala
global, tendo os E.U.A como referência. A terceira e quarta habilidade analisam o
continente americano, focando nas regiões latinas e africanas. A EF08GE20
trabalha principalmente as características do continente africadno e seus aspectos
populacionais, urbanos, políticos e econômicos, discutindo as desigualdades
socioeconômicas e a espoliação desses povos. Enquanto a EF08GE24 discute as
características, processos e dinâmicas das produções latino-americanas.
Por fim, o nono ano tem como habilidades "temáticas" a multiplicidade, pois não
possui uma centralidade na matéria, possuindo habilidades que se diversificam
entre as unidades temáticas. Por exemplo, a habilidade EF09GE01 se norteia a
partir da crítica à hegemonia europeia imposta ao redor do mundo, enquanto a
EF09GE03 identifica diversas manifestações culturais de minorias étnicas, como
forma de entendimento da multiplicidade e da diversidade cultural mundial,
defendendo sempre o princípio do respeito às diversidades. A habilidade EF09GE11
relaciona as transformações técnicas-científicas no decorrer do processo industrial e
suas consequências no mundo do trabalho, nas diversas regiões globais, dentre
elas o Brasil.
Já a habilidade EF09GE15 compara e classifica as diferentes regiões do planeta,
fundamentando-se em dados populacionais, econômicos e sociais, utilizando-se de
mapas temáticos e projeções cartográficas. Por fim, a habilidade EF09GE18
identifica e analisa as cadeias produtivas e a consequência da utilização dos
recursos naturais, compreendendo as diferentes fontes e energia dos diversos
países.
A disciplina de História possui três aspectos essenciais a serem desenvolvidos
pelos alunos: O primeiro é a compreensão do que constitui a disciplina de
conhecimento História e, a partir disso, a forma como ela organiza seu objeto de
estudo a partir da definição de registro de memória e da ordem cronológica, que
constitui a seleção de inúmeros eventos históricos consolidados na cultura
historiográfica contemporânea. O segundo é a compreensão do que define as fontes
e documentos históricos, materiais e imateriais, a fim de formar pensamento crítico
acerca da ideia das formas de consolidação de registros e memórias por meio de
diversas linguagens. O terceiro é o entendimento e aprofundamento das noções de
sistematização de eventos e o que constitui os conceitos de tempo e espaço,
enquanto datação, medição e contexto histórico.
Em suma, no sexto ano compreende-se o significado da área de estudo chamada
História e quais são suas características principais, à compreensão das primeiras
civilizações humanas até a Idade Média. Sendo assim, a habilidade EF06HI01 gera
a compreensão da noção de tempo, dos processos históricos e de seus registros.
Enquanto a EF06HI05 descreve as modificações da natureza produzidas por
diferentes sociedades, com enfoque nas populações indígenas. Já a EF06HI14
analisa e identifica os modos de contato, adaptação e exclusão entre sociedades e
tempos distintos. Por fim, a EF06HI16 compara e caracteriza as dinâmicas e formas
de organização social e do trabalho em diferentes períodos e sociedades.
Já o sétimo ano foca nos aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais
decorrentes dos séculos XV ao XVIII, perpassando o colonialismo e suas
características e consequências até o processo de transformação da Revolução
Industrial. A EF07HI01 explica o que é “modernidnade”, quais suas características e
lógicas de inclusão e exclusão a partir da concepção europeia, desenvolvendo
também as temáticas das populações africanas e nativo-americanas. Já a
EF07HI03 aborda os mesmo assuntos, porém quer identificar aspectos e processos
específicos destas sociedades, como suas formas organizacionais e de
conhecimentos. As habilidades EF07HI15 e EF07HI16 abordam a escravidão
moderna, seus conceito e caracteristicas, mecanismos e dinâmicas de comercio
escravizado.
O oitavo ano foca nos séculos XVIII e XIX e seus acontecimentos e processos de
fundamentação do mundo contemporâneo, como a Revolução Industrial e Francesa
e suas características e consequências, independências das américas e
neocolonialismo. Suas habilidades em destaque são: EF08HI01, EF08HI16 e
EF08HI27. A primeira conceitua o iluminismo e o liberalismo, debatendo a relação
entre eles e suas importâncias para o mundo contemporâneo. Enquanto a
EF08HI16 identifica, compara e analisa a diversidade política, social e regional nas
rebeliões e movimentos contestatórios do poder centralizado. Já a EF08HI27
identifica as características e significados dos discursos civilizatórios, analisando
seus impactos para os povos ameríndios e a população negra escravizada.
O nono ano foca bastante na História do Brasil, especificamente nos séculos XX
e XXI, onde aborda das instituições da República ao Regime Militar, perpassando
também a atualidade, como faz as habilidades EF09HI17 e EF09HI19. O conteúdo
perpassa as problemáticas da Primeira e Segunda Guerra Mundial, bem como o
fascismo e o nazismo em suas características e consequências, baseando-se
nesses aspectos a habilidade EF09HI13.
.Habilidades como a EF09HI03 e EF09HI04 abordam a questão negra nas
sociedades brasileiras, entrando no debate da inserção dessa parcela da população
na sociedade pós-abolicionista, bem como sua importância na constituição
econômica, política e social do país. A habilidade EF09HI09 relaciona os
movimentos sociais à conquista dos direitos sociais, políticos e civis. A EF09HI26
discute as violências sofridas por grupos marginalizados, dialogando com a
EF09HI36, que propor um debate acerca das diversidades identitárias no século
XXI, que defende a construção de uma cultura de paz, empatia e respeito às
pessoas e combate qualquer forma de preconceito e violência.

