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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos

Tutorial ANSYS
Análises Modal, Harmônica e Transiente

Paulo Henrique Nakasone

São Paulo
Junho de 2004
Tutorial ANSYS – Análises Modal, Harmônica e Transiente

1 – Introdução e objetivos:

Este tutorial serve como um breve guia para a utilização do software ANSYS de
elementos finitos.
Nos próximos itens serão apresentados um problema e os passos necessários à
sua implementação e solução com auxílio do software.
Serão apresentadas na seqüência as análises: modal, harmônica e transiente para
um problema envolvendo vigas.

2 – Problema Proposto

Considere a viga apoiada abaixo mostrada:


b

Fig.2.1 – Viga bi-apoiada

Suas propriedades são:


E  21000N m 2 ;
  0,3 ;

  7800kg ;
m3
L  1m ;
A  25cm 2  2,5.10 3 m 2 ;

I  5,21.107 m 4 ;
h  b  5cm

São pedidas, as análises modal, harmônica e transiente para esta estrutura. Para
as duas últimas análises uma força, F(t) será aplicada no ponto central da viga.
3 – Definição de Geometria e Propriedades

A parte de pré-processamento é comum às três análises desejadas e será


mostrada neste item.
Ao iniciar o programa, a seguinte tela deverá aparecer:

Fig.3.1 – Janela principal do programa

Primeiramente é necessário definir o elemento que será utilizado, neste caso, um


elemento de viga. Para tanto, no menu lateral seleciona-se:
Preprocessor > Element Type > Add/Edit/Delete
A seguinte tela deverá aparecer:

Fig.3.2 – Adicionando um novo elemento


A tela indica que ainda não há nenhum elemento definido. Clicando em “Add...”
aparecerá uma tela para seleção do elemento desejado, neste caso, um elemento de viga
2D, no caso o “2D elastic 3”, trata-se do elemento BEAM3 que aqui será utilizado.

Fig.3.3 – Seleção do elemento

Confirmando a seleção esta janela será fechada. Na janela anterior agora


aparecerá o elemento que foi selecionado. Esta janela também já pode ser fechada.
O passo seguinte corresponde à definição das propriedades do elemento.
Primeiramente será definida a área de sua seção transversal, através de:
Preprocessor > Real Constants > Add/Edit/Delete

Fig.3.4 – Determinação das constantes

Na janela que se abre, deve ser selecionado “Add...”, que levará às opções
disponíveis para o elemento:
Fig.3.5 – Determinação da área da seção transversal

É necessário definir o valor da área de seção transversal da viga, seu momento


de inércia e sua altura. As outras opções não precisam ser preenchidas.
Agora serão definidas as propriedades do material:
Preprocessor > Material Props > Material Models

Fig.3.6 – Propriedades do material


Neste menu, seleciona-se:
Structural > Linear > Elastic > Isotropic

Fig.3.7 – Determinação dos valores

Na janela que aparece podem ser definidos a constante elástica do material e seu
coeficiente de Poisson, embora este último não seja necessário.

Fig.3.8 – Determinação da densidade do material

De maneira similar, define-se a densidade do material em:


Structural > Density
Com as propriedades do material definidas o passo seguinte corresponde à
modelagem da geometria desejada, neste caso, basta definir uma linha, correspondente à
viga em questão.
Para tanto, primeiramente serão definidos dois pontos e em seguida, traçar-se-á a
linha entre eles.
Para definir os pontos:
Preprocessor > Modeling > Create > Keypoints > On Working Plane

Fig.3.9 – Definição de Keypoints

Na janela que aparece, a coordenada dos pontos deverá ser preenchida no


formato “(x,y,z)”, define-se então o ponto (0,0,0) e clica-se em “Apply”, em seguida o
ponto (L,0,0), clicando novamente em “Apply” e em seguida “OK”.
Para definir a linha passando por esses dois pontos:
Preprocessor > Modeling > Create > Lines > Straight Line
Clicando nos dois pontos criados e que aparecem na tela a linha deverá aparecer,
conforme a Fig.3.10
Fig.3.10 – Linha criada

