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Il. GENERALIZANDO A COLAGEM 2 A arte moderna rmou-se tanto a partir quanto contra 0 \ de matris renascentista, sendo nio perspect modernismo foi habi no se deu para um conceito positive do seu espago, que dissesse mais ‘0 que elo 6 © monos 0 que ndo 610 espaco perspective renascentista Tela sido de Feast mitre et OssracoMoneRNo 17 —EEEEEEE OE jemo formou-se sem uma 00 #4 0 espace ™* See ea arte de matriz to6rica entr das reflexes que acom- so ace ces o inet 8 Bt see ne reas ne we 8 pias presséo que possa subsituir com ‘a mesma abrangéncia a coe ene se pene” - O gue facilita a apreensdo de um ‘esquema espacial genérico para na ran ec te eo de éoc m werner esucesives. Apsar das cferencas regions, 20 alroco pode seralribuida uma espacialidade e rismo ou 0 rococéas dferencas espaciats S80 mais s roimerior da arte bartoce, ndo osfo a ponto de impedi vislumbrar os tués diferentes esilos de épaca como espécies de um tinico género espa- ‘ial Se para a arte modema busca-se umn esquema espacial genérico, 0 ito diverso, A arte moderna néo pos ria, Oque fe sequer uma specifica se entre 0 barroco € 0 manel- ignificativas do que quese encontra, de inicio, € algo: sui esos de época como também ndo é, ela propria, um estilo de época. ‘A disparidade de estilos na arte moderna, muitas vezes na obra de um nico artista, eificulta que se encontre um reenvio entre o geral e 0 espe iio, A relagdo entre uma espacialidade moderna e conjuntos de obras de artistas isolados ou conjuntos de diferentes movimentos artisticos no encontra mediagdes esiistcas de envergadura. Os movimentos artisti- 0s, agrupamentostipleamente modemnos, formam conjuntos pequenos se comparadas a estilos de époce de serem contemporaneos uns 406 outros, Ndo hé uma via de acesso evidente para a conceituagdo do espace modemo, Jé 0 Renascimento, mesmo sendo um estilo de época cireunseito, concebeu, tanto ‘concebet tanto para si como para estilos de época futuros, lum esquema espacial genérico e duradouro, A vatledade 2 st de movimentos antisticos foi decisiva para a arte Sous nee mee a convergéncia entre eles do ‘ec de 1950. Une fom Per La tebe em ine = a cen ao . Ser, Cam Alberti, em 1434 oe sinker us ura do cea 5 Plspective dso enconea labora erm Ramee ee «que as diferengas sobre o presente ¢ 6 futuro de uma arte, ainda incer- ta, que posigdes antagénicas disputavam. Uma nova arte inventando-se, ‘e sempre a inventar, 6 encontrava, quando encontrava, denominador digo, Nessa oposigio reside um segundo moti= \g80 cle uma espacialidade geral para a arte cada qual a seu modo, os movimentos da arte modema, [Em certa medida eram também antiespaciais, pois, se a perspec indo 0 espago mas a visio do espago, a dife- renga ndo se mostrou relevante. E que a dist do entre oespaco easua viséo € faciimente e (vel. O espago nao ¢ em si mesmo perspectiv. (O que nio 6 evidente, porém, no momento em que se experimenta uma viséo. Ainda que a perspectiva imite uma visio apenas grosso modo, a tante para que se confunda, como na prio espaco, Sendo individual, a viséo 6 @ garantia de cada um sobre tudo o que vé. E 0 que se vé é um espaco perspectivado que se estende ‘a partir de seus olhos e que se faz passar pelo espago enquanto tal. A Iuta da arte moderna por um espaco artistico nao perspectivo, se néo se desvencithou do espace, 0 deixou como um tema relevante somente para este ou aquele artista e ndo em sua generalidade ‘Além dos dois obstéculos anteriores, um oi a ‘para a inexisiéncia de uma campreensio positiva do espaco moderne. Novamente um cotejo com a arte de origem renascentista é elucidati- ‘yo A arte moderna surge da arte naturalista, mas em oposigdo a ela. ‘Travou todas as batalhas em campo alheio até que se encontrasse for mada. £ quase impossivel uma avaliagéo da arte moderna sem refe- réncias @ arte de matriz renascentista, Uma ‘Maincy, de Cézanne (f.8, ainda guarda mui ura como A ponte de o espaco perspective iravelmente, configura A corta de amor, de Vermeer 3.9 aue, Distante mais de dois séculos da de Vermeer, a pintura de Cézanne ‘possui um espaco mais proximo dela do que do espaco de uma pinture to, realizada oitenta anos depois, como Foo!'s House, de Jasper Jobns Joe auto totemante et ens, 0 cndur de Pinure et ‘0 esPaco MODERN ‘te sobre tla ox 73 em, Musée d'Orsay Pacis rica de sou espaco, isso se deve em grande parte tempo