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1, DIVERSOS TIPOS DE MAQUINAS ROTATIVAS © desenvoivimento tecnoiogico aa atualidade fez com que se desenvoivessem inumeros tipos de PLANTAS DE PROCESSO. com as mais variadas técnicas ou processos de fabricaco de produtos industriais. ‘As plantas de processo mais usuais si0: Petroquimicas, Quimicas, Sideriirgicas. Carboquimicas, Mine: ragdo, Prospeccao, etc. De um modo geral, 0 produto final dos varios processos._ varia de acordo com 88 diversas técnicas de tabricacdo bem como com os diversos tipos de maquinas proprias de cada processo 0u ainda com a combinagao ou interligacao de varias maquinas. E grande o numero de equipamentos complexos e, as vezes, complicados 4 primeira vista. Porém numa répida andlise, pode-se veriticar que que se tem realmente € um arranjo ordenado e \égico dos diversos tipos de maquinas dinamicas simples. Assim sendo. em quaiquer que seja a pianta de processo, encontraremos em funcionamento isolada- mente,ou grupadas e interconectadas, as maquinas rotativas simples. Exemplo de méquinas rotativas simples: Motores elétricos, bombas, compressores, turbinas, geradores, sopradores, motores de combustdo interna, ventiladores, moinhos. etc A interconexio das diversas maquinas, através de engrenagens, correias, correntes, bielas, tirantes, cardans, etc., faz surgir as maquinas mais complexas. Exemplos: Laminadores, Britadores, Perfuratrizes, Agitadores, Tornos, Frezas, Transportadores, etc. 2. GRAU DE PRE-MONTAGEM NO FORNECIMENTO Entende-se por pré-montagem de um equipamento a fabricagiio do mesmo, Entende-se por “Montagem"’ de um equipamento o assentamento do equipamento, seu alinhamento e nivelamenta e fixacdo na base, bem como sua interconexdo com outros equipamentos, E muito variado 0 grau de pré-montagem que os diversos equipamentos so fornecidos ao montador. Nao existe uma regra gerai a ser seguida O grau de pré-montagem varia com — Tamanho do equipamento 2 — Sofisticago do equipamento Tecnologia de tabricacdo Numero de componentes 5 — Faciligade de transporte 1 Custos de montagens — Prazos de montagern 2.1. Tamanho do Equipamento © tamanho de um eauipamento é fator decisivo na tomada de decisio quanto ao grau de pré-tabrica Go em que o mesmo aevera ser tornecido a0 montagor Quanto maior 0 equipamento, maiores sio as dificuldades que surgem com o seu manuseio, exigindo maiores estudos de logistica e movimentacdo do mesmo 2.2. Sofisticacio do Equipamento Quanto mais complexo € sofisticado um equipamento, maior numero de pessoas especializadas em componentes unitérios exigido em sua fabricacdo. Assim sendo, deve-se pré-montar 0 mais poss/- vel 0 equipamento na fabrica para evitar a locomocao de “especialistas"” a0 campo. Além do pessoal especializado, que deve permanecer nas fébricas, hé também a dificuldade de se transportar para 0 campo as diversas maquinas operatrizes, necessérias 8 montagem (fabrica¢o) dos equipamentos. 2.3, Tecnologia de Fabricacdo ‘A maioria das vezes os fabricantes de equipamentos detendem a maxima pré-montagem dos equipa: mentos em suas fabricas, para proteger a sua tecnologia propria, s vezes mantida como “segredo industrial” 2.4, Numero de Componentes Freaentemente 0 arau de pré-montagem de um equipamento ¢ limitado pelo numero de componen- tes do mesmo. Quando ha um corpo central com varios acessérios a pré-montagem total do equipa: mento no oferece maiores problemas, Porém, quando hé varios Componentes interligados por eixo ou bielas, sem uma estrutura comum, a pré-montagem total ja se torna desaconselhavel e as vezes impraticavel 2.5. Facilidades no Transporte O transporte ¢ fatcr preponderante no grau de pré-montagem de um equipamento. Quanto maior © equipamento maior é 0 custo de transporte Pode-se admitir que de todos os fatores que influem na tomada de deciséo do grau de pré-tabricagao de um equipamento, o mais importante é o transporte Os custos de transporte em muitos casos definem o maior ou menor grau de pré-montagem de um equipamento. E freaiente efetuar-se 2 montagem completa de um equipamento na fabrica e, para transporte, ‘0 mesmo ser desmembrado em partes, compativeis com o transporte. 2.6. Custos de Montagem Os custos de montagem de um equipamento so tatores de grande infiuéncia no seu grau de pré- montagem. E de facil assimilacéo que um equipamento pré-montado tera um custo de montagem muito mais baixo do que outro igual que terd que ter sua pré-montagem concluida no campo, por mecanicos ndo-especializados em fabricacdo. O prazo sera maior e a possibilidade ce erros também maior 2.7. Prazos de Montagem Quanto maior 0 arau de pré-montagem em que 0 equipamento foi fornecico. maior seré a velocidade Ga montagem, aiminuingo assim granaemente os prazos de montagem. Como reara geral, ressalvados 05 custos de transporte, pode-se tomar como mais recomendavel € econmico a total pré-montagem dos equipamentos nas fabricas, ficando para a montagem de cam: Po somente a ajustagem e fixacdo na base ben como a interconexdo com outros equipamentos € tubulacdes, etc 3. AMONTAGEM NA FABRICA E NO CANTEIRO DE OBRAS bem distinta a atividade de montagem de maquinas na fabrica para a montagem no campo ‘As atividades de um montador em uma fébrica so mais voltadas para 0 campo de “FABRICACAO™ do equipamento Suas atividades se desenvolvem numa “LINHA DE FABRICAGAO OU MONTAGEM" de um tipo de maquina ou equipamento e por isto so repetitivas. Assim sendo, ele se torna um especialista num.determinado eauipamento. As atividades de um montador de campo so mais generalizadas, voltadas @ interconexdo de equips mentos, formando 0 conjunto, uma linha de processo ou fabricaglo. Surgem, assim, 0s especiatistas em montagem de plantas de processo, podendo ser: Especialistas em lamina¢do, em caldeira-turbinas, em linhas de corte, em decapagem, etc. 05 fabricantes de equipamentos garantem o seu perfeito funcionamento, se os mesmos forem monta dos sob determinadas condicdes. Assim sendo, é usual ser enviado junto com 0 equipamento o ma- ‘nual de montagem Para equipamentos mais complexos e sofisticados, além do manual de montagem, os fabricantes exi- gem que um seu especialista em fabricac3o acompanhe os servigos de montagem para certificar-se de que as suas condicdes de montagens so seguidas, Nesta situacao, o montador de fébrica e o mon: tador de campo se intearam numa so equipe, para efetuar 2 montagem do equipamento. Frequente- ‘mente na montagem de uma planta de processo, ocorre 0 fato de existir varios “especialistas”” de di versas maquinas e apenas um especialista de montagem de planta, O grupo se completa. 4. FERRAMENTAL DE MONTAGEM DE MAQUINAS Na montagem de méquinas rotativas, é grande 0 niimero de ferramental utilizado, H4,porém.a vanta- gem de a maioria do ferramental necessério ser comum a quase todas as méquinas. Hé,porém, alguns tipos de ferramentas exigidos na montagem de apenas alguns tipos de madquinas. Neste caso, vemo- nos diante de ferramentas muito caras que por vezes podem impedir até mesmo a participacao de firmas de menores portes numa concorréncia de montagem Hé casos de méquinas que exigem em sua montagem aiguma ferramenta ou dispositivo que s6 serve ara 2 sua montagem, Neste caso, é frequente esta ferramenta ser fornecida pelo fabricante, junta: ‘mente com 0 equipamento Relacionamos, a seguir, 0 terramental comumente utilizado em montagens de maquinas CHAVES EM GERAL 01 = Chave de impacto oneumatica com soquetes 02 — Chaves estria: milimetro e polegada 03 — Chaves de boca dupia: milimetro e polegada © polegada — Chaves de Bater: boca ¢ estria, milimetro e polegada — Chaves combinadas: milimet — Chaves de Rabo: boca e estria, milimetro e polegada = Chaves francesa /ingless 8 — Chave de grifo — Chave soquete com encaixe de 3/8", 1/ 3/4” e 1" com acessérios: reduces, extensdes. jave T, junta universal, catraca 10 — Chave allen: milimetro e poleaada 11 — Chave de fends cabo de fore: FERRAMENTAL DE PEGA 01 ~ Alicate: universal, gasista, pressio, etc. 02 ~ Torno articulado de bancada 03 = Toro paralelo fixo 04 — Grampo “C” (SARGENTO) FERRAMENTAL DE PERCUSSAO 01 — Martelo de bola de 300g 1.5 kg 02 — Macetes: plasticos, chumbo e bronze 03 — Marretas diversas FERRAMENTAL PARA TRABALHAR METAIS 01 — Furadeiras elétricas: portatil. de bancada, de coluna e com base magnética e pneumdtica 02 — Abrasivos: esmeril portatil e elétrico, esmeril de bancada, esmeril de coluna, esmeril de retifica, lixadeiras elétrica ¢ pneumatica, 03 — Maquina alternativa para serrar 04 — Rosqueadeira 05 — Tornoe mecanico 06 — Plaina limadora 07 — Méquina portatil elétrica para corte chapa 08 — Dobrador manual para tubos 09 ~ Corta frio 10 — Flangeador 11 = Tesoura manuai para cortar chapas 12 — Escariador 13. — Alargador de expansio 14 — Arco de serra 15 ~ Tarrachas, cossinetes, machos e desandadores 16 — Brocas diversas 7 = Limas diversas 18 — Rebolos, ponta montada, lixas 19 -P ge bies 20 ~ Saca-pino 21 = Talhadeira 22 — Vazaaor 23. — Rasquete cénica, triangular, meia cana AQUECIMENTO SOLDA E CORTE 01 — Maquina de solas elétrica 375A 02 — Maquina de solda elétrica GOOA para corte 03 — Tartaruga (oxi-acetileno) 04 — Cabo Soldatlex 05 — Magarico oxiacetiieno para solda 06 — Macarico oxiacetiene para corte 07-— Macarico oxiacetileno para aquecimento 08 — Regulacor oxiacetiieno 09 — Estuta para eletrodos oUuTROS 01 — Compressor 02 — Bomba manual para graxa ~ Saca polia 04 — Pistola para limpeza e secagem 05 — Escova de aco rotativa 06 — Espinas 07 — Almotolia 08 — Ferramentai para torno e piaina FERRAMENTAL DE MEDICAO EM GERAL: OTICO FISICO ESPECIAL 01 = Instrumento para topogratia: teodolito, nivel, miras, balisas 02 — Calibre interno, externo, profundidade (paquimetro} 03 = Calibre apaloador de folga 04 ~ Calibre de rosca 05 — Compassos: medida interna medida externa ponta 06 — Graminho 07 ~ Esquadro combinado Esquadro retificade com base Esquadro gracuado com base Esquadro graduado para mecénico 08 — Escala graduada diversas 09 — Megémetro 10 — Ohms (multimetro} 11. — Réqua dupla T para niveiamento 12. — Nivel e prumo de ferro 13 — Nivel ae precisso 14 = Prumos de centro 15 — Mocrémetros: interno Externo Telescépio Vara 16 — Dinamémetro 17 — Relégio: comparador indicador base magnética 18 — Torquimetro 19 — “Bits” para usar em nivelamento 20 — Termémetro 21 — Trenas de aco 22 — Arame de aco “‘corda de piano FERRAMENTAL PARA LEVANTAMENTO E MANOBRA DE CARGAS, 01 — Macaco hidrdulico tipo garrafa 02 — Macaco hidrdulico comando a distancia 03 — Macaco mecénico catraca 04 = Moitdo, cadernal, patesca 05 — Thifor 06 — Esticador tipo parafuso 07 — Talha diferencial com corrente 08 — Talha manual de alavanca 09 — Monovia 10 — Manithas 11 = Othais 12. — Estropos 13 — Grampo, clips 14 — Cordas 15 — Dispositivos especiais 5. 