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NED – NÚCLEO DE ESTUDOS DIRIGIDOS

ATIVIDADE DISCURSIVA 1

Ano Letivo: 2012/1


Estudos Dirigidos 1 / Mídia e tratamento da informação
Habilidade: Compreender e Expressar
Temática: Mídia televisiva: Gêneros,
êneros, formatos e conteúdos
Profa. M.Sc. Jozanes Assunção Nunes

Caro(a) aluno(a),

Esta atividade discursiva vale 25 % de sua frequência no ED 1. Antes de


respondê-la,
la, estude o texto teórico
t e o texto complementar anexos a esta
atividade.

Observações:
1) O registro e o controle das frequências são feitos automaticamente pelo
Portal Universitário - PU. Dessa forma, a frequência do aluno somente será
registrada através da publicação correta da atividade. Não se esqueça de
salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa.

2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, você poderá salvá-la
salvá
e publicá-la
la apenas quando concluí-la.
concluí la. Você também poderá fazer o texto
em outro local e copiá-lo
lo apenas quando for publicá-lo.
publicá

3)) O manual do aluno/NED traz informações importantes, como estrutura


pedagógica dos Estudos Dirigidos, dinâmicas das atividades, processo de
avaliação, frequência, calendário escolar, entre outras. Leia-o
Leia o com atenção
e consulte-o
o sempre que tiver alguma dúvida.

Boa Atividade!

Profa. Ma.. Jozanes Assunção Nunes


Habilidades que serão desenvolvidas
Operatória(s):
• Compreender o conteúdo do texto.
Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED):
• Identificar/Relacionar/Comentar diferentes ideias expressas no texto(s);
• Identificar/comentar a intenção com que foi escrito o texto.

QUESTÃO 01

Leia a seguir as “Frases infelizes de Rafinha Bastos e outros comediantes” da


Televisão brasileira publicadas pela Revista Veja de SP, no dia 05/10/2011.

“Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra
c...”
Trecho de piada de Rafinha durante seu show de stand-up comedy

“É octógono, cadela! Põe esse nariz no lugar.”


Comentário no CQC sobre a dificuldade da apresentadora Daniela Albuquerque, da
RedeTV!, em pronunciar a palavra "octógono"

“Aí, órfãos! Dia triste hoje, hein?”


Post publicado em seu perfil no Twitter no Dia das Mães deste ano

“Já c... muito a mãe dele.”


Frase dita durante um quadro do "CQC" sobre a mãe do repórter Felipe Andreoli
DANILO GENTILI

“Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô. A última vez que eles


chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz.”
Frase publicada por Danilo Gentili em seu perfil no Twitter sobre a polêmica da
construção de uma estação na Avenida Angélica

“King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso,
pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”
Comentário no Twitter, em julho do ano passado

MARCOS MION

“Essa é a pergunta que não quer calar. Como ela faz para tomar banho?
Como ela vai à piscina? O que ela faz com o pacote?”
Frases de Marcos Mion no "Legendários", da Record, sobre a transexual Nany People

“É como se o Silvio Santos começasse a pegar a Maisa.”


Comentário em seu blog sobre o namoro dos cantores Marcelo Camelo e Mallu
Magalhães, na época com 16 anos, citando a atriz mirim de 9 anos, do SBT
PÂNICO NA TV

“São pernas gordas, seios fartos e muitos buracos em torno da região das
nádegas.”
Marvio Lucio, o Carioca, do "Pânico na TV", sobre a cantora Preta Gil

Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2237/rafinha-bastos-comediantes-frases - acesso em 10/02/2012

Assista também ao vídeo abaixo em que Rafinha Bastos faz piada sobre
Wanessa Camargo e seu bebê:

http://www.youtube.com/watch?v=_iRScEQU9p0

Síntese do vídeo: Ao falar sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo, Rafinha


disparou: "Eu c... ela e o bebê".

Em entrevista ao Jornal “Folha de S. Paulo”, Jô Soares fez o seguinte


comentário acerca da piada feita por Rafinha Bastos sobre Wanessa Camargo
e seu bebê:
“Não acompanhei o momento (em que Rafinha Bastos fez a piada
sobre Wanessa Camargo). Eu só acho que o humor não pode ter
limite. Quem estabelece esse critério é quem fala a coisa.”
Sobre essa questão, o crítico de Mídia Alberto Dimes, em editorial do
Programa do Observatório da Imprensa “O caso Rafinha Bastos e os limites
do humor”, exibido no dia 31/01/2012, afirmou que:

Discutir o humor faz bem ao fígado e faz um bem ainda maior ao


distinto público que assim se exercita na arte da reflexão e do debate.
(...) O que está faltando em nossa atribulada modernidade é
compreender a essência do humor, tanto do bom como do mau humor,
já que no fundo eles são contíguos. Este é um segredo ao qual só os
grandes humoristas têm acesso.

