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soar Oneal 24 Grupos: Uma Tecnologia Assistencial em Satide Mental Lorena Araujo Ribeiro INTRODUCAO. Os grupos configuram-se como um conjunto restrito de pessoas que, rounidas em uma constante de tempo e espago, articulam-se por muituas representacbes internas (objetivo, afinidade de ideais, comportamentos ¢ valores) € compartilham determinadas normas na realizagao de uma tarefa,! que pode ser a aprendizagem de um tema, técnica ou novas formas de solucionar problemas cotidianos; a adaptacio a uma nova condigio de vida ou sofrimento; a resolugao de ansiedades relacionadas ao proprio adoecimento ou de algum membro da familia ou mesmo a discussi0 € ‘construgio de planos terapeuticos para clientes de determinada unidade. ‘Aconceituacao grupal impée também a necessidade de distingio entre ‘grupo propriamente dito ¢ agrupamento. Por agrupamento compreende-se um coletivo de pessoas que partilham ‘um mesmo espago e interesse apesar de nao estabelecer vinculo emocional entré'si? Um exemplo dessa conformacio ima fila de dnibus, uma conferéncia de um evento cientifico, ou uma palestra envolvendo todos os adolescentes do ensino médio de determinada escola. Embora os grupos e agrupamentos guardem algumas relagbes no que se refere aos aspectos formativos, como niimero de pessoas, constancia de Tocal e tempo, existéncia de normas e regras, eles se comportam como dois polos extremos. Enquanto 0s grt uma reunigo de pessoas que p: fe como relagdes e vinculos entre sujeitos com necessidades 08 agrupamentos se comportam como, répria negagaio do grupo, pois neles, tanto as necessidades quanto as idades decorrentes sto individuais e néo produto de uma relac3o predominantemente cooperativa e coesa.™ 331 Digitalizado com CamScanner OS UMA TECNOLOUIA ASSISTENCIAL EM SAUDE MENTAL, CONFIGURACGAO GRUPAL egrant \ogéneos aqueles cons schados quando a rotatividade dos participantes wbertos quando s fc vos ‘0. Quanto ao tamanho, nao ha na literatura um con- fe participantes, entretanto, o bom funcionamento slmenie da Preservagto de todas a fomas de ‘visual, auditiva e conceitual) entre seus participantes recomenda-se que o niimero de integrantes nao supere total de 12a20pessoas. Sanaa As caracteristicas formativas d sen natives das grapes devem funciona como f ciitadores para a execugto des ol opostos. Por exemplo, para idades que envolvem reflexioe critividade, especialmente ajecas que exigem maior integrase, aiteratura recomenda grupos menor por estes propiciar maior cumplicidade entre sous membrose favorecerer, se toes emocionas Js grupos que ceva uma interven focinds ‘ua troca de experiéncas recomendamse grupos matores, ols cees ros sibltam maior diversidade de pontos de vistas ines ‘Arotaividade € outro aspect importante a er avaliado ao propor um grupo, pols se uma roltividade alla pode prejudicar a constiturcro de vineulo ene os participants, a nla pode representa rigides, A ccelha 1 ou de outa carateristica dove ttareacioneda at ropde, porexemplo, grupos de carter malscria ar de grupos abertos para entrada de (GRUPOS TERAPELITICOS 333 GRUPOS TERAPEUTICOS ___ GRUPOS TERAPEUTICOS _ Os grupos terapeuticos se subdividem em grupos de autoajuda, socioe- duucativos, psicoeducativos e psicoterapicos. a ‘Os grupos de autoajuda cestinam-se ao suporte emocional diante de um problema ou enfermidade. Compreendem os grupos da érea médica em eral e caracterizamn-se por ser compostos por pessoas de uma mesma ca- tegoria de necessidades (diabéticos, hipertensos, depressivos, cardiopatas, drogadictos, problemas conjugais, sextiais etc.): Habitualmente operam sob lideranga de pessoas pertencentes com mesmo diagnéstico ou que passaram pelas mesmas dificuldades e/ou experiéncias dos demais integrantes.