0 MECANICO AJUSTADOR A montagem de maquinas ¢ uma atividade que exige um tipo de profissional com caracteristicas es peciais e que,por vezes, é dificil de ser consequido: O MECANICO AJUSTADOR. © mecinico ajustador ¢ um elemento que necesita possuir caracteristicas préprias de um artesdo e tambem um bom nivel de connecimento de ferramentas e medidas, bom nivel de inteligéncia, racioci io l6gico e iniciativa além de ser, por vezes, solicitado a improvisar ou mesmo “inventar" dispositivos ue facilitem 0 seu trabalho Por vezes somos surpreendiaos a0 encontrar mecénicos ajustadores com baixo nivel de instrugdo Porém, com a eficiéncia muito acima de esperada, gragas @ sua grande prética e ao seu “SENTIMEN TO” mecénico, E fundamental, porém, que 0 engenheiro de montagem mecdnica esteja sempre atento ao desenrolar dos servicos, pois @ cada momento ele 6 chamado a dar solucbes que fogem ao nivel do ajustador mecdnico 6. FORMAGAO DA EQUIPE A formagio da equipe de ajustagem de maquinas é funcio direta do tipo de maquina a ser montada, do seu tamanno, do seu grau de pré-montagem, do maior ou menor numero de componentes, das caracteristicas de lideranca do seu lider (o mestre) e da maior ou menor quantidade de maquinas 2 serem montadas numa mesma area De um modo geral, © em termos médios, um mestre de montagern mecdnica pode liderar bem um grupo de 10 a 12 homens. Menor do que isto é um mestre “fraco’’ e mais do que isto é um mestre ‘6tmo" Logicamente, numa érea onde ha um nlimero de méquinas que absorva todos os 12 homens. A formaco usual de uma equipe de ajustagem mecénica é a seguinte 1 Mestre de mecinica 4 Mecanicos ajustadores 2 Mecénicos montadores 6 Ajudantes As variagBes so funcdo das situacbes especificas, 7. APOIO LOGISTICO A MONTAGEM DE MAQUINAS Além da equipe de ajustagem mecénica, a montagem de méquinas rotativas exige 0 apoio de uma sé- rie de outros profissionais que so envolvidos nas atividades auxiliares 8 montagem. ‘As principais atividades de apoio envolvem. 1 — Pessoal de transporte 2 — Pessoal de “rigging” 3 — Pedreiros e carpinteiros 4 — Topégratos e niveladores 5 — Soldadores e macariqueiras, etc 8. FUNDAGOES, As fundacdes das maquinas rotativas so dimensionadas e construfdas para que a freqéncia do con- junto maquina-base seja diferente da frequéncia de excitaco da maquina, bem como para que as Vi bracdes normais da maquina no sejam transmitidas as estruturas vizinhas ou as outras maquinas. O montador de maquinas deve sempre 20 iniciar uma montagem verificar se as fundacdes foram cons: ruidas corretamente para receber a maquina, sem nenhuma interteréncia e, caso seja verificado algum problema, ndo deve nunca quebrar ou modificar a estrutura da base, sem que o projetista das jundagdes dé seu parecer e oriente como deve ser feita a correcdo necessiria (No exempio 1, montagens do motor do Laminador Z-Mill, houve interferéncia do eixo do motor com a estrutura da oase. Para quebrar 0 concreto, foi consultado o projetista) 9. PREPARO DA BASE ‘Ao preparar a base de um equipamento, so cumpridas as seguintes etapas. 9.1. Veriticacdo das disténcias entre os chumbadores, 9.2. Verificacdo das distancias entre os furos da base metélica do equipamento 9.3. Picotamento da base de concreto, 9.4. Limpeza da base de concreto, removendo detritas, graxas, dleo, etc. 9.5. Verificagao da “Projego” dos chumbadores, 9.6. Limpeza e amaciamento das roscas dos chumbadores, com as proprias porcas a serem utili 9.7. Engraxamento e projeco dos chumbadores, com papel grosso amarrado com arame. OS PROBLEMAS ENCONTRADOS SAO — Diferenca entre as distancias dos chumbadores e a furaco da base metdlica da maquina. Neste caso as condi¢des mais comuns a) Entorta-se os chumbadores, dando-Ihes a torma de um “’S”, tendo-se 0 cuidado de que este “S” seja suave e a parte curva fique embutica no concreto, E uma pratica ndo muito recomendada e sO deve ser utilizada em casos simples. 108 b] Ovaliza-se a furagdo da base metdlica reforgando apos com uma arruela soldada ARRUELA PoRCA DE eG BASE D0 EQUIPAMENTO REFORCO, CHUMBADOR Estas solugdes so para casos simples. Quando os chumbadores so muito grossos ou as diferencas so muito grandes, a solucdo é mesmo uebrar e refazer a base de concreto ou mesmo modificar a base metalica Para évitar este problema, ¢ muito comum o projetisia prever “‘caixas de chumbadores”, e deixar ‘que os mesmos sejam colocados na hora da montagem, As caixas de chumbadores podem ser 3) — de faces conicas (trapezoidal) PTS > A 2 Neste caso,é deixado um vergalhdo engastado no concreto, para ancoragem do chumbador b) — de faces paralelas WF 2 — A projecdo do chumbador no é suficiente, isto é, 0 chumbador ¢ curto e ndo da para colocar a orca e contraporca Neste caso, ¢ usual emendar-se 0 chumbador com solda ou com luva. CHUMBADOR Luva Nos casos mais graves e de maior responsabilidade, a solucdo é quebrar a base e colocar o chumbador corretamente. © picotamento e remocdo da graxa, dleo ou detritos da base so necessarios para permitir a boa ade réncia do graute a0 cancreto da base 10. EIXOS E NIVEIS TOPOGRAFICOS E basico para a montagem ce quaiquer tipo de equipamento o estabelecimento de “Pontos de Rete: réncia" de nivel e eixo. Estes pontos so definidos no projeto basico da drea onde serio montados (05 equipamentos. No caso de montagens industriais pesadas, como siderurgicas.por exemplo, deve-se locar fisicamente, através de pinos embutidos no concreto, os eixos topogrsticos principais nos sent) dos longitudinal e transversal dos principais equipamentos, Para os niveis de reteréncia deve-se pro: ceder da mesma forma. Convém salientar que estes pontos de referéncia so determinados @ partir dos marcos topogréficos que toda 4rea industrial possui desde 2 época de terrapianagem os quais podem ser qualificados de "MOVES", pois so colacados em cima de estacas com grande estanque! dade determinada pelo rigoroso controle com que so implantadas. Geralmente esto localizadas atastadas da rea de montagem para que no sofram nenhuma influéncia de qualquer tipo de construgo. E independem do tipo de terreno. Constitui também tator importante numa montagem 2 instala¢do de um ou mais pinos para controle de nivel nas bases de equipamentos pesados para medi¢do do recaique das fundacBes, pois este re calque pode intluir de muitas maneiras na seqiéncia da montagem,quer seja 0 equipamento dindmico (0u estatico como no caso de torres ou chaminés, Os pinos para controlar estes recalques, devem ser colocados 0 mais proximo possivel da base do equipamento e distribuidos de forma a permitir fécil leitura e constatacdo de recaiques diferenciais. As leituras das cotas dos pinos deverdo ser feitas e re: aistradas em relatérios antes do inicio da montagem do equipamento e verificadas periodicamente ‘anotando-se sempre" 0 resultado obtido. O ponto de partida para estas verificacBes deverdo ser “"sempre’” os marcos topoaréficos de nivel ou ""ponto de seguranca’’,como é usualmente chamado. E recomendavel que, 20 se implantar eixos topogréficos eniveis de referéncia, aexecucdo do trabaho seja feita por um topdsrato e verificada por outro, de modo que ndo haja possibilidade Ge erros nesta implantac3o. Passamos a ilustrar e descrever como deverdo ser conteccionados e utilizados os pinos de reteréncia, 10.1 - Eixos Estes pinos devern ser conteccionados em bronze para que ndo oxidem. Devem possuir uma capa do 10 mesmo material que ¢ rosqueada ao mesmo, Oterecem contiabilidade em quaiquer época de utilize: Co. Os rebaixos inferiores garantirao que 0 Dino nao se desiocard no sentido vertical ap6s 0 mesmo ter eninradc Dave to- anrnvimademansa 7A to. Para a colocacdo quebra-se 0 concreto na area preliminarmente tocada, com uma protundidade suficiente para que 0 pino com a capa montada fique a cerca de 5 milimetros abaixo do nivel do iso de concreto evitando-se desta maneira que sofra pancada, durante o periodo de montagem, devi do ao manuseio de pecas. pessoal e quindastes. Deve-se pintar em vermelho uma area de 20 cm x 20 cm sobre o pino, a fim de facilitar a sua localizacdo, Nos pinos (""bench mark”) s80 puncionados os pontos que definem os eixos topograticos longitudi nais e transversais, " PINO Também conteccionado em bronze este pino tem na sua parte superior 0 ponto mais importante, pois 0 Contato deve se efetuar em um 56 local quando se colocar a mira para retirada de referéncia Deve ser instalado conforme descrito no item anterior Usa-se como protecdo, no campo, a colocacdo de um pedaco de tubo embutido no concreto com. um didmetro superior as dimensdes das bases das miras a serem utilizadas. 