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Crítica à 4º Sessão realizada dia 04 de dezembro de 2020. Colégio Pedro da Fonseca, Évora –
Portugal.
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Doutorando em Ciências da Educação da Universidade de Évora.
Inevitavelmente tive que perscrutar a Tese do professor em seu capítulo: A
mundividência de Teilhard de Chardin e a Educação: Educação, crenças e mundividências
para compreender um pouco mais sobre as origens e a essência do conceito de mundividência.
O melhor compreendi na citação de Manuel Ferreira Patrício: “intuição, ou visão global do
mundo” sendo “que o mundo é a totalidade do real, que envolve e inclui o próprio sujeito que
pensa o mundo”. Ora, isso me pareceu muito próximo da filosofia socrática onde se devem
examinar as condições políticas e sociais em que vivemos e considerar nosso papel social e
meditar a partir dele para compreender o contexto. Isso nos levará ao conhecimento, e agindo
assim, “todo conhecimento é autoconhecimento, e todo autoconhecimento é, ao mesmo
tempo, conhecimento científico do mais alto nível”. “A técnica filosófica é a conversão dos
conceitos gerais em experiências existências efetivas e vice-versa”. “Nós só temos o
conhecimento das coisas concretas e imediatas que fazem parte da nossa vida e que são o
tecido da nossa experiência diária, e nós procuramos por trás delas conceitos universais que as
articulem e as expliquem. Esses conceitos universais, por sua vez, só chegam até nós de
maneira obscura e confusa, como um espelho opaco. Esse espelho é nossa própria
personalidade e precisamos limpá-lo, por meio do autoconhecimento e confissões para
podermos enxergar com clareza as verdades”. Essas foram afirmações que li no curso de
Filosofia do Professor Olavo de Carvalho, que estou a fazer ainda na fase embrionária, e as
adaptei para minha compreensão. Essa ultima citação do espelho, inclusive, é uma referência
aos problemas filosóficos de Santo Agostinho que gerou a obra e o gênero literário
Confissões. Ainda não consigo compreender a essência disso tudo, mas pela razão parece-me
o raciocínio correto, e pela fé, esse é o caminho que estou seguindo. Tive que citar, pois as
similaridades parecem-me pertinentes e assim consegui melhor compreender a afirmação do
professor de que as “mundividências são a única garantia da verdade do conhecimento que
nós temos acesso”.