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Exercícios Resolvidos de Álgebra Linear
Exercícios Resolvidos de Álgebra Linear
Nuno Martins
Departamento de Matemática
Setembro de 2010
1
Índice
2
1a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Sistemas de equações lineares)
3. Diga quais dos seguintes pontos: (0; 0; 0; 0) ; (1; 1; 1; 0) ; (1; 1; 1; 2) ; 3; 9; 7; são soluções
2
do sistema de equações lineares nas variáveis x; y; z e w.
x 2y 3z = 0
x + y + z = 1.
4. Determine valores para x; y; z e w de modo a que nas reacções químicas seguintes os elementos
químicos envolventes ocorram em iguais quantidades em cada lado da respectiva equação.
(a) xC3 H8 + yO2 ! zCO2 + wH2 O (b) xCO2 +yH2 O ! zC6 H12 O6 + wO2
6. Discuta em função do parâmetro real os seguintes sistemas de equações lineares (nas variáveis x; y
e z) quanto à existência ou não de solução (isto é, determine os valores (reais) de para os quais
os seguintes sistemas de equações lineares: (i) tenham solução única, (ii) não tenham solução, (iii)
tenham mais do que uma solução.) Nos casos em que existirem soluções, determine-as.
3
8 8
< x+y+z =1 < x+y+ z =2
x + 2y + z = 1
(a) x+ y +z =1 (b) (c) 3x + 4y + 2z =
: 2x + y + 8z = 3 :
x+y+ z =1 2x + 3y z = 1
8 8
< x +y+z =1 < x+y + z =1
(d) x+ y+z = (e) 2x + y 2 z =
: :
x+y + z = 2 x+ y +z = 1+2
7. Discuta a existência ou não de solução dos seguintes sistemas de equações lineares em termos dos
parâmetros reais e . Nos casos em que existirem soluções, determine-as.
8
8 > 2z + w = 8
< x + 4y + 3z = 10 >
< < x+y z+ w =0
x + y + z + 3w = 1
(a) 2x + 7y 2z = 10 (b) (c) x 2y + 2z + w = 1
: >
> 2x + 2y + z + w = 2 :
x + 5y + z = : x y + z + ( + 1) w =
x + y + 3z + 14w = 4
8. Determine as condições a que a; b e c devem obedecer de forma a que os seguintes sistemas de equações
lineares tenham solução:
8 8
< x + 2y 3z = a < x 2y + 4z = a
(a) 3x y + 2z = b (b) 2x + 3y z = b
: :
x 5y + 8z = c 3x + y + 2z = c
9. Determine um sistema de equações lineares cujo conjunto de soluções seja:
(a) S = f(1 + t; 1 t) : t 2 Rg
(b) S = f(t; 1 2t; 1) : t 2 Rg
(c) S = f(3t; 2t; t) : t 2 Rg
(d) S = f(3t s; t + 2s 1; s 2t + 1) : s; t 2 Rg
(e) S = f(2t 3s; t + s 1; 2s + 1; t 1) : s; t 2 Rg
(f) S = f(1 s; s t; 2s; t 1) : s; t 2 Rg
(g) S = ?
cujo grá…co passa pelos pontos P1 = (0; 10); P2 = (1; 7); P3 = (3; 11) e P4 = (4; 14).
(ii) Determine os coe…cientes a; b e c da equação da circunferência
x2 + y 2 + ax + by + c = 0;
4
Resolução da 1a Ficha de exercícios
p
3
4 (a) 8 2 3 2 3
< 3x z=0 3 0 1 0 j 0 3 0 1 0 j 0
Tem-se 2y 4
2z w = 0 e assim, 0 2 2 1 j 0 5 ! 4 0 2 2 1 j 0 5.
: 8
L +L2 !L2 8
8x 2w = 0 8 0 0 2 j 0 3 1 0 0 3
2 j 0
8
8 >
> x = 14 w
>
>
< 3x z=0 <
Logo, 2y 2z w = 0 , y = 45 w
: 8 >
>
3
z 2w = 0. >
>
:
z = 34 w.
2 1
3
4
s
2 3 6 7
x 6 5 7
6 7
6 y 7 6 4s 7
A solução geral do sistema é: X = 4 6 7 = 6 7, para qualquer s 2 R, isto é, o conjunto solução é
z 5 6 7
6 3s 7
w 6 4 7
4 5
s
1 5 3
dado por: S = 4 s; 4 s; 4 s; s : s 2 R .
8
< x 6z = 0
(b) Tem-se 2x + y 6z 2w = 0 e assim,
:
2y 12z = 0
2 3 2 3 2 3
1 0 6 0 j 0 1 0 6 0 j 0 1 0 6 0 j 0
4 2 1 6 2 j 0 5 ! 4 0 1 6 2 j 0 5 ! 4 0 1 6 2 j 0 5:
2L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
0 2 12 0 j 0 0 2 12 0 j 0 0 0 24 4 j 0
8 8
< x 6z = 0 < x=w
Logo, y + 6z 2w = 0 , y=w A solução geral do sistema é S = s; s; 16 s; s : s 2 R .
: :
24z + 4w = 0. z = 16 w.
5
2 3 j 1 2 3 j 1 2x + 3y = 1 x=2
5. (a) ! 1 . Logo, ,
5 7 j 3 5
L +L2 !L2
2 1
0 2
j 12 1
2
y = 12 y = 1.
2 4 j 10 2 4 j 10
(b) ! . Logo, 2x + 4y = 10 , x = 5 2y.
3 6 j 15 3
L +L2 !L2
2 1
0 0 j 0
4 2 j 5 4 2 j 5
(c) ! 17 . Logo, o sistema não tem solução (é impossível).
6 3 j 1 3
L +L2 !L2
2 1
0 0 j 2
S = ?.
2 3 2 3
2 1 3 j 5 2 1 3 j 5
(d) 4 3 2 2 j 5 5 3 ! 4 0 7=2 13=2 j 5=2 5 11
!
L +L2 !L2 L +L3 !L3
5 3 1 j 16 2 1
5
0 11=2 13=2 j 7=2 7 2
L +L3 !L3
2 2 1 3
2 1 3 j 5
! 4 0 7=2 13=2 j 5=2 5.
11
L +L3 !L3
7 2 0 0 26=7 j 52=7
8 8
< 2x + y 3z = 5 < x=1
7 13 5
Logo, 2
y + 2
z = 2
, y = 3 A solução geral do sistema é S = f(1; 3; 2)g.
: 26 52 :
7
z= 7 z = 2.
2 3 2 3 2 3
2 3 2 j 5 2 3 2 j 5 2 3 2 j 5
(e) 4 1 2 3 j 2 5 ! 4 0 7=2 4 j 1=2 5 ! 4 0 7=2 4 j 1=2 5.
1 2L2 +L3 !L3
L +L2 !L2
4 1 4 j 1 2 1 0 7 8 j 9 0 0 0 j 8
2L1 +L3 !L3
2 3 2 3 2 3
1 2 3 j 3 1 2 3 j 3 1 2 3 j 3
(f) 4 2 3 8 j 4 5 ! 4 0 1 2 j 2 5 ! 4 0 1 2 j 2 5.
2L1 +L2 !L2 4L2 +L3 !L3
3 2 17 j 1 3L1 +L3 !L3 0 4 8 j 8 0 0 0 j 0
x + 2y + 3z = 3 x = 7z 1
Logo, ,
y + 2z = 2 y = 2z + 2.
6
2 3 2 3 2 3 2 3
2 3 j 3 1 2 j 5 1 2 j 5 1 2 j 5
(g) 4 1 2 j 5 5 ! 4 2 3 j 3 5 ! 4 0 7 j 7 5 8
! 4 0 7 j 7 5.
L1 $L2 2L1 +L2 !L2 L +L3 !L3
3 2 j 7 3 2 j 7 3L1 +L3 !L3 0 8 j 8 7 2 0 0 j 0
x 2y = 5 x=3
Logo, , A solução geral do sistema é S = f(3; 1)g.
7y = 7 y = 1.
2 3 2 3 2 3
1 2 1 3 j 3 1 2 1 3 j 3 1 2 1 3 j 3
(h) 4 2 4 4 3 j 9 5 ! 4 0 0 6 3 j 3 5 1
! 4 0 0 6 3 j 3 5.
2L1 +L2 !L2 L +L3 !L3
3 6 1 8 j 10 3L1 +L3 !L3 0 0 2 1 j 1 3 2 0 0 0 0 j 0
x + 2y z + 3w = 3 x = 2y 52 w + 7
2
Logo, ,
6z 3w = 3 z = 12 w + 12 .
5
A solução geral do sistema é S = 2s 2
t + 72 ; s; 21 t + 12 ; t : s; t 2 R .
2 3 2 3
1 5 4 13 j 3 1 5 4 13 j 3
4
(i) 3 1 2 5 j 2 5 ! 4 0 16 10 44 j 7 5 !
3L1 +L2 !L2 1
L +L3 !L3
2 2 3 4 j 1 2L1 +L3 !L3 3 0 8 5 22 j 5 2 2
2
1 5 4 13 j 3
! 4 0 16 10 44 j 7 5.
1
L +L3 !L3 3
2 2 0 0 0 0 j 2
2 3 2 3
0 0 2 3 j 4 2 2 5 2 j 4
6 2 0 6 9 j 7 7 6 2 0 6 9 j 7 7
(j) 64 2 2
7 ! 6 7 !
5 2 j 4 5 L1 $L3 4 0 0 2 3 j 4 5 L1 +L2 !L2
1
0 100 150 200 j 50 50 L4 !L4 0 2 3 4 j 1
2 3 2 3
2 2 5 2 j 4 2 2 5 2 j 4
6 0 2 1 7 j 3 7 7 6 0 2 1 7 j 3 7
! 6 ! 6 7 !
L1 +L2 !L2 4 0 0 2 3 5 4
j 4 L2 +L4 !L4 0 0 2 3 j 4 5 L3 +L4 !L4
0 2 3 4 j 1 0 0 2 3 j 4
2 3
2 2 5 2 j 4
6 0 2 1 7 j 3 7
! 6 7.
L3 +L4 !L4 4 0 0 2 3 j 4 5
0 0 0 0 j 0
8
8 >
> x1 = 19
2
9x4
>
>
2x
< 1 + 2x 2 5x 3 + 2x 4 = 4 <
Logo, 2x2 x3 + 7x4 = 3 , x2 = 17 x
4 4
5
2
: >
>
2x3 + 3x4 = 4 >
>
:
x3 = 23 x4 + 2
7
19
A solução geral do sistema é dada por S = 2
9s; 17
4
s 5
2
; 3
2
s + 2; s : s 2 R .
2 3 2 3
1 2 3 1 j 1 1 2 3 1 j 1
(k) 4 3 1 2 5 j 2 5 ! 4 0 5 7 8 j 1 5.
3L1 +L2 !L2
3 6 9 3 j 6 3L1 +L3 !L3 0 0 0 0 j 3
32 2 3
1 1 1
6. (a) Sejam A = 4 1 1 5 e B = 4 1 5.
1 1 1
2 3 2 3
1 1 j 1 1 1 j 1
[A j B] = 4 1 1 j 1 5 ! 4 1 1 j 1 5 !
L1 $L3 L1 +L2 !L2
1 1 j 1 1 1 j 1 L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 1 j 1 1 1 j 1
! 4 0 1 1 j 0 5 ! 4 0 1 1 j 0 5.
L1 +L2 !L2 2 L2 +L3 !L3
L1 +L3 !L3 0 1 1 j 1 0 0 (1 ) ( + 2) j 1
Se = 2 então car A < car [A j B]. Logo, o sistema não tem solução (é impossível). S = ?.
| {z } | {z }
=2 =3
1 1 1
A solução geral do sistema é então dada por S = ; ; .
+2 +2 +2
1 2 1
(b) Sejam A = eB= .
2 8 3
1 2 j 1 1 2 j 1
[A j B] = ! .
2 8 j 3 2L1 +L2 !L2 0 4 8 2 j 1
8
Se 6= 4 então car A = car [A j B] = 2 < 3 = no de incógnitas do sistema. Logo o sistema é possível
e indeterminado, tendo-se
8
> 2
>
< x=1
>
4
( + 4) z
x + 2y + z = 1
,
( 4) y + (8 2 ) z = 1 >
> 1
>
: y= + 2z.
4
2 1
A solução geral deste sistema é então dada por S = 1 ( + 4) s; + 2s; s :s2R .
4 4
Se = 4 então car A < car [A j B]. Logo, o sistema não tem solução (é impossível). S = ?.
| {z } | {z }
=1 =2
2 3 2 3 2 3
1 1 2 1 1 j 2
4
(c) Sejam A = 3 4 2 5e B = 4 5 . 4
[A j B ] = 3 4 2 j 5 !
3L1 +L2 !L2
2 3 1 1 2 3 1 j 1 2L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 1 j 2 1 1 j 2
! 4 0 1 2 3 j 6 5 ! 4 0 1 2 3 j 6 5.
3L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
2L1 +L3 !L3 0 1 1 2 j 3 0 0 3+ j 3
2 3 2 3 2 3
1 1 1 1 1 j 1
(d) Sejam A = 4 1 1 5eB =4 5. [A j B ] = 4 1 1 j 5 !
2 2 L1 $L3
2 1 13 2 1 13 j
1 1 j 2 1 1 j 2
! 4 1 1 j 5 ! 4 0 1 1 j 2 5
!
L1 $L3 L1 +L2 !L2 2 3 L2 +L3 !L3
1 1 j 1 L1 +L3 !L3 0 1 1 j 1
9
2 2
3
1 1 j
! 4 0 1 1 j (1 ) 5.
L2 +L3 !L3 2
0 0 (1 ) ( + 2) j (1 + ) (1 )
8 2 3 2 3
< x+y + z =1 1 1 1
(e) 2x + y 2 z = Sejam A = 4 2 2 5eB=4 5.
:
x+ y +z = 1+2 1 1+2
2 3 2 3
1 1 j 1 1 1 j 1
[A j B] = 4 2 2 j 5 ! 4 0 +2 0 j + 2 5:
2L1 +L2 !L2
1 j 1+2 L1 +L3 !L3 0 0 (1 ) (1 + ) j 1+
S1 = f(s; 1; s) : s 2 Rg :
S 2 = f(s 3; s; 1) : s 2 Rg :
10
Se = 1 então car A < car [A j B]. Logo, o sistema não tem solução (é impossível).
| {z } | {z }
=2 =3
S 1 = ?:
2 3 2 3 2 3
1 4 3 10 1 4 3 j 10
7. (a) Sejam A = 2 74 2 5 e B = 4 10 5. 4
[A j B ] = 2 7 2 j 10 5 !
2L1 +L2 !L2
1 5 1 5 j L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 4 3 j 10 1 4 3 j 10
! 4 0 1 8 j 10 5 ! 4 0 1 8 j 10 5.
2L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
L1 +L3 !L3 0 1 3 j 10 0 0 11 j 20
x + 4y + 3z = 10 x = 30 + 29z
,
y 8z = 10 y = 10 8z.
A solução geral deste sistema é então dada por S ; = f( 30 + 29s; 10 8s; s) : s 2 Rg.
Se = 11 e 6= 20 então car A < car [A j B ]. Logo, o sistema não tem solução (é impossível).
| {z } | {z }
=2 =3
S ; = ?.
30 29 + 250 10 8 + 50 20
A solução geral do sistema é então dada por S ; = ; ; .
11 11 11
11
2 3 2 3 2 3
0 0 2 0 0 2 j
6 1 1 1 3 7 6 1 7 6 1 1 1 3 j 1 7
(b) Sejam A =6 7
4 2 2 1 1 5 e B = 4 2 5:
6 7 [A jB ]=6
4 2
7 !
2 1 1 j 2 5 L1 $L3
1 1 3 14 4 1 1 3 14 j 4
2 3 2 3
2 2 1 1 j 2 1 1 1 3 j 1
6 1 1 1 3 j 1 7 6 2 2 1 1 j 2 7
! 6 7 ! 6 7 !
L1 $L3 4 0 0 2 j 5 L1 $L2 4 0 0 2 j 5 2L1 +L2 !L2
L1 +L4 !L4
1 1 3 14 j 4 1 1 3 14 j 4
2 3 2 3
1 1 1 3 j 1 1 1 1 3 j 1
6 0 0 1 5 j 0 7 7 6 j 0 7
! 6 6 0 0 1 5 7 !
2L1 +L2 !L2 4 0 0 2 j 5 2L2 +L!
3 !L3
4 0 0 0 10 j 5 L1 $L2
L1 +L4 !L4 2L2 +L4 !L4
0 0 2 11 j 3 0 0 0 1 j 3
2 3 2 3
1 1 1 3 j 1 1 1 1 3 j 1
6 0 0 1 5 j 0 7 7 6 j 7
! 6 ! 6 0 0 1 5 0 7.
L1 $L2 4 0 0 0 1 j 3 5 ( 10)L3 +L4 !L4 4 0 0 0 1 j 3 5
0 0 0 10 j 0 0 0 0 j 3( 10) +
A solução geral deste sistema é então dada por S ; = f(7 s; s; 15; 3) : s 2 Rg.
Se 6= 3 ( 10) então car A < car [A j B ]. Logo, o sistema não tem solução (é impossível).
| {z } | {z }
=3 =4
S ; = ?.
2 3 2 3 2 3
1 1 0 1 1 j 0
(c) Sejam A = 1 4 2 2 1 5 4 5
e B = 1 : [A j B ] = 1 4 2 2 1 j 1 5 !
L1 $L3
2 1 1 1 +
31 2 1 1 1 31 j
+
1 1 1 +1 j 1 1 1 +1 j
! 4 1 2 2 1 j 1 5 ! 4 0 1 1 j 1 5 !
L1 $L3 L1 +L2 !L2 2 ( +1)L2 +L3 !L3
1 1 j 0 L1 +L3 !L3 0 +1 1 j
2 3
1 1 1 +1 j
! 4 0 1 1 j 1 5.
( +1)L2 +L3 !L3
0 0 0 ( 2 1) j 2 +1
1
Se 6= 0 e 6= então car A = car [A j B ] = 3 < 4 = no de incógnitas do sistema.
2
Logo o sistema é possível e indeterminado, tendo-se
12
8 8
> +1 ( +1)2
< x y + z + ( + 1) w = < x= 2 +1
1 ( 2 1)
y+z w=1 , +1
y=z 1
: >
: w=
2 +1
( 2 1) w = + 1 + ( 2 1) +1
+ .
( 2 1)
x y+z+w =1 x=1 w
,
y+z =0 y = z.
1
Se ( =0e 6= 1) ou = então car A < car [A j B ]. Logo, o sistema não tem solução (é
2 | {z } | {z }
=2 =3
impossível). S ; = ?.
2 3 2 3 2 3
1 2 3 a 1 2 3 j a
8. (a) Sejam A = 4 3 1 2 5 e Ba;b;c = 4 b 5 : [A j Ba;b;c ] = 4 3 1 2 j b 5 !
3L1 +L2 !L2
1 5 8 c 1 5 8 j c L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 2 3 j a 1 2 3 j a
! 4 0 7 11 j b 3a 5 ! 4 0 7 11 j b 3a 5.
3L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
L1 +L3 !L3 0 7 11 j c a 0 0 0 j c b + 2a
Para que haja solução é necessário que car A = car [A j Ba;b;c ], isto é, é necessário que
c b + 2a = 0:
2 3 2 3 2 3
1 2 4 a 1 2 4 j a
(b) Sejam A = 2 4 3 1 5 e Ba;b;c = 4 b 5 : [A j Ba;b;c ] = 4 2 3 1 j b 5 !
2L1 +L2 !L2
3 1 2 c 3 1 2 j c 3L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 2 4 j a 1 2 4 j a
! 4 0 7 9 j b 2a 5 ! 4 0 7 9 j b 2a 5.
2L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
3L1 +L3 !L3 0 7 10 j c 3a 0 0 1 j c b a
Como car A = car [A j Ba;b;c ], este sistema tem solução para quaisquer valores de a; b; c.
13
9. (a) Sejam x = 1 + t e y = 1 t. Logo
x + y = 2:
z 1
(e) Sejam x = 2t 3s, y = t + s 1, z = 2s + 1 e w = t 1. Logo t = w + 1 e s = . Assim:
2
8
>
> z 1
< x = 2 (w + 1)
> 3
2
>
> z 1
>
: y =w+1+ 1.
2
14
Deste modo, obtém-se o sistema de equações lineares:
8
< 2x + 3z 4w = 7
:
2y z 2w = 1.
y = 1 x (w + 1) x+y+w =0
,
z = 2 (1 x) 2x + z = 2
10. (i) Para que o grá…co da função polinomial p(x) = ax3 + bx2 + cx + d passe pelos pontos P1 =
(0; 10); P2 = (1; 7); P3 = (3; 11) e P4 = (4; 14), é necessário que
8
>
> p(0) = 10
<
p(1) = 7
>
> p(3) = 11
:
p(4) = 14.
O que é equivalente a existir solução para o seguinte sistema de equações lineares nas variáveis a; b; c e d:
8
>
> d = 10
<
a+b+c+d=7
>
> 27a + 9b + 3c + d = 11
:
64a + 16b + 4c + d = 14.
Ou seja: 8
>
> d = 10
<
a+b+c= 3
>
> 27a + 9b + 3c = 21
:
16a + 4b + c = 6.
Atendendo a que:
2 3 2 3
1 1 1 j 3 1 1 1 j 3
4 27 9 3 j 21 5 ! 4 0 18 24 j 60 5 !
27L1 +L2 !L2 1
L !L2
16 4 1 j 6 16L1 +L3 !L3 0 12 15 j 42 6 2
15
2 3 2 3
1 1 1 j 3 1 1 1 j 3
! 4 0 3 4 j 10 5 ! 4 0 3 4 j 10 5 ;
1 4L2 +L3 !L3
L !L2
6 2 0 12 15 j 42 0 0 1 j 2
tem-se
8
>
> a=1
<
b= 6
>
> c=2
:
d = 10.
8 2
< ( 2) + 72 + a ( 2) + 7b + c = 0
( 4)2 + 52 + a ( 4) + 5b + c = 0
: 2
4 + ( 3)2 + 4a + b ( 3) + c = 0.
O que é equivalente a existir solução para o seguinte sistema de equações lineares nas variáveis a; b e c:
8
< 2a + 7b + c = 53
4a + 5b + c = 41
:
4a 3b + c = 25.
Atendendo a que:
2 3 2 3 2 3
2 7 1 j 53 2 7 1 j 53 2 7 1 j 53
4 4 5 1 j 41 5 ! 4 0 9 1 j 65 5 ! 4 0 9 1 j 65 5;
2L1 +L2 !L2 11
L +L3 !L3
4 3 1 j 25 2L1 +L3 !L3 0 11 3 j 131 9 2 0 0 16=9 j 464=9
tem-se
8
< a= 2
b= 4
:
c = 29.
16
2a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Matrizes)
17
4. Determine (se existirem) as inversas das seguintes matrizes.
2 3
1 2 3
0 1 1 0 1 2
(i) (ii) (iii) [1] (iv) (v) 4 4 5 6 5
1 0 0 1 3 4
7 8 9
2 3 2 3
1 0 2 1 2 1
cos sen
(vi) 4 0 3 0 5 (vii) 4 4 0 6 5 (viii)
sen cos
4 0 5 1 8 1
2 3 2 3
k 0 0 0 0 0 0 k1
6 1 k 0 0 7 6 7
(ix) 6 7, com k 6= 0 (x) 6 0 0 k2 0 7, com k1 ; k2 ; k3 ; k4 6= 0
4 0 1 k 0 5 4 0 k3 0 0 5
0 0 1 k k4 0 0 0
2 5 2 2 8
3 2 1 1 1
3
13 13 13 13
1 2 2 2
6 7 6 7
6 7 6 7
6 2 7 6 2 7 6 1 1 0 1 7
6 13 13 13 13 7 6 2 2 7
(xi) 6
6
7
7 (xii) 6
6 1
7
7
6 2 6 7 2 7 6 1 7
6 13 13 13 13 7 6 2 0 1 2 7
4 5 4 5
8 2 2 5 1 1 1
13 13 13 13 2 2 2
1
2 3
1 0 1 0
6 1 2
+ 7
5. Seja A ; =6
4 0 1
7, com ;
5 2 R:
2
1 + +
(a) Determine a característica e a nulidade de A ; em função de e .
(b) Determine os valores dos parâmetros e para os quais A ; é invertível.
2 3
1 0 2
6 2 2
4 7
6. Seja A = 64 4 0
7, com 2 R.
3
8 5
2 2
0
(a) Determine a característica e a nulidade de A em função do parâmetro e diga, justi…cando,
quais são os valores de para os quais A é invertível.
(b) Para = 1; determine a inversa da matriz A1 .
2 3
0 0 a 1
6 2 2 0 a 7
7. Seja Ba;b =6
4 0
7, com a; b 2 R:
0 a b 5
3 0 6 0
(a) Determine a característica e a nulidade de Ba;b em função de a e b.
(b) Para a = 1 e b = 0 calcule a matriz inversa da matriz B1;0 , isto é, (B1;0 ) 1 .
T
(c) Determine a solução geral do sistema linear B1;0 X = C, C = 1 2 3 1 .
(d) Para b = 1, determine a solução geral do sistema linear Ba;1 X = D, em que D é o simétrico da
3a coluna de Ba;1 .
18
Resolução da 2a Ficha de exercícios
1 3
1. (i) 3
2 =[ 2 1] (ii) Não é possível.
2 3
32 1
3 2 11
p 3
2
2 3
2 4 2
3 2 5 5
(iii) 4 54
p
5=4
p
5
1 8
1 1 3 5 2 3
2 5 72
1 0 1 0 6 2 2
(iv) 2 1 3
= 20 (v) Não é possível. (vi) Não é possível.
3 2
2 3 3
2
2 p p p 3
p 4 2 1
2 2 2
2 2
(vii) 4 1
2 = 4 5
3 2
3
12 2
6
02 3 2 p
1T 1
p p 3
2 p 4 2 2
2 2 2
viii) @4 1
4
52 2 3 A =4 5
3
1 12 2
6
0 2 8 1
31T
2 3T 2 3 9 3
1 2 3
B 1
0 1
1 0 1 6 7C 0 0 0
B 3 2 2 6 7C
(ix) B
B2
4 5 4 5 6
6
1
3
1
2
1 7C 4
7C = 0 0 0
5
@ 1 1
1 1 1
1 4 5A 0 0 0
3 2 3 2
5 5
3
1 2
2 3
1 18
6 7
2 3T 2 6 3 7
1 1
0 2 1 0 6 5
10 7
2 6 6 7
(x) 4 0 1 1
4
0 5 4 2 4 5=6
6
7
7
6 2 5 1 1
3 6 7
16 7
3 6 6 7
4 5
7
3
3
2 3T 2 1
3
1 0 1 2
0 2 5 7 7
4 5 4 1
(xi) 2 4 0 1 1
4
0 5= 6 6 3
1 18 10 16 3
3
3 6 2 5 1
3 2
0 0
2. (i) Seja A = 4 0 0 5. car A = 0; nul A = 2. Não existem pivots.
0 0
19
2 3 3 2
1 2 3 1 2 3
(ii) 4 0 1 1 5 ! 4 0 1 1 5.
L1 +L3 !L3
1 2 3 0 0 0
2 3
1 2 3
Assim, sendo A = 4 0 1 1 5, tem-se car A = 2 e nul A = 1. Pivots: 1 e 1.
1 2 3
2 3 2 3 2 3 2 3
2 1 1 2 1 2 1 2
(iii) 4 2 4 5 ! 4 2 4 5 ! 4 0 0 5 ! 4 0 3 5.
L1 $L3 2L1 +L2 !L2 L1 $L3
1 2 2 1 2L1 +L3 !L3 0 3 0 0
2 3
2 1
Assim, sendo A = 4 2 4 5, tem-se car A = 2 e nul A = 0. Pivots: 1e 3.
1 2
2 3 2 3 2 3
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
(iv) 4 5 6 7 8 5 ! 4 0 4 8 12 5 ! 4 0 4 8 12 5.
5L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
9 10 11 12 9L1 +L3 !L3 0 8 16 24 0 0 0 0
2 3
1 2 3 4
Assim, sendo A = 4 0 4 8 12 5, tem-se car A = 2 e nul A = 2. Pivots: 1 e 4.
0 0 0 0
2 3 2 3
0 1 1 1 1 1 1 0
(v) 4 1 1 1 0 5 ! 4 0 1 1 1 5 !
L1 $L2 L1 +L3 !L3
1 1 2 1 1 1 2 1
2 3 2 3
1 1 1 0 1 1 1 0
! 4 0 1 1 1 5 ! 4 0 1 1 1 5.
L1 +L3 !L3 2L2 +L3 !L3
0 2 1 1 0 0 3 3
2 3
1 1 1 0
4
Assim, sendo A = 0 1 1 1 5, tem-se car A = 3 e nul A = 1. Pivots: 1; 1 e 3.
0 0 3 3
2 3 2 3
1 2 1 3 2 1 2 1 3 2
6 1 1 3 2 1 7 6 0 3 2 1 1 7
(vi) 6
4 2
7 ! 6 7 !
7 1 9 8 5 L1 +L2 !L2 4 0 3 1 3 4 5 L2 +L3 !L3
2L1 +L3 !L3 L2 +L4 !L4
3 3 2 4 6 3L1 +L4 !L4
0 3 1 5 12
20
2 3 2 3
1 2 1 3 2 1 2 1 3 2
6 0 3 2 1 1 7 6 0 3 2 1 1 7
! 6 7 ! 6 7.
L2 +L3 !L3 4 0 0 1 2 3 5 3L3 +L4 !L4 4 0 0 1 2 3 5
L2 +L4 !L4
0 0 3 4 11 0 0 0 2 2
2 3
1 2 1 3 2
6 1 1 3 2 1 7
Assim, sendo A = 6
4 2
7, tem-se car A = 4 e nul A = 1. Pivots: 1; 3; 1 e 2.