0 pino deve ter a dimensdo aproximada de 20 milimetros de didmetro com comprimento de 60 milimetros. Deverd ser pintado o local da mesma forma que os pinos de eixo. Apés instalado escre verse em letras brancas sobre vermelho o valor da cota do pino em relaedo ao nivel do mar 11. CALGOS 0 uso de calcos nas mantagens de maquinas & necessdrio para tornar possivel 0 nivelamento exato dos diversos componentes da maquina Se fosse possivel obter-se na construcdo civil um acabamento perfeito da base, huma cota bem defi ida e perfeitamente nivelada, bastaria colocar o equipamento na base, apertar as porcas dos chum badores e estaria pronta @ ajustagem da maquina Porém como no é possivel obter-se a base do con: creto nestas condi¢ées idea's, a5 mesmas so construidas abaixo da cota necesséria, prevendo-se a montagem da maquina sobre calcos metalicos e o posterior graute da maquina. Normalmente é deixada uma folga da ordem de 50mm, variando de acordo com o tipo da maquina 12 Des: jvoruy Lom 8 Bare GO LguIDaMeNta. Geraimente rotativa cante aa maqu Us tamannos suas dimensdes so dadas oe10 tax 11.1. Preparo de Superiicie Esta etapa deve ser evecutaga no iiem ae preparactio 4 proxima do chumbador deve ser picotada nas dimensdes que 2 chapa de calco assim o exigir. Este picotamento deve retirar toda a ‘camada superior do concreto até que seis enconirada a parte rigide, Esta camada super or ndo oferece resisténcia devido a0 concreto ser viorado, crianao na superficie somente o que comumente denomi: amas d Apés a quebra deve-se deixar a superticie a mais rugosa possivel ¢ limpa 11.2, Assentamento do Calco Como regra geral os calcos devem ser assentadas 0 mais proximo possivel dos chumbadores. Devem ser distribuidos @ locados de forma a suportar todo © aperie que serd dago no chumbador sem defor mar a base do equipamento 7IRNNT 07 11.2.1. Tipos de Assentamento Calco "sec E assim denominado por ser apoiado diretamente no concreto. Neste caso empilha-se as chapas de calgos com diversas espessuras até se atingir 9 nivel inferior cta base do equipamento abedecendo-se as medidas do projeto Nao @ um processo mute ubiizaai 2.1.2. Calco com massa de cimento E 0 processo mais usual. Consiste em se assentar a chapa de calco sobre uma camada de massa. Varios fatores devem ser observados para este orocesso. — COMPOSICAO DA MASSA ara que a mesma néo sofra retracdo, © Deverdo ser empregados aditivos anti-retrativos na argam: ‘que ocasionaria 0 desnivelamento do calco. O traco a ser utilizado deve seguir as normas do fabricante do aditivo. 13 — PROCEDIMENTO DE ASSENTAMENTO Molhar 0 local de assentamento. Apas a base devidamente curada, preparada e limpa, deve © local encharcado por um periodo minimo de 8 horas para que 0 concreto ndo absorva @ agua da massa empregada, 0 que no pussitiiitar ia a perieita aderéncia entre as partes, Deve-se observar também que @ temperatura da chapa de calco ndo deve ser alta para que ndo acorra (© mesmo tipo de probiema. — A superficie superior do calco deve ter 2 mesma qualidade de acabamento da superticie inferior do equipamento — Dever estar limpas « isentas de qualquer 11po de substancia oleasa e ter suas dimensbes especifica: das no projeto Apés mothado 0 local coloca-se a massa, tomando-se como regra que a espessura de massa ent concreto e a face inferior do calgo nao deve ser interior a 5 milimetros e nem superior a 20 milime: tros, Deve ser dado acabamento com massa nas laterais do cal¢o. SERS ton EOS OE 5 A 20mm CONCRETO a Em alguns casos de grandes equipamentos ndo é possivel se assentar os calcos na condicao descrita Nestes casos deve se tomar a cota de projeto da base do equipamento, e assentar-se todos os calcos jd na cota definitiva. Este tipo de calco € geralmente utilizado em equipamentos estéticos cujo grande eso e dimensdes permitem deslocamento do equipamento para ajustes. Como exemplo, podemos citar base dealto forno, regeneradores, torre de vacuo, reatores de petroquimicas, chegando alguns deles a pesar em torno de 300 ton em peca dnica Para este tipo de calgo ¢ comum usar-se formas de chapas devido a grandes quantidades de massa utilizada, de modo a garantir a solidez do conjunto Em qualquer doscasos € extremamente importante que a superficie superior do calco fique perfeits: mente horizontal. Para isto, no seu assentamento usa-se nivel mecdnico de bolha. Para determinacao da cota que deverd ter 0 calco usa-se nivel 6tico baseando-se nos niveis de referéncia, ‘Apés a cura da araamassa, verifica-se a qualidade do servico com pequenas batidas no calco, usando, se um pequeno martelo de 100g 4 12. COLOCAGAO DO EQUIPAMENTO NA BASE Esta etapa ga montagem tem grande ligagdo com a parte de manobras ¢ levantamento de carga. Deve se observar 05 sequintes pontos principais — As condicSes em que 0 equipamento esta embalado — Inspe¢do do equipamento. ~ Cuidados especiais para transporte até 0 local de montagem do equipamento preocupando-se com 05 acess0s para colocagdo de guindaste se for 0 caso. — Estocagem adequada do equipamento neste local — Retirada cuidadosa da embalagem para néo causar danos no equipamento. — Observar cuidadosamente os locais de “pega” do equipamento. — Limpeza da superficie inferior da base de contato do eauipamento. Evitar colocagao de substincias oleosas, — Verificar se as distancias entre os buracos para chumbadores coincidem com as dos chumbadores existentes na base — Limpar a superticie dos calgos colocados. — Montar 0 equipamento evitando- se danos na rosca dos chumbadores e 0 mais aproximado possfvel dos eixos de alinnamento. — Colocar porcas nos chumbadores de modo a fixar 0 equipamento — Verificago das condi¢bes do equipamento — trincas nas soldas, empeno, ferrugens e estado da pintura 13, AJUSTAGEM DO EQUIPAMENTO Sob este titulo desenvoiveremas varios assuntos de uma maneira sucinta pois em determinados tapi: cos existem diversas maneiras que levam a0 mesmo resultado. Os relatos abrangerdo os principais procedimentos a serem sequidos 13.1, Nivelamento do Equipamento O proceso para este nivelamento esté ligado diretamente ao tipo de calco utilizado. 13.1.1. Tipos de calos 13.1.1.1, Calgos tipo Cunha Devem ser usados aos pares e ter as mesmas dimensdes do calco. Possuem uma face paralela © uma in. clinada. A inctinac&o € fungo da distancia entre o calco assentado e a parte inferior da base do equi: pamento e a preciséo do eauipamento que est sendo nivelado. A posicdo final das cunhas,apds nive- lado 0 equipamento, devera abranger no “‘minimo"” 2/3 da area da superticie de contato entre elas. 15 Isto no ocorrendo a cota do caico deverd ser abarxada ou colocar-se um outro calgo sobre 0 caiga assentado. Geralmente so feitas em aco carbono e usinadas nas faces de contato. 13.1.1.2. Calgos de Sobreposto Assim denominade por facilidade de expresso. Consiste em se acumular calgos uns sobre os outros de modo a se obter a exata medida que se necessita. 13.1,1.3, Tamanho dos caigos Geraimente 0 fabricante do equipamento define o tamanho dos calgos. Nao havendo defini¢o do ta bricante, podemos adotar a) Largura igual 2 2.5 vezes 0 diémetro do chumbador; b) O comprimento do calgo igual a 5 vezes 0 dimetro do chumbador: c) A espessura do calgo deve ser no minimo igual 4 metade do didmetro do chumbador. Os calcos devem ser usinados com 0 acabamento, 13.1.1.4, Quantidade de calgos Como devemos colocar 1 cal¢o de cada lado do chumbador, 0 total de calcos ¢ 0 dobro do de chum: badores. Observacao: tamanho e a quantidade de caicos devern obedecer & seguinte equagdo Pp 8 = NAE k peso do redutor quantidade de calcos rea de 1 calico tensfo de ruptura do concreto adotada no calculo da fundacgo coeficiente de contato entre o calgo e a base do redutor Coeficiente de seguranca adotado Observacdo: 0 coeficiente de seauranca e 0 coeficiente de contato podem ter seu dos, de acorda com a “experiéncia"” de cada fabricante de equipamento. s valores modifica 16 ee — = ov R= 150 ka/em? 13.1.1.5. Posi¢ao dos calcos Os calcos devem ser colocados o mais préximo possivel do chumbador. PONTOS IMPORTANTES — Deve-se usar a menor quantidade possivel de calgos empilhados. Para isto usar chapas de maior espessura. O nlimero de calcos sobreposto deverd ser de 2 a 4 incluindo o assentado com a massa, ~ Para espessuras inferiores a 0.5mm deverao ser em lato ou aco inox e para espessuras superiores, em aco carbono. = Dever estar limpas, sem rebarbas e ter a mesma qualidade da superficie do calco assentado e jé descrito anteriormente. 