Neste momento toda a geometria está definida assim como as propriedades do


elemento utilizado. Será criada agora a malha de elementos finitos e em seguida a
aplicação de condições de contorno:
Preprocessor > Meshing > SizeCntrls > Manual Size > Lines > All Lines

Fig.3.11 – Definição do tamanho dos elementos

O programa permite a definição do tamanho dos elementos a serem utilizados na


malha através da declaração do tamanho desejado ou então através do número de
subdivisões em uma dada linha. Neste caso, optou-se por um tamanho de “0,1m”, que
corresponderia a 10 subdivisões.
Para definição da malha propriamente dita:
Preprocessor > Meshing > Mesh > Lines

Fig.3.12 – Criando a malha de elementos

As linhas podem ser selecionadas manualmente ou, neste caso, clicando em


“Pick All”, todas as linhas serão selecionadas, neste caso há somente uma linha. A
janela deverá desaparecer. A malha então foi criada.
Para conferir se a malha foi realmente criada pode-se visualizar os nós dos
elementos, no menu superior:
Plot > Nodes
Deverá aparecer na tela uma série de pontos, correspondendo aos nós dos
elementos que foram criados. Com a malha definida, o próximo passo é a aplicação de
condições de contorno.
Inicialmente serão feitas as restrições de deslocamento nas extremidades da viga.
Para tanto:
Preprocessor > Loads > Define Loads > Apply > Structural > Displacements
> On Nodes
Aparecerá uma tela para a seleção dos nós nos quais serão aplicadas as
condições de contorno selecionando o nó da esquerda, aparecerá:

Fig.3.13 – Aplicações de condições de contorno

Nesta tela deverão ser selecionados os deslocamentos que se quer restringir,


confirmando através de “OK”.
Para a extremidade à direita o mesmo procedimento se repete, desta vez,
restringindo apenas os deslocamentos na vertical.
Na tela deverá ser observada a seguinte
figura:

Fig.3.14 – Restrições nas extremidades

A Fig.3.14 mostra as restrições nas duas extremidades da estrutura. Nos nós


internos, todos os graus de liberdade estão livres, o que levará o software a calcular
modos de vibração axial (no caso da análise modal). Para eliminar esses modos
indesejados deve-se restringir em todos os nós, o deslocamento na direção horizontal.
Ao final o aspecto deve ser o da Fig.3.15, a seguir:
Fig.3.15 – Restrição dos deslocamentos horizontais

Os procedimentos até aqui descritos são comuns às três análises em questão. A


seguir serão descritos os procedimentos para cada análise separadamente. É interessante
neste ponto, salvar os passos feitos através do menu superior:
File > Save as Jobname.db (ou Save as...)

4 – Análise Modal

Os passos seguintes mostram como realizar uma análise modal no ANSYS.


Primeiramente, determina-se este tipo de análise em:
Solution > Analysis Type > New Analysis

Fig.4.1 – Iniciando uma nova análise

Na janela que aparece deve ser selecionada a opção “Modal”, confirmando em


seguida.
No item “Solution” aparecerá uma nova opção. Ela deve ser selecionada para
que o número de modos a serem calculados seja determinado. Neste exemplo serão
extraídos 3 modos de vibrar. As outras opções podem ser mantidas inalteradas.

Fig.4.2 – Determinação do número de modos de vibrar

Ao confirmar esta tela aparecerá uma outra que também pode ser mantida
inalterada.
O próximo passo consiste em mandar o programa rodar para a obtenção dos
resultados desejados.
Solution > Solve > Current LS
Basta dar “OK” na janela que aparece. Após alguns instantes aparecerá a
mensagem: “Solution is done”. Prossegue-se então à leitura e visualização dos dados.
Para obter as freqüências naturais da estrutura:
General Postproc > List Results > Detailed Summary
Aparecerá uma lista como a mostrada na Fig.4.3

Fig.4.3 – Freqüências naturais

Os valores mostrados nesta tela correspondem às freqüências naturais de


vibração da estrutura. A visualização dos respectivos modos de vibrar também pode ser
feita. O procedimento é descrito a seguir.
Primeiramente define-se o modo de vibrar que se deseja visualizar:
General Postproc > Read Results > First Set
Através deste comando o primeiro modo é selecionado. Com as demais opções
pode-se variar, avançando ou retrocedendo entre os modos.
Para visualizar a deformação correspondente à cada modo de vibrar:
General Postproc > Plot Results > Contour Plot > Nodal Solution
A seguinte tela aparecerá:

Fig.4.4 – Visualização dos resultados


Pode-se selecionar, por exemplo, a opção ‘UY’, que dará além dos modos de
vibrar a visualização das amplitudes de vibração. Clicando em “OK”, o resultado
deverá aparecer.