histdrico diferente da mo arte medieval, mas d projeto concep: wsformar a destruigo do antigo 1a compreensdo te6- a uma concepgio de (0 sPAGO MODERNO a * sa ao oi possivel porgue @RENAScimenty mais que ume interpretacdo matemg, pportado para as conquistas do |, em toda sua variedade, rr narange da Anigudade cassica, No ue ely acéo do natura. os tserca-se ais P a rocesso de sity rede ogo de ements de cotras nao céssices do qug same ¢ do are rain’? que né de goico na arte de infcios do um projto de até all como um entrave a ser removido, mas coma to nao esta al C0 penetrar pela revisdo do que até entao ra que se dixon dade. A oposigdo ao que o Renascimento chama- ee da com forte presenga ~ vs moderns” ~a wadigho gotica ainda aa trad uma defese do antigo e do cléssco. O tempo histérico con. 1 Renascimento era mais cflico do que evolutivo, ¢ buscava bio pel reavivar a Antiguidade." As diferencas que assim promoveu entre a Antguidade os “modernos" e seu préprio momento nao eram, a prin- ico evolutivo ou progressive ipl, inauguradoras de um tempo hi ‘como odo séeulo xx, Reconstruls, ndo destruir, movia a arte do Renas- *” mento. Que comegava, com isso, a tragar disténcias entre idades € ‘reparava o terreno para uma histéria concebida como progresso fot ‘algo que he escepou. O termo *Renascimento” $6 adquiriu uso amplo no século xt Pera resumir as diferencas numa {6rmula simples: 0 | Lanier renslnenle na ate orden, Panosky anaisa como 0109 etude, un ad, ova, una nova cncepcao de espace e natureza #80 nl duramte o Renascimento. Ver Panofsky, 1981, pp. 39-43. aries : en 8 WF Rance, ve Tet, 1881 we situa a nosdo modema de Progresso histérico ja em = Meg vee Se tee met “odernot ase ne © Rensscimento e do termo "Renesct coms pa una s Pat uma compreensio do sentiment de dist” SEAN ots espago artistico 20 Renescimento coe, pata aarte moder ‘que indica wma qu lade tem- Moderno passa a ser entéo um 10, 8 cujos momentos ou de outras eulturas, nao linhas. Se, vista hoje, a sdicdo moderna oisa passada, talve2 seja porque reorientagao da temporal te evel © quo so tem é um panorama diverso. Se hé uma continuidade, ainda que esparsa, desde 4 arte da Antiguidade até 6 Renascimento, ¢ portanto até inicios do século XtX, a arle moderna s6 é comparavel, em arte moderna, © nunca visto antes - como nunca visto antes ralismo grego ~ 6 a sua parte principal. As duas épocas sio a origem e © acabamento da histéria ocidental. Para o modernismo, porém, 0 pro- jeto de destruigao do na fe sem precedentes que os imper ,0s do novo e seu impulso negative nde parte sua dimensao positiva, O modemnismo procu> Wa antes de tudo antecipar um. luro ainda no dominado e este nao ‘5e afina bem com estruturas ja formadas. Entre os motwvos que teriam ‘da ence a epoces promovide plo Renuscmeats, er Fanobky 1861, pp 22,41 © 15900 0 spaco MODERN pea arte modema de Seu espa, « sec acompanou 0 ec, Revo. I do marcant para a histéra da epee en so estlhagos de una ox. paturalismo, porém, que ainda sobrevive concep tacoma, avte moderne gu psi do tram OB ragmentos. a06 © i ses oe fgurs do novo que aan moderna espalhou nao tive do conn. nna evidéncia de que © preciso esperar a completa destruigdo do na suestao de sua espacialidade genérica im nada ajuda para uma compreensao posi. -onvergiam para uma mesma raver nent m cespaciliade. Sera smo pela rte moderna para que & 3 ‘Aarte medieval, como a moderna, possui grande variedade de estilos. ‘vel Seo bizanino, o romanico e o gético so os mais identificaveis, estéolonge, porém, de reunir a mesma nitidea, delimitagao geografica ‘sucesso histéica sem lacunas dos estilos de época de matriz renas- ; mas como se fosse possfvel ver sou imaginar:"\Talvea resida af a razdo ‘da enorme popularidade de Picasso, na grande feclidede para deixar & mostra a ‘ase de prestdigitagdo, de aspectos de cas coisas na visdo de outras tig. 25) Desnudar a imaginacao, ou, o que de fato 'mporta, nos passar a impressdo do fazé- 10, € como por a arte ' ndo-se a nossa Tente Para tal € necessério que 0 es- eso da pintraestejadisponivel para 0 ston st Stara, om ‘loo de pntura de ‘meados, cpu ees 20, em que as da década de 50 para ci: “[ume) itagio radicalment® | particle pintada & o ‘endlogo nao mai ire Pablo Pst soa CCouroe metal — gem. E preciso reconhecer, porém, que 0 termo soa forcado. J4 um passo ve ies ae oss gun ce pra ae Bom ep say Sie J tio da pogo de pocestos