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HISTÓRIA DA

PSICANÁLISE

Instituto Superah
Curso: Formação em Psicanálise Clínica
Disciplina: História da Psicanálise
Professora: Aline de Vasconcellos Ramos
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Profa. Aline de Vasconcellos Ramos

• Psicologia (Bacharel e Licenciatura) pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (2016)

• Grupo de Estudo “Fundamentos da Psicanálise” pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de


Fora (2016)

• Formação em Psicanálise pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise, Dinâmica de Grupo e


Psicodrama de Juiz de Fora, SOBRAP/JF (2017)

• Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade pela Universidade Veiga de Almeida (2019)

• Psicóloga Clínica na clínica multiprofissional Vitalle, em Valença/Rio de Janeiro


PSICANÁLISE

• A Psicanálise tem diversas contribuições ao campo da


Psicologia. É uma disciplina criada por Sigmund Freud, cuja
premissa básica é o inconsciente, que é uma dimensão do
psiquismo desconhecida pelo sujeito
PSICANÁLISE

• Por muitos anos a opinião popular insistiu na existência de três


escolas de Psicanálise, já que estudiosos como Adler e Jung
persistiam em descrever suas teorias como “Psicanálise”
PSICANÁLISE

• Freud é considerado o criador da Psicanálise já que, segundo o próprio,


durante dez anos, foi a única pessoa a se interessar por ela

• Em uma de suas conferências em uma universidade norte-americana, em


1909, na qual foi sua primeira oportunidade de falar em público sobre a
Psicanálise, Freud concedeu o mérito de criação a Josef Breuer
A FORMAÇÃO DA PSICANÁLISE

• O breve histórico bibliográfico do Freud, bem como alguns aspectos da


sua vida íntima, são essenciais para a formação da teoria e técnica
psicanalítica

• Os fundamentos da Psicanálise compreendem basicamente o período


entre 1856 a 1905
A FAMÍLIA FREUD

• Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em uma vila na Morávia,


antiga Tchecoslováquia, filho de Jacob Freud, um comerciante de lãs pobre e
sua terceira mulher, Amália. Jacob Freud já tinha dois filhos do seu primeiro
casamento, o mais velho, Emanuel, casado e com dois filhos, e Philipp,
solteiro. Emanuel era um pouco mais velho que Amália, e Philipp apenas um
ano mais novo que sua jovem madrasta. Jacob e Amália tiveram sua
primeira filha, Anna Freud
A FAMÍLIA FREUD

• Jacob Freud era judeu, mas dispensava praticamente todas as práticas


religiosas, fazendo com que Freud crescesse, nas palavras do próprio, na
“completa ignorância de tudo o que se referia ao judaísmo” (GAY, 2015, p.
24)
A FAMÍLIA FREUD

• Em 1860 a família Freud se mudou para Viena. Amélia perde seu segundo
filho, Julius, mas, logo em seguida, Freud é agraciado com quatro irmãs –
Rosa, Marie, Adolfine e Pauline – e com o caçula, Alexander. Este último,
inclusive, teve o nome sugerido pelo menino Freud, com dez anos de
idade, em lembrança da magnanimidade de Alexandre e sua bravura
como líder militar
A FAMÍLIA FREUD

• Freud conta a Fliess, um velho amigo, anos mais tarde, durante sua
autoanálise, que se recorda de ter recebido bem a morte do irmão Julius,
17 meses só mais jovem que ele, já que, naquela época, Freud nutria
certa dose de libido em relação a sua mãe
O JUDAÍSMO DE FREUD

• Freud só obteve sua autoconsciência judaica quando iniciou seus estudos


na universidade. Nessa época, havia uma explosão antissemita por parte
dos austríacos. Entretanto, Viena ainda era o refúgio predileto dos judeus
que emigravam

“Jamais fui capaz de compreender por que devo sentir-me envergonhado da minha
ascendência ou, como as pessoas começavam a dizer, da minha ‘raça’. Suportei, sem
grande pesar, minha não aceitação na comunidade, pois parecia-me que apesar dessa
exclusão, um dinâmico companheiro de trabalho não poderia deixar de encontrar algum
recanto no meio da humanidade” (FREUD, 1924, p. 16)
A VIDA UNIVERSITÁRIA DE FREUD

