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Sn ee See eee Ce ee Per ery Coney Se eed Cero uot ean tees ee eee tee ee ee eet Ce ene tet | ee ents ene eta SS eee een es eee ee eee Reece partem do conhecimento de mundo dos alunos, passam een ee ers ee eee ee er tes eee ts Earaey Tc fe fungoes sociais. Os Pena ne ed ere ters Claudia Souza Teixeira Andlise e produgao (CR ya cory ap RIT Ea “er en marin im Com rs Py "Sense Vintos ‘ep ae Tin Da ion Cpt ibe eben =a Pine ae Src iin a tion Re ole tan aeSome ‘tao Plc rae sel ate dy tn aa Tes eer alnapassam aslo india para se enacarem plas erage} Lr ésamar sea mundo, fumtnase com a clarkdade dof dca, Tonner € deans. Cada para desc wm Iorzonte, ada frase aca outa eat. Eo las oman das ave camino entre bas, pare ‘eager poser, Bantolomeu Campos Quins os nosscolegas projesores, sempre ian para melborar ens. = Pratica de leitura de textos orais e escritos 1. Leitura e formagao de leitores Aualment, a Ietura de gneros textais diveios te ido enka tzada em pesquisis cadémicase documentos ofa, como os Fo Parindo da letra de mundo de que tata Freire (1995), defende-se ‘que a leurs de textos variados dt aceso a informagaes ¢ forma © tedudao erieo, por iso &essencal~ dentro da escol fora dea Pore, nem sempre fica cla pars os professores oq abordat os textos, as analisir, ou até mesino 0 que é texto, Porexemplo, Taeamente € abordada na escola leiturn/escuta de eros oni, GGeralmente, quand falamos de ketur, pensanos imeatamente fem textos scritos, como caras, noticias de oma eartizes—tlver or isso sei to cif dssociamos letra de lfbetizas30, Maser ‘significa comprcender qualquer texto verbal (oa ou esto) ou no ‘verbal, assoctando seu conte aos nossos conbciments prévion. Por sso, no cust flembrat es rev presenta a impordins de tabathar em sala de aula a escuta de textos ors, se possivel taponianea, conno bate-papo ~ 0 que pode ser feito anaisando Suagoes ce fala “20 viv, om em gravagbes. O objetivo & mostat fos alunos como a fala se organiza. Além disso, os wo defendem (ue # cocoa deve preparit os alunos pra onginizar textos ora thas eaboradas, como debates ¢ seminiros. Pocém, €necesstio tabular timber 2 compreensto dos textos orais, por meio de atvidades que chamamos aqui de leita mse tratando de esc, no basa alabetizago para qe oS alunos se tomem letores, pos ecodiiar textos nao significa Kos: “Gnecesnirio que aj, de fo, 0 lesamento, ou se, 0 processo de fer deve fazer com que os alunos asimilem o conbecimento 2 8 ola, como sees sociais que Sto, fazendo inference levantan Us hipoteses, Assim, segundo Siva (1968; 4), quando flames em fetur, estamos nos referindo a adentrar no texto ~€, por iso, m0 fevdnos eoafundk lor com “ledor’ Cf. Quako 1: este apenas produ 0 que I aquele const sentides ‘Quadro 1s Diferenca entre edo” €leitor ye Ieitura ~ como compreensio de textos, ors € escrtos ~ 6 portinto, uma atvidade estatégica de levantamento de hips {eses, conforme objetivos especificos, para pertencimento 8 um supe sécioriswoxicamente siuado. Aprender ler, muito mais fo que decosiea 0 codigo Linguistic, € mzera experiencia de undo para o testo ldo, fizendo com que as palavas tenkam tu significado que va além do que esti send falado/escrito, por passarem a fazer parte, também, da experiéncia do leitor. A tarel fio pode, entdo, deisar de lado textos ors nem se resting 2 alfabeacao ou as psimeieas séies do ensino fundamental, mas deve estenderse durante toda a vida escolar, ¢ € imprescinlvel ter coma meta formacio de letores, nto menos “ledores'. Por fss0, Soares (198) alena para a importincia do leramento © da formagio de lores erticos. ‘Mem disso, para