operacionas ees peste ak teatro de operagées que se exibe na obra. Sé com a colagem, com seu fespago que ja é quase um anteparo para o assentamento de operacbes pintura naturalista. © que née ecorre numa 6a percepelo de que atos ima dela. 0 espaco moderno, a partir da colagem, ja revela,entéo, uma dife- }.a0 naluralismo. £ um espaco disponivel para '@ exposicio de determinadas operagées € que o espectador pode p. ‘ceber 4o olhar a obra, 5 CColar recortas sobre a pintura, como em Gi 1a superficie pictorica se 0 espaco da pintura for receptivel & operacéo. Numa pintura como A carta de amor, 0 espaco perspective impede ras modernas como a nte com =r operacéo assemelhada, Mesmo em ‘quale Fonte de Mainey 0 espaco ainda néo esta proparado para a colagem. Enlrelanto, diferentemente da pintura de Vermeer, a de Cézanne nos ‘mostra um espaco jé em boa medica manusedvel. As pinceladas se evi donciam por todo o quadro. Elas também esto, de certo modo, aderidas. Aatela, Nesse sentido, A Ponte de Maincy pode ser vista como uma cola- fo éum espage @Pt© a acolher oporg, r pao como um espago manusedvel talver dg vere moderna. £m Foor's House & Possivel qi, ‘ge manuseamento de Set e5Pac0: pen, ins nese ve mais wed raizagao d2 © 4s fases dt cinco ag6es rar epinceat © esP860 MOUETO UGE, esse sr do az onde 0 fet0 pode MOStAKse indy nsidades crescentes, vale para a 8 oe una get cont 628 008 ran poe meno? url ee" mo um te a edo t,o em Céret, Guitarra, Ritmo de outono e Foor’, rit como que Fane de Mainey, Teas owe. $6 nb0 88 ape® co manusesve var como as andlises do espaco moderno feitas até das pinturas vistas até aqui, & Carta de amor, 1 nao 6 préprio @ arte naturalista, pis um ee Convém expe agora apenas pa a pintura aml ‘pedeme, Guitar, de Picss0 fp 26, € muito semelhante & pintura de ‘nesmo tuo. Acalagem dos recortes de folhas de metal também segue a dupio movimento de desmontar e remontar 0 motivo para o olhar do spectadr Tevez Guitarra posse ser considerada, sem muito exagero, a Jpém so condizentes com a escultura ais importante escultura da historia da arte moderna, A interpenetra- so de chia e varios ou de espagos ¢ coisas, ja presente em Telhados em Cére ¢ ampificada na colagem pictérica de Picasso, encontra em Guia una formulagéo clara, leve, admiravelmente simples. A tinica, as importante, semelhanga com uma escultura naturalista 6 que 0 con- {emo geal da guitare, bem mais do que na colagem pictérica, quase ae Papel desempenhado pelo fundo azul, que mantém ee aan um espago ainda em parte naturalista, na ean elo contomo geral da obra. © rompimento ‘esdobrament Una vote modema s6 ocorre na sua fase d€ Pare ge a 8 de omacto tom su uidade Poe apace wns orompimenta do contr di 2 dear ‘sto radical do contorno de uma escultura Sem um espagy oe “Pato Préptio, unificador, e, 0 Para uma pin de um modo mais evi" tura ‘undo em comum Ga fase de desdobramento, 0 espace 4° © Bor Vola de 4 seu complemento) Ineling 5S que a esc 8 See, emigre eiltuté moderna daré tal passo, AFC seja Ss “ma obra de 1981 (figs. 27,28), € U™ Picasa 2008 (© EsPAGO MODERNO 4 esPAGOMODERNO 47 — | rl parece se api gp mansedvel « pr nEsheemssiezee potive e858 PST apresenta. A grande lémina de acy co da Pree Tas em jago que desMOnLaM remo, 9 exemlo srompe 20 eA gos couse. yo nas ton or co rie pas eversas com Pe éegoisiads pela a pag i oe ove inca da formecso de arte oder, omg. por ane espagoescutrco Monumento a Balzac, de Rodin se como exemplo do olagem de novo soa forcedo. Jé a noséo de espa. ccanceito de s ee iar af tao bem como para a pintura de ia agora tivesse a funco de esconder 0 corpo, nonaescultura nat io de revel-o, ¢ de quardar uma interioridade gigantesca que sé 0 desalnho das veses e do penteado ~ por contraste ~ seria capaz de insiquar Para além dos olhos fundos de Balzac, seu espirito, nao mais tts om sn mute eta. como no naiyaia, parece coed jin, on ea meses da Hevea, Yoges hut rio : Sepia dha e Sn, ampldo, once de clagem anda pect cde agra a nogto de wm expage manus que sms tai. msn anno em un manseas 0 ave Sends eso de, porn, de pr most sas de eras ope eccrine sl, 0 argues ears Uma segmin gneazago se fax necesséria, AEM scrieettmtne termed eas feo 8 ‘esr mans manusedblidade nao so nitids 04 n4o esto 65.03 ® Modern, mai Pa, als eum espago de clagem ov Um Gs: 0 Constructo que ela est ierenga OP Possul um significado assemelhado, com @ 4 ue tna cin og ignificado