7 1 9 8 5
3 3 2 4 6
2 3 2 3 2 3
1 3 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2
6 0 11 5 3 7 6 0 11 5 3 7 6 0 11 5 3 7
(vii) 6
4 2
7 ! 6 7 ! 6 7.
5 3 1 5 2L1 +L3 !L3 4 0 11 5 3 5 L2 +L3 !L3 4 0 0 0 0 5
4L1 +L4 !L4
4 1 1 5 0 11 5 3 L2 +L4 !L4 0 0 0 0
2 3
1 3 1 2
6 0 11 5 3 7
Assim, sendo A = 6
4 2
7, tem-se car A = 2 e nul A = 2. Pivots: 1 e 11.
5 3 1 5
4 1 1 5
5 1 2
(viii) Sendo A = , tem-se car A = 2 e nul A = 1. Pivots: 5 e 2.
0 2 0
2 3 2 3 2 3
3 6 9 1 2 3 1 2 3
(ix) 4 2 4 6 5 ! 4 2 4 6 5 ! 4 0 0 0 5.
L1 $L3 2L1 +L2 !L2
1 2 3 3 6 9 3L1 +L3 !L3 0 0 0
2 3
3 6 9
Assim, sendo A = 4 2 4 6 5, tem-se car A = 1 e nul A = 2. Pivot: 1.
1 2 3
2 3 2 3
2 10 6 8 4 2 10 6 8 4
(x) 4 1 5 3 4 2 5 ! 4 0 0 0 0 0 5.
1
L +L2 !L2
2 10 6 8 4 2 1 0 0 0 0 0
L1 +L3 !L3
2 3
2 10 6 8 4
Assim, sendo A = 4 1 5 3 4 2 5, tem-se car A = 1 e nul A = 4. Pivot: 2.
2 10 6 8 4
2 3 2 3 2 3
1 0 1 1 0 1 1 0 1
3. (i) 4 1 5 ! 4 0 +1 5 ! 4 0 + 1 5.
L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
0 1 0 1 0 0
21
2 3
1 0 1
Seja A = 4 1 5. Se 6= 0 então car A = 3 e nul A = 0.
0 1
Se = 0 então car A = 2 e nul A = 1.
Assim, A é invertível se e só se 6= 0, uma vez que é só neste caso que car A = no de colunas de A .
2 3 2 3 2 3
1 1 1
(ii) 4 2 1 2 5 ! 4 0 1+2 2+2 5 ! 4 0 1+2 2 (1 + ) 5.
2L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
3 2 1 3L1 +L3 !L3 0 2 4 1 3 0 0 3+
2 3
1
4 1
Seja A = 2 1 2 5. Se 6= 3e 6= então car A = 3 e nul A = 0.
2
3 2 1
1
Se = 3 ou = então car A = 2 e nul A = 1.
2
1
Assim, A é invertível se e só se 6= 3e 6= , uma vez que é só neste caso que car A = no de
2
colunas de A .
2 2
3 2 2
3 2 2
3
2 2 2
4
(iii) 2 1 1 5 ! 4 0 1 2
1+ 5 ! 4 0 (1 ) (1 + ) 1+ 5.
2 L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
0 1 +1 0 2 1 +1 0 0 2 ( + 1)
2 2
3
2
Seja A = 4 2 1 1 5. Se = 1 então car A = 1 e nul A = 2.
2
0 1 +1
Se = 1 então car A = 2 e nul A = 1.
2 3 2 3 2 3
1 0 1 1 0 1 1 0 1
6 0 1 0 0 7 6 0 1 0 0 7 6 0 1 0 0 7
(iv) 6
4 3
7 ! 6 7
5 L2 +L!
6 7.
0 0 5 3L1 +L3 !L3 4 0 0 +3 3 4 !L4
4 0 0 +3 3 5
L1 +L4 !L4
1 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 2
2 3
1 0 1
6 0 1 0 0 7
Seja A = 6
4 3
7. Se = 2 ou = 3 então car A = 3 e nul A = 1.
0 0 5
1 1 1 2
22
Se 6= 2 e 6= 3 então car A = 4 e nul A = 0.
2 3 2 3
1 0 1 1 0 1
6 0 1 1 0 7 6 0 1 1 0 7
(v) 6
4 1
7 ! 6 7.
0 2
1 5 L1 +L3 !L3 4 0 0 (1 ) (1 + ) 1 5
2 0 2 2 2L1 +L4 !L4 0 0 0 2( 1)
2 3
1 0 1
6 0 1 1 0 7
Seja A = 6
4 1
7. Se = 1 então car A = 2 e nul A = 2.
0 2
1 5
2 0 2 2
2 3 2 3
1 1 0 1 1 0
6 1 1 0 7 6 0 +1 1 0 7
(vi) 6
4 1 3
7
5 ! 6
4 0
7.
5
1 0 L1 +L2 !L2 0 ( 1) ( + 1) 0
2 L1 +L3 !L3
1 1 1 L1 +L4 !L4
0 0 0 ( 1) ( + 1)
2 3
1 0 1
6 0 1 1 0 7
Seja A = 6
4 1
7. Se = 1 então car A = 2 e nul A = 2.
0 2
1 5
2 0 2 2
1
0 1 j 1 0 1 0 j 0 1 0 1 0 1
4. (i) ! . Logo =
1 0 j 0 1 L1 $L2 0 1 j 1 0 1 0 1 0
23
1
1 0 1 0 1
(ii) = (iii) [1] = [1]
0 1 0 1
1 2 j 1 0 1 2 j 1 0
(iv) ! !
3 4 j 0 1 3L1 +L2 !L2 0 2 j 3 1 L2 +L1 !L1
1 0 j 2 1 1 0 j 2 1
! ! 3 1 .
L2 +L1 !L1 0 2 j 3 1 1
L !L2
2 2
0 1 j 2 2
1
1 2 2 1
Logo = 3 1 .
3 4 2 2
2 3 2 3
1 2 3 j 1 0 0 1 2 3 j 1 0 0
(v) 4 4 5 6 j 0 1 0 5 ! 4 0 3 6 j 4 1 0 5 !
4L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
7 8 9 j 0 0 1 7L1 +L3 !L3 0 6 12 j 7 0 1
2 3
1 2 3 j 1 0 0
! 4 0 3 6 j 4 1 0 5.
2L2 +L3 !L3
0 0 0 j 1 2 1
2 3
1 2 3
4
Logo, 4 5 6 5 é singular e como tal não é invertível.
7 8 9
2 3 2 3
1 0 2 j 1 0 0 1 0 2 j 1 0 0
(vi) 4 0 3 0 j 0 1 0 5 ! 4 0 3 0 j 0 1 0 5 2
!
4L1 +L3 !L3 L +L1 !L1
4 0 5 j 0 0 1 0 0 3 j 4 0 1 3 3
2 5 2
3 2 5 2
3
1 0 0 j 3
0 3
1 0 0 j 3
0 3
! 4 0 3 0 j 0 1 0 5 ! 4 0 1 0 j 0 1
0 5.
2 1 3
L +L1 !L1 L2 !L2 4 1
3 3 0 0 3 j 4 0 1 3
1
0 0 1 j 3
0 3
L !L3
3 3
2 3 1 2 5 2
3
1 0 2 3
0 3
Logo 4 0 3 0 5 =4 0 1
3
0 5.
4 1
4 0 5 3
0 3
2 3 2 3
1 2 1 j 1 0 0 1 2 1 j 1 0 0
(vii) 4 4 0 6 j 0 1 0 5 ! 4 0 8 2 j 4 1 0 5 3
!
4L1 +L2 !L2 L +L3 !L3
1 8 1 j 0 0 1 L1 +L3 !L3 0 6 0 j 1 0 1 4 2
24
2 3 2 3
1 2 1 j 1 0 0 1 2 1 j 1 0 0
! 4 0 8 2 j 4 1 0 5 ! 4 0 8 2 j 4 1 0 5 !
3 2 2L3 +L2 !L2
L +L3 !L3 L !L3
4 2 0 0 32 j 4 34 1 3 3 0 0 1 j 8
3
1
2
2
3 L3 +L1 !L1
2 11 1 2
3 2 11 1 2
3
1 2 0 j 3 2 3
1 2 0 j 3 2 3
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
! 6 0 8 0 j 4
0 4 7 ! 6 0 1 0 j 1
0 1 7 !
2L3 +L2 !L2 6 3 3 7 1 6 6 6 7 2L2 +L1 !L1
L3 +L1 !L1
4 j 5 L !L2
8 2 4 j 5
8 1 2 8 1 2
0 0 1 j 3 2 3
0 0 1 j 3 2 3
2 1
3
1 0 0 j 4 2
1
6 j 7
6 7
! 6 0 1 0 j 1
0 1 7.
2L2 +L1 !L1 6 6 6 7
4 j 5
8 1 2
0 0 1 j 3 2 3
2 1
3
23 4 2
1
1
1 2 1 6 7
6 7
Logo 4 4 0 6 5 =6
6
1
6
0 1
6
7.
7
1 8 1 4 5
8 1 2
3 2 3
(viii) Para 6= k ; (k 2 Z)
2
1 0 j cos sen
! !
L2 +L1 !L1 sen2 sen cos j 0 sen ( sen2 )L1 +L2 !L2
1 0 j cos sen
! !
( sen2 )L1 +L2 !L2 0 sen cos j sen2 cos sen (1 sen2 ) sen
1
cos
L2 !L2
1 0 j cos sen
! . Note que sen cos 6= 0 para todo o 6= k ; (k 2 Z).
1
sen cos
L2 !L2 0 1 j sen cos 2
1
cos sen cos sen
Logo = , para todo o 6= k ; (k 2 Z)
sen cos sen cos 2
Se = + 2k ; (k 2 Z) ;
2
1 1
cos sen 0 1 0 1 cos sen
= = = .
sen cos 1 0 1 0 sen cos
25
Se = 2k ; (k 2 Z),
1 1
cos sen 1 0 1 0 cos sen
= = = .
sen cos 0 1 0 1 sen cos
Se = + 2k ; (k 2 Z) ;
1 1
cos sen 1 0 1 0 cos sen
= = = .
sen cos 0 1 0 1 sen cos
3
Se = + 2k ; (k 2 Z),
2
1 1
cos sen 0 1 0 1 cos sen
= = = .
sen cos 1 0 1 0 sen cos
(ix) Seja k 6= 0.
2 3 2 3
k 0 0 0 j 1 0 0 0 k 0 0 0 j 1 0 0 0
6 1 k 0 0 j 0 1 0 0 7 6 0 k 0 0 j 1
1 0 0 7
6 7 ! 6 k 7 !
4 0 1 k 0 j 0 0 1 0 5 1
L +L2 !L2
4 0 1 1 0 j 0 0 k1 0 5 1
L2 +L3 !L3
k 1 k k2
0 0 1 k j 0 0 0 1 1
L !L3
k 3
0 0 k1 1 j 0 0 0 k1 1
L !L1
k 1
1
L !L4
k 4
2 1
3 2 1
3
1 0 0 0 j k
0 0 0 1 0 0 0 j k
0 0 0
6 0 k 0 0 j 1
1 0 0 7 6 0 1 0 0 j 1 1
0 0 7
! 6 k 7 ! 6 k2 k 7.
1
L2 +L3 !L3
4 0 0 1 0 j 1 1 1
0 5 1
L +L4 !L4
4 0 0 1 0 j 1 1 1
0 5
k2 k3 k2 k k 3 k3 k2 k
1
L !L1
k 1
0 0 k1 1 j 0 0 1
0 k 1
L !L2
k 2
0 0 0 1 j 1
k4
1
k3
1
k2
1
k
2 3 1 2 1
3
k 0 0 0 k
0 0 0
6 1 k 0 0 7 6 1 1
0 0 7
Logo 6
4 0
7 =6 k2 k 7.
1 k 0 5 4 1
k3
1
k2
1
k
0 5
1 1 1 1
0 0 1 k k4 k3 k2 k
(x) Sejam k1 ; k2 ; k3 ; k4 6= 0.
26
2 3 2 3
0 0 0 k1 j 1 0 0 0 k4 0 0 0 j 0 0 0 1
6 0 0 k2 0 j 0 1 0 0 7 6 0 k3 0 0 j 0 0 1 0 7
6 7 ! 6 7 !
4 0 k3 0 0 j 0 0 1 0 5 L1 $L4 4 0 0 k2 0 j 0 1 0 0 5 1
L !L1
k4 1
k4 0 0 0 j 0 0 0 1 L2 $L3 0 0 0 k1 j 1 0 0 0 1
L !L2
k3 2
1
L !L3
k2 3
1
L !L4
k1 4
2 1 3
1 0 0 0 j 0 0 0 k4
6 0 1 0 0 j 0 0 1
0 7
! 6 k3 7.
1
L !L1
4 0 0 1 0 j 0 1
0 0 5
k4 1 k2
1
1
L !L2
k3 2
0 0 0 1 j k1
1 0 0 0
1
L !L3
k2 3
1
L !L4
k1 4
2 3 1 2 1 3
0 0 0 k1 0 0 0 k4
6 0 0 k2 0 7 6 0 0 1
0 7
Logo 6 7
4 0 k3 0 0 5 =6
4 0
k3 7.
1
k2
0 0 5
k4 0 0 0 1
k1
1 0 0 0
2 5 2 2 8
3 2 3
13 13 13 13
5 2 2 8
6 7 6 7
6 7 6 7
6 2 7 6 2 7 6 2 7 6 2 7
6 13 13 13 13 7 6 7
(xi) 6
6
7=
7
1 6
13 6
7:
7
6 2 6 7 2 7 6 2 6 7 2 7
6 13 13 13 13 7 6 7
4 5 4 5
8 2 2 5
13 13 13 13
8 2 2 5
2 3 2 3
5 2 2 8 j 1 0 0 0 2 6 7 2 j 0 0 1 0
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 2 7 6 2 j 0 1 0 0 7 6 2 7 6 2 j 0 1 0 0 7
6 7 6 7
6 j 7 ! 6 j 7 !
6 7 L1 $L3 6 7 L1 +L2 !L2
6 2 6 7 2 j 0 0 1 0 7 6 5 2 2 8 j 1 0 0 0 7
6 7 6 7 5
L +L3 !L3
2 1
4 j 5 4 j 5 4L1 +L4 !L4
8 2 2 5 j 0 0 0 1 8 2 2 5 j 0 0 0 1
2 3
2 6 7 2 j 0 0 1 0
6 j 7
6 7
6 0 13 13 0 j 0 1 1 0 7
6 7
! 6 j 7 !
L1 +L2 !L2 6 7 L2 +L3 !L3
6 0 13 39
13 j 1 0 5
0 7
5
L +L3 !L3
2 1
6 2 2 7 2L2 +L4 !L4
4L1 +L4 !L4
4 j 5
0 26 26 13 j 0 0 4 1
27
2 3
2 6 7 j
2 0 0 1 0
6 j 7
6 7
6 0 13 13 0 j 0 1 1 0 7
6 7
! 6 j 7 !
L2 +L3 !L3 6 7 1
6 0 0 13
13 j 1 1 3
0 7 L !L1
2 1
2L2 +L4 !L4 6 2 2 7 1
L !L2
4 j 5 13 2
2
L !L3
13 3
0 0 0 13 j 0 2 2 1 1
L !L4
13 4
2 7 1
3
1 3 2
1 j 0 0 2
0
6 j 7
6 7
6 0 1 1 0 j 0 1 1
0 7
6 13 13 7
! 6 j 7 !
1 6 7 L4 +L1 !L1
L !L1
2 1 6 0 0 1 2 j 2 2 3
0 7
1
L !L2
6 13 13 13 7 2L4 +L3 !L3
13 2 4 j 5
2
L !L3
13 3 2 2 1
1 0 0 0 1 j 0 13 13 13
L !L4
13 4
2 7 2 9 1
3
1 3 2
0 j 0 13 26 13
6 j 7
6 7
6 0 1 1 0 j 0 1 1
0 7
6 13 13 7
! 6 j 7 !
L4 +L1 !L1 6 7 L3 +L2 !L2
6 0 0 1 0 j 2 2 1 2 7
2L4 +L3 !L3 6 13 13 13 13 7 7
L +L1 !L1
2 3
4 j 5
2 2 1
0 0 0 1 j 0 13 13 13
2 7 5 8 6
3 2 1 2 2
3
1 3 0 0 j 13 13 13 13
1 0 0 0 j 13 13 13
0
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 0 1 0 0 j 2 1 2 2 7 6 0 1 0 0 j 2 1 2 2 7
6 13 13 13 13 7 6 13 13 13 13 7
! 6 j 7 ! 6 j 7.
L3 +L2 !L2 6 7 3L2 +L1 !L1 6 7
6 0 0 1 0 j 2 2 1 2 7 6 0 0 1 0 j 2 2 1 2 7
7
L +L1 !L1
2 3
6 13 13 13 13 7 6 13 13 13 13 7
4 j 5 4 j 5
2 2 1 2 2 1
0 0 0 1 j 0 13 13 13
0 0 0 1 j 0 13 13 13
2 5 2 2 8
3 1 0 2 31 1
13 13 13 13
5 2 2 8
6 7 B 6 7C
6 7 B 6 7C
6 2 7 6 2 7 B 6 2 7 6 2 7C
6 13 13 13 13 7 B1 6 7C
Logo 6
6
7
7 =B 6
B 13 6
7C
7C =
6 2 6 7 2 7 B 6 2 6 7 2 7C
6 13 13 13 13 7 B 6 7C
4 5 @ 4 5A
8 2 2 5
8 2 2 5
2 1
13
2
13
2
13 3 2
13 3
13 13 13
0 1 2 2 0
6 7 6 7
6 7 6 7
6 2 1 2 2 7 6 2 1 2 2 7
6 13 13 13 13 7 6 7
= 13 6
6
7=6
7 6
7.
7
6 2 2 1 2 7 6 2 2 1 2 7
6 13 13 13 13 7 6 7
4 5 4 5
2 2 1
0 13 13 13
0 2 2 1
28
2 1 1 1
3 2 3
1 2 2 2
2 1 1 1
6 7 6 7
6 7 6 7
6 1
1 0 1 7 6 1 2 0 1 7
6 2 2 7 6 7
(xii) 6
6
7=
7
1 6
2 6
7.
7
6 1
0 1 1 7 6 1 0 2 1 7
6 2 2 7 6 7
4 5 4 5
1 1 1
2 2 2
1 1 1 1 2
2 3 2 3
2 1 1 1 j 1 0 0 0 1 1 1 2 j 0 0 0 1
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 1 2 0 1 j 0 1 0 0 7 6 1 2 0 1 j 0 1 0 0 7
6 7 6 7
6 j 7 ! 6 j 7 !
6 7 L1 $L4 6 7 L1 +L2 !L2
6 1 0 2 1 j 0 0 1 0 7 6 1 0 2 1 j 0 0 1 0 7
6 7 6 7 L1 +L3 !L3
4 j 5 4 j 5 2L1 +L4 !L4
1 1 1 2 j 0 0 0 1 2 1 1 1 j 1 0 0 0
2 3 2 3
1 1 1 2 j 0 0 0 1 1 1 1 2 j 0 0 0 1
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 0 1 1 1 j 0 1 0 1 7 6 0 1 1 1 j 0 1 0 1 7
6 7 6 7
! 6 j 7 ! 6 j 7 !
L1 +L2 !L2 6 7 L2 +L3 !L3 6 7 L3 $L4
6 0 1 1 1 j 0 0 1 1 7 6 0 0 0 2 j 0 1 1 2 7
L1 +L3 !L3 6 7 L2 +L4 !L4 6 7
2L1 +L4 !L4 4 j 5 4 j 5
0 1 1 3 j 1 0 0 2 0 0 2 4 j 1 1 0 3
2 3 2 3
1 1 1 2 j 0 0 0 1 1 1 1 0 j 0 1 1 1
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 0 1 1 1 j 0 1 0 1 7 6 0 1 1 0 j 0 1 1
0 7
6 7 6 2 2 7
! 6 j 7 ! 6 j 7 !
L3 $L4 6
6 0
7 2L4 +L3 !L3 6 7 1
6 0 2 4 j 1 1 0 3 7
7 1
L +L2 !L2
6 0
6 0 2 0 j 1 1 2 1 7
7
L !L3
2 3
1
2 4 L !L4
4 j 5 L4 +L1 !L1
4 j 5 2 4
0 0 0 2 j 0 1 1 2 0 0 0 2 j 0 1 1 2
2 3 2 3
1 1 1 0 j 0 1 1 1 1 1 0 0 j 21 1
2
0 1
2
6 j 7 6 j 7
6 7 6 7
6 0 1 1 0 j 0 1 1
0 7 6 0 1 0 0 j 21 1 1 1 7
6 2 2 7 6 2 2 7
! 6 j 7 ! 6 j 7
1 6
L !L3 6
7
1 7 L3 +L2 !L2
6 7 L2 +L!
1 !L1
1 0 j 12 1 6 0 0 1 0 j 21 1 1 7
6 0 0 1 1
2 3
1 2 2 7 L3 +L1 !L1 6 2 2 7
L !L4 4
2 4 5 4 5
j j
1 1 1 1
0 0 0 1 j 0 2 2
1 0 0 0 1 j 0 2 2
1
2 3
1 0 0 0 j 1 21 12 0
6 j 7
6 7
6 0 1 0 0 j 12 1 21 21 7
6 7
! 6 j 7.
L2 +L1 !L1 6 7
6 0 0 1 0 j 12 21 1 12 7
6 7
4 j 5
0 0 0 1 j 0 12 12 1
29
2 1 1 1
3 1 0 2 31 1 2 1 1
3 2 3
1 2 2 2
2 1 1 1 1 2 2
0 2 1 1 0
6 7 B 6 7C 6 7 6 7
6 7 B 6 7C 6 7 6 7
6 1
1 0 1 7 B 6 1 2 0 1 7C 6 1
1 7 6 1 2 1 1 7
1 1
6 2 2 7 B1 6 7C 6 2 7 6
2 2 7
Logo 6
6
7
7 =B 6
B2 6
7C
7C = 26
6
7=6
7 6
7.
7
6 1
0 1 1 7 B 6 1 0 2 1 7C 6 1 1
1 1 7 6 1 1 2 1 7
6 2 2 7 B 6 7C 6 2 2 2 7 6 7
4 5 @ 4 5A 4 5 4 5
1 1 1 1 1
2 2 2
1 1 1 1 2 0 2 2 1 0 1 1 2
2 3 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0
6 1 2
+ 7 6 0 1 7
5. A ; =6
4 0 1
7 ! 6
5 L2 $L3 4 1 2
7
5 !
+ L1 +L3 !L3
2 2 L1 +L4 !L4
1 + + 1 + +
2 3 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0
6 0 1 7 6 0 1 7
! 6 7 ! 6 7 !
L1 +L3 !L3 4 0 2
+ +1 5 L2 +L3 !L3 4 0 0 +1 0 5 L3 +L4 !L4
L1 +L4 !L4 2 L2 +L4 !L4
0 + +1 + 0 0 +1
2 3
1 0 1 0
6 0 1 7
! 6 7.
L3 +L4 !L4 4 0 0 +1 0 5
0 0 0
6. (a) Tem-se
2 3 2 3
1 0 2 1 0 2
6 2 2
4 7 6 0 ( 2) 0 7
A =6
4 4 0
7 ! 6 7:
3
8 5 2L1 +L2 !L2 4 0 0 (2 ) (2 + ) 0 5
2 2 4L1 +L3 !L3
0 L1 +L4 !L4
0 0 0 ( 2)
30
Assim, A é invertível se e só se 2 Rn f 2; 0; 2g, uma vez que é só nestes casos que car A = no de
colunas de A .
(b) A1 j I =
2 3 2 3
1 0 1 2 j 1 0 0 0 1 0 1 2 j 1 0 0 0
6 2 1 1 4 j 0 1 0 0 7 6 0 1 1 0 j 2 1 0 0 7
=64 4
7 ! 6 7 !
0 1 8 j 0 0 1 0 5 2L1 +L2 !L2 4 0 0 3 0 j 4 0 1 0 5 2L4 +L1 !L1
4L1 +L3 !L3 1
1 0 1 1 j 0 0 0 1 L1 +L4 !L4
0 0 0 1 j 1 0 0 1 L +L1 !L1
3 3
1
L +L2 !L2
3 3
2 7 1
3 2 7 1
3
1 0 0 0 j 3
0 3
2 1 0 0 0 j 3
0 3
2
6 0 1 0 0 j 2
1 1
0 7 6 0 1 0 0 j 2
1 1
0 7
! 6 3 3 7 ! 6 3 3 7
2L4 +L1 !L1 4 0 0 3 0 j 4 0 1 0 5 L4 !L4 4 0 0 1 0 j 4
0 1
0 5
3 3
1 1
L +L1 !L1
3 3 0 0 0 1 j 1 0 0 1 L !L3
3 3 0 0 0 1 j 1 0 0 1
1
L +L2 !L2
3 3
Logo 2 3
7 1
3
0 3
2
6 2
1 1
0 7
(A1 ) 1
=6
4
3 3 7:
4
3
0 1
3
0 5
1 0 0 1
2 3 2 3
0 01 a 2 2 0 a
6 2 2a 7 0 6 0 0 a 1 7
7. (a) Ba;b =6
4 0
7 ! 6 7 !
0b L1 $L2 4
5 a 0 0 a b 5 L2 $L4
3 00 6 3 0 6 0
2 3 2 3
2 2 0 a 2 2 0 a
6 3 7
0 6 0 7 6 3
a 7
! 6 ! 6 0 3 6 2 7.
L2 $L4 4 0 0 a b 5 23 L1 +L2 !L2 4 0 0 a b 5
0 0 a 1 L3 +L4 !L4 0 0 0 1 b
2 3 2 3
0 0 1 1 j 1 0 0 0 3 0 6 0 j 0 0 0 1
6 2 2 0 1 j 0 1 0 0 77 6 2 2 0 1 j 0 1 0 0 7
(b) [B1;0 j I] = 6
4 0 ! 6 7 !
0 1 0 j 0 0 1 0 5 L1 $L4 4 0 0 1 0 j 0 0 1 0 5 2
L +L2 !L2
3 1
3 0 6 0 j 0 0 0 1 0 0 1 1 j 1 0 0 0 L3 +L4 !L4
2 3 2 3
3 0 6 0 j 0 0 0 1 3 0 0 0 j 0 0 6 1
6 0 2 4 1 j 0 1 0 2 7 6 0 2 4 0 j 1 1 1 2 7
! 6 3 7 ! 6 3 7 !
2
L +L !L
4 0 0 1 0 j 0 0 1 0 5 L4 +L2 !L2 4 0 0 1 0 j 0 0 1 0 5 1
L !L2
3 1 2 2 2 2
6L3 +L1 !L1
L3 +L4 !L4 0 0 0 1 j 1 0 1 0 0 0 0 1 j 1 0 1 0 1
L !L1
3 1
31
2 1
3 2 1
3
1 0 0 0 j 0 0 2 3
1 0 0 0 j 0 0 2 3
6 0 1 2 0 j 1 1 1 7 1 6 0 1 0 0 j 1 1 5 7 1
! 6 4 0
2 2 2 7 3 ! 6 2 2 2 7.3
1
L !L2
2 2
0 1 0 j 0 0 1 0 5 2L3 +L2 !L2 4 0 0 1 0 j 0 0 1 0 5
1
L !L1
3 1
0 0 0 1 j 1 0 1 0 0 0 0 1 j 1 0 1 0
2 1
3
0 0 2 3
6 1 1 5 7 1
Logo (B1;0 ) 1
=6
4
2 2 2 7.3
0 0 1 0 5
1 0 1 0
32
Assim, a solução geral de Ba;1 X = 0 é dada por:
a2
( 2s; 2 + s; s; as) : s 2 R
2
a2 a2
f(0; 0; 1; 0)g + 2s; 2 + s; s; as :s2R = 2s; 2 + s; s 1; as :s2R .
2 2
Resolução Alternativa.
2 3 2 3
0 0 a 1 j a 0 0 a 1 j a
6 2 2 0 a j 0 7 6 2 2 0 a j 0 7
[Ba;1 j D] = 6
4 0 0 a 1
7 ! 6 7 !
j a 5 L1 +L3 !L3 4 0 0 0 0 j 0 5 L1 $L2
3 3
3 0 6 0 j 6 L +L4 !L4
2 2 0 3 6 2
a j 6 L3 $L4
2 3 2 3
2 2 0 a j 0 2 2 0 a j 0
6 0 0 a 1 j a 7 6 0 3 6 3
a j 6 7
! 6 7 ! 6 2 7.
L1 $L2 4 0 6 5 L2 $L3 4 0 a 5
3
3 6 2
a j 0 a 1 j
L3 $L4
0 0 0 0 j 0 0 0 0 0 j 0
8 8
< 2x + 2y + aw = 0
> >
< x = 2z 2
3 2
Tem-se então 3y + 6z aw = 6 , y = a2 + 2 (z + 1)
>
: 2 >
:
az + w = a w = a az
a2 a2
2s 2; + 2 (s + 1) ; s; a as :s2R = 2s; 2 + s; s 1; as :s2R :
2 2
33
3a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Determinante)
2. Na expressão do determinante de uma matriz do tipo 6 6 diga qual o sinal que afecta cada uma
das seguintes parcelas:
(i) a23 a31 a42 a56 a14 a65 (ii) a16 a25 a34 a43 a52 a61
(iii) a54 a45 a63 a32 a26 a11 (iv) a16 a23 a34 a41 a62 a55
3. Veri…que que
0 0 0 a14
0 0 a13
0 0 a23 a24
(i) 0 a22 a23 = a13 a22 a31 (ii) = a14 a23 a32 a41
0 a32 a33 a34
a31 a32 a33
a41 a42 a43 a44
4. Calcule os seguintes determinantes e diga quais são as matrizes singulares:
p p
1 2 18563 18573 1 + p2 2 p3
(i) (ii) (iii)
3 4 21472 21482 2+ 3 1 2
2 0 1 2 3 2
cos sen
(iv) (v) 5 3 0 (vi) 5 1 3
sen cos
5 1 2 2 1 1
0 1 0 0
2 1 1 8 12 8 1 2 3
1 0 1 0
(vii) 5 1 3 (viii) 5 1 3 (ix) 4 5 6 (x)
0 1 0 1
2 3 2 2 1 1 7 8 9
0 0 1 0
2 2 8 6 1 3 1 1 0 0 0 5
0 1 2 0 1 2 1 1 0 0 3 23
(xi) (xii) (xiii)
0 0 3 23 2 1 1 1 0 1 2 0
0 0 0 5 2 0 2 0 2 2 8 6
0 4 0 0 0 a 0 0 0 b
12 22 32 42
0 0 0 2 0 b a 0 0 0
22 32 42 52
(xiv) (xv) 0 0 0 0 1 (xvi) 0 b a 0 0
32 42 52 62
0 0 3 0 0 0 0 b a 0
42 52 62 72
5 0 0 0 0 0 0 0 b a
5. Que condições devem os parâmetros reais a; b e c veri…car para que a matriz
2 3
1 a a2
4 1 b b2 5
1 c c2
seja invertível?