formas lores, € aecessrio que, na escola, a letra de textos escrtas mio se limite a adapeacodes ou frgmen- tos de texos,seguides de exesccios de vocabulitio e atvidades| {de compreensio que apenas exigem dos alunos um recort-col, fem susciar uma reflexao dos temas abordads, limitando-se 3 literaidade. sas auvidades sto chamadas por Marcusci (2008) de “copiaco", pois to fazem o leo ralém do que est no texto, peas aferem se foi capaz de entender a supertitie textual. Por texemplo, com rela ao conto de fads Jodo Maria temos mera capi" em questoes como “Onde Jo e Mara fran” ou Onde mora a bru, que mao exigem inferéncas para seem respond Bm ver disso, a intencao deve ser stimula a leitura erica & panicipaiva, quelevea elaboeacio de outs textos, raise escrito, t0es0s ecocrentes para cumpritem a interaea0 com os iterlocuto- es, So atividades que Marcuschi 2008) chama de compreensio, We fio, pois exigem que o leitor assoce informacces, Levante hipsteses, faa infereacias. Volando ao exemplo de Jodo e Mari, amos pensar em questoes que fzessem o leit reer sobre moral da histra, ov assocar esse conto outa histriasseme= ites que se passam em forests, como Chapercinbo Vermetho, i 2. Leitura: conhecimento prévio ¢ estratégias cognitivas ‘Ao le, aelonamos conieimentos peévios que colaboram para construgo de sentides do testo: conhecimentes linguistics, tex tuaisenciclopédicos inetestais,contestuais, como mostareos seguir, Durante nossa va, vamos acumulando esses conbecimen- tos € 08 acionamos sempre que precsamos deles dante de uma siuagiointeracional. Por so, Koch e Flas (2006: 21) conelues ‘que A letra ea produgio de sentidos sto aividades orentadas| ‘por nossa bugagem sociocognitivt conhiocimentos da lingua das coisis do mundo” ca ee -Ainds quarto intencionalidade do texto, posemos perdi também pel sclei lexical, pois uso de uma determinada pala ‘ele indir nose opinite sobre um personagem, ambiente et; Jo exemplo, ci esol lial eatega marcas ieoldgicas,como hemos no grupo de frases D. Maria & muito religions "D. mito carol’. Masia & muto papa-héstia” em que a ha pea primeira palvra Geligiosa) alo tem © mesmo teor v0, iGnico, das outs dus. Por so, poems conclir que J exisem temos totalmente neu, fi que mesmo a aparente ade manifesta um posicionamento dante do mundo, E 1 precisa ser percebdo nos textos Fordemos usta a importincia da pescepedo da escolhs ¥o- sbular com exemplos de wm liv de Breatuajuvenil~ drag a8 ff {N_J£_—__—— da obediéncta, de Peseo Yanda -,em que © eto € levado a {oma fsa conclusto por meio da vocabuleo uiizado mas piginas| Inicias. Na histria, a dois policiaisdesignados para investiga 0 desaparecimento dos xwens 20 deserts de maneira diferente: Rabens, alto, fore e elegante, esti sempre bem- vest, impecivel, soridene,demonsrando simpata¢caisna Andie, 3 contro, parece todo momento ssido, ofegante, nervoso, mal-humorad, ‘© descito emo um home obeso, calvo,usindoroupas amassi- {as No decorer da hist, percebemos em dos detetves est ‘envolvide com os eriminasos,¢o letor logo penss que o poi fomupto € Andrade; apenas nos ttimos capitulas descobrimos ‘que é Rubens o tor, Ou sea, 0 letoré levado a aereditar que Analide est envolvido nos eines apenas pea naneit nega como esse personagem é descr. ‘Mesmo em simples frses, precisimes acionar nossos conhe menos linguistco, encidopédico e textual. Se pensarmos nut ‘ldlogo em que Mara pergunte a Joao “Voce ji prow de fumar” podemosimaginar una resposts sino, Porém,€ possive que 4 Fesposta sea “Bu nna aumer. Nesse caso, et em ogo a press posgo, que éa informasio no dia’, mas percebida peas marcas Tinguisticas. Aina, x faz sentido