assemelhado, 805, ado a SOEs income, in "Pago em obra, assim como 6 dito de uma arte modema, na grande maioria dos 'scabado, mas algo pronto que pode se! Coerzayp Igo pronto que P PAOLA CO gsaco mooERNO 4“ ¢ elimina © problema de dec, 7 isso s¢ com fazendo anual ou de wy at co te oto de wm fazer manual ov de Um fazer noe ne (ovine, wo Siveleg cass enn qu eI? ca elevate. A ponte de Maiincy posgy; nau alzagdo ave fe nao deixa ver uma regra de execucio recat Cer 3 a un eno 0a condo cexata, mos apn io ocorre o mesmo. A sua Construcéo 6 tée. embora a pura descricao técnica rica Pode jada revel de une 2 levado a cont pave oartesanato que & el ae senca com certeza importa para -3 da escultura. Abreviando preensao es \digdo de arte na escultue a de Ser, mas a téenica Se tal cada una das dues obras, @ de Céxannk vaevete no ave de generaizagéo em que aqui se busca compreen. der oespaco moderne, Com a locugio “em obra” 0 campo da pintura e da escutura modemas 6 coberto de uma maneira menos ambigua. Se 1¢ € a de Serta, no é entretanto Gécom a colagem que o espag moderno comega a se tornar retrospec- tivamente mais apreensivel, historicamente @ nocao de tal modo se ‘tixou para um tipo de obra que, entre forgar seu uso \ém dos habitual e formular uma nova expresso, a segunda opcao, ainda que |, parece mais jo e joga luz as agora por sua conta e forca - sobre a prépria colagem e sobre 0 ‘onjunte da arte moderna _Antes que se determine melhor o conceite de espaco em obra, ‘ere tl mals uma abordagem em relago a sua fase de formagao. B ‘eoconcato std esmiugado sobretudo para a fase de desdobramen- ‘io cartegue a autoridade de um conceito tradicio ‘azoével, na medida em que evita confusdes de vocabul m Patel, “woking space’, utlizade ila em sou bivro Ghecal liza por Prank Stl roves esi poi, mts pun Bil ste! ‘enone gn PCH dla O tor tem uma abordagem: da pine ‘vg ea panne net His, sua principal preocupacdo é em relack® er ccaminko bi ‘quo um espago em of paro sobre 0 io do esp. de dar conta quentoa de iso da dlécada de 60. Séo obras posteriores, assim, 3 data cescolhida para a passagem de uma fase a outra da arte moderna. Isso, porém, nao as inval tha de datas de ‘vocaram 2 mudanga, @ néo a obras, muitas vezes excelentes, de ai tas como Giacometti e David Smith ~ que, formados na fase an isa uma espacialidade mais antiga Oeseacomovenno st aE ainda mais movimento 2 omsapeste (one modo pelo qual pao name FO, : je jd nada detimita, ia, & a busca por um Jo existe 56 se mos- fa manciea de wc ra, Nenhum desses 1250 contormo que néo es jura de Giacometti fea como busca que far asingurenade de es algo inusitado. A luz tre ‘Tudo estd no fim e por um ela para permanecer quardaré o momento que rev litima aparigdo e seu esquema corporal ‘numa espécie de modelagem minima, tateante, e que ergue pela sitima vee a grandeza do naturalismo, a escutura de Picasso para a de David Smith © caminho é ‘outro. Como a de Picasso, a obra de David Smith ainda possui um con- tomo bisico. Ele desenha um retingulo na paisagem. Dentro do retén- sinais de wm fazer 10 €5PA ‘A iferenga entre 9 amprtante para a compreensio da Im ten loge one ohee. UB DE PSE OS. ee atos roqueridos vs ats como sejévaltadostdo-somente para exporem sinais ra si0 co fazer imitado e o fazer da obra também 6 itacao do fazer da obra. Nao sio cexpée, mt do fazer no imitante. Visto @ fado é um fazer sempre comprometide com a partir da obra pronta, ou de qualquer um de ‘sous estagio,o fazer it Initagio. Mais precisament, Foo’ House ndo expée 0s passos de deter- ninado procsso de produgio de uma coisa - 0 quadro Fool's House ‘nas apenas imita um conjunto de momentos do fazer que parece ter cengendrado a pintura, ndo importando os demais momentos e, mais important, nio sendo relevante se os momentos imitados de fato exis- {tram como parecem ter existido ou ndo.