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i : i i H SG = ee CONTRA PROBLEMAS DE ENERGIA ELETRICA? =o ‘os HDs de 7.200 -e 10,000 rpm podem EDITORIAL E com imensa satisfacdo que conseguimos seguir com a publi- cago da PCs-Redes. Agradecemios aos virios leitores que nos escreve- ram eincentivaram a producio de algumas matérias, A Grea de redes de computadores é0 mesmo tempo fascinan- te, exterisa € muito abrangente. Requer um conhecimento incrivel por parte dos profissionais. Quanto mais nos informamos ¢atualizamos sobre o assunto, mais nos damos conta do téo pouco que sabemos, ou do tanto que se falta aprender. Enfim, porsorte, esta ¢uma irea rela- tivamente jovem da informatica. Os padroes comumente emprega- dos foram concebidos ha poucos anos atras ¢ muito ainda esti por se padronizar, Mesmo assim, devemos lembrar que esta ciéncia se apéia em outras muito mais antigas. A formagao de uma base de conheci- ‘mento sobre estas dreas de apoio, imprescindivel. Nesta edigao, elaboramos artigos que com certeza sero de ‘grande utilidade. O artigo de capa, sobre UPS, vai além do propésito, explica sobre o funcionamento destes dispasitivos, produtos de mercado, distirbios da rede elétrica, filtros de linhas e establizadores. Sio conhecimentos essenciais a0 se projetarredes baseadas em servi- dor. Para escother um bom HD, seja para suas estagdes ou servidores, confira a matéria sobre os modernos HDs da IBM, de 7.200 e 10,000 rotagoes por minuto. Fique por dentro da nova tecnologia LVDS, empregada em HDs, monitores Flat LCD, que possibilitaaltissimas velocidades de comunicacdo. Provavelmente vocé jé ouviu falar em modem ADSL e do servigo Speedy da teleffnica. Veja andlise eas ‘caracteristicas de virios tipos de modems DSL, chamados de xDSL. Nio poderiamos deixar de incluir matérias de base, como linhas de transmissio, Wins ,DNS, hubs e switches. Analisamos um modelo econdmico de hub ¢ um switch gerenciavel, de nivel 3 da empresa (Cabletron. Para os que instalaram o NT 4.0 Server na edigio passada, acompanhem as configuracées do sistema operacional, apresentadas no artigo, administrando 0 NT. Alguns *programinhas’ de rede, baixados pela Internet, sio apresentados no artigo, softwares. Apesar depequeno podem ter grande utilidade. i ‘Procuramos na medida do possivel aprimorar eenriquecer as, edigdes com matérias cada vez mais interessantes. Até breve! Marco EW. Bauer HDS DE7.200E 10.000 RPM Dispositivos de armazenamento de dados de altissimas velocidades @ consequentemente com 6timos desempenhos, Em detalhes as novas tecnologias empregadas 9 os modelos mais moderos e avangados da IBM und OD! XDSLEISDN Modems digitais de alta velocidade. Veja as diferentes versdes de DSL e as caracteristicas de cada uma, inclusive ISDN... 12 LINHAS DETRANSVESSAD ‘Oque vema ser isto? Aprenda sobre os principios das transmissBes através das linhas e passe a enteder alguns concetos usados atualmente 16 NOBREAKSEUPS Nao deixe seus equipamentos sujeitos & todos 08 tipos de problemas que podem ocorre na rede elétrica. Abordagem do funcionamento dos sistemas de protegao de equipamentos eletrénicos 1 dos poderoso e titeis sistemas inteligentes de sustentagdo, NAO deixe de let! nsneanne 2 Lvos Recente tecnologia utilizada amplamente na maioria dos equipamentos que necessita alta velocidade e baixo consumo.. auc 4 ADMINISTRANDO ONT4.0 Criagao de usuarios, grupos locais, globais, planejamento para criagéo destes itens e uma série de contiguragdes inicials importante... WINSEDAS Recursos muito uliizados em redes TCP/IP em Conjunto com Internet. Veja como instalar tais servigos no Windows NT 4.0 Server... 7) Pequenos notaveis. Os principios de funcionamento destes dispositivos de rede @ os fabricante mais populares ... ae 5 Anélise de hub popular de baixo custo e de um: switch 10/100 Mbps de nivel 3 da Cabletron. Interessante. Confira! od 49 SOFTWARES DE REDE Programas gratultos e demionstrativos encontrados na Internet que podem auxiliar em muito os profissionais da area ... 56 RADARPCS Novos dispositivos para rede da Intel, cabos resistentes & chamas, recursos de software para SAN, Intemet sem fio e a utilizagao do sistema operacional Linux pela HP em seus equipamentos, sao algumas das novidades do setor, Informe-s@ jl ..n.---e 58 HDS DE 7.200 E 10.000 RPM Drives com incriveis velocidades de rotaeo @ com alta capacidade de armazenamento, abjetos de desejo, com avangadas técnicas neles implementadas. Outras, como o uso de discos inter- INTRODUGAO nos dos HDs com substrato de ‘Um dos setores que mais se 0, so muito recentes eencontra- desenvolveuem tao poucoespago de 4a por enquanto, somente nos pro- tempo, foi 0 de diypositives de dutos dos fabricantes queas desen- armazenamento,especialmenteode _volveram. Naseqléncia, segue uma HDs, Nao faz muito tempo queoes- Série de recursos ¢ técnicas empre- paco destinado A gravagio dos dados gadasnos mais recentes dispositivos era muito limitado ¢ queera neces- dearmazenamento. sGrio dar um comando para por ca- boca de leitura/gravagéo em repouso, Delapracos HDs mudaram mui: DISCOS DE SUBSTRA- to. © alcance destas capacidades TO DE VIDRO enormes de armazenamento deve-se Agora, os HDs podem contar as inovagées técnicas implementa- com discos internos com substrato das, Técnicas notéveis comoPFA, de vidro, que so GMR,No-ID, discos de substrato mais resistentes € devidro, entreoutras. AIBMéuma —robustos queos das empresas que mais se tem dedi-usuais subs- cadoao desenvolvimento dos HDs, tratos de sendo que muitas das téenicasutili- liga de zadas nos drives modernos foram — alum porclaconcebidas. Dentreasmode- Jos mais moderns do mercado desta- cam-seasérie Ulirastarda IBM, Atlas dda Quantum, DiamondMax da Max- tor, Cheetah ca Seagate, Enterprise da ‘Western Digiual eusérie MAJ3XXX dda Fujitsu, Neste artigo seréo aborda- das as principais teenologias desen- volvidaspela IBM, bem comoosdes- ¢ magnésio, Tyoresdeseus dltings morteioe Devido principalmen- ted estas caracteristicas, estes dis- 0s sio muito mais confiveis. Com esta nova tecnologia, ad criada pela IBM, 0 filme magnético, Algumas téenicas j sio usa- onde os dados sio gravados fisica- das ha tempos ¢ empregadas em —mente,apresentam um aumento na HDs de diversos fabricantes,como uniformidade da superficie de orecursoS.M.A.R.T, por exemplo, aproximadamente 20%. Logo, @ Redes cam iilidade noarmazenamento € rmaioretem-se uma reducio sigifica- tiva de todos os defeitos de superficie. DRIVE TIP Esta técnica foi criada pela TBM para proteger os HDs dosefei- tos das temperaturas excessivas du- rantea operagio, O Drive-TIP mo- nitora automaticamente a tempe- ratura interna do drive ¢ alerta a controlodora quando € excedida a méxima temperatura permitida pelo drive. Isto & possivel através ‘de um sensor eletrOnico de tempera- ura montadono verso da pla- ca de circuito im- presso ea leitura deste sensor monitorada constante- mente pela I6- sicado HD. Na série de drives Ultrastar (86 possui HDs SCSI) pode-se configurar um limite de temperatura. O primeiro que ¢ normalmente ajustado para uma temperatura nominal de operacio, pré-defini- doem 50°Ceo segundo, ¢4 maxi- ‘ma temperatura permitida na base do drive, definida em 65°C. Acletronica do HD léatem- peratura quando ele €ligadoe depois disso, a monitora novamente a cada 25 minutos. O alerta de temperatu- raégeradocom baseem facilidades 5 dopadsio SCST3, Quando oprimei- zo limite de temperatura éexcedido, operiodo de amostragem de tempe- ratura muda de 25 para 15 minutos. Um registro permanente ¢ feito em ‘memirias especiais do pro- prio drive. Enquanto a tem- peratura se mantiver acima do primeiro limite, geram-se continuos registros. Caso @ temperatura exceda o segun~ do limite, de 65°C, 0 periodo de amostragem muda de 15 para 10 minutos e séo gera- dos, com este intervalo, regis- tos da anomalia. Estes regi tros consistem da temperatu- ra, hora e data do erro. © Drive-TIP trabalha em conjunto com orecursoS.M.A.R.T desenvolvido para monitorar 0 de- sempenho e confiabilidade dos dis- positivos. Ammalmente,estagbes ¢ser- vidores com orecurso SMART. at vado podem avisar os usuarios s0- bre algumas falhas iminentes nos dispositivos, 0 que torna posstvel tomar alguma atitude antes da per- dade dados importantes. G.M.R. tecnologia MR (Magneto- Resistive), MRX (MR eXtended) ¢2 GMR (Giant MR) sio atualmente (08 majores avangos na tecnologia de cabecas dos HDs. A utilizagio desta tecnologia na cabegas permi- teo aumento da densidade superfi- ial dos discos. Em 1991,aIBM inwoduziuas cabogas MR nos HDs de 1 Gbyte(mo- delo IBM 0663-E12). Em 1994, desoo- brin edemonstrou,usandoa MR, que podia se chegar’ densidade de3 Gbiss por polegada quadrada(1 polegada 254m). Apenas trés anos mais tar- deem 1.997, aempresacomesouama- nufaturar estas cubegas em grandes ‘quantidades. No ano de 1,996, ela de- ‘monstrou que podia se chegar &S Gbits por polegada quadrads, se fos- ‘sem empregndas cabegas MRX. O efeito das GMR foi desco- bertoem 1.988, utilizando-seamios- tras de cristais perfeitos expostas & ‘campos magnéticos com intensida- des muito elevadas. Por volta de 1.991, a TBM