Fig.4.5 – Primeiro Modo de vibrar

Os demais modos de vibrar são visualizados de maneira similar

Fig.4.6 – Segundo modo de vibrar


5 – Análise Harmônica

Os passos seguintes mostram como realizar uma análise harmônica na estrutura


proposta. Para tanto, será considerada uma força aplicada no centro da viga em questão,
como mostra a figura abaixo:
F = F0.sen(ω.t)

Fig.5.1 – Aplicação de carga na viga

Para iniciar uma análise harmônica no ANSYS, no menu lateral:


Solution > Analysis Type > New Analysis
Na tela que aparece, “Harmonic” deverá ser selecionado.

Fig.5.2 – Iniciando uma análise harmônica

Há opções em “Analysis Options” que podem ser alteradas, como por exemplo,
o método de solução, tolerâncias e formato dos resultados, mas neste caso, as opções
padrão serão mantidas.
O passo seguinte consiste em definir os valores no domínio da freqüência que se
deseja avaliar. Da análise harmônica pode ser visto que as freqüências naturais para a
estrutura são da ordem de 0,33Hz, pode ser considerado então, um domínio de 0 a
0,5Hz, por exemplo. Para isso:
Solution > Load Step Opts > Time/Frequenc > Freq and Substps

Fig.5.3 – Especificando os limites no domínio da freqüência

Nesta tela, além dos valores limites, especifica-se também o número de passos a
serem executados e como a força deve ser aplicada, em “Stepped”, F0 será aplicada
igualmente a todas as freqüências.
Falta ainda aplicar a força no ponto desejado, para isso:
Solution > Define Loads > Apply > Structural > Force/Moment > On Nodes
Aparecerá uma tela e, graficamente, deve-se selecionar o nó desejado para
aplicação da força. Na tela que aparece deve ser definida a magnitude da força, no caso,
será considerado F0  10N .

Fig.5.4 – Determinação da magnitude da força


A opção de parte real e imaginária da informação sobre a fase da força sendo
aplicada, sendo útil no caso em que há mais de uma força agindo fora de fase.
Com todos esses passos seguidos, o programa pode agora realizar os cálculos:
Solution > Solve > Current LS
Após realizados os cálculos pode-se analisar os resultados na etapa de pós-
processamento. Para avaliar a variação da amplitude do nó central da estrutura em
função da freqüência, através do menu lateral deve-se selecionar as seguintes opções:
TimeHist Postpro
Na janela que aparece, deve-se clicar no botão verde com sinal “+”

Fig.5.5 – Pós-processamento

E, para selecionar o grau de liberdade desejado, na nova janela que surge, deve-
se selecionar as opções:
Nodal Solution > DOF Solution > Y-Component of displacement
Fig.5.6 – Seleção do grau de liberdade desejado

Deve-se então, selecionar o nó em que se deseja avaliar o deslocamento e


confirmar a seleção. Na janela da Fig.5.5 aparecerá uma nova opção, correspondente ao
grau de liberdade adicionado.
Clicando no botão “Graph Data” nesta janela o gráfico de amplitude em função
da freqüência deverá aparecer.

Fig.5.6 – Amplitude em função da freqüência


Comparando o gráfico com os resultados das freqüências naturais de análise
modal, vê-se claramente os dois picos correspondentes ao segundo e terceiro modos de
vibrar. Para avaliar o primeiro modo de vibrar, o passo de definição de limites da
freqüência pode ser repetido, considerando, Por exemplo, um novo domínio de 0 a
0,1Hz, obtém-se o seguinte resultado:

Fig.5.7 – Amplitude em função da freqüência (0 a 0,1Hz)