* $6 uma pintura ou uma escul- Sand frmulasbo de Steinberg, 20s elec a uma ho peti psa a er “uma super & qual ‘al poser sere” Steinberg, 1972, pa). che no ite, dese modo, a dinensto sg cranes oem ecm qualquer amo verntico passvl de espa ss dbo como algo que adentrou a obra. meta ean de sem Cnn en a Seay ene onitanee oto propsta Po? Pattee taeriamaeenietonrcse co ire — Sop ee acrenes as GENERAL ra pela qual as lando.com 0 exem- plo de Foot's House, nao ha como te ‘sou espago a ndo ser tomando-o em sua ex! ladas etc. em le. Um espago em ‘obra 6 um exterior num exte erpenetra com ‘espace da prace porque a e do sinais de sua cons- entre a obra ea 10 € implantagao dest ‘praca. & desse modo que nao se confunde com uma chapa qualquer de {erro solta na praga. ‘A nocéo de imitacdo aqui introdurida para que se compreenda melhor a conjungéo, num espaco em obra, do esparo da obra e do espa~ «0 do mundo em comum possui também uma motivacae historica. Dado .pordneo, todo 0 destino que, para uma compreensao do espaco 4a arte ocidental parece estar em causa ~ al lum espago naturalista, até seu desligamento definitivo dele -, a nogio a arte moderna contra pte sro faze da obra eguano ele um star © qr um lazer mito epecicn Sr ( gseaco MODERNO ensamento ocidental SemPF® Permanecey sm aera date, 6070680 88 MIRAGE, Ea scrita de jas teorias aoradoure al posterior ¢ aplica-se @ outros Embitos ws da arte, Ja a nogao, por a. Dente do itt PASSE“ Com maior tae 6 prs teat oo imitad 40 tage A centages Noses como & re vdgica entre oimitantee oimitadd\O quehé sagio 6 de semelhanca e néo de represen. “de amor, veem-se os seres como presentes, nao como do representacdo © aparentadas dei rept xan uma nuvem episterol do espacio na imiagdo se perde: a presenca do imitado, ainda que | itante. Vale a pena insistir novamente que ‘se presente fltrado pel imitante @ imitado nao é exclusiva do natural; uma tal rola e tno, Ha vétios modos de imitacio, O naturalismo 6 apenas um deles. Seu paler de convencimento, sua passagem do imitante ao imitado, reside na forte iusto de presenga do imitado! Se a perspectiva imita “uma visio e se a visio - ndo as coisas vistas e 0 espaco ~ é por esséi ‘8 individual, o naturalismo pode despertar em cada um o sentimento 4e que nada, além do naturalismo, 6 requerido para uma imitagio. _ Com isso se confunde a imitagao naturalista com a nogéo de it om Geral, Confunde-se o especitico com 0 geral, Este tiltimo s6 pode ‘mostaroutfos de seus modos quando se abandona o ponto de vista de una subjetvidade isolada — ultras Louth ei medide &o que se encaina na auto vente 20 Peo soltécia do mundo e da qual a visdo, - ‘OM Ponte de vse, 6 a radugéo espacial Basta magna uma ity ‘0 néo naturalista ~ em que ume ima: também toma presente um ser nd 6 so a forma da roprese Lanbeém nko é no eu que se tundamonta 1) tment de Hodeager nest tagdo 7 \ ‘concepeio perspectiva da imitagéo natura 9, Uma escultura loruba porle des- re oimitante ¢ o imitado s6 mos- ado 6 menor do mmo, mas néo porque o poder de convencimento de uma 10, Espago da arte numa sacieda- {de radicalmente secularizada, 0 espaco em obra néo possi apoio nem 1a imitagdo de processos naturals da viséo, nem em processos 505 ou magicos. Pode tema mas néo ha como invord recorrer a eles. As praticas socials em que se apsia sio de pronto cule turais,¢ de uma cultura laica. Assim, mesmo sendo uma imitate menos tensa, a que remete do espaco em obra ao fazer da obra © que no © presentitica como uma dusao, mas por sinai races que em parte tornam transparente ¢ em parte obs ym a passagem ao imi- tado - ndo deixa, porém, de ser uma taco. O que se perde em pre- ssenga do imitado numa ta .¢80 ganha-se em compreensio da pré- pria arte, Um espago em obra, ma lo que outros esquemas espaciais genéricos, imita as operagées ou a arte da sua consecugio, Nao a arte |, como se © pintor moderno pint sua pintura, mas a {mitado wm modo singular de se fazer arte, no qual determinada obra expie-se como em fazendo na medida que imita o seu fazer Para distinguir completamente um espaco naturalista de um es: paca em obra ~ 0 que se fez com ajuda da nogdo de imitacdo e seus die rentes modes ~ ndo basta dizer que uma pintura naturalista imita uma no € a imitacao de uma visdo. Se até visio. Uma escultura (0 esraco MonERNO CC a GENERAL a. Constantin rca Poe 1830 Masmore eines sie bases de ot Modern A Nove Yor dela. Uma es ura como Peixe, de Brancusi ig.25)~a despeito da des- continuidade Upiea de Bran i entre & base, parte essencial de suas eesculturas, © a parte superior -, também possui um contorno e uma io com a base e um grande tar-se de uma escultura moderna da fase de formagéo, Néo houvesse, pporém, © conhecimento prévio de que a obra é de Brancusi ¢ estivesse smento de arte pri bisico, no limite da fisionomia que encarna, Ainda que mergulhado, eslarla estatico, ¢ os diversos tamanhos ¢ formatos dos trés ancis cl dricos que com solenidade o sustentam vvesse um ser que desempenharia um papel importante na c\ questao. Se Interpretagio da CO contexto cultural das esculturas nature instante da agdo de um ser em movimento.” Pouco importa se 0 ser se terprelagdo 6 fantasiosa, indica, porém, © quanto a lagdo liga-se a contextos culturais determinados. 