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DISCIPLINAS ESPIRITUAIS,
RESULTADOS SOBRENATURAIS
REDE DE DISCIPULADO
DAVI E EDINEIA VIEIRA
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INTRODUÇÃO
E
m 2° Coríntios 5. 18, as escrituras afirmam “Ora, tudo isso provém de
Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação”. Não há nada que possamos fazer
para merecer essa reconciliação com o Pai. Antes disso, estávamos mortos e sem
esperança, foi somente a graça de Cristo que nos proporcionou viver novamente.
Essa graça, porém, não apenas nos salva, mas também nos educa a viver uma vida
com sabedoria, justiça e devoção. - Tito 2. 12.
Que através desde material você possa experimentar, que caminhar diariamente em
intimidade com o Pai não é uma obrigação, mas sim um privilégio que somente os
filhos têm. Para isso fomos reconciliados: para que onde Ele está, estejamos
também.
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I. TOCANDO A ETERNIDADE - ORAÇÃO.
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urante o ministério de Jesus aqui na Terra, seus discípulos o viram realizar
muitos milagres e maravilhas, mas talvez o que mais os assombrava era a
intimidade que Ele tinha com o Pai quando orava. A Bíblia relata em Lucas
1. 1 que um de seus discípulos pediu - “ensina-nos a orar”, não a curar, não a
pregar, mas a orar, pois quando Jesus orava, era como se tocassem a eternidade.
As escrituras registram, por várias vezes, que Jesus se retirava para orar, mas por
que Jesus orava tanto se era o Filho de Deus? Justamente porque era filho de Deus!
Qualquer filho que tenha um pai amoroso desejaria desfrutar o máximo de tempo
possível com ele. Pela graça da Cruz de Cristo, fomos reconciliados e por meio do
novo e vivo caminho, que é Cristo, temos acesso ao Pai novamente, como afirmam
as escrituras - “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. - João 1. 12
A oração não é algo simplesmente importante, é algo vital para a vida do cristão,
muito mais do que uma obrigação, devemos entender que a oração é um privilégio.
Por meio da oração, os céus invadem Terra, a vontade de Deus se torna conhecida
e a presença do Senhor manifestada entre os homens.
Assim como Enoque andou com Deus e desapareceu, que possamos andar com
Deus na intimidade da oração e “desaparecer”, para que quando as pessoas
olharem para nós, só consigam ver a imagem de Cristo.
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COM BASE NESSA LEITURA O QUE DEUS
ESTÁ TE DIZENDO¿
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II. SAUDADES DO NOIVO - JEJUM.
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que me disse tudo o que eu já fiz. Não seria ele, por
acaso, o Cristo? Então saíram da cidade e foram até
onde Jesus estava. Enquanto isso, os discípulos pediam
a Jesus, dizendo: — Mestre, coma! Mas ele lhes disse: —
Tenho para comer uma comida que vocês não conhecem.
Então os discípulos começaram a dizer entre si: — Será
que alguém lhe trouxe algo para comer? Jesus lhes
declarou: — A minha comida consiste em fazer a vontade
daquele que me enviou e realizar a sua obra. Vocês não
dizem que ainda faltam quatro meses até a colheita? Eu,
porém, lhes digo: Levantem os olhos e vejam os campos,
pois estão maduros para a colheita. Quem colhe recebe
desde já a recompensa e ajunta o seu fruto para a vida
eterna, para que se alegrem ao mesmo tempo o que
semeia e o que colhe. Pois, no caso, é verdadeiro o
ditado: “Um é o que semeia, outro é o que colhe.” Eu os
enviei a colher o que vocês não semearam; outros
trabalharam, e vocês aproveitaram o trabalho deles.
Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus, por
causa do testemunho da mulher, que tinha dito: “Ele me
disse tudo o que eu já fiz.” Quando, pois, os samaritanos
foram até Jesus, pediram-lhe que permanecesse com
eles; e Jesus ficou ali dois dias. Muitos outros creram
nele, por causa da palavra de Jesus. E diziam à mulher:
— Agora não é mais por causa do que você falou que nós
cremos, mas porque nós mesmos ouvimos, e sabemos
que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
Passados dois dias, Jesus saiu dali e foi para a Galileia.