• Em 1872, Freud estava pra entrar na universidade de Viena e escolher sua


carreira

• Em 1873, Freud anunciou a um amigo que decidiu estudar medicina e se


tornar um cientista natural

“ (...) tinha naquela época um forte motivo para ajudar as pessoas que sofriam de afecções
nervosas ou pelo menos para desejar compreender algo sobre o estudo delas” (FREUD,
1914, p. 20)
A VIDA UNIVERSITÁRIA DE FREUD

• Freud entrou na faculdade de medicina nos anos 70, aos 17 anos, mas só
terminou em 1885, aos 25 anos. Sua imensa curiosidade e suas
preocupações com a pesquisa o impediram de se formar em cinco anos
O ENCONTRO DE FREUD E
BRÜCKE

• Entre as oportunidades oferecidas pela formação médica, seus


professores eram o máximo que Freud poderia ter desejado. Seu primeiro
mentor foi o professor Ernst Brücke, um famoso fisiologista

“No laboratório de fisiologia de Ernst Brücke finalmente encontrei sossego e plena


satisfação. Sentia-se livre para admirar – e tentar imitar – o próprio mestre Brücke e seus
assistentes” (GAY, 2015, p. 49)
O ENCONTRO DE FREUD E
BRÜCKE

• Durante seis anos, entre 1876 e 1882, Freud trabalhou no laboratório de


Brücke decifrando o quebra-cabeças do sistema nervoso, inicialmente de
modestos peixes e a seguir de seres humanos. Estava singularmente feliz
ERNST BRÜCKE

• A filosofia da ciência de Brücke foi tão importante para Freud quanto seu
profissionalismo. Brücke era positivista, o que representa uma atitude
difusa em relação ao homem, a natureza e aos métodos de investigação.
Brücke era o representante do positivismo mais eminente em Viena

“A Psicanálise como todas as ciências, dedica-se à busca da verdade e ao


desmascaramento das ilusões” (GAY, 2015, p. 52)
FREUD ENAMORADO

• Em 1882, Freud decidiu, aconselhado pelo amigo Brücke, a deixar o


ambiente protetor do seu laboratório na universidade e assumir um posto
subalterno no Hospital Geral de Viena.
FREUD ENAMORADO

• Em 17 de junho, apenas dois meses depois do primeiro encontro, Freud e


Martha noivaram. Martha tinha prestígio social, mas não tinha dinheiro.
Freud não tinha nem um, nem outro. Então, Brücke o aconselha
novamente e sugere ao amigo que invista em uma clínica particular, pois
esta seria sua única via para o rendimento necessário para realizar seu
casamento
ESTUDOS SOBRE A COCAÍNA

• No Hospital Geral de Viena, Freud experimentou durante três anos uma


série de especialidades médicas ao mudar de um departamento para o
outro – cirurgia, medicina de doenças internas, psiquiatria, dermatologia,
doenças nervosas e oftalmologia, sucessivamente. Freud trabalhava com
afinco, visando a um avanço, em função de seu objetivo último, o
casamento
BRILHA O NOME DE CHARCOT

• A ânsia pelo prestígio e prosperidade, e da mesma forma sua avidez pelo


conhecimento, só aumentaram em Freud. Ele precisava mais do que
Viena poderia oferecer
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS:

° FREUD, Sigmund. A história do movimento psicanalítico. In: ______. A história do

movimento psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos. Rio de

Janeiro: Imago, 2006. (Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas, v.

XIV).

° FREUD, Sigmund. Um estudo autobiográfico. In: ______. Um estudo autobiográfico,

inibições, sintomas e ansiedade, análise leiga e outros trabalhos. Rio de Janeiro:

Imago, 2006. (Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas, v. XX).

° GAY, Peter. Freud: uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras,

2012.
BIBLIOGRAFIA
LEITURA COMPLEMENTAR:

° MEZAN, Renato. Freud o pensador da cultura. São Paulo: Blucher, 2019.

° Filme “Freud Além da Alma” (1962), do diretor John Huston

E-mail: alinevasconcellosramos@hotmail.com

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