* Esses grupos podem-se formar espontaneamente ou partir de incentivo de algum profissional. Configuram-se como provisérios, quando pos- ‘suem niimero de reunides previamente definidas, ou continuos, quando as reunides ocorrem periodicamente enquanto houver o desejo do grupo. Sio um protétipo do funcionamento desses tiltimos os grupos dos Alcos- licos Anénimos. ‘Aaglo terapéutica dos grupos de autoajuda provém fundamentalmente da identificagdo entre os sujeitos diante da similaridade de caracte véncias. Grupos com essas caractei tam mais abertamente suas experi a seus pares, e aceitem seus problemas de forn percebem que néo esto sozinhos e que ha Thantes.* le da Familia, Centros de Atencio Psicos- social (CAPS) e ambutat6rios. Sd exemplos dessa modalidade os grupos de sala de espera ¢ todos os outros que posstiem conotagio edu de gestantes, hipertensos, diabéticos, adolescentes etc.). Nos servigos dle ‘Satide Mental, tem. ‘sido muito utilizados como formas de: realizar acompa- sshamento de familias de usudrios em sofrimento mental que experimen- tam dificuldades na sua convivencia cotidiana; refletir sobre habitos de vida como alimentagao, prética de exercicios, higiene ou de novos hibitos decorrentes de modificagdes provocadas pela instalagio de um transtorno mental; ume & nivel de compreenio acerca de determinada doence a Miticeen® strumentalizar os sujeitos em relagao aos Digitalizado com CamScanner . ;RUTOS OPERATIVOS. 33424. GRUPOS. UAHA TECNOLOGIA ASSSTENCIAL EN SAUDE MENTAL i [ Os grupos socioeducativos e psicoeducative possuem carster inform Yoreducalivo. O compartilhamento de informagao, a possi cidar questionamentos e a discussio de mitos ep 's de incitar A | Enon nara eave a ‘nstrumentalizagzo dos sujeitos por [melo doacesso informs adem maior comprometimento,interacH0 € | \dé entre seus participantes.> sade Torts laced fins peasant Hy fe da comunicacdo, especialmente a verbal, na \quanto 0s grupos socioeducativos buscam ide de reflexao e conscientizacio sobre determinado tema ou condicio, os psicoeducativos objetivam ainda que seus participan- tes reflitam sobre sua experiencia (Os grupos dessa natureza organizam-se em tomo de um foco de trabalho, te defini que se constituirs o objeto desua reflexto. 7 eficscia do grupo, o assunto deverd configurar-se nha pratica ou tma necessidade demandada por aatividade. Portanto, recomenda-se quie 20 optar la metodolosia grupal, o profissional realize um levantamento junto a [Populacao alvo sobre seus temas de interesse, diividas e experiéncias que lesejam discutir® Com 0 intuito de favorecer o alcance dos objetivos, recomenda-se 05 grupos socioeducativos e psicoe: de 20 pessoas, pois aci ‘seus integrantes.* : ns a pelcercerti er Ti em eecesolom ig cextercemcapers, possuir formacdo em psicoterapia de grupo.? ; Se aE osama de experiéncias, estabelecer certa homogeneidade, como feu! que demandem necessidades similares ou que tenham interesse em discutir um tema e.s « "mum, pode auxiliar 0 grupo a se desenvolver, considerando que este poss. dcorrer em apenas um encontro.e em wn curto espaco de tempo? Os grupos dessa natureza so ponisv's, pois possui um foco de traba- tho bem delimitado, determinado aspecto .,"e deveré ser contemplado com o alcance dos objetivos. Essa caracteristics ,-ermite que se obtenha sucesso mesmo ocorrendo em um nuimero pequetic 'e sess0es (um ou. is encont -mpo restrito (com 2 horas de dur2.70, por exem- ‘dade de seus participantes (perma: ~lemente GRUPOS OPERATIVOS grupos operativos foram inseridos na década de 1940 pelo psica- ia argent{no Pichon-Riviére. Sio relevantes por reconhecer e agregar no desenvolvimento grupal as vivéncias e caracteristicas particulares de cada integrante e problematizar o contexto em que se desenvolve o grupo, demonstrando sua capacidade de interferéncia na realidade Por possibilitar abordagens mais context problemas por eles vivenciados constituem-se a pri terapéutica em alguns servicos de satide, esp. ‘comunitirios como unidades de satide da fami satide eCAPS. plo abertos).