34
6. Veri…que que a matriz 2 3
0 a 0 0 0
6 e 0 b 0 0 7
6 7
6 0 f 0 c 0 7
6 7
4 0 0 g 0 d 5
0 0 0 h 0
7. Determine todos os valores do escalar para os quais a matriz A I é singular, onde A é dada por:
2 3
1 0 2
0 3
(i) (ii) 4 0 1 2 5
2 1
2 2 0
8. Use a fórmula de inversão de matrizes para inverter:
2 3 2 3
1 1 1 1 0 4
1 2
(i) (ii) 4 0 1 1 5 (iii) 4 1 1 3 5
3 4
0 0 1 0 6 0
9. Sejam 2 3 2 3
3 2 0 2 1 0 0 2
6 1 0 0 3 7 6 4 0 1 0 7
A=6
4 0
7 B=6 7.
9 2 0 5 4 0 1 0 3 5
3 1 0 2 0 1 2 2
1
Sem calcular A e B 1 , determine a entrada (2; 2) de A 1
e a entrada (2; 3) de B 1 .
T 1 1 1
1 2 3
(iv) det C T tr 4
C C 2
(v) det 2C T 3
D DT C
35
d e f a b c a+d b+e c+f
(i) g h i (ii) 2d 2e 2f (iii) d e f
a b c g h i g h i
a b c a g d
(iv) d 3a e 3b f 3c (v) b h e
2g 2h 2i c i f
a b c
13. Sejam a; b; c 2 R. Sabendo que 2 1 0 = 1; calcule:
1 2 1
a b c a b c a 1 b 2 c 1
(i) 6 3 0 (ii) 2a + 2 2b + 1 2c (iii) 3 3 1
1 1
2
1 2
a+1 b+2 c+1 1 2 1
1 1 1
(iv) 2 1 0
3a + 1 3b + 2 3c + 1
1 2 1 2
2
14. Sejam ; 2 R. Sabendo que 1 1 = 1; calcule + 2 .
1 + 2
15. Seja 2 R. Veri…que que
1 1 1 1 1
+1 2 2 2 2
+1 +2 3 3 3 6
= .
+1 +2 +3 4 4
+1 +2 +3 +4 5
+1 +2 +3 +4 +5
36
a1 + b 1 a1 b1 c 1 a1 b1 c1
(iii) a2 + b 2 a2 b2 c 2 = 2 a2 b2 c2
a3 + b 3 a3 b3 c 3 a3 b3 c3
19. Veri…que que
a1 + b1 c1 + d1 a1 c 1 a1 c 1 b1 d1 b1 d1
= + + + :
a2 + b2 c2 + d2 a2 c 2 b2 d2 a2 c 2 b2 d2
x2 x 2
2 1 1 = 0.
0 0 5
2x x 1 2
1 x 1 1
.
3 2 x 1
9 8 7 x
5 3 3
23. Sabendo que 533; 715 e 871 são múltiplos de 13, justi…que que 7 1 5 é também múltiplo de 13,
8 7 1
sem calcular o determinante.
2 1 8
24. Sem calcular o determinante, veri…que que 1 0 10 é múltiplo de 5.
3 7 4
25. Seja A = (aij )n n com n ímpar e tal que aij + aji = 0, para todos os i; j = 1; :::; n: Mostre que A não
é invertível.
37
Resolução da 3a Ficha de exercícios
1.(i) (312645) é par pois tem 4 inversões. (ii) (234516) é par pois tem 4 inversões.
(iii) (654321) é ímpar pois tem 15 inversões. (iv) (123456) é par pois tem 0 inversões.
(v) (546321) é ímpar pois tem 13 inversões. (vi) (453261) é par pois tem 10 inversões.
(vii) (634125) é ímpar pois tem 9 inversões. (viii) (123465) é ímpar pois tem 1 inversão.
2. (i) (234516) é par pois tem 4 inversões e (312645) é par pois tem 4 inversões. Logo, tem-se
(ii) (123456) é par pois tem 0 inversões e (654321) é ímpar pois tem 15 inversões. Logo, tem-se
(iii) (546321) é ímpar pois tem 13 inversões e (453261) é par pois tem 10 inversões. Logo, tem-se
(iv) (123465) é ímpar pois tem 1 inversão e (634125) é ímpar pois tem 9 inversões. Logo, tem-se
3. (i) (123) é par pois tem 0 inversões e (321) é ímpar pois tem 3 inversões. Atendendo à de…nição de
determinante, tem-se
0 0 a13
0 a22 a23 = a13 a22 a31
a31 a32 a33
uma vez que (123) e (321) têm paridades diferentes.
(ii) (1234) é par pois tem 0 inversões e (4321) é par pois tem 6 inversões. Atendendo à de…nição de
determinante, tem-se
0 0 0 a14
0 0 a23 a24
= a14 a23 a32 a41
0 a32 a33 a34
a41 a42 a43 a44
uma vez que (1234) e (4321) têm a mesma paridade.
1 2
4. (i) =4 6= 2 6= 0, logo a matriz é não singular.
3 4
38
18563 18573 18563 10 18563 10
(ii) = = = 29090 6= 0, logo a matriz é não singular.
21472 21482 21472 10 2909 0
p p
1 + p2 2 p3
(iii) =1 2 (4 3) = 2 6= 0, logo a matriz é não singular.
2+ 3 1 2
cos sen
(iv) = cos2 ( sen2 ) = 1 6= 0, logo a matriz é não singular.
sen cos
2 0 1
(v) 5 3 0 = 12 + 5 ( 15) = 8 6= 0, logo a matriz é não singular.
5 1 2
2 3 2
(vi) 5 1 3 = 2 + 18 + 10 4 15 ( 6) = 13 6= 0, logo a matriz é não singular.
2 1 1
2 1 1 2 3 2
(vii) 5 1 3 = 5 1 3 = 13 6= 0, logo a matriz é não singular.
por (vi)
2 3 2 2 1 1
8 12 8 2 3 2
(viii) 5 1 3 =4 5 1 3 = 52 6= 0, logo a matriz é não singular.
por (vi)
2 1 1 2 1 1
1 2 3 1 2 3 1 2 3
(ix) 4 5 6 = 2 1 0 = 2 1 0 = 0, logo a matriz é singular.
7 8 9 4 2 0 0 0 0
0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0
(x) = = = 1 6= 0, logo a matriz é não singular.
0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0
0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1
2 2 8 6
0 1 2 0
(xi) = 30 6= 0, logo a matriz é não singular.
0 0 3 23
0 0 0 5
(xii)
1 3 1 1 1 3 1 1
3 1 1 1 3 1
1 2 1 1 0 1 2 2 4+1 4+3
= = 2( 1) 1 2 2 + ( 2)( 1) 0 1 2 =
2 1 1 1 2 1 1 1
1 1 1 2 1 1
2 0 2 0 2 0 2 0
= 2 [ 6 + 1 + ( 2) ( 1) ( 2) 6] + 2 [1 + 12 2 2] = 20 + 18 = 38 6= 0,
logo a matriz é não singular.
39
0 0 0 5 2 2 8 6
0 0 3 23 0 1 2 0
(xiii) = = 30 6= 0, logo a matriz é não singular.
0 1 2 0 0 0 3 23 por (xi)
2 2 8 6 0 0 0 5
12 22 32 42 12 22 32 42 12 22 32 42 12 22 32 42
22 32 42 52 3 5 7 9 3 5 7 9 3 5 7 9
(xiv) = = = =
32 42 52 6 2
5 7 9 11 2 2 2 2 2 2 2 2
42 52 62 72 7 9 11 13 2 2 2 2 0 0 0 0
= 0, logo a matriz é singular.
0 4 0 0 0 2 3
4 0 0 0
0 0 0 2 0 0 2 0
0 0 2 0
(xv) 0 0 0 0 1 = 5( 1)5+1 = 5 44( 1)1+1 0 0 1 5=
0 0 0 1
0 0 3 0 0 3 0 0
0 3 0 0
5 0 0 0 0
= 120 6= 0, logo a matriz é não singular.
a 0 0 0 b
b a 0 0 0
(xvi) 0 b a 0 0 = a5 + b5 6= 0 se e só se a 6= b, logo a matriz é não singular se e só se
0 0 b a 0
0 0 0 b a
a 6= b.
5. Seja 2 3
1 a a2
A = 4 1 b b2 5 ,
1 c c2
com a; b; c 2 R. A matriz A é invertível se e só se det A 6= 0. Tem-se
1 a a2 1 a a2
det A = 1 b b2 = 0 b a b 2
a2 =0
1 c c2 0 c a c 2 a2
se a = b ou a = c. Se a 6= b e a 6= c então
1 a a2 1 a a2 1 a a2
det A = 1 b b2 = 0 b a b 2
a2 = 0 b a 2
b a2 =
1 c c2 0 c a c 2 a2 0 0 c2 2
a (c a)(b + a)
1 a a2 1 a a2
2 2 2
= 0 b a b a = 0 b a b a2 =0
0 0 (c a) [(c + a) (b + a)] 0 0 (c a) (c b)
se b = c. Logo, a matriz A é invertível se e só se a 6= b; a 6= c e b 6= c.
40
6. Seja 2 3
0 a 0 0 0
6 e 0 b 0 0 7
6 7
A=6
6 0 f 0 c 0 7,
7
4 0 0 g 0 d 5
0 0 0 h 0
com a; b; c; d; e; f; g; h 2 R. Se a = 0 ou h = 0 então det A = 0, isto é, A não é invertível. Se a 6= 0 e
h 6= 0 então
0 a 0 0 0 0 a 0 0 0
e 0 b 0 0 e 0 b 0 0
det A = 0 f 0 c 0 = 0 0 0 0 0 = 0,
0 0 g 0 d 0 0 g 0 d
0 0 0 h 0 0 0 0 h 0
isto é, A não é invertível. Logo, A não é invertível para quaisquer a; b; c; d; e; f; g; h 2 R.
7. Determinemos todos os valores do escalar para os quais a matriz A I é singular, isto é, todos
os valores próprios de A.
3
(i) det (A I) = = (1 + ) 6 = 2 + 6.
2 1
Logo, det (A I) = 0 , ( = 2 ou = 3).
1 0 2
2
(ii) det (A I) = 0 1 2 = 1 + 4 (1 + ) 4 (1 )=
2 2
2
= 1 + 8 . Logo, det (A I) = 0 , ( = 0 ou = 3 ou = 3).
T
1 1 4 3 2 1
8. (i) A 1
= (cof A)T = =
det A 2 2 1 3=2 1=2
2 3T 2 3
1 0 0 1 1 0
1 14 5 4
(ii) A 1
= T
(cof A) = 1 1 0 = 0 1 1 5
det A 1
0 1 1 0 0 1
2 3T 2 3
18 0 6 3 4 2=3
1 1
(iii) A 1
= (cof A)T = 4 24 0 6 5 = 4 0 0 1=6 5
det A 6
4 1 1 1 1 1=6
9. Tem-se
3 2 0 2
3 2 2
1 0 0 3 3+3
det A = = ( 2) ( 1) 1 0 3 = ( 2) (2 + 18 ( 4) 9) = 30.
0 9 2 0
3 1 2
3 1 0 2
41
Logo,
3 0 2
1 1 1 4
A 1
(2;2)
= (cof A)T = (cof A)(2;2) = ( 1)2+2 0 2 0 = .
det A (2;2) det A 30 5
3 0 2
1 0 0 2 1 0 0 2
0 1 8
4 0 1 0 0 0 1 8
det B = = = ( 1)( 1)1+1 1 0 3 = 17.
0 1 0 3 0 1 0 3
0 2 1
0 1 2 2 0 0 2 1
Logo,
1 0 2
1 1 1 14
B 1
(2;3)
= (cof B)T = (cof B)(3;2) = ( 1)3+2 4 1 0 = .
det B (2;3) det B 17 17
0 2 2
1 3 2 1
3 7 2 5 3 1
10. (i) x = = =2 e y= = = 1
2 3 1 2 3 1
5 7 5 7
(ii)
1 1 0 1 1 0 1 1 1
1 0 1 2 1 1 2 0 1
1 2 2 5 1 1 2 1 2 1 5
x= = = 1; y = = 0 e z= = = 1
1 1 0 5 1 1 0 1 1 0 5
2 0 1 2 0 1 2 0 1
1 2 2 1 2 2 1 2 2
1 0 1 9 8 1
11. det C = 2 3 2 = 6 6= 0, logo C é invertível. det D = 7 3 0 = 6 6= 0, logo D é
0 1 2 2 0 0
invertível.
1 1 4
(i) det (2C ) = 23 =
det C 3
1 1 1 1 9
(ii) det C 3 (2C) = (det C)3 3
= (det C)2 =
2 det C 8 2
1 1 1 T 1
(iii) det C T (tr C) C = det C 1
(C ) = det (C 1
) det (C 1
)=
tr C (tr C)3
2
1 1 1
= 3 =
2 det C 288
1 T 1 1 1
(iv) det C T tr C C 2
= det C T det (C 2
)= det C =
4
23 23
(det C)2
42
1 1 1
= =
23 det C 48
1 1 1 1 1
(v) det 2C T 2 3
3
D DT C = ( 2)3 det C T 2 3 1 =
det 3
D det (DT ) C
3
3 1 det D 1 27 27
= 8 (det C) 3 =8 2 = = 34 .
2 (det D) det C (det D) 8 36
a b c a g d
(iv) d 3a e 3b f 3c = 10 (v) b h e = 5
2g 2h 2i c i f
a b c a b c a 1 b 2 c 1
3
13.(i) 6 3 0 = (ii) 2a + 2 2b + 1 2c = 1 (iii) 3 3 1 =1
1 1 2
2
1 2
a+1 b+2 c+1 1 2 1
(iv)
1 1 1 1 1 1
2 1 0 = 2 1 0 =
3a + 1 3b + 2 3c + 1 3a + 1 3b + 2 3c + 1
1 2 1 1 2 1 a b c
= 2 1 0 = 2 1 0 =3 2 1 0 =3
3a + 1 3b + 2 3c + 1 3a 3b 3c 1 2 1
1 2
2
14. + 2 = .
15.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
+1 2 2 2 2 0 1 1 1 1
+1 +2 3 3 3 0 0 1 1 1 6
= = .
+1 +2 +3 4 4 0 0 0 1 1
+1 +2 +3 +4 5 0 0 0 0 1
+1 +2 +3 +4 +5 0 0 0 0 0
43
16.
::: 0 0 ::: 0
1 +1 1 ::: 1 1 0 ::: 0
.. . .. ..
. 1 + 1 .. . 0 . n
.. ... .. = .. ... . = .
. 1 1 . . 0 0 ..
.. .. .. . .
. . +1 1 . . 0
1 1 1 ::: 1 +1 1 0 0 ::: 0
17.
1 1 1 1 0 0
1 0
x1 y1 y1 = x1 y1 x1 y1 x1 = (y1 x1 ) ( 1)2+2 det = (y1 x1 ) (y2 x2 ) .
x2 y2 x2
x2 x2 y2 x2 0 y2 x2
a1 b 1 a1 + b 1 + c 1 a1 b 1 c 1
18.(i) a2 b 2 a2 + b 2 + c 2 = a2 b 2 c 2
a3 b 3 a3 + b 3 + c 3 a3 b 3 c 3
a1 + b 1 a1 b1 c 1 2a1 a1 b1 c 1 2a1 b1 c 1 a1 b 1 c 1
(iii) a2 + b 2 a2 b2 c 2 = 2a2 a2 b2 c 2 = 2a2 b2 c 2 = 2 a2 b 2 c 2
a3 + b 3 a3 b3 c 3 2a3 a3 b3 c 3 2a3 b3 c 3 a3 b 3 c 3
19.
a1 + b1 c1 + d1 a1 c 1 a1 c 1 b1 d1 b1 d1
= + + + :
a2 + b2 c2 + d2 a2 c 2 b2 d2 a2 c 2 b2 d2
20.
0 0 2 0 0 2 4 2 2 0 0 0
2 1 1 = 2 1 1 =0 e 2 1 1 = 2 1 1 =0
0 0 5 0 0 0 0 0 5 0 0 5
2x x 1 2
1 x 1 1
21.O coe…ciente de x3 na expressão é 1.
3 2 x 1
1 1 1 x
44
1 x 1 1 x 0
22. (i) 0 1 1 =0, 0 1 1 =0, 1+x=0,x=1
1 0 2 1 0 1
x x x x x x x x
x 4 x x 0 4 x 0 0
(ii) =0, = 0 , x (4 x)3 = 0 , (x = 0 ou x = 4)
x x 4 x 0 0 4 x 0
x x x 4 0 0 0 4 x
x 1 1 1 x 1 1 1
1 x 1 1 0 x 1 0 1 x
(iii) =0, =0,
1 1 x 1 0 0 x 1 1 x
1 1 1 x 1 1 1 x
x 1 x 1 x 1 x 0 1 x 1 x 1 x2
0 x 1 0 1 x 0 x 1 0 1 x
, =0, =0,
0 0 x 1 1 x 0 0 x 1 1 x
1 0 0 x 1 1 0 0 x 1
0 0 0 3 2x x2 0 0 0 3 2x x2
0 x 1 0 1 x 0 x 1 0 0
, =0, =0,
0 0 x 1 1 x 0 0 x 1 0
1 0 0 0 1 0 0 0
1 0 0 0
0 x 1 0 0
, = 0 , (x 1)2 (3 2x x2 ) = 0 , (x = 1 ou x = 3)
0 0 x 1 0
0 0 0 3 2x x2
5 3 3 5 53 35 53 533
23. 7 1 5
= = 7 71 715 . Como 533; 715 e 871 são múltiplos de 13 então a 3a
7 71 5
8 7 1 8 87 18 87 871
5 3 3
coluna é também múltipla de 13. Logo 7 1 5 é múltiplo de 13.
8 7 1
2 1 8 2 1 8 + ( 3) 1 2 1 5
24. 1 0 10 = 1 0 10 + ( 3) 0 = 1 0 10 . Como a 3a coluna é múltipla
3 7 4 3 7 4 + ( 3) ( 7) 3 7 25
2 1 5
de 5, logo 1 0 10 é múltiplo de 5.
3 7 25
25. Seja A = (aij )n n com n ímpar e tal que aij + aji = 0, para todos os i; j = 1; :::; n: Mostre que A
não é invertível.
Dem. (aij + aji = 0, para todos os i; j = 1; :::; n), AT = A. Logo
45
4a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Espaços lineares)
1. Veri…que que os seguintes subconjuntos de R2 , com as operações usuais, não são subespaços de R2 .
(i) f(x; y) 2 R2 : x 0g (ii) f(x; y) 2 R2 : xy = 0g (iii) f(x; y) 2 R2 : y = x2 g
2. Veri…que que os seguintes conjuntos, com as operações usuais, são (todos os) subespaços de R2 .
(i) f(0; 0)g
(ii) Vk = f(x; kx) : x 2 Rg com k 2 R
(iii) U = f(0; a) : a 2 Rg
(iv) R2
Uk = f(x; y; k) : x; y 2 Rg
4. Considere o espaço linear V = R3 . Diga quais dos seguintes subconjuntos de V , com as operações
usuais, são subespaços de V e indique os respectivos conjuntos geradores.
(i) f(x; y; z) 2 R3 : z = 2g (ii) f(x; y; z) 2 R3 : x + y z = 0g
(iii) f(x; y; z) 2 R3 : x > 0g (iv) f(0; 0; z) : z 2 Rg
(v) f(x; y; z) 2 R3 : y = 2x e z = 3xg (vi) f(x; y; z) 2 R3 : x + y = 1g
(vii) f(x; y; z) 2 R3 : x + y + z = 0 e x y z = 0g
(viii) f(x; y; z) 2 R3 : x = y ou y = zg
(ix) f(x; y; z) 2 R3 : x y = 0 e 2y + z = 0g (x) f(x; y; z) 2 R3 : xy = 0g
5. Seja Pn o espaço linear de todos os polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a n,
com as operações usuais: Diga quais dos seguintes subconjuntos de P2 , com as operações usuais, são
subespaços de P2 e indique os respectivos conjuntos geradores.
(i) fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a0 = 0g (ii) fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a2 = 2a0 e a1 = 0g
(iii) fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a1 = 1g (iv) fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a2 a1 = 2g
2
(v) fa0 + a1 t + a2 t 2 P2 : a2 a1 + 2a0 = 0g
6. Seja Mm n (R) o espaço linear de todas as matrizes do tipo m n com entradas reais. Diga quais dos
seguintes subconjuntos de M2 3 (R), com as operações usuais, são subespaços de M2 3 (R) e indique
os respectivos conjuntos geradores.
a b c a b c
(i) 2 M2 3 (R) : b = a + c (ii) 2 M2 3 (R) : b < 0
d 0 0 d 0 f
a b c
(iii) 2 M2 3 (R) : a = 2c e f = 2e + d :
d e f
46
7. Determine o espaço das colunas, o espaço das linhas e o núcleo das seguintes matrizes.
2 3
2 1 1
1 1 1 2 3 0 0 0
(i) (ii) (iii) (iv) 4 0 0 1 5
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
2 3 2 3 2 3 2 3
1 0 1 2 0 0 1 0 1
(v) 4 2 3 5 (vi) 4 2 4 5 (vii) 4 0 0 5 (viii) 4 2 3 0 5
2 1 2 4 0 0 2 1 0
8. Veri…que que, com as operações usuais, o seguinte conjunto de matrizes
82 3 2 3 2 3 2 39
< 1 0 0 0 0 0 0 0 =
4 0 0 5 ;4 1 0 5;4 0 1 5;4 0 0 5
: ;
0 0 0 0 0 0 0 1
gera o subespaço 82 3 9
< a 0 =
4 b c 5 2 M3 2 (R) : a; b; c; d 2 R
: ;
0 d
do espaço linear M3 2 (R).
9. Considere, no espaço linear R3 , os vectores v1 = (1; 2; 1), v2 = (1; 0; 2) e v3 = (1; 1; 0). Mostre que os
seguintes vectores são combinações lineares de v1 ; v2 e v3 .
(i) (3; 3; 0) (ii) (2; 1; 5) (iii) ( 1; 2; 0) (iv) (1; 1; 1)
10. Considere, no espaço linear R4 , os vectores v1 = (1; 0; 0; 1), v2 = (1; 1; 0; 0) e v3 = (0; 1; 2; 1). Diga
quais dos seguintes vectores pertencem ao subespaço L (fv1 ; v2 ; v3 g).
(i) ( 1; 4; 2; 2) (ii) (2; 0; 2; 2) (iii) (1; 1; 2; 2) (iv) (0; 1; 1; 0)
11. Determine o valor de k para o qual o vector u = (1; 2; k) 2 R3 é combinação linear dos vectores
12. Considere, no espaço linear P2 , os vectores p1 (t) = 2 + t + 2t2 , p2 (t) = 2t + t2 , p3 (t) = 2 5t + 5t2
e p4 (t) = 2 3t t2 . O vector
q(t) = 2 + t + t2
pertence à expansão linear L (fp1 (t); p2 (t); p3 (t); p4 (t)g)? Podem os vectores p1 (t), p2 (t), p3 (t) e p4 (t)
gerar P2 ?
3 1
14. Escreva a matriz como combinação linear das matrizes
1 1
1 1 0 0 0 2
A= ; B= , C= :
1 0 1 1 0 1
47
Encontre uma matriz 2 2 que não pertença a
1 1 0 0 0 2
L ; ; :
1 0 1 1 0 1
16. Sejam 2 3
1 1 1
1 1 5
A= e B=4 4 3 1 5:
2 3 13
3 1 3
Veri…que que o espaço das linhas de A é igual ao espaço das linhas de B: Conclua então que os
espaços das colunas de AT e de B T são iguais.
17. Encontre um conjunto de geradores para cada um dos seguintes subespaços do espaço linear R4 .
(i) f(x; y; z; w) 2 R4 : x = 0 e y + z = 0g
(ii) f(x; y; z; w) 2 R4 : x + y + z + w = 0g
(iii) f(x; y; z; w) 2 R4 : x + 2y z = 0 e x + y + 2w = 0 e y z + w = 0g
19. Determine as condições que os parametros i ; i (i = 1; 2) devem veri…car para que os vectores
( 1 ; 1 ; 3) e ( 2 ; 2 ; 9), no espaço linear R3 , sejam linearmente independentes.
20. Diga se os seguintes conjuntos de vectores em R3 são linearmente dependentes ou linearmente inde-
pendentes? Nos casos em que sejam linearmente dependentes, indique (para cada um) um subcon-
junto linearmente independente com o maior no possível de elementos e escreva os restantes como
combinação linear desses vectores.
(i) f(4; 2; 1); (2; 6; 5); (1; 2; 3)g (ii) f(1; 2; 1); (3; 2; 5)g
(iii) f(1; 2; 3); (1; 1; 1); (1; 0; 1)g (iv) f(1; 0; 1); (0; 0; 0); (0; 1; 1)g
(v) f(1; 1; 0); (0; 2; 3); (1; 2; 3); (x; y; z)g (com x; y; z 2 R).
21. Determine todos os valores de a para os quais f(a2 ; 0; 1); (0; a; 2); (1; 0; 1)g é uma base de R3 :
22. Sejam U = L (f(1; 1; 0; 0); (0; 1; 1; 0)g) e Vk = L (f(2; k; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g) subespaços de R4 : Determine
os valores de k para os quais dim (U \ Vk ) = 1.
48
24. Veri…que que os seguintes subconjuntos do espaço linear de todas as funções reais de variável real são
linearmente dependentes. Indique (para cada um) um subconjunto linearmente independente com o
maior no possível de elementos e escreva os restantes como combinação linear desses vectores.
(i) S = fcos2 t; sen2 t; cos 2tg (ii) S = f2; sen2 t; cos2 tg
(iii) S = fet ; e t ; cosh tg (iv) S = 1; t; t2 ; (t + 1)2
Determine uma base para cada subespaço L(S) e calcule a respectiva dimensão.
25. Seja V o espaço linear de todas as funções reais de variável real. Sejam f; g; h 2 V , com f (t) = sen t,
g (t) = cos t e h (t) = t. Mostre que o conjunto ff; g; hg é linearmente independente.
26. Diga quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases de R2 . Determine bases e as dimensões dos
espaços gerados por cada um desses conjuntos. Em cada base de R2 encontrada, exprima o vector
(0; 1) como combinação linear dos vectores dessa base ordenada. Isto é, determine as coordenadas
do vector (0; 1) em cada base ordenada encontrada. Relativamente a cada base ordenada de R2 ,
determine ainda o vector cujas coordenadas são (0; 1).
(i) f(1; 3); (1; 1)g (ii) f(0; 0); (1; 2)g (iii) f(2; 4)g
(iv) f( 5; 0); (0; 2)g (v) f(1; 2); (2; 3); (3; 2)g (vi) f(1; 0); (0; 1)g
27. Diga quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases de R3 . Determine bases e as dimensões
dos espaços gerados por cada um desses conjuntos. Em cada base de R3 encontrada, exprima o
vector ( 1; 1; 2) como combinação linear dos vectores dessa base ordenada. Isto é, determine as
coordenadas do vector ( 1; 1; 2) em cada base ordenada encontrada. Relativamente a cada base
ordenada de R3 , determine ainda o vector cujas coordenadas são ( 1; 1; 2).
(i) f(1; 2; 3); (0; 0; 0); (0; 1; 2)g (ii) f(1; 2; 0); (0; 1; 1)g
(iii) f(3; 2; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 0)g (iv) f(1; 1; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g
(v) f(1; 1; 1); (2; 3; 4); (4; 1; 1); (0; 1; 1)g (vi) f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g
28. Diga quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases de R4 . Determine bases e as dimensões dos
espaços gerados por cada um desses conjuntos. Em cada alínea indique uma base de R4 que inclua
pelo menos dois vectores do conjunto apresentado.
(i) f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 0; 0); (1; 1; 1; 1); (0; 1; 1; 1)g
(ii) f(1; 1; 0; 2); (3; 1; 2; 1); (1; 0; 0; 1)g
(iii) S = f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 1; 0); (0; 1; 0; 1); (1; 0; 1; 0); (0; 0; 1; 1)g
(iv) f(1; 0; 0; 2); (1; 0; 2; 0); (1; 2; 0; 0); (3; 0; 0; 0)g
(v) f(1; 2; 5; 3); (2; 4; 6; 2); (3; 6; 11; 1); (0; 0; 5; 5)g
(vi) S = f(2; 1; 1; 2); ( 1; 1; 1; 2); (4; 2; 2; 2); (5; 2; 2; 2)g : Nesta alínea, veri…que que (8; 3; 3; 5) 2
L (S) e determine uma base de L (S) que inclua o vector (8; 3; 3; 5).
29. Diga quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases de P2 (espaço linear dos polinómios reais de
grau menor ou igual a 2). Determine bases e as dimensões dos espaços gerados por cada um desses
conjuntos. Determine as coordenadas do vector 1 t em cada base ordenada de P2 encontrada.
Relativamente a cada base ordenada de P2 , determine ainda o vector cujas coordenadas são ( 1; 3; 2).
