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Tempos de grandes mudangas Tempos de grandes mudancas ‘Ao longo da histéria ocomem transformagbes agudas que rearrarjam toda ‘a sociedade. Em pouco tempo tudo muda, € as pessoas nao conseguem ‘nem mesmo imaginar como viviam seus antepassados. Gente que antes mal conhedia 0 radio assiste hoje, 20 vivo, os eventos mundizis,o fala ‘com 0 mundo todo pelo celuiar, comunica-se por e-mail, invade e & invadido em sua privacidade pelas redes sociais, pesquisa via intemet, recebe mihoes de noticias « informagbes, ‘Vivemos em um tempo de grandes mudancas, s6 que desta vez no é ‘apenas na sociedade, mas principalmente nas organizagdes. A tecnologia, 4 informatica, a eletrinica © as comunicagdes $30 0s gatihos dessa transformagao, criam descontinuidades e provocam avangos sem volta, definindo novos paradigmas. A tecnologia da informagao e da ‘comunicagao integra a maior parts da sociedade economicamente relevante, revolucionando a forma de fazer negécios ¢ liderar pessoas. Tal ‘como previsto por Marshall MeLunam, em 1971, o mundo se transformou ‘em uma aldeia global. Todas estas situagtes esto ligadas pela grande necessidade de mudancas, reorganizaptes e de ganhos de produtividade, 0 que acaba _gerando novas formas de trabalho, novos negécios, novas competéncias, um novo madelo de trabalhador e, finalmente, uma nova forma de fazer ‘carrira. Em resumo, mudangas continuas. Em um ambiente assim, 0 ‘gargalo da transfrmaao esté nos indviduos —e nao nas organizagos — ‘ena capacidade de invest ou contratar. Pessoas flexiveis, adaptavels © olimistas vo superar outras, mais rigias, pessimistas, cifceis de mudar. ‘Atransformagéo mais significaiva esta na gestao de pessoas, provocada palo surgimento deste novo capitalism sem capital, Aosfatorescldssioos {de produgo foi acrescentado um novo e fundamental: 0 conhecimento. Fol ele que criou as novas empresas e a nova sociedade que Peter Drucker chamou de "Sociedade do conhecimento’, onde a inavacio, a inforriagao € o conhecimento passam a ser tao ou mais importantes que © captal fhanceto. Novas € gigantes corporagtes, 3s famosas ex- ‘empresas de “porta de garagem” do Vale do Sicio, como Microsoft, HP, Cisco, Google, Facebook, Youtube, foram constividas com muito pouo ‘ou quase nada de dinheiro. Nesta nova sociedad 0 “trabalhador do ‘conhacimenta’ é finalmanta. dano das melas de reduce @ do nradute oN ¥) = vv ® & do seu trabalho, Ele faz sous horarios © controla sua produgao, cuida do autodesenvolvimento, estabelece prioridades nao precisa estar subordinado a alguém que fiscalze sua jomada, seu dla de trabalho. Os avangos tecnokigioos permitem a criagao de “novas altemativas’, que vvram novos produtos de mercado, e mudam o mundo, tanto econdmica ‘quanto socialmente. Sempre ha uma evolugdo social em consequéncia de lum desenvolvimento eoondmico, resultado de aplicagdes préticas: do progresso cientfico, Por exemplo, @ pilula anticoncepcional, nos anos 1960, permitiu que as mulheres pudessem pianejar ¢ controlar suas vidas 8 ctiow condigbes para que entrassem fortemente no mercado de trabalho, Rapidamente passaram dos menos de 30% de partcipagao na PEA (populagéo economicamente ativa) para as atvais 50%. Essa répida ‘entrada das mulheres no mercado de trabalho determinou importantes ‘consequéncias como, por exemplo, @ necessidade de novos produtos ‘servigos que atendessem a recém-iada nova estutura familar, na qual mmarido @ mulher permaneciam fora do lar, 0 dia inte, trabalhando. A partir dessa mudanga, com a nao existéncia da inftaestrutura domestica, novos problemas surgiram, exigindo novas solugdes @ novos produtos, centre os quais as lanchonetes fast food, os restaurantes “por quilo’, as ‘comidas congeladas € 0 fomo de microondas. Um produto & na realidade, a solugao de um problema, 0 atendimento de uma nevessidade. |5s0 tudo 6 radicalmente novo © muda completamente a maneira do ‘organizer, liderar pessoas @ fazer carreira, Esses novos tempos pedem uma nova organizagao empresarial, ¢, portanto, novos profissionais € lidetes. © desafio dos novos profissionais ¢ ajudar a criar 0 novo e ‘mobilizar as pessoas para que implantem as mudancas. Para ter sucesso, um profissional precisa, primeiro, conhecer-se muito bom, ou seja, saber como age @ reage, o que sabe, do que gosta, o que ‘quer, por que quer, etc. Em seguida, ele precisa aprender a conhecer muito bem os outros como agem e reagem, 0 que saber, do que ‘gostam, 0 que querem, por que querem, etc. Algumas pessoas podem ter isso como uma caracteristca pessoal inata, mas outras, sem esse dom natural, serdo obrigadas a desenvolver essas hablidades e competéncias. Para esse proceso de autoconhecimento existem vias ferramentas que sserdo aplicadas ao longo do curso. Vamos iniciar com duas; a ferramenta- ‘exercicio 1- éreas da vida € a ferramenta-exercicio 2 ~ priotidades no trabalho, Ferramenta-exercicio 4: Areas de sua vida: monte um graneo upo przza com o tempo que voce gasta com cada uma dessas atvidades hoje e quanias gostaria de gastar num futuro préximo. eave Tenponeaa rae Tar Talend Sosa anew Hojo No futuro. Ferramenta-exercicio 2: Prioridades no trabalho Classique segundo suas prioridades (de 1 & 8) 05 temas abaixo (de Aa Hh Diga 0 porqué desta escola © por que estes intoresses sto mais ou menos fortes ‘A. Conttetico do trabalho B- Qualidade das relagtes C-Salatio D- Nivel de respensabilidade E- Promogiio, Formagao F. Grau de autonomia G- Ambiente H- Mobiidade profissional Outros, CLASSIFICACAO| COMENTARIOS Allvidade extra Assista 0 fime “Fome de poder’, que conta a histéria de como o McDonald's fol o pioneiro no mercado de fast food em escala mundial, procure estabelacer uma relacdo com 0 contetdo da aula, Referéncia Bibogtéfica GUIMARAES, G. Lideranga Positiva, Sao Paulo: Evora, 2012, DRUCKER, P. Desafios gerenciais para o século XI, Bed, So Paulo: Pioneira, 2001, CLAVIER, Dominique; DI DOMIZIO, Annie; PELLETIER, Denis. ‘Accompagner sur le cherrin du travait de finsertion professionnelle & la gestion de carriére, Septembre éciteur, 2007. CLAVIER, Dominique. Quelle pratique pour fe Bilan de compétences?, Cartirologie, Rew francophone intermatonale,v.8,n. 3,202. LIMOGES, Jacques et al. Stratégias de maintien au travail Sainte-Foy: ‘Septembre, 2001.

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