petguntar se alguém parou de fumarse essa pessoa tive fumado um da: na expresso “para de" ‘ests pressuposta a informacio “ter comesada! ‘Como outo exerplo,imaginemos dilogo a seg, em que fo que mio & do € inferdo pelos interlocutor: — O senor sabe como & que ev chego em Copacabana? =m = Demon = Bese agut esse pequeno cllogo, nto sabemos quem sio os inero cutores nett onde ees eso, mas podemos levantar hipoteses, & ‘os partcpantes da conversa, ceramente, nao uveram nenfunta “iiculdade de compreender 0 que o out dizia.Podemos pensar que sto dss pessoas desconbecidas (pelo uso da forma de tate ‘eno senor), extn forte demi tem que 7 Forno ran, fo fhando, gue pe i desmanehndo acs pouguinhos” Depot dscun Gon so colegas o medio de aguas ps Tavs ou pes de pas) oem silo promuncld com mst Enfe erosional 1.2) Gomegoem quand s etrvisada perce que val usu ples nade, core rapidamente Vou? poe (ras anes enters faa “bate 36 025) Bn ‘ote cutee exemple de cores 1.3) Repetisoes conum Raver epegao de plawas ou pte erplavas (exuded nome cles 2a, ‘that de mova Enconte tas exerplos. 1.4) Hesagdes quads slams 2 yeas parece que precios fe lobe Ge algo, repens 0 que flames, cons aigum tempor elo, ustmos maradores pcos da ft {Gee mos ess eiagbes, como et “ene eas ds ‘Shs ay cloc-se# a bla de mors, que € fea Sm ait uma proporo, dans, de uma xara ga pa de de agicar conte otos exempls. 1.9) Nareadore conversions pals que inca ou nal Zam fies prmente dando coninunade a que fo 0 ‘em, agora) tesando se interlocutor et presto encoun. Vt se hess maeadores no texto 2 1.6) Digests 9 veres, rm exon oral mus de seo femalgum moment periment, depot se ret otopieo {hq esavamosfaando se mo Rzermos so, conerst tad de rao) Rees 2 pte ral da feet © desaque lum memento em que ha dgreso 2) Com hase mis suas resposus 2 ques 1, dsc com seus cO- Tes secs elementos que voces desta no fest am paham na compreensio da rece, 23) Compare sua respost & questo 220 que fo seta pela {ums prviimente na questi prétestal 2, As craters ‘i onda sponta nests dus quetes so smelt Disctt com seus coegas ens erates, 4 Compare sta de carats do geo recta antes de woot ‘ouvir o texto 2 om rece de tata de noses 5 Quais as semanas e erent By) Elabere um quado comparativo enue as receias que voce ote est re de ton Nm cam as) necotin cama 001) 0) LCN Cael in 130° TEREUERUTEARERRS?? SUIS texto 2, posers dena eens fortes da ec ‘or Hdntiique esas dereeas {6 No texto 2, a extrevitada comers» explicar como se far una toma de noses, sem aaron ingredients anes. ors, aca indo evindo as exleages, pis parece e Iembest, no meio do “mado de fazer de que mio tha dito & quinadade dos Ingredients, Cm hase nto, respond as quests popes 4) Wentigue, o testo 2, momentos em que a eres Iemompeo que et sano par list os ingens by Draco ses cops see eat aus ov atapts fn compreensio da rece igh come a emevetds poses ter onganizad su fa para rar ese saver no texto. 17) tie do exo wehos em que erevsids toe comentiios Sine 1 tena logan, por xempo 6) tances, ésnmu sams pavancenprstie que eae aa ag deve serfea (pr excl, enn ee ifimwccom deladea® ee) Desaque exemple dost 2 9) Notexto2em divers momentos, enmevsiad "oo antes MeSShok. Ene pronome eferese a quem: eneeistadoe 8 des Ague epecthcmente rade em sentido geal Justine {0)Ao ler o texto, perebernos que a enrevisals poskionn se rote fa defavormelnente a rezeita que ek ensinando nique sa respons com Uehos do rex _Aiviade ps txts: 1) A uma deve wansfomaro texto 2 num est cst, sido ee rea apenas as mars pies rds, od ean ems pose ex Pare rn apemas a mare ips do orale © 2 Aree er das inormagde, de mane & Tema © ten ms fc de er (ergo era texto, dead com formato in ‘de recent. Ger psn dtr 3 tema em ses grupos, Cal 2h Seat eve sere oe dos erp poster eee nme pod ccaler que vena fon melo. 2) gor, om grep ver exc oralente que malanas Pe ‘ran farce pr cumpria ae da questo 1. 