* Nesse tipo de grupo, 0 coordenador exerce a fungio de educador c ¢ imprescindivel que conduza o processo de aprendizagem de forma contex- tualizada, respeitando a individualidade dos sujeitos. Nao inserir um vo- lume de informag6es superior a0 que possa ser assi vivéncias de seus participantes; adotar recursos educativos que res em relagio aos por nm coordenador, um observador e dem: Unguagem, nivel educacional e as caracteristicas de seus integrantes, além. de favorecer a compreensio do tema trabalhado, atua como motivador parao grupo! e de papéis que sto desempenhados pelos; Abordaremos de forma mais detathada algumas dessas pa (eraur Recens 4 Nee j fiecodmoutl ‘oy Thorac Copriliw- ConperdorenrLt- ridades. Digitalizado com CamScanner idee finalidade dessa modalidade, pois embora possua um "foco de aspectos que 0 um espago onde ratério social.* 190. S¥0 exemplos de possiveis ict PERATIVOS a 336 24 Gnunos UA TRCNOLOGIA ASSISTINCIAL ESAODR MENTAL seers = _ .volvem em seu cotidiano.*O grupo 8 os bcos anna demon scan! Oe 3 visa ndo apenas compreender as condig&e riativ. ee a ea 5 resume a execucto mecinica de determinada atividade, mas telere-se, fecessidades expressas no cotidiano de seus participantes. dora 6 essencialmente, 3 aprendizagem e 20 desenvolvimento de habilidades, técnica operativa pode ser traduzida na triade: desvendar — compreen E tos ser capazes de sol limitagoes que se transformer. . ri ea 8 Podem ser sugeridas pelo coordenador e/ Aautonomia no grupo operativo consiste, concomitantemente, em 2 3 z de um produ a tarefa, permite maior aprofundam« gn mats importante, promovenco 08 | Fetamevacacam astral como quem | 2.0s Participantes e o Desempenho de Papéis Os grupos de wm modo geral criam um sistema de papéis que é opera: eee GBP Simexempl clssico desse sistema sto as turmascrcolares em qua Stuns se destcam ora no papel debojlador oa no de "geno oudelileressimpor aire (Os grupos operativos possuem, a0 mesmo tempo, uma tarefa explicita, que ¢ aquela que esté aparente, é o trabalho sobre o objeto concreto (es. jo grupo operativo, os participantes também desempenham papéis, ¢ Geum nave ofiie,c sta imps, queseretere so tabahosntes AU |, Nogtupo arrive 0 parcip fetta (© agente), ou seja, a produsso de subjetividade dos sujeitos com base, ch no tabalho que estésendo desenvolvido A taefa implica poderia sr (i + Porta-vor —E aquele que mostra r entendida como a resposta para as perguntas: qual finalidade do grupo? ‘Agque ele se destina? \ Se era eee eee rr aldo er deme meme vcr Ghd oe tp pat dhcp sa canals rl spe ‘em promover a reabilitacio daqueles que apds longos anos de reelusio ¢ ? No grupo, o porta-voz 1 sepiegacio social apresentam como maior prejulzo a inabilidade de see Pe. \LeF* oro 0 sujeito contestador, Pessoas com transtorn mental ' ‘oti Todaviaen sade mena odne guagperavadegapaldese | QP pausioneeen tasbeasscuenee eae | natureza, ou pelo menos grande parte delas, teré como tarefaimplictaa '° | Qo” famedidgemaue conuncineetoc decry ‘tprendiagern de habildadescomuniacionaise ence geeineo iid Sa orestabelecimento de agos socials eafetivos ea convivencia dos sujetiosem SU pdew” Fathas na sofrimento psfquico com outros na mesma condigao, técnicos, familiares, 4) Bode-e3 precondition tan (imanopcos Meal 6 sgiimatyirti onoconasdecemenmatonpsuaracstnge [COM yd sens, eat ei ors stirs sopeuccroniemuiaia ‘yy, Qh gapmmopainnds coments sources a incias, alfabetizagio, entre outras. Eieeecivas, efetuando interrupgées ou mesmo introduzindo temas \té aqui apresentade 8! -alheios ao objetis ipal. : até aqui apres las, NOS grupos yx 2 a0 objetivo grupal? bimentoeportpasiodosinestce, We, + tideraBuige ct Goa flea? OES testo ao coanienadoy, icp aos snes son ‘elu augecpntasemtets gp dep sSpelnloncistncnade eratesena tte mde eur enti Ode fans Seki eat ut dendonas mus cence Sasa diversas atividades desenvolvidas pela grupalidade. Sua identificagio Take soylle gt te tone gaipeed mre | Iglacderic, guid > > > > > , > > > > ) ) ) ) ) Oak i6 \ (ab i" go we qt (0 B (ais consistente eaprofundaca dos