desenvolveu estrutu- ras GMR, chamadas de vélvulas spin, que respondiam & campos ‘magnéticos muito pequenos. Em 1.994, foi anunciada a criagio do sensor capaz de detectar os dados em discos magnéticos de HDs usando as GMR. Em dezembro de 1.997 foi langado o primeiro produ- to dearmazenamento empregando aGMR.Nocomego de 1.9984 IBM anunciou a produgao de HDs com ‘capacidades de 6,48 Gbytes com dis- cos de 2,5 polegadas ¢ densidadesu- perficial de4,1 Gbits por polegada quadrada utilizando cabecas GMR. ‘Ao mesmo tempo, foi anunciada ‘uma cabeca de leitura GMR com a ‘capacidade de extrair dados de su- perficies com densidade de 11,6 Gbits por polegada quadrada, A maior vantagem das cabe- casGMR éa grande sensibilidade aos campos magnéticns tipicos dos dis- ‘os. Esta super sensibilidade faz com quesseja possivel detectar campos de ‘menores células ¢ com isso recuperar seus dados em taxas mais altas. As cabecas de leitura da IBM sio constituidas de um ele- mento de escrita e um de leitura, formados por um fino filme indutivo (que tem sensibilidade a ‘campos magnéticos). O clemento de Ieitura consiste de um sensor MR ou GMR entre dais escudos ‘maguéticos. Estes escudos reduzem ‘muito os efeitos induzidos por cam- ‘pos magnéticos externos, ¢ajudam o sensor a “enxergar” apenas 0 cam- po magnético do bit de dado grava- do. Em cabecas integradas (leitura eescrita) osegundo escudo magnético também tema fungao de ser um polo do indutor de gravagio. A vantagem de separar os ele- mentos de leitura e grava- gio € a possibilidade de cotimizé-los separadameate. Em contrapartida, as cabe- gas integradas possuem vantagem extras. Elas sio ‘mais baratas dese produzir ¢ desempenham-se melhor no drive. AIBM tem manufaturado.es- tas cabecas integradas desde 1.991. (0 PROCESSO MAGNETICO ‘No caso de uma cabeca de lei- tura integrada sustentada sobre um discoem rotagio, 0 indutor respon sfivel pela gravacdo armazena os bits magnetizando mintisculas regioes ao longo de trifhas que so arranja~ dias concentricamente. Durantealei- tura, a presenga de uma transigio magnética ou fluxo reverso entreos bits, causa a mudanga da orientagio ‘magnética nos sensores GMR. Este, por sua vez, possui uma resisténcia a mudanga. A safda de tensio do sensor, ou melhor, osinal de safda €0 produto entre a resistencia & mudangaeacorrente de referéncia, Este sinal é amplificado por ele- mentos de baixo rufdo ¢ enviado para os elementos de deteccio de dados do HD. ‘SENSORES Hojeem dia, os HDs seutili- zam de sensores MR ou GMR, que so muito fines. A diferenga maior entre o sensor MReo GMR ésensi- bilidade. NoMR,amudanga de resis- téncia é causada por uma proprieda- de intrinseca da camada sensitiva. Redes ‘Jano GMR, esta mudanga € causa- da pela quantidade natural de elé- trons. A sensibilidadeé maior queo dobro da sensibilidade do MR. Ambos sensores possuem uma camada sensitiva muito fina ‘que responde a campos magnéticos externos. Na auséncia de um cam- po externo, a camada sensitiva fica ‘magnetizada em paralelo com o dis- co. Um campo magnético horizon- tal de referéncia € aplicado também nesta diregio para estabelecer um ‘énico dominio magnético, o quemi- nimiza o ruido e prove uma leitura constante. A orientagéo das cama- das magnéticas sensitivas, pode ser paralela ou perpendicular wo disco, dependendo do campo magnético transverso aplicade, Os sensores GMR sio com- postos por quatro filmes finos: a ca- mada sensitiva, um espacador con- dutor, uma camada suspensae uma ‘camada de troca. As trés primeiras, do constituidas de filmes muito fi- nos, permitindo a condugio deelé- trons para um Jado ou para outro, entre a camada sensitiva e a sus- ppensa, através do espacador condu- tor. A orientacéo do campo magné- tico da camada suspensa € fixa € ‘mantida fisicamente na mesma po- sigao pela camada de troca. Jé.aca- mada sensitiva muda de orientagao ‘em resposta ao campos magnéticos do disco. Para densidades de 10 Gbits por polegada quadrada ou superior, ‘0s sensores GMR deve ser finos 0 suficiente esensiveis o bastante para ddetectar campos magnéticos com in- tensidades ainda menores, por isto les possuem cerca de 0,04 microns. Nos modelos de HD com cabecas ‘MR, osensor possui no maximo 0,08 microns de espessura, ¢ as oélulas, 0,12 microns decomprimento. us ILS éuma técnica decontro- cintegrado da suspensio das cabe- gas. Ela permite que a suspensio Redes seja fabricada junto com os condu- tores que carregam os sinais elétri- cos, da cabeca magnética paraalé- ica, eliminandoa passagem de ios. ‘Também prove controle sobre as ca- racteristicas elétticas ¢ melhora o controle de rigidez do mecanismo de suspensio, Esta téenica érespon- ssivel por permitir taxas de extracdo demais de 30 MBA da superficie dos discos. MANUFATURA A transigio do uso das MR paraas GMR estéem cursonoanode 2000. As estruturas bésicas GMR, para evolufrem no fururo, devem pro- vavelmente, basear-se no conceito desenvolvidopela IBM, de valvula de spin. As cabecas GMR esto apenas comegando a ser usadas, pois sio dis- positivos mais sensiveis e requerem ‘um conjunto de lta qualidade. ABM tem investido agres- sivamente para aumentar a capaci- dade de manufatura e vem metho- rando.aos poucos as capacidades dos processos de fabricagio. As fabricas da IBM na Califérnia, México ¢ Hungria jé possuem a capacidade para suportar dimensoes de nano (10°)¢ pico (10). A IBM jémanu- farurou cerca de 250 milhies de ca- begas MR paraa indstria de arma- zenamento ¢ é a lider neste setor. LOAD / UNLOAD E uma tecnologia recente que surgiu como uma alternativa a tecnologia CSS (Contact Start- Stop). Traz como vantagens 0 au- ‘mento da densidade, resisténcia & choque e redugio de consumo. ‘A maioria dos discos amnais ainda operam no modo C$S,no qual as cabegasrepousam sobreasuperfi- cie do disco quando o drive esti des- ligado. Durante inicializagao, as ca- becas deslizam na superficie do disco, até queo disco giresuficientemente ripido. Em fangio disto, para evitar ‘aadesio das cabecas a superficies do disco, estas, sio texturizadas, sa0 “enrrugadas”, por um processo pre- ciso. A textura pode ser feita unior- ‘memente sobre a superficie do disco todo oulocalmente em uma zona do disco, reservada para a paradac ini- cializagao, MECANISMOS Uma solugao para o proble- ma da texturizagio, surgiu com a tecnologia de load/unload. Com esta nova tecnologia, tem-se um meca- nismo de levantamento, que remo- vye cada cabeca da superficie do dis- coantes do drive ser desligado ce re~ poe as cabecas nas superficies so- mente depois de se alcancar uma rotagao suficiente. Como resultado, ‘ocontato entre cabecae disco ésig- nificativamente reduzido, e perigo de dano com o deslizamento das ca- becas éeliminado. Em 197,08 modelos de HD da IBM Travelstar 4GT e SGS fo- ram os primeiros de duas polegadas emeiadusarem esta tecnologia. O modelos Travelstar 14GS, 10GT e 6GN séo de uma terceira geragéo de drives de 2,5 polegadas. Além des- tes outros modelos de séries dife- rentes também se beneficiam des- ta tecnologia, como, o Ultrastar 18LZ2X €036ZX. No caso de queda de force, ‘um sistema retrétil move as cabecas, paraa posigio de repouso (parking), sem a necessidade da forga elétrica externa, Isto evita queas cabecas en- costem nassuperficies do disco que rio sio texturizadas. Os drives mveise os deser- vidor também se beneficiam com esta tecnologia, melhorando acon- fiabilidade, robustez e suporte & choques. A habilidade de maior su- porte & choques (quedas, batidas) é de grande beneficio aos drives mo- veis que sio mais expostos a ambi- entes adversos. OUTROS BENEFICIOS A tecnologia de load/unload os drives da TBM permite o uso de superficies de disco ultra polidas, ‘com espago reduzido entreacabe- ao disco, Também permite reduzir ‘oespaco de disco para disco, ajudan- doa garantir uma maior quantida- de de discos ¢ consequentemente, maiores capacidades de armazena- mento. O modo de espera com bai- xaenergia, utilizado somente com 0 recurso load/unload, pode reduzir até cerea de vinte por cento 0 con sumo deenergia, quando o drive no, esti em uso, Quando se esti neste estado eérecebido um novo coman- do, 0 disco retorna & operacéo nor- mal em menos de dois segundos. Este tempo de retorno pode ser definido pelo usuario. NO-ID SECTOR FORMAT Estatéenicaper- mite a formatagio dos drives de um modo sais eficiente, melho- rando a capacidade, confiailidade eesem- penho. O Identificador TD (oucabecilho) éguardado em uma ‘mem@ria do estado s6lido a invés da superficie do disco. Em combinagio ccom a cabega de leitura magneto- resistiva, pode-se diminuir drastica- mente densidad das trilhas. Acficiéncia da formatacio é dcfinidaem relagio a quantidade de informagio que cada trilha do disco € destinada a armazenar. Deve-se sempre buscar a melhora desta “efi- ‘ciéncia” reduzindo informagbes ex- tas gravadas no disco. Algumas in- formagies gravadas, como 0s c6di- gos de corregio de err0s (ECO), jus- tificam seu emprego pois aumen- tam a densidade real das trilhas. ‘Outras porém, como ocabecalho ou campo ID, sio informacoes que nao trazem beneficios reais. FUNGAO E USO Cada trilha do disco € divi- dida em