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DISCIPLINAS ESPIRITUAIS,
RESULTADOS SOBRENATURAIS
REDE DE DISCIPULADO
DAVI E EDINEIA VIEIRA
E que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o
ministério da reconciliação”. Não há nada que possamos fazer para
merecer essa reconciliação com o Pai. Antes disso, estávamos mortos e sem
esperança, foi somente a graça de Cristo que nos proporcionou viver novamente.
Essa graça, porém, não apenas nos salva, mas também nos educa a viver uma vida
com sabedoria, justiça e devoção. - Tito 2. 12.
Que através desde material você possa experimentar, que caminhar diariamente em
intimidade com o Pai não é uma obrigação, mas sim um privilégio que somente os
filhos têm. Para isso fomos reconciliados: para que onde Ele está, estejamos também.
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I. TOCANDO A ETERNIDADE - ORAÇÃO.
D
urante o ministério de Jesus aqui na Terra, seus discípulos o viram realizar
muitos milagres e maravilhas, mas talvez o que mais os assombrava era a
intimidade que Ele tinha com o Pai quando orava. A Bíblia relata em Lucas
1. 1 que um de seus discípulos pediu - “ensina-nos a orar”, não a curar, não a pregar,
mas a orar, pois quando Jesus orava, era como se tocassem a eternidade.
As escrituras registram, por várias vezes, que Jesus se retirava para orar, mas por
que Jesus orava tanto se era o Filho de Deus? Justamente porque era filho de Deus!
Qualquer filho que tenha um pai amoroso desejaria desfrutar o máximo de tempo
possível com ele. Pela graça da Cruz de Cristo, fomos reconciliados e por meio do
novo e vivo caminho, que é Cristo, temos acesso ao Pai novamente, como afirmam
as escrituras - “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. - João 1. 12
A oração não é algo simplesmente importante, é algo vital para a vida do cristão, muito
mais do que uma obrigação, devemos entender que a oração é um privilégio. Por meio
da oração, os céus invadem Terra, a vontade de Deus se torna conhecida e a
presença do Senhor manifestada entre os homens.
Assim como Enoque andou com Deus e desapareceu, que possamos andar com Deus
na intimidade da oração e “desaparecer”, para que quando as pessoas olharem para
nós, só consigam ver a imagem de Cristo.
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COM BASE NESSA LEITURA O QUE DEUS
ESTÁ TE DIZENDO¿
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II. SAUDADES DO NOIVO - JEJUM.
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estava. Enquanto isso, os discípulos pediam a Jesus,
dizendo: — Mestre, coma! Mas ele lhes disse: — Tenho
para comer uma comida que vocês não conhecem. Então
os discípulos começaram a dizer entre si: — Será que
alguém lhe trouxe algo para comer? Jesus lhes declarou:
— A minha comida consiste em fazer a vontade daquele
que me enviou e realizar a sua obra. Vocês não dizem que
ainda faltam quatro meses até a colheita? Eu, porém, lhes
digo: Levantem os olhos e vejam os campos, pois estão
maduros para a colheita. Quem colhe recebe desde já a
recompensa e ajunta o seu fruto para a vida eterna, para
que se alegrem ao mesmo tempo o que semeia e o que
colhe. Pois, no caso, é verdadeiro o ditado: “Um é o que
semeia, outro é o que colhe.” Eu os enviei a colher o que
vocês não semearam; outros trabalharam, e vocês
aproveitaram o trabalho deles. Muitos samaritanos daquela
cidade creram em Jesus, por causa do testemunho da
mulher, que tinha dito: “Ele me disse tudo o que eu já fiz.”
Quando, pois, os samaritanos foram até Jesus, pediram-
lhe que permanecesse com eles; e Jesus ficou ali dois dias.
Muitos outros creram nele, por causa da palavra de Jesus.
E diziam à mulher: — Agora não é mais por causa do que
você falou que nós cremos, mas porque nós mesmos
ouvimos, e sabemos que este é verdadeiramente o
Salvador do mundo. Passados dois dias, Jesus saiu dali e
foi para a Galileia. Porque o próprio Jesus testemunhou
que um profeta não tem honra na sua própria terra. Assim,
quando chegou à Galileia, os galileus o receberam, porque
viram todas as coisas que Jesus tinha feito em Jerusalém,
por ocasião da festa, à qual eles também tinham
comparecido. Jesus foi outra vez a Caná da Galileia, onde
tinha transformado água em vinho. E havia ali um oficial do
rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum. Quando ouviu
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dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, foi
até ele e pediu-lhe que fosse curar o seu filho, que estava
morrendo. Então Jesus lhe disse: — Se vocês não virem
sinais e prodígios, de modo nenhum crerão. O oficial pediu
mais uma vez: — Senhor, venha, antes que o meu filho
morra! Jesus respondeu: — Vá, o seu filho vai viver. O
homem creu na palavra de Jesus e partiu. Quando já
estava a caminho, os seus servos vieram ao encontro dele,
anunciando-lhe que o seu filho estava vivo. Então
perguntou a que horas o seu filho havia se sentido melhor.