ENSINO MÉDIO

No Ensino Médio, o ensino de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, conforme a


BNCC, continua o processo educacional do Ensino Fundamental, aprofundando e
expandindo as aprendizagens, se pautando sempre na formação ética, tendo como
compromisso educativo as ideias de justiça, solidariedade, autonomia, liberdade de
pensamento e escolha, a compreensão e o reconhecimento das diferenças, o
respeito aos direitos humanos e a interculturalidade e o combate aos preconceitos
de qualquer natureza. É posto ainda a aprendizagem das “habilidades relativas ao
domínio de conceitos e metodologias” da própria Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas. Aqui é dito que os alunos devem formular "hipóteses e argumentos”
baseados na coleta e sistematização de dados, da qual é preciso mobilizar diversas
línguas, valorizar o trabalho de campo e se utilizar de diversas formas de registros e
engajar as práticas cooperativas para elaborar e solucionar problemas. Sendo
assim, a BNCC estrutura e organiza a área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas a partir de temas e problemas categorizados, sendo esses: Tempo e
Espaço; Territórios e Fronteiras; Indivíduo, Natureza, Sociedade, Cultura e Ética; e
Política e Trabalho.
A categoria Tempo e Espaço é trabalhada a partir da assimilação dos estudantes,
da identificação de contextos e da compreensão de que há mais de uma noção de
tempo e que este não é linear e homogêneo. Para entender o espaço, os alunos
devem conhecer suas dimensões históricas e socioculturais, indo além da
representação cartográfica, pois nele se dá a produção, a distribuição e o consumo
de mercadorias, havendo realização de diversos fluxos de naturezas, pessoas e
objetos, onde se desenvolve relações de trabalho com ritmos e velocidades
variados.
Sobre o Território e a Fronteira, a compreensão do território deve ultrapassar a
categoria normalmente associada a uma porção de terra sob domínio de grupos e
suporte para nações, Estados e países. Pois na verdade ele está associado a
questões de poder, jurisdição, administração e soberania, exprimindo a diversidade
existente das relações sociais. Já a Fronteira é uma categoria histórica que
expressa culturas e por isso, é definida e organizada socialmente por populações,
não se isentando de confronto com outros grupos. Há também as "fronteiras de
saberes”, que englobam conhecimentos e práticas de diferentes sociedades.
A BNCC correlaciona e articula os tópicos Indivíduo, Natureza, Sociedade e
Cultura ao afirmar que são todos questões de cunho sócio-histórico, filosófico,
sociológico e antropológico, ou seja, são conceitos que perpassam espaços e
contextos históricos; e são imprescritíveis para a compreensão da realidade. Já na
Ética, é fundamental debater questões como o respeito, a convivência e o bem
comum, pois A ética pressupõe a compreensão da importância dos direitos
humanos e de se aderir a eles de forma ativa no cotidiano, a identificação do bem
comum e o estímulo ao respeito e ao acolhimento às diferenças entre pessoas e
povos, tendo em vista a promoção do convívio social e o respeito universal às
pessoas, ao bem público e à coletividade.”
Já na Política e no Trabalho, entende-se por política a ação e inserção dos
indivíduos nas polis, na sociedade e na sua ligação com o viver em coletivo e a ideia
de cidadania, perpassando debates sobre o bem comum, o bem público, os regimes
políticos, as maneiras como as sociedades se organizam, as questões de poder,
micropolíticas, etc. Já o Trabalho é definido de forma ampla, envolvendo a filosofia,
a economia, a sociologia e a história, podendo ser entendido como virtude,
produção de riqueza, dominação e transformação da natureza, mercadoria, etc.
Para trabalhar essa categoria em sala de aula, é preciso a compreensão e análise
dos alunos sobre a diferença de diversos papéis dos sujeitos e seus mecanismos de
operação, identificando os projetos políticos e econômicos em disputa nas
diferentes sociedades.
Além dessas categorias citadas acima, a BNCC possui seis competências
específicas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, tendo a primeira
competência o intuito de ampliar a capacidade de elaboração de hipóteses, tecendo
argumentos fundamentais na sistematização de dados qualitativos e quantitativos,
utilizando-se de metodologias para debater processos políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais em diversos aspectos regionais e mundiais em
diferentes temporalidades. A segunda competência compara e avalia a ocupação do
espaço e a delimitação de fronteiras e o papel dos agentes que provocam essas
transformações, partindo do pressuposto de que os atores sociais também são
produtores de desigualdades, exclusões e conflitos, pois só´assim os estudantes
podem compreender a complexidade das relações de poder que determinam as
territorialidades, os fluxos populacionais e a circulação de mercadorias.
A terceira competência propõe a analisá de paradigmas que refletem os diferentes
pensamentos e saberes dos grupos, povos e sociedades, principalmente dos povos
tradicionais (indígenas) e de como eles adaptam a natureza para si, ou seja, de
como extraem e transformam os recursos naturais e o modo que se organizam
sócio-politicamente. A quarta competência procura que os estudantes entendam a
noção de trabalho nas distintas sociedades e culturas, as suas características
específicas e a maneira como se dá a estratificação social, considerando a
desigualdade socioeconômica e a participação política, para que se possa ponderar
os indicadores empregatícios, o trabalho e a renda, sem tirá-los de seu contexto,
pois assim se compreende a sociedade e suas implicações sociais e as dinâmicas
de mercado decorrentes dela.
A competência cinco pretende identificar e combater as injustiças sociais, os
preconceitos e violências a partir de princípios éticos e democráticos que respeitem
os direitos humanos, fazendo um "exercício de reflexão” que conduz o pensamento
filosófico e permite o entendimento dos fundamentos da ética em distintas culturas e
defendendo o respeito e a diversidade. Por fim, a competência seis pretende
estimular a participação no debate político através do respeito às diferentes
concepções de mundo e posicionamentos, pois esta é a prática essencial da
cidadania, não podendo perder de vista a importância dos princípios constitucionais
e os direitos humanos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar as habilidades e competências desenvolvidas ao longo da Base