Porque o próprio Jesus testemunhou que um profeta não
tem honra na sua própria terra. Assim, quando chegou à
Galileia, os galileus o receberam, porque viram todas as
coisas que Jesus tinha feito em Jerusalém, por ocasião
da festa, à qual eles também tinham comparecido. Jesus
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foi outra vez a Caná da Galileia, onde tinha transformado
água em vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho
estava doente em Cafarnaum. Quando ouviu dizer que
Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, foi até ele e
pediu-lhe que fosse curar o seu filho, que estava
morrendo. Então Jesus lhe disse: — Se vocês não virem
sinais e prodígios, de modo nenhum crerão. O oficial
pediu mais uma vez: — Senhor, venha, antes que o meu
filho morra! Jesus respondeu: — Vá, o seu filho vai viver.
O homem creu na palavra de Jesus e partiu. Quando já
estava a caminho, os seus servos vieram ao encontro
dele, anunciando-lhe que o seu filho estava vivo. Então
perguntou a que horas o seu filho havia se sentido
melhor. Informaram: — Ontem, à uma hora da tarde a
febre o deixou. Com isso, o pai reconheceu que aquela
era precisamente a hora em que Jesus tinha dito a ele: “O
seu filho vai viver.” E ele e toda a sua casa creram. Este
foi o segundo sinal que Jesus fez, depois de ir da Judeia
para a Galileia". - João 4. 1 - 54 NAA
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uando Deus estava criando o Éden, antes de formar o homem, Ele já havia
criado todo o sustento de que o homem precisaria para sua sobrevivência.
Deus não esperou que o homem tivesse a fome para suprir sua
necessidade, ou seja, antes da necessidade, Deus já tinha concebido a provisão.
Quando perguntaram para Jesus, em Mateus 9. 14, 15, o porquê de seus discípulos
não jejuarem, Jesus fez uma alusão a uma festa de casamento, durante a qual os
convidados jejuariam pela momentânea ausência do noivo. O jejum é uma
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declaração de saudades, do noivo e dos céus, é uma disciplina de abrir mão da
nossa vontade para ouvir e atender a vontade de Deus.
Em João capítulo 4, Jesus se encontra com uma mulher, esta lhe traz toda a cidade
para ouvir as palavras do Mestre, os seus discípulos, no entanto, insistiam para que
Jesus parasse o que estava fazendo para comer, então Jesus no versículo 4 lhes diz
- “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e
realizar a sua obra”. Jesus não estava dizendo que nunca mais precisaria comer,
mas estava dizendo, em outras palavras, que o que O sustentava e supria a sua
necessidade não era a comida natural, mas cumprir a vontade de Deus era seu
sustento e prioridade.
Quando jejuamos, somos fortalecidos para cumprir a vontade de Deus, que é boa,
agradável e perfeita. Jejuamos para dizer que ainda que esse mundo seja
encantador, nossa satisfação plena está em ganhar a Cristo e ser achado nEle.
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III. A VERDADE QUE LIBERTA - LEITURA DA
PALAVRA.
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ncontramos, em vários lugares das Escrituras, o testemunho de como a
Palavra de Deus é fiel e verdadeira. Em João 17. 17, na oração sacerdotal
de Jesus, a Bíblia declara que Ele orou dizendo - “Santifica-os na
verdade; a tua palavra é a verdade”. A mentira nos aprisiona e escraviza, nos
torna reféns de uma ilusão que guia para a morte, porém o conhecimento da
verdade da Palavra tem o poder de nos libertar, transformar e salvar nossa alma.
Paulo em 2° Timóteo 3. 16, 17 afirma que - “Toda a Escritura é inspirada por Deus
e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado
para toda boa obra”. Quando Paulo diz “para a educação na justiça”, está querendo
dizer que a Palavra de Deus é didática e, por meio dela, recebemos uma nova
mentalidade, para que pela prática sejamos transformados na imagem de Cristo.
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da tua palavra é a verdade, e cada uma das tuas justas ordenanças dura para
sempre”.
A vontade do Pai, não é apenas que sejamos livres, mas que nos tornemos
pregadores desta boa notícia, a verdade que liberta. Assim como acessamos essa
graça por meio da fé, que veio por ouvir a mensagem do Evangelho, que
conheçamos essa verdade, até que sejamos como cartas vivas a todos os que ainda
estão aprisionados na mentira.
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IV. MENTALIDADE REAL - MEDITAÇÃO.
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á um segredo na meditação da Palavra de Deus como disciplina espiritual
que transcende o âmbito da leitura bíblica somente. Meditar nas
Escrituras, constrói em nós uma mentalidade real, real porque a Palavra é
verdadeira, mas também real, porque transforma a mente de um escravo, na
mentalidade em um filho do Rei.