um nimero de setores de dados e servo setores. Os servo contém informagées de posiciona- ‘mento, usadas para alinhat a cabe- gasobre a trilha. Os dados do usu- rio, so armazenados nos setores de dados em conjunto com um ID associado, Esta informagio associ- ada, identifica o setor € outras in- formagoes, tais como marcadores que indicam setores defeituosos. Este esquema de enderecamento é utilizado pela maioria de drives manufaturados atualmente, onde ‘08 setores de dados so identifica dos por um sistema central pelo LBN (logical block number). Na ‘operacio normal do HD, o compu- tador envia um conjunto de niime- 108 de bloco légico (LLBN -logical block numbers) para serem esct 108 out lidos. O drive converte es- tes valores em zona, cilindro, ca- Deca e seror. O sistema servo, cilin- droe cabeca, ¢ 0 disco do drive co- megam a ler os ID até encontrar correspondéncia, © uso dos ID permite uma grande flexibilidade na formatagio, prove um mecanismo simples de tratamento de defeitos. Existem porém, custos consideraveis asso- ciados a0 uso destes, As informa- cgaes de ID podem ocupar até 10% de uma trilha, diminuindo assim, 0 espago para os dades, GERENCIAMENTO DE DEFEITOS (Ogerenciamento desetores € efetuado normalmente, reser- vando um mimero fixo de setores de reserva (spate sectors) em um intervalo escolhido. Se um setor for determinado como defeituoso, 08 dados so realocados para um dos setores de reserva. Este pro- cesso inclui a movimentacio de todos os setores entre o defeita ¢ a reserva. Pode ocorrer uma di- minuigdo de desempenho se os se- tores nao estiverem mais nas suas posigdes esperadas, o que necessi- tauma operagio de procura adici- onal. Para reduzir a chance de re- alocacéo do setor, uma grande quantidade de setores séo normal mente reservados 0 que reduzaeficiéncia da formatacéo. Ouuso de canais, de detecgao de dados digitais PRML (Partial Response, Maximum Likelihood - Resposta Parcial, Méxima Simi- laridade), pode aumen- taro tamanhodoscam- pos ID, O uso decanais PRML permite que os drives operem com maiotes dens dades lineares. Estes canais digitais podem requerer a substituicio da checagem cfelica redundante (CRC), normalmente usada para detectar erros no campo ID. Bliminar 0s ID da formatagdo pode-se ser asolucao. SERVO SYSTEM © formato No-ID sector usa 6 sistema de servo controle para localizar fisicamente os setores € um mapa de defeitos guardados em RAM para identificar os setores 16- gicos. Isto permite que acontrolado- rade disco execute uma nova opent- gto, « conversio de blocos l6gicos (LBN) para blocos fisicos (PBN). 0. LBN apenas um nimero de zero Aedes ao niimero de blocos enderegiveis no disco. Jéo PBN é um niimero de vai dezero ao nimero de blocos fi- sicos, sem contar com os setores de- feiruosose de reserva. Uma vez que OPBN écomputado, ele precisa ser convertido exatamente em valores ZCHS (zona, cilindro, cabega ese- tor). O mapa de defeitos ¢ guarda- ddoem forma comprimida, ¢otimi- zado para uma répida procura. CONEXAO COM CABEGAS MR Enquanto queo formatoNo- ID sector prove um aumento signi- ficativo na capacidade dos drives que utilizam cabegas de metal em ferrite (MIG) ou filme indutivo fino (TD, prove também uma van- tagem nas cabecas magneto tesistivas (MR). As cabecas MR possuem uma maior densidade que as outras, conseguida pelo aumen- to da densidade linear e pelo au- mento de trilhas por érea. ‘Oclemenro deleiturade wma cabega MR consiste em um filme indutivo fino que fica normalmen- tebem préximo do elemento de es- crita. Na pratica, existe um desloca~ mento entre 0 centro do elemento deleitura com o de escrita, devidoa separacdo longitudinal dos elemen- tos. O methor desempenho é alcan- cado quando se centraliza a cabeca de leitura sobre a trilha de dados ‘para operagées de leitura, e quando se centraliza a cabeca de escrita so- brea trilha de dados nas operagoes de gravagio. Esta operagio causa um afastamento parcial da cabeca de leitura enquanto se grava. A re- ferida separagio, representa um pro- bblema se usam-se campos de ID, pois estes devern ser lidos precisa- mente em ambas as operagies, de leitura e escrita. Pode ser que os campos ID sejam escritos parcial- mente fora da trilha, o que requer © aumento da largura de escrita, para garantir que nalleiturasetenha Red confianga no campo ID, O aumen- to da largura da escrita impée um limite de densidade de trilha, Aase remover o campo ID, ou seja, usan- do No-ID, elimina-se efetivamente este limite de densidade das trithas. Desde que todos os cabegalhos ID fiquem guardados na RAM, nfo existird informagées no disco rela- cionadas a identidade do setor de dados ou posigio. A mica coisa que sistema servo precisa saber éase- paracio dos elementos de escritae leitura, ‘Em resumo, o formato No- 1D, aumenta a capacidade dos dri- vers, pois reduz os cabecalhos permite que as cabesas tipo MR, utilizem a maior extensio do disco possivel. A remogao dos campos ID separados, permite a aproximacéo dds trithas, resultando em uma mai- or capacidade no mesmo espaco fi- sico. O gerenciamento de energia é melhorado, pois nao ha necessida- de de se usar circuitos especificos para ler os campos ID quando se procura por um setor. Deste ma~ neira,o uso de No-ID com cabegas ‘MR permite um aumento dacapa- cidade de até 30%. BRA. Mesmo com o avango das tecnologias ou com o crescimento daconfiabilidade nos dispositivos dearmazenamento, aindase estisu- jeito A falhas, O recurso deandlise de previsio de falhas (PFA - Predictive Failure Analysis) ¢ um método in- troduzido pela TBM que alerta an- tecipadamente sobre falhas iminen- tes, possibilitando o agendamento da roca do dispositive que esta pres- tesa falhar. Basicamente, o recurso PEA monitora os indicadores de de- sempenho que mudam em todo instante. Com isto pode-se evitara possibilidade de perda de dados ‘com custo menor do que com ouso de redundancia dos dados, por exemplo. FUNCIONAMENTO Em qualquer dispositive eletromecinico existem dois tipos baisicos de defeitas. O primeira é do tipo intermitente. Cabos rompidos, queima de componentes ¢ soldas, falhas sao exemplos de defeitos ndo previsiveis. Logo, o PFA no pode alertar sobre tais defeitos. Com a melhora da qualidade de montagem ‘dos componentes, este tipo de de feito tem sido reduzido, se bem que dificilmente sera totalmente elimi nado. O segundo tipo de defeito € degradacao gradual do desempe- nho dos componentes constituin- tes. Como o PFA foi desenvolvido para monitorar o desempenho do disco, analisar medidas internas periédicas e verificar se os Limies especificados sao ultrapassados, permite alertar sobre o segundo tipo de problema. Estes limites pre- determinados slo estabelecidos conforme os histéricos de falhas dos HDs utilizados em operagies normais dos consumidores © PFA monitora 0 desem- penho de duas formas. Por um pro- ccesso baseado em medida e por ou- tro baseado em sintoma. O primei- 10 ébaseado no recurso generaliza- do de medida de erro, 0 IBM-GEM (Generalized ‘Error Measurement ‘feature), no qual, em intervalos re- gulares é feta uma série de diagnds- ticos que quantificam as mudangas das caracteristicas dos drives. Atra- vés do GEM sio feitas varias medi- das de parimetros magnéticos da cabega e disco. O circuito monitor verificaaaltura da cabega suspensa, todas as superficies de dados, ruf- do, coeréncia amplitude do sinal, pardmetros de escrita, entre outros. segundo processo, baseado em sintoma, utiliza a saida de dados ¢ ‘io dados c registros. As andlises sio feitas periodicamente duran- te 08 perfodos de ociosidade. O PFA tem a capacidade de alertar sobre uma possfvel falha, com no minimo 24 horas de antecedéncia. ‘SMA MopELos 14GxP ‘22GKP 34GxP 75GXP Interface amass AIK ar va an + capacdade (Gb) 13.9010 ay wis Maas 146 m sa sk sn Ciindros. Boas iso ra m7; Coberas ors waa wes ww ene Discos srs sary saya srs ia 28 “4 Tempo de procure = rr 7 a ‘medio (ms) a is ave ore 282 as 4 u ow 30 3016107580380 307490,sm1 590 | 970/701 907878) $75 Peso (9) « 0) E 690 7630/5803 a iene com sur veaa, | O*RIDET/NotD PRM / [ORB Sa / Ne] Tac Sel Ne IDET/ SMART tor ase, (Garacterisicas dos HDs TBM da série Desktar de 7.200 RPM Mesmo assim, é bom ressaltar que nem todas as falhas sao previsiveis, pelo menos nao até o momento. ‘S.M.A.R.T. Osistema SMART (Self- Monitoring, Analysis and Reporting Technology) foi desenvolvido como objetivo de fornecer uma protegio ‘extra para evitat, perda de produti- viidade, sistemas fora do ar, e princi- palmente perda de dados vitais. ‘Aravés deste sistema so incorpo- rados uma série de diagndsticos avangados que monitoram as ope~ ragdes internas dos drives eemitem alertas em caso de problemas em potencial. Na deteccio prévia de uum dos varios tipos de problemas, o drive pode ser copiado e trocado FUNCIONAMENTO O sistema consiste em dois ‘Programas queresidem no driveeno ‘computador que controla este. O pro- grama do drive monitora interna- ‘mente 0 desempenho dos motores, 10 midia magnética, cabecas de leitu- rwescrita,e outros circuitos eletso- nicos. A preciso e confianga da and- lise se baseia na comparacéo dos va- lores medidos periodicamente