É interessante também observar a deformação da estrutura para uma


determinada freqüência de excitação. Por exemplo, pode-se considerar as freqüências
obtidas pela análise modal: 0,03717Hz, 0,14824Hz e 0.33199Hz.
No passo mostrado na Fig.5.3 foram definidos os limites para a análise
harmônica bem como o número de passos que o programa deverá utilizar para
subdividir este domínio, como foram utilizados 100 passos entre 0 e 0,5Hz, os cálculos
foram feitos com passos de 0,005Hz. É com este valor de passo que poderão ser
observadas as deformações da estrutura.
O ANSYS considera cada incremento desse como um ‘substep’, desta forma, os
‘substeps’ que mais se aproximam dos valores das freqüências naturais são: 7, 30 e 70,
que, respectivamente correspondem às freqüências de 0,035Hz, 0,15Hz e 0,35Hz.
Para selecionar estes ‘substeps’, pode-se utilizar o menu lateral do programa, da
mesma maneira que foi feito com os modos de vibrar, no entanto, é mais fácil fazê-lo
através da linha de comando localizada na parte superior da janela do software.
Digitando:

Set, 1, n_substep

Onde n_substep é o número do passo que se deseja avaliar. O passo seguinte


corresponde à plotagem do resultado, da mesma forma já vista anteriormente:

General Postproc > Plot Results > Contour Plot > Nodal Solution

Plotando os deslocamentos verticais, têm-se as seguintes deformações para a


estrutura:

Fig. 5.8 – Deformação para uma freqüência de excitação de 0,035Hz


Fig.5.9 – Deformação para uma freqüência de excitação de 0,35Hz

Fig.5.10 – Deformação para uma freqüência de excitação de 0,35Hz


6 – Análise Transiente

Os passos seguintes mostram como realizar uma análise transiente para a


estrutura de viga proposta. Será aplicada uma força em função do tempo no ponto
central da viga.
F = F(t)

Fig.6.1 – Estrutura da análise transiente

O gráfico da função F(t) é mostrado a seguir:

F(t)

F0

dt

Fig.6.2 – Função F(t)

Para iniciar uma análise transiente, no menu lateral deve-se selecionar:


Solution > Analysis Type > New Analysis

Fig.6.3 – Iniciando uma análise transiente


Na janela que surge na tela, aparecem as opções de análise. Deve-se escolher
“full”

Fig.6.4 – Seleção do método de solução

A análise considerará um período de 50s, suficiente para a observação de um


período de oscilação da estrutura. Será aplicado um impulso com largura de 1s e
magnitude de 10N, o qual será definido como uma função, que deverá ser aplicada
como carregamento no ponto desejado da estrutura.
Para definir a função, no menu superior deve-se selecionar:
Parameters > Functions > Define/Edit...
A função impulso é descontínua, valendo -10N durante um pequeno período de
tempo e 0 no período restante, desta forma, na janela que aparece, deve-se selecionar:
“Multivalued function based on regime variable”. A variável da função será o tempo,
deve-se então selecioná-lo como “Regime Var”, da forma que aparece na figura
seguinte.
Fig.6.5 – Regime Variable

A seguir, deve-se definir o valor da função para nos intervalos desejados, como
na figura:

Fig.6.6 – Definição dos valores da função


Salva-se então a função criada, como padrão, a extensão do arquivo deve ser
‘.func’.
Esta função será agora carregada no programa para que seja aplicada como
condição de contorno a seguir. Para tanto, deve-se selecionar:
Parameters > Functions > Read From File...
Na janela que aparece deve-se selecionar o arquivo previamente salvo. Surgirá
então uma nova janela, na qual deve-se definir um nome para esta função. O ANSYS
trabalha com essa função como sendo uma tabela de parâmetros (‘table parameter’).

Fig.6.7 – Table Parameter

Para aplicar um carregamento na estrutura, conforme já foi feito anteriormente:


Solution > Define Loads > Apply > Structural > Force/Moment > On Nodes
Selecionando-se o nó desejado, aparecerá a seguinte janela:

Fig.6.8 – Aplicação de carregamento

Neste caso, ao invés de aplicar um valor constante, a função criada deverá ser
aplicada como carregamento, para isso, deve-se selecionar “Existing table” no menu
‘drop-down’ desta janela.

