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Cálculo Aplicado
Juiz de Fora
2021
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FIEMG
Cálculo Aplicado
Juiz de Fora
2021
© 2021. SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI/MG
Centro de Formação Profissional José Fagundes Netto
Ficha Catalográfica
SENAI FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Av. do Contorno, 4456
Industrial Bairro Funcionários
Departamento Regional de Minas 30110-916 – Belo Horizonte
Gerais Minas Gerais
Sumário
Prefácio ....................................................................................................................... 7
Apresentação .............................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1 Expressões numéricas ........................................................................................... 10
1.1 Operações com Parênteses ....................................................................................... 11
1.2 Operações com Colchetes ......................................................................................... 11
1.3 Operações com Chaves ............................................................................................. 12
2. Números Decimais ................................................................................................ 13
2.1 Definições .................................................................................................................. 13
2.2 Leitura de Números Decimais .................................................................................... 13
2.3 Operações com Números Decimais ........................................................................... 14
2.3.1 Adição de Números Decimais ............................................................................. 14
2.3.2 Subtração de Números Decimais ........................................................................ 14
2.3.3 Multiplicação de Números Decimais .................................................................... 15
2.3.4Divisão de Números Decimais.............................................................................. 15
2.3.5Multiplicação e Divisão por Múltiplos de 10 .......................................................... 16
3. Frações ................................................................................................................. 17
3.1 Introdução .................................................................................................................. 17
3.2 Operações com Frações ............................................................................................ 17
3.2.1 Adição e Subtração de Frações com mesmo denominador................................. 17
3.2.2 Adição e Subtração de Frações com denominadores diferentes ......................... 18
3.2.3 Multiplicação de Frações ..................................................................................... 18
3.2.4 Divisão de Frações.............................................................................................. 18
4. Regras de Três...................................................................................................... 20
4.1 Grandezas diretamente proporcionais........................................................................ 20
4.2 Grandezas Inversamente Proporcionais .................................................................... 20
4.3 Regras de 3 Simples .................................................................................................. 21
4.4 Regras de 3 Compostas............................................................................................. 22
5. Porcentagens ........................................................................................................ 25
5.1 Transformação em Razão Centesimal ....................................................................... 25
5.2 Fator de Multiplicação ................................................................................................ 26
6. Conjuntos Numéricos ............................................................................................ 27
6.1 Conjunto dos Naturais (N) .......................................................................................... 27
6.2 Conjunto dos Inteiros (Z) ............................................................................................ 27
6.3 Conjunto dos Racionais (Q) ....................................................................................... 27
6.4 Conjunto dos Irracionais (I) ........................................................................................ 27
6.5 Conjunto dos Reais (R) .............................................................................................. 27
7. Exponenciação e Radiciação ................................................................................ 28
7.1 Exponenciação .......................................................................................................... 28
7.1.1 Propriedades da Exponenciação ......................................................................... 28
7.1.2 Potenciação com números negativos .................................................................. 29
7.2 Radiciação ................................................................................................................. 29
8. Plano Cartesiano ................................................................................................... 31
8.1 A Reta Real................................................................................................................ 31
8.2 Coordenadas Cartesianas.......................................................................................... 31
8.4 Sistema de Equações do 1º grau ............................................................................... 41
8.5 Sistema de Equações com três variáveis ................................................................... 44
9. Funções................................................................................................................. 52
9.1 Funções do 1º Grau ................................................................................................... 52
9.2 Funções do 2º Grau ................................................................................................... 53
10. Sistemas de Unidades......................................................................................... 57
10.1 Medidas de Comprimento ........................................................................................ 57
10.2 Conversão de Medidas de Comprimento ................................................................. 58
10.3 Medidas de Superfície ............................................................................................. 59
10.4 Conversão de Medidas de Superfície....................................................................... 60
10.5 Unidades de Volume ................................................................................................ 61
10.6 Conversão de Unidades de Volume ......................................................................... 61
11. Geometria............................................................................................................ 62
11.1 Áreas de Superfícies Planas .................................................................................... 62
11.2 Áreas de Polígonos .............................................................................................. 62
11.2.1 Área de Retângulos........................................................................................... 62
11.2.2 Área de Paralelogramos .................................................................................... 63
11.2.3 Área de Triângulos ............................................................................................ 63
11.2.4 Área de Trapézios ............................................................................................. 63
11.2.5 Área de Losangos ............................................................................................. 64
11.2.6 Área de Círculos................................................................................................ 64
11.3 Geometria Espacial .................................................................................................. 67
11.3.1 Área Total de Prismas ....................................................................................... 67
11.3.2 Volume de Prismas ........................................................................................... 67
11.3.3 Pirâmides .......................................................................................................... 68
12. Trigonometria ...................................................................................................... 70
12.1 Razões Trigonométricas do Triângulo Retângulo ..................................................... 72
12.2 Círculo Trigonométrico ............................................................................................. 73
12.3 Função Seno............................................................................................................ 75
12.4 Função Cosseno ...................................................................................................... 75
12.5 Função Tangente ..................................................................................................... 75
12.6 Relações Trigonométricas........................................................................................ 76
Referências ............................................................................................................... 78
Prefácio
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Exemplo: 2 + 3 x 4 - 1 + 8
Fazer estes cálculos todo mundo sabe. Entretanto, o que muitas vezes nos faz errar estes
cálculos, é a ordem em que devemos efetuar cada uma das contas da expressão numérica.
Portanto precisamos seguir a ordem certa, para o resultado ser correto.
Nas expressões numéricas que apresentam somente adições e subtrações, as operações
são feitas na mesma ordem em que elas estão, ou seja, da esquerda para a direita. Por
exemplo:
15 + 7 + 12 -13 =
22 + 12 - 13 =
34 - 13 = 21
28 + 7 + 15 x 3 =
28 + 7 +45 =
35 + 45 = 80
87 - 36 ÷ 3 – 8 =
87 - 12 - 8 =
75 - 8 = 67
Dentro de uma expressão numérica, devemos resolver em 1º lugar o que estiver dentro dos
parênteses ( ), obedecendo a ordem das operações matemáticas, visto anteriormente.