com niveis e limites predeterminados. Em algumas configuragées 0 com- putador pode ter mais de um con- junto deregras e de niveis para tes- te fazendo com que se efetuem vi- rigs testes. O computador hospedei- ro faz comparagées com resultados prévios deste mesmo drive ou cru- ‘zaos resultados com um grupo par- ticular de modelos de drives pré- gravados. Ao se passar por uma con- digdo de divida, o programa do FALHAS hospedeiro informa o usuério da condigdo eavisa que deve ser toma- da uma agio correta para proteget 0 dados guardados ¢ 0s que estiio sendo gravados no momento. Em — de inicios implementacdes avangadas deste sistema, o hospedeiro do drive pode ainda, notificaro administrador de rede e automaticamente reduzir a carga sobre o drive, realocando a- quivos chave, e até iniciando wma cépia de seguranga (backup) dos dados em fita ou em outros drives. i (Mean Time Berween Failures) determina o nti- ‘mero de horas, em média, que um dispositivo de uma grande amostra- gem poderé apresentar falhas anor- ‘mais, normalmente antes do tempo previsto. Ao contrério do que mui- tos pensam, nfo indica o tempo de ‘vida médio de um dispositivo.e sim a sua confiabilidade. O MTBF de HDs pode chegar a 800.000 horas enquanto que o de leitores de CD apenas 100.000. Basicamente existem dois ti- pos de falhas, as que se pode prever eas que nao se pode. Algumas me- didas como, horas de uso, niimero paradas, so ficeis de se obter, embora nao tenharm um limi- teclaramente estabelecido. Como avango das recnologias,algumas fa- Ihas antes nfo previs{veisse tornaram facilmente previsiveis. Como oaces- so eletronico & informagio bé uma ‘maior importincia, principalmente nos negécios, de desenvolvedores se Redes dedicarem em ultrapassar 0s li tes correntes dos produtos¢ ampli- araconfianca do usuério. TRUETRACK SERVO Alguns dos obstéculos que limitam 0 desenvolvimento de HDs de altas densidades, sao os erros devido a vibragées auto- induzidas pelo pino do eixo que provoca o desalinhamento da cabe- acm relacio & trilha, ¢ 0s peque- nos deslocamentos na posicao do disco. Estes fatores podem causar cerros de escrita, pois podem permi- ir quea cabeca de leitura eescrita se afaste da exata posigio em rela- gio A trilha, Os HDs de 7.200 e principalmente os de maior rota- (elo apresentam uma maior vibra- fo e uma frequéncia maior de ex- esté sendo empregada, chamada de ‘True Track Servo. Os HDs comesta tecnologia ficam mais resistentes ‘0s problemas de vibragio c deslo- camento. Encontra-se esta logia nos HDs IBM das Deskstar, modelo, 16 GB 25 GXP ¢22GXP e Ultrastar, lo SES ¢ 18ES e mais recentes. aceleragio de 400 vezes a provoca- da pela gravidade da Terra) para dois discos do 5400 rpm ¢ 350 G para os detrés discos de7.200 rpm. Os avan- tecno- _ gospermitiram reduzir orufdo pam séries 3.1 bels no modelo de 45 GB em GB 14 7.200rpm. mode- ‘Os modelos atuais desta sé- tiesto: o 14GXB 22GXB 34GXP 75 GXR, detalhados na tabela 1. ‘Todos os modelos da tabela possu- ‘em, tamanho de setor de 512 by- tes, rotagéo de 7.200 rpm e taxa de erro irrecuperével de I em 10". DESKSTAR ULTRASTAR sta linha possui os metho- Estasérieé mais dedicadaadis- res drives para a nova interface posicivosparaservidores,poisseutili- ATA 100. Seus drives tem uma re- am de interfaces répidas de comuni- dugio de consumo de energia, bai- aco, como a ULTRA SCSI, UL- xo ruido erobustez, Sao indi licados ~ TRA2 SCSILVD ea mais ripida de eee paraestagdes de trabalhoem geral. _ todas,a ULTRA160 SCSI, queé 60% Parasolucionar o problema, Osmodelospara ATA 100temuma — mais rapida que a de fibra dtica. Os uma nova tecnologia, desenvolvi- _protegio dechoque répidos de 400 modelos sio: a 18ES, 36LP, 362X, dae patenteadaem 1.997 pelaIBM, G (com forga provocada por uma 18LZX.e36LZX,videtabela2. Ml ‘MODELO: 18: 18LZX e 362K 36L2X ‘Or SCSI Unie Interface Se FCA hi a eC, nen sest at ses /FC-At Capactiade (68) waa 131369 a91R8 91 47718398 Tamanho do setor rr nie wie asa 12 32 nme 2 2 a 2 san 12 asm Rotacdo (RPM) 720 10m 7200 100% Decor va wise van ear Transferdincia e 186 33 248 1 400, 10. 452 maxima (Mbis/s) een ay nic eosin Taxa de erro . : rae es tem LINHAS DE TRANSMISSAO Neste artigo ha informagées conceitos que formam uma boa base técnica, inaispensdvel no momento de resolupdes de problemas reais, A idéia 6 simplos @ de féci! entendimenio. INTRODUGAO Para uma maior compreen- sto do funcionamento e dos proble- mas das redes atuais de dados ¢ in- dispensdvel que se recorra aos prin- ‘fpios das tecnologias de transmissio deinformagio. Através da undilise das linhas de transmissao se verifica 0 ‘comportamento dos sistemas digi- tise suas interconcxdes. ‘Quando um sinal digital em «rinsito num sistema qualquer de- mora no minimo, metade de seu tempo de subida ou descida para percorrer 0 caminho entre © transmissor ¢ 0 receptor em uma conexio entre dois elementos quaisquer, figura 1, deve-se considerar o caminho entre as conexdes como uma linha de transmissio, Como as interconexdes dos ircuitos Iégicos posoem uma re- sisténcia muito menor do que a re- sisténeia de entrada e sida (isto€éde umae deoutra ponta do circuito),@ anélise das linhas de transmissio € praticamente resumida ao estudo das impedancias caracteristicas dos circuitose noatrasode propagacdo dos dados. Desta forma ignoram-se problemas de atenuagio, largura de anda, distorcio de fase ¢ outros problemas s6 importantes em altis- simas freqiiéncias e casos especiais. 16 RESISTENCIA, CAPACI ‘TANCIA E INDUTANCIA A resisténcia € a oposicéo ao fluxo da corrente. Quando se deseja aumentar a resisténcia de um cireuito, se utilizam compo- nentes chamados de resistores. Estes elementos sao 05 mais en- contrados em todos os aparelhos elétro/eletrénicos. As fungbes do resistor siio de, limitar a corrente, comportar-se como uma carga € ‘estabelecer uma valor de tenséo especifico. A resisténcia é medida ‘em ohms ¢ representada pela letra R Define-se ohm como sendoa quantidade de resisténcia que! imi- taa corrente num condutor a um ampére, sendo a tensao aplicada de um volt. Acapacitancia, éa capacida- de de armazenamento de carga elétrica. O componente capacitor é um dispositivo formado por duas placas condutoras separadas por um isolante. Quando se aplica uma corrente alternada sobre um jacitor, a corrente se adianta em relagio a tensio, Estes elementos sio utilizados frequentemente em filtros, temporizadores, fontes de alimentacao, osciladores, ete... A capacitancia ¢ medida em farads € representacda pela letra C. A indutiincia, écapacidade que um condutor tem de induzir tensiio.em si mesmo, quando a cor- rente varia. Oelemento indutor ou bobina é um condutor disposto em formas especificas, que passa a ter propriedades indutivas. Quando é aplicada uma corrente alternada sobre os terminais de um indutor, a corrente se atrasa em relagao & tenséo. Se utiliza indutores em fil- tos, radiofrequéncia, osciladores aparelhos em geral. A indutincia é medida em henries ¢ representada pela letra L. IMPEDANCIA Uma linha de ransmissio ‘consiste basicamente de um par de fios que se interconecta com um ou v sentago de um sinal digital eo tempo de subida edescida deste. : : : 1 {sins conprinews = xt nf ( i Bh Modeiode circuitogenérico (que se utitisa de ‘uma linha de sransmisséo ais circuitos. Este par possui ca- racteristicas indutivas, capacitivas ¢ resistivas entre seus fios condue tores. Se estas caracterfsticas se smantém constantes ao longo do fic, define-se 0 que se chama de impeddncia cractersica (Zo) para o pardecondutores. A impedinciaé definida como sendo a reagio total ao fluxo da corrente. Quando se tem circuitos compostos de resistor com capacitor, resistor com indutor, indutor com capacitor ou uma combinacio dos rrés elemen- tos,efetua-sea “soma” das resistén- cias 20 fluxo da corrente individu- ais de cada elemento, representada pela impedancia. Onde Lo €a indutiineia em Herries (unidade de medida deindutincia), Co€acapacitincia em Farads (uni- dade de medida de capacitancia) ¢ Zoaimpedancia em ohms. Nota-se que quanto maior a contribs capacitiva menor seré.aimpedincia, PROPAGAGAO, ‘Também com a combinacao dos termos Loe Co pademos definir a velocidade de propagagio (v) e 0 tempo de atraso (T) do sinal por unidade de comprimento da linha de transmissao. Redes 1 LoCo (e421) TL. (e422) E facil averiguar que quanto aioresos valores da capacitincia e daindutincia, maior sed oatraso consequentemente menorseriave- locidade de propagacio do sinal Seos valores daimpedincia, comprimento da linha e atraso sio conhecidos, podemos combinar as equagoes (1) (2.1) ¢ (22), para des- cobrir os valores de Co e Lo. K im- portante ressaltay que nio se est le- vvando em conta oefeito deperdano circuito, Combinando as equagoes: Le=T.Zo (eq.3.1) REFLEXOES NAS LINHAS Pode-se verificar o efeito da reflexio e da necessidade do terminador com um exemplode um circuito simples, como o da figura 2. O geradot cria pulsos periédicos, tipicos dos circuitos digitais empre- gados em comunicagio, Assume-se que a impedancia interna do gera- dor é nula, A corrente inicial I, é dcterminadaem fungao de V, (ten- so) e Zo,a