(i) f2 + t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 g (ii) f2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t; 1 4tg
2 2 2 2
(iii) f1 + t ; t t ;1 t + 2t ; 1 + tg (iv) f 1 + 2t + t ; 2 tg
49
(v) f1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 5 + 4t t2 ; 2 + 2t t2 g (vi) f1; t; t2 g
1 1 0 0 1 0 0 1
; ; e
0 0 1 1 0 1 1 1
1 3 0 11 2 5 4 1 3 2
31. Seja S = ; ; , ; . Seja W um subespaço de
1 2 5 3 3 1 1 5 2 3
M2 2 (R) gerado por S. Determine uma base para W que inclua vectores de S.
32. Determine uma base para M3 2 (R). Qual é a dimensão do espaço linear M3 2 (R)?
33. Determine uma base para cada um dos seguintes subespaços de M3 3 (R) e calcule a respectiva
dimensão:
(i) O conjunto de todas as matrizes (reais) diagonais do tipo 3 3:
(ii) O conjunto de todas as matrizes (reais) simétricas do tipo 3 3:
34. Determine as dimensões e indique bases para: o núcleo, o espaço das linhas e o espaço das colunas
das seguintes matrizes.
2 3 2 3
0 1 0 0 1 1 2
3 1 3 0 6 0 4 5 4
(i) (ii) (iii) 0 0 1 0 (iv) 1 2 1 5
6 2 1 0 2 0
0 0 0 1 0 1 1
2 3 2 3
1 0 0 2 3 1 2 3 1
6 0 1 0 7 1 3 0 2 6 2 3 2 0 7
(v) 6 7
4 0 0 1 5 (vi)
4 0 2 2 0 5 (vii) 6
4 3 4
7:
1 1 5
1 3 0 2
0 0 0 1 1 1 1
Determine tambem a característica e a nulidade de cada uma delas.
35. Sejam U e V subespaços de W tais que dim U = 4; dim V = 5 e dim W = 7. Diga quais as dimensões
possíveis para U \ V .
50
V = L (f(2; 5; 4; 1); (0; 9; 6; 1); ( 4; 1; 2; 1)g) em R4 :
Neste alínea (viii) mostre que U = V .
(ix) Seja U o subespaço de R5 gerado por
38. Utilize a informação da seguinte tabela para, em cada caso, determinar a dimensão do espaço gerado
pelas linhas de A, do espaço gerado pelas colunas de A, do núcleo de A e do núcleo de AT . Diga
tambem se o correspondente sistema de equações lineares não homogéneo AX = B é possível,
determinando para esses casos, o número de parâmetros que entram na solução geral de AX = B.
A 3 3 3 3 3 3 5 9 9 5 4 4 6 2
car A 3 2 1 2 2 0 2
car [A j B] 3 3 1 2 3 0 2
39. Construa uma matriz cujo núcleo seja gerado pelo vector (2; 0; 1).
40. Existe alguma matriz cujo espaço das linhas contém o vector (1; 1; 1) e cujo núcleo contém (1; 0; 0)?
42. Seja A 2 Mm n (R) tal que C(A) = N (A). Prove que A 2 Mn n (R) com n par. Dê um exemplo
para n = 4.
51
44. Sejam B1 = f(1; 2); (0; 1)g e B2 = f(1; 1); (2; 3)g duas bases ordenadas de R2 . Seja v = (1; 5).
(i) Determine as coordenadas de v em relação à base B1 .
(ii) Determine a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 .
(iii) Determine as coordenadas de v em relação à base B2 , usando as alíneas anteriores.
(iv) Determine, directamente, as coordenadas de v em relação à base B2 .
(v) Determine a matriz SB2 !B1 de mudança da base B2 para a base B1 .
(vi) Determine as coordenadas de v em relação à base B1 , usando a alínea anterior, e compare com
o resultado obtido em (i).
Suponha que a matriz SB2 !B1 de mudança da base B2 para a base B1 , é dada por:
2 1
SB2 !B1 = .
1 1
Determine B2 .
w1 = 1 + t, w2 = 1 + t.
Suponha que a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 , é dada por:
2 3
SB1 !B2 = .
1 2
Determine B1 .
w1 = t, w2 = 1 t.
Suponha que a matriz SB2 !B1 de mudança da base B2 para a base B1 , é dada por:
2 3
SB2 !B1 = .
1 2
Determine B1 .
52
49. Sejam B1 = fv1 ; v2 ; v3 g e B2 = fw1 ; w2 ; w3 g duas bases ordenadas de R3 , onde
Suponha que a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 , é dada por:
2 3
1 1 2
SB1 !B2 = 4 2 1 1 5.
1 1 1
Determine B2 .
1 0 0 1 0 0 0 0
50. Sejam B1 = ; ; , e
0 0 0 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
B2 = ; ; ,
1 1 1 1 1 1 1 1
duas bases ordenadas de M2 2 (R). Determine a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base
1 2
B2 e utilize-a para determinar as coordenadas do vector em relação à base B2 .
3 4
51. Seja B = fv1 ; v2 g uma base ordenada de P1 . Sejam (1; 1) e (2; 2) respectivamente as coordenadas
de dois polinómios 1 + t e 1 t em relação à base B: Determine B.
52. Sejam B1 = fv1 ; v2 g e B2 = fw1 ; w2 g duas bases ordenadas de P1 . Suponha que (1; 1) e (2; 2) são
respectivamente as coordenadas de um polinómio p (t) em relação às bases B1 e B2 : Suponha ainda
que (1; 1) e (2; 2) são respectivamente as coordenadas de um polinómio q (t) em relação às bases
B1 e B2 : Determine a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 .
53
Resolução da 4a Ficha de exercícios
(ii) Seja Vk = f(x; kx) : x 2 Rg com k 2 R (…xo). Sejam (x1 ; kx1 ); (x2 ; kx2 ) 2 Vk e 2 R. Tem-se
e, com (0; a) 2 U ,
(0; a) = (0; a) 2 U .
Logo, U é subespaço de R2 .
Em alternativa, uma vez que
U = L (f(0; 1)g) ,
conclui-se que U é subespaço de R2 .
(iv) R2 é subespaço de R2 .
54
3. Uk é subespaço de R3 se e só se k = 0.
U = f(x; y; x + y) : x; y 2 Rg .
(iv) Seja U = f(0; 0; z) : z 2 Rg. Uma vez que (0; 0; z) = z(0; 0; 1), para qualquer z 2 R, tem-se:
U = L (f(0; 0; 1)g) .
Logo, U é subespaço de R3 .
U = L (f(1; 2; 3)g) .
Logo, U é subespaço de R3 .
2 1 0
Alternativamente, note que U = N (A) é subespaço de R3 , com A = :
3 0 1
U = f(0; y; y) : y 2 Rg .
U = (x; y; z) 2 R3 : x = y [ (x; y; z) 2 R3 : y = z
55
Por exemplo:
(1; 1; 2); (1; 2; 2) 2 U , mas (1; 1; 2) + (1; 2; 2) = (2; 3; 4) 2
= U.
Logo, U não é subespaço de R3 .
U = f(x; x; 2x) : x 2 Rg .
U = fa0 + a1 t + + an tn 2 Pn : a0 ; a1 ; :::; an 2 R e an 6= 0g ,
com as operações usuais, não é um espaço linear. Por exemplo: o polinómio nulo p(t) = 0 2
= U.
5. Seja P2 o espaço linear de todos os polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a 2,
com as operações usuais:
(i) Seja U = fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a0 = 0g. Tem-se
U = a1 t + a2 t2 : a1 ; a2 2 R = L t; t2 .
Logo, U é subespaço de P2 .
U = a0 + 2a0 t2 : a0 2 R .
56
(iv) Seja U = fa0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a2 a1 = 2g. Por exemplo: o polinómio nulo p(t) = 0 2
= U.
Logo, U não é subespaço de P2 .
U = a0 + a1 t + (a1 2a0 ) t2 : a0 ; a1 2 R .
6. Seja M2 3 (R) o espaço linear de todas as matrizes do tipo 2 3 com entradas reais.
a b c
(i) Seja U = 2 M2 3 (R) : b = a + c . Tem-se
d 0 0
a a+c c
U= : a; c; d 2 R .
d 0 0
1 1 0 0 1 1 0 0 0
U =L ; ; .
0 0 0 0 0 0 1 0 0
a b c
(ii) Seja U = 2 M2 3 (R) : b < 0 . Por exemplo: a matriz nula
d 0 f
0 0 0
2
= U.
0 0 0
a b c
(iii) Seja U = 2 M2 3 (R) : a = 2c e f = 2e + d . Tem-se
d e f
2c b c
U= : b; c; d; e 2 R .
d e 2e + d
2c b c 0 1 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0
=b +c +d +e ,
d e 2e + d 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 2
57
para quaisquer b; c; d; e 2 R, tem-se:
0 1 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0
U =L ; ; ; .
0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 2
1 1
7. (i) Seja A = . Tem-se C(A) = L (f(1; 0)g) e L(A) = L (f(1; 1)g).
0 0
Seja u = (x; y) 2 R2 . Atendendo a que
1 1 x
=0,x y = 0,
0 0 y
o núcleo de A é dado por:
N (A) = u 2 R2 : Au = 0 = (x; y) 2 R2 : x y = 0 =
= f(x; x) : x 2 Rg = fx(1; 1) : x 2 Rg = L (f(1; 1)g) .
1 2 3
(ii) Seja A = . Tem-se C(A) = L (f(1; 0)g) e L(A) = L (f(1; 2; 3)g).
0 0 0
Seja u = (x; y; z) 2 R3 . Atendendo a que
2 3
x
1 2 3 4 5
y = 0 , x + 2y + 3z = 0,
0 0 0
z
o núcleo de A é dado por:
N (A) = u 2 R3 : Au = 0 = (x; y; z) 2 R3 : x + 2y + 3z = 0 =
= f( 2y 3z; y; z) : y; z 2 Rg = fy( 2; 1; 0) + z( 3; 0; 1) : y; z 2 Rg
= L (f( 2; 1; 0); ( 3; 0; 1)g) .
0 0 0
(iii) Seja A = . Tem-se C(A) = f(0; 0)g e L(A) = f(0; 0; 0)g.
0 0 0
O núcleo de A é dado por: N (A) = R3 .
2 3
2 1 1
(iv) Seja A = 4 0 0 1 5. Tem-se
0 0 0
C(A) = L (f(2; 0; 0); (1; 1; 0)g) e L(A) = L (f(2; 1; 1); (0; 0; 1)g) :
58
o núcleo de A é dado por:
N (A) = u 2 R3 : Au = 0 = (x; y; z) 2 R3 : 2x + y + z = 0 e z = 0 =
= f(x; 2x; 0) : x 2 Rg = fx(1; 2; 0) : x 2 Rg = L (f(1; 2; 0)g) .
2 3
1 0
(v) Seja A = 4 2 3 5. Tem-se
2 1
C(A) = L (f(1; 2; 2); (0; 3; 1)g) e L(A) = L (f(1; 0); (2; 3)g) ,
pois
4 1
(2; 1) = (1; 0) + (2; 3).
3 3
Seja u = (x; y) 2 R2 . Atendendo a que
8
2 3 >
> x=0
>
>
1 0 <
4 2 3 5 x
=0, 2x + 3y = 0
y >
>
2 1 >
>
:
2x + y = 0
o núcleo de A é dado por:
N (A) = u 2 R2 : Au = 0 = (x; y) 2 R2 : x = 0 e 2x + 3y = 0 e 2x + y = 0 = f(0; 0)g .
2 3
1 2
(vi) Seja A = 4 2 4 5. Tem-se
2 4
C(A) = L (f(1; 2; 2)g) e L(A) = L (f(1; 2)g) .
Seja u = (x; y) 2 R2 . Atendendo a que
2 3 8
1 2 < x + 2y = 0
4 2 4 5 x
=0,
y :
2 4 2x + 4y = 0
o núcleo de A é dado por:
N (A) = u 2 R2 : Au = 0 = (x; y) 2 R2 : x + 2y = 0 =
= f( 2y; y) : y 2 Rg = fy( 2; 1) : y 2 Rg = L (f( 2; 1)g) .
2 3
0 0
(vii) Seja A = 4 0 0 5. Tem-se
0 0
C(A) = f(0; 0; 0)g e L(A) = f(0; 0)g .
59
O núcleo de A é dado por:
N (A) = R2 .
2 3
1 0 1
(viii) Seja A = 4 2 3 0 5. Tem-se
2 1 0
C(A) = L (f(1; 2; 2); (0; 3; 1); (1; 0; 0)g) e L(A) = L (f(1; 0; 1); (2; 3; 0); (2; 1; 0)g) .
8. Seja 82 3 9
< a 0 =
U = 4 b c 5 2 M3 2 (R) : a; b; c; d 2 R .
: ;
0 d
Uma vez que 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
a 0 1 0 0 0 0 0 0 0
4 b c 5 = a4 0 0 5 + b4 1 0 5 + c4 0 1 5 + d4 0 0 5,
0 d 0 0 0 0 0 0 0 1
com a; b; c; d 2 R, tem-se
082 3 2 3 2 3 2 391
< 1 0 0 0 0 0 0 0 =
U = L@ 4 0 0 5;4 1 0 5;4 0 1 5;4 0 0 5 A.
: ;
0 0 0 0 0 0 0 1
9. Considere, no espaço linear R3 , os vectores v1 = (1; 2; 1), v2 = (1; 0; 2) e v3 = (1; 1; 0). Tem-se
60
10. Considere, no espaço linear R4 , os vectores v1 = (1; 0; 0; 1), v2 = (1; 1; 0; 0) e v3 = (0; 1; 2; 1).
Tem-se
2 3 2 3
1 1 0 j 1 j 2 j 1 j 0 1 1 0 j 1 j 2 j 1 j 0
6 0 1 1 j 4 j 0 j 1 j 1 7 6 0 1 1 j 4 j 0 j 1 j 1 7
6 7 ! 6 7 !
4 0 0 2 j 2 j 2 j 2 j 1 5 L1 +L4 !L4 4 0 0 2 j 2 j 2 j 2 j 1 5 L2 +L4 !L4
1 0 1 j 2 j 2 j 2 j 0 0 1 1 j 3 j 0 j 1 j 0
2 3
1 1 0 j 1 j 2 j 1 j 0
6 0 1 1 j 4 j 0 j 1 j 1 7
! 6 7 : (*)
L2 +L4 !L4 4 0 0 2 j 2 j 2 j 2 j 1 5
0 0 0 j 1 j 0 j 0 j 1
Logo, (2; 0; 2; 2); (1; 1; 2; 2) 2 L (fv1 ; v2 ; v3 g), com
11. Tem-se
2 3 2 3 2 3
3 2 j 1 3 2 j 1 3 2 j 1
4 0 1 j 2 5 ! 4 0 1 j 2 5 ! 4 0 1 j 2 5:
2 11
L +L3 !L3 L +L3 !L3
2 5 j k 3 1 0 11=3 j k + 2=3 3 2 0 0 j k+8
Logo, 8 é o único valor de k para o qual o vector u = (1; 2; k) 2 R3 é combinação linear dos vectores
12. Considere, no espaço linear P2 , os vectores p1 (t) = 2 + t + 2t2 , p2 (t) = 2t + t2 , p3 (t) = 2 5t + 5t2
e p4 (t) = 2 3t t2 . O vector
q(t) = 2 + t + t2
pertence à expansão linear L (fp1 (t); p2 (t); p3 (t); p4 (t)g)? Podem os vectores p1 (t), p2 (t), p3 (t) e p4 (t) gerar
P2 ? Tem-se
2 3 2 3
2 0 2 2 j 2 2 0 2 2 j 2
4 1 2 5 3 j 1 5 1 ! 4 0 2 6 2 j 0 51 !
L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
2 1 5 1 j 1 2 0 1 3 1 j 1 2
L1 +L3 !L3
2 3
2 0 2 2 j 2
! 4 0 2 6 2 j 0 5 . (**)
0 0 0 0 j 1
Atendendo a (**), q(t) = 2 + t + t2 2
= L (fp1 (t); p2 (t); p3 (t); p4 (t)g). Logo,
61
13. (i) Seja U = f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g. Seja (x; y; z) 2 R3 . Tem-se
Logo, U gera R3 .
(ii) Seja U = f(1; 1; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g. Seja (x; y; z) 2 R3 . Tem-se
Logo, U gera R3 .
(iii) Seja U = f(1; 1; 1) ; ( 1; 1; 1); (1; 1; 1); ( 1; 1; 1)g. Seja (x; y; z) 2 R3 . Determinemos os
valores dos escalares 1 ; 2 ; 3 ; 4 para os quais se tem
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
x 1 1 1 1
4 y 5 = 14 1 5 + 24 1 5 + 34 1 5 + 44 1 5.
z 1 1 1 1
Ora a última igualdade é equivalente a
2 3
2 3 2 3 1
x 1 1 1 1 6 7
4 y 5=4 1 1 1 1 56
4
2 7.
5
3
z 1 1 1 1
4
2 3 2 3
1 1 1 1 j x 1 1 1 1 j x
4 1 1 1 1 j y 5 ! 4 0 2 2 0 j y x 5.
L1 +L2 !L2
1 1 1 1 j z L1 +L3 !L3 0 0 2 2 j z x
Logo 8
>
> 1 = 21 x + 12 y + s
>
>
>
>
>
>
< 2 = 12 y 1
2
z +s
>
>
>
> 3 = 12 x 1
2
z +s
>
>
>
>
:
4 = s, s 2 R
e assim
2 3 3 2 3 2 2 3 2 3
x 1 1 1 1
4 y 5= 1 1 1 1 1 1
x+ y+s 4 1 5+ y z+s 4 1 5+ x z + s 4 1 5 + s4 1 5,
2 2 2 2 2 2
z 1 1 1 1
14.
8
=3
> 8
>
<
1
< 1 =3
3 1 1 1 +2 3 1+2 3 = 1
= 1A + 2B + 3C = , , 2 = 2
1 1 1 + 2 2 3 >
> 1+ 2 = 1 :
: 3 = 1.
2 3 = 1
62
Logo
3 1 1 1 0 0 0 2
=3 2 .
1 1 1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0 2
Seja U = L ; ; .
1 0 1 1 0 1
Existe D 2 M2 2 (R) tal que D 2
= U uma vez que
U M2 2 (R) e dim
| {z U} < dim M2 2 (R).
| {z }
3 =4
a b a b
Seja 2 U . Tem-se 2 U se e só se existirem escalares ; ; 2 R tais que
c d c d
a b
= A + B + C.
c d
8
=a
>
> 1
<
a b a b 1 1 +2 3 1+2 3 = b
= A+ B+ C , = ,
c d c d 1+ 2 2 3 >
> 1+ 2 = c
:
2 3 = d
2 3 2 3
1 0 0 j a 1 0 0 j a
6 1 0 2 j b 7 6 0 0 2 j b a 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 1 0 j c 5 L1 +L2 !L2 4 0 1 0 j c a 5 L3 +L4 !L4
L1 +L3 !L3 1
0 1 1 j d 0 1 1 j d L +L4 !L4
2 2
2 3 2 3
1 0 0 j a 1 0 0 j a
6 0 0 2 j b a 7 6 0 1 0 j c a 7
! 6 7 ! 6 7
L3 +L4 !L4 4 0 1 0 j c a 5 L2 $L3 4 0 0 2 j b a 5
1 1 1
L
2 2
+L4 !L4 0 0 0 j d + 2 (b + a) c 0 0 0 j d + 2 (b + a) c.
Logo, para que o sistema linear anterior seja possível é necessário que se tenha
1
d+ (b + a) c = 0.
2
Deste modo podemos escrever
a b 1
U= 2 M2 2 (R) : d + (b + a) c=0
c d 2
a b
e assim, sendo V = 2 M2 2 (R) : d + 12 (b + a) c 6= 0 , tem-se
c d
M2 2 (R) = U V.
Ou seja, qualquer vector de V que não seja o vector nulo, esse vector não pertence a U . Por exemplo
1 1 1 1 0 0 0 2
2
=U =L ; ; .
1 1 1 0 1 1 0 1
63
15. Sejam
u = (2; 1; 0); v = (1; 1; 2) e w = (0; 3; 4):
O vector (a; b; c) de R3 pertencerá a L (fu; v; wg) se existirem ; ; 2 R tais que
2 3
2 1 0 j a
! 4 0 3=2 3 j b a2 5.
4
L +L3 !L3 4 2
3 2 0 0 0 j c + 3b 3a
Assim, o vector (a; b; c) de R3 pertencerá a L (fu; v; wg) se:
4 2
c+ b a = 0.
3 3
Observação: Deste modo, tem-se L (fu; v; wg) 6= R3 . De facto, uma vez que
1 1
v= u w
2 2
tem-se L (fu; v; wg) = L (fu; wg) e como tal fu; v; wg não pode gerar R3 .
16. Sejam 2 3
1 1 1
1 1 5
A= e B=4 4 3 1 5:
2 3 13
3 1 3
Tem-se
1 1 5 1 1 5
A= ! = A0
2 3 13 2L1 +L2 !L2 0 1 3
e 2 3 2 3 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1
4
B= 4 3 1 5 ! 4 0 1 3 5 ! 4 0 1 3 5 = B0.
4L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
3 1 3 3L1 +L3 !L3 0 2 6 0 0 0
Atendendo ao método de eliminação de Gauss:
64
Além disso, uma vez que
(1; 1; 1) = (1; 1; 5) 2(0; 1; 3),
tem-se
L(A) = L(A0 ) = L(B 0 ) = L(B).
Finalmente, como se tem sempre
U = f(0; z; z; w) : z; w 2 Rg .
Atendendo a que
(0; z; z; w) = z(0; 1; 1; 0) + w(0; 0; 0; 1),
tem-se
U = L (f(0; 1; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g) .
U = f( y z w; y; z; w) : y; z; w 2 Rg .
Atendendo a que
( y z w; y; z; w) = y( 1; 1; 0; 0) + z( 1; 0; 1; 0) + w( 1; 0; 0; 1),
tem-se
U = L (f( 1; 1; 0; 0); ( 1; 0; 1; 0); ( 1; 0; 0; 1)g) .
U = (x; y; z; w) 2 R4 : x + 2y z=0 e y + z + 2w = 0 e 3w = 0 =
65
18. (i) Seja U = L (f1 t2 ; 1 + tg) um subespaço de P2 . Seja p (t) 2 U , com p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 .
Então, existirão ; 2 R tais que
p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 = 1 t2 + (1 + t) .
Logo, para que o sistema linear anterior seja possível é preciso que a0 + a2 a1 = 0. Assim,
U = p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a0 + a2 a1 = 0 .
(ii) Seja U = L (f(1; 0; 1); (0; 1; 0); ( 2; 1; 2)g). Seja (x; y; z) 2 U . Então, existirão ; ; 2 R tais
que
(x; y; z) = (1; 0; 1) + (0; 1; 0) + ( 2; 1; 2).
Tem-se então a matriz aumentada
2 3 2 3
1 0 2 j x 1 0 2 j x
4 0 1 1 j y 5 ! 4 0 1 1 j y 5.
L1 +L3 !L3
1 0 2 j z 0 0 0 j z x
Assim,
U = (x; y; z) 2 R3 : z x=0 .
Observação extra: U = L (f(1; 0; 1); (0; 1; 0); ( 2; 1; 2)g) = L (f(1; 0; 1); (0; 1; 0)g), uma vez que
(iii) Seja V = L (f(0; 1; 0); ( 2; 1; 2)g). Seja (x; y; z) 2 V . Então, existirão ; 2 R tais que
Assim,
V = (x; y; z) 2 R3 : z x=0 .
Observação extra: V = L (f(0; 1; 0); ( 2; 1; 2)g) = L (f(1; 0; 1); (0; 1; 0)g), uma vez que
1 1
( 2; 1; 2) = ( 2)(1; 0; 1) + (0; 1; 0) e (1; 0; 1) = ( 2; 1; 2) + (0; 1; 0).
2 2
66
(iv) Seja W = L (f(1; 1; 2); (2; 1; 1)g). Seja (x; y; z) 2 V . Então, existirão ; 2 R tais que
Assim,
W = (x; y; z) 2 R3 : x 3y + z = 0 .
Observação extra: W = L (f(3; 1; 0); ( 1; 0; 1)g) = L (f(1; 1; 2); (2; 1; 1)g), uma vez que
e
(1; 1; 2) = (3; 1; 0) + 2( 1; 0; 1), (2; 1; 1) = (3; 1; 0) + ( 1; 0; 1).
(v) Seja U = L (f(1; 0; 1; 1)g). Seja (x; y; z; w) 2 U . Então, existirá 2 R tal que
Assim,
U = (x; y; z; w) 2 R4 : y = 0 e x + z = 0 e w x=0 .
(vi) Seja U = L (f(1; 2; 5; 3); (2; 4; 6; 2); (3; 6; 11; 1); (0; 0; 1; 2)g). Como
1 1
(3; 6; 11; 1) = (1; 2; 5; 3) + (2; 4; 6; 2) e (0; 0; 1; 2) = (1; 2; 5; 3) (2; 4; 6; 2)
2 4
então
U = L (f(1; 2; 5; 3); (2; 4; 6; 2)g) .
Seja (x; y; z; w) 2 U . Então, existirão ; 2 R tais que
67
2 3 2 3
1 2 j x 1 2 j x
6 0 0 j 2x + y 7 6 0 4 j 5x + z 7
! 6 7 ! 6 7:
2L3 +L4 !L4 4 0 4 j 5x + z 5 L2 $L3 4 0 0 j 2x + y 5
0 0 j 7x + 2z + w 0 0 j 7x + 2z + w
Assim,
U = (x; y; z; w) 2 R4 : 2x + y = 0 e 7x + 2z + w = 0 .
19. Podemos colocar os vectores do conjunto f( 1 ; 1 ; 3); ( 2 ; 2 ; 9)g como colunas de uma matriz A e
de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss. Se 1 6= 0, tem-se
2 3
1 2
2 3 6 7
6 7
1 2 6 1 7
6 0 + 7
A=4 1 2
5 ! 6 2 2 7 = A0 .
1 L +L !L 6 1 7
3 9 1
1 2 2
6 7
3
L1 +L3 !L3 4 3 5
1
0 2 +9
1
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto f( 1 ; 1 ; 3); ( 2 ; 2 ; 9)g é linearmente
1
independente se 1 6= 0 e 2 6= 2 ou 2
1
6= 3 . Se 1 = 0, tem-se
1
2 3 2 3 2 3
0 2 3 9 3 9
4 1 2
5 ! 4 1 2
5 ! 4 0 3 1 + 2
5.
L1 $L3 1 L +L !L
3 9 0 2 3 1 2 2 0 2
1 2
1 6= 0 e 2 6= 2 ou 6= 3 ou ( 1 =0 e ( 2 6= 3 1 ou 2 6= 0)) .
1 1
20. (i) Podemos colocar os vectores do conjunto f(4; 2; 1); (2; 6; 5); (1; 2; 3)g como colunas de uma
matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
4 2 1 1 5 3
A=4 2 6 2 5 ! 4 2 6 2 5 !
L1 $L3 2L1 +L2 !L2
1 5 3 4 2 1 4L1 +L3 !L3
2 3 2 3 2 3
1 5 3 1 5 3 1 5 3
! 4 0 16 8 5 1 ! 4 0 2 1 5 ! 4 0 2 1 5 = A0 .
L !L2 L2 +L3 !L 3
0 22 11 8 2
1
0 2 1 0 0 0
11
L3 !L3
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto f(4; 2; 1); (2; 6; 5); (1; 2; 3)g é
68
linearmente dependente, mas o conjunto f(4; 2; 1); (2; 6; 5)g é linearmente independente. Procuremos
então ; 2 R tais que
(1; 2; 3) = (4; 2; 1) + (2; 6; 5).
Atendendo ao que já se fez e considerando a 3a coluna como o termo independente do sistema, tem-se
8
>
> 4 +2 =1 8 8
>
>
< < 5 =3 < = 12
2 +6 = 2 , ,
>
> : :
>
> 2 = 1 = 12 .
:
5 =3
Pelo que
1 1
(1; 2; 3) = (4; 2; 1) (2; 6; 5).
2 2
como colunas de uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 3 2 3 2 3
1 3 1 3 1 3
A= 4 2 2 5 ! 4 0 4 5 ! 4 0 4 5 = A0
2L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
1 5 L1 +L3 !L3 0 8 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto f(1; 2; 1); (3; 2; 5)g é linearmente
independente.
(iii) Podemos colocar os vectores do conjunto f(1; 2; 3); (1; 1; 1); (1; 0; 1)g como colunas de uma matriz
A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 3 2 3 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1
4
A= 2 1 0 5 ! 4 0 1 2 5 ! 4 0 1 2 5 = A0 .
2L1 +L2 !L2 2L2 +L3 !L3
3 1 1 3L1 +L3 !L3 0 2 2 0 0 2
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, for-
mam um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto f(1; 2; 3); (1; 1; 1); (1; 0; 1)g é
linearmente independente.
se gera R3 .
(iv) O conjunto f(1; 0; 1); (0; 0; 0); (0; 1; 1)g contém o vector nulo, logo é linearmente dependente.
Facilmente se vê que f(1; 0; 1); (0; 1; 1)g é linearmente independente. Facilmente também se vê que
69
(v) Como a dimensão de R3 é 3, então qualquer conjunto de vectores de R3 com mais do que três
vectores é linearmente dependente. O conjunto
f(1; 1; 0); (0; 2; 3); (1; 2; 3); (x; y; z)g
é formado por quatro vectores de R3 , logo é linearmente dependente para quaisquer x; y; z 2 R.
2 3
1 0 1 x
! 4 0 2 1 y x 5 = A0 .
3
L +L !L
2 2 3 3
0 0 32 z 32 (y x)
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto
f(1; 1; 0); (0; 2; 3); (1; 2; 3); (x; y; z)g
é linearmente dependente para quaisquer x; y; z 2 R, mas o conjunto f(1; 1; 0); (0; 2; 3); (1; 2; 3)g é linear-
mente independente.