13.1.2, O Proceso de Nivelamento PONTOS IMPORTANTES — Determinagao do nivel do equipamento — Nivel de referéncia — Pontos de medicao — Processo de nivelamento — Cuidados especiais — Relatérios nivel em que deve ficar 0 equipamento deve ser cuidadosamente verificado no projeto. Em certos i008 de equipamentos estes miveis so determinados de modo implcito, ou seja, determinados em fun: 80 de outros equinamentos como é 0 caso de uma linha de laminacdo, em que todos os equipamentos devem obedecer 0 nivel do laminador principal. Tamemos como exemplo este caso que ilustra ampla- mente o item 7 Apés impiantados os niveis de referéncias, os pinos de recalque e da base do equipamento montado. passa-se 8s Montagens do equipamento propriamente dito. Devido a seu arande peso, ¢ comum existir da base do laminador com a cota real que se apresentar na ocasido da medida, isto devido ao recalque que a base possa ter For dedugo observa-se que o recalque apresentado deverd ser deduzido em todas as cotas do projeto As cotas dos equipamentos devern ser determinadas utilizando-se niveis Oticos, sejam elas absolutas ou relativas.e niveis mecénicos de precisdo para nivelamento absoluto, ou seja, nivelamento dos com: ponentes do equipamento em si = Os pontos de medicdo exercem igual importéncia no nivelamento_em equipamentos rotativos.quer sejam de grande, médio ou pequeno porte dever ser observados atentamente pelo montador. No caso Ge equipamentos aue sero montados prontos (completos), ¢ ndo possuirem partes usinadas externas proprias para este fim, pode-se tomar as extremidades externas do(s) eixots), por exempio Caso ndo se possua pontos acessiveis deve entdo ser desmontada alguma parte do equipamento,de tal modo que o nivelamento seja possivel, ou se adotar outros pontos que satisfacam as condicdes. Exemplo: Flanges de succdo ou recaique de carcaca de bombas, Os processos basicos de nivelamento consistem em se ter 0 equipamento seguramente posicionado, sem que a0 mesmo sejam acrescentadas tensdes ocasionadas pelo aperto do chumbador. Para isto © tipo de calgo utilizado exige diferentes procedimentos. Para 0 caso de se utitizar calcos tipo cunha determina-se 0 nivel do equipamento eo ponto de medi do, Uma ver de posse destes dados levanta-se 0 equipamento até a cota necesséria (quando possivel Caso contrério 0 caigo assentado ja estaria na cota da parte inferior da base) com 0 auxiiio das cunhas que i deverdo estar colocadas em cima dos calcos de maneira bem aproximada, por ocasido da colo- cacdo do equipamento na base. Nestas circunsténcias esta colocacdo das cunhas deverd estar cerca de meio milimetro abaixo da cota necessiria para deste modo poder ser compensada qualquer irregularidade eventual na fabricacso do equipamento Procede- se a0 aperto dos chumbadores verificando-se simultaneamente a manutenco da cota, depen dendo da tolerancie, nivel absoluto e o aperto das cunhas uma contra outra, O aperto dos chumbado- res deve ser gradativo e por igual, isto 6. aperta-se um de cada vez em sentido cruzado au apasto, dependendo do caso ‘Apés apertado, verifica-se todas as medidas de montage do equipamento, aperto das cunhas e, final- mente, s0 unidas por pontos de solda, a cunha ao calgo e as cunhas entre si Nota-se que ndo deverd ser nonteado © contato cunha com a base do equipamento. Utilizando-se 0 metodo dos caicos sobrepostos 0 procedimento a ser seguido é um pouco mais trabalhoso, Partindo-se do estagio do eauipamento colocado na base levanta-se 0 equipamento até uma cota um ouco acima da desejada, colocam-se calcos até completarem uma espessura também inferior 2 dese- jada numa faixa que deve variar de 0,05mm a 0,20mm, dependendo da tolerancia de nivelamento, do peso e do equipamento, de modo a compensar o anerto que seré dado no chumbador a acomodacdo de um caigo sobre 0 outro Esta acomodac3o refere-se principaimente aos calcos utilizados com esnessuras em fracdo de mill metros. O aperto deve ser como jd anteriormente descrito, sendo que neste caso raramente se conse- gue obter a conjuaacdo do nerteito aperto dos chumbadores com 0 nivelamento do equipamento na primeira ou segunda tentativa 18 A cada veriticago das condi¢des requeridas corresponde um afrouxamento de todos os chumbacores e levantamento da base, caso haja necessidade de se diminuir ou acrescentar calcos para obtencao do nivelamento final Este é 0 motivo elo qual com este tipo de calco ndo se conseaue alinhar 0 eauioe- MO simultaneamente 20 Nivelamento,oIs a cada levantamento 0 eauipamento tende a se desiocar 13.2. Alinhamento PONTOS IMPORTANTES PRINCIPAIS — Implantacdo aos exos auxiiiares — Transferéncia de medidas — Pontos de medi¢go — Medigées horizontais e verticais, — Cuidados especiais — relat6rios ~ Trenas, pessoal, prumos preciso e pesados. Partindo-se dos eixos principais jd implantados determina-se os auxiliares que servirdo para a monta gem do equipamento até sua fase final, Em determinadas montagens de equipamentos utiiiza-se me Todos para a materializagao de eixos, Estes métodos consister em se utilizar cavaletes metalicos para 08 quais se transfere a medida desejada, so localizados nos quadrantes principais e sustentaréo. um fio de arame de aco tensionado através de pesos pendurados em suas extremidades. Devem ter altura maior que 0 equipamento a ser alinhado e suficientemente atastado de modo a permitir transito de pessoal. Destes fios pendem prumos de centro até o ponto que se deseja medir FF be 13.3. Determinagdo dos Pontos de Medi¢ao A determinagdo de pontos de medigo de equipamentos ¢ também de suma importancia. Deve-se observar atentamente 0 projeto e transportar-se exatamente este ponto para o equipamento. Em determinados tipos de equipamentos estas marcagbes jé se encontram puncionadas nas pecas,pois fo- ram utilizadas como reteréncia na fabricacdo do proprio equipamento. s principais pontos utilizados para alinnamento so geralmente os centros de super eixos de transmissio, mancais e flanges. ies usinadas, Dependendo do tipo de equipamento, além das modificacSes de distancia no plano horizontal se faz necessdria a verificagdo da verticalidade onde se utiliza frequentemente teodolitos ou grandes prumos. 19 CUIDADOS ESPECIAIS: Neste caso também se deve verificar neriodicamente as condicées das instrimentne iitilizados como & 0 caso dos teodolitos. ‘As trenas devem ser de aco de marca conhecida e, sempre que possivel, serem aferidas ou possuirem certificados desta aiericao. Deve-se usar também dinamémetro para se aplicar tens (normaimente 5 kg) na trena em medicbes de grande distancia, geralmente superiores a 5 metros, Deve-se, sempre que possivel, trabalhar com uma trena apoiada e de preferéncia efetuar medicdes em equipamentos ao ar livre em hordrios em que a temperatura ndo seja elevada. Usar mo-de-obra especializads Prumos de preciso com ponta, em bom estado. Colocar anteparos para se evitar desiocamento do prumo devido a ventos. Prumos suficientemente pesados para se evitar ascilacdes frequentes, Verificar constantemente a posicd0 do fio utilizado na marca existente no cavalete, por exemplo, através dos pontos fixes no chao. 13.4, Acoplamentos, Tolerancias e Folgas O acopiamento de duas maquinas ¢ o arremate da sua ajustagem. A perfeita execucdo do nivelamento e alinhamento de duas maquinas pode ser verificada quando se faz 0 acoplamento das mesmas. O acoplamento de duas maquinas pode ser rigido ou flexivel. O acoplamento rigido de duas méqui- nas é fundamentaimente a unio das duas através de flanges aparafusadas, © acopiamento flexivel pode ser feito por ARANHAS, parafusos revestidos de borracha, cardans, etc projeto define a folga que deve existir entre os flanges de duas méquinas a serem acopladas. O fabticante define no seu manual de instrucdes de montagem as tolerdncias que podem existir na folga entre os acoplamentos, bem como as tolerdncias entre o alinhamento das duas maquinas (tolerancia axial) e @ toleréncia de desnivelamento (tolerancia radial). As verificac®es de desalinhamento e desnivelamento entre duas maquinas so feitas com a utilizaco de rel6gios comparadores montados adequadamente (ver exemplo). 13.5. Grauteamento de Méquinas Rotativas s s Definicdo: Grautear um equipamento é preencher com argamassa © espago limitado pela superficie inferior da base de uma maquina e a superficie superior da base de concreto desta maquina. Finalidade:O grauteamento ¢ feito com a finalidade de se obter 0 perfeito contacto da maquina com a sua fundago, tornando 0 conjunto um corpo unico. Desta forma, as vibracdes naturais da méqui na so transmitidas e absorvidas pelas suas tundagées, que séo calculadas com esta finalidade. MATERIAIS © grauteamento de estrucuras e equipamentos estaticos é feito utilizando-se argamassa de cimento, arela € agua. Porém, para as maquinas dinamicas, utiliza-se uma argamassa composta também de um 20 antrretrativo ("non-shrink”) para evitar a retratagdo da argamassa comum. O uso do anti-retrativa é para garantir a qualidade do craute, evitando os minusculas espacos vazios que poderiam surgir com a Q anti-rerrativo comumente empregado 6 o Intrapiast K (Sikab, com o traco em peso. de 1X 1X 1 {cimento X Intrapiast X an 9 sator agua/cimento de 0,45. O Intrapiast K fabricado com limatha de ferro queem contacto com a aqua do concreto, enferruja © aumenta seu volume, Este aumento de volume contrabalanca 2 retracdo do cimento, Quando a altura de grau e 6 muito grande imaior do que 60mm), é comum avicionar-se pedrisco na araamassa 4 uma argamassa mais fiuida, sendo preciso aumentar-se 4 quantidade de gua da mistura, aumenta-se também a quantidade de cimento, mantendo-se o fator agua/cimento igual 2 0,45 (ou menor} Quando o fator dgua/cimento for maior do que 0,45, a argamassa ao secar fica quebradica, perdendo Todas as caracteristicas necessérias a um bom grauteamento PREPARO DA BASE PARA GRAUTE O preparo de uma base para graute € iniciado antes do assentamento do equipamento na base, como jd foi dito anteriormente. Deve-se apicoar a base, remover todos os detritos e substancias inertes, araxa, dleo, etc