impedincia observada nallinha de transmissio. Seo resistor erminador (Rr) tiver omesmo valor da impediincia da linha, pode-se afitmar que a ra- ‘Zio entre tensio ¢ corrente na linha de transmissio é a mesma exigida pelo terminador. Deste modo a li- nha de transmissto nao existe para gerador. E como se o terminador estivesse conectado direto nos seus terminais. A tinica imperfeicao & 0 atraso do sinal que chega em Rr. Quando a resisténcia do ter- ‘minador nao for igual a Zo ocorze urn problema. Como arazio entre tensio ecorrenteem Rr'é determinada pela lei de ohm, hi um desbalanceamento entrea raziona safda do gerador (exi- sida pela linha) e na chegada & carga Rr-Como a lei de ohm vale sempre para 0 terminador, por causa do desequilbrio, um novo sinal écriado no terminador, gerandoo quese cha- made onda refletida. Nafigura I ela € representada arbitrariamente por Vrelk. Tem-se: a-2 B= > 8 Lae (ea 4.1) . V (tensio) VT, Ho a ii—> comportamento dosinal T incident, antes <7 dealeancar 0 final da linha demansmissdo, TZo 0 Bits. V (tensto) nso, para suprira fala de Mi ens, Vr representada por Vi, hd um as acréscimo de nee corrente, ondaretendaRT=Z conde Qc échamado decoefciente de Vi+ Ve = Vr => reflexdo. Na Ultima equagao perce- be-se que, quando aimpedincia do i = Vit Vr (60.42) terminador é igual A da linha, a ten- a Se, (69-42) 40 Ve6 nua, resultando em méxi- ‘ma transferéncia de energia a car- Aad ga, 0 caso desejado, a ‘Com Rr variando de ero (cir- O sinal negativo da Gltima cequagio indica uma corrente com orientagéo oposta a escolhida, isto 6 osinal vai da carga para gerador (daia idéia de reflexio). Combinando as equagSesem. fungio de Vee simplificando em ter- mos de Vi, Zoe RT, conclti-se: Vio Ve Vit Ve “Za Rr cuito fechado) a infinito (circuito aberto),o coeficiente de reflexio va- ria respectivamente de -I a +/. 8 letra de indice c,a0 lado do Q indi ‘ca que € 0 coeficiente do final da li- ‘nha, ou seja, de carga, Pode-se no- tar ques polaridade de Vr podeser positiva ou negativa. Sendo positi- vva, a corrente Ir flui em diregdo a0 ‘gerador, contra a corrente I Nas figuras 3, 4S vé-se as relagées dossinais incidentee refle- tido. A primeira mostra o sinal de ‘onda do gerador antes de aleangar 0 final da linha de transmissio (sinal incidente). Na segunda, percebe-se que uma parte positiva de Vs esta retornando ao getador ¢ « corrente da linha ¢ a diferenca entre Iie Ix. ‘Na ttima figura verificarse que © coeficiente de reflexio é negativo, resultando em ui Vr negativoccau- sando um aumento na corrente. CIRCUITO ABERTO - MULTIPLAS ‘Quando uma tensio refletida retornaa fonte (ao gerador), 0 coefi- cente dereflexio da fonte Q) deter- minaa resposta a este efeito, Sendo: R-Z Re+ Zo Qe (ea.6) (are b79 Seaimpedincia da fonte(R,) for igual impedancia da linha(Z,}, atensio refletida que chega nafonte endo refletida novamenteem dire- io carga. Noentanto,seR, eaim- pedincia de carga (R, )ndo coincidi rem com Z,, ocorre 0 efeito de mil- tiplas reflexes. Com o circuitoaber- t0(Qc-> +1) €Rs pequeno compa- rado com Z,, tem-se um grande va- lor negativo de coeficiente Qéresul- tandoem ressoniincia. Porexemplo, em um circuito com QF=-0,75,Qe= eum sinal refletido da carga para o sgerador de 0,9 V;tem-se asegunda re- flexio efetuada pelo gerador em sen- tidoa carga de 0,9V X 0,75, Estesi- nal permanece em constanterreflexio com sua amplitude sendomultiplica- dapelo fator-0,75, A diferencade um sinalem relagio aoseu imedistamente anterior, pode ser dada, por: Vr-Vr'= (1+Q)Vi - = (1+ Q)V1.Q2.Q¢ =(1+ QOVi(l - B.A) 1 = Qe.Q? 6 sia 2S eae se de amortecimento dos osciladores. Ex- pressa a atenuagio dos sucessivos pi- cos de tenso. O caso acima com Qf =-0,7Spodeser representadoema um diagrama chamado de diagrama deen- trelagamento, ilustrado nafigura6. CIRCUITO FECHADO Com ocircuito fechada,ouseja, ‘com R, igual & zero, 0 coeficiente de reflexio € negativo (-1), As reflexses sucesnivas tender a se apreximar do valor fixo de carga, zero Volts ea cor- renteda linha édeterminada pela ten- so eresisténcia da fonte do sinal. Um coeficiente de reflexiio negativo de ambos os lados (Qe Qe) resulta na inversdo da polaridade de qualquer tensio que se aproxime a qualquer um dos extremos do cicui- to (fonte ou carga). Uma tenséo de 1 Ve que se dirige & carga retorna com a polaridade invertida, -1 V. Ao vol- tara fonte,osinal é multiplicado pelo fator(1+Q9. Supondoum Qrde-05, Redes ED Represen- tagao esquema- tica do primeiro driver para Tinhas de sransmisst, de 1.962. resulta em um tensao de +0,5 VA cada passagem pela fonte do sinal, este é amortizado em 50%, até alean- aro valor fixo da saida (0 volts) Sendo duragio dos pulsos de entrada menor que 0 atraso da linha, observa-sea reflexio da fonte gera- dor) como um trem de pulsos nega- tivos. TERMINAGAO EM SERIE Consiste em um circuito aberto, sem carga, em que a resis- téncia da fonte do sinal se iguala com a impedincia da linha. Esta configuragao € atil quando se transmite sinais do barramento (slot). de um computador ao barramento de outro com aexistén- cia de descontinuidades nalinha. As reflexées que retornam a fonte do si- nal sdo absorvidas e deste modo as oscilagdes so controladas. Deve-se levar em considera- ‘do também, 0 efeito capacitive de carga no final da linha, quando se tém este tipo de citcuito. Uma car- ‘ga desta natureza causa um atraso extra na obtengio do sinal de sada. so, como nocaso em que se tem va- riasemendas com ouso de conecto- res, tem-sereflexiem cada um des- tes pontos, com a inversio da polari- dade da sinal que neles incide. Seo tempo gasto pelo sinal incidente, para ir de um ponto & outro ponto adjacente, for igual ou menor queo tempo de ascensao do sinal, as refle- xbes oriundas desses pontos tendem asesobrepor. DESBALANCEAMENTO As reflexdes no ocorrem s0- ‘mente em linhas desbalanceadas, ou seja, em linhas com impedincia de ccargae fonte diferentes. Ocorrem tam- bbém quandose alteraaimpedancia da linha de transmissio, Cabos coaxias dobrados, cabos de pares trangados ‘sem blindagem (unshielded) eem con- tato com metal, odesbalanceamento das trilhas dos circuitos impressos ‘com os conectores dos cabos alteram ‘a impedincia da linha fazendo com que ocorram reflexdes. No caso do ccabo coaxial e do par trangado a im- pedincia pode variar de até 10% que nao causa grandes reflexdes. Entre- tanto, entre as trilhas dos circuitos CAPACITANCIAS impressos ¢ as conexdes dos cabos, DISTRIBUIDAS pode haver um desbalanceamento Quando exister cargas capa que resulta em grandes reflexes. Os citivasao longo dalinhadetransmis- pontos ondea impedancia muda de Padrio /EIA- Wt 423-Bque — pessiiltow sale atingir maiores ue didncias. ae + 19 Possui os mesos recursos ge 0 TIA { EIA- 422.B, porém adicina 0 barramento tmuitiponio real. valor sto tratados como se possuis- sem terminais conectados. TEMPO DE SUBIDA VERSUS ATRASO Quando o atraso do sinal em um par de fios € menor que 0 tempo de subida do sinal de entra~ da, todas as reflexdes geradas no final da linha retornam a fonte antes de completar a transigao do sinal de entrada, Levando em con- sideracdo que o gerador tem uma resisténcia interna mensurdvel, Ed Comeste spudrao comesou aati 10 Mbps, pore em curtas dliséeas, finita, o sinal refletido ¢ somado ao sinal de entrada enquanto este est em transi¢io, mudando por- tanto a forma de onda do sinal de entrada. Como objetivo de transmitit as informagoes a uma maior distin- cia, mantendo uma boa velocidadee confiabilidade, utilizam-se os drivers de linha, A associagéo das indiistrias eletrdnicas (EIA - Electronics Indus- ‘ry Association) de telecomunicagdes (TIA - Telecommunications Industry ‘Assoviation) vern desenvolvendo uma série de padres que simplificam as ‘conexies (as interfaces) entre os sis- temas de comunicagio de dados. Ini- cialmente a ELA identificou os pa- dries com o prefixo “RS” ‘(Recommended Standard). Na regula- mentagio este prefixo foi trocado pelo TLAVETA, que ajuda na identifi- ‘cagio, Por exemplo, 0 sufixo “E” do ‘TIA/FIA-232-E, representa quima revisio do RS-232, TRANSMISSAO Atualmente nos sistemas de processamento de dados existem dois meios de comunicagao entre elementos ¢ entre componentes. ‘Um é chamado de linba terminal | Numero de drivers / receptores em | Nome | 10/4R 10/10R 1p/iR | Comprimento maximo 15m 3200 m : Fexa mann | sie 100 6/5 awn | Voltagem de saida max #25V +6 #13,2V Votagemdecaida do [oars , S5Vesi5¥ £3,6V E3,7V sinal s/ carga #29 sov £13,2V impedancia de caraa | 3K a7K 3450 3Ka7K (Corrente de saida ligado ¢ = maxima (em alta |_Nenee ——— —_ impedancia) desiigado| + 6,6mA(#2V) E100HWA | +6,6mA(E2V) Voltagem de entrada do receptor #15V __ #i2Vv zi5V Sensibilidade de entrada do . : receptor oy wow A ov Resist éncla de entrada do receptor | 3ka7k Lak min 3ka7k GETNSEWIN 45 coracteriscase diferencas enare os padres de drivers. Os trés primeiros padries 20 Redes , ) 1 - 100 bm nto it DD Nascido em 1.95, ese win | passbiitar caleangar velocidades de aié 655 Mbps. (single-ended), que usa apenas uma nica linha de sinal para a trans- missdio dos dados, 0 outro, chama- do de diferencial, se