21. Podemos colocar os vectores do conjunto f(a2 ; 0; 1); (0; a; 2); (1; 0; 1)g como colunas de uma A
matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 2 3 2 3
a 0 1 1 2 1
A=4 0 a 0 5 ! 4 0 a 0 5 2 !
L1 $L3 a L1 +L3 !L3
1 2 1 a2 0 1
70
2 3 2 3
1 2 1 1 2 1
! 4 0 a 0 5 ! 4 0 a 0 5 = A0 .
a2 L1 +L3 !L3 2aL2 +L3 !L3
0 2a2 1 a2 0 0 1 a2
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto
22. Sejam U = L (f(1; 1; 0; 0); (0; 1; 1; 0)g) e Vk = L (f(2; k; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g) subespaços de R4 : Deter-
mine os valores de k para os quais dim (U \ Vk ) = 1. Coloquemos os vectores geradores de U e de V como
colunas da matriz: 2 3 2 3
1 0 2 0 1 0 2 0
6 1 1 k 0 7 6 7
6 7 ! 6 0 1 1 0 7
4 0 1 1 0 5 L2 $L3 4 1 1 k 0 5 L1 +L! 3 !L3
0 0 0 1 0 0 0 1
2 3 2 3
1 0 2 0 1 0 2 0
6 0 1 1 0 7 6 0 1 1 0 7
! 6 7 ! 6 7.
L1 +L3 !L3 4 0 1 k 2 0 5 L2 +L3 !L3 4 0 0 k 3 0 5
0 0 0 1 0 0 0 1
Note que U + Vk = L (U [ Vk ). Como
e
3 se k = 3
dim (U + Vk ) =
4 se k 6= 3
então dim (U \ Vk ) = 1 se e só se k = 3.
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 3 2 3 2 3
1 0 x 1 0 x 1 0 x
A=4 0 1 y 5 ! 4 0 1 y 5 ! 4 0 1 y 5 = A0 .
2L1 +L3 !L3 2L2 +L3 !L3
2 2 z 0 2 z 2x 0 0 z 2x 2y
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Qualquer conjunto f(1; 0; 2); (0; 1; 2); (x; y; z)g em que
z 2x 2y 6= 0 constitui uma base de R3 .
71
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 3 2 3 2 3
2 4 x 2 4 x 2 4 x
A= 4 1 2 y 5 ! 4 0 0 y+ 2 x 5
! 4 0 3 z x2 5 = A0 .
1 L2 $L3
L1 +L2 !L2 x
1 1 z 2
1
0 3 z 2 0 0 y + x2
2
L1 +L3 !L3
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, qualquer conjunto
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss.
2 3 2 3
1 1 x 1 1 x
A=4 2 0 y 5 ! 4 0 2 y + 2x 5 = A0 .
2L1 +L2 !L2
1 1 z L1 +L3 !L3 0 0 z+x
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, qualquer conjunto
Mas, o conjunto
S 0 = cos2 t; sen2 t
é linearmente independente pois se tivermos ; 2 R tais que
cos2 t + sen2 t = 0,
(ii) Seja
S = 2; sen2 t; cos2 t .
72
O conjunto S é linearmente dependente, pois:
2 = 2 cos2 t + 2 sen2 t.
Mas, o conjunto
S 0 = cos2 t; sen2 t
é linearmente independente pois se tivermos ; 2 R tais que
cos2 t + sen2 t = 0,
para todo o t 2 R, então se …zermos t = 2 obtemos = 0 e a seguir se …zermos t = 0 obtemos = 0. Logo,
= = 0. Pelo que, o conjunto S 0 = fcos2 t; sen2 tg é uma base de L(S), pois gera L(S) e é linearmente
independente. E então,
dim L(S) = 2.
(iii) Seja
S = et ; e t ; cosh t .
O conjunto S é linearmente dependente, pois:
et + e t
cosh t = .
2
Mas, o conjunto
S 0 = et ; e t
(iv) Seja
S = 1; t; t2 ; (t + 1)2 .
O conjunto S é linearmente dependente, pois:
dim P2 = 3 e S tem 4 vectores.
Mas, o conjunto
S 0 = 1; t; t2
é linearmente independente pois trata-se da base canónica de P2 . Logo,
L(S) = P2 e dim L(S) = dim P2 = 3.
25. Seja V o espaço linear de todas as funções reais de variável real. Sejam f; g; h 2 V , com f (t) = sen t,
g (t) = cos t e h (t) = t. Vejamos que o conjunto ff; g; hg é linearmente independente. Sejam ; ; 2 R
tais que
f + g + h = 0.
73
Note que
26. (i) Podemos colocar os vectores do conjunto f(1; 3); (1; 1)g como colunas de uma matriz A e de
seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
1 1 1 1
A= ! = A0 .
3 1 3L1 +L2 !L2 0 4
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto formado pelos vectores das colunas
1 e 2 da matriz A:
f(1; 3); (1; 1)g
é linearmente independente. Temos assim, dois vectores de R2 linearmente independentes. Como a dimen-
são de R2 é 2, então o conjunto B = f(1; 3); (1; 1)g é desde logo uma base de R2 . (Não foi preciso veri…car
se B gera R2 ). Isto é, B é base de L(B) = R2 e dim L(B) = dim R2 = 2.
Determinemos agora as coordenadas do vector (0; 1) em relação à base
1 1 j 0 1 1 j 0
! .
3 1 j 1 3L1 +L2 !L2 0 4 j 1
Logo, 8 8 1
< + =0 < = 4
,
: : 1
4 = 1 = 4
e assim,
1 1
(0; 1) = (1; 3) + (1; 1).
4 4
74
Finalmente e ainda em relação à base B de R2 , o vector cujas coordenadas são (0; 1) nessa base, é dado
por:
0(1; 3) + ( 1)(1; 1) = ( 1; 1).
(ii) O conjunto S = f(0; 0); (1; 2)g contém o vector nulo, logo o conjunto é linearmente dependente,
pelo que não pode ser base de R2 . No entanto, S 0 = f(1; 2)g é linearmente independente e S 0 é base de
L(S 0 ) = L(S). Logo, dim L(S) = 1.
(iii) O conjunto S = f(2; 4)g não pode ser base de R2 uma vez que tem só um vector e qualquer base
de R2 tem sempre dois vectores (pois dim R2 = 2). No entanto, S = f(2; 4)g é linearmente independente e
S é base de L(S). Logo, dim L(S) = 1.
(iv) Facilmente se vê que o conjunto B = f( 5; 0); (0; 2)g é linearmente independente. Temos assim,
dois vectores de R2 linearmente independentes. Como a dimensão de R2 é 2, então o conjunto B =
f( 5; 0); (0; 2)g é desde logo uma base de R2 . (Não foi preciso veri…car se B gera R2 ).
Determinemos agora as coordenadas do vector (0; 1) em relação à base
1
(0; 1) = 0( 5; 0) + (0; 2).
2
Finalmente e ainda em relação à base B de R2 , o vector cujas coordenadas são (0; 1) nessa base, é dado
por:
0( 5; 0) + ( 1)(0; 2) = (0; 2).
(v) Como a dimensão de R2 é 2, então qualquer conjunto de vectores de R2 com mais do que 2 vectores
é linearmente dependente. O conjunto S = f(1; 2); (2; 3); (3; 2)g é formado por três vectores de R2 , logo é
linearmente dependente e como tal não pode ser uma base de R2 . No entanto, podemos colocar os vectores
do conjunto S = f(1; 2); (2; 3); (3; 2)g como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz
o método de eliminação de Gauss:
1 2 3 1 2 3
A= ! = A0 .
2 3 2 2L1 +L2 !L2 0 7 4
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto formado pelos vectores das colunas
1 e 2 da matriz A:
B = f(1; 2); (2; 3)g
é linearmente independente. Temos assim, dois vectores de R2 linearmente independentes. Como a di-
mensão de R2 é 2, então o conjunto B = f(1; 2); (2; 3)g é desde logo uma base de R2 . (Não foi preciso
veri…car se B gera R2 ).
75
Determinemos agora as coordenadas do vector (0; 1) em relação à base
(vi) Bc2 = f(1; 0); (0; 1)g é a base canónica de R2 . As coordenadas do vector (0; 1) em relação à
base Bc2 são precisamente 0 e 1. Ainda em relação à base Bc2 , o vector cujas coordenadas nessa base são
(0; 1) é precisamente o vector (0; 1).
27. (i) O conjunto f(1; 2; 3); (0; 0; 0); (0; 1; 2)g contém o vector nulo, logo o conjunto é linearmente
dependente, pelo que não pode ser base. Mas,
L (f(1; 2; 3); (0; 0; 0); (0; 1; 2)g) = L (f(1; 2; 3); (0; 1; 2)g)
e facilmente se vê que o conjunto f(1; 2; 3); (0; 1; 2)g é linearmente independente. Logo,
e o conjunto f(1; 2; 3); (0; 1; 2)g é uma base de L (f(1; 2; 3); (0; 0; 0); (0; 1; 2)g).
(ii) Facilmente se vê que o conjunto f(1; 2; 0); (0; 1; 1)g é linearmente independente. Logo, o conjunto
f(1; 2; 0); (0; 1; 1)g é uma base de L (f(1; 2; 0); (0; 1; 1)g) e
(iii) Podemos colocar os vectores do conjunto f(3; 2; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 0)g como colunas de uma matriz
A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3 2 3
3 1 0 3 1 0 3 1 0
A=4 2 2 1 5 2 ! 4 0 8=3 1 5
5
! 4 0 8=3 1 5 = A0 .
L +L !L L +L !L
2 1 0 3 1
2
2 2
0 5=3 0 8 2 3 3
0 0 5=8
3
L1 +L3 !L3
76
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto f(3; 2; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 0)g é linear-
mente independente. Temos assim, três vectores de R3 linearmente independentes. Como a dimensão de
R3 é 3, então o conjunto f(3; 2; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 0)g é desde logo uma base de R3 . Vamos agora escrever
o vector ( 1; 1; 2) como combinação linear dos vectores desta base. Isto é, procuremos ; ; 2 R tais
que
( 1; 1; 2) = (3; 2; 2) + ( 1; 2; 1) + (0; 1; 0).
Temos então
2 3 2 3 2 3
3 1 0 j 1 3 1 0 j 1 3 1 0 j 1
4 2 2 1 j 1 5 ! 4 0 8=3 1 j 5=3 5 ! 4 0 8=3 1 j 5=3 5 .
2 5
L +L2 !L2 L +L3 !L3
2 1 0 j 2 3 1
2
0 5=3 0 j 4=3 8 2 0 0 5=8 j 19=8
L +L3 !L3
3 1
Logo, 8 8 3
>
> 3 = 1 >
> = 5
>
> >
>
< <
8 5 4
3
+ = 3
, = 5
>
> >
>
>
> >
>
: 5 19 : 19
8
= 8
= 5
.
Pelo que
3 4 19
( 1; 1; 2) = (3; 2; 2) + ( 1; 2; 1) + (0; 1; 0).
5 5 5
Finalmente e ainda em relação à base f(3; 2; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 0)g de R3 , o vector cujas coordenadas são
( 1; 1; 2) nessa base, é dado por:
( 1)(3; 2; 2) + ( 1; 2; 1) + ( 2)(0; 1; 0) = ( 4; 2; 1).
(iv) Facilmente se vê que o conjunto f(1; 1; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g é linearmente independente. Temos
então três vectores de R3 linearmente independentes. Como a dimensão de R3 é 3, então o conjunto
f(1; 1; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g é desde logo uma base de R3 . Vamos agora escrever o vector ( 1; 1; 2) como
combinação linear dos vectores desta base. Isto é, procuremos ; ; 2 R tais que
( 1; 1; 2) = (1; 1; 1) + (0; 1; 1) + (0; 0; 1).
Temos então: 8 8
< = 1 < = 1
+ =1 , =2
: :
+ + = 2 = 3.
Pelo que
( 1; 1; 2) = ( 1)(1; 1; 1) + 2(0; 1; 1) + ( 3)(0; 0; 1).
Finalmente e ainda em relação à base B de R2 , o vector cujas coordenadas são ( 1; 1; 2) nessa base, é
dado por:
( 1)(1; 1; 1) + (0; 1; 1) + ( 2)(0; 0; 1) = ( 1; 0; 2).
(v) Como a dimensão de R3 é 3, então qualquer conjunto de vectores de R3 com mais do que três
vectores é linearmente dependente. O conjunto
f(1; 1; 1); (2; 3; 4); (4; 1; 1); (0; 1; 1)g
77
é formado por quatro vectores de R3 , logo é linearmente dependente. Vamos procurar o número máximo
de vectores linearmente independentes que, em conjunto, geram
Podemos colocar os vectores do conjunto f(1; 1; 1); (2; 3; 4); (4; 1; 1); (0; 1; 1)g como linhas de uma A
matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 1 1 1 1 1
6 2 3 4 7 6 0 1 6 7
A=64 4 1
7 ! 6 7 !
1 5 2L1 +L2 !L2 4 0 3 3 5 3L2 +L3 !L3
4L1 +L3 !L3 L2 +L4 !L4
0 1 1 0 1 1
2 3 2 3 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1
6 0 1 6 7 6 0 1 6 7 6 0 1 6 7
! 6 7 ! 6 7 6 7 0
3L2 +L3 !L3 4 0 0 21 5 1 L3 !L3 4 0 0 1 5 L3 +L4 !L4 4 0 0 1 5 = A .
!
21
L2 +L4 !L4
0 0 7 1
L !L4
7 4
0 0 1 0 0 0
As linhas não nulas da matriz em escada A0 são linearmente independentes. Logo, o conjunto
L (f(1; 1; 1); (2; 3; 4); (4; 1; 1); (0; 1; 1)g) = L (f(1; 1; 1); (0; 1; 6); (0; 0; 1)g) = R3 .
Logo,
dim L (f(1; 1; 1); (2; 3; 4); (4; 1; 1); (0; 1; 1)g) = 3.
Vamos agora escrever o vector ( 1; 1; 2) como combinação linear dos vectores da base
Temos então: 8 8
< = 1 < = 1
+ =1 , =2
: :
+6 + = 2, = 15.
Pelo que
( 1; 1; 2) = ( 1)(1; 1; 1) + 2(0; 1; 6) + ( 15)(0; 0; 1).
Finalmente e ainda em relação à base f(1; 1; 1); (0; 1; 6); (0; 0; 1)g de R3 , o vector cujas coordenadas são
( 1; 1; 2) nessa base, é dado por:
78
(vi) Bc3 = f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g é a base canónica de R3 . As coordenadas do vector ( 1; 1; 2)
em relação à base Bc3 são precisamente 1; 1 e 2. Ainda em relação à base Bc3 , o vector cujas coordenadas
nessa base são ( 1; 1; 2) é precisamente o vector ( 1; 1; 2).
28. (i) Podemos colocar os vectores do conjunto f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 0; 0); (1; 1; 1; 1); (0; 1; 1; 1)g como
colunas de uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0
6 0 1 1 1 7 6 0 1 1 1 7
6 7 6 7
!
4 0 0 1 1 5 L1 +L4 !L4 4 0 0 1 1 5 .
1 0 1 1 0 0 0 1
Logo, o conjunto f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 0; 0); (1; 1; 1; 1); (0; 1; 1; 1)g é linearmente independente. Temos assim,
quatro vectores de R4 linearmente independentes. Como a dimensão de R4 é 4, então o conjunto f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 0;
é desde logo uma base de R4 e
dim L (f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 0; 0); (1; 1; 1; 1); (0; 1; 1; 1)g) = dim R4 = 4.
(ii) Podemos colocar os vectores do conjunto f(1; 1; 0; 2); (3; 1; 2; 1); (1; 0; 0; 1)g como colunas de
uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 3 1 1 3 1
6 1 1 0 7 6 0 2 1 7
6 7 ! 6 7 !
4 0 2 0 5 L1 +L2 !L2 4 0 2 0 5 L2 +L3 !L3
2L1 +L4 !L4 5
2 1 1 0 5 1 2 L2 +L4 !L4
2 3 2 3
1 3 1 1 3 1
6 0 2 1 7 6 0 2 1 7
! 6 7 ! 6 7.
L2 +L3 !L3 4 0 0 1 5 3
L +L4 !L4
4 0 0 1 5
2 3
5 3
L +L4 !L4
2 2 0 0 2
0 0 0
Logo, o conjunto f(1; 1; 0; 2); (3; 1; 2; 1); (1; 0; 0; 1)g é linearmente independente e é assim uma base do
subespaço de R4 :
L (f(1; 1; 0; 2); (3; 1; 2; 1); (1; 0; 0; 1)g)
tendo-se
dim L (f(1; 1; 0; 2); (3; 1; 2; 1); (1; 0; 0; 1)g) = 3.
Atendendo ainda ao método de eliminação de Gauss, uma base de R4 que inclui pelo menos dois vectores
do conjunto apresentado:
f(1; 1; 0; 2); (1; 0; 0; 1); (0; 0; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g
uma vez que 2 3 2 3
1 1 0 0 1 1 0 0
6 1 0 0 0 7 6 0 1 0 0 7
6 7 !6 7.
4 0 0 1 0 5 ::: 4 0 0 1 0 5
2 1 0 1 0 0 0 1
| {z }
car=4
79
(iii) Podemos colocar os vectores do conjunto
f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 1; 0); (0; 1; 0; 1); (1; 0; 1; 0); (0; 0; 1; 1)g
como colunas de uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 0 0 1 0 1 0 0 1 0
6 0 1 1 0 0 7 6 0 1 1 0 0 7
A=64 0
7 ! 6 7 !
1 0 1 1 5 L1 +L4 !L4 4 0 1 0 1 1 5 L2 +L3 !L3
1 0 1 0 1 0 0 1 1 1
2 3 2 3
1 0 0 1 0 1 0 0 1 0
6 0 1 1 0 0 7 6 0 1 1 0 0 7
! 6 7 ! 6 7 = A0 .
L2 +L3 !L3 4 0 0 1 1 1 5 L3 +L4 !L4 4 0 0 1 1 1 5
0 0 1 1 1 0 0 0 0 2
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo, os vectores das colunas 1; 2; 3 e 5 da matriz A:
são uma base de R4 , por serem quatro vectores linearmente independentes de um espaço linear de dimensão
4. E
dim L (f(1; 0; 0; 1); (0; 1; 1; 0); (0; 1; 0; 1); (0; 0; 1; 1)g) = dim R4 = 4.
(iv) Facilmente se vê que o conjunto f(1; 0; 0; 2); (1; 0; 2; 0); (1; 2; 0; 0); (3; 0; 0; 0)g é linearmente inde-
pendente. Temos então quatro vectores de R4 linearmente independentes. Como a dimensão de R4 é 4,
então o conjunto
f(1; 0; 0; 2); (1; 0; 2; 0); (1; 2; 0; 0); (3; 0; 0; 0)g
é desde logo uma base de R4 e
dim L (f(1; 0; 0; 2); (1; 0; 2; 0); (1; 2; 0; 0); (3; 0; 0; 0)g) = dim R4 = 4.
como colunas de uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 2 3 0 1 2 3 0
6 2 4 6 0 7 6 1 5 7
A=6 7 ! 6 3 2 7 !
4 5 6 11 5 5 L2 $L4 4 5 6 11 5 5 3L1 +L2 !L2
5L1 +L3 !L3
3 2 1 5 2 4 6 0 2L +L !L 1 4 4
2 3 2 3
1 2 3 0 1 2 3 0
6 0 8 8 5 7 6 0 8 8 5 7
! 6 7 ! 6 7 = A0 .
3L1 +L2 !L2 4 0 4 4 5 5 1
L +L3 !L3
4 0 0 0 15 5
2 2
5L1 +L3 !L3
2L1 +L4 !L4
0 0 0 0 0 0 0 0
80
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um
conjunto de vectores linearmente independente. Logo, os vectores das colunas 1; 2 e 4 da matriz A formam
um conjunto linearmente independente:
Assim, o conjunto f(1; 2; 5; 3); (2; 4; 6; 2); (0; 0; 5; 5)g é uma base de
tendo-se
dim L (f(1; 2; 5; 3); (2; 4; 6; 2); (0; 0; 5; 5)g) = 3.
Atendendo ainda ao método de eliminação de Gauss, uma base de R4 que inclui pelo menos dois vectores
do conjunto inicial:
f(1; 2; 5; 3); (0; 1; 0; 0); (2; 4; 6; 2); (0; 0; 5; 5)g
uma vez que 2 3 2 3
1 0 2 0 1 0 2 0
6 2 1 4 0 7 6 7
6 7 !6 0 1 0 0 7.
4 5 0 6 5 5 ::: 4 0 0 4 5 5
3 0 2 5 0 0 0 15
| {z }
car=4
como colunas de uma matriz e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
2 1 4 5 1 1 2 2
6 1 1 2 2 7 6 2 1 4 5 7
A=6 4 1 1
7 ! 6 7 !
2 2 5 L1 $L2 4 2 2 2 2 5 2L1 +L2 !L2
L3 $L4 2L1 +L3 !L3
2 2 2 2 1 1 2 2 L +L !L
1 4 4
2 3 2 3
1 1 2 2 1 1 2 2
6 0 1 8 9 7 6 0 1 8 9 7
! 6 7 ! 6 7 = A0 .
2L1 +L2 !L2 4 0 4 2 6 5 4L2 +L3 !L3 4 0 0 30 30 5
2L1 +L3 !L3
L1 +L4 !L4
0 0 0 0 0 0 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um
conjunto de vectores linearmente independente. Logo, os vectores das colunas 1; 2 e 3 da matriz A formam
um conjunto linearmente independente:
tendo-se
dim L (S) = dim L (f(2; 1; 1; 2); ( 1; 1; 1; 2); (4; 2; 2; 2)g) = 3.
81
Uma base de R4 que inclui pelo menos dois vectores do conjunto
Temos então: 2 3 2 3
2 1 4 j 8 1 1 2 j 3
6 1 1 2 j 7
3 7 6 2 1 4 j 8 7
6 ! 6 7 !
4 1 1 2 j 3 5 L1 $L2 4 2 2 2 j 5 5 2L1 +L2 !L2
L3 $L4 2L1 +L3 !L3
2 2 2 j 5 1 1 2 j 3 L1 +L4 !L4
2 3 2 3
1 1 2 j 3 1 1 2 j 3
6 0 1 8 j 14 7 6 0 1 8 j 14 7
! 6 7 ! 6 7 . (*)
2L1 +L2 !L2 4 0 4 2 j 11 5 2L1 +L2 !L2 4 0 0 30 j 45 5
2L1 +L3 !L3 2L1 +L3 !L3
L1 +L4 !L4
0 0 0 j 0 L +L !L
0 0 0 j 0
1 4 4
Logo, 8
>
> =2
>
>
<
=2
>
>
>
>
: 3
= 2
Pelo que
3
(8; 3; 3; 5) = 2(2; 1; 1; 2) + 2( 1; 1; 1; 2) + (4; 2; 2; 2).
2
Atendendo a (*), o conjunto
2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2
82
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
2 0 0 1 2 1
A=4 1 2 0 5 ! 4 1 2 0 5 !
L1 $L3 L1 +L2 !L2
1 2 1 2 0 0 2L1 +L3 !L3
2 3 2 3
1 2 1 1 2 1
! 4 0 4 1 5 ! 4 0 4 1 5 = A0 .
L1 +L2 !L2 L +L !L
2L1 +L3 !L3 0 4 2 2L11 +L23 !L23 0 0 1
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz em escada A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto
2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 ,
formado por três vectores de P2 , é linearmente independente. Como a dimensão de P2 é 3, então o conjunto
2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2
L 2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 = P2
e
dim L 2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 = dim P2 = 3.
Vamos agora escrever o vector 1 t como combinação linear dos vectores da base
2+t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 :
1 t = (2 + t t2 ) + (2t + 2t2 ) + ( t2 ).
Temos então: 8 8 1
>
> 2 =1 >
> = 2
>
> >
>
< <
3
+2 = 1 , = 4
>
> >
>
>
> >
>
: :
+2 = 0, = 2.
Pelo que
1 3
1 t = (2 + t t2 ) (2t + 2t2 ) 2( t2 ).
2 4
Finalmente e ainda em relação à base f2 + t t2 ; 2t + 2t2 ; t2 g de P2 , o vector cujas coordenadas são
( 1; 3; 2) nessa base, é dado por:
2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t; 1 4t
83
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
0 1 2 1 2 0 1 4
A= 4 2 0 1 4 5 ! 4 0 1 2 1 51 !
L1 $L2 L1 +L3 !L3
1 2 0 0 1 2 0 0 2
2 3 2 3
2 0 1 4 2 0 1 4
! 4 0 1 2 1 5 ! 4 0 1 2 1 5 = A0 .
1 2L2 +L3 !L3
L +L3 !L3
2 1 0 2 21 2 0 0 92 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto dos vectores correspondentes às colunas 1; 2 e 3
da matriz A:
2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t
é uma base de
L 2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t; 1 4t .
Como a dimensão de P2 é 3, então o conjunto
2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t
L 2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t; 1 4t =L 2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t = P2
e
dim L 2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + t; 1 4t = dim P2 = 3.
Vamos agora escrever o vector 1 t como combinação linear dos vectores da base f2t t2 ; 1 2t2 ; 2 + tg.
Isto é, procuremos ; ; 2 R tais que
Temos então: 8 8 8
1 1
>
> +2 =1 >
> = 3 >
> = 3
>
> >
> >
>
< < <
1
2 + = 1 , = 1+4 , = 3
>
> >
> >
>
>
> >
> >
>
: : : 2
2 = 0, = 2 . = 3
.
Pelo que
2 1 1
1 (2tt= t2 ) + (1 2t2 ) + (2 + t).
3 3 3
2 2
Finalmente e ainda em relação à base f2t t ; 1 2t ; 2 + tg de P2 , o vector cujas coordenadas são
( 1; 3; 2) nessa base, é dado por:
1 + t2 ; t t2 ; 1 t + 2t2 ; 1 + t
84
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3 2 3
1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1
A=4 0 1 1 1 5 ! 4 0 1 1 1 5 ! 4 0 1 1 1 5 = A0 .
L1 +L3 !L3 L2 +L3 !L3
1 1 2 0 0 1 1 1 0 0 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto dos vectores correspondentes às colunas 1; 2 da
matriz A:
1 + t2 ; t t2
é uma base de
L 1 + t2 ; t t2 ; 1 t + 2t2 ; 1 + t ,
tendo-se
L 1 + t2 ; t t2 ; 1 t + 2t2 ; 1 + t =L 1 + t2 ; t t2
e
dim L 1 + t2 ; t t2 ; 1 t + 2t2 ; 1 + t = dim L 1 + t2 ; t t2 = 2.
1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 5 + 4t t2 ; 2 + 2t t2
como colunas de uma matriz A e de seguida aplicar a essa matriz o método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 3 5 2 1 3 5 2
A=4 2 0 4 2 5 ! 4 0 6 6 6 51 !
2L1 +L2 !L2
1 1 1 1 L1 +L3 !L3 0 4 4 3 6 L2 !L2
2 3 2 3
1 3 5 2 1 3 5 2
! 4 0 1 1 1 5 ! 4 0 1 1 1 5 = A0 .
1 4L2 +L3 !L3
L !L2
6 2 0 4 4 3 0 0 0 1
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto dos vectores correspondentes às colunas 1; 2 e 4
da matriz A:
1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 2 + 2t t2
é uma base de
L 1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 5 + 4t t2 ; 2 + 2t t2 .
Como a dimensão de P2 é 3, então o conjunto
1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 2 + 2t t2
85
é desde logo uma base de P2 tendo-se
L 1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 5 + 4t t2 ; 2 + 2t t2 =
=L 1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 2 + 2t t2 = P2
e
dim L 1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 5 + 4t t2 ; 2 + 2t t2 = dim P2 = 3.
Vamos agora escrever o vector 1 t como combinação linear dos vectores da base
1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 2 + 2t t2 :
1 t = (1 + 2t t2 ) + (3 + t2 ) + ( 2 + 2t t2 ).
Temos então: 2 32 3 23
1 3 2 1
4 2 0 2 54 5 = 4 1 5.
1 1 1 0
Aplicando então o método de eliminação de Gauss à matriz aumentada do sistema anterior, temos:
2 3 2 3
1 3 2 j 1 1 3 2 j 1
4 2 0 2 j 1 5 ! 4 0 6 6 j 3 51 !
2L1 +L2 !L2 L !L2
1 1 1 j 0 L1 +L3 !L3 0 4 3 j 1 3 2
2 3 2 3
1 3 2 j 1 1 3 2 j 1
! 4 0 2 2 j 1 5 ! 4 0 2 2 j 1 5.
1 2L2 +L3 !L3
L !L2
3 2 0 4 3 j 1 0 0 1 j 1
Logo, 8 1
>
> = 2
>
>
<
1
= 2
>
>
>
>
:
= 1.
Pelo que
1 1
1 t = (1 + 2t t2 ) + (3 + t2 ) + ( 1) ( 2 + 2t t2 ).
2 2
Finalmente e ainda em relação à base f1 + 2t t2 ; 3 + t2 ; 2 + 2t t2 g de P2 , o vector cujas coordenadas
são ( 1; 3; 2) nessa base, é dado por:
86
30. Como o espaço linear M2 2 (R) tem dimensão 4, então para veri…car que as matrizes
1 1 0 0 1 0 0 1
; ; ;
0 0 1 1 0 1 1 1
formam uma base de M2 2 (R) basta ver que são linearmente independentes. Sejam ; ; ; 2 R tais que
1 1 0 0 1 0 0 1
+ + + = 0,
0 0 1 1 0 1 1 1
0 0
onde 0 é a matriz nula . Queremos provar que = = = = 0.
0 0
Temos então:
+ + 0 0
=
+ + + 0 0
isto é, 8
>
> + =0
<
+ =0
>
> + =0
:
+ + = 0,
ou ainda 2 32 3 2 3
1 0 1 0 0
6 1 0 0 1 7 6 7 6 0 7
6 76 7 = 6 7.