fenomenos que ocortemem seuinteior 4)! Geenebemea iniervetcaS Rint qUalincada e efetiva® a yn ‘A fungio do coordenador é atuar como “copensador”,o que consiste es- v . isighinesanc =a: maneentoneeeammmmmenomsantas. Xf ativamente entre seus participantes. Além disso, deve atuar no gerencia-- 4) LY ‘mento deconftos ena dinamizagio deembales que possam comprometcr_Y"\ orendimento do grupo! idicos e dramatizagées pat ‘As técnicas configuram-se como estratégias empregadas para dinamizar_ > ourepensar o desenvolvimento grpal Sto capazes de disparar process0s reflexivos, promavera interasto, a ap compreende um equivoco conc ‘os movimentos grupais resulta \primento da tarefa, pois os dlemais int no lider todas as suas esperancas e por Vezes toma-o como to também desempenha os mesmos p. cespagos como familia, sociedade e trabalho.* que o grupo eperativo percorre (detfinig ou superior dedi médico, enfermeiro, psicélogo, assistente so. v educadorfisico, pedagosa, artista plstic, musico ete Se Os enfermeiroe tém destacado-se de compor as equipes de alguns serviges de se em que % principal { modalidade terapéutica sto as atividades grupal,atuam dream Cuidado juntoas coletividades dese J+ em grupos sj na asstinca de usurios famiiares ea comunidadeos AY eso junto h equipe multiprofssional ede erdermagers i figura decisiva do grupo 0 da tarefa, e . « srapeuta ocupacion coordenagao de grupos, pois além vendo o seu trabalho basicamente vat WW 3 de écnicas como brincaderas,ogos. Jy tar a execugao dessas atribuigées: iM 9 GRUPOS OPERATIVOS: 335 onceito sto 03 grupos familiares, pal que é determinada pela forma ‘omponentes” para denota ese aut gus din rganizacto entre seus organi forse atencidos por aquele que drige 0 Seder respsts pons do probe nt cnvendarosfatores que as influenciam rr renular novas maneiras de superéla. Ele € torrsg de aprendizagem regido por um cima fe nsnar e aprender ao taduzidos ‘grupo. Ao coordenador nao compete con: séticas, mas auxiliar os me e,em um processo conjunto, responsavel por conduzir o pt de constante interagao, em que 0 ato no grupo conheci tegrantes a transit ider que conduz o grupo esses dois pensamentos. rumo & aprendizagem. Ha quatro tipos cldssicos de lideranga: «+ Autoerética — Caracterizada por uma téenica diretiva erigida Gue tencle a estabelecer a dependéncia do grupo em relagl0 $ifguea do coordenador. E habitualmente exercida por pessoas om earacteristiascentralzadorasenarcissicas, Qcomtem com frais frequéncia em grupos compostos por pessoas que posst See onstituides por pessoas em sofrimento psiquico sio ainda mais graves, na medida em que impede o ineremento do poder contratual {Ge decisig) ea emancipagso dagiieles que buscam a superagio de uma “dependéncia crdnica da instituigio”* patrocinada por longos Jamento social. -a — Considerada a ideal para o trabalho grupal, especialmente para aqucles realizados em servigos de Satide Mental, ‘cj intengSo 6 promover espagos de socializagio e de reformulagio das conceggées que os sujeitos possuem acerca de si e do ccontexto que ests inserido, O interc’mbio ent ‘demonstra 0 seu pouco comprometimento e oferece prejuizos importantes ao desenvolvimento grupal na medida em que favorece a Digitalizado com CamScanner “nhantes etc. Nesse mom CIA ASSISTENGIAL Bu SAUDE MENTAL fica o risco constante de desagregacio — Configura-se como um misto de caracteristicas de toxios os tipos de lideranca apresentados. Esse tipo de Iider €conhecido como “impostor”, pois ao mesmo tempo em que presenta tuma estrutura autocrética (centralizadora e algumas vezes, autoritaria), possuii aparéncia democratica, especialmente identificada pelo sou discurso, resultant final desse comportamento contr: liierancas tem fundamental importincia na compreensio da dinsmica do grupo, pois o tipo de lider detenminarda Fungo do rapa 20 modo como este se desenvolveré. Alguns elementos que constituem os §ipos de lideranga sho de carder pessoal, portanto,éimprescndivel que 20 assumir a coordenagio ~lideranca de tum grupo, o profissional realize iment um proto deautoconticmento in een au otencialidades e possiveis caracteristicas de personalidade que 0 istanciar de uma lideranga democrética."