utiliza de duas linhas de sinal, TIA / EIA-232-E A primeira de todas est na ‘figura 7. Introduzida em 1.962,tem sido usada em larga escala pela in- distria, Foi desenvolvida para ‘transmisséo de linha terminal, com taxas baixas de 20 kbps em distin- ias de até 15 metros. TIA | EIA-423-B Com este padrio, ilustrado na figura 8, também de linha termi- nal, consegue-se transmitir com taxas mais elevadas, O méximo de velocidade, 100 kbps, alcanca apro- ximadamente 9 metros ena maior distncia, de 1.200 metros, pode-se chegarem 1 kbps. DIFERENCIAIS Surgiram conforme a necessi- dade de se transmitir a maiores ve- locidades e por maiores distdncias. Este tipo de transmissdo elimina os efeitos desinais de ruidoe ahteragto doterra (ground shifts). TIA | E1A-422.B Foidefinidopela EIA paraper- mitir velocidades de até 10 Mbps a 12 rmetrose 100kbpsa 1.200 metros. Neste ‘padrio nao é permitido o barramento ‘multipontoreal Permieapenas acone- sxo de um driver transmissor com até dezreceptores,ilustrado nafigura9. Esta padrio surgiu em 1.983 para possibilitar o barramento mmul- tiponto real, que consiste na conextio de miiltiplos drivers ereceptores em ‘um tinico barramento, Possui todas as earacteristicas do seu predecessor Numero de drivers / receptores em SE BP at Be (422-B) ea vantagem de permitira ‘conexiio de até 32 drivers e 32 recep- tores em um tinico barramento de dados, figura 10. TIA / ElA-644 (LVDS) Estabelecido em 1.995 pelo comité TR30.2 TIAVEIA éconhieci- do genericamente como LVDS (Law Voltage Differential Signaling). Per- mite altas texas de transmissio po- dendo chegara655 Mb (figura 11). Leia mais sobre este padrio nama téria sobre LVDS neste namero. Através desta abordagem, deve rer sido fil perceber a impor- tincia deste assunto nos dias de . As reflexdes de sinais, casa- mento de impedincias, drivers, io estudados ainda mais agora que se tem uma gama enorme de meios, dispositivos ¢ padroes de transmis- 880. Estes conceitos sao utilizados também em vérias outras dreas: te- lecomunicagoes, antenas, audio, vi- deo e afins, Astabelas 1¢2, abaixo, detalham as caracteristicas dos drivers das linhas de transmissao. m rua tna |Comprimento maximo 1204 1200m zi a xe nda 10 "b/s | 10 mis 655 mors Neltagern de dala Fl 25Ve+6V Fva+i2v £045 Voltagem de saida do ef carga #2V £1,5V #0,25V sinal s/-carga £10V 46V £0,45V impedance de cage 700 100 corrence de saa ligade ; 34100 va maxima (em alta lmpedanciay desiigaco| _44000a $100 wa : Noitagem de entrada do receptor | -10Va+i0V Ta ria Davtav Sensbiidade de entrada do £0,2v 40,2 soy [Resistencia de entada do receptor | 4 kin 22k Alita impeding Continuacdo das caracteristicas. OS drivers mais recenes. 2 NO-BREAK E UPS Eles sao dispositivos indispensavels quando se utilizam servidores 9 equipamentos dedicados de acesso as redes. Tiatam, purilicam a tensao que alimenta tais dispositivos @ possibiltam o desiigamento correto de todos em caso de falta de energia elétrica. Na publicacdo passada da PCs Redes, comentamos sobre o uso de no-breaks ¢ UPS em conjunto ‘com servidores de rede que execu tam servicos importantes e que de- ‘vem ficar ligados vinte e quatro ho- ras por dia. Como dissemios, 08 20- breaks ¢ os UPS sao dispositivos que fornecem energia por poucas horas eo objetivo principal é0 de permi- tirse recuperar de alguma forma, do problema de falta de energia o mais répido possivel ede possibilitar um desligamento seguro de todo o sis- tema de rede, principalmente,servi- ores e servigos em andamento. O sistema de distribuigao da rede clétrica possui caracteristicas fisicas que por si s6jé podem ofere- cet riscos wos equipamentos menos protegidos. Além disso, podem ofere- cer caracteristicas como a frequéncia ¢ tensdes fora dos padrées especifi- cados, o que acarreta uma série de efeitos indesejaveis. As anomalias das caracteristicas sto introdu7idas ao longo do percurso da corrente elé- trica através dos fios condutores. Os filtros de linha possuem_ ‘umaabordagem apenas priméria, que filtraa linha de ruidos externos. J4o estabilizador, que pode ou no con- ter uma filtragem de ruidos, se pres- ta a manter a tensdo elétrica numa faa de valores especificados. Os n0- breake UPS sio equipamentos mais laborados, mais complexos. Em sua maioria possuem filtragem e estabi- 22 lizagio da tensio eétcica, porém, sua fungio principal é de fornecer cor- renteelétrica alternada (AC) duran teum certoperiodo de tempo relat ‘vamente curto, que deve sero sufi ente para que nto se peream ou se corrompam eventuaisarquivos aber- tos ou ainda, para que dé tempo de acender velas antes que se figue to- talmentena penumbra. Hojeem dia, com 0 avango das baterias internas estes dispositivos, este tempo que os no-breaks e UPS suportam tem &u- mentado bastante. Dé tempo de so- bra para que se possa comprar velas ‘aso nio as tenhamos em mics. Em solugées caseiras pode-se ter até ‘umas 3 horas de folgs, dependendo cdacargasustentada pelo equipamen- to gerador. J4 as solugdes pratica~ mente industriais, bem robustas, bbem pesaudas, posstiem o recurso da expansibilidade. Pode-se adicionar ao conjunto atual, baterias extras conforme a necessidade, podendo assim, alimentar varios equipamen- tos letro-eletrnicos por dias. tips funda- mentais de corrente de alimentagio. Didaticamentefalando, exis- tem dois tipos de tenses que pode- ‘mos utilizar para prover energia 0s dispositivos eleuo-eletrénicos: a tensa continua € a alterada, como ilustra a figura 1. Normalmente em nnossas casas, para alimentar wm vi- cdeogame, o carregador do celular,ou ‘em geral, para alimentar a maioria dos aparelhos que podem empregar pilhas ou baterias, usam-se pequenas caixas (Fontes) ligadas 8 tomada com aafungao de converters tensio alter- nada em tensdo continua, compati- vel com o equipamento alimentado. A tensto alternada, ou como se diz, tecnicamente, corrente alternada, possui a propriedade de poder ser ‘enviada por bons conduvores elétri- ccosem longas distanciassem perdas significativas de energia, o que no acontece com a corrente continua. ‘No Brasil, as maiores fontes deenergia elétrica sio as hidrelétri- ccas, sendo que estas se utiliza de Redes grandes dinamos que dio 0 inicio ao processo todo. A dua quando cai, faz girar as pas ligadas ao centro do dinamo eeste ao girar, geraem seus terminais corrente elétrica alterna- da, O principio & parecido com a alimentagio de um motor comum, 86 que em processo inverso, onde se converte a energia mecanica da rotagio do eixo do motor em ener- ginelétrica. Pode-se ver que desde o io de tudo, a corrente elétri- ca gerada é alternada. Esta energia elétrica é distribuida em subestagoes regionais, por, estado, cidade, muni- cfpio e bairro. Partindo da subestagdo mais préxima, saem li- has sustentadas por postes que passam pelas ruas. As casas se conectam aos postes mais préxi- mos ou A linha mais proxima entre dois postes. Cada casa conectada tem um dispositivo que mede 0 consumo de energia. As linhas que sae da subestagio em diregia as casas perdem uma certa quantida- dede energia ao longo do percur- 80. Devido & isto, so colocados estrategicamente, elementos compensadores que elevama ten- séo 4 um nivel normal. Eoomum, que entre estes compensadores, se ‘conectem virias casas, sendo queapri- reiracase, a mais préxima do com- pensador, recebe uma tensao maior que a itima do segmento. Bsta di- ferenga é geralmente pequena, cer- cadeumaou duas dezenas de volts, porém é visivel no brilho distinto das lampadas das casas. CARACTERISTICAS Acorrente elétrica alterna- da fornecida na rede pode ser de 110 Volts ou 220 Volts (na verda- de pode-se encontrar até 127 © 240V). A frequéncia desta corren- teéde60 Hertz, ou seja, umaonda completa leva 16,66 ms para ser ge- rada como mostra afigura 2. A for- ma de onda desta corrente é, ou Redes pelo menos deveria ser senoidal (figura 3). & tensao nominal da to- mada 110 ov 220, representa o va~ Jor médio quadritico desta onda, ‘ou seja o valor RMS (Root Mean Square). O valor maximo (de pico) da onda (amplitude), chega ao va- Jor de 156 Volts, que é0 produto de 110 pela raiz quadrada do nimero dois. Os aparethos eletro-eletréni- ‘cos comercializados séo projetados para suportar e as vezes converter estas correntes alternadas. Porém, quando esta corrente foge dos pa- droes normais, de frequéncia, am- plitude e forma de onda, dependen- do do tipo e da intensidade da va- ringlo, pode-se danificar equipa- mentos ligados a rede elétrica, Os efeitos introduzidos na rede elétrica, podem ser de ori- gem natural (relampagos), podem ser introduzidos por aparelhos liga- dos ium mesmo segmento de rede ‘onda AC (60 Hz) fiaradeira) ou por descuido nas insta- laces elétricas internas externas (fios desencapados, préximos a ou- tras fontes de energia, de capacidades ‘menores do que as requeridas). EFEITOS INDESEJAVEIS Os tipos de efeitos que se pode ter na rede so os mais diver- 05, desde uma simples piscada de lampada até a falta total de energia nas tomadas. Estes exemplos sio provas visfveis de uma variagio do estado normal da corrente elétri- ca, Alguns efeitos, contudo, passam desapercebidos e so “sentidos” apenas, por