Essa palavra meditar vem do hebraico “Hagah” que significa: gemer, proferir, falar,
imaginar. Seu significado nos remete a uma ação de refletir, ou buscar entender,
comparando a um processo de “digestão” da palavra de Deus e não cessar de
pensar, como diz o salmista, de dia e de noite. Esse processo de meditar na Bíblia
nos leva a uma firmeza espiritual de convicções, fundamentando cada vez mais
nossa fé no Senhor. Ao fazer isso diariamente, fortalecemos nosso homem interior,
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obedecendo aos mandamentos e princípios bíblicos, que é o manual de vida do
cristão.
Ao passar por situações conflitantes, podemos ter pensamentos que podem ser
confusos e contrários à palavra de Deus. Nesses momentos, nossa alma precisa se
ancorar em algo, um firme fundamento, e é por meio da palavra e lei do Senhor em
nossa mente e coração, que firmamos nosso caminho. O apóstolo Paulo, em 2°
Coríntios 10. 5 nos ensina exatamente sobre essa batalha da mente - “Destruímos
argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus e
levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. O salmista
declara no salmo 119. 11 - “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar
contra ti”. Podemos até ler a Palavra, mas se não houver uma disciplina de meditar,
refletir nela, facilmente podemos nos esquecer do que lemos. Ao meditarmos, nossa
mente e consciência são transformadas, e a verdade da Palavra se torna um
conosco.
Quanto mais meditamos nas Escrituras, mais conhecemos sobre nosso Pai, e
quanto mais O conhecemos, mais confiaremos no seu caráter e amor, entendendo
que Seus planos para nós são de bem e não de mal.
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V. UM TESOURO IMENSURÁVEL - ADORAÇÃO.
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a história da mulher samaritana junto ao poço de Jacó, no evangelho de
João no capítulo 4, Jesus nos revela o coração do Pai. Ao ser perguntado
sobre qual seria o lugar certo para adorar a Deus, o Senhor responde que
o lugar já não seria importante, mas sim o coração de quem adora. Sabemos que
Deus nunca precisou de adoração, como se Ele tivesse alguma crise de identidade e
precisasse de afirmação, muito pelo contrário, em Salmos 19. 1 as escrituras
declaram - “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as
obras das suas mãos”. Jesus deixa claro, que o Pai não está à procura de
adoração, Ele está em busca de adoradores.
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A adoração em espírito e em verdade é a resposta que damos à revelação de quem
Deus é, há uma relação entre adorar e conhecer; só poderemos adorá-lo em
verdade, se O conhecermos de verdade.
Em Mateus 13. 44, o Senhor Jesus faz uma ilustração dizendo - “O reino dos céus
é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o
achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e
compra aquele campo”.
Jesus na sua ilustração faz uma comparação: o tesouro valia muito mais do que
tudo o que o homem possuía, pois se fosse equivalente ou tivesse próximo o valor, o
esforço de entregar tudo não valeria tanto a pena, ou seja, o valor deste tesouro é
inestimável. A glória de um reino era medida pelo tesouro que possuía, o tesouro
que Jesus se refere é o próprio Deus, Ele é a glória dos céus, o valor da Sua
presença é inestimável. Não podemos pensar que podemos comprar esse privilégio,
a ilustração sobre vender tudo o que possui fala sobre uma total entrega e devoção.
À medida que conhecemos mais quem é o Pai na revelação do seu amor, adorá-lo
será inevitável, não cantamos porque Ele exige, não ofertamos por ganância, não
nos prostramos e nos rendemos por religiosidade, nós O adoramos porque, ao
conhecê-lo, voluntariamente viveremos uma vida de total rendição e devoção.
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VI. EDIFICANDO UNS AOS OUTROS -
COMUNHÃO.
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m Gênesis 2. 18, depois de haver Deus criado todas as coisas disse - " Não
é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e
lhe corresponda". Sabemos que, neste contexto, Deus estava se referindo
a Eva, mas a afirmação de Deus é muito interessante quando diz - "não é bom que
o homem esteja só". Possível até pode ser, mas bom nunca será. A comunhão de
Deus com Adão não seria o suficiente? Ao questionarmos isso, as Escrituras
revelam o propósito completo de Deus. O Pai nos criou para dois níveis de
comunhão: uma na vertical, e uma na horizontal.
Todos os talentos e dons que temos, foi concedido para edificação mútua, como
família espiritual, o desejo do Pai é que, juntos em amor, nos edifiquemos uns aos
outros, para que “Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado
pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o
seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”. - Efésios 4. 15,
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COM BASE NESSA LEITURA O QUE DEUS
ESTÁ TE DIZENDO¿
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