Deve-se também, mothar bem a base antes do graute para evitar que ela absorva a aqua da argamassa Deve-se fazer forma de madeira em toda a periferia da maquina.menos numa, que é por onde seré co- cada a argamassa. A Fig. i nustra uma maquina com a oase preparada para receber 0 graute SSSSSsJ ZIZZO Equipamento Pronto para Receber o Graute 2 EXECUCAO DO GRAUTE do equipamento. Somente deve ser teito quando o alinhamento e nivelamento tiverem sido verifica dose que seguramente ndo se moiticara a Dosi¢ao da maquina, Nao se deve ter pressa em grautear uma maquina © graute deve ser ber socado sob a méquina, garantindo assim que todos os espacos vazios sero pre enchidos Normalmente,os equipamentos ja so fornecidos com aberturas e espacos suficientes para a execucdo do graute. Caso, porém, isto no ocorra, é necessdrio abrir-se furos e “janelas’ na estrutura da base da maquina, para que o ar durante o graute seja expulso (neste caso, consultar o fabricante) DIVERSAS SITUAGOES PODEM SER ENCONTRADAS: Na Fig. 2 usa-se émboio para efetuar o graute sob pressio. Na Fig, 3 usa-se corrente para efetuar-se 0 graute. Um caso pratico de utilizacao de émboio pode ser citado: Ao se grautear a base de uma tesoura de corte numa montagem da COSIPA, deparamos com o seguin. te problema: AA base da tesoura era uma mesa de 4 X Sm Havia nervuras de reforco da mesa. A tesoura estava montada em uma base cujas paredes de concreto vizinhas estavam apenas a 20 cm da mesa da base. Desta forma, no era possivel socar-se 0 graute, ois ndo habia espaco fisico A solucdo foi fazer-se uma calda de cimento, Intraplast ¢ dqua e colocd-la de um lado da maquina, até sair do outro, pressionando-se a argamassa fluida no lado da colocagdo. A saida estava também num nivel mais elevado do que a base processo foi idéntico ao indicado na Fig. 4 ACURA D0 GRAUTE O graute apés executado deve curar durante pelo menos 24 horas antes de ser removida a forma Apés removida a forma deve-se dar um acabamento no graute com nata de cimento, protegendo a argamassa de intrapiast K contra a ferrugem propria deste material Antes que a méquina entre em funcionamento, 0 graute deve estar bem curado. Serve como indica ‘coum minimo de sete dias de cura Um graute bem feito pode evitar sérios problemas no funcionamento de uma maquina rotativa no Grauteamento Uso de Embolo Acomodacao do Graute 13.6. Acessorios de Méquinas para teste e inicio de operacdo, montando ou conectando na mesma os seus acessrios complemen: tares, Logicamente, os acessérios de uma maquina so parte integrante da mesma e assim sendo, estes acessorios variam de acordo com a maquina. s acessorios que comumente encontramos em méquinas rotativas de grande porte s6o — Tubulagdes hidréulicas — Tubulacdes pneumticas — Tubulacdes de graxa e 6le0 — Chaves limites — Bombas de graxa ~ Células totoelétricas ~ Valvulas solendides ~ Células de carga — Bombas de lubriticagdio — Rolos de trabalho — Termometros — Tacometros — Freios, ete. TESTES Existem varios tipos de testes que sio teitos durante a montagem ou apos o seu término Os testes feitos durante a tase de montagem so: — Teste de contato entre duas superf icies usinadas — Teste de contato entre dentes de engrenagens — Teste de seqiiéncia de ligagdes — Teste de continuidade Teste de sentido de rotacdo de motores Teste em vazio do equipamento. ‘Apes a conclusio destes testes, 0 equipamento esté com sua montagem concluida, passando-se & verificago de seu comportamento durante a tase de operac3o em vazio, Os pontos principais a serem observados so — Aquecimento de mancais Nivel de vibracgo Numero de rotacdes por minuto Funcionamento do sistema de protecdo e refrigeracdo — Funcionamento dos diversos dispositivos e acessbrios. 24 Nao sendo encontrada nenhuma anomalia nestes itens, a fase de montagem e testes de montagem esto concluidos A etapa seguinte so os testes de operacdo que geralmente nao fazem parte dos senviens din montarar de maniinae rarativss RELACIONAMENTO DO MONTADOR E DO “ADVISER” O relacionamento do montador com o “adviser’’ 6 um dos fatores decisivos no sucesso de uma monta- gem de uma linha de processo. E muro importante que o “adviser” de um equipamento de uma linha de montage confie em que 0 montador esteja apto a executar bem a montagem do seu equipamento. Caso isto n3o ocorra, fatal mente haverd atritos durante 2 fase de montagem, De modo gerai, o montador de linhas de processo absorve diferentes tecnologias de montagem. Ao fim de algum tempo 0 seu “know how’ é bastante bom e diversificado, estando ele em condicdes de solucionar os diversos problemas comuns em montagem bem como em condi¢des de manter um bom relacionamento com o “adviser” Geraimente, as atwidades de um montador de linhas de processo sGo bastante amplas e dindmicas, dando-Ine a oportunidade de se desenvoiver profissionaimente e praticar Engenharia, o que ihe dé a sensacdo'gratificante de estar sendo util a si proprio ¢ ao seu pais Descrevernos a seguir dois exemplos praticos de montagens de duas mdquinas rotativas de grande porte, sendo. Exemplo UM: Montagem de uma turbina acionadora de um gerador de poténcia 10.700 kVA efetuada pela Montreal Engenharia S.A. para a Industria Carboquimica Catarinense. Exemplo DOIS Montagem de um conjunto de motores para um Laminador tipo Sendzimir, para cha as de aco inoxidavel, etetuada pela Montreal Engenharia S.A, para a ACESITA, ‘Ambos os exemplos ilustram @ aplicago de alguns dos itens registrados na seqéncia descrita acima Exemplo UM: MONTAGEM DE TURBINA CLIENTE: Industria Carboquimica Catarinense 1. CARACTERISTICA: Capacidade ~ — 10700 kw Velocidade — — 3600 rpm Pressio de Vapor na Entrada — <= 28 kgf-man Temperatura do Vapor de Entrada — - 380 °C 2. ACESSORIOS PRINCIPAIS: 2.1. Carcaca de turbine Inferior Superior Rotor 25 2.2. Pedestal Componente Internos . Gerador Carcaca Rotor 3. ETAPAS DE MONTAGEM 3.1. Conferénci 3.2. Implantacdo de eixos e niveis de referéncias 3.3. Colocagdo de calgos 3.4. Ajuste de macaquinhos e cunhas 3.5. Montagem do pedestal 3.6. Montagem do “bed plate” de niveis e fundac3o 3.7. Montagem da carcaca inferior da turbina 3.8. Montagem do rotor 3.9. Montagem do gerador 3.10. Montagem da carcaca superior da turbina 3.11. Aperto de estojos 3.12. Ferramental 3.1. Conferéncia de Niveis ¢ Fundacdes £ uma etapa importante que no deve em hipétese alguma deixar de ser feita, Apos o recebimento do prédio liberado e ce posse dos desenhos de implantacdo civil e 0s de montagem, foi feita uma veri ticagdo dos niveis de concreto acabado do prédio, dando-se maior aten¢So para os locais onde seriarr mantados equipamentos mecnicos que exigem preciso seriam acoplados ou interligados entre si Foi inspecionada também dentro do mesmo espirito a existéncia e distribuigo das caixas de chur adores, canaietas para passagem de acessérios, ressaltos para fixacdo de componentes, enfim todos © itens que pudessem interferir no bom andamento do servico durante a montagem, quebrando a sequéncia ldgica e preestabeiecida Gracas 2 estas veriticacdes, foram constatados problemas que passamos a descrever: © nivel de concreto onde seria feita a montagem do pedestal da turbine (primeira peca a ser monta: Ga) estava mais alto que 0 exigido em projeto mecanico. Feito 0 levantamento topogratico, definiu-se a cota correta e em acordo com a fiscaliza¢ao foi ini- clado 0 servico de reparo na base. Foi necessiria a quebra de 140mm de concreto, até que fosse atingida uma cota que permitisse 0 assentamento dos caicos. Outro ponto veriticado, e que causaria grandes transtornos durante a montagem do conjunto, foi 0 deslocamento das luvas dos chumbadores da turbina e gerador cuja concretagem foi executada em aiscordéncia com 0 projeto mecénico. 26 .2. Pedestal Componente Internos 2.3, Gerador Carcaga Rotor 3. ETAPAS DE MONTAGEM 3.1. Conferéncia. de niveis e fundago 3.2. Implantacdo de eixos e niveis de referéncias 3.3. Colocago de calgos 3.4, Ajuste de macaquinhos e cunhas 3.5, Montagem do pedestal 3.6. Montagem do “bed plate” 3.7. Montagem da carcaga inferior da turbina 3.8. Montagem do rotor 3.9. Montagem do gerador 3.10. Montagem da carcaca superior da turbina 3.11, Aperto de estojos 3.12. Ferramental 3.1. Conferéncia de Niveis e Fundagoes € uma etapa importante que ndo deve em hipdtese alguma deixar de ser feita, Apds 0 recebimento Go prédio liberado e ce posse dos desenhos de implantacgo civil e 0s de montagem, foi feita uma ver ficago dos niveis de concreto acabado do prédio, dando-se maior atencSo para os locais onde seriarr montados equipamentos mecdnicos que exigem preciso e seriam acoplados ou interligados entre si. Foi inspecionada também dentro do mesmo espirito a existéncia e distribuigdo das caixas de chum: adores, canaletas para passagem de acessbrios, ressaltos para fixacdo de componentes, enfim todos {5 itens que pudessem interferir no bom andamento do servico durante a montagem, quebrando 3 sequéncia logica e preestabelecida Gracas a estas verificagdes, foram constatados problemas que passamos a descrever: O nivel de concreto onde seria feita a montagem do pedestal de turbina (primeira peca a ser monta da) estava mais alto que 0 exigido em projeto mecanico. Feito o levantamento topogréfico, definiu-se a cota correta e em acordo com a fiscalizacao foi ini- .do 0 servico de reparo na base Foi necessiria a quebra de 140mm o assentamento dos calcos. concreto, até que fosse atingida uma cota que permitisse 0 Ouiro ponto verificado, e que causaria grandes transtornos durante a montagem do conjunto, foi 0 deslocamento das luvas dos chumbadores da turbina e gerador cuja concretagem foi executada em aiscordancia com @ projeto mecanico. 