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t% Como vivo coitada, madre, por meu amigo Como vivo coitada, madre, por meu amigo, ca! mv enviou mandado® que se vai no ferido”: por el vivo coitadat ‘Como vivo coitada, madre, por meu amado, + cam enviou mandado que se vai no fossado": € por el vivo coitadat Cam enviou mandado que se vai no ferido, ea Santa Cecilia de coragon o digo: por el vivo coitadat »» Cam enviou mandado que se vai no fossado, euva Santa Cecilia de eoragon 0 falo: ¢ por el vivo coitadal artim Gino dG (CV 475,CRN 121) Sn FERREIRA, Mariana Trach, 1991, Algeria Comenta idade Mii, Lb: Ua p27 (198: 1975) | Leitura | Compreensao Descreve 0 estado de espirito do “eu” enunciador. tico e cultural da época medieval. inure medieval Céice Manassa, 1905-1240 1 porque, 2. emo mandadsr mond esos S expedite 1.1. Relaciona-o brevemente com os motivos que o determinam, Refere-te ao valor documental da cantiga, enquante testemunho do contexto saciopali I O paralelismo Se atendermes sobretudo aos exemplos mais tipicos, os cantares de amigo no se distinguem dos de amor unicamente por aparecerem ali “elas” e equi “eles” falar, mas também por outras diferengas de forma e intencao. Cerca de uma quarentena de tais cantigas, nomeadamente designadas como “para- lolisticas”, apresenta uma estrutura ritmica e versificatéria prépria, redutivel a um multe simples esquoma, A unidade ritmica nao 6 a estrote, mas 0 par de estrofes, ou, mais, precisamente, 0 par de distices, dentro do qual ambos os disticos querem dizer o mesmo, diferindo 36, ou quase 56, nes palavras da rima, que so de vogal ténice a num dos disti~ cos de cada par, e / cu é no outro; o tltime verso de cada estrofe é 0 primeiro verso da estrofe correspondente no par seguinte. Cada estrofe vem seguida de refrao. Aste sistema deu-se.o nome de paralelismo. Mediante ale, & possivel construir uma composigae de seis estrofes e dezeito versos em que apenas ha cinco versos semantica- ‘mente diferentes lincluinde o reirdol, como se vé pelo sequinte esquema 1 per 22 par 3." per + + + eatrofe 1 cestrofe 2 estrofe3 estrmfed ——estrofeS strate 6 veda vero atantedeal — verge verso vere versoB versoB’NariantedeB) vars verso’ verso verso retrao——retraa, refréo—refrao refrio—_relrdo ta O retro sugere a existéncia de um coro. A disposicic das estrotes 20s pares ¢ a al- terndncia das mesmas rimas ao longo de toda 2 composicSo deixam entrever que se allernavam dois cantores ou dois grupos de cantores.Arepetigao, & cabeca de cada nova estrofe, da verso final duma estrafe anterior & talvez 0 vestigio de um primitivo processo de camposigie improvisada, que abriga um dos improvisadores a repetir o ultimo verso do outro, pare o qual devia achar sequéncia [leixa-pren, processo que ainda subsiste nas % quadras ao desatio) “SARAIVA Anni José, LOPES, Gar, 005, Hsia da Lora Porto: Part Editors ip. 8-50) (ocquera aapracl [2 1955) Porniguoss, 17 Pré-teitura | Oralidadi X 1. Considerande que a cantiga de amigo abaixo transcrita se organiza segundo uma estru- tura paralolistica perfeita, completa-a, no teu caderno, reescrevendo os versos am falta, 1.1. Quve a leitura do texto e veritica a adequacSo das tuas propostas. t& Non chegou, madr’, o meu amigo Non chegou, made; o meu amigo, © of est’ 0 prazo saido't ee ® Non chegou, madr; o meu amado, Ib ‘Ai, madte, moiro d’ amor! Ie Por que mentiu a desmentido”? we Ai, madre, moiro d! amor! E of est’ 0 prazo passado! Por que mentiu o perjurado"? a) Caras des Dae Medes eCasto Marin, 2012 Ipornener] lel . + pesami, pois per sié falido’. Ai, madre, moito d’ amor! soe: chaps oi do nono fa metis tn, cca ml pols mentiuaeca grado! ai pr fala ates ose ‘pesa-mi, ps ir grado’, “qos menting seu gre: mentin por a Ai, madke, moiro d’ amor! Some Dini Cv Us. ‘ring are on a PERREARS Mac Ema Tara 9, Jo" Linde Mis 4 is Vici 75) (094 173) [[ Leitura | Compreensio [ 1, Resume a situacéo apresentade ne cantiga. 2. Menta no verso que constitui o reirao. 2.1, Relaciona a utilizarao da interjeigao e de vocativo com o estado emotive da “amiga”. (® Ai flores, ai flores do verde pino Ai flores, i lores do verde pino', se sabedes novas do meu amigo! AiDeus,eue? Ai flores, ai flores do verde ramo, « se sabedes novas do meu ama AiDeus,eu& Se sabedes novas do men amigo, aquel que mentiu do* que pds comi Ai Deus, eu? w Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mh & jurado! Ai Deus, eu ~ Yos me preguntades polo voss' amigo, cu ben vos digo que é sari vivo: » AiDeus,eué ‘Vs me preguntades polo voss' amado, eeu ben vos digo que é viv’ ¢ sano: Ai Deus, eu? eu ben vos digo que é san’ e vivo » eseerd vose” ant’ 0 prazo saido: Ai Deus, eu Eeu ben vos digo que é viv’ e sano ‘pins pir jcondewtaee 2 Sbemendese tm) J scerd vase ant’ o prazo passed Feet pg AiDeuscudt cesiecomanes 5 pvpuu(cv 171.02 399, FERRER, Malan Trad 9 as. E reo tera Gorton ~Iae Min Sesh: Uibaa(n 7) (1*68: 975) canoe 2X 1. Classitica como verdadeiras (V] ou falsas IF] as atirmagbes que se seguem sobre 2 can- tiga de D. Dini 1a. [1] Atendendo ao assunto e & organizacao Linguistica da cantiga, & possivel dividi-ta em trés momentos distintos, b. [-] As distintas partes do texto correspondem 8 expressio de diferentes ¢. [1] A composigae apresenta uma estrutura cialogal 4. [1] A repeticao da oracao concessiva, a0 longo das quatro primeiras coblas, contribu! para intensificar a situaeso emacional do sujeito postico @. [1] Acaracterizagao do “amigo” é constante ao longo de poema 4. [7] Oreirdo confere unidade a cantiga, embore evidencie 2 mudanca do estedo psicoldgico da donzela face ao regresso do seu amado.

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