Fig.6.9 – Carregando “table parameter”

Na janela que surge aparecem as tabelas disponíveis, neste caso, somente a


tabela recém-carregada deverá aparecer. Confirma-se então esta janela. A carga
desejada está agora devidamente aplicada.
Os demais parâmetros da análise serão agora configurados:
Solution > Analysis Type > Sol’n Controls

Fig.6.10 – Configurações da análise

Nesta janela deverá ser definido o tempo total da simulação (‘Time at the end of
loadstep’), no caso, 50s e o número de passos que o programa deverá executar
(‘Number os substeps’), que, neste caso foi estipulado em 500. A configuração pode
também ser feita definindo o incremento no tempo a cada iteração, neste caso, o número
total de passos fica definido implicitamente.
Deve-se utilizar a maneira que for mais conveniente em cada caso. Outra
configuração que deve ser alterada é em “Write Items to Results File”, onde
“Frequency” deve ser definida como “Write Every Substep”, para que, no pós-
processamento, os dados de todas as iterações estejam disponíveis.
Outras configurações podem ser alteradas através desta janela, conforme as
necessidades do usuário.
Com a análise toda configurada, pode-se mandar o software realizar os cálculos:
Solution > Solve > Current LS
Segue-se agora com o pós-processamento, com a visualização dos resultados
obtidos.
Para a plotagem das deformações da estrutura o procedimento é similar ao
utilizado na análise harmônica, sendo a variável considerada agora tempo ao invés de
freqüência.
A ‘navegação’ entre os ‘substeps’ pode ser feita através do comando já mostrado
anteriormente, onde n_substep deve ser calculado de maneira que se obtenha o instante
de tempo desejado:
Set, 1, n_substep
Por exemplo, a deformação para o instante de tempo t = 10s, será encontrada da
seguinte forma (passo igual a 0,1s, pois o tempo foi variado de 0 a 50s em 500 passos):
Set, 1, 100
Seguido pelos comandos já mostrado para plotagem de deformações.

1
NODAL SOLUTION
JUN 11 2004
STEP=1 16:48:34
SUB =100
TIME=10
UY (AVG)
RSYS=0
DMX =3.801
SMN =-3.801

Y
MX X
Z
MN

-3.801 -2.957 -2.112 -1.267 -.422388


-3.379 -2.534 -1.69 -.844776 0

Fig.6.11 – Deformação em t=10s


Outra possibilidade é acompanhar a evolução de um determinado parâmetro ao
longo do tempo, como por exemplo, os deslocamentos verticais no nó central da viga.
Os procedimentos aqui são iguais aos da análise harmônica. Embora numa
análise a variável seja freqüência, e em outra o tempo, o software faz essas
considerações automaticamente, mostrando os resultados em função da variável
desejada.

1
POST26
JUN 11 2004
UY_2 16:57:08

VALU 0

-1

-2

-3

-4

-5
0 10 20 30 40 50
5 15 25 35 45
TIME

Fig.6.12 – Deslocamento vertical no nó central ao longo do tempo

Uma opção final bastante interessante para visualizar os resultados é montar uma
animação com as deformações da estrutura ao longo das iterações. Para tanto, seleciona-
se no menu superior do software:
PlotCtrls > Animate > Over Time...
Aparece uma janela onde é possível configurar os parâmetros necessários à
montagem da animação. No final, um arquivo com extensão ‘.avi’ é gravado no
diretório de trabalho. É interessante ver a animação a partir do arquivo de vídeo
gravado, uma vez que a animação que o ANSYS mostra na sua janela pode não conter
todos os quadros gerados.

7 – Opções de vídeo no ANSYS

Por fim, para a impressão de gráficos e figuras gerados pelo ANSYS é


recomendável mudar sua coloração de fundo, que inicialmente é preto ou então
sombreado azul. Para retirar quaisquer efeitos de sombreamento no fundo das telas, no
menu superior deve-se cancelar todas opções que estiverem ativas, em:
PlotCtrls > Style > Background

Para inverter as cores da tela, colocando o fundo branco:


PlotCtrls > Style > Colors > Reverse Video

Uma última dica útil é para a captura de telas no software, através de:
PlotCtrls > Capture Image

Este comando captura a imagem que estiver na janela principal do programa,


tornando mais ágil este processo.

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