Considerando os pontos de vista de Jô Soares e Alberto Dimes, posicione-se


criticamente sobre os seguintes questionamentos: O humor não deve
ter limites? Programas humorísticos têm o direito de mexer com a
dignidade de uma pessoa, invadindo sua intimidade? Comente, fazendo
referências às frases de humoristas da televisão brasileira, publicadas
pela Revista Veja de São Paulo.
Habilidades que serão desenvolvidas

Operatória(s):
• Compreender o conteúdo do texto;
• Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED):


• Estabelecer conexões entre informações do texto e do contexto;
• Identificar/Relacionar/Comentar diferentes ideias expressas nos textos;
• Reconhecer os sentidos produzidos por aspectos não verbais do texto.

QUESTÃO 02

Analise os gráficos abaixo, extraídos do “Mapeamento da TV Aberta” realizado


em 2010 pela Agência Nacional do Cinema.
http://www.ancine.gov.br/media/SAM/Estudos/Mapeamento_TVAberta_Publicacao.pdf

Transcrição: Gêneros dos Programas Exibidos na TV Aberta Brasileira em 2009

Informação: 15,6% - Publicidade: 9,1% - Educação: 4,2% - Entretenimento: 55,1% -


Outros: 16,0%

Leia um fragmento da entrevista de Wenceslao Castanares, especialista em


televisão e análise do discurso, concedida à Globo Universidade, no dia
17/11/2011:

GU - Você acha que existe uma falta de opção de escolha de


programas?
WC – Se as pessoas não têm a possibilidade de escolher, não podem
escolher. E por isso há uma grande responsabilidade da TV. Porém, vale
ressaltar que as pessoas também são responsáveis pela escolha quando
existe esta possibilidade. A TV oferece muitos programas, mas temos que
analisar o que é que a sociedade acaba assistindo. As pessoas também têm a
escolha de ver ou não ver televisão. Existe uma coisa na produção televisiva
que é bastante clara, quando um programa de TV não funciona, ele
desaparece.
Disponível em: http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2011/10/wenceslao-castanares-pesquisa-relacao-
entre-telespectadores-e-tv.html - acesso em 10/02/2012

Agora você é o entrevistado. Você acha que existe uma falta de


opção de escolha de programas televisivos no Brasil? Como ser
um expectador consciente? Isso é possível? Responda, utilizando
em seu texto os dados apresentados acima do “Mapeamento da
TV Aberta”, divulgados pela Agência Nacional do Cinema.

Habilidades que serão desenvolvidas


Operatória(s):
• Compreender o conteúdo do texto;
• Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Específica(s) – (Diretrizes da Matriz Pedagógica NED):


• Estabelecer conexões entre informações do texto e do contexto;
• Identificar/Relacionar/Comentar diferentes ideias expressas nos textos;
• Expressar julgamento de valor;
• Perceber/explicitar semelhanças temáticas entre textos de gêneros diferentes.

QUESTÃO 03

Telenovelas
Uma fábrica de mais-valia ideológica
Por Elaine Tavares - em 24/01/2012

O horário nobre é usado pela teledramaturgia para repassar os valores que


interessam à classe dominante, funcionando como uma sistemática propaganda que
visa à manutenção do estado de coisas. É clássica, nos folhetins, a eterna disputa
entre o bem e o mal, o pobre e o rico, com clara vinculação entre o bem e o rico.
Sempre há um empresário bondoso, uma empresária generosa, um fazendeiro de
grande coração. E, se a figura principal começa a novela como pobre é certo que,
por sua natural bondade, chegará ao final como uma pessoa rica e bem sucedida,
porque fica implícito que o bem está colado à riqueza, vide a Griselda de Fina
Estampa, a novela da vez.

Nesses folhetins também os preconceitos que interessam aos dominantes acabam


reforçados sob a faceta de “promoção da democracia”. O negro já não aparece
apenas como bandido, mas segue sendo subalterno. No geral faz parte do núcleo
pobre, mas é generoso e sabe qual é o “seu lugar”. Os homossexuais também
encontram espaço nas novelas, dentro da lógica da “democratização”, mas
continuam sendo retratados de forma folclórica, como é o caso do Crô, na novela das
oito, ou do transexual da novela das sete. Já o índio, como é invisível na vida real,
tampouco tem vez nas tramas novelistas e quando tem, como a novela
protagonizada por Cléo Pires, vem de forma folclórica e desconectada da vida real. E
assim vai...

(...) A pessoa que está em casa a desfrutar de uma novela, na verdade segue muito
bem atada ao sistema de produção dessa sociedade, consumindo não só os produtos
que desfilam sob seu olhar atento, enquanto aguardam o programa favorito, mas
também os valores que confirmam e afirmam a sociedade atual. Prisioneira, a
pessoa permanece em estado de “produção”, sempre a serviço da classe dominante.
Assim, diante da TV – e sem um olhar crítico – as pessoas não descansam, nem
desfrutam.

Você pode ler o texto completo acessando:


http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed678_uma_fabrica_de_mais_valia_ideologica

Estabeleça uma relação entre o ponto de vista expresso no artigo acima e os


seguintes versos de Fernando Pessoa:

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.


Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura

Observações:
• Seu texto deve ser de cunho dissertativo-argumentativo (não deve, portanto, ser escrito em forma
de poema, de narração etc.).
• Manifeste seu ponto de vista sobre a questão.
• Seu ponto de vista deve estar apoiado em pelo menos dois argumentos.

AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO DA ATIVIDADE DISCURSIVA I

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ou parcial no Guia de Possibilidades de Respostas?

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