Sexta-feira, 17 de Maio de 2019
ARIO DA REPUBLICA
ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA
I Série— N° 67
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SUMARIO Havendo necessidade de se desenvolver e pormenorizar
os principios enunciados genericamente na referida lei, bem
Presidente da Repiblica com ox tnecaniemos para a sua materialize,
Decreto Prsidencial n° 15819:
Aprova o Regulamento da Lei Organica sobre ® Organizaglo
Funcicnamento das Canisies de Moradores.
Decreto Presidencial n2 159/19:
Aprovao Projecto de Apo 2 Crédit abevidamente desig «PAC»,
‘ntegrado no Programa de Apoio 4 Produgto, Diversifeas 0 doe
sporacoeseStbstiico deImportasdes (PRODES).— Reva toda
alegslcao que contrarie o poston presente Diploma, nomeada
tment o DecretoPreidenc n° 4/12, de 13 de Marg, que aprova. 0
“Move de implementa do Proarama de Apoio ts Mico, Pequenas
eMedia Empresas.
Decreto Presidencial n° 16019:
tinge a concessto para prospec, pesquisa, desenvolvimento epro-
dha de ga natural condwadoseliguidonextraidon dog nti
sunibuids SONANGOL-EP.— Revors tod a esl que con
tree o diponto no preset Decreto Previdrcial, omeadamante 0
Desrdo-Lein® 11/09, de de Junho.
Orgiios Auxiliares
do Presidente da Repsblica
= Casa Civil =
Rectifeagao n* 1019:
Restifiea os atgos 29° ¢ $0° do Decreto Legislative Prsidencial
n° 3/19, de 22 de Abril, publicado no Dirio da Republican” $4,
Serie quater a Ormnizage eRuncionamento dos Orsos Ausanes
do Presidente da Replica
PRESIDENTE DA REPUBLICA
Decreto Presidencial n.*
‘de 17 de Mao
$819
Considerando que a Lein® 7/16, de 1 de Junho, Orgnica
sobre a Organizagio e Funcionamento das Comissbes de
Moradores, estabelece os seus principios ¢ as regras
fndamentais;
Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da ali-
nea I) do artigo 120.° e do n° 3 do artigo 125, ambos da
Constituigio da Republica de Angola, o seguinte
ARTIGO 1°
(aprovagtoy
E aprovado o Regulamento da Lei Organica sobre a
Organizagio e Funcionamento das Comissdes de Moradores,
‘anexo a0 presente Decreto Presencial, de que é parte integrante
ARTIGO 2°
(Actuatizacao)
Compete ao titular do Departamento Ministerial respon-
savel pela Administragao Local aprovar os modelos dos actos
das Comissbes de Moradores, nos termos da lei
ARTIGOS:
(@ividase misses)
As diividas e omissdes resultantes da interpretagtio e apli-
‘cago do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da
Republica.
ARTIGO
(Entrada em vigor)
presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
dda sua publicagaio.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 13
de Margo de 2019,
Publique-se.
Luanda, aos 14 de Maio de 2019,
Presidenta da Reptblica, JoXo MaNurt. Goncatves.
Lourengo.3284
DIARIO DA REPUBLICA
REGULAMENTO DALEI ORGANICA
SOBRE A ORGANIZACAO E FUNCIONAMENTO
DAS COMISSOES DE MORADORES.
CAPITULO I
Disposicdes Gerais
ARTIGO 1"
(Object)
(presente Diploma regulamenta os prineipios e as regras
relativas a organizagao e funcionamento das comissdes de
moradores, estabelecidos na Lei n° 7/16, de 1 de Junho,
Orgiinica sobre a Organizagio e Funcionamento das Camissoes
de Moradores,
ARTIGO 2°
‘mbit de aplicaeae)
1.0 presente Regulamento aplica-se a todas as Comisses
de Moradores constituidas em territorio nacional a0 abrigo
do regime legal em vigor.
2. Silo excluidas do mbito de aplicagao do presente Diploma
as organizacbes de condominios, as quais regem-se por legis
lagao especifica.
ARTIGO 3°
(Abita terrtortat)
1. Para efeito do presente Diploma, as Comissoes de
‘Moradores organizam-se nas ruas, edificios em regime de
propriedade horizontal, quarteirées e aldeias.
2. Sem prejuizo do disposto no ntimero anterior, as
Comissoes de Moradores organizam-se em niveis teitoriais
ais elevados através de conselhos de moradores, constitu
dos com base no criterio da representatividade, nos termos,
definidos no presente Regulamento,
ARTIGO 4°
(Camplantagto territorial)
1. Nas zonas predominantemente urbanas, as Comissdes
de Moradores onganizam-se nas ruas, nos edificios em regime
de propriedade horizontal e nos quarteirses.
2. Nas zonas predominantemente rurais, as comissbes de
‘moradores organizam-senas ruas,aldeias ou outros conjuntos
habitacionais, de acordo com a realidade conereta
3. Compete a Administrago Municipal determinar o espago
territorial concreto de abrangéncia das comissGes de morado-
res, nos termos dos niimeros anteriores, podendo, ponderadas
as circunstancias, definir outros espagos de implantagio das
comissées de moradores.
4, Sem prejuizo do disposto nos mimeros anteriores, os
6rgios de gestao dos condominios so os representantes
dos condéminos no seu relacionamento com os Orgiios da
Acdministragao Local e no Conselho de Moradores do res-
pectivo nivel territorial
ARTIGO 5°
(Principles)
1.As Comissdes de Moradores regem-se, com as necessii-
ras adaptag¥es, pelos principios da unicidade e da cooperagio,
sem prejuizo dos demais principios constitucionais relatives
10 poder local e das associagdes piblicas,
2. Para efeito do presente Regulamento, entendesse por:
4@) principio da unicidade, principio segundo o qual
nao € permitida a constituigio de mais de uma
Comissiio de Moradores no mesmo espaco
territorial
3. Principio da cooperagio, principio segundo o qual as
‘Comiss6es de Moradores cooperam e interagem com os érgiios
competentes da Administragao do Estado ou da Autarquia
Local na resolugao dos assuntos publicos comunitarios.
ARTIGO 6°
‘(Coabitago)
As Comissoes de Moradores implantadas num deter-
minado espago territorial coexistem com outras formas de
‘crganizagao dos cidadaos, bem como, com as autoridades
tradicionais.
ARTIGO7"
(Membros das Comissbes de Moradores)
Todo o cidadio maior de 18 (dezoito) anos dispoe da
faculdade de integrar a Comissio de Moradoresinstituida no
«espago territorial da sua residencia.
aKTIGos*
(Atrbuies campetncin)
1. Sem prejuzo de outras atribuigses e competéncias defi-
nidas por lei, compete as Comissdes de Moradores colaborar
‘com as entidades administrativas nas seguintes matérias:
4) Wentifcag dos moradores nacionise estranaeiros,
através do registo informal e controlo estatistico
do mimero de residentes existentes norrespectivo
cespago territorial
'b) Promogao de acyes no dominio do ambiente e do
saneamento bésico urbano erural, nomeadamente
na ealizagio de campanhas de impeza, plantagdo