6 @ imitagao de um ‘move ou se repousa, pois o repouso também ¢ imitado como um te de parada para © qual o movimento destinou-se, Na imitagao lista do repouso de um ser imita-se um ser pronto ou apto para que acaba de agir, Pode-se argumentar que a imitagao do movimento iso (69.38. Entretanto, no 6 0 movie ‘std imitado, O que faz que a imitagéo do instante da acéo seja natura- 6 que o ser em movimento, em cada uma de suas partes, néo ape lado e em unio com o todo em cada or tan o ‘na Grécia antiya tal coma Gescrito em Arte € iusto. Ver Gombrich (0 espace MoDERNO 6 ee enn et siam ser mas Opticas OU oe tal modo que pictrieas, ena nto outras, da pintura, seriam esquemas espaciais genéricos uns dos muito 0 que dizer a no ser de pertencerem a um determinado esquema es- ‘Sea nocio de esquema espacial genérico for pensada & manei- pack rade um conceto que determina intelramente seus casos, hé motivos 4e sobra para questionar a validade de pesquisas sobre espacialidades ‘genéricas. Os conceitos destas, porém, ndo so completos, mas incom- lets. 0 fate de Carta de amor, de Vermeer, Fool's House, de Johns, ¢ Ritmo de outono, de Pollock, pertencerem a duas diferentes espacia- 'Mades genéhicasndo as torna meros casos de aplicagao dos conceitos ‘spacas comespondentes, Se oespaco da pintura de Vermeer 6 pers- Pectvo, ode Johns um espaco em obra jé formado e o de Pollock um ‘pach em obra em formacéo, isso esta longe de esgotar a singularidade Aas obras. Conceitos de los de teori da arte necessitam ser tomados no nivel {de abstragdo em que se ‘fue se mover, Das obras singulares até eles sempre Cettos aspectos e a Peclos e ter as obras a vista para verificar ‘sto Se esté trabalhando. Jé dos conceitos para "At levsse& completa determinagao das obras Se se tratasse, . Por exer da, 7 Ho € posivl— cor ‘ul individual a partis de exibir um cir- im circulo, E que as obras de . vente, sdo desconsideradas sob mania Weoria da ante ni ; 2 muitos conceitos 4a arte nao séo genéricos & 8 deixa sempre 7 Sande porte da ine gn oe trassos em teoria da . ' inesyotdvel riquer, le 2 Vermeer consi Iqueza do si a lerada apenas Dobreimest da inane at APEMAS Como uma perspec: ‘edo, Ua pinta um em, 20680, ent tetant, 8 de Vermey : "Ao erinee. E apugaa Mee No é uma caracte- Mas, na su ‘RA Sua generalidade, parcial. Sem con tos, 'o, nao hé pensamento teérico, ainda que fal- tem com as idade ~ nunca intelramente exprimivel ~ das obras de arte. Se esquemas espaciais gen pouco vem das obras sing ircunscrever 03 modos, embora muita que elas esto aptas a comunicar. Esse é um segundo lar na relagdo entre os esquemas e as obras, Nem tudo igualmente, em idades, ps iodos ou fases da his- srentes, sem levar em conta (os. Se, com mas espaci gené- Im espaco em obra é um espa- izado, © que nos comunica também é de indole secular, ‘mesmo que possa tematizar contetidos nao seculares, assim como, por exemple, uma antropologia da magia que nao ¢ ela mesma magica Apesar de genéricos, em esquemas espaciais ja se encontra uma pri- mmeira determinacao do que as obras comunicam £ assim que Ritmo de outono, de formado, ndo é um espaco mitico, onde, apesar das variacoes, rej lock, pertencente a um espaco em obra js p iam uma espécie de rita, Também nao é u uum pouco & maneira de certas pinturas que captaria uma fisionomla emblemética daquilo que seu de movimentos, Nao ha nada rande obra nao € capaz de abo- rioso nela além do lis, Mis com os movimentos que a obra promove. Cada rastro de tinte, com seus im entrecruzamento do olhar palpavel, entretanto, pois 9 conjunto da Jnhos, se junta a outros para 1, embora ordenado, convulso, 9 de gestos. O registro junto a um fundo inde- jogo que nao parece ter outra fodo detinidos, as 1agbes do olhar e dos gestos .goe também situd-lo. Se hé um ‘ (© EsPago MoDERNG ry ce para agit s62)a para olhes, eomistéro de que se ate Pe oie serps pc and ne, js vous base var é om que grou esquemas eSPA- vo da aba plo expectador. um tases sobre a arte moderna obra. ‘aque a pinture de Pollock ‘Um terceiro aspecto partcipam da percePs e, na medida em que #8 MIP neem anlises de esquemas