26 Mais uma vez, em acordo com a fiscalizac3o e superviso chegou--se & conclusio que todo 0 conjunto mecanico deveria ser desiocado a fim de evitar a interferéncia do chumbador com as respectivas luvas, Essa alteracdo foi feita id na imnlantardin dine aivne litem cequintal, © tarne ne ai sais foram desiocados em 10mm. 3. Implantacdo de Eixos e Niveis de Referéncia Com as modificacdes descritas no item anterior, e de posse dos desenhos de implantacdo de monta: gem 2 topogratia langou os eixos e niveis de referéncia ‘A amarracdo inicial foi feita, partindo-se de pontos fornecidos pela fiscalizacao Esta etapa é importantissima na montagem de qualquer equipamento, e mais ainda quando se trata de equipamento mecanico de precisio. Foram colocadas, para cada eixo, 3 placas usinadas embutidas: duas no piso e uma na parede mais, proxima, esta ultima para conteréncias futuras (Fig. 1). Essas 3 placas, com somente um ponto de referéncia cada, seriam mantidas até o final da montagem PLacas éq SCHUMBAD AS Os niveis de reteréncia foram lancacos usando-se um paratuso de cabeca torneada e depois de ajusta dos, com auxilio de nivel 6tico N-3 e mira INVAR, foram rigidamente soldados ® ferragem do E usual a montagem de cavaletes, 3 fim de que sobre eles sejam esticadas linhas auxiliares p2°2 trans feréncia dos eixos. Nas fotos ¢ possivel ver os cavaletes jd montados, @ que permaneceram até o final da montage carcaca inferior FIo De AcoOS, CAVALETES PRUMO Ler N PLACA IMPLANTADA EPUNCIONADA POR TOPOGRAFIA PROTECAO oe 8a concreto Se dD & 4% FERRAGEM Antes de se iniciar a montagem, foi pedida & fiscalizacdo uma liberago para todas as placas e niveis de referéncia. LC 1 Eixo transversal rolamento n®1 LC 2 Eixo transversal rolamento n° 2 LC 3 Eixo transversal rolamento n° 3 LC 4 Eixo transversal rolamento n° 4 LC5 Eixo transversal rolamento n° 5 LC T-G Eixo longitudinal do conjunto Turbogerador RN-1/2 niveis de referéncia, 28 Para evitar danos de algum ou todos os marcos, os mesmos foram localizadas em pontos de facil acesso, mas protegidos contra pancadas e outras avarias, Ube. — Nav = necessario que se Coloque apenas os e:x0s pedidos em proyeto quando a montadora achar convenient, coloca-se varios outros a fim de “amarrar"” melhor a montagem 3.3. Colocagao de Calgos ‘Apés a impiantaglo dos eixos e niveis de reteréncia e a aprovacdo pela fiscalizac3o dos mesmos, foi iniciada a cotocacio ae calgos auxiliares que serviriam de apoio a cunhas e macaquinhos (Fig. 2) cora CALGO AUXILIAR GRAUTE COM INTRAPLAST-K ~C supenricie aricoaoa Fig. 2 Toda a base onde iria ser assentado 0 equipamento foi apicoada a fim de facilitar a aderéncia do grau- te e acabamento civil Foi necessario 0 estudo prévio para a locacdo desses calcos auxiliares, e com auxilio do projeto de implantagdo mecdnica definiu-se os iocais onde iam ser usados as cunhas e os macaquinhos. 3.3.1, Apicoamento servico de apicoamento foi feito antes do equipamento ser aberto a fim de nao contaminar os com ponentes mecanicos com o material abrasivo, o que, além de ser prejudicial a0 equipamento, aumen: {aria consideravelmente 0 servico de limpeza das pecas, Os calcos auxiliares foram assentados com au: xilio de nivel ético € um nivel simples. A topografia a priori definiu a cota superior da chapa. Apos a cura da massa, procedeu-se 8 montage dos macaquinhos 3.4. Ajuste de Macaquinhos e Cunhas © macaquinho possui paratusos que permitem a movimentacdo da placa suverior no sentido de nive- lamento (Fig. 3). Com auxilio de um nivel mecanico de 0,02mm/m € o nivel Otico N-3 pode-se colocar a face que ird ficar em contato com o equipamento no nivel desejada e com a cota exigica no projeto No caso do Pedestal, foram colocados 4 macaquinhos, nivelados e calocados um a um, na elevacdo desejada A titulo de informacgo. citamos outro local onde foi usado o sistema de macaauinhos, em maior numero, que tambem esciarece a sistematica usada, 29 sul jsoLOA Fig. 3 A 7 CORTE AA \ regi pst — As luvas dos chumbaaores foram cortadas, aproximadamente, na cota final deixando-se cerca de 2mm a mais para o ajuste final, o que foi feito com a lixadeira, — Os calcos auxiliares foram assentados conforme Fig. 2 — Depois da cura da massa, foram assentados os macaquinhos das ex tremidades nas cotas exigidas, ja que a orientagio que sequiamos, 0 manual de montage, pedia o rolamento n° 3, mais baixo 1,15mm do que o rolamento n° 4, e para isso 0 desnivel deveria ser dado na base, deixando o ajuste final para quando o gerador fosse montado (Anexo 1) — As cotas foram dadas nas reteridas placas usinadas e niveladas — Um peso foi colocado sobre a placa e procedida a solda dos paratusos, no ponto de contato com o calco auxiliar, conforme Fig. 5 — Uma régua de preciso foi apoiada nas chapas usinadas das extremidades que ja se encontravam nas medidas exigidas e todos os outros macaquinnios intermediérios colocados sob a mesma Fig. 5-A Fig. 5-B 31 ANEXO 1 pa de nivelamento dos macaquinhos no gerador = Depois de todos os paratusos soldados conferiu-se novamente o nivel de placa a fim de verificar se a contracdo da solda provacou alguma mudanca nas medidas. Uma liberago foi pedida & fiscalizacdo, antes de se proceder 0 graute. posto de areia + cimento + Intraplast K na proporcao de 1X 1 X 1 e fator gua/cimento 0,45 Na turbina o a utilizado para calcos € nivelamento foi o de cunhas simples e de requlagem rna, conforme foto a sequ 33 As cunhas reguldveis so colocadas na direcao do rolamento da turbina e devem obedecer rigidamente as dimensdes de projeto. Com 0 auxilio de nivel ético N-3 e mira INVAR, estabeleceu-se a cota da chapa superior das cunhas com regulagem. Esta cota deveria ser obtida e a variagdo nao poderia ser superior a 0,05mm, Finalizando 0 nivelamento e ajuste, as cunhas foram ponteadas a chapa de apoio e também entre si ‘Apés todas as chapas de calcos assentadas, 0s macaquinhos e cunhas locadas e os necessérios ajusta- mentos, foi pedida uma liberacdo & fiscalizacao. 3.5. Pedestal Apés 0 recebimento da liberacdo, 0 pedestal foi a primeira peca da turbina @ ser montada. Foi feite sua colocacdo na base e fixado temporariamente através de chumbadores, a tampa foi tirada e iniciou: se 0 servigo de desmontagem e limpeza interna. Essa limpeza foi necessiria, devido ao verniz que ¢ usual vir nas pecas e componentes mecdnicos usinados, a fim de proteger 0 equipamento de oxidacao. Orolamento n° 1 foi desmontado e quardado. A seguir, foi o equipamento coverto e aguardando a montagem da carcaga inferior da turbina, 34 Existe uma ligacdo, através de ressalto, entre 0 pedestal e a carcaca inferior, na qual foram veritica das as medidas e conferidas com 0 oroieto. Por omissao de desenho, houve uma instrucdo suplemen: tar, dada pelo supervisor de montagem, para deslocar a carcaca do pe no sentido oposto a0 da turbina a fim de compensar a dilatagdo da carcaca. Esta variacdo foi em torno de 2,5 mm (Anexo 2) 3.6. Montagem do “Bed Plate” Para a elevacdo @ nivelamento da carcaga, usou-se a ponte rolante @ duas talhas de 15 ton. Ao ser nivelado, o mesmo foi elevado ate uma altura que permitiu uma limpeza na face que apoiaria sobre 08 calcos. Foi levado até a base ¢,a0 de: provocar ¢ scer sobre a mesma, foi feito com muito joques entre a carcaga e os calcos, uidado e devagar a fim de ni 35 No over SULFURIC ACID PLANT ; * INFORMATION SHEET —-PATE—E.-Asests 76 To 1c NALKOS Fro sai 2% AL Kagame Qemsrsern 2 phe cotati 1 amet rsa 6 other formation pertien Darencl Od spony a dtiwnnce even ender ANEXO 2 36 0 apoio inicial foi feito sobre 4 cunhas reguldveis e 0 encaixe especial que existe no pedestal, partes gue foram previamente untadas com vaselina Logo depois de apoiado, o “bed piate’ foi desacoplado da carcaca e deixado sobre os caicos. Este pro- cedimento foi necessdrio a fim de evitar empenos no em manuseios erraneos, Elevou se novamente a carcaca, 4 sem 0 “bed plate) e depositou a limpeza no interior Enquanto era feitaa limpeza no interior da carcaga, iniciaram-se os servicos de ajustage bed plate’ Foram verificadas logo apés, as folgas entre a chapa de apoio e os calcos, folgas iam exceder a 0,05 mm, as que ndo pode- Para nivelamento da chapa o servic toi desenvoivide também com auxilio de nivel N-3e mira INVAR Fo! usado também um c parafusos previstos para Foi notado durante o aju: ° a ndo estava ct 08 parafusos que deveriam auxiliar r Em concors: Aivelamento Fig 6 | is80, fo1 acertado 0 uso de cunnas simples para a ajuda e ‘Bed Plate 1 ,Cunhas Auxiliares Calgo Auxihiar GRAUTE Com essa solucdo, for possive! nivelar e acertar aceitando nivelamento ‘bed plate” nos pontos em que a placa ndo estava nto desejado, foi pedida liberacdo para a placa usinada do “bed plate necessério montar a carcaga interior desta vez definitivamente o| pedids liberag3o e montada novamente a carcaga inferior 3. /. Montagem da Carcaca Inferior Usando-se cavaletes auxiliares @ topoorafia. foi centralizada a carcaca em coninintn com 9 nedes Esta operacdo foi felta com fios de aco (corda de piano}, indicando o centro no suporte auxitiar co.0 cado previamente na carcaca, € com 0 centro da mesma marcado Movimentou-se 0 conjunto com 0 macaco de comando @ distancia até atingir 0 ponto desejado, Fi gura ? SUPORTE f|conoa oe riano suronre com SOE, MARCADO, enue MACACO DE COMANDO: : SORA ( : cARCAGA