Nacional Comum Curricular, pode-se notar que estas focam na habilidade e
competência de aprender a aprender e de estimular a autonomia da aprendizagem,
traçando um paralelo certeiro com a pedagogia das competências, que retira o
professor do centro do processo educativo em detrimento do aluno, o colocando
como mero mediador, uma vez que agora quem está no centro é o aluno. As
disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia ao acumular conceitos,
apreender contextos e acumular ligações, perde a criticidade e o pensamento
reflexivo, ignorando o contexto atual em que está situada, o Brasil do século XXI,
que é um país de terceiro mundo que sofre grande influência da globalização,
lidando sempre com desigualdades sociais que, historicamente, estiveram
presentes em sua construção enquanto Estado-nação, assim como o racismo
estrutural e a falta de acesso às escolas e universidades públicas de qualidade, o
que acabou virando pauta de movimentos sociais ao longo desses anos.
Ao estimular o aprender a aprender e colocar o aluno no centro do aprendizado,
sem promover mudanças curriculares inclusivas, a BNCC não deixa somente de
contribuir para a resolução de problemas educacionais, mas também piora o cenário
brasileiro, pois segundo Acacia Kuenzer (2017) essas mudanças, em conformidade
com a reforma do Ensino Médio, são decorrentes do próprio capitalismo
contemporâneo e seu modo de produção flexível, uma vez que o processo de
ensino-aprendizagem baseado na flexibilidade, rapidez, fluidez, adaptação aos
problemas cotidianos, capacidade de resolução de problemas, em sua maioria,
cotidianos e que auxiliem na racionalidade econômica do indivíduo, é decorrente da
pressão corporativa nas instituições educacionais.
Sendo assim, pode-se perceber que colocar a capacidade de adaptação do
estudante como prioridade, num momento de fluidez de informação e inovações,
não é coincidência. As transformações que ocorrem na estrutura da educação e em
sua organização estão estritamente ligadas a forças externas que ambicionam
mudar a grade curricular, a profissão do educador e a concepção de educação, em
prol de maiores margens de lucro e possibilidades de ações no mercado.

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