esac ve possuam visiidade om cada obra singular aaa an sence os Serhan ee on on gets Saad a npr desc vee dos eagvemas que ninguém presta muita atengdona perspective de uma ‘a aprecia, a no ser por uma deliberacao a consid ais genéricos ‘pont important ui proposts api genéricos, espera-se fais que, mesmo cesté no lato de pinture nal ou porque a obra, de manoira otha 4 carta de amor muito 1roce a seu olhar do que se dedica a esmiucar sua perspectiva. Uma coisa ‘6 mesmo mult vezes incompativel com a outra, sobretudo em obras jo que acompanha a aprecia- sta enquanto ic, mostra-se perspectivada, Quem se benefica da cena que @ pintura ofe- naturalistas, A mistura de atencao e i io da obra se desfaz quando a atengéo se volta demais para exames Aeliberados, Para. um espaco em obra oeorre, ainda que menos, algo assemelhado ao que se passa para um espaco naturalista. Menos porque 0s sinas do faz taper mm expo em obra com dfren- , eu. os etalagens isons, ene les a perspectiv, cca ‘acs num pa natura. Mesno un tl deren, port, no Teva a atencdo para a ir ms : tes intensidades de obra para obra, & verdade - bastante sali! lagéo do fazer a ocupar primordialmente 0 — ‘Seria teoricamente frustrante, entretanto, se os esquemas ‘espacais genéricos, mesmo que nai 1e néo prevalocentes na fo, na ormudivesinen apreciacao, nao Participassem da percepgéo das obras. Frustrante porque a relacdo entre 08 conceltose as obras seria bras seria apenas cognitiva e exigitia mais raciocinio cima ila dePolo é um ‘rates da guna pate de Hoey enema Gewtnauzano a cotscen edeliberagio do que 6 ecessério habitualmente a ewes ‘na percepeio das obras pani ‘hd como negar que a apreciagéo das obras singulares lagdo a seus esquemas gens 0 das obras? " 1wemes espaciais genéricos paticipam. da apreciagao, Informam 0 olhar mais do que o olhat os examina. Posi bilitam aap lagdo mais do que este atenta a eles. Ito seria uma forma ‘ad hoc de salvar a dimensao perceptiva dos esquemas, se uma dimens8o écita ndo estivesse presente em outros tantos conceitos que as hu dades empregam, sem que abram mo, em elgum grau, de uma cone xio direta com a dimensio da cultura a ‘um falante pode desconhecer 0 conceita de verbo sem & dizem respeito. & cele uma familiaridade, uma compreensio ticita. Niso 0 linglista esti ‘na mesma condigéo, pois a este ndo ocorre a todo momento o conceito de verbo quando um deles surge em sua fala. Nao é um esquema espa- cial dptico ou um esquema espacial em obra o que mais importa na apreciagéo das obras singulares naturalistas ou modernas, Flas comuni- ‘cam muito mais, Néo se pode decidir, porém, se tas esquemas sdo con- 0 costumeira de vincentes ou néo tomando por base apenas @ apreciagio do espectador diante de obras singulares. Nao é o que se ‘mostra com mais prevaléncia quando se olha esta ou aquela obra singu~ fa validade dos esquemas, mas eritérios que consi- derem a natureza abstrata deles, Vale insstir,entretanto, que num espa~ go.em obra sinais do fazer se mostram muito mais do que os a ‘empregados pelo naturalismo, Este timo necessita da lusdo € necessi- suas estratégias. J6 num espago em obra, a arte se ‘comparacéo com a lingua, 0 te ja ‘ta portanto ocultar s encontra mais exposta, Para prosseguir 8a cespectador de um espago em obra corresponde menos @ vm faa familiarizado com a linguagem e mais a um que a aprende, A obra que comunica também passos para compreen- 1a em grande parte a maneira jesvantagens tentao expée junto com © dé-la. E se 6 verdade que toda arte ensin de olhé-la, a arte contempordnes ~ com as vantagens © { decorrem ~ 6 muito mais incsiva nesse sentido. TEntretanto, a formulagdo de um novo conceito carega MUS vveres obscuridades que ainda nao pudt Jeram ser transpostas, ou, ainda (0 ESPAGO MODERN ravém considerar, mais te. Assim, 60 cobra. As node ‘nao apresentam jais que nao no ser convict de xpgnom ob AS aradoment vieam, so nocoes ab ao usadas no dia-a- mi de espago, obra, imi- por, costa ae espa tuna ver a defini acho, sal fazer, romadas a0 que sigh problemas de compreensso G2 e “um espago em obra im que nao soa costummeiro © que grandes por meio dos inet, entretanto, 4 ser, 0 far da obra", 6 4190 : ivel. O problema nao esté segunda foi justam porineo. Também a repetigdo do termo " 198 a condigao a in nigdo do espaco conten 4o fazer. No entan- inais no sdo sinais em geral, mas tna correcdo da definigdo, certamente est na de quec