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CLASSES DE BETOES Valor caracteristico minimo da tens&o de rotura por compressao, fx, Designagao da (MPa) classe ‘ ; Provetes culbicos | Provetes cilindricos B15 15 12 B20 20 16 B25 25- 20 B30 30 25 B35 35 30 B40 40 35 B45 45 40 B50 50 45 B55 55 50 TENSAO DE ROTURA A COMPRESSAO A tens&o de rotura 4 compressdo é determinada por ensaios de cubos de 20cm de aresta ou por ensaios de cilindros de 15cm de diametro e 30cm de altura. Para a classificacaéo dos betdes, os ensaios devem ser realizados aos 28 dias, de idade-~- Para idades diferentes desta, poderao tomar-se os valores indicados no quadro seguinte, extraidos do grafico’ proposto i pelo C.E.B.: Idade do bet&o 3 re 14-|.28 | 90 | 360} © (dias) Coeficiente de 0.40] 0.65] 0.85] 1.00] 1.20] 1.35] 1.45 endurecimento deal oe Ag 42 of 06 ol 00 ESTRUTURAS DE BETAOL a th 8 $0 Ato 360 TENSAO DE ROTURA A TRACCAO Os valores médios e caracteristicos da tenséo de rotura do betdo a tracg&o simples aos 28 dias, fom © fox, podem ser obtidos através das seguintes expressées: fom = 9.30 fox? (tensdes expressas em MP2; f,, referida a provetes cilindricos) fote=0-7 fem A aplicagao das expressées anteriores conduz aos seguintes valores (MPa): Classe do betao |B15|B20|B25|B30|B35|B40|B45/B50| B55 fee 1.6[1.9|2.2|25|28/31[3.4|3.7/40 Be 1.2[1.4|1.6[1.8[2.0|22|24|26/28 ESTADOS BIAXIAIS DE TENSAO Em certas estruturas (lajes, vigas parede, cascas, etc.) 0 betao é solicitado biaxialmente. A resisténcia a este estado de tensdo pode ser representada da seguinte forma: Pte Treg = = sae, ~MODULO DE ELASTICIDADE Os valores médios do médulo de elasticidade do betdo aos j dias de idade podem ser expressdo: s obtidos a partir da seguinte j= 9.5 fog? em que E,; € expresso em GPa e fj € 0 valor médio da tensao de rotura aos j dias de idade, em MPa, referido a provetes cilindricos, No quadro seguinte apresentam-se os valores obtidos para’ a idade de 28 dias, tendo-se considerado ser fom2e = fex + 8: Classe do betao B15 B20 B25 B30 B35 B40 B50 B55 Ee2e 26.0 27.5 29.0| 30.5 32.0 33.5 | 36.0 37.0 COEFICIENTE DE POISSON © valor do coeficiente de Poisson, v, esta compreendido entre 0.2 (déformagées em fase nado fendilhada) e O (bet&o traccio- nado fendilhado). Nas aplicagSes correntes pode, em geral, tomar-se v=0.2. VALORES DE CALCULO DAS TENSOES DE ROTURA Os valores de calculo da tensdo de rotura do betéo a compressdo, fy, s&0 definidos a partir dos correspondentes referidos a provetes cilindricos, dividindo estes valores por um coeficiente de segurangay, tomado igual a 1.5, definindo-se de modo idéntico os valores de calculo da tensdo de ro quadro seguinte: valores caracteristicos, ‘ura d lo betao a TaCcGao, fog, CON! jorme Classe do | B15} B20| B25 | B30| B35 | B40 | B45 | B50| B55 betao fea 8.0 | 10.7| 13.3 | 16.7 | 20.0] 23.3|26.7|30.0/33.3 feta 0.80] 0.93] 1.07 | 1.20} 1.33] 1.47| 1.60] 1.73] 1.87 RELAGOES TENSOES-EXTENSOES DE CALCULO “'. As relagGes tensdes-extensdes de calcuio do betéo & compres- so, a considerar na determinagaéo dos valores de calculo dos esforcos resistentes para a verificagaéo da seguranga de cle- mentos em relagdo aos estados limites ultimos de resisténcia e de encurvadura que n&o envolvam fadiga, devem ser as seguintes: O < e, < 2%o Se = 0.85 feg (Eg - 250 &,7)x10? Do < E. < 3.5%0 Se = 0.85 fea Representagao grafica: TENsoes ve ossfy 2%o exrensdes, Ee A limitagao do valor maximo da tens&o a 0.85 fig pretende ter em _ conta uma possivel diminuig&éo da tensao de rotura do bet&o quando sujeito prolongadamente a tensées elevadas. ina AQ gure yrte a te RETRACGAO | | A extens&o devida a retracg&o, que se verifica entre as idades t, e tp do bet&o, ¢,.(t,,to), pode ser determinada pela expressdo: es (trate) = Beso [Bs (ti) - Bs (to) ] em que: Ecso - Valor de referéncia, que depende das condigdes higromé- tricas do ambiente, da consisténcia do bet&o fresco e da espessura ficticia do elemento, dado por cso = €csi 1 tomando.