4 0 1 0 1 54 5 4 0 5
0 1 1 1 0
Aplicando então o método de eliminação de Gauss à matriz dos coe…cientes do sistema homogéneo anterior,
temos: 2 3 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0
6 1 0 0 1 7 6 0 0 1 1 7
6 7 6 7 !
4 0 1 0 1 5 L1 +L! 2 !L2
4 0 1 0 1 5 L2 $L3
0 1 1 1 0 1 1 1
2 3 2 3 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
6 0 1 0 1 7 6 0 1 0 1 7 6 0 1 0 1 7
! 6 7 ! 6 7 ! 6 7.
L2 $L3 4 0 0 1 1 5 L2 +L4 !L4 4 0 0 1 1 5 L3 +L4 !L4 4 0 0 1 1 5
0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1
Logo, a única solução do sistema é: ( ; ; ; ) = (0; 0; 0; 0). Assim, o conjunto
1 1 0 0 1 0 0 1
; ; ;
0 0 1 1 0 1 1 1
é uma base de M2 2 (R).
1 3 0 11 2 5 4 1 3 2
31. Seja S = ; ; , ; . Seja W um subespaço de
1 2 5 3 3 1 1 5 2 3
M2 2 (R) gerado por S. Determinemos uma base para W que inclua vectores de S.
Sejam 1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 2 R tais que
0 0 1 3 0 11 2 5 4 1 3 2
= 1 + 2 + 3 + 4 + 5 .
0 0 1 2 5 3 3 1 1 5 2 3
87
Temos então:
2 3 2 3
1 0 2 4 3 1 0 2 4 3
6 3 11 5 1 2 7 6 0 11 11 11 11 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 5 3 1 2 5 3L1 +L2 !L2 4 0 5 5 5 5 5 5
L +L3 !L3
11 2
L1 +L3 !L3
2 3 1 5 3 2L1 +L4 !L4
0 3 3 3 3 3
L +L4 !L4
11 2
2 3
1 0 2 4 3
6 0 11 11 11 11 7
! 6 7
5
L +L3 !L3
4 0 0 0 0 0 5
11 2
3
L +L4 !L4
11 2
0 0 0 0 0
pelo que sendo as 2 primeiras colunas da matriz em escada anterior independentes, o conjunto de matrizes
1 3 0 11
;
1 2 5 3
é uma base de W , atendendo também a que
2 5 4 1 3 2 1 3 0 11
; ; 2L ; .
3 1 1 5 2 3 1 2 5 3
32. A dimensão do espaço linear M3 2 (R) é 6. Assim, para encontrar uma base de M3 2 (R), basta
encontrar 6 matrizes do tipo 3 2 que sejam linearmente independentes. O seguinte conjunto de 6 matrizes
do tipo 3 2: 82 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 39
< 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 =
4 0 0 5;4 0 0 5;4 1 0 5;4 0 1 5;4 0 0 5;4 0 0 5
: ;
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
é linearmente independente. Logo, é uma base de M3 2 (R). (Chama-se a esta base, a base canónica de
M3 2 (R).)
88
(ii) Uma matriz simétrica do tipo 3 3 tem a seguinte forma:
2 3
a b c
4 b d e 5 com a; b; c; d; e; f 2 R.
c e f
E tem-se 2 3 2 3 2 3 2 3
a b c 1 0 0 0 1 0 0 0 1
4 b d e 5 = a4 0 0 0 5 + b4 1 0 0 5 + c4 0 0 0 5+
c e f 0 0 0 0 0 0 1 0 0
2 3 2 3 2 3
0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 5 4 5
+d 0 1 0 + e 0 0 1 + f 0 0 4 0 5.
0 0 0 0 1 0 0 0 1
Isto é, o subespaço formado por todas as matrizes simétricas do tipo 3 3, é gerado pelo conjunto
82 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 39
< 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 =
S= 4 0 5 4
0 0 ; 1 0 0 5;4 0 0 0 5;4 0 1 0 5;4 0 0 1 5;4 0 0 0 5
: ;
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
Além disso, este conjunto é linearmente independente. Temos então que o conjunto S é uma base do
subespaço formado por todas as matrizes simétricas do tipo 3 3. Logo, o subespaço tem dimensão 6.
34. (i)
3 1 3 1
A= ! = A0 .
6 2 2L1 +L2 !L2 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo,
Por de…nição:
N (A) = u 2 R2 : Au = 0 .
Temos então, pelo método de eliminação de Gauss,
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação
3 1 u1 0
=
0 0 u2 0
89
é equivalente à equação
3u1 + u2 = 0.
Logo,
N (A) = f(u1 ; 3u1 ) : u1 2 Rg = L (f(1; 3)g) .
O conjunto S = f(1; 3)g é linearmente independente. Como S é linearmente independente e gera N (A),
temos então que S é uma base de N (A) e:
(ii)
3 0 6 0 3 0 6 0
A= ! = A0 .
1 0 2 0 1
L +L2 !L2
3 1
0 0 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo,
Por de…nição:
N (A) = u 2 R4 : Au = 0 .
Temos então, pelo método de eliminação de Gauss,
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação 2 3 2 3
u1 0
3 0 6 0 6 u2 7 6 0 7
6 7 6 7
0 0 0 0 4 u3 5 = 4 0 5
u4 0
é equivalente à equação
3u1 6u3 = 0,
ou seja a
u1 = 2u3 .
Logo,
N (A) = f(2u3 ; u2 ; u3 ; u4 ) : u2 ; u3 ; u4 2 Rg .
Como
(2u3 ; u2 ; u3 ; u4 ) = u3 (2; 0; 1; 0) + u2 (0; 1; 0; 0) + u4 (0; 0; 0; 1),
90
tem-se:
N (A) = L (f(2; 0; 1; 0); (0; 1; 0; 0); (0; 0; 0; 1)g) .
O conjunto S = f(2; 0; 1; 0); (0; 1; 0; 0); (0; 0; 0; 1)g é linearmente independente. Como S é linearmente
independente e gera N (A), temos então que S é uma base de N (A) e:
(iii) 2 3
0 1 0 0
A = 4 0 0 1 0 5.
0 0 0 1
As colunas da matriz A que contêm os pivots, formam um conjunto de vectores linearmente independente.
Logo,
C(A) = L (f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g)
e o conjunto f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g é uma base de C(A). Por outro lado,
e o conjunto f(0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g é uma base de L(A). Desta forma:
Por de…nição:
N (A) = u 2 R4 : Au = 0 .
A equação 3 2 2 3
2 u1 3 0
0 1 0 0 6 7 6 7
u
4 0 0 1 0 56 2 7 = 6 0 7
4 u3 5 4 0 5
0 0 0 1
u4 0
é equivalente ao sistema 8
< u2 = 0
u3 = 0
:
u4 = 0.
Logo,
N (A) = f(u1 ; 0; 0; 0) : u1 2 Rg = L (f(1; 0; 0; 0)g) .
O conjunto S = f(1; 0; 0; 0)g é linearmente independente. Como S é linearmente independente e gera
N (A), temos então que S é uma base de N (A) e:
(iv) 2 3 2 3 2 3
1 1 2 1 1 2 1 1 2
A= 4 1 2 1 5 ! 4 0 3 1 5 ! 4 0 3 1 5 = A0 .
L1 +L2 !L2 1
L +L3 !L3 2
0 1 1 0 1 1 3 2 0 0 3
91
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo,
e o conjunto f(1; 1; 0); (1; 2; 1); ( 2; 1; 1)g é uma base de C(A). Por outro lado,
2
L(A) = L (f(1; 1; 2); ( 1; 2; 1); (0; 1; 1)g) = L (1; 1; 2); (0; 3; 1); (0; 0; ) ,
3
2
(1; 1; 2); (0; 3; 1); (0; 0; ) ,
3
Por de…nição:
N (A) = u 2 R3 : Au = 0 .
Como se tem sempre:
no de colunas de A = carA + nulA,
então
N (A) = f0g
e
nulA = dim N (A) = 0.
N (A) = f0g .
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação 2 32 3 2 3
1 1 2 u1 0
4 0 3 1 5 4 u2 = 0 5
5 4
2
0 0 3
u3 0
é equivalente ao sistema 8
< u1 + u2 2u3 = 0
3u2 u3 = 0
: 2
u =0
3 3
ou seja a
u1 = u2 = u3 = 0.
Logo,
N (A) = f(0; 0; 0)g
92
e como tal
nulA = dim N (A) = 0.
(v) 2 3
1 0 0
6 0 1 0 7
A=6
4 0
7.
0 1 5
0 0 0
As colunas da matriz A que contêm os pivots, formam um conjunto de vectores linearmente independente.
Logo,
C(A) = L (f(1; 0; 0; 0); (0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g)
e o conjunto f(1; 0; 0; 0); (0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g é uma base de C(A). Por outro lado,
e o conjunto f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g é uma base de L(A). Desta forma:
Por de…nição:
N (A) = u 2 R3 : Au = 0 .
A equação 2 3
1 0 0 2 3 2 3
6 0 7 u1 0
6 1 0 74
4 0
5 4
u2 = 0 5
0 1 5
u3 0
0 0 0
é equivalente ao sistema 8
< u1 = 0
u2 = 0
:
u3 = 0.
Logo,
N (A) = f(0; 0; 0)g e nulA = dim N (A) = 0.
(vi) 2 3 2 3
1 3 0 2 1 3 0 2
A=4 0 2 2 0 5 ! 4 0 2 2 0 5 = A0 .
L1 +L3 !L3
1 3 0 2 0 0 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo,
e o conjunto f( 1; 0; 1); (3; 2; 3)g é uma base de C(A). Por outro lado,
93
e o conjunto f( 1; 3; 0; 2); (0; 2; 2; 0)g é uma base de L(A). Desta forma:
Por de…nição:
N (A) = u 2 R4 : Au = 0 .
Temos então, pelo método de eliminação de Gauss,
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação 3 2 2 3
2 u1 3 0
1 3 0 2 6 7 6 7
4 0 2 2 0 5 6 u2 7 = 6 0 7
4 u3 5 4 0 5
0 0 0 0
u4 0
é equivalente ao sistema
u1 + 3u2 + 2u4 = 0
2u2 + 2u3 = 0
ou seja a
u1 = 3u2 + 2u4
u 3 = u2 .
Logo,
N (A) = f(3u2 + 2u4 ; u2 ; u2 ; u4 ) : u2 ; u4 2 Rg .
Como
tem-se:
N (A) = L (f(3; 1; 1; 0); (2; 0; 0; 1)g) .
O conjunto S = f(3; 1; 1; 0); (2; 0; 0; 1)g é linearmente independente. Como S é linearmente independente
e gera N (A), temos então que S é uma base de N (A) e:
(vii)
2 3 2 3 2 3
1 2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 1
6 2 3 2 0 7 6 0 1 4 2 7 6 0 1 4 2 7
A=6
4 3
7 ! 6 7 ! 6 7 = A0 .
4 1 1 5 2L1 +L2 !L2 4 0 2 8 4 5 2L2 +L3 !L3 4 0 0 0 0 5
3L1 +L3 !L3 L2 +L4 !L4
1 1 1 1 L1 +L4 !L4
0 1 4 2 0 0 0 0
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo,
94
e o conjunto f(1; 2; 3; 1); (2; 3; 4; 1)g é uma base de C(A). Por outro lado,
e o conjunto f(1; 2; 3; 1); (0; 1; 4; 2)g é uma base de L(A). Desta forma:
Por de…nição:
N (A) = u 2 R4 : Au = 0 .
Temos então, pelo método de eliminação de Gauss,
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação 2 32 3 23
1 2 3 1 u1 0
6 0 1 4 7 6
2 7 6 u2 7 6 0 7
6 7=6 7
4 0 0 0 0 5 4 u3 5 4 0 5
0 0 0 0 u4 0
é equivalente ao sistema
u1 + 2u2 + 3u3 u4 = 0
u2 4u3 + 2u4 = 0
ou seja a
u1 = 2u2 3u3 + u4
u2 = 4u3 + 2u4
e ainda a
u1 = 5u3 3u4
u2 = 4u3 + 2u4 .
Logo,
N (A) = f(5u3 3u4 ; 4u3 + 2u4 ; u3 ; u4 ) : u3 ; u4 2 Rg .
Como
tem-se:
N (A) = L (f(5; 4; 1; 0); ( 3; 2; 0; 1)g) .
O conjunto S = f(5; 4; 1; 0); ( 3; 2; 0; 1)g é linearmente independente. Como S é linearmente indepen-
dente e gera N (A), temos então que S é uma base de N (A) e:
95
Como U + V é subespaço de W , tem-se
dim (U \ V ) 2 f2; 3; 4g :
Logo, U + V = L (U [ V ) = L (f(1; 1; 1); (0; 1; 1); (1; 1; 2); ( 1; 1; 1)g). Facilmente se veri…ca que
Logo
U = (x; y; z) 2 R3 : z 2x y=0 .
Seja (x; y; z) 2 V . Tem-se
2 3 2 3 2 3
1 1 j x 1 1 j x 1 1 j x
4 1 1 j y 5 ! 4 0 2 j y x 5 ! 4 0 2 j y x 5.
L1 +L2 !L2 3
L +L3 !L3 3 1
2 1 j z 2L1 +L3 !L3 0 3 j z 2x 2 2 0 0 j z 2y 2x
Logo
V = (x; y; z) 2 R3 : 2z 3y x=0 .
Deste modo
U \ V = f0g e dim (U \ V ) = 0.
96
Por outro lado, como
U = ( y; y; 0) 2 R3 : y 2 R = L (f( 1; 1; 0)g) ,
tem-se
U + V = L (f( 1; 1; 0); (1; 1; 1)g)
e sendo f( 1; 1; 0); (1; 1; 1)g uma base de U + V , dim (U + V ) = 2.
Além disso, como U \ V = f0g,
Seja v 2 U , então
v = (1; 0; 1) + ( 1; 1; 2) = ( ; ; + 2 ),
com ; 2 R. Para que v esteja também em V é preciso que:
+ + 3 ( + 2 ) = 0.
isto é,
3
4 +6 =0 , = .
2
Assim,
5 1 5 1
v = (1; 0; 1) + ( 1; 1; 2) = ; ; = ; 1; .
2 2 2 2
Logo,
5 1 5 1
U \V = ; 1; : 2R =L ; 1;
2 2 2 2
5
e como tal, 2
; 1; 12 é uma base de U \ V , tendo-se dim (U \ V ) = 1
Tem-se
V = L (f( 1; 1; 0); ( 3; 0; 1)g) .
Logo,
U + V = L (U [ V ) = L (f(1; 0; 1); ( 1; 1; 2); ( 1; 1; 0); ( 3; 0; 1)g) :
Facilmente se veri…ca que f(1; 0; 1); ( 1; 1; 2); ( 1; 1; 0)g é uma base de U + V , ou melhor de R3 . Logo,
dim (U + V ) = 3:
Neste caso, como U \ V 6= f0g então U + V não é a soma directa dos subespaços U e V .
U = (x; y; z) 2 R3 : x = y = z e V = (x; y; z) 2 R3 : x = 0 .
dim (U + V ) = 3 e U + V = U V = R3 .
97
Como U \ V = f0g então dim (U \ V ) = 0.
U =L 1 + t; 1 t2 e V = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a2 a1 + a0 = 0 .
p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 = (1 + t) + 1 t2 .
Atendendo a
2 3 2 3 2 3
1 1 j a0 1 1 j a0 1 1 j a0
4 1 0 j a1 5 ! 4 0 1 j a1 a0 5 ! 4 0 1 j a1 a0 5.
L1 +L2 !L2 L2 +L3 !L3
0 1 j a2 0 1 j a2 0 0 j a2 a1 + a0
Logo, tem-se
U =V
pelo que
U +V =U =V e U \V =U =V.
Assim, f1 + t; 1 t2 g é uma base de U; de V , de U + V e de U \ V , tendo-se
dim (U + V ) = dim (U \ V ) = 2.
Neste caso, como U \ V 6= f0g então U + V não é a soma directa dos subespaços U e V .
U =L 1 + t; 1 t3 e V =L 1 + t + t2 ; t t3 ; 1 + t + t3 .
Logo
U + V = L (U [ V ) = L 1 + t; 1 t3 ; 1 + t + t2 ; t t3 ; 1 + t + t3 :
Vejamos quais dos vectores do conjunto
1 + t; 1 t3 ; 1 + t + t2 ; t t3 ; 1 + t + t3
são linearmente independentes. Coloquemos então os coe…cientes desses vectores como colunas de uma
matriz:
2 3 2 3 2 3
1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1
6 1 0 1 1 1 7 6 0 1 0 1 0 7 6 0 1 0 1 0 7
A=6 7
4 0 0 1 0 0 5 L1 +L!
6
4
7 ! 6 7 = A0 . (*)
2 !L2 0 0 1 0 0 5 L2 +L4 !L4 4 0 0 1 0 0 5
0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 2 1
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um conjunto
de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto
1 + t; 1 t3 ; 1 + t + t2 ; t t3
98
Por outro lado, também se conclui de (*) que o conjunto
1 + t; 1 t3
o conjunto
1 + t + t2 ; t t3 ; 1 + t + t3
é base de V , tendo-se dim V = 3.
Logo,
dim(U \ V ) = dim U + dim V dim (U + V ) = 2 + 3 4 = 1.
Neste caso, como U \ V 6= f0g então U + V não é a soma directa dos subespaços U e V .
Determinemos U \ V . Seja p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 U . Tem-se
2 3 2 3 2 3
1 1 j a0 1 1 j a0 1 1 j a0
6 1 0 j a1 7 6 0 1 j a1 a0 7 7 6 1 j 7
6 7 6 6 0 a1 a0 7.
4 0 0 j a2 5 L1 +L! 2 !L2
4 0 0 j a2 5 !
L2 +L4 !L4 4 0 0 j a2 5
0 1 j a3 0 1 j a3 0 0 j a3 + a0 a1
Logo
U = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : a2 = 0 e a3 + a0 a1 = 0 .
Seja q (t) = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 V . Tem-se
2 3 2 3
1 0 1 j a0 1 0 1 j a0
6 1 1 1 j a1 7 6 0 1 0 j a1 a0 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 0 0 j a2 5 L1 +L2 !L2 4 0 0 1 j a2 a0 5 L2 +L4 !L4
L1 +L3 !L3
0 1 1 j a3 0 1 1 j a3
2 3 2 3
1 0 1 j a0 1 0 1 j a0
6 0 1 0 j a1 a0 7 6 0 1 0 j a1 a0 7
! 6 7 6 7.
L2 +L4 !L4 4 0 0 1 j a2 a0 5 L3 +L!
4 !L4
4 0 0 1 j a2 a0 5
0 0 1 j a1 a0 + a3 0 0 0 j a1 + a2 2a0 + a3
Logo
V = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : a1 + a2 2a0 + a3 = 0 .
Deste modo
U \ V = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : a2 = 0 e a0 a1 + a3 = 0 e 2a0 + a1 + a2 + a3 = 0 =
02 31
0 0 1 0
= a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : (a0 ; a1 ; a2 ; a3 ) 2 N @4 1 1 0 1 5A .
2 1 1 1
99
Atendendo a que
2 3 2 3 2 3 2 3
0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1
4 1 1 0 1 5 ! 4 1 1 0 1 5 ! 4 0 0 1 0 5 ! 4 0 1 1 3 5
2L2 +L3 !L3 L1 $L2 L2 $L3
2 1 1 1 0 1 1 3 0 1 1 3 0 0 1 0
tem-se
U \ V = a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : a0 a1 + a3 = 0 e a1 + a2 + 3a3 = 0 e a2 = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 2 P3 : a0 = 2a3 e a1 = 3a3 e a2 = 0 =
= 2a3 + 3a3 t + a3 t3 2 P3 : a3 2 R = a3 2 + 3t + t3 2 P3 : a3 2 R = L 2 + 3t + t3 .
e como tal, f2 + 3t + t3 g é uma base de U \ V , tendo-se dim (U \ V ) = 1.
e
V = L (f(0; 0; 0; 1); (0; 1; 2; 3); (0; 2; 4; 8)g) .
Atendendo a que
2 3 2 3
2 1 0 1 0 0 0 2 1 0 1 0 0 0
6 2 1 0 1 0 1 2 7 6 0 0 0 0 0 1 2 7
A=6 4 1
7 ! 6 7 !
1 6 5 0 2 4 5 L1 +L2 !L2 4 0 3=2 6 9=2 0 2 4 5 L2 $L4
1
2 3 8 5 1 3 8 L +L3 !L3
2 1 0 2 8 6 1 3 8
L1 +L4 !L4
2 3 2 3
2 1 0 1 0 0 0 2 1 0 1 0 0 0
6 0 2 8 6 1 3 8 7 6 0 2 8 6 1 3 8 7
! 6 7 ! 6 7 = A0 (*).
L2 $L4 4 0 3=2 6 9=2 0 2 4 5 3
L +L3 !L3
4 0 0 0 0 3=4 1=4 2 5
4 2
0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 1 2
As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam um
conjunto de vectores linearmente independente. Logo, o conjunto
100
2 3 2 3
1 3 8 1 3 8
6 0 1 2 7 6 0 1 2 7
! 6 7 ! 6 7
3L1 +L3 !L3 4 0 8 16 5 8L2 +L3 !L3 4 0 0 0 5
0 0 0 0 0 0
o conjunto
f(0; 0; 0; 1); (0; 1; 2; 3)g
é base de V , tendo-se dim V = 2.
Logo,
dim(U \ V ) = dim U + dim V dim (U + V ) = 2 + 2 4 = 0.
Neste caso, como U \ V = f0g então
U +V =U V = R4 :
U = (x; y; z; w) 2 R4 : x + 2y + 3z = 0 e y + 2z + 3w = 0
e
V = L (f(2; 5; 4; 1); (0; 9; 6; 1); ( 4; 1; 2; 1)g) .
Seja (x; y; z; w) 2 V . Então existem ; ; 2 R tais que
Atendendo a
2 3 2 3
2 0 4 j x 1 1 1 j w
6 5 9 1 j y 7 6 5 9 1 j y 7
6 7 ! 6 7 !
4 4 6 2 j z 5 L1 $L4 4 4 6 2 j z 5 5L1 +L2 !L2
4L1 +L3 !L3
1 1 1 j w 2 0 4 j x 2L1 +L4 !L4
2 3 2 3
1 1 1 j w 1 1 1 j w
6 0 4 4 j y 5w 7 6 0 4 4 j y 5w 7
! 6 7 ! 6 7 (*)
5L1 +L2 !L2 4 0 2 2 j z + 4w 5 1
L +L3 !L3
4 0 0 0 j 2w + 2y + z 5
3 1
2 2
4L1 +L3 !L3
2L1 +L4 !L4
0 2 2 j x 2w 1
L +L4 !L4
2 2
0 0 0 j x 29 w + 12 y
Logo, tem-se
3 1 9 1
V = (x; y; z; w) 2 R4 : w + y + z = 0 e x w+ y=0 =
2 2 2 2
= (x; y; z; w) 2 R4 : y + 2z + 3w = 0 e x + 2y + 3z = 0 = U
pelo que
U +V =U =V e U \V =U =V.
Atendendo ainda a (*), o conjunto f(2; 5; 4; 1); (0; 9; 6; 1); ( 4; 1; 2; 1)g é linearmente dependente,
sendo linearmente independente o seguinte seu subconjunto
101
Assim, f(2; 5; 4; 1); (0; 9; 6; 1)g é uma base de U; de V , de U + V e de U \ V , tendo-se
dim (U + V ) = dim (U \ V ) = 2.
Neste caso, como U \ V 6= f0g então U + V não é a soma directa dos subespaços U e V .
Atendendo a que
2 3 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
6 1 2 1 2 1 1 7 6 0 1 0 1 0 0 7
6 7 6 7
6
A=6 1 2 2 3 3 2 7 ! 6 0 1 1 2 2 1 7 !
7 L1 +L2 !L2 6 7 L2 +L3 !L3
4 2 0 2 0 2 2 5 L1 +L3 !L3
4 0 2 0 2 4 4 5 2L2 +L4 !L4
0 3 1 2 4 5 2L1 +L4 !L4 0 3 1 2 4 5 3L2 +L5 !L5
2 3 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
6 0 1 0 1 0 0 7 6 0 1 0 1 0 0 7
6 7 6 7
! 6 0 0 1 1 2 1 7 6 0 0 1 1 2 1 7
L2 +L3 !L3 6 7 L3 +L!
5 !L5
6 7 3
!
2L2 +L4 !L4
4 0 0 0 0 4 4 5 4 0 0 0 0 4 4 5 L +L5 !L5
2 4
102
o conjunto
f(1; 2; 3; 0; 2); (1; 1; 3; 2; 4); (1; 1; 2; 2; 5)g
é base de V , tendo-se dim V = 3.
Logo,
dim(U \ V ) = dim U + dim V dim (U + V ) = 3 + 3 4 = 2.
Neste caso, como U \ V 6= f0g então U + V não é a soma directa dos subespaços U e V .
Determinemos uma base para U \ V .
Atendendo a
2 3 2 3
1 1 1 j x1 1 1 1 j x1
6 1 2 1 j x2 7 6 0 1 0 j x1 + x2 7
6 7 6 7
6 1 2 2 j x 7 ! 6 0 1 1 j x + x 7
6 3 7 L1 +L2 !L2 6 1 3 7 L2 +L! !L
4 2 0 2 j x4 5 L1 +L3 !L3
4 0 2 0 j 2x1 + x4 5 2L2 +L43!L43
0 3 1 j x5 2L1 +L4 !L4 0 3 1 j x5 3L2 +L5 !L5
2 3 2 3
1 1 1 j x1 1 1 1 j x1
6 0 1 0 j x1 + x2 7 6 1 0 j 7
6 7 6 0 x1 + x2 7
! 6 0 0 1 j x + x 7 ! 6 0 0 1 j x2 + x3 7
L2 +L3 !L3 6 7 L3 +L5 !L5 6 7
2 3
2L2 +L4 !L4
4 0 0 0 j 4x1 + 2x2 + x4 5 4 0 0 0 j 4x1 + 2x2 + x4 5
3L2 +L5 !L5 0 0 1 j 3x1 3x2 + x5 0 0 0 j 3x1 4x2 + x3 + x5
tem-se
U = (x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5 ) 2 R5 : 4x1 + 2x2 + x4 = 0 e 3x1 4x2 + x3 + x5 = 0 .
Por outro lado, atendendo a
2 3 2 3
1 1 1 j x1 1 1 j
1 x1
6 2 1 1 j x27 6 0 1 j
1 2x1 + x2 7
6 7 6 7
6 3 3 2 j x37 6 0 1 j
0 3x1 + x3 7
6 7 2L1 +L! 6 7 !
4 0 2 2 j x45 3L +L2 !L 2
4 0 2 j
2 x4 5 2L2 +L4 !L4
1 3 !L3 L3 +L5 !L5
2 4 5 j x5 2L1 +L5 !L5 0 3 j
2 2x1 + x5
2 3 2 3
1 1 1 j x1 1 1 1 j x1
6 0 1 1 j 2x1 + x2 7 6 0 1 1 j 2x1 + x2 7
6 7 6 7
6 0 0 1 j 3x1 + x3 7 6 j 7
!
2L2 +L4 !L4 6 7 2L2 +L5 !L5 6 0
! 0 1 3x1 + x3 7
L3 +L5 !L5
4 0 0 0 j 4x1 2x2 + x4 5 4 0 0 0 j 4x1 2x2 + x4 5
0 2 2 j 5x1 + x3 + x5 0 0 0 j 9x1 + 2x2 + x3 + x5
tem-se
V = (x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5 ) 2 R5 : 4x1 2x2 + x4 = 0 e 9x1 + 2x2 + x3 + x5 = 0 .
Logo
(x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5 ) 2 R5 : 4x1 + 2x2 + x4 = 0 e 3x1 4x2 + x3 + x5 = 0
U \V =
e 4x1 2x2 + x4 = 0 e 9x1 + 2x2 + x3 + x5 = 0
Como
2 3 2 3 2 3
4 2 0 1 0 4 2 0 1 0 4 2 0 1 0
6 3 4 1 0 1 7 6 3 4 1 0 1 7 6 0 5
1 34 1 7
6 7 ! 6 7 ! 6 2 7 !
4 4 2 0 1 0 5 L1 +L3 !L3 4 0 0 0 2 0 5 3
L +L2 !L2
4 0 0 0 2 0 5 4L2 +L4 !L4
4 1
9 2 1 0 1 3L2 +L4 !L4 0 10 4 0 4 0 10 4 0 4
103
2 3 2 3
4 2 0 1 0 4 2 0 1 0
6 0 5
1 3
1 7 6 0 10 4 3 4 7
! 6 2 4 7 ! 6 7
4L2 +L4 !L4 4 0 0 0 2 0 5 4L2 !L2 4 0 0 0 2 0 5
3
0 0 0 3 0 L
2 3
+L4 !L44 0 0 0 0 0
tem-se 8 8
< 4x1 + 2x2 + x4 = 0 < x1 = 21 x2 = 15 x3 1
x
5 5
10x2 + 4x3 + 3x4 + 4x5 = 0 , x2 = 25 x3 + 25 x5
: :
2x4 = 0 x4 = 0
pelo que
1 1 2 2
U \V = x3 x5 ; x3 + x5 ; x3 ; 0; x5 2 R5 : x3 ; x5 2 R =
5 5 5 5
1 2 1 2
= L ; ; 1; 0; 0 ; ; ; 0; 0; 1 .
5 5 5 5
Como o conjunto
1 2 1 2
; ; 1; 0; 0 ; ; ; 0; 0; 1
5 5 5 5
gera U \ V e é linearmente independente, então é uma base de U \ V , tendo-se dim (U \ V ) = 2.
104
o conjunto
f(1; 1; 1; 1); (1; 2; 0; 1); (0; 0; 1; 1)g
é base de V , tendo-se dim V = 3.
Logo,
dim(U \ V ) = dim U + dim V dim (U + V ) = 3 + 3 4 = 2.
Uma base para U \ V .