nossos queridos apare- hos. Os distirbios podem ser va- riag6es instantineas de tensao(ti- picamente | milisegundo), varia- (gbes momentiineas de tensio (nor- malmente de 16 msaté 5 segundos) ou variagdes bruscas na tensio, (motor, gerador, geladeira, freezer, _acima de 5 segundos Tt quaonaon SENOIDAL BE Formas de onda - > eae U Senoidal, semi-senoidal ean =a 23 muito altos de tensio, chamados popularmente depicose a0 lado, rufdosna corrente, na frequéncia ‘oestrone ceouscee ose base da ondae “aoe oscilagoes j momentineas novalor médio da | tensto. IMPULSOS écaracterizadas por uma desigualda- Sao distiirbios instantine- _ dedoespectro das freqiiéncias como ‘0s,chamados também de picos ou mostra a figura S. Sao causadas por spikes. Suas magnitudes (tensbes) _cargas que“sujam’aslinhas. Um dos so normalmente altissimas, aci- dispositivos que induzem esteefeito ma de 1.000 Volts, e as suas dura- naredeelétrica€o UPS eono-break. (Ges muito curtas. Veja afigura 4. Sio provocados normalmente por raios ¢ descargas elétricas, Cau- sam 0s maiores danos aos equipa- mentos desprotegidos. nuipos ‘Também séo distirbios ins- tantineos da corrente alternada. Sao oscilagdes normalmente de alta frequéncia, induzidas pelo chaveamento de grandes cargas motores. Causam ruidos em equipa- mentos sensiveis e de éudio. Uma ilustragio de ruido esta na figura 4. VARIAGAO DE FREQUENCIA ‘iio deformagées instanténe- as na forma de onda que provocam ‘uma distorgio harménica(DHT) que 24 Geralmente, o efeito causa aqueci- ‘mento indevido e desgastes extras. OSCILAGOES MOMENTA. NEAS Sio efeitos que afetam 0 va- lor médio da tenséo nominal, cau- sados por variagoes bruscas de car- ‘ga, acionadores e partidas. Pode-se notar este efeito facilmente quando as luzes piscam de repente, também ilustrado na figura 5. SOBRE-TENSOES Ocorre quando se tem ten- ses com valor RMS acima do valor nominal dalinha (figura 6). ‘SUB-TENSOES Ocorre quando se tem ten- bes com valor RMS abaixo do valor nominal da linha (figura 6). QUEDA DE TENSAO 0s famosos blackouts, que so as quedas prolongadas de tenséo (figura 7). FIO TERRA 0 uso do terra possibilita o escoamento de qualquer corrente ‘extra por um caminho seguro. Para implementar um terraem sistemas que ainda nao o possuem, pode-se utilizar hastes metilicas, normal- mente de cobre, que sio fixadas ver- ticalmente sob alguns centimetros no solo. E altamente recomendavel evitaro looping de terra, que consis- teem virios pontos de terra distin- tos, Por exemplo, uma infra-estrutu- ra que possui um terra para a rede telefonica, outro para a rede elétri- ca comum € mais outros terras, Gi Efeitos indesejaveis de sub-tensioe sobre-tensao Redes Quepa (pLackour) por forneci- mento de energia, os Blackouts. BI octivo a dda defasagem dacorrenteem relagioa tensioea diminuigao da poténcia real, Bh Modelos de filtros de linha da ‘empresa SMS. pode chegar a ter problemas quando necessitar integrar 0 sis- temas elétricos. Os diferentes ter- ras podem ter diferencas de po- tencial (Voltagem) significativas. Antes de adquirir qualquer equi- pamento de protecio de energia, pode-se verificar inicialmente se o seu sistema elétrico (Fase-Neu- tro-Terra) esté ou nao fornecendo o que se espera. Uma medida im- portante, que determina um pro- Redes vavel mal aterramento é a medi- da entre o neutro da tomada ¢ 0 terra. Medindo-se a tensio RMS (a queo multimetro mede) entre estes pontos deve-se ter no maxi- moum valor de3 Volts. Qualquer medida acima deste valor pode representar um problema na ins- talagdo da rede elétrica interna. Neste caso € aconselhdvel a veri- ficagio ¢ solugio do problema antes de qualquer coisa, DEFASAGEM A defasagem € 0 efeito de atraso ou adiantamento da corren- teem relagio A tensio. Dependen- do do tipo de carga que se tem na sada, tem-se grandes defasagens. Obviamente, na existéncia deste efeito gera-se poténcias reativas no Circuito, diminuindo assim apoté cia real disponibilizada para a sai- da, Na figura 8,acorrente esté adi- antada em relagio a tensio, na érea pintada, notam-se as _perdas indesejadas de poténcia. Os filtros de linha, figura 9, so talvez, mais importantes do que (06 estabilizadores puros. Sua fungio principal é de filtrar rufdos e peque- nas oscilagées. Geralmente sio dis- positivos baratos,pois,em sua maio- ria, utilizam elementos eletrénicos passivos, de baixo custo. Sio em- regados principalmente, dois tipos de componentes em conjunto, capa- citores (condensadores) ¢ indutores (bobinas). Os capacitores si0 cons- tinwidos de placas condutoras separa- das poralgum tipo de solante. Devi- do as suas caracteristicas fisicas, ele jcialmente resiste a circulagéo de corrente continua ¢ permite facil- ‘menteapassagem de corrente alter- nada entre seus terminais, Jé oindu- tor, que é um fio condutor disposto emespiral, se comporta ao contrarto: resiste a passagem de corrente alter- nada inicialmente permite a passa- ‘gem decorrente continua. Bstaresis- téncia a passagem de corrente ater- nada, aumenta diretamente com a frequéncia do sinal. Quanto maiora frequéncia, maior seré adificuldade dacorrenteem passar por um indu- tore maior serd a facilidade de pas- sar por um capacitor. Dispondo es- tes dois elementos juntos, conecta- dos entre si, de formas especificas 25 iltro Pl, utilizado para filtragem de rruidos. Com dois capacito- reseum indutor. (figura 10), pode-se filtrar devida- mente a corrente proveniente da rede elétrica. i) aN te) ‘Alguns estabilizadores tam- ‘bém se prestam a filtragem da rede clétrica, jé que para isto usa-se nor- ‘malmente componentes eletronicos passivosebaratos. Porém,aproposta deumestabilizador de tensioé como proprio nome sugere, de manter a tensio estabilizada entre uma faixa ‘no muito estreita de tensfo (105-129 VAC). O que poucas pessoas saber, inclusive profissionais da érea, é que hojeem diaa serventia deste disposi- tivo é quase nenhuma, As fontes chaveadas embutidas nos atuais equi- pamentos de informitica, videos e faxes convertem acorrente alternada proveniente da rede elétrica em cor- rente continua para alimentar 0s cir- ‘cuitos edispositivos internos, sio ex- tremamenteeficazes eagitentam com {olga variagdes de 30a 40%. Dependen- do da qualidade da fonte interna chaveada €possivel aperfeita operacio do equipamento com tensbes da rede de aproximadamente, 80 a 160 VAC por virias horassem danoalgur, FATOR DE POTENCIA Ainda é de pouco conheci- ‘mentoaos consumidores deinformé- tica que termo (KVA), comumente ‘empregadonasespecificagies técnicas dos estabilizadores ndo condiz.com a poténcia real em Watts (W), consu- ‘midapelosaparelhos. Por exemplo, as fontes tipicas dos PCs possuem especificacio de poténcia dadaem ‘Watts. Aprende-se na escola que o produto de tensio por corrente,re- sulta em poténcia (P = Ux), obti- dda em Watts, mas isto 86 se aplica para tensio continua. Com tensio alternada, para simplificar,o pesso- al simplesmente multiplica a ten- siio pela corrente da entrada alter- nada, mas o valor obtido nao é dado em Watts ealém disso nao conside- raas perdas internas. O consumidor desinformado normalmente com- praum estabilizador mais barato de 1000 VA e rejeita um mais caro de 800 VA, no entanto deve-se levar em conta o fator de poténcia (FP) (figura 11), Seos estabilizadores do cexemplo tivessem respectivamente FPs de0,4 0,7, poténcia real for- necida pelo primeiro seria de 400 ‘Watts (1000 VA x04) ea dosegun- do seria 560 Watts (800 VA x0,7). Logo,o segundo estabilizador seria amelhor escolha, dependendo ob- viamente da diferenca dos custos. Um no-break de 1 KVA, tipica- mente possui um fator de poténcia de0,5 40,7. ‘A maioria das pessoas, inclu- sive a maioria dos fabricantes des- tes dispositivos nio fazem distingéo centre no-break €o sistema ininter- rupto deenergia, chamado de UPS (Uninterruptible Power Supply). Al- guns especialistas consideram 0 no- break somente como um disposit vo destinado a fungio de fornecer por um periodo curto de tempo, energia elétrica suficiente para manter ligado um ou mais apare- Ihosa fim de que os usuarios destes possam desligé-los com seguranca. Consideram o UPS um dispositive que engloba 0 no-break ¢ possui outros recursos. Um dispositive que além da funcio de segurar equi- pamentos elétricos ligados na falta de energia, por exemplo, tem uma funcio “inteligente” que consiste namonitoracio, da rede elétrica, do funcionamento do proprio apare- Iho, assim como, a capacidade do UPSem se comunicar com os apa- relhos que estio conectados aele. A ‘comunicagao do UPS com um mi- cro, tem o objetivo de permitir 0 A poténciaem VA difere da poténciaem Watts pelo fator FP. P= cone total = Peal x (a) = wate Fe 26 Redes desligamento de um micro automa- ticamente e de forma segura, caso a falta de energia se prolonguee tam- bém de possibilitar, através de um programa, a monitoracéo na tela do micro, do funcionamento do UPS e ‘estado atual ¢ passado da rede elé- trica, Alguns dos mais modernos UPS, possuem o recurso de serem acessados via Internet, através de uma placa Web embutida no dis- positivo. Deste modo, qualquer ‘anormalidade detectada pode gerar um aviso, que