Informaram: — Ontem, à uma hora da tarde a febre o
deixou. Com isso, o pai reconheceu que aquela era
precisamente a hora em que Jesus tinha dito a ele: “O seu
filho vai viver.” E ele e toda a sua casa creram. Este foi o
segundo sinal que Jesus fez, depois de ir da Judeia para a
Galileia". - João 4. 1 - 54 NAA
Q
uando Deus estava criando o Éden, antes de formar o homem, Ele já havia
criado todo o sustento de que o homem precisaria para sua sobrevivência.
Deus não esperou que o homem tivesse a fome para suprir sua necessidade,
ou seja, antes da necessidade, Deus já tinha concebido a provisão.
Quando perguntaram para Jesus, em Mateus 9. 14, 15, o porquê de seus discípulos
não jejuarem, Jesus fez uma alusão a uma festa de casamento, durante a qual os
convidados jejuariam pela momentânea ausência do noivo. O jejum é uma declaração
de saudades, do noivo e dos céus, é uma disciplina de abrir mão da nossa vontade
para ouvir e atender a vontade de Deus.
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Em João capítulo 4, Jesus se encontra com uma mulher, esta lhe traz toda a cidade
para ouvir as palavras do Mestre, os seus discípulos, no entanto, insistiam para que
Jesus parasse o que estava fazendo para comer, então Jesus no versículo 4 lhes diz
- “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar
a sua obra”. Jesus não estava dizendo que nunca mais precisaria comer, mas estava
dizendo, em outras palavras, que o que O sustentava e supria a sua necessidade não
era a comida natural, mas cumprir a vontade de Deus era seu sustento e prioridade.
Quando jejuamos, somos fortalecidos para cumprir a vontade de Deus, que é boa,
agradável e perfeita. Jejuamos para dizer que ainda que esse mundo seja encantador,
nossa satisfação plena está em ganhar a Cristo e ser achado nEle.
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III. A VERDADE QUE LIBERTA - LEITURA DA
PALAVRA.
E
ncontramos, em vários lugares das Escrituras, o testemunho de como a
Palavra de Deus é fiel e verdadeira. Em João 17. 17, na oração sacerdotal
de Jesus, a Bíblia declara que Ele orou dizendo - “Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade”. A mentira nos aprisiona e escraviza, nos torna reféns de
uma ilusão que guia para a morte, porém o conhecimento da verdade da Palavra tem
o poder de nos libertar, transformar e salvar nossa alma.
Paulo em 2° Timóteo 3. 16, 17 afirma que - “Toda a Escritura é inspirada por Deus
e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado
para toda boa obra”. Quando Paulo diz “para a educação na justiça”, está querendo
dizer que a Palavra de Deus é didática e, por meio dela, recebemos uma nova
mentalidade, para que pela prática sejamos transformados na imagem de Cristo.
O conhecimento da Palavra de Deus nos livra de sermos enganados pelo inimigo das
nossas almas. Jesus, quando estava sendo tentado por Satanás no deserto, venceu
as tentações pelo conhecimento da verdade, destruindo as meias verdades do
inimigo. Paulo em 2º Coríntios 10. 4, 5, chama essas meias verdades de sofismas, ou
seja, uma mentira com aparência de verdade. Por causa disso, é muito importante
não apenas saber o que está escrito, mas de fato conhecer intimamente a palavra da
verdade como um todo, como declara em Salmos 119. 160 - “A soma da tua palavra
é a verdade, e cada uma das tuas justas ordenanças dura para sempre”.
A vontade do Pai, não é apenas que sejamos livres, mas que nos tornemos
pregadores desta boa notícia, a verdade que liberta. Assim como acessamos essa
graça por meio da fé, que veio por ouvir a mensagem do Evangelho, que conheçamos
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essa verdade, até que sejamos como cartas vivas a todos os que ainda estão
aprisionados na mentira.
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IV. MENTALIDADE REAL - MEDITAÇÃO.
H
á um segredo na meditação da Palavra de Deus como disciplina espiritual
que transcende o âmbito da leitura bíblica somente. Meditar nas Escrituras,
constrói em nós uma mentalidade real, real porque a Palavra é verdadeira,
mas também real, porque transforma a mente de um escravo, na mentalidade em um
filho do Rei.