Atendendo a
2 3 2 3
1 0 1 j x1 1 0 1 j x1
6 0 1 0 j x2 7 6 0 1 0 j x2 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 1 0 j x3 5 L1 +L3 !L3 4 0 1 1 j x1 + x3 5 L2 +L3 !L3
L2 +L4 !L4
0 1 2 j x4 0 1 2 j x4
2 3 2 3
1 0 1 j x1 1 0 1 j x1
6 0 1 0 j x2 7 6 0 1 0 j x2 7
! 6 7 ! 6 7
L2 +L3 !L3 4 0 0 1 j x1 + x3 x2 5 2L3 +L4 !L4 4 0 0 1 j x1 + x3 x2 5
L2 +L4 !L4
0 0 2 j x4 x2 0 0 0 j 2x1 3x2 + 2x3 + x4
tem-se
U = (x1 ; x2 ; x3 ; x4 ) 2 R4 : 2x1 3x2 + 2x3 + x4 = 0
Por outro lado, atendendo a
2 3 2 3
1 1 0 j x1 1 1 0 j x1
6 1 2 0 j x2 7 6 0 1 0 j x2 x1 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 0 1 j x3 5 L1 +L2 !L2 4 0 1 1 j x3 x1 5 L2 +L3 !L3
L1 +L3 !L3
1 1 1 j x4 L1 +L4 !L4
0 2 1 j x4 x1 2L2 +L4 !L4
2 3 2 3
1 1 0 j x1 1 1 0 j x1
6 0 1 0 j x2 x1 7 6 0 1 0 j x2 x1 7
! 6 7 ! 6 7
L2 +L3 !L3 4 0 0 1 j x2 2x1 + x3 5 L3 +L4 !L4 4 0 0 1 j x2 2x1 + x3 5
2L2 +L4 !L4
0 0 1 j 2x2 3x1 + x4 0 0 0 j x2 x1 x3 + x4
tem-se
V = (x1 ; x2 ; x3 ; x4 ) 2 R4 : x1 + x2 x3 + x4 = 0 .
Logo
Como o conjunto
f( 1; 0; 1; 0) ; (4; 3; 0; 1)g
gera U \ V e é linearmente independente, então é uma base de U \ V , tendo-se dim (U \ V ) = 2.
37.
105
2 3 2 3
1 1 0 2 1 1 1 0 2 1
6 0 0 2 4 0 7 6 0 0 2 4 0 7
6 7 6 7
A=6
6 2 2 1 2 1 7
7 ! 6
6 0 0 1 2 1 7
7 1
!
2L1 +L3 !L3
4 1 1 2 2 1 5 L1 +L4 !L4
4 0 0 2 4 2 5 L +L3 !L3
2 2
L2 +L4 !L4
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 3 2 3
1 1 0 2 1 1 1 0 2 1
6 0 0 2 4 0 7 6 0 0 2 4 0 7
6 7 6 7
! 6 0 0 0 0 1 7 6 0 0 0 0 1 7 = A0 .
1 6 7 2L3 +L!
4 !L4
6 7
L +L3 !L3
2 2 4 0 0 0 0 2 5 4 0 0 0 0 0 5
L2 +L4 !L4
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(i)
carA = dim C(A) = dim L(A) = 3.
Como A tem 5 colunas e
no de colunas de A = carA + nulA,
então
nulA = 2, isto é, dim N (A) = 2.
(ii) As colunas da matriz A correspondentes às colunas da matriz A0 que contêm os pivots, formam
um conjunto de vectores linearmente independente. Logo,
e o conjunto f(1; 0; 2; 1; 0); (0; 2; 1; 2; 0); (1; 0; 1; 1; 0)g é uma base de C(A).
Por de…nição:
N (A) = u 2 R5 : Au = 0 .
Temos então, pelo método de eliminação de Gauss,
Au = 0 , A0 u = 0.
A equação matricial 2 32 3 2 3
1 1 0 2 1 u1 0
6 0 0 2 4 0 76 u2 7 6 0 7
6 76 7 6 7
6 0 0 0 0 1 76 u3 7=6 0 7
6 76 7 6 7
4 0 0 0 0 0 54 u4 5 4 0 5
0 0 0 0 0 u5 0
é equivalente ao sistema 8
< u1 u2 + 2u4 + u5 = 0
2u3 + 4u4 = 0
:
u5 = 0
ou seja a 8
< u1 = u2 2u4
u3 = 2u4
:
u5 = 0.
Logo,
N (A) = f(u2 2u4 ; u2 ; 2u4 ; u4 ; 0) : u2 ; u4 2 Rg .
106
Como
tem-se:
N (A) = L (f(1; 1; 0; 0; 0); ( 2; 0; 2; 1; 0)g) .
Facilmente se veri…ca que o conjunto S = f(1; 1; 0; 0; 0); ( 2; 0; 2; 1; 0)g é linearmente independente.
Como S é linearmente independente e gera N (A), temos então que S é uma base de N (A).
(1; 1; 0; 0; 0) + ( 2; 0; 2; 1; 0),
com ; 2 R.
(iv) Uma solução particular de Au = b, com b = (1; 0; 2; 1; 0), é por exemplo u = (1; 0; 0; 0; 0). Logo,
a solução geral de Au = b é dada por:
Logo,
nul A = dim N (A) = 0.
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 3 então
Logo,
nul A = dim N (A) = 1:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 2 então
107
O correspondente sistema de equações lineares não homogéneo AX = B é impossível.
Logo,
nul A = dim N (A) = 2:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 1 então
Logo,
nul A = dim N (A) = 7:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 2 então
Logo,
nul A = dim N (A) = 3:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 2 então
Logo,
nul A = dim N (A) = 4:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 0 então
108
O correspondente sistema de equações lineares não homogéneo AX = B é possível e indeterminado. Neste
caso, na solução geral de AX = B, existem 4 parâmetros.
Logo,
nul A = dim N (A) = 0:
Como carAT = dim L(AT ) = dim C(AT ) = 2 então
Por de…nição
N (A) = u 2 R3 : Au = 0 .
Por outro lado, temos
Por exemplo:
1 0 2
A=
0 1 0
veri…ca
N (A) = L (f(2; 0; 1)g) ,
pois 2 3
1 0 2 2 3 2 3 8
6 0 u 0 < u1 + 2u3 = 0
1 0 7 1
Au = 0 , 6
4 0
7 4 u2 5 = 4 0 5 ,
0 0 5 :
u3 0 u2 = 0.
0 0 0
pois se (1; 0; 0) 2 N (A) então a primeira entrada de todas as linhas de A é 0. Pelo que, nesse caso, não se
pode ter (1; 1; 1) 2 L(A).
109
2 3
0 0 0
então car A = 0. Isto é, A = 4 0 0 0 5.
0 0 0
n = carA + nulA,
tem-se
n = 2 dim N (A).
Pelo que, A 2 Mn n (R) com n par. Exemplo:
2 3
0 0 1 0
6 0 0 0 1 7
A=6
4 0
7:
0 0 0 5
0 0 0 0
1 1
43. Seja A 2 Mn n (R) tal que car A = n. Logo, A é invertível. Isto é, existe A tal que AA =
A 1 A = I. Além disso, se A fôr tal que A2 = A, então
A = AI = A(AA 1 ) = (AA)A 1
= A2 A 1
= AA 1
= I.
Logo, A = I.
44. Sejam B1 = f(1; 2); (0; 1)g e B2 = f(1; 1); (2; 3)g duas bases ordenadas de R2 . Seja v = (1; 5).
(i) Tem-se v = (1; 2) + 3(0; 1). Logo, 1 e 3 são as coordenadas de v em relação à base B1 .
(ii) Tem-se
1 2
SB1 !B2 = ,
1 1
uma vez que (1; 2) = (1; 1) + (2; 3) e (0; 1) = 2(1; 1) + (2; 3).
1 1 2 1 7
SB1 !B2 = = ,
5 1 1 3 4
(iv) Tem-se
v = (1; 5) = 7(1; 1) + 4(2; 3).
110
(v) Tem-se
1 2
SB2 !B1 = ,
1 1
uma vez que (1; 1) = (1; 2) (0; 1) e (2; 3) = 2(1; 2) (0; 1).
Observação:
1 1
SB2 !B1 = (SB1 !B2 ) e SB1 !B2 = (SB2 !B1 ) .
7 1 2 7 1
SB2 !B1 = = ,
4 1 1 4 3
Seja
2 1
SB2 !B1 = ,
1 1
a matriz de mudança da base B2 para a base B1 . Determinemos B2 .
Uma vez que
2 1
SB2 !B1 = ,
1 1
então w1 = 2v1 + v2 = 2(1; 2) + (0; 1) = (2; 5) e w2 = v1 + v2 = (1; 2) + (0; 1) = (1; 3). Logo,
w1 = 1 + t, w2 = 1 + t.
Seja
2 3
SB1 !B2 = ,
1 2
a matriz de mudança da base B1 para a base B2 . Determinemos B1 .
Uma vez que
2 3
SB1 !B2 = ,
1 2
então v1 = 2 ( 1 + t) (1 + t) = 3 + t e v2 = 3 ( 1 + t) + 2 (1 + t) = 1 + 5t. Logo,
B1 = f 3 + t; 1 + 5tg .
111
47. Sejam B1 = f1; 1 t; t2 g e B2 = f1; 1 + t; 1 + t + t2 g duas bases ordenadas de P2 .
1 t=2 1 (1 + t) + 0 (1 + t + t2 )
t2 = 0 1 (1 + t) + (1 + t + t2 )
então 2 3
1 2 0
SB1 !B2 =4 0 1 1 5.
0 0 1
Além disso, bastaria ver que
2 3 1 2 3
1 2 2 1 2 0
SB1 !B2 = (SB2 !B1 ) 1 4
= 0 1 1 5 4
= 0 1 1 5.
0 0 1 0 0 1
Logo, como
2 t + t2 = 1 + (1 t) + t2
as coordenadas do vector 2 t + t2 na base B2 são dadas por
2 3 2 32 3 2 3
1 1 2 0 1 3
SB1 !B2 4 1 5 = 4 0 1 1 54 1 5 = 4 2 5,
1 0 0 1 1 1
ou seja
2 t + t2 = 3 2 (1 + t) + 1 + t + t2 .
112
48. Sejam B1 = fv1 ; v2 g e B2 = fw1 ; w2 g duas bases ordenadas de P1 , onde
w1 = t, w2 = 1 t.
Seja
2 3
SB2 !B1 = ,
1 2
a matriz de mudança da base B2 para a base B1 . Determinemos B1 .
Uma vez que
2 3
SB2 !B1 = ,
1 2
então w1 = 2v1 v2 e w2 = 3v1 + 2v2 . Isto é, tem-se o sistema
8
< 2v1 v2 = t
:
3v1 + 2v2 = 1 t,
cuja matriz aumentada é dada por
2 1 j t
.
3 2 j 1 t
Pelo método de eliminação de Gauss:
2 1 j t 2 1 j t
! 7 .
3 2 j 1 t 3
L +L2 !L2
2 1
0 2
j 1 25 t
2 5
Logo, v2 = 7 7
t e v1 = 12 (v2 + t) = 1
7
+ 71 t. Logo,
1 1 2 5
B1 = + t; t .
7 7 7 7
Seja 2 3
1 1 2
SB1 !B2 = 4 2 1 1 5,
1 1 1
a matriz de mudança da base B1 para a base B2 . Determinemos B2 = fw1 ; w2 ; w3 g. Uma vez que
2 3
1 1 2
SB1 !B2 = 4 2 1 1 5,
1 1 1
então v1 = w1 + 2w2 w3 ; v2 = w1 + w2 w3 e v3 = 2w1 + w2 + w3 . Isto é, tem-se o sistema
8
< w1 + 2w2 w3 = (1; 0; 1)
w1 + w2 w3 = (1; 1; 0)
:
2w1 + w2 + w3 = (0; 0; 1),
113
cuja matriz aumentada é dada por 2 3
1 2 1 j 1 0 1
4 1 1 1 j 1 1 0 5.
2 1 1 j 0 0 1
Pelo método de eliminação de Gauss:
2 3 2 3
1 2 1 j (1; 0; 1) 1 2 1 j (1; 0; 1)
4 1 1 1 j (1; 1; 0) 5 ! 4 0 1 0 j (0; 1; 1) 5 !
L1 +L2 !L2 3L2 +L3 !L3
2 1 1 j (0; 0; 1) 2L1 +L3 !L3 0 3 3 j ( 2; 0; 1)
2 3
1 2 1 j (1; 0; 1)
! 4 0 1 0 j (0; 1; 1) 5 .
3L2 +L3 !L3
0 0 3 j ( 2; 3; 2)
Tem-se então o sistema 8
>
> w1 + 2w2 w3 = (1; 0; 1)
>
>
<
w2 = (0; 1; 1)
>
>
>
>
:
3w3 = ( 2; 3; 2).
2
Logo, w3 = 3
; 1; 32 ; w2 = (0; 1; 1) e w1 = (1; 0; 1) 2(0; 1; 1) + 2
3
; 1; 32 = 1
3
; 1; 1
3
. Logo,
1 1 2 2
B2 = ; 1; ; (0; 1; 1); ; 1; .
3 3 3 3
50. Sejam
1 0 0 1 0 0 0 0
B1 = ; ; ,
0 0 0 0 1 0 0 1
e
1 1 1 1 1 1 1 1
B2 = ; ; ,
1 1 1 1 1 1 1 1
duas bases ordenadas de M2 2 (R). Determinemos a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base
B2 .
Queremos encontrar a1 ; a2 ; a3 ; a4 ; b1 ; b2 ; b3 ; b4 ; c1 ; c2 ; c3 ; c4 ; d1 ; d2 ; d3 ; d4 2 R tais que
1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
= a1 + a2 + a3 + a4
0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
= b1 + b2 + b3 + b4
0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
= c1 + c2 + c3 + c4
1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
= d1 + d2 + d3 + d4 .
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
114
Atendendo a
2 3 2 3
1 1 1 1 j 1 0 0 0 1 1 1 1 j 1 0 0 0
6 1 1 1 1 j 0 1 0 0 7 6 0 0 2 2 j 1 1 0 0 7
6 7 ! 6 7 !
4 1 1 1 1 j 0 0 1 0 5 L1 +L2 !L2 4 0 2 0 2 j 1 0 1 0 5 L2 $L4
1 1 1 1 j 0 0 0 1 LL1 +L 3 !L3
+L !L
0 2 2 0 j 1 0 0 1
1 4 4
2 3 2 3
1 1 1 1 j 1 0 0 0 1 1 1 1 j 1 0 0 0
6 0 2 2 0 j 1 0 0 1 7 6 0 2 2 0 j 1 0 0 1 7
! 6 7 ! 6 7 !
L2 $L4 4 0 2 0 2 j 1 0 1 0 5 L2 +L3 !L3 4 0 0 2 2 j 0 0 1 1 5 L3 +L4 !L4
0 0 2 2 j 1 1 0 0 0 0 2 2 j 1 1 0 0
2 3
1 1 1 1 j 1 0 0 0
6 0 2 2 0 j 1 0 0 1 7
! 6 7.
L2 +L3 !L3 4 0 0 2 2 j 0 0 1 1 5
0 0 0 4 j 1 1 1 1
Logo, tem-se
1 1 1 0 1 2 1 2 1 0
= a1 + a2 + a3 + a4
0 1 0 0 0 0 2 0 2 4
0 0 1 0 1 2 1 2 1 0
= b1 + b2 + b3 + b4
0 1 0 0 0 0 2 0 2 4
0 0 1 0 1 2 1 2 1 0
= c1 + c2 + c3 + c4
1 1 0 0 0 0 2 0 2 4
0 1 1 0 1 2 1 2 1 0
= d1 + d2 + d3 + d4 .
1 1 0 0 0 0 2 0 2 4
Isto é, tem-se os seguintes sistemas:
8 8
>
> 1 = a1 + a2 + a3 + a4 >
> 0 = b1 + b2 + b3 + b4
< <
1 = 2a2 + 2a3 0 = 2b2 + 2b3
>
> 0 = 2a3 + 2a4 >
> 0 = 2b3 + 2b4
: :
1 = 4a4 1 = 4b4
8 8
>
> 0 = c1 + c2 + c3 + c4 >
> 0 = d1 + d2 + d3 + d4
< <
0 = 2c2 + 2c3 1 = 2d2 + 2d3
>
> 1 = 2c3 + 2c4 >
> 1 = 2d3 + 2d4
: :
1 = 4c4 1 = 4d4
que são equivalentes a 8 8
1 1
>
> a1 = 4 >
> b1 = 4
>
> >
>
>
> >
>
>
> 1 >
> 1
< a2 = 4 < b2 = 4
>
> 1 >
> 1
>
> a3 = 4 >
> b3 = 4
>
> >
>
>
> >
>
: 1 : 1
a4 = 4
b4 = 4
115
8 1
8 1
>
> c1 = 4 >
> d1 = 4
>
> >
>
>
> >
>
>
> 1 >
> 1
< c2 = 4 < d2 = 4
>
> 1 >
> 1
>
> c3 = 4 >
> d3 = 4
>
> >
>
>
> >
>
: 1 : 1
c4 = 4
d4 = 4
.
Logo, a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 é dada por:
2 1 1 1 1
3
4 4 4 4
6 7
6 7
6 1 1 1 1 7
6 4 4 4 4 7
SB1 !B2 =6
6
7.
7
6 1 1 1 1 7
6 4 4 4 4 7
4 5
1 1 1 1
4 4 4 4
1 2
Assim, as coordenadas do vector em relação à base B2 são dadas por
3 4
2 1 1 1 1
3 2 3
4 4 4 4
2
6 72 3 6 7
6 7 1 6 3 7
6 1 1 1 1 7 6 7
6 4 4 4 4 76 2 7 6
7 2 7
6 76 = 6 7.
6 74 3 5 6 7
6 1 1 1 1 7 6 1 7
6 4 4 4 4 7 4 6 7
4 5 4 5
1 1 1 1 1
4 4 4 4 2
Isto é,
1 2 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1
=2 + + + .
3 4 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1
51. Seja B = fv1 ; v2 g uma base ordenada de P1 . Sejam (1; 1) e (2; 2) respectivamente as coordenadas
de dois polinómios 1 + t e 1 t em relação à base B: Determine B.
Tem-se
1 + t = v1 v2 1+t 1 1 v1
, = ,
1 t = 2v1 + 2v2 1 t 2 2 v2
1 3
v1 1 1 1+t 4
+ 14 t
, = = 1 3 .
v2 2 2 1 t 4 4
t
3
Logo B = 4
+ 14 t; 1
4
3
4
t .
52. Sejam B1 = fv1 ; v2 g e B2 = fw1 ; w2 g duas bases ordenadas de P1 . Suponha que (1; 1) e (2; 2)
são respectivamente as coordenadas de um polinómio p (t) em relação às bases B1 e B2 : Suponha ainda
que (1; 1) e (2; 2) são respectivamente as coordenadas de um polinómio q (t) em relação às bases B1 e
B2 : Determine a matriz SB1 !B2 de mudança da base B1 para a base B2 .
116
Seja
a b
SB1 !B2 = .
c d
Tem-se
2 a b 1 2 a b 1
= e = .
2 c d 1 2 c d 1
Logo 8 2 3 2 32 3
>
> 2=a b 2 1 1 0 0 a
< 6 7 6 7 6 7
2=c d 2 7 6 0 0 1 1 76 b
,6
4 = 7,
>
> 2=a+b 2 5 4 1 1 0 0 54 c 5
:
2=c+d 2 0 0 1 1 d
2 3 2 3 12 3 2 3
a 1 1 0 0 2 2
6 b 7 6 0 0 1 1 7 6 2 7 6 0 7 2 0
,6 7 6
4 c 5=4
7 6
5 4
7=6 7 e assim SB1 !B2 = .
1 1 0 0 2 5 4 0 5 0 2
d 0 0 1 1 2 2
117
5a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Transformações lineares)
p (1) p (0)
(xvii) T : P2 ! M2 2 (R) com T (p (t)) = .
p (0) p ( 1)
3. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 que em relação à base canónica (ordenada) Bc3 =
f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g de R3 é representada pela matriz
2 3
1 2 1
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 1 1 0 5.
2 1 0
Determine a expressão geral de T , isto é, determine T (x; y; z) para qualquer (x; y; z) 2 R3 . Deter-
mine, se possível, bases para o núcleo N (T ) e para o contradomínio I(T ), bem como as respectivas
dimensões (de N (T ) e de I(T )).
118
4. Considere a base ordenada B = fv1 ; v2 g de R2 , em que v1 = (1; 1) e v2 = (1; 0) e seja T : R2 ! R2 a
transformação linear tal que
Determine as expressões gerais de (T1 T2 )(x; y) e (T2 T1 )(x; y; z) para quaisquer (x; y) 2 R2 ; (x; y; z) 2
R3 .
6. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 de…nida por
7. Seja
1 0 0 1 0 0 0 0
Bc2 2
= ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
a base canónica (ordenada) de M2 2 (R). Considere a transformação linear
Determine a matriz M (S; Bc2 2 ; Bc2 2 ) que representa S em relação à base canónica (ordenada) Bc2 2 .
8. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 e a base canónica (ordenada)
119
(i) Calcule T (2v1 v2 + 3v3 ).
(ii) Determine a matriz M (T ; Bc3 ; Bc3 ) que representa T em relação à base canónica (ordenada) Bc3
de R3 .
(iii) Determine duas bases ordenadas B1 = fu1 ; u2 ; u3 g e B2 = fw1 ; w2 ; w3 g de R3 de modo a que a
matriz M (T ; B1 ; B2 ) que represente T em relação a essas bases B1 e B2 seja a matriz identidade:
2 3
1 0 0
4 0 1 0 5.
0 0 1
u1 = (1; 1), u2 = (2; 1), v1 = (1; 0; 1), v2 = (1; 1; 2), v3 = (0; 1; 1),
T (x; y; z) = (x + y; x + y z).
(i) Determine a matriz M (T ; Bc3 ; Bc2 ) que representa T em relação às bases canónicas (ordenadas) Bc3
e Bc2 de R3 e R2 respectivamente.
(ii) Determine, se possível, uma base para o núcleo N (T ). Determine a dimensão de N (T ). Diga se
T é injectiva.
(iii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
Diga se T é sobrejectiva.
(iv) Determine a solução geral da equação linear T (x; y; z) = (1; 1).
120
(v) Considere a equação linear T (x; y; z) = (a; b). Veri…que se existe algum vector (a; b) 2 R2 para
o qual essa equação seja impossível.
(vi) Considere a equação linear T (x; y; z) = (a; b). Veri…que se existe algum vector (a; b) 2 R2 para
o qual essa equação seja possível e determinada.
11. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 cuja matriz M (T ; Bc3 ; Bc3 ) que a representa em relação
à base canónica (ordenada) Bc3 de R3 é dada por
2 3
1 2 2
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 2 1 4 5 .
0 0 2
(i) Determine a expressão geral de T , isto é, determine T (x; y; z) para qualquer (x; y; z) 2 R3 .
(ii) Determine, se possível, uma base para o núcleo N (T ). Determine a dimensão de N (T ). Diga se
T é injectiva.
(iii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
Diga se T é sobrejectiva.
(iv) Determine a solução geral da equação linear T (x; y; z) = (3; 3; 0).
(v) Considere a equação linear T (x; y; z) = (a; b; c). Veri…que se existe algum vector (a; b; c) 2 R3
para o qual essa equação seja impossível.
(vi) Considere a equação linear T (x; y; z) = (a; b; c). Veri…que se existe algum vector (a; b; c) 2 R3
para o qual essa equação seja possível e indeterminada.
é dada por 2 3
1 2 2
M (T ; B; B) = 4 2 4 4 5 .
0 0 2
(i) Determine, se possível, uma base para o núcleo N (T ). Determine a dimensão de N (T ). Diga,
justi…cando, se T é sobrejectiva e se T é injectiva.
(ii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
(iii) Mostre que a equação linear T (x; y; z) = (2; 4; 0) não tem soluções.
1
(iv) Determine T (1; 1; 1) e resolva a equação linear T (x; y; z) = ( 1; 1; 3
).
(v) Considere a equação linear T (x; y; z) = (a; b; c). Veri…que se existe algum vector (a; b; c) 2 R3
para o qual essa equação seja possível e indeterminada.
(vi) Determine a expressão geral de T , isto é, determine T (x; y; z) para qualquer (x; y; z) 2 R3 .
121
(i) Determine a matriz M (T ; Bc3 ; Bc3 ) que representa T em relação à base canónica (ordenada) Bc3 de
R3 .
1 1
(ii) Mostre que T é injectiva e determine a expressão geral de T , isto é, determine T (x; y; z)
para qualquer (x; y; z) 2 R3 .
(iii) Justi…que que T é um isomor…smo.
(iv) Determine a solução geral da equação linear T (x; y; z) = (1; 1; 2).
14. Seja
1 0 0 1 0 0 0 0
Bc2 2
= ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
a base canónica (ordenada) de M2 2 (R). Considere a transformação
0 1
T : M2 2 (R) ! M2 2 (R) de…nida por T (X) = AX XA, com A = :
1 0
(i) Determine as matrizes M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) e M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) que representam respectivamente T1 e T2
em relação à base canónica (ordenada) Bc2 de R2 .
(ii) Determine a matriz A = M (T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 ) que representa T2 T1 em relação à base canónica
(ordenada) Bc2 de R2 .
(iii) Determine, usando a alínea anterior, a expressão geral de T2 T1 , isto é, (T2 T1 )(x; y) para
qualquer (x; y) 2 R2 .
(iv) Determine, directamente a partir das expressões de T1 e de T2 , a expressão geral de T2 T1 .
(v) Mostre que T1 e T2 são invertíveis.
(vi) Determine as expressões gerais de T1 1 (x; y); T2 1 (x; y) e T1 1
T2 1
(x; y) para qualquer (x; y) 2
R2 .
(vii) Determine a matriz M ((T2 T1 ) 1 ; Bc2 ; Bc2 ) que representa (T2 T1 ) 1 em relação à base canónica
(ordenada) Bc2 de R2 e veri…que que é igual a A 1 , onde A é a matriz determinada em (ii).
1
(viii) Veri…que que (T2 T1 ) 1
= T1 T2 1 .
122
16. Considere a transformação linear T : R2 ! R2 que em relação à base canónica ordenada (Bc2 =
f(1; 0) ; (0; 1)g) de R2 é representada pela matriz:
1 0
M T ; Bc2 ; Bc2 = :
2 1
Justi…que que T é injectiva e resolva a equação linear T (x; y) = (1; 2).
17. Considere a transformação linear T1 : R2 ! R de…nida por T1 (x; y) = x. Seja
1
M T2 ; Bc1 ; Bc2 =
0
a matriz que representa a aplicação linear T2 : R ! R2 em relação às bases canónicas ordenadas
Bc1 = f1g e Bc2 de R e R2 respectivamente. Determine uma base para o núcleo: N (T2 T1 ).
18. Considere a transformação linear T : R3 ! R2 cuja representação matricial em relação as bases
ordenadas B1 = f(1; 0; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g de R3 e B2 = f(1; 1); (0; 1)g de R2 é dada pela matriz:
1 0 1
M (T ; B1 ; B2 ) = .
1 0 1
Determine uma base para o contradomínio I (T ) e diga, justi…cando, se T é sobrejectiva.
19. Considere a transformação linear T1 : R3 ! R2 de…nida por T1 (x; y; z) = (2x + y; y + 2z). Con-
sidere ainda a transformação linear T2 : R2 ! R3 cuja representação matricial em relação à base
(ordenada) B = f(2; 1); (1; 2)g de R2 e à base canónica Bc3 de R3 é dada pela matriz:
2 3
2 1
M (T2 ; B; Bc3 ) = 4 1 1 5 .
1 2
(i) Determine uma base para o núcleo N (T1 ) de T1 e diga, justi…cando, se T1 é sobrejectiva.
(ii) Determine uma base para o contradomínio I(T2 ) de T2 e diga, justi…cando, se T2 é injectiva.
(iii) Diga, justi…cando, se se tem N (T1 ) + I(T2 ) = R3 e determine a dimensão de N (T1 ) \ I(T2 ).
(iv) Determine a matriz M (T2 ; Bc2 ; Bc3 ) que representa T2 em relação às bases canónicas Bc2 e Bc3 de
R2 e R3 respectivamente.
8 8
(v) Determine a solução geral da equação (T1 T2 ) (x; y) = ; .
3 3
20. Considere a transformação linear T1 : R2 ! R3 de…nida por T1 (x; y) = (2x + y; 0; x + 2y). Con-
sidere ainda a transformação linear T2 : R3 ! R2 cuja representação matricial em relação à base
(ordenada) B = f(1; 1; 1); (1; 1; 0); (1; 0; 0)g de R3 e à base canónica Bc2 de R2 é dada pela matriz:
1 1 1
M (T2 ; B; Bc2 ) = .
1 1 1
123
21. Considere a transformação linear T : R3 ! P3 de…nida por
(i) Determine a expressão geral de T , isto é, determine T (x; y; z) para qualquer (x; y; z) 2 R3 .
(ii) Determine, se possível, uma base para o núcleo N (T ). Determine a dimensão de N (T ). Diga se
T é injectiva.
(iii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
Diga se T é sobrejectiva.
(iv) Resolva, em R3 ; a equação linear T (x; y; z) = 1 + t + t2 + t3 .
T (x; y; z) = z y + (y x) t + xt2 .
(i) Determine, se possível, uma base para o núcleo N (T ). Determine a dimensão de N (T ). Diga
se T é injectiva.
(ii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
Diga se T é sobrejectiva.
(iii) Considere = 0 e resolva a equação linear T0 (x; y; z) = 1 + t2 .
23. Considere o espaço linear P2 dos polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a 2.
Considere a transformação linear T : P2 ! P2 de…nida por
24. Considere o espaço linear P2 dos polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a 2.
Considere a transformação linear T : P2 ! P2 de…nida por
124
(iii) Determine, se possível, uma base para N (T ) e uma base para I (T ) e diga, justi…cando, se T é
injectiva e/ou sobrejectiva.