Fig. 7-A 40 jeita logo apds a conteréncia do centro sem que o macaco estivesse atuando, ou seja, com a carcaca simplesmente apoiada sobre sua base. Feito isto os chumbadores foram colocados 3.8. Montagem do Rotor © rotor € uma peca suverdelic: movimentacao em quaiauer 10ca! 12 ue em hipdtese alguma pode receber choques e ser usado para © rotor foi limpo com auxilio de pistola de pintar puiverizan camada de verniz protetora fosse retirada jo-se Oleo diesel a f que toda peza foi feita ainda como rotor no estado que fazia parte da emb de que quanto menos movimentaco fosse feita com o rotor, n teriamos, idade de dan Para o levantamento e transporte do rotor até a carcaca foi usado um bi \do pelo fabri cante e que.para ser usado, bastaria ser adaptada uma talha de 5 ta fim de que se obtivesse um nivela: mento do eixo com maior facilidade. Vale dizer que para sua montagem o nivelamento deve estar bem proximo do nivel ideal.a f 20 entrar em contato com a carcaca inferior, isso seja feito sem o minims tranco ou choa nos respectivos encaixes. nde que, fortes Uma vez elevado, foi transportado até proximo ao local de montagem © mais uma vez conferido 0 nivel. SO entdo partiu-se para a etapa de montagem do roto Sobre a face usinada da carcaca inferior, foram colos juas quias calibradas, que fariam 9 roto baixar e eliminariam qualquer variaco no sentido longitudinal Essas quias foram montadas e suas posi¢&es conterida: uma trena calibrad: a Fara esta etapa dos servicos a carcaca interior e o pedestal jd estavam completamente ajustados entre Si, Obedecendo o eixo de projeto, e ainda com todos os componentes internos limpos e,quando fosse © caso de montagem posterior, estocados com 0 uso da ponte rolante em sua velocidade minima. Procedeu:se 0 abaixamento e montagem do rotor no conjunto pedestal carcaca. Durante toda esta operacdo, o controle de nivel do rotor foi feito e ao menor sinal de interferéncia e, conseqiientemente, desnivelamento, a descida era paralisada e um leve toque para cima era dado a fim de eliminar 0 problema e depois novamente reiniciava-se a operacdo de descida Varias vezes isto foi feito até que 0 rotor pousau suavemente sobre 0s mancais n° 1 instalado no pe- destal e n® 2 na carcaca inferior. 3.8.1. Testes com Rotor Sempre em cada inicio da jornada de trabalho as pecas a serem trabalhad pase & noite cobertas a fim de se evitar paeiras e “salitres’ meticulosamente O rotor por projeto deveria ser ajustado mediante f ssamos a descre- Como jé descrevemos,os Unicos pontos de apoio do rotar so os rolamentos na carcaca e no pedestal. 3.8.1.1, Folga Radial Por projeto foi previsto um fleche do eixo no valor de 0.193mm para neutralizer esta detormacso natural € calculado, todos os labirintos (foto) deveriam ser ajustados de acordo com valores pré: determinados e rigidamente seguidos Para essa medi¢0, 10i necessaria retirar 0 rotor e depois colocar as fias de chumbo na parte mais baixa do labirinto e mais uma vez 0 rotor foi montado onde os cuidados foram observados exatamente como na primeira montagem, Ao assentar 0 rotor sobre os mancais 0 tio de chumbo que se encontrava sobre o labirinto recebeu a Dressdo do eixo e moldou-se as saliéncias proprias de cada labirinto, tomando assim a impressio de- sejada , 0$ fios de chumbo um a um foram se folgas sendo devidamente assentadas par Com um quadro onde todos os labirinto medidas, de acordo com o dispositiv posterior conterencia cot e ‘am numerat Figura 8, e 3.8.1.2, Medidas Radiais nos Labirinto Como a medicdo fisica obra um dispositivo qu ssas me aria as medida humbo colocado sobre todos os labi: @ critica ANEXO 3). A transferéncia de medidas foi feita com auxilio de um fio dé rintos na parte inferior da carcaga, exatamente onde a folaa se Fig. 8 ANEXO 3 =] 80 “WS VINVHNON3 2 1V3ULNOW ® 7 00 40 24 er % 2 200. whe wow so 80 ae Op "ee % Bove ve oy ANEXO 3.4, ANEXO 3B a7 3.8.2. Folga Longitudinal mbém prevista cm projeto, existe uma foisa longitudinal, que deve ser verificaca = aiustada de acarao com 0 exigi¢ Esta folga foi medida. instalando-se dois relogios comparadores nas cabeceiras do eixo apoiados com auxilio de bases mauneticns na carcaca inferior e pedestal, Figura 9 nq 2.5mm 0.8mm Wee = u Fig. 9 3.9. Montagem do Gerador Depois de totalmente fixada a carcaga, a mesma foi liberada para graute da base e em sequida toi iniciada a etapa de acopiamento do conjunto montado ao gerador. O gerador, jd assentado nos “bed plates”, obedece as tolerdncias exigidas em projeto Pouco ajuste foi feito no gerador, pois o rotor j8 foi fornecido montado e como os “bed plates” jd haviam sido colocados rigorosamente dentro das cotas de projeto, foi necessiria apenas uma leitura Ge relégio no acoplamento, o que exigiu um pequeno ajuste e logo foi feita a liberacdo. LIBERAGAO FINAL DO CONJUNTO (ANEXO 4) rotor foi novamente colocado no ber¢o da carcaca inferior e somente com a forca manual foi des- locado nos dois sentidos, Figura 10, e as medicdes observadas, 2,5mm no sentido do gerador e 0.8mm no sentido do pedestal foram anotadas e quardadas para posterior liberacio, Figura 9. Em seguimento a esse teste, foi feito teste de contato nos mancais onde foi passado azul de prumia e © eixo girado até que se tomasse uma impressd0 no eixo. 0 ajuste foi feito no mancal até que uma superticie uniforme foi obtida, e através de apenas um exa: me visual constatou-se que estava bem. pos os ajustes feitos no rotor e feitas todas as medicdes de foigas nos sentidos longitudinais e radiais uma liberacao foi dada pela fiscalizacdo em conjunto com 0 supervisor € passamos 8 montagem da carcaca superior Mais uma vez todo o interior foi limpo @ meticulosamente soprado com ar comprimido ¢ finalmente pulverizado com dleo anticorrosivo (“rust proof") 3.10. Careaga Superior Temporariamente foi fixado 0 eixo a fim de nao haver movimentacdio durante a tomada de folgas superiores através do fio de chumbo, usando-se o mesma método de megicao Gescrito anteriormente, ANEXO 4 Depois de distribuidos os fios e fixacdo do rotor, procedeu-se 3 montagem da carcaca superior A superficie de contato com a carcaca inferior foi limpa e untada com éleo. Na carcaga inferior foram colocados novamente dois guias, a fim de garantir a descida da carcaca su perior livre de oxidacdo no sentido longitudinal como no transversal. Com a carcaca nivelada e limpa, foi levada ao local e iniciou-se a descida para a posicéo de montagem. 3.11, Aperto dos Estojos ‘Apés 0 contato da carcaca suspensa com a inferior, todos os parafusos de fixagdo foram colocados e dado um aperto inicial de ordem de 32 kgf-m No dia sequinte, a carcaca superior foi retirada novamente, os fios de chumbo retirados e procedidas as medidas,conforme ja descrito anteriormente, para a carcaca inferior Depois de todas as medidas conteridus, ajustadas e aprovadas pela fiscalizacSo, iniciou-se a montagem final do rotor. Foram montados os mancais, fecnados e fixados definitivamente, Montadas os componentes inferior do pedestal que,apds pulverizados com dleo “rust-proof”, foi fechado detinitivamente Montada definitivamente a carcaca superior Na montagem final da carcaca superior, um aperto especial ¢ necessario a ligacdo das duas carcacas. Para isso ¢ usado um sistema de aquecimento interno dos parafusos. Um aperto inicial foi dado em cada estojo e medidas as folgas entre as duas superf icies usinadas que se tocam. Com auxilio do aquecedor elétrico de parafusos, iniciou-se a operagao de aperto final dos estojos. O aquecedor toi introduzido num orificio especial do parafuso e por 1/2 hora mantido o aqueci mento, até que por efeito de dilatacdo fosse possivel girar a porca de 83° até 147° de acordo com 0 didmetro e comprimento. Obtendo assim ao final do resfriamento um aperto que efetivamente supor taria as variagBes de trabalho da turbina, quando em operacao 3.12. Ferramental Junto com 0 supervisor da MHI, foi feito um relatério de ferramentas especiais que seriam necessarias no andamento da montage, e que descrevemos abaixo 1 Macaco 30 1 1 Macaco 6t 2 Teodolitos 1 Nivel de preciso (6tico! 4 Niveis mecénicos 0,02mm/m 4 Calibres (apalpadores) 0,03m/mm BASES MAGNETICAS MicrAmarrns externas: = 25mm 80mm 75mm 100m 400mm Micrémetros interns) -25- 50mm 60- 75mm 75 - 100mm Calibre Conico: -0.3m 4mm H 0,05mm 1.5m 27mm H 0.5mm Régua de Precisio. -3000mm ~1500mm. Alargadores Conicos: Martelo ~ Vibra ~10 libras Martelo de Chumbo: -12 libras Chave de Estria, = - 3mma 14mm Taihas: - 1/2 io 21 3 5 t Oe Macho para Rosca 18mm 16 fios 25mm 14 fios 32mm 12 tios Furadeira Elétrica 1/4” X 1" Corda de Piano @ 0.5mm. Fio de Chumbo 0.6mm (10m) 1.0mm 2,0mm, 3.8mm Liquido Penetrante (teste) Solda Argonio Termémetro de 0,300°C ‘Tanque para dqua quente 6000 | 51 Bomba para aqua quente 3 /h Tocha para preaquecimento Cronometro H 1/1U seg, Plugues especiais @ 18 mm 16 tios @ 2omm 14 fios Chapa de ago 0.8mm x 3° X 6 Thiner’* (18 1) Tela “mesh 60" 2000 X 3000mm Tela “mesh 120° 2000 X 300mm Martelos de madeira Lixas 60 — 120 - 240 - 326 ~ 380 Dobrador de tubos 1/2 até 2 Micrémetro de protundidade 250mm, 1 pega de morim (1ecido} Aquecedor de paratusos (eletrico) Nivel quadrado H 0,02mm/m Dispositivo para medicdo do fia de chumbo, Figura 9 Exempio OOIS. MONTAGEM DE UM CONJUNTO DE MOTORES. 