Essa palavra meditar vem do hebraico “Hagah” que significa: gemer, proferir, falar,
imaginar. Seu significado nos remete a uma ação de refletir, ou buscar entender,
comparando a um processo de “digestão” da palavra de Deus e não cessar de pensar,
como diz o salmista, de dia e de noite. Esse processo de meditar na Bíblia nos leva a
uma firmeza espiritual de convicções, fundamentando cada vez mais nossa fé no
Senhor. Ao fazer isso diariamente, fortalecemos nosso homem interior, obedecendo
aos mandamentos e princípios bíblicos, que é o manual de vida do cristão.
Ao passar por situações conflitantes, podemos ter pensamentos que podem ser
confusos e contrários à palavra de Deus. Nesses momentos, nossa alma precisa se
ancorar em algo, um firme fundamento, e é por meio da palavra e lei do Senhor em
nossa mente e coração, que firmamos nosso caminho. O apóstolo Paulo, em 2°
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Coríntios 10. 5 nos ensina exatamente sobre essa batalha da mente - “Destruímos
argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus e
levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. O salmista
declara no salmo 119. 11 - “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar
contra ti”. Podemos até ler a Palavra, mas se não houver uma disciplina de meditar,
refletir nela, facilmente podemos nos esquecer do que lemos. Ao meditarmos, nossa
mente e consciência são transformadas, e a verdade da Palavra se torna um conosco.
Quanto mais meditamos nas Escrituras, mais conhecemos sobre nosso Pai, e quanto
mais O conhecemos, mais confiaremos no seu caráter e amor, entendendo que Seus
planos para nós são de bem e não de mal.
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V. UM TESOURO IMENSURÁVEL - ADORAÇÃO.
N
a história da mulher samaritana junto ao poço de Jacó, no evangelho de
João no capítulo 4, Jesus nos revela o coração do Pai. Ao ser perguntado
sobre qual seria o lugar certo para adorar a Deus, o Senhor responde que o
lugar já não seria importante, mas sim o coração de quem adora. Sabemos que Deus
nunca precisou de adoração, como se Ele tivesse alguma crise de identidade e
precisasse de afirmação, muito pelo contrário, em Salmos 19. 1 as escrituras declaram
- “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das
suas mãos”. Jesus deixa claro, que o Pai não está à procura de adoração, Ele está
em busca de adoradores.
Em Mateus 13. 44, o Senhor Jesus faz uma ilustração dizendo - “O reino dos céus é
semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o
achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e
compra aquele campo”.
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Jesus na sua ilustração faz uma comparação: o tesouro valia muito mais do que tudo
o que o homem possuía, pois se fosse equivalente ou tivesse próximo o valor, o
esforço de entregar tudo não valeria tanto a pena, ou seja, o valor deste tesouro é
inestimável. A glória de um reino era medida pelo tesouro que possuía, o tesouro que
Jesus se refere é o próprio Deus, Ele é a glória dos céus, o valor da Sua presença é
inestimável. Não podemos pensar que podemos comprar esse privilégio, a ilustração
sobre vender tudo o que possui fala sobre uma total entrega e devoção.
À medida que conhecemos mais quem é o Pai na revelação do seu amor, adorá-lo
será inevitável, não cantamos porque Ele exige, não ofertamos por ganância, não nos
prostramos e nos rendemos por religiosidade, nós O adoramos porque, ao conhecê-
lo, voluntariamente viveremos uma vida de total rendição e devoção.
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VI. EDIFICANDO UNS AOS OUTROS -
COMUNHÃO.
E
m Gênesis 2. 18, depois de haver Deus criado todas as coisas disse - "Não
é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe
corresponda". Sabemos que, neste contexto, Deus estava se referindo a
Eva, mas a afirmação de Deus é muito interessante quando diz - "não é bom que o
homem esteja só". Possível até pode ser, mas bom nunca será. A comunhão de Deus
com Adão não seria o suficiente? Ao questionarmos isso, as Escrituras revelam o
propósito completo de Deus. O Pai nos criou para dois níveis de comunhão: uma na
vertical, e uma na horizontal.
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Na comunhão vertical, somos chamados à comunhão com o Senhor, como declara 1°
Coríntios 1. 9 - “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho
Jesus Cristo, nosso Senhor”., nossa relação com Deus é primordial e indispensável,
mas a prova que o amamos é amar o que Ele ama.
Todos os talentos e dons que temos, foi concedido para edificação mútua, como
família espiritual, o desejo do Pai é que, juntos em amor, nos edifiquemos uns aos
outros, para que “Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu
próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”. - Efésios 4. 15, 16.
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