® aneoposs Acescolha de um setting, ou seja, do enquadre grupal adequado também se constitui outro aspecto relevante para 0 favorecimento de uma coorde- ago exitosa, © enquadre grupal consiste no conjunto de procedimentos que or- ganizam e normatizam o processo grupal, so as "as regras do jogo”. Possui o intuito de favorecer a manutengio e a operatividade do grupo ‘no cumprimento da tarefa e a participagao e a inter-relaglo entre seus membros. ‘O enquadre deverd ser definido e firmado verbalmente pelo coorde- nador junto ao grupo no primeiro encontro, ¢ reafirmado no subsequentes, caso ocorra mais de uma reuniso. Os prin que devem ser considerados na sua configuragio 880: Io duragio de cada encont quinzenais ou mens: heterogeneidade (em se seré um grupo ab (quar novos membros) ou,fechado (uma vez formado no poder entr: ‘ninguém); tolerdncia ou ndo de alguns comp it loogrupo, conversas paralelas, presenca de acompa- antes mbém deve ocorrer a explicitagao dos objetivos. {GRUFOS OPERATIVOS, fundamen ern prios 9 de a idade com base nas diferengas (diferentes ec a pee durante 0 outros aspectos, buscam por vineulo desenvolver a cri experiéneias e concepgbes), porta grupo predominantemente heterogen io exceda um total de 12 pessoas. 7 ‘No que se refere a sua duraczo no contexto de servigas de satide, sux einmacias se refers ass ores ps que se cecenvolver aba erred da ee Foe I sg wo pomaro dei auanttatve suai Fe iidade eos que possuem persist seregieits podem limitar 0 processo criativo, favorecer a dependéncia Se eo Ee) cpniaar seerssoda swtonemie do ee ee dos aus iegranten ne feet pra trecomieiedn para GPUP03 09S rain posmnlcorredasesafdas cic operduvitace eee moar Soe eredadant ter regulada coe Toananc ued rento de pessoas (por ox se constittiem aspectos decisivos para 0 su momento o geupo possa red 3 Para manter a objetividade do grupo no cumprimento da tarefa, ¢ im- ivel que © coordenador realize permanentemente um processo b, Velores de avaliagio grupal Hi sete vetores segundo 0 qual o proceso grupal pode ser avaliado, Sio eles: liagio e pertenga —Se referem ao grau de integracio do sujeito fem relagio ao grupo e sua tarefa. A filiagio pode ser considerada Digitalizado com CamScanner 24 GRUPOS. UMA TECNOLOGTA ASSISTENCIAL 1¢ 0 sujeitos passam a experimentar 0 seguransa e de pertencimento 20 grupo. Além disso, Jo incremento do camprometimento . Cooperacio — Ri cay Goaperasto = Representa a capcidade que os intgrantes poss Comuicagse — Corresponde todos os pos de seus elementos constants como oenlsor (mal-entendidos com dislogos em subgrupos). Por meio do vetor comunicapio é posed “denticaraasungae dos ppd co sopects gq prejudicam ocumprimento da trea 0 proceso de aprendizado. prendizagem —Refere-se ao salto qualitativo obtido pelo a partir do uso instrumental (prtice) do conhecimento ndguitido, contigurando-s o elamento de consolidacto do proceso de J ransformasao fomentado e conduzido pelo grupo. A aprendiza estar sompre inerligads i comunicaio de moro que niaves™ ou mal-entendidos no processo de comunicago poders representa, consequentemente, dificuldades de aprendizagem. ° + Telé — Corresponde ao clima afetivo que permeia 0 grupo, em ‘outras palavras, o grau de empatia positiva ou negativa que 0 envolve, O processo grupal ser permeado por uma t eoutra negativa, decorre da disponi epo jade pant trabalhar com o outro, jé a negative ¢ produto das eficaldades dessa mesma rela. Ebora amas coos «fo dos vetores, assim como a dos paptis desempenhad pelos participantes, 6 fundamental para a co saque al para a compreensio das forcas que opera no interior do grupo o da sua atuag sobrea tara. Aocorrénciae e uma riqueza de detalhes que

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