43) Bm grupos alunos per gaa eauevss com psoas dt ‘comune, pend gue ensinem 3 fer lgo (conse wn Dlccets, envi topo po cellar fazer me doce de abso. io), Depots, os alunos podem tent tansree 08 feos © “nals comparing sss conchwbes com o que fi discuido {respi do exo 2. 8) 0 wecho a seguir fol retiada do texto 2 Observe come Tesiagbes,repetes, nfermagdes for de rdem. Al dso, fs verbose aparcem da manele ais cum mas rece, odigue'o trecho deforma a deklo mais parceido com © Mog de faze” wna rca radical est, fen 38 seraces necessiias. ‘Moet a8 aoaes, games, meio qullo de nares part mo ‘qo drone, ue die, com cases, 3 voce quse pose o- ‘Bra, Voce pe. mt ae noes, nia a essay antes dis, oct deat ts moves ids, voce bate cars, vot, me cia ‘eye ons, easel hi de oven Voce ate 35 clr an SS gen, fing o 2edear e deposs de tudo sao msturad en- Hove que exe adioant ss none, sendo qe quan. para meio ttl de cxes depots de radis Voce atescenta thas coleres, fo maximo tt, fu gelmente pono 56 duas, de fina de oc Eto ate propiamente, mitra, mir, leva 20 orn pur fazer, nosso ci mci qu, seria as cada © nia ins, quer der de, amos lee, eens un “As questoes propostas para o texto 2, na etapa textual de Jetta, enfatizam as atvidides de formalaeao do testo oral, como hheskagdes, prises, ecpetigoes,correydes ee. Além disso, ests quesives abordam aspectoslingisicos mascantes nas rece, fi endo com que 0s alunos comparem seu conhecimento prévio do fgencro a0 tento que ess send analisado. Assim, os alunos, que fi levantaram hipcteses sabre o género nas atvidades prétextas, fonferem as semelhangas ¢eiferencas entre as modliddes orale fscita da rect, snalsandlo 0 porque desas dierencas "Hi as atividdes poe tentaés envolvem a retextualizag. me explicimos no capitulo anterior, retestalizar significa fo texto de una versio part tra, sacluindo propostas de eanscig, que geralmente os unos acham diverts e diferentes {© objaivo é mostrar aos akinos que a fala to € wm e205, mas {ma orem divers da exci, que Segue reras propria e deve se shalisada e pensicl, conforme as condigoes de proxiuga. 5. Conclusbes [Neste capitulo, pretendemes dar conta das habiidades ne cessiias para uc 0 itor consign compreendero texto, em sass Iuliplas posbidades de letra, De manera pera a atvidades tencfam abarear os descritores do saa, englobucds nos segues topes a respeto das habilades de letra em lingua portugues ‘no ensino fundamental Cnep, 2001: + procedimentos delle: desde localiza de informagdes xplictas no texto at infer sentido de palavas € expres- ‘Stes, localiza tema de textos, por exemple, 4 Implcagbes do suport, do génezo e/ou do enunciador na compreensio do texto; «+ Teligio ente textos, coesio e coerénca no processamenton do textos incluindo identificao de partes do texto rela ses entre elas, elagdes loglco-lscusivas, como causa & Consequncia, por exemplo; 1 yelagoesente eecusos expressvos efeitos de sentido: por ‘emplo, perecber ona cx humor, reconnecer feito de Sendo devido ao uso de dterminadossnais de pootuaco, Fecusos ontogrifcose esol lexi, + aragio linguistics. que pode evidencar os intedoeutores do est, Nos demas captalos, comtinuaremas a atender a esses destito- resem props de prooco textual e ands inguin qe par tem ch compreensio, da leltura, na abontagem de spicos varios tdecontetido programstic do @ 20 9s do ensino fundamental

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