to, eo problema no cnjungéo de seus termos, A expressao “espaco em obra” fol razoavel- mente elucklada. A nogéo de imitagéo, contudo, esté tanto habitualmen- te quanto etimolagicamente associada a nogdo de imagem. E, se é por 6 preciso admitir que inal hé grandes diferengas. O termo “fazer”, assim entre imagen como e expressio “fazer da obra’, também nao se opée a seus sig) cados cos 1s. O n6 do problema parece situar-se, assim, na atri- Dui de quaidades i Wes a sinais. Sea imitagdo do fazer da obra s© desse por meio de imagens, nada fugitia a significados usuais. EE desse modo que obras naturalistas podem, Ponto, imitar ® fazer delas préprias por s réprias por meio de imagens, © espelho redondo em casal Ar le Van Eyck tagdo da consecugéo da ob 39,40, no é, em certa medida, uma omo um artefato éptico plano que ™ profundidade e de acordo com a luz deixa ver as coisas 225 pessoas er ‘que nelas se reflete? GevERALzAND0 & co » anvon Er cos! (eo sobre made snnvn Eye Amol (astra) cs Le por melo de imagens. Poder imitar por meio de sinais? Que s fazer da obra se ‘obras contemporanea do. © que, de fa dos contra-sensos, é desejar conjugar imitacao e sinais. No lugar do fo proposta ndo seria melhor empregar um 130 soa bem, @ mais parece um termo “imitagdo* n. outro? Ou, segunda opedo, néo seré melhor abdicar da expresso juzir a nocd de “sinais do fazer", uma vex que se deseja 40? A iiltima op¢ao, porém, ndo é boa, Sinais do fazer, como j4 tado, so observaveis nas obras modernas e contemporéneas, Resta questionar, endo, o emprego do termo “imitacao". Dado que sins ndo s, no uso cotidiano do termo, séo imagens, como podem im ‘assinalam, indicam, referem, mas ndo costumam fornecer uma imagem {do que apontam. A definicéo proposta ndo segue, desse modo, a norma de juntar palavras segundo seus 130s de costume, Constr, assim, um conceito teérico que nao corresponde a uma sentengs da linguagem aria, por mntar a sentenca co 1 de uma corta evidéncia que 0 leitor cotidiana. Se 1 0 que descreve. O que néo é impertinente. Con- deveria ter 40 cont ‘uma razdo, entretanto, para considerar 0 cone cos costumam passar por muitas mediagbes até que en- iro que os traduzam. © conceito de ito de ciéneias naturals. £ ne- ‘espaco em obra, porém, ado é um cone a : percebam, em bos medida, uma (0 esPago MODERNE n 1 ge nis ng so agent 60 a S -a. Se sinais assinalam, a rete uma cise de gs {formam, entretan' importa também 0 sinais de ténsito. No mas necessitam um conte tos por sentencas do tipo “sig de um sinalé, assim, um complenne sinaliza te traduzi- sem frente"..0 contexto de compreensao nto de sua significagéo. Caso contré- rio, nunca se saberd o que 05 (© contexto de compreensio de um sinal do fazer, no que toca & wm espaco em bra, implica que ele no seja apenas sinal dem fezerem geval, mas um sinal do fazer cdo obra na qual pode ser percebido. Pars seguir com o exemplo dos sina de transito, a percepgéo destes possibilita 0 fluxo dos bdo contor- veiculs:*siga em frente,“ nat’, Yatengio” etc, Néo so, em ger Imitativos, pois se a luz verde do semaforo significa “fuxo desimpedido", significa isso por convengéo. Os sinais do fazer da obra ‘possibiitam, por sua vez, fluxo do olhar ‘num espaco em obra. Mas ndo sio sinais convenconais. “Aqui uma linha foi “alum papal colo" so sentenas que descrevem © que o epectadr pode perceber num espago em obra por melo de semethangas vials nt 0 snais do lazer o fazer. Seno Bd a pre: sen se rman matin na om ono tte deum orem eto ain sae de ‘ colar, port, tagoeecolagen 2s aes enti, aio oer, as nd fam, dado ei menony visual © perceptive ita fazer. asim que um "dvr “Eu gostaria de pnclar om Do Kooning” O que | temaiante de si, porém, nio.s "Pore. néo 60 pincelar de De Kooning, mas apenas pin= Generate A cota s2003, Hens ath Pack trebathando ex ‘ume de ovtono Pea $0 cr Eng peau Exe apenas um reo singin sia espa ups da ate moder em eps do ae mo sua fase de desdobramento. Mas, rs tende, como em toda inte, nada impede que se diga, por exemplo: “Que pince- obra enquanto é imitado, pois de um pincelar ndo imitado nada € pos ‘vel dizer por melo da obra. As fotogratlas de Pollock no trabalho so ‘obras de Namuth Pollock. A obra de Pollock ¢ outra ‘coisa. Em Ritmo de outono, 0 fazer da obra estéimitado porsinais @ no. 1 fotografado ¢ exposto por meio de imagens. Co estaco MODERN n

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