1) Agora vamos descrever um exempio pratico, que foi a montagem de um grupo de motores de fabri: cacao G. E., usado para acionar um laminador de chapas de silicio, com as seguintes caracteristicas DOIS DE DUPLA ARMADURA POTENCIA TENSAO NOMINAL VELOCIDADE PESO TOTAL UM DE TRIPLA ARMADURA POTENCIA TENSAO NOMINAL VELOCIDADE PESO TOTAL 3.300 hp 850V 345/1 099 rpm = 44.71 = 4.950 hp 560 V = 345/690 pm ~ 6461 Esses motores vieram desmontados basicamente nas partes a) BASE METALICA b)MANCAIS c} ROTOR 4) ESTATOR e} ACESSORIOS 2)MARCOS TOPOGRAFICOS, VERIFICACAO DA FUNDACAO CALGOS, — ASSENTAMENTO DE Conic cada motor seria acoplado a uma maquina j4 montada, foi feita a verificaco partindo dessa maquina. O eixo longituainal do motor deveria ser 0 prolongamento do eixo da maquina, A determi- nagdo desse eixo foi feita com o auxilio de teadolito. Primeiro foram marcados no concreto da fumdlarBn 9s dois nanine crm pracielin co mil rmerrn Ge pronze ce 25mm ae diémetro por SOmm de comprimento com a face de cima usinada. Depois esses tarugos estarem Dem firmes no cho, com 0 concreto seco, voltamos com 0 auxilio do teodo to e foram puncionados na face usinada,com preciso de milésimo de milimetro, um ponto em cada tarugo e esses dois pantos nos determinaram 0 eixo principal do motor OBSERVACAO IMPORTANTE: Nunca deve existir duas marcas no mesmo tarugo, Da mesma torma foi locado 0 eixo transversal Implantados 0s eixos, passaremos a verificaco da projeco e concretagem dos chumbadores que no nosso caso eram dentro de tubos como mostra a Figura 1 FLANGE DA MAQUINA 1 a TuB0 4 ARRUELAN we PORCA Zz POMO DE SOLDAS ee > Figura 1 47 | 2 A primeira verificagao neste caso é ver se esté bem firme o tirante,pois.as vezes,acontece de néo ficar bem rosqueado na porca e sair com pequena forca. Muito importante é a verificacdo da projecso “P’ (Figura 1) pois pode-se colocar a peca na base e ndo sobrar em cima rosca suficiente para aperto Como 0 motor seria acoplado & maqu foi o centro do flange "R” (Figura 1) A partir do R"” foram medidas “A”, todos na Figura 1, e verificado se ia sobrar espaco suficiente em “P’”. Depois de serem verificadas essas condic®es e as outras descritas no item preparacao das fundacdes, como apicoamento, limpeza, etc., foi iniciado o assentamento de caigos com os sequintes itens: a) TAMANHO DO CALCO. b| QUANTOS CALCOS c} FABRICACAO DOS CALCOS d) COMO ASSENTAR a) Como jé foi dito anteriormente em se tratando de uma maquina pesada, 0 calco escolhido foi de 25mm de espessura, 250mm de largura por causa da largura da viga da base e 300mm de comprimen- ) Em se tratando de uma base esbel fecidiu-se colocar um caico de c dos chumbadores e um no meio da viga entre cada par, como mostra a Figura 2 da lado dos pares, c) Levando em consideracéo que usinado na parte superi fe interior da viga base velo usinada tabrica, fizemos 0 caigo ) Como os calcos eram usin nosso trabalho de nivelamento da base, usamos 0 nivel dtico para nos dar elevacdo, e o nivel de bolha com preciso de 0,02mm/m para nos dar uma superficie be fal. Ver 0 servico sendo execu tado na Figura 3. Nesta figura vemos 0 pedreiro usando 3 massa de cimento, Intraplast K na propor co 11 @ agua. Vemos que ¢ uma massa bem seca, pols ela deverd ser socada para que a chapa fique fotalmente apoiada na massa, E empregado esse aditivo Intraplast K para evitar a retrac3o do concre to depois de seco e a formacSo de espacos vazios sob 0 calco, bem como o desnivelamento de cal¢o s @ no NOSSO caso deveria ser sentado com massa, para facilitar ¢ Figura 2 Figura 3 Depois de seco ¢ usado um marieiy vie ucu de 10U gramas para darmos pancadas sobre os caigos € vermos se nao esi4 “oco"’ nem solto Finalmente tu1 fella nove veriticacuy uss Cotas dos calcas, com nivel N-3, ea preciso ae centesimo de milimetro. A cota de cada caico 101 reqistrada em uma tabela como mostra a Figura 4 e informaca 0 supervisor de montagem do fabricante dos motores para colher o seu “de acordo’ Lierados os calcos partimos para u viapa seguinie 3) MONTAGEM. NIVELAMENTO & ALINHAMENTO DA BASE Antes de ser montada 4 base, foi feita a correcdo na cota dos calcos assentados. Essa correcio consis tiu em deixar todos 0s caicos na mesma cota, Como vemos na Figura 4, todos os caicos ficaram na faixa de 3,.09mm 9 3,69mm abaixo da cota do projeto que era 440,60mm, entdo para atinairmos esse nivel foi colocada uma chapa de aco de 3,51mm sobre o caico n® 1 da tabela, ou no maximo 3 cha as pertazendo aquele total (ex. 3,00mm + 0,50mm + 001mm). € 0 mesmo cdlculo foi feito para Cada calco, corlados 05 calcos finos necessirios e colocados nos seus devidos lugares. Depois disso entdo foi montada a base Com a base no lugar, achou-se o centro da mesma que geraimente vem marcado na pega. Se ndo v 16s tefhos Ue determind-lo com o auxilio de trena e esquadro. A fig. 5 & para ilustrar como é feita a centragem da base. Fabricou-se um cavalete em cada extremo da base. Nesses cavaletes foram montados os "dispositivos" pisPositivo DETALHE 00 DISPOSITIVO RELATORIO DE INSPEGAO- TOPOGRAFIA §)-@ a) @ sEtewysa3 ed Eyer ee iver OTs yvaGh 13 is. 82 5.27] Figura 4 0 dispositive consiste em duas porcas soldadas a duas chapas, soldadas no cavalete com o paratuso ligando as duas. Com a linha de aco pasando num fio de rosca de parafuso possivel mov8-lo Iateraimante nara eniqese oo 2 ee StGeieie suuie Us PUIMOS 1, FZ, 79 PA. US PESOS COIOCAGOS os extremos gas linhas so Dara deixd- las esticadas. Se as linhas estdo esticadas e Os prumos exata- mente sobre 0s ponios puncionadas. nés temos as linhas de centro da peca detinidas fisicamente. Instalando macacos hidréulicas para mover a base horizontalmente nos dois sentidos, foi feito com aue os centros C1, C2, C3 ¢ C4 coincidissem com os outros prumos pendurados nas linhas de centro. Se P1, C1, P2, C2 so pontos de um plano e P3, C3, Pa, C4 s8o de outro plano ortagonal ao primeiro, garante-se 3 base na posigdo correta Depois disso foi dado 0 aperto final nos parafusos e feito um levantamento com nivel 6tico nos pon- 108 marcados na Figura 6. Como vernos na tabela da Figura 6 a base foi deixada nivelada com uma 4) MONTAGEM DOS MANCAIS DE PEDESTAL, Esses mancais compdem-se de auas partes, 0 pedestal ou base e o mancal em si A base devia ser isolada eietricamente. Fo! entdo cortada no formato uma placa de 0,5mm de celeron 2 cada uma das 04 bases foram montadas sobre essas piacas. Apertados os paratusos, foi feito uma leitura com o nivel otico, Todus os 04 maneais ficaram na mesma cota com precisio de 0,05mm. para tanto foram usauos calcos de compensacdo sob as bases. Terminando 0 nivelamento iniciou-se o servico de alinhamento dos mancais. Para tanto foram mon- tados os casquilhos e passada pelo seu centro, que é também 0 eixo do motor, uma linha de ago es- ticada (Ver Figura 7) CORTE AA. Medindo as distancias PA, PB, PC, PD e mais PA, PB, PC, PD, na Figura 8 para cada mancal ¢ obten- do todas iguais, fo! garantido o alinnamento dos mancais. 57 ieee a a RELATORIO DE INSPECAO - TOPOGRAFIA ere re prosero -lis20 4 Figura 6 5] MONTAGEM 00S ROTORES € ESTATORES Os rntnres vieram fora dos estatnres © imicini-ca 9 senvinn mantandn ecco can \eva-io a base Contorme Fig. 8, fabricou-se um dispositive que é uma extensdo do eixo do rotor. Posicionou-se © rotor a0 lado do estator, ligou-se 0 dispositivo conforme Fig, 8. Levantou-se 0 rotor € assim foi introduzido 0 rotor no estator. Depois de montado o conjunto foi tevado para a base contorme Fig. 9 6) ALINHAMENTO DOS MOTORES COM A MAQUINA ACIONADA Q alinhamento foi feito partindo-se da maquina acionada para 0 motor. Montou-se 0 eixo detinitivo © colocou-se relégios comparadores nos flanges no sentido radial e axial, Fig. 10 Posi¢do 1 — Esta é a nosicdo radial onde ¢ feita a leitura nas posicSes 0°; 90°; 180° e 2709 para ve- rificarmos se 0 eixo 1 estd alinhado com 0 eixo 2. Posi¢do 2 — Esta ¢ a posicao axial onde é feita a leitura nas mesmas posic&es acima mencionadas e é ‘onde verificamas 0 paralelismo de um flange e 0 outro. Este servico foi feito nas duas extremidades do acoplamento rigido, ou seja na maquina e no motor Depois de alinhado o 19 rotor com a maquina, alinhamos 0 29 rotor com 0 primeiro. Terminado 0 alinhamenio dos dois rotores passamos a verificag3o de como rodava 0 eixo sobre 0 mancal. Se estava bem ortogonal e apuiado e qual a folga nos casquilhos. Para isso foram colocados em cada base dois reldgios, @ dois no eixo onde era apoiado, Figura 11. Os da base era para veriticar se rodando 0 motor iria haver movimento na mesma. E os do eixo era para verificar se 0 apoio nos mancais estava correto 7) CENTRAGEM DOS ESTATORES Definida a posicdo do rotor, passou-se 4s medidas das distancias do rotor ao estator # estas medidas eram feitas internamente como mostra a Figura 12 A ferramenta usada chama-se apaipador de toiga. Sdo laminas de aco de diversas espessuras na taixa de décimos de milimetros. 8) MONTAGEM DOS ACESSORIOS Neste item vamos apenas relacionar quantos e quais so esses acessorios, pois sua posic&o ja era defi- nida tratando-se apenas de aparatusar Sdo eles: 4 BOMBAS HIDRAULICAS 1 TACOMETRO 1 CENTRAL HIDRAULICA. 3 RESISTENCIAS 2PORTA-ESCOVAS TODA TUBULACAO HIDRAULICA MONTAGEM DA CARCACA | estator | Ro J DisPosiTivo | Figura 8 /// // 7 Figura 93 Figura 96 Antes do fechamento da carcaga foi feito todo 0 grauteamento da base e todo 0 canjunto foi soprado com ar seco e depois nitrogénio. Terminaao 1ss0, toram Teltos os testes eletro-mecanicos. E como Ultima atividade foram abertos to dos 0s furos dos pinos-guia no total de 18, e dado como pronto 0 conjunto, BASE MAGNETICA 4 oe EIxO1 zoxia Figura 10 } POSICAO 2 61 TIM: f

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