(iv) Resolva, em P2 ; as equações diferenciais lineares:
a) t2 p00 (t) 2p (t) = 2 t; b) 2tp0 (t) 2p (0) = 2 t.
25. Seja U o subespaço das matrizes simétricas de M2 2 (R), isto é,
U = A 2 M2 2 (R) : A = AT .
Considere a transformação linear T : U ! U de…nida por
T (A) = AB + BA
0 1
com B = .
1 0
(i) Determine a expressão geral de T .
(ii) Determine uma base para U e calcule a matriz que representa T em relação a essa base.
(iii) Determine, se possível, uma base para N (T ) e uma base para I (T ) e diga, justi…cando, se T é
injectiva e/ou sobrejectiva.
(iv) Resolva, em U; a equação linear T (A) = B.
26. Considere a transformação linear T : M2 2 (R) ! P3 cuja matriz M (T ; B1 ; B2 ) que a representa em
relação às bases ordenadas
1 1 1 1 0 1 1 0
B1 = ; ; ;
1 0 0 1 1 1 1 1
de M2 2 (R) e B2 = f1 + t; t + t2 ; t2 + t3 ; t3 g de P3 é dada por
2 3
1 1 1 1
6 0 1 1 1 7
M (T ; B1 ; B2 ) = 64 0 0 1 1
7.
5
0 0 0 1
(i) Determine a expressão geral de T .
1
(ii) Justi…que que T é um isomor…smo e determine a expressão geral do isomor…smo T , isto é,
determine
T 1 a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 .
a b
(iii) Resolva a equação linear T = 1 + 2t + 3t2 + 4t3 .
c d
27. Seja U o espaço linear das funções reais de variável real duas vezes diferenciável. Considere a
transformação linear T : U ! U de…nida por
T (f ) = f 00 2f 0 + f .
Considere o subespaço S = ff 2 U : f 00 2f 0 + f = 0g de U .
(i) Mostre que o conjunto fet ; tet g é uma base de S. Sugestão: Mostre que se f 2 S, então f (t) e t
125
Resolução da 5a Ficha de exercícios
1 2
M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = ,
3 1
dim R2
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 2. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
Como o conjunto f(1; 3); (2; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(1; 3); (2; 1)g é
uma base de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R2 e dim I(T ) = dim R2 então I(T ) = R2 , isto é, T é
sobrejectiva. Sendo T sobrejectiva e tendo-se dim (espaço de partida) = dim (espaço de chegada) então T
também é injectiva, como se constatou no facto de se ter N (T ) = f(0; 0)g.
Como T é injectiva e sobrejectiva, então T é bijectiva.
Observação: T é injectiva se e só se N (T ) = f0g, onde 0 é o vector nulo do espaço de partida.
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ). Sendo
1 2
M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = ,
3 1
a matriz que representa a transformação linear T em relação à base canónica Bc2 no espaço de partida e no
espaço de chegada, tem-se
x
T (x; y) = M (T ; Bc2 ; Bc2 ) .
y
Logo,
1 2 1 2
N (T ) = N M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = N =N = f(0; 0)g
3 1 0 7
e
1 2
I(T ) = C M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = C = L (f(1; 3); (2; 1)g) .
3 1
O conjunto f(1; 3); (2; 1)g é uma base de I(T ).
126
(ii) Seja T : R2 ! R2 com T (x; y) = (1 y; 2x). T não é linear pois T (0; 0) = (1; 0) 6= (0; 0).
uma vez que T (1; 0; 0) = (1; 2; 1); T (0; 1; 0) = (0; 0; 0) e T (0; 0; 1) = (0; 0; 0). Tem-se
Como o conjunto f(0; 1; 0); (0; 0; 1)g é linearmente independente e como gera N (T ) então
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 1. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
Como o conjunto f(1; 2; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(1; 2; 1)g é uma base
de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) 6= R3 então T não é sobrejectiva. Como N (T ) 6= f(0; 0; 0)g então T não é
injectiva.
Resolução alternativa para encontrar bases para N (T ) e I(T ). Sendo
2 3
1 0 0
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 2 0 0 5 ,
1 0 0
a matriz que representa a transformação linear T em relação à base canónica Bc3 no espaço de partida e no
espaço de chegada, tem-se 2 3
x
T (x; y; z) = M (T ; Bc ; Bc ) y 5 .
3 3 4
z
Logo,
02 31 02 31
1 0 0 1 0 0
N (T ) = N M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = N @4 2 0 0 5A = N @4 0 0 0 5A = L (f(0; 1; 0); (0; 0; 1)g)
1 0 0 0 0 0
e 02 31
1 0 0
I(T ) = C M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = C @4 2 0 0 5A = L (f(1; 2; 1)g) .
1 0 0
127
O conjunto f(0; 1; 0); (0; 0; 1)g é uma base de N (T ) e o conjunto f(1; 2; 1)g é uma base de I(T ).
0 0 0
M (T ; Bc3 ; Bc2 ) = ,
0 0 0
Uma base para N (T ) poderá ser a base canónica Bc3 . Logo, dim N (T ) = 3. Uma vez que
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
0 0 0
M (T ; Bc3 ; Bc2 ) = ,
0 0 0
a matriz que representa a transformação linear T em relação às bases canónicas Bc3 e Bc2 nos espaços de
partida e de chegada respectivamente, tem-se
2 3
x
T (x; y; z) = M (T ; Bc ; Bc ) y 5 .
3 2 4
Logo,
0 0 0
N (T ) = N M (T ; Bc3 ; Bc2 ) = N = R3 = L (f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g)
0 0 0
e
0 0 0
I(T ) = C M (T ; Bc3 ; Bc2 ) = C = f(0; 0)g .
0 0 0
Uma base para N (T ) poderá ser a base canónica Bc3 .
M (T ; Bc2 ; Bc ) = 3 0 ,
uma vez que T (1; 0) = 3 e T (0; 1) = 0. Note que Bc = f1g é a base canónica de R. Tem-se
128
Como o conjunto f(0; 1)g é linearmente independente e como gera N (T ) então f(0; 1)g é uma base de
N (T ). Logo, dim N (T ) = 1. Uma vez que
dim R2
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 1. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
I(T ) = f 3x : x 2 Rg = L (f1g) .
Como o conjunto f1g é linearmente independente e como gera I(T ) então f1g é uma base de I(T ), a base
canónica de R.
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R e dim I(T ) = dim R então I(T ) = R, isto é, T é
sobrejectiva. Como N (T ) 6= f(0; 0)g então T não é injectiva.
Resolução alternativa para encontrar bases para N (T ) e I(T ). Sendo
M (T ; Bc2 ; Bc ) = 3 0 ,
a matriz que representa a transformação linear T em relação às bases canónicas Bc2 no espaço de partida
e Bc no espaço de chegada, tem-se
x
T (x; y) = M (T ; Bc2 ; Bc ) .
y
Logo,
N (T ) = N M (T ; Bc2 ; Bc ) = N 3 0 = L (f(0; 1)g)
e
I(T ) = C M (T ; Bc2 ; Bc ) = C 3 0 = L (f 3g) = L (f1g) .
O conjunto f(0; 1)g é uma base de N (T ) e o conjunto f1g é uma base de I(T ).
(vi) T : R3 ! R3 com T (x; y; z) = (0; 1; 2). T não é linear pois T (0; 0; 0) = (0; 1; 2) 6= (0; 0; 0).
dim R
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 1. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
129
Como o conjunto f(2; 0; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(2; 0; 1)g é uma base
de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) 6= R3 então T não é sobrejectiva. Como N (T ) = f0g então T é injectiva.
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ). Sendo
2 3
2
M (T ; Bc ; Bc3 ) = 4 0 5 ,
1
a matriz que representa a transformação linear T em relação às bases canónicas Bc no espaço de partida e
Bc3 no espaço de chegada, tem-se
T (x) = M (T ; Bc3 ; Bc3 ) [x] .
Logo, 02 31 02 31
2 2
3
N (T ) = N M (T ; Bc ; Bc ) = N @ 4 0 5A =N @ 4 0 5A = L (f0g) = f0g
1 0
e 02 31
2
I(T ) = C M (T ; Bc ; Bc3 ) = C @4 0 5A = L (f(2; 0; 1)g) .
1
O conjunto f(2; 0; 1)g é uma base de I(T ).
(viii) T : R3 ! R2 com T (x; y; z) = (x2 y; 2y). T não é linear, pois por exemplo:
T ((1; 0; 0) + (1; 0; 0)) = T (2; 0; 0) = (4; 0) 6= (2; 0) = T (1; 0; 0) + T (1; 0; 0).
então dim I(T ) = 2. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
I(T ) = f(x y; 3w) : x; y; w 2 Rg = fx(1; 0) + y( 1; 0) + w(0; 3) : x; y; w 2 Rg =
= L (f(1; 0); ( 1; 0); (0; 3)g) .
130
Como o conjunto f(1; 0); (0; 3)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(1; 0); (0; 3)g é uma
base de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R2 e dim I(T ) = dim R2 então I(T ) = R2 , isto é, T é
sobrejectiva. Como N (T ) 6= f(0; 0; 0; 0)g então T não é injectiva.
Resolução alternativa para encontrar bases para N (T ) e I(T ). Sendo
1 1 0 0
M (T ; Bc4 ; Bc2 ) = ,
0 0 0 3
a matriz que representa a transformação linear T em relação às bases canónicas Bc4 no espaço de partida
e Bc2 no espaço de chegada, tem-se
2 3
x
6 y 7
T (x; y; z; w) = M (T ; Bc4 ; Bc2 ) 6 7
4 z 5.
w
Logo,
1 1 0 0
N (T ) = N M (T ; Bc4 ; Bc2 ) = N = L (f(1; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g)
0 0 0 3
e
1 1 0 0
I(T ) = C M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = C = L (f(1; 0); (0; 3)g) .
0 0 0 3
O conjunto f(1; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g é uma base de N (T ) e o conjunto f(1; 0); (0; 3)g é uma base de I(T ).
0 1 1
uma vez que T (1; 0; 0) = (0; 0; 0); T (0; 1; 0) = (0; 1; 2; 1) e T (0; 0; 1) = ( 1; 2; 0; 1). Tem-se
Como o conjunto f(1; 0; 0)g é linearmente independente e como gera N (T ) então f(1; 0; 0)g é uma base de
N (T ). Logo, dim N (T ) = 1. Uma vez que
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 2. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
Como o conjunto f(0; 1; 2; 1); ( 1; 2; 0; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então
131
é uma base de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) 6= R4 então T não é sobrejectiva. Como N (T ) 6= f(0; 0; 0)g então T não é
injectiva.
Resolução alternativa para encontrar bases para N (T ) e I(T ). Sendo
2 3
0 0 1
6 0 1 2 7
M (T ; Bc3 ; Bc4 ) = 6 7
4 0 2 0 5,
0 1 1
a matriz que representa a transformação linear T em relação à base canónica Bc3 no espaço de partida e no
espaço de chegada, tem-se 2 3
x
T (x; y; z) = M (T ; Bc ; Bc ) y 5 .
3 4 4
z
Logo,
02 31
0 0 1
B6 2 7C
N (T ) = N M (T ; Bc3 ; Bc4 ) = N B6 0 1 7C =
@4 0 2 0 A5
0 1 1
02 31 02 31
0 0 1 0 0 1
B6 0 1 0 7C B6 0 1 0 7 C
= NB 6
@4 0 2 0 5A
7C = N B6
@4
7C = L (f(1; 0; 0)g)
0 0 0 5A
0 1 0 0 0 0
e 022 331
0 0 1
B 66 2 77C
I(T ) = C M (T ; Bc3 ; Bc4 ) = C B 66 0 1 77C = L (f(0; 1; 2; 1); ( 1; 2; 0; 1)g) .
@44 0 2 0 55A
0 1 1
O conjunto f(1; 0; 0)g é uma base de N (T ) e o conjunto f(0; 1; 2; 1); ( 1; 2; 0; 1)g é uma base de I(T ).
0
M (T ; Bc ; Bc2 ) = ,
0
Uma base para N (T ) poderá ser a base canónica Bc = f1g. Logo, dim N (T ) = 1. Uma vez que
dim R
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
132
Por outro lado, como I(T ) 6= R2 então T não é sobrejectiva. Como N (T ) 6= f0g então T não é injectiva.
Resolução alternativa para encontrar uma base para N (T ). Sendo
0
M (T ; Bc ; Bc2 ) = ,
0
a matriz que representa a transformação linear T em relação às bases canónicas Bc e Bc2 nos espaços de
partida e de chegada respectivamente, tem-se
T (x) = M (T ; Bc ; Bc2 ) x .
Logo,
0
N (T ) = N M (T ; Bc ; Bc2 ) = N = R = L (f1g)
0
e
0
I(T ) = C M (T ; Bc ; Bc2 ) = C = f(0; 0)g .
0
Uma base para N (T ) poderá ser a base canónica Bc = f1g.
uma vez que T (1; 0; 0) = (1; 0; 1); T (0; 1; 0) = (2; 0; 0) e T (0; 0; 1) = (0; 3; 1). Tem-se
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 3. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
Como o conjunto f(1; 0; 1); (2; 0; 0); (0; 3; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então
133
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ). Sendo
2 3
1 2 0
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 0 0 3 5,
1 0 1
a matriz que representa a transformação linear T em relação à base canónica Bc3 no espaço de partida e no
espaço de chegada, tem-se 2 3
x
T (x; y; z) = M (T ; Bc3 ; Bc3 ) 4 y 5 .
z
Logo,
02 31
1 2 0
3 3
N (T ) = N M (T ; Bc ; Bc ) = N @ 4 0 0 3 5A =
1 0 1
02 31 02 31
1 2 0 1 2 0
= N @ 4 1 0 1 5A =N @ 4 0 2 1 5A = f(0; 0; 0)g
0 0 3 0 0 3
e 02 31
1 2 0
I(T ) = C M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = C @4 0 0 3 5A = L (f(1; 0; 1); (2; 0; 0); (0; 3; 1)g) .
1 0 1
O conjunto f(1; 0; 1); (2; 0; 0); (0; 3; 1)g é uma base de I(T ).
uma vez que T (1; 0; 0) = (1; 0; 0); T (0; 1; 0) = (0; 1; 0) e T (0; 0; 1) = (0; 0; 1). Tem-se
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 3. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
I(T ) = f(x; y; z) : x; y; z 2 Rg = R3 ,
isto é, T é sobrejectiva. Como o conjunto f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g é linearmente independente e como
gera I(T ) então f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g é uma base de I(T ).
Como T é injectiva e sobrejectiva, então T é bijectiva.
134
(xiv) Seja T : R2 ! R2 com T (x; y) = (x cos y sen ; x sen + y cos ), 2 R. T é linear e
1 cos sen
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = .
sen cos
Logo
N (T ) = (x; y) 2 R2 : T (x; y) = (0; 0) = f(0; 0)g
e dim N (T ) = 0, isto é, T é injectiva.
Sendo T injectiva e tendo-se dim (espaço de partida) = dim (espaço de chegada) então T também é
sobrejectiva.
Como T é injectiva e sobrejectiva, então T é bijectiva.
Como o conjunto f(1; 0); (0; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(1; 0); (0; 1)g é
uma base de I(T ).
T é linear uma vez que, para todos os p (t) ; p1 (t) ; p2 (t) 2 P2 , para todo o 2 R,
135
então
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : (a0 ; a1 ; a2 ) 2 L (f(1; 4; 3)g) = L 1 4t + 3t2 .
Como f1 4t + 3t2 g é uma base de N (T ), dim N (T ) = 1. Logo, T não é injectiva, uma vez que
dim N (T ) 6= 0.
Resolução alternativa para encontrar uma base para N (T ):
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : T a0 + a1 t + a2 t2 = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : 2 a0 + a1 (1 t) + a2 (1 t)2 t (a1 + 2a2 t) = 0 =
= 2
a0 + a1 t + a2 t 2 P2 : 2a0 + 2a1 2a1 t + 2a2 4a2 t + 2a2 t2 a1 t 2a2 t2 = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : 2a0 + 2a1 + 2a2 + ( 3a1 4a2 ) t = 0 =
4 1
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a1 = a2 e a0 = a2 =
3 3
1 4 1 4
= a2 a2 t + a2 t2 2 P2 : a2 2 R = L t + t2 = L 1 4t + 3t2 .
3 3 3 3
Uma vez que o conjunto f2; 2 3tg é linearmente independente e gera I (T ), então f2; 2 3tg é uma base
de I (T ), tendo-se dim I (T ) = 2.
Como dim P2 = 3, tem-se I (T ) 6= P2 , pelo que T não é sobrejectiva.
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ):
Sendo p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 , com a0 ; a1 ; a2 2 R, tem-se
Logo, I(T ) = L (f2; 2 3t; 2 4tg) = L (f2; 2 3tg). Uma vez que o conjunto f2; 2 3tg é linearmente
independente e gera I (T ), então f2; 2 3tg é uma base de I (T ).
T é linear uma vez que, para todos os p (t) ; p1 (t) ; p2 (t) 2 P2 , para todo o 2 R,
136
= p1 (0) p1 ( 1) + (p1 ( 1) + p1 (1)) t + (p1 ( 1) p1 (1) 2p1 (0)) t2 +
+p2 (0) p2 ( 1) + (p2 ( 1) + p2 (1)) t + (p2 ( 1) p2 (1) 2p2 (0)) t2
T (t) = 0 ( 1) + (( 1) + 1) t + (( 1) 1 2 0) t2 = 1 2t2
e
T (t2 ) = 0 1 + (1 + 1) t + (1 1 2 0) t2 = 1 + 2t:
Uma base para N (T ):
Como
02 31 02 31 02 31
0 1 1 0 1 1 2 0 2
N (M (T ; B; B)) = N @ 4 2 0 2 5A =N @ 4 2 0 2 5A =N @ 4 0 1 1 5A =
2 2 0 0 2 2 0 0 0
= L (f( 1; 1; 1)g) ,
então
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : (a0 ; a1 ; a2 ) 2 L (f( 1; 1; 1)g) = L 1 + t + t2 .
Como f 1 + t + t2 g é uma base de N (T ), dim N (T ) = 1. Logo, T não é injectiva, uma vez que
dim N (T ) 6= 0.
Resolução alternativa para encontrar uma base para N (T ):
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : T a0 + a1 t + a2 t2 = 0 =
a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : p (0) p ( 1) + (p ( 1) + p (1)) t+
= =
+ (p ( 1) p (1) 2p (0)) t2 = 0
a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : p (0)
p ( 1) = 0 e p ( 1) + p (1) = 0 e
= =
p ( 1)
p (1) 2p (0) = 0
8 2
9
< a0 + a1 t + a2 t 2 P2 : a0 (a0 a1 + a2 ) = 0 e =
= (a0 a1 + a2 ) + (a0 + a1 + a2 ) = 0 e =
: ;
(a0 a1 + a2 ) (a0 + a1 + a2 ) 2a0 = 0
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a1 = a2 e a0 = a2 =
= a2 + a2 t + a2 t2 2 P2 : a2 2 R = a2 1 + t + t2 2 P2 : a2 2 R =
= L 1 + t + t2 .
137
Uma base para I(T ):
Como f1; t; t2 g gera P2 , tem-se
Uma vez que o conjunto f1 2t2 ; 1 + 2tg é linearmente independente e gera I (T ), então
1 2t2 ; 1 + 2t
= a0 a0 + a1 ( 1) + a2 ( 1)2 + a0 + a1 ( 1) + a2 ( 1)2 + a0 + a1 + a2 t+
+ a0 + a1 ( 1) + a2 ( 1)2 (a0 + a1 + a2 ) 2a0 t2 =
= a1 a2 + (2a0 + 2a2 ) t + ( 2a0 2a1 ) t2 = a0 2t 2t2 + a1 1 2t2 + a2 ( 1 + 2t) .
Logo, I(T ) = L (f2t 2t2 ; 1 2t2 ; 1 + 2tg) = L (f2t 2t2 ; 1 2t2 g). Como o conjunto
2t 2t2 ; 1 2t2
p (1) p (0)
(xvii) Seja T : P2 ! M2 2 (R) com T (p (t)) = .
p (0) p ( 1)
T é linear uma vez que, para todos os p (t) ; p1 (t) ; p2 (t) 2 P2 , para todo o 2 R,
1 0 0 1 0 0 0 0
B2 = ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
138
a base canónica de M2 2 (R) tem-se
2 3
1 1 1
6 1 0 0 7
M (T ; B1 ; B2 ) = 6
4 1
7,
0 0 5
1 1 1
uma vez que
1 1 1 0 1 0
T (1) = ; T (t) = ; T (t2 ) =
1 1 0 1 0 1
Cálculo de N (T ):
Como 02 31 02 31
1 1 1 1 1 1
B6 1 0 0 7C B6 0 1 1 7C
N (M (T ; B1 ; B2 )) = N B 6 7C
@4 1 0 0 5A = N @4 0
B6 7C =
1 1 5A
1 1 1 0 2 0
02 31
1 1 1
B6 0 2 0 7 C
=NB 6
@4 0 0
7C = f(0; 0; 0)g ;
1 5A
0 0 0
então
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : (a0 ; a1 ; a2 ) = (0; 0; 0) = f0g .
Logo, T é injectiva uma vez que dim N (T ) = 0.
Resolução alternativa para calcular N (T ):
0 0
N (T ) = p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : T (p (t)) = =
0 0
p (1) p (0) 0 0
= p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : = =
p (0) p ( 1) 0 0
a0 + a1 + a2 a0 0 0
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : = =
a0 a0 a1 + a2 0 0
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a0 = 0 e a1 = a2 = 0 = f0g .
1 1 1 0 1 0
I (T ) = L T (1) ; T (t) ; T t2 =L ; ; :
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0
Uma vez que o conjunto ; ; é linearmente independente e gera I (T ), então
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0
; ;
1 1 0 1 0 1
139
Como dim M2 2 (R) = 4, tem-se I (T ) 6= M2 2 (R), pelo que T não é sobrejectiva.
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ):
Sendo p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 , com a0 ; a1 ; a2 2 R, tem-se
p (1) p (0) a0 + a1 + a2 a0
T (p (t)) = = =
p (0) p ( 1) a0 a0 a1 + a2
a0 a0 a1 0 a2 0
= + + =
a0 a0 0 a1 0 a2
1 1 1 0 1 0
= a0 + a1 + a2 .
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0
Logo, I(T ) = L ; ; . Como o conjunto
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0
; ;
1 1 0 1 0 1
Tem-se
2
3 2 32 3
x 1 2 1 x
3 4 5 4 5 4
3
T (x; y; z) = M (T ; Bc ; Bc ) y = 1 1 0 y 5 = (x + 2y + z; x + y; 2x y).
z 2 1 0 z
Tem-se
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 3. Vejamos como encontrar uma base para I(T ). Tem-se
Como o conjunto f(1; 1; 2); (2; 1; 1); (1; 0; 0)g é linearmente independente e como gera I(T ) então
140
é uma base de I(T ).
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R3 e dim I(T ) = dim R3 então I(T ) = R3 , isto é, T é
sobrejectiva.
Como T é injectiva e sobrejectiva, então T é bijectiva.
Resolução alternativa para encontrar uma base para I(T ). Sendo
2 3
1 2 1
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 1 1 0 5,
2 1 0
a matriz que representa a transformação linear T em relação à base canónica Bc3 no espaço de partida e no
espaço de chegada, tem-se 2 3
x
T (x; y; z) = M (T ; Bc3 ; Bc3 ) 4 y 5 .
z
Logo,
02 31
1 2 1
N (T ) = N M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = N @4 1 1 0 5A =
2 1 0
02 31 02 31
1 2 1 1 2 1
= N @4 0 1 1 5A = N @4 0 1 1 5A = f(0; 0; 0)g
0 5 2 0 0 3
e 02 31
1 2 1
I(T ) = C M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = C @4 1 1 0 5A = L (f(1; 1; 2); (2; 1; 1); (1; 0; 0)g) .
2 1 0
O conjunto f(1; 1; 2); (2; 1; 1); (1; 0; 0)g é uma base de I(T ).
(iii) Tem-se
3 4
M (T ; Bc2 ; Bc2 ) = ,
1 3
141
uma vez que, pela alínea (ii), T (1; 0) = ( 3; 1) e T (0; 1) = (4; 3).
Observação: Poderíamos ter calculado T (1; 0) e T (0; 1) sem recorrer à alinea (ii), uma vez que
(iv) Tem-se
0 1
SBc2 !B =
1 1
uma vez que
(1; 0) = 0(1; 1) + (1; 0) e (0; 1) = (1; 1) (1; 0).
Tem-se
1 1
SB!Bc2 =
1 0
uma vez que
(1; 1) = (1; 0) + (0; 1) e (1; 0) = (1; 0) + 0(0; 1).
As coordenadas do vector (2; 1) na base B são dadas por:
2 0 1 2 1
SBc2 !B = = .
1 1 1 1 1
Observação 1: Na verdade poderíamos ter determinado as coordenadas do vector (2; 1) na base B usando
a de…nição de coordenadas de um vector numa base:
(v) Determinemos a matriz M (T ; B; B) usando só a de…nição de matriz que representa uma transfor-
mação linear em relação a uma base ordenada B no espaço de partida e no espaço de chegada. Tem-se
2 1
M (T ; B; B) = ,
3 4
uma vez que
Determinemos agora as coordenadas do vector T (2; 1) na base B sem usar as alíneas anteriores. Tem-se
142
Logo, as coordenadas do vector T (2; 1) na base B são 1 e 1.
Resolução alternativa: Determinemos a matriz M (T ; B; B) e as coordenadas do vector T (2; 1) na
base B usando as alíneas anteriores. Tem-se
M (T ;Bc2 ;Bc2 )
(R2 ; Bc2 ) ! (R2 ; Bc2 )
T
SBc2 !B # I I # SBc2 !B
T
(R2 ; B) ! (R2 ; B)
M (T ;B;B)
Logo,
1
M (T ; B; B) = SBc2 !B M (T ; Bc2 ; Bc2 ) SBc2 !B = SBc2 !B M (T ; Bc2 ; Bc2 )SB!Bc2 =
0 1 3 4 1 1 1 3 1 1 2 1
= = = .
1 1 1 3 1 0 4 7 1 0 3 4
Além disso tem-se
coordenadas de (2; 1) M (T ;Bc2 ;Bc2 ) coordenadas de T (2; 1)
!
na base Bc2 T na base Bc2
SBc2 !B # I I # SBc2 !B
Logo, sendo 2 e 1 as coordenadas do vector (2; 1) na base Bc2 então as coordenadas do vector T (2; 1) na
base B são dadas por
2 2 1 0 1 2 1 3 2 1
M (T ; B; B)SBc2 !B = = = .
1 3 4 1 1 1 4 7 1 1
(vi) Determinemos a matriz M (T ; Bc2 ; B) usando só a de…nição de matriz que representa uma transfor-
mação linear em relação às bases ordenadas no espaço de partida e no espaço de chegada. Tem-se
1 3
M (T ; Bc2 ; B) = ,
4 7
uma vez que
T (1; 0) = ( 3; 1) = (1; 1) 4(1; 0)
e
143
tem-se
2 1 0 1 1 3
M (T ; Bc2 ; B) = M (T ; B; B)SBc2 !B = = .
3 4 1 1 4 7
(vii) Determinemos a matriz M (T ; B; Bc2 ) usando só a de…nição de matriz que representa uma trans-
formação linear em relação às bases ordenadas no espaço de partida e no espaço de chegada. Tem-se
1 3
M (T ; B; Bc2 ) = ,
2 1
uma vez que
T (1; 1) = (1; 2) = (1; 0) 2(0; 1)
e
T (1; 0) = ( 3; 1) = 3(1; 0) + (0; 1).
Resolução alternativa: Tendo em conta o diagrama
M (T ;B;B)
(R2 ; B) ! (R2 ; B)
T
SB!Bc2 # I I # SB!Bc2
T
(R2 ; Bc2 ) ! (R2 ; Bc2 )
M (T ;Bc2 ;Bc2 )
tem-se
3 4 1 1 1 3
M (T ; B; Bc2 ) = M (T ; Bc2 ; Bc2 )SB!Bc2 = = .
1 3 1 0 2 1
144
e T2 T1 : R3 ! R3 linear com
2 3 2 3 2 3
x 0 1 x
2 0 1
(T2 T1 ) (x; y; z) = M (T2 ; Bc2 ; Bc3 )M (T1 ; Bc3 ; Bc2 ) 4 y 5 = 4 0 1 5 4 y 5=
1 1 0
z 1 1 z
2 32 3
1 1 0 x
= 4 1 1 0 5 4 y 5 = (x + y; x + y; 3x + y + z).
3 1 1 z
Resolução alternativa: Tendo-se T1 : R3 ! R2 com T1 (x; y; z) = (2x + z; x + y) e T2 : R2 ! R3
com T2 (x; y) = (y; y; x + y), então T1 T2 : R2 ! R2 é linear com
e T2 T1 : R3 ! R3 é linear com
Tem-se 2 3
2 4 5
M (T ; B; B) = 4 1 3 3 5,
1 5 4
uma vez que
7. Seja
1 0 0 1 0 0 0 0
Bc2 2
= ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
a base canónica (ordenada) de M2 2 (R). Considere a transformação linear
145
Tem-se 2 3
1 0 0 0
6 0 0 1 0 7
M (S; Bc2 2 ; Bc2 2 ) = 6
4 0
7,
1 0 0 5
0 0 0 1
uma vez que
1 0 1 0 0 1 0 0
S = S = ;
0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0
S = S = :
1 0 0 0 0 1 0 1
Logo,
T (0; 0; 1) = T (v3 ) = (3; 1; 2),
T (0; 1; 0) = T (v2 ) = T (v2 + v3 ) T (v3 ) = 2v1 v2 + 2v3 = ( 2; 1; 2)
e
T (1; 0; 0) = T (v1 ) = T (v1 + v2 + v3 ) T (v2 + v3 ) = v1 + v2 + v3 = ( 1; 1; 1).
Assim:
(i)
T (2v1 v2 + 3v3 ) = 2T (v1 ) T (v2 