além de ser gravado em um arquivo de histérico, pode ser enviado via Internet, informan- do o responsével pelo sistema em qualquer lugar que ele esteja, ‘empregadas ‘nos UPS ¢ no-breaks variam con- forme a complexidade, Basicamen- te existem UPS que operam em modo de espera (stand by) s6 ali- ‘mentando a carga quando alguma anormalidade acontece, UPS que trabalham permanente ligados & carga (on-line) e por fim dispositi- vos UPS interativos, STANDBY Eum tipo de UPS utilizado em m4quinas de baixo consumo. ‘Os circuitos inversos, que transfor- ‘mam a corrente continua da bate- rigem alternada, permanecem des- ligado aré uma queda da alimenta- io, on seja, a bateria nio esté per- manente ligada & carga figura 12). CONVERSAO DUPLA Esta tecnologia € a mais antiga das tecnologias on-line. Surgiu antes da conversio sim- ples. Possibilita 6timos niveis de regulagio, pois o inversor esté permanentemente alimentando a carga (figura 13). Redes Saida AC BB Alimen- tagio constan- teda.carga. Utiliza retificagiona entrada. CONVERSAO SIMPLES Amaior diferenca desta para anterior éa eliminagao da retifica- ‘eto da onda de entrada evitando as- sim a distorgdo na forma de onda desta. O principio bisico € 0 mes- ‘mo queo da dupla conversa. CONVERSAO DELTA Esta tecnologia épatenteada pelaempresa APC. E semelhante as anteriores, porém eferua um contro- Jeconstante da corrente de entrada, forgaa corregio de fase entre corren- tee tensio (figura 14), INTERATIVOS Nesta tecnologia, o inversor ébidirecional e esté sempre em fun- cionamento, mas nao necessaria~ mente esté alimentando a carga. Possui maior vida dtil, mas em com- pensacio requer um médulo de es- tabilizacdo adicional (figura 15). 27 Linha Ent. AC iva, on 6 inversor funciona em duas diregbes BATERIAS item que mais contribui para a massa de um UPS é a bate- rine, 4s vezes, 0 dispositive empre~ gamais de uma delas. A tempera- tura interna de operacio da bate- ria do UPS, que ¢ influenciada também pela temperatura externa, influi diretamente na vida til des- ta, Este € 0 principal fator que li- mita o UPS e em que se baseia a garantia do aparetho. As baterias tem normalmente de trés a cinco anos de vida titil. Asbaterias destes dispositi- vos de energia nao tem as mesmas caracterfsticas que as baterias automotivas. Por uma série de fato- res, niio se aconselha 0 uso deste tipo de bateria em UPS. As bateri- as automotivas usam uma solugo quimica que se deposita no fundo do recipiente da bateria (decanta- fo do eletr6lito). Como os aut méveis estio sempre em movi- ‘mento esta solugio fica sempre em agitagao. No caso desta bateria fi- car muito tempo parada, a solugio decantaecomprometeem muitoa sua eficiéneia, Enquanto as bateri- as automotivas sio solicitadas constantemente, as do UPS so so- licitadas esporadicamente. No mercado brasileiro exis- tem uma infinidade de produtos de protegio de energia. As empresas 28 ‘ais significativas do setor sa cestrangeiras, APC (American Po: Conversion) e Powerware, Algun ‘empresas nacionais como.a Sh aEngetron e CP eletronica tam- bém tem se destacado neste seg- mento e recentemente, uma série de pequenos fabricantes asisticos comecam a invadir 0 mercado. aPC ‘Uma das empresas que mais tem se dedicado a0 desenvolvimen- to dos aparelbos de protegio contra instabilidades na linha elétrica, Hoje €a lider internacional do setor. Os grande trunfos alcangados foram com os modelos Symmetra de UPS anquisigfo de uma empresa chama- da Sileon, As inhas mais ignificati- vas da empresa sio as Back-UPS, Back UPSPRO, Smart-UPS, Matrix: UPSeaSymmetra. BACK-UPS Representam as solugdes mais baratas da empresa, voltadas para estagées de trabalho. Se uti: lizam da tecnologia Stand by possuem regulacdo somente de -tensio, até 87 Volts em mode- los 120 V eaté 196 Volts em mo- delos 230 V. A forma de onda na saida € semi-senoidal. Estao in- clusos, filtro de linha ¢ protecio fax-modem. Nesta linha, a utiliza- io da bateria é maxima. Nio se aconselha o uso em conjunto com geradores, filtros de linha ou no- FA Backes Prooso. breaks nio senoidais. Possui um gerenciamento bisico. BACK-UPS PRO Sao solugées voltadas tam- ‘bém para pequenos servidores. Uti- izam a tecnologia interativa. Pos- ‘suem regulagdo de sub e sobre-ten- so. A forma de onda da saida tam- bém é semi-senoidal. Conta com filtro de linha e protecdo para fax- modem. Por software, permite 0 ajuste de sensibilidade, Possibilita vo gerenciamento avancado (USB). Aqui a utilizacéo da bateria tam- bem é maximizada (figura 16). SMART-UPS ‘Voltados mais para servidores, usar a tecnologia interativa. A f ma de onda de saida é senoidal. E comercializado também nas verses, Rack (gaveta) ¢ XL (autonomia ¢s- tendida). Possui ajuste desensibilida- de, carga inteligente da bateria, sgerenciamento avancado ¢ indica- Ges visuais no painel frontal. Permi- teaconexo de acess6rios ¢ maximi- za autilizagio da bateria, Esta linha ou famflia de UPS fia principal responsivel pela popu- laridade da empresa (figura 17). MATRIX-UPS Sao solucdes para Dat Centers (centro de dados). Seu zam da tecnologia interativa, Pos- snem, forma de onda de saida senoi- dal, design modular, transformador isolado, ajuste de sensibilidade, ge- renciamento das baterias ¢ carga imteligente. SYMMETRA Sao chamados de Power Ar- say, ou seja, matriz.de poténcia. S80 solucies redundantes, onde médu- Jos podem ser adicionados ao con- junto. Se utilizam da tecnologia de dupla conversdo, pois esta facilita a Redes Symmetra da conexao dos médulos em paralelo, Posstem forma de onda senoidal de saida, design modular e transforma- dor isolado (figura 18). POWERWARE Esta empresa, registrada como Exide Electronics, jé esté no mercado hé um bom tempo. Em 1.960 ja possuia mais de trin- ta patentes registradas, Talvez seja a maior concorrente da fa- mosa APC. Produz produtos confidveis. 31185 Um UPS bésico, que utiliza a tecnologia Standby. Protege 08 ‘equipamentos, contra trés dos dis- ttirbios da rede elétrica 5140 Um UPS em rack de tama- nho 6U, Se utiliza da tecnolo; interativa e mantém um sinal senoidal em suas saidas. Permite a adigio de baterias extras € possui corregio do fator de poténcia. As baterias sio hot-seoappable, ou seja podem ser removidas quente, Pro- tege 05 equipamentos contra cinco dos distirbios da rede elétrica. 9315 Protege 08 equipamentos contra nove dos distuirbios da rede elétrica, Fornece proteyio continua ‘on-line, Possui comunicagio flexivel ‘com a rede, notificacio remota de problemas, gerenciamentoavangado de controle das baterias ¢ redundin- cia dos médulos de controle podendo cchegar até oito médulos paralelos, PLUS 36 — TEAR) Modeto Manager 11 Possui display LCD, opto de baterias extras, capacidade de moni- toragio remota, porta de comunica- ‘glo e conversiio SNMP. SMS Fundada em 1.982, esta em- ppresa nacional representa o maior fa- bricante brasileiro de sistemas de energia, produzindo no-breaks, eslubilizadures Ue tensa, iluus de linhaeumaampla variedade de pro- dutos para a drea de iluminagio, tais como: reatores eletrnicos ¢ eletro- magnéticose luzes de emergéncia. MANAGER II Utiliza a tecnologia interativa, Permite regulacio on-line recarga automética das baterias. Possu estabilizador interno e filtro, forma de onda semi-senoidal nas sa- {das e controle remoto liga/desliga, 29 saida para comunicagdo inteligente, proteco para fax/modem, pés desli- zaantes para icilitara movimentagio ‘econexao de bateria externa. MANAGER II Emprega a tecnologia in- terativa eregulagdo on-line. Possui cstabilizadorefiltro de linha,contro- Jeremoto com fio, sada para comu- nicagdo inteligente, software para gerenciamento completo deenergia, conector para expansdo de autono- EIU) SMS Professional Stim, mia (bateria extra), protegio contra sobreaquecimento interno, recarga automi das baterias, protetor para fax/modem e inibidor de alar- mesonoro, VISION I Modelos interativos com es- tubilizador interno ¢ filtro delinha Possui display de cristal iquido com luz trascira (back light), regulagio on-line, forma de onda semi senoi- dal, controle remot liga/desliga, ida para comunicagao inteligente, protetor telefnico para fax/modem, 1pés deslizantes, conector para bate- ria externa, (figura 19). DY Serie Sinus Single. 30 $$$ Modelos dalinha SMS Sinus Double PROFESSIONAL SLIM Esta linha se utiliza datecno- logia interativa. Tem protegio con- trasobre esub-tensio, curto-circui- toe sobrecarga. Possu estabilizador filtro incorporados, protetor deli- nha telefinica, regulagéo on-line ¢ recarga automiética da bateria mes- ‘mo como aparelho ligado, SINUS SINGLE Utiliza a tecnologia on-line de conversio simples. Apresenta nas saida formas de onda senoidais puras. Possui display LCD, prowetor telefonico, controle remoto, saida para controle inteligentee softwa- rede gerenciamento de energia. SINUS DOUBLE ‘Eumalinhaqueestende as ca- pacidade da anterior. Utiliza a tecno- Jogia on-line de converséo dupla, com ‘entrada monofisica ou trifisica, Passui display LCD, interagio com display por teclado, comunicacio inteligente por RS-232CouRS-485 eentradaparamé-

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