¢€,.; 08 valores do quadro seguinte, que deverao ser reduzidos de 25% para betdes de consisténcia alta (40 a 10 graus Vébé) e aumentados de 25% para betdes de consistén- cia baixa (abaixamento superior a 4cm): Humidade relativa do ambiente | _ &es1 (107) Imersdo em agua +100 Alta (90%) -130 nia] Média (70%) ~320 Baixa (40%) ~520 e 7 Os valores definidos no quadro abaixo: n 1.20 | 1.05 | 0.90 | 0.80 | 0.75 0.70 | Espessura ficticia, hp(cm) | <5 | 10 ao | 40 | 80 |2160 Os valores da espessura ficticla sao determinados pela expressa&o: ho =2AcA/u - em que: A.- area da secgao transversal do elemento; FLUENCIA | Ce es O coeficiente de fluéncia pode ser determinado com aproximag&o suficiente pela seguinte expressdo: ee) = Balto) + 94 ato) + ol Br (0) - Bt cujo primeiro termo traduz o efeito de deformaca&o que se processa nos primeiros dias apés a aplicagaéo da carga (parcialmente recuperavel) e o segundo e terceiro termos se referem, respectivamente, as deformagées elastica diferida e plastica diferida que se processam lentamente ao longo do tempo. F Ba (to) = 0.8 (1 - foto / fo,eo) gq = 0.4 Bag (t-to): representado na figura seguinte: (alt-te) rm os. 06 of 02 a 40 400 4000 Yoo «<7 Tempe de carregamente fot , dine ¢ Coeficiente de plasticidade diferida = oy oi Humidade relativa do ambiente OK Imersao em agua 08. Alta (90%) 1.9 Média (70%) 2.0 Baixa (40%) 3.0 Espessura ficticia, ho corm | <5 | 10 | 20 | 40 | 80 =180| Piz [4.85 | 4.70 [1.55 |7.40[7.25]7.12] B; (t): representado na figura seguinte: Ae Ae os 2 on ot 02 ea 7 Wo Toe Zeoce Take (dine) Todos os valores anteriores sA4o considerados para.tempera- tura ambiente constante e igual a 20°C, e supondo que sdo utilizados cimentos de endurecimento normal ou lento. A extensdo total na idade t pode ser obtida pela seguinte expressao: . Eetot (tte) = et / Ec,eq sendo Boca = Ecze/ (1 + Pc (tite) ARMADURAS ORDINARIAS As armaduras ordinarias s&o caracterizadas por: - processo de fabrico: - laminagem a quente; - endurecimento a frio por: = torgao; = traceao; ~ trefilagem; - laminagem a frio. configuragaéo da superficie: - lisa; - rugosa. caracteristicas de aderéncia: - normal; ~ alta. caracteristicas mecanicas: - médulo de elasticidade (200GPa) - tensdo de cedéncia ou tensdo limite convencional de proporcionalidade a 0.2%; tensdo de rotura; = extens&o apés rotura; 4 comportamento em ensaios de dobragem; resisténcia A fadiga (em certos casos). Os tipos correntes de armaduras apresentam as seguintes caracteristicas fundamentais: Processo | Configuragdio | Caracteristicas Caracteristicas mecénicas (tracg3o) Designacao de da de Tensaode | Tensdode | Extensto apos fabrico superficie aderéncia | cedénciafiy | —rotura fax Totura Eu, (MPa) (MPa) (%) AZa5NL Lisa Normal | Laminado 235 360 24 a quente AQ35NR Rugosa Alta Laminado AAQ0NR, aquente Rugosa Alta 400 480 14 Endurecido AAQ0ER attio Rugosa Alta 400 480 12 Endurecido |) AAO0EL aftio Lisa Normal com torgao Taminado ASOONR, a quente Rugosa Alta 500 550 12 AS0OER Rugosa Alta Endurecido 500 550 10 aftio ‘ASOOEL, | Lisa Normal RELAGGES TENSOES-EXTENSOES DE CALCULO \ As relagdes tensdes-extens6es de calculo devem ser obtidas a partir das relagSes entre as tens6es caracteristicas e as correspondentes extensdes (diagrama caracteristico), através do coeficiente de seguranga 7, aplicado segundo uma afinidade paralela & recta que define o comportamento elastico. Um ponto corrente X,,. de coordenadas (o,,,€s,) do diagrama caracteristico conduzira ao ponto X,4 de coordenadas (Gsa,esa) do diagrama de calculo: Gsa = Osk / Ys Esa = Esk- (1-1/5) Oe / Es As relagdes tensdes-extensdes de calculo dos tipos correntes de armaduras, a considerar na determinagdo dos valores de calculo dos esforgos resistentes para a verificagado da seguran¢ga de elementos em relagéo aos estados limites ultimos de resisténcia e de encurvadura que n&o envolvam fadiga, podem ser obtidas através de uma simplificagao dos diagramas de calculo anteriores, e que consiste em adoptar um diagrama bilinear, em que o primeiro trogo é definido pelo valor do médulo de elasticidade e o segundo é definido pelo valor de calculo da tens&o de cedéncia ou da tenso limite convencional de proporcionalidade a 0.2%: os

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