Exemplos:
10 + 3.2 – (5.4 – 36 ÷ 3) =
10 + 3.2 – (20 – 12) =
10 + 3.2 – 8 =
10 + 6 – 8 =
16 – 8 =
=8
(7.6 – 32 ÷ 2) ÷ 13 =
(42 – 16 ) ÷ 13 =
26 ÷ 13 =
=2
Exercícios propostos
3) Uma produtora de cimento calcula o seu preço de venda do saco de cimento através da
seguinte expressão: { 5 • 4 + 7 • 3 + [ 50 ÷ 2 – (30 - 25) ] – 90 ÷ 2 } . Qual o preço de venda
do saco de cimento?
12
2. Números Decimais
2.1 Definições
Hoje em dia os números são usados para tudo, mas já houve uma época na história, muito
antiga, em que os homens nem conheciam os números. Foi preciso um longo período para
que os homens inventassem os números, outro bom período até que os números
começassem a ser escritos.
Na sequência dos números naturais, o sucessor de 97 é 98, e não existem números naturais
entre 97 e 98. Para escrever um número maior que 97 e menor que 98, sem usar frações,
passou-se outro longo período até o surgimento de uma ideia fantástica e simples: colocar
uma vírgula no fim de um número natural e continuar escrevendo algarismos também depois
da vírgula. Dessa forma, o que caracteriza os números decimais é a vírgula.
Os números decimais são lidos de acordo com o número de casas decimais que
apresentam. Ou seja: se apresenta 1 casa decimal, lemos com a terminação décimo; se
apresenta 2 casas decimais, lemos com a terminação centésimo; e se apresenta 3 casas
decimais, lemos com a terminação milésimo.
0,3 = três décimos
0,27 = vinte e sete centésimos
0,491 = quatrocentos e noventa e um milésimos
0,06 = seis centésimos
13
0,072 = setenta e dois milésimos
2539 , 16
309,15
14
2.3.3 Multiplicação de Números Decimais
Para multiplicar números decimais devemos agir como se fossem números inteiros,
desconsiderando a virgula em um primeiro momento. Depois de concluída a operação,
separamos com vírgula, a partir da direita do resultado final, tantas casas decimais quantas
tenham o multiplicando e o multiplicador juntos.
101 4 64
+760 9 8
5073 2
5935 6 44
15
2.3.5Multiplicação e Divisão por Múltiplos de 10
Multiplicação Múltiplos de 10
Para multiplicar um número decimal por 10, por 100, por 1000, basta deslocar a vírgula para
a direita uma, duas, ou três casas decimais. Por exemplo:
(a) 7,4 x 10 = 74
(b) 7,4 x 100 = 740
(c) 7,4 x 1000 = 7400
Para dividir um número decimal por 10, 100, 1000, etc, basta deslocar a vírgula para a
esquerda uma, duas, três, ou mais casas decimais. Por exemplo:
Exercícios propostos
Orçamento - Churrasco
Carnes R$ 138,60
Bebidas R$ 54,25
Carvão R$ 2,90
Aluguel do Clube R$ 85,00
TOTAL
16
3. Frações
3.1 Introdução
Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de um valor que é dividido por um
determinado número de partes iguais entre si. A palavra vem do latimfractus e significa
"partido", "quebrado".
De modo simples, pode-se dizer que uma fração de um número, representada de modo
genérico como ,designa este númeroadividido em b partes iguais.
Para somar frações com denominadores iguais, basta somar os numeradores e conservar o
denominador. E para subtrair frações com denominadores iguais, basta subtrair os
numeradores e conservar o denominador.
17
3.2.2 Adição e Subtração de Frações com denominadores diferentes
Para somar frações com denominadores diferentes, uma solução é obter frações
equivalentes, de denominadores iguais ao Mínimo Múltiplo Comum – MMC dos
denominadores das frações.
18
Exercícios Propostos
19
4. Regras de Três
Duas grandezas são definidas como diretamente proporcionais quando o aumento de uma
deles ocasionar o aumento proporcional da outra, ou da mesma forma, quando a diminuição
de uma delas significar a diminuição proporcional da outra.
Quanto pagarei por N dúzias de laranjas se por uma dúzia pago R$ 1,30
Laranjas Preço
1 dúzia R$ 1,30
2 dúzias R$ 2,60
3 dúzias R$ 3,90
10 dúzias R$ 13,00
Observemos que:
Se a quantidade de dúzias de laranjas dobrar, o preço a ser pago também dobrará.
Se a quantidade de dúzias de laranjas triplicar, o preço a ser pago também triplicará.
Se a quantidade de dúzias de laranjas for multiplicada por 10, o preço a ser pago também
ficará multiplicado por 10.
Neste caso as duas grandezas envolvidas, quantia a ser paga e quantidade de dúzias de
laranjas, são chamadas grandezas diretamente proporcionais.
20
Observemos que :
Se a velocidade dobrar, o tempo decorrido se reduzirá a metade.
Se a velocidade triplicar, o tempo decorrido se reduzirá à sua terça parte.
Se a velocidade for multiplicada por 4, o tempo decorrido será dividido por 4.
Neste caso as duas grandezas envolvidas, velocidade e o tempo decorrido, são chamadas
Grandezas Inversamente Proporcionais.
Uma regra de três é simples quando envolve, tão somente, duas grandezas proporcionais.
I - Se as grandezas envolvidas são diretamente proporcionais dizemos que a Regra
de Três é Simples e Direta.
II - Se as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais dizemos que a
Regra de Três é Simples e Inversa.
21
Ao compararmos as grandezas velocidade e o tempo gasto percebemos que elas são
inversamente proporcionais, já que quanto maior a minha velocidade menos tempo gastarei
para chegar a meu destino e com isso a razão entre as medidas da grandeza velocidade
será igual ao inverso da razão entre as medidas da grandeza tempo. Montando a igualdade
entre essas razões teremos :
Uma regra de três é composta quando envolve três ou mais grandezas, sejam elas
diretamente ou inversamente proporcionais. Porém, antes de mais nada, lembremos que :
22
I - As grandezas quantidade de tinta e comprimento do muro são diretamente proporcionais,
já que, quanto maior for o comprimento do muro mais tinta será gasto para pintá-lo.
Assim, teremos :
Exemplo 2 -Cinco carros de um mesmo modelo consomem 200 litros de álcool em 6 dias,
percorrendo uma certa quilometragem por dia. Em quantos dias, 12 carros desse mesmo
modelo, percorrendo a mesma quilometragem por dia, consumirão 800 litros de álcool?
Quant. de Álcool (
Tempo ( dias ) Quant. de Carros
litros )
6 dias 200 litros 5 carros
x dias 800 litros 12 carros
Diretamente Inversamente
23
2 - As grandezas tempo e quantidade de carros são inversamente proporcionais, já
que o aumento na quantidade de carros, mantendo-se a quantidade de combustível
constante, acarretará na diminuição na quantidade de dias.
Exercícios Propostos
1) Em cada 5 voltas, um parafuso avança 3,5 mm. Quantas voltas dará para avançar
4,2 mm ?
2) Um mecânico torneia 84 peças em 6 horas. Quantas peças ele tornearia em 8 horas
de trabalho ?
3) Em uma prova de valor 7, Rodrigo obteve a nota 5,6. Se o valor da prova fosse 10,
qual seria a nota obtida por Rodrigo?
4) Para fazer uma cerca, são necessários 80 postes distantes entre si de 2,5 m.
Quantos postes serão necessários, se a distância entre eles for de 2 m?
5) Ricardo comprou 4,70 m de fita por R$ 11,28, quanto pagaria por 7,40 m da mesma
fita?
6) Se 22 litros de álcool custam R$ 12,10, qual será o preço de 27 litros?
7) Trabalhando 10 horas por dia, certa máquina faz um trabalho em 240 dias. Se a
mesma máquina funcionar 8 horas por dia, em quantos dias fará o mesmo trabalho?
8) Para fazer um determinado serviço, 15 homens gastam 40 dias; para fazer o mesmo
serviço, em 30 dias quantos novos operários têm de ser contratados?
9) 3 faxineiros levam 8 dias para limpar um prédio, trabalhando 5 horas por dia.
Quantas horas por dia deverão trabalhar 4 faxineiros, com o mesmo ritmo de
trabalho que os anteriores, para limparem o prédio em 10 dias ?
10) Uma máquina tem duas rodas dentadas: uma grande e outra pequena, encaixadas
uma na. outra. A roda maior tem 30 dentes e a menor tem 20. A roda maior dá 12
voltas em 2 min. Quantas voltas dá a roda menor em 5 min?
24
5. Porcentagens
Toda fração de denominador 100 pode ser lida na forma de porcentagem, da seguinte forma:
Exemplo 1 - De cada quatro meninos de minha rua, três deles jogam futebol. Que
porcentagem dos meninos joga futebol?
Dizer que 3 em cada quatro meninos jogam futebol é o mesmo que dizer que 75 % deles
jogam futebol.
Quem faz 18 pontos em 50 pontos possíveis está fazendo 36 % dos pontos possíveis.
Exemplo 3 – Numa audiência, um juiz determinou que um pai teria que pagar 45% do seu
salário como pensão aos seus filhos. Sabendo que o salário do pai é de R$2.000,00, qual o
valor da pensão a ser paga?
Método 1 - Frações
Método 2 – Proporções
25
5.2 Fator de Multiplicação
Exercícios Propostos
1) Qual foi a taxa de aprovação de uma 6ª série de 50 alunos e onde 38 deles foram
aprovados ?
2) Um produto de R$ 200,00 é revendido por R$ 280,00. Qual foi a taxa de lucro nessa
revenda ?
3) Na compra de um aparelho de som obtive um desconto de 15 %, que corresponde a R$
450,00. Qual é o preço do aparelho sem o desconto ?
4) Num colégio 32 % dos alunos são meninas. Se os meninos totalizam 340, quantas são
as meninas desse colégio ?
5) Uma editora vendeu no ano de 2004 40.000 exemplares de sua obra "Matemática Muito
Fácil". De quanto percentualmente aumentaram as vendas se no ano seguinte foram
vendidos 42.000 exemplares?
6) Paulo recebeu a noticia de que o aluguel da casa onde mora vai passar de R$ 154,00
reais para R$ 215,60. De quanto será o percentual de aumento que o aluguel vai sofrer?
7) Nádia teve um reajuste salarial de 41%, passando a ganhar R$ 4.089,00. Qual era o
salário antes do reajuste?
26
6. Conjuntos Numéricos
N = { 0 , 1 , 2 , 3 , ... }
Alguns matemáticos discutem a inclusão ou não do zero no conjunto dos números naturais.
Iremos considerar em todo esse material, como sendo o zero pertencente a esse conjunto.
Z = { ... , -2 , -1 , 0 , 1 , 2, ... }
São os números que não podem ser representados de forma racional e possuem infinitas
casas decimais. Exemplo:
27
7. Exponenciação e Radiciação
7.1 Exponenciação
Potenciação ou Exponenciação significa multiplicar um número real (base) por ele mesmo X
vezes, onde X é a potência (número natural).
Então 33 = 3 . 3 . 3 = 3 . 9 = 27
a1 = a
a0 = 1, a ≠ 0
Potência de potência
m n
Mantenha a base e multiplique os expoentes:(a ) = am . n
(a .b)n = an . bn
28
7.1.2 Potenciação com números negativos
(-3)2 = 9
-32 = -9
7.2 Radiciação
Exemplos
Potenciação------------------------radiciação
7² = 49 ------------------------------- √49= 7
2³= 8 ---------------------------------- ∛8 = 2
3⁴= 81 ------------------------------- ∜81 = 3
29
Exercícios Propostos
1) (Fuvest) O valor de , é:
(a) 0,0264
(b) 0,0336
(c) 0,1056
(d) 0,2568
(e) 0,6256
(a) -5/6
(b) 5/6
(c) 1
(d) -5/3
(e) -5/2
3) (UECE) O valor de é:
(a) -15/17
(b) -16/17
(c) -15/16
(d) -17/16
(a) 0,16
(b) 0,24
(c) 1,12
(d) 1,16
(e) 1,24
30
8. Plano Cartesiano
Uma forma muito usual de representação dos números reais é dispô-los em uma reta,
associando a cada ponto desta, um número correspondente.
31
Exercícios Propostos
A(2,1)
B(4,3)
C(0,2)
D(3,0)
E ( -2 , -2 )
F ( 2 , -3 )
G ( -3 , 3 )
H ( 0 , -5 )
I ( -4 , 0 )
32
8.3 Equação de 1º grau
As equações foram introduzidas pelo conselheiro do rei daFrança, Henrique IV, o francês
François Viète, nascido em 1540.Através da matemática Viète decifrava códigos secretos
que eramensagens escritas com a substituição de letras por numerais. Destaforma Viète
teve uma idéiasimples mas genial: fez o contrário, ou seja, usou letras para representar os
números nas equações. O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde
(matemático inglês) que escreveu em um de seus livros que para ele não existiam duas
coisas mais parecidas que duas retas paralelas. Um outro matemático inglês, Thomas
Harriot, gostou da idéia de seu colega e começou a desenhar duas retas para representar
que duas quantidades são iguais:
Assim, diminuiu-se um pouco este sinal, =, passando a usá-lo nas equações de Viète.
Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados valores atribuídos às letras
(que se denominam incógnitas).
Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um problema; aquilo que é
desconhecido e se procura saber; enigma; mistério. (Dicionário Silveira Bueno – Editora
LISA)
Exemplo:
33
Os valores atribuídos às incógnitas que tornam verdadeiras as igualdades denominam-se
raízes da equação. Se a equação contiver apenas uma incógnita e se o maior expoente
dessa incógnita for 1 então a equação é dita equação do 1º grau a uma incógnita.
Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma equação do 1º grau a uma
incógnita, consegue-se resolve-la isolando-se a incógnita no 1º membro, transferindo-se
para o 2º membro os termos que não contenham a incógnita efetuando-se a operação
inversa (as operações inversas são: adição e subtração; multiplicação e divisão;
potenciação e radiciação).
34
VERIFICAÇÃO OU “PROVA REAL” Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos
membros da equação dada. Os valores numéricos devem ser iguais
35
Exercícios:
Resolva as seguintes equações sendo U = Q:
1) 4m – 1 = 7
2) 3m – 9 = 11
3) 3x + 2 + 4x + 9
4) 5m – 2 + 12 = 6m + 4
5) 2b – 6 = 15
6) 2m – 4 + 12 = 3m – 4 + 2
7) 4m – 7 = 2m – 8
8) 6m – 4 = 12 – 9m
9) m + 4 – 3m = 4 +12 m
10) 3 + 4m – 9 = 6m – 4 + 12
11) –5 + 3x + 4 – 12 + 9x
12) 3x + 5 - 2 = 2x + 12
13) 3( x + 2}= 15
14) –2m ( -m + 2) = 3 ( 2m + 1)
15) 12m + 3 (m – 1) = -2(m +1) + 12
16) 2 ( x-1) = 0
17) –3 (m +2) = 1
18) 2 ( x + 2 ) = 12
19) m = -3 ( m – 4 )
20) 2 ( m + 5 ) = -3 ( m – 5 )
21) –2 ( y + 4 ) = -7+ 9 ( y – 1)
22) 5 ( x – 4) = -4 + 9 ( x – 1)
23) –5 ( x – 4 ) + 4 = 2 ( - 2 x – 2 ) + 9
24) -2 ( m – 5 ) + 3m = - ( m + 2 ) – 7
25) - ( x + 5) – 6 = -9 ( x – 3 ) – 2
26) x - 7 + 2 ( x – 4 ) = -3 ( x + 2 ) – 8
27)
28)
36
29)
30)
31)
32)
33)
34)
35)
36)
37)
38)
39)
37
40)
41)
42)
43)
44)
45)
46)
47)
38
39
40
8.4 Sistema de Equações do 1º grau
onde a, b, c, m, n, p
a. Equação a duas incógnitas: Uma equação a duas incógnitas admite infinitas soluções.
Por exemplo, a equação 2x – y = 4 é verificada para um número ilimitado de pares de
valores de x e y; entre estes pares estariam:
Estudar-se-á nesta apostila três métodos de solução para um sistema, são eles:
Substituição, comparação e adição.
A) SUBSTITUIÇÃO:
2º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por exemplo, o valor de x na
equação 1:
41
3º) Substitui-se x da equação 2 pelo seu valor (equação 3):
5º) O valor obtido para y é levado à equação 3 (em que já está isolado) e
determina-se x:
B) COMPARAÇÃO
42
3º) Igualam-se os segundos membros pois os primeiros são iguais (x = x):
x=3ey=4
C) ADIÇÃO:
Exemplos:
2 y 4 y 2
43
Somando, membro a membro, vem:
3*1 2y 7 3 2y 7 2y 4 y 2
Observe passo a passo a resolução do seguinte sistema com três equações e três variáveis:
Para resolver um sistema desse tipo devemos escolher uma das equações e isolar uma das
incógnitas.
x + 2y + z = 12
x = 12– 2y – z
x – 3y + 5z = 1
12 – 2y – z – 3y + 5z = 1
–2y –3y –z + 5z = 1 – 12
–5y + 4z = – 11
2x – y + 3z = 10
2 (12 – 2y – z) – y + 3z = 10
24 – 4y – 2z – y + 3z = 10
–4y –y – 2z + 3z = 10 – 24
–5y + z = – 14
44
Essas duas equações constituirão um sistema com duas variáveis e duas incógnitas, que
poderá ser resolvido por qualquer método.
–5y + z = – 14
z = – 14 + 5y
–5y + 4z = –11
–5y + 4 (–14 + 5y) = –11
–5y – 56 + 20y = –11
–5y + 20y = –11 + 56
15y = 45
y = 45 / 15
y=3
z = – 14 + 5y
z = –14 + 5 * 3
z = –14 + 15
z=1
Encontrando o valor das duas incógnitas, basta substituir o valor delas na primeira equação.
Assim determinaremos o valor das três incógnitas.
x = 12 – 2y – z
x = 12 – 2 * 3 – 1
x = 12 – 6 – 1
x=5
LISTA DE EXERCÍCIOS:
x y 1
4x my 2
3x 5y 12
4x 7y 19
for resolvido pela Regra de Cramer, o valor de x será dado por uma fração cujo
45
denominador vale:
a) 41 b) 179 c) -179 d) 9 e) -9
Alternativa A
a) m = -5 b) m ≠ -5 c) m = 5 d) m ≠ 5 e)m≠10
Alternativa D
a) Nuncab) p ≠ –6c) p ≠ –6 d) p = –6 e) p = –6
Alternativa D
46
3 x 3 y 4
7)Se o sistema de equações lineares onde a é um número real é impossível,
x ay 2
então:
a)a = 2 b)a = 1 c) a = 0 d) a = -1 e) a = -2
Alternativa D
Alternativa B
9) O sistema
mx y 0
x my 0
a) é impossível, se m = 0 b) tem mais de uma solução, se m = –1 c) tem solução única, se
m=1
d) admite apenas solução nula, qualquer que seja m e) admite mais de uma solução,
qualquer que seja m ≠ 1/2
Alternativa B
10) Dado o sistema de equações lineares sabe–se que (x , y, 20) é solução do mesmo.
Nessas condições, determine x e y.
4 x 3 y z 9
8 x 6 y 2 z 18
x 3 y z 6
Resp: x= -5 e y= 3.
12)No Parque de Diversões Dia Feliz, os ingressos custam R$ 10,00 para adultos e R$ 6,00
para crianças. No último domingo, com a venda de 400 ingressos, a arrecadação foi de
R$ 3.000,00. A razão entre o número de adultos e crianças pagantes foi:
a) 3/5 b) 2/3 c) 2/5 d) 3/4 e) 4/5
Alternativa A
47
a) Impossível. b) Impossível e indeterminado. c) Possível e determinado.
d) Impossível e determinado. e) Possível e indeterminado.
Alternativa E
Dica!(Calcule o D , se for igual a zero, escalone o sistema e veja se encontra 0=0).
a) – 3 b) – 2 c) 0 d) 2 e) 3
Alternativa D
15) Num bar paga-se R$ 5,80 por 5 pastéis e 3 copos de refrigerante. No mesmo local, 3
pastéis e 2 copos de refrigerante custam R$ 3,60. Nesse caso, cada copo de refrigerante
custa:
a) R$ 0,70. b) R$ 0,50. c) R$ 0,30 a menos do que o preço de cada pastel.
d) R$ 0,20 a mais do que o preço de cada pastel. e) R$ 0,20 a menos do que o preço de
cada pastel.
Alternativa E
2 x 5 y 13 7m 2n 6 1 a b
a) S={(-1,3})d) S={(0,3)} g) S={(3,-2)}
2 x 7 y 23 5m 2n 6 5 a b
x 4 y 9 13 3a b 6m n 5 5
b) S={( 3,3 })e) S={(3,4)} h) S= ,0
2 x 4 y 6 5 b 3a 6m 7n 5 6
16r 2s 10 3 6 y 4 x 5 1 3 9 x 2 y 3
c) S= ,1 f) S= , i) S=
16r s 13 4 4 x 2 y 1 8 4 6 x 2 y 7
2 3
,
3 2
48
x x y 2
2 y 3 3 6 3
a) S= 8,1 d) S= 6,8
x 2y 0 3x y 11
4 4 8 2
Y 7
2 X 3 3 a 2b 0
3
b) S= ,2 e) a b S= 2,1
X Y 2 2
4 2 1
4
a b
4 5 3 b 4a 42
c) S= 4,10 f) 2a 5b S= 9,6
3a
b 7 9 3
4 6
6- A soma dos termos de uma fração é 5. Subtraindo 1 unidade de cada termo obtemos uma
1 2
fração equivalente a . Qual é a fração original?
2 3
4
7- Uma fração é equivalente a . Somando 3 unidades ao numerador e subtraindo 3
5
unidades do denominador, obtemos uma fração equivalente ao inverso da fração original.
12
Qual é a fração original?
15
3
4 x 5 y 21 4 r 2s 6
a) S= 1,5 e) S= 4,2
7 x 2 y 17 r 2 s 0
1
2
49
1
2 x y 2
3
3a 5b 8
b) S= 4,4 f) S= 9,6
5a 3b 32 1 x y 5
3
3x 4 y 14
9m 6n 12
c) S= 0,2 g) x y 6 x 9 y S= 2,2
4m 5n 10 3
2 10
c
2 p 11q 5 b 4 4
d) S= 3,1 h) S= 3,4
7 p 3q 24 3c 4b
3c b
11
6 9
9- Quatro camisetas e cinco calções custam R$ 105,00. Cinco camisetas e sete calções
custam R$ 138,00. Qual é o preço de cada peça? Camiseta: R$ 15,00; calção: R$ 9,00
10- Um triângulo isósceles tem 60 cm de perímetro. Outro triângulo isósceles tem de base o
triplo da base do primeiro, e um dos lados iguais é o quádruplo de um dos lados iguais do
primeiro triângulo. O perímetro do segundo triângulo é 216 cm. Quais são os comprimentos
dos lados de cada triângulo? 24 cm, 18 cm e 18 cm; 72 cm, 72 cm e 72 cm.
11- Carolina comprou 9 revistas: 8 tinham o mesmo preço e uma era mais cara. As 8
revistas custaram no total R$ 52,00 a mais que a revista de maior preço. Se Carolina tivesse
comprado 6 revistas das mais baratas, teria pago por elas R$ 36,00 a mais do que pagou
pela mais cara. Quanto custou cada revista? R$ 8,00; R$ 12,00
12- Um estudante apanhou aranhas e joaninhas num total de 15, e as guardou numa caixa.
Contou em seguida 108 patas. Quantas aranhas e joaninhas ele apanhou? (Lembre que
uma aranha tem oitos patas e uma joaninha, seis.) 9 aranhas e 6 joaninhas.
13- Antônio precisou de 45min para remar 6 km. Na volta precisou somente de 36 min. Qual
era a velocidade da corrente? 1km/h
14- Num vôo de ida e volta que dava no total 3 000 km, um avião levou 6h e 45min. Na ida,
o avião levou 45min a menos que na volta. Qual era a velocidade do vento? 50 km/h
50
x 1
x 2 y 1 2a b 10
y 2
a) 2 x y S=(5,2) b) S=(2,- 4) c) 4 2 S=(6,-2)
y22 x 1
1 a b a b
y 1
51
Funções
Usamos o Plano Cartesiano para representar o gráfico de uma função. Como numa função
temos, a cada valor de x, um valor correspondente de y, formamos pares ordenados
distintos. O conjunto desses pares ordenados representados por pontos no plano cartesiano
é chamado gráfico. Exemplo:
Uma função é dita do 1º grau se é definida por f(x)= ax + b, com a e b pertencentes aos
reais, onde a é chamado de coeficiente angular e b de coeficiente linear, sendo seu gráfico
uma reta.
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
52
Zero ou raiz da função do 1º Grau
Seja y = ax + b uma função do 1º grau. Achar o zero ou raiz de uma função do 1º grau é
achar o valor de x para o qual y seja igual a zero.
Exemplo: y = 2x – 6 2x – 6 = 0 2x = 6 x=3
Uma função é dita do 2º grau quando se associa a todo número real x, um número
f(x) = ax2 + bx + c , onde a ≠ 0. O gráfico de uma função do 2º grau é chamado de parábola
e tem concavidade para cima se a>0 ou para baixo se a<0.
Usaremos o fato de o zero ou raiz de qualquer função ser o valor de x que a anula naquele
ponto. Dessa maneira, temos:
Vértices da parábola
O vértice da parábola gerada por uma equação do 2º grau representa o ponto mínimo (a>0)
ou máximo (a<0), sendo dado pelas expressões:
53
Exercícios Propostos
4) As equações abaixo definem funções do 2º grau. Para cada uma dessas funções, ache
suas raízes:
a) f(x)= x² - 4x + 5
54
b) f(x)= x² +4x - 6
c) f(x)= 2x² +5x - 4
d) f(x)= -x² + 6x - 2
e) f(x)= -x² - 4x +1
7) Em uma partida de vôlei, um jogador deu um saque em que a bola atingiu uma altura h
em metros, num tempo t, em segundos, de acordo com a relação h(t) = -t² + 8t.
a) Em que instante a bola atingiu a altura máxima?
b) De quantos metros foi a altura máxima alcançada pela bola?
c) Esboce o gráfico que represente esta situação.
55
h) 5+x²=9
i) 7x²-3x=4x+x²
j) z²-8z+12 = 0
a)
b)
c)
d)
e)
f)
56
10. Sistemas de Unidades
Medir uma grandeza é compará-la com outra da mesma espécie tomada como unidade.
Qualquer segmento pode ser escolhido para unidade de comprimento. Porém se cada
pessoa pudesse escolher livremente uma unidade de comprimento para medir um segmento
AB, este apresentaria diferentes medidas, dependendo da unidade usada.
Medidas de Comprimento
57
10.2 Conversão de Medidas de Comprimento
Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior, devemos fazer uma
multiplicação por 10, ou seja, devemos deslocar a vírgula um algarismo para a direita.
Exemplos
3,72 dam = (3,72 x 10)m = 37,2 m
5,89 dam = (5,89 x 10)m = 58,9 m
Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos fazer uma divisão
por 10, ou seja, devemos deslocar a vírgula de um algarismo para a esquerda.
Exemplos
389,2 cm = (389,2 : 10) dm = 38,92 dm
8,75 m = ( 8,75 :10) dam = 0,875 dam
Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivamente uma das
regras anteriores.
Exemplos
Km para m - 3,584 Km = 35,84 hm = 358,4 dam = 3.584 m
dm para hm - 87,5 dm = 8,75 m = 0,875 dam = 0,0875 hm
Exercícios Propostos
1) Escreva as medidas:
a) 8 hectômetros e 9 decâmetros;
b) 3 metros e 2 milímetros;
58
c) 27 metros e 5 milímetros;
d) 1 metro e 17 centímetros;
e) 15 decímetros e 1 milímetro.
Múltiplos e Submúltiplos do m2
59
1 m2 = 10000 cm2 (centímetro quadrado)
1 m2 = 1000000 mm2 (milímetro quadrado)
Cada unidade de superfície é 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Exercícios Propostos
1) Transformar em m2:
a) 7 km2 e) 87,20 dm2
b) 8 dam2 f) 44,93 cm2
60
c) 6,41 km2 g) 0,0095 hm2
d) 5,3 hm2 h) 524,16 cm2
Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000.
61
11. Geometria
A área de uma superfície limitada é o número real positivo associado à superfície de forma
tal que:
A uma soma de superfícies está associada uma área (número) que é a soma das áreas
das superfícies paralelas. C=A+B área de C = área de A + área de B
Se uma superfície está contida em outra, sua área é menor (ou igual) que a área da
outra.
Dado um retângulo R (b , h) , onde b é sua base e h é sua altura, podemos dizer que sua
área é: AR = b . h
62
11.2.2 Área de Paralelogramos
Dado um triângulo T (b, h), ele é equivalente a um paralelogramo cuja base mede b e a
altura mede h/2, logo: AT = (b . h) / 2
63
11.2.5 Área de Losangos
Dado o losango L(D, d) onde D é a diagonal maior e d a diagonal menor, podemos dizer que
sua área é dada pela relação: AL = (D . d) / 2
64
Exercícios Propostos
2) Um festival foi realizado num campo de 240 m por 45 m. Sabendo que por cada 2 m² havia, em
média, 7 pessoas, quantas pessoas havia no festival?
3) Num retângulo de perímetro 60, a base é duas vezes a altura. Então a área é:
4) O projeto de uma casa é apresentado em forma retangular e dividido em quatro cômodos, também
retangulares, conforme ilustra a figura.
Sabendo que a área do banheiro (wc) é igual a 3m² e que as áreas dos quartos 1 e 2 são,
respectivamente, 9m² e 8m², então a área total do projeto desta casa, em metros quadrados, é igual a:
A) 24 B) 32 C) 44 D) 72 E) 56
5) A soma das áreas dos três quadrados abaixo é igual a 83 cm². Qual é a área do quadrado maior?
65
A) 36 cm² B) 20 cm² C) 49 cm² D) 42 cm² E) 64 cm²
d)
c)
7) Uma sala tem o formato retangular e mede 6 metros de largura por 9 metros de comprimento. O piso
desta sala será revestido com lajotas quadradas com 50cm de lado. Quantas lajotas serão necessárias
para fazer este revestimento?
8) Uma praça tem o formato de um losango cujas diagonais medem 16 metros e 8 metros. No centro
dessa praça tem um lago com formato de um círculo com 4 metros de diâmetro. Essa praça, exceto o
seu lago, será calçada. Determine:
10) Obtenha a medida do lado de um quadrado equivalente a dois quadrados de lados medindo 5 cm e
12 cm, respectivamente.
2
11) A área de um retângulo é 144 cm . Calcule o perímetro desse retângulo, sabendo-se que o
comprimento é o quádruplo da largura.
66
14) Um terreno retangular tem perímetro de 80 m. Calcule a sua área, sabendo-se que as dimensões
estão, entre si, assim como 3 está para 5.
15) Um retângulo, de perímetro 38 cm, tem área igual a 78 cm2. Calcule as dimensões desse retângulo.
Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em
planos paralelos. Quanto à inclinação das arestas laterais, os prismas podem ser retos ou
oblíquos.
Quanto à base, os prismas mais comuns estão mostrados na tabela:
A área total de um prisma é igual a soma de sua área lateral com a área de suas bases.
Indica-se: ST = SL + 2 . SB
O volume de um prisma regular é dado pela multiplicação de sua área da base pela sua
altura.
67
Exemplo: Volume de um cubo.
11.3.3 Pirâmides
A área total da pirâmide é calculada através da soma de suas áreas laterais e sua área da
base.
ST = SL + SB
𝟏
𝑽= . 𝑺𝒃 . 𝒉
𝟑
Exercícios Propostos
68
1) Calcule o volume de um cubo que tem 10cm de aresta.
2) Um prisma pentagonal regular tem 20cm de altura. A aresta da base mede 4cm.
Determine sua área lateral.
3) Um prisma quadrangular regular tem sua aresta da base medindo 6m. Sabendo que a área
lateral do prisma mede 216m², calcule sua altura.
4) Um prisma reto tem por base um triângulo isósceles de 8cm de base por 3cm de altura.
Sabendo que a altura do prisma é igual a 1/3 do perímetro da base, calcule sua superfície total.
5) Calcule a área total de um prisma reto, de 10 cm de altura, cuja base é um hexágono
regular de 6cm de lado.
6) As dimensões a, b e c de um paralelogramo são proporcionais aos números 2, 4 e 7.
Determine essas dimensões sabendo que a área total desse sólido é de 900cm².
7) Um armário, com a forma de um paralelepípedo de dimensões 0,5m, 2,5m e 4m, deve ser
pintado. O rendimento da tinta empregada é de 5m² por litro. Determine a quantidade de tinta
necessária para pintar toda a parte interna do armário.
8) A garagem subterrânea de um edifício tem 18 boxes retangulares, cada um com 3,5m de
largura e 5m de comprimento. O piso da garagem é de concreto e tem 20cm de espessura.
Calcule o volume de concreto utilizado para o piso da garagem.
9) Dispondo-se de uma folha de cartolina, de 70 cm de comprimento por 50cm de largura,
pode – se construir uma caixa, sem tampa, cortando-se um quadrado de 8cm de lado em cada
lado. Determine o volume desta caixa.
10) Em um paralelepípedo retângulo, de 15 cm de altura o comprimento da base mede o dobro
da largura. Sabendo que a área total desse sólido mede 424cm², calcule as dimensões da
base.
11) Um tanque em forma de paralelepípedo tem por base um retângulo de lados 0,8m por
1,2m e está parcialmente cheio de água. Um objeto maciço, de formato indeterminado, ao ser
mergulhado completamente no tanque, faz o nível da água subir 7,5cm. Determine, em m³, o
volume desse objeto.
12) Uma caixa de fósforos tem a forma de um paralelepípedo retângulo de dimensões 4,5cm,
3,2cm e 1,2cm. Na caixa há em média, 40 palitos.
a) Qual é, aproximadamente, o volume ocupado por um palito de fósforos?
b) Quantos cm² de papel serão necessários para forrar todas as faces internas da
caixa (sem a tampa)?
13) À razão de 25 litros de água por minuto, quanto tempo será necessário para o enchimento
de uma piscina de 7m de comprimento, 4m de largura e 1,5m de profundidade?
14) Uma barra de chocolate tem a forma de um prisma quadrangular reto de 12cm de altura. A
base tem a forma de um trapézio isósceles na qual os lados paralelos medem 2,5cm e 1,5cm e
os lados não paralelos medem, cada um, 2cm. Qual o volume do chocolate?
15) Calcule o volume de um prisma quadrangular regular de 25cm² de base sabendo que a
medida de sua altura é igual ao dobro da medida da aresta da base.
69
12. Trigonometria
Trigonometria é o ramo da Matemática que trata das relações entre os lados e ângulos de
triângulos (polígonos com três lados). A trigonometria plana lida com figuras geométricas
pertencentes a um único plano, e a trigonometria esférica trata dos triângulos que são uma
seção da superfície de uma esfera.
Medida de ângulos
Existem 3 unidades para a medida de ângulos: Grado, Grau e Radiano. Em nossos estudos,
utilizaremos apenas os Graus e os Radianos.
Grau: 1 grau, denotado 1o, é um ângulo correspondente a 1/360 de uma volta completa
da circunferência. Conseqüentemente, a volta completa na circunferência compreende
um ângulo de 360o.
Radiano: 1 radiano, denotado 1 rad, é um ângulo correspondente a um arco de mesmo
comprimento do raio da circunferência.
70
Conversão grau-radiano
Classificação de triângulos
71
Quanto aos tamanhos dos lados:
Eqüilátero - 3 lados de mesmo comprimento,
Isósceles - 2 lados de mesmo comprimento,
Escaleno - 3 lados de comprimentos diferentes;
Teorema de Pitágoras
Em um triângulo retângulo, os lados que formam o ângulo reto são denominados catetos e o
lado oposto ao ângulo reto é chamado hipotenusa. Os comprimentos da hipotenusa e dos
catetos estão relacionados pelo Teorema de Pitágoras.
Uma prova bastante simples do Teorema de Pitágoras pode ser obtida através da seguinte
igualdade: a área do quadrado externo é igual à soma da área do quadrado interno mais a
área dos 4 triângulos retângulos.
72
Dessa forma, temos as seguintes razões trigonométricas no triângulo retângulo:
Definimos o Ciclo Trigonométrico como sendo uma circunferência de raio unitário, cujo
centro é a origem do plano cartesiano. Chamaremos de origem do ciclo trigonométrico, o
seu ponto de interseção com o eixo das abscissas. Cada quarto de círculo compreendido
entre os eixos coordenados é chamado quadrante e sua localização é a seguinte:
73
Seguindo o sentido crescente dos ângulos no Circulo Trigonométrico, observamos que as
funções trigonométricas variam entre valores positivos e negativos. Nos exemplos abaixo,
observamos a variação do sinal da função seno e cosseno, respectivamente:
74
12.3 Função Seno
É a função que faz corresponder a cada número real x o valor y = sen x. Neste caso, x
representa o valor do arco correspondente ao ângulo percorrido.
É a função que faz corresponder a cada número real x o valor y = cos x. Neste caso, x
representa o valor do arco correspondente ao ângulo percorrido.
É a função que faz corresponder a cada número real x o valor y = cos x. Neste caso, x
representa o valor do arco correspondente ao ângulo percorrido.
75
12.6 Relações Trigonométricas
Exercícios Propostos
1) Uma pessoa está distante 80m da base de um prédio e vê um ponto mais alto do
prédio sob um ângulo de 30° em relação à horizontal. Qual é a altura do prédio?
2) Um avião levanta vôo em B, e sobe fazendo um ângulo constante de 15° com a
horizontal. A que altura estará e qual a distância percorrida quando passar pela
vertical que passa por uma igreja situada a 2km do ponto de partida?
3) Uma torre vertical de altura 12m é vista sob um ângulo de 30° por uma pessoa que
se encontra a uma distância x da sua base e cujos olhos estão no mesmo plano
horizontal dessa base. Determina a distância x.
76
4) Num exercício de tiro, o alvo se encontra numa parede cuja base está situada a
100m do atirador. Sabendo que o atirador vê o alvo sob um ângulo de 12° em
relação à horizontal, calcula a que distância do chão está o alvo.
5) A partir de um ponto, observa-se o topo de um prédio sob um ângulo de 30°.
Caminhando 23m em direção ao prédio, atingimos outro ponto, onde se vê o topo do
prédio segundo um ângulo de 60°. Desprezando a altura do observador, calcula, em
metros, a altura do prédio.
6) Um móvel parte de A e segue numa direção que forma com a reta AC um ângulo de
30°. Sabe-se que o móvel se desloca com uma velocidade constante de 50 km/h.
Determina a que distância o móvel se encontra da reta AC após 3 horas de percurso.
7) Queremos encostar uma escada de 8m de comprimento numa parede, de modo que
forme um ângulo de 600 com o solo. A que distância da parede devemos apoiar a
escada no solo?
8) Um avião levanta vôo sob um ângulo de 300. Quando tiver percorrido meio
quilômetro, a que altura estará do solo?
9) Um observador em A vê uma torre vertical CD sob um ângulo de 30º e caminhados
40m em direção a torre passa a vê-la sob 400. Sabendo que a altura do observador
é 1,70m, calcula a altura da torre e a que distância ela se encontra do observador.
77
Referências
FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Claudio Xavier da. Matemática: aula por aula. São Paulo:
Editora FTD, 2000.
MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática na Escola do Segundo Grau. São Paulo:
Atual Editora, 1996.
MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática na Escola do Segundo Grau. São Paulo:
Atual Editora, 1996.
MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática na Escola do Segundo Grau. São Paulo:
Atual Editora, 1996.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez Diniz. Matemática para Ensino Médio. Volume:
1ª Série. São Paulo: Saravaia, 2005.
78
Operação com Matriz. Disponível em:
<http://professorwaltertadeu.mat.br/GABlistaoperacaomatrizes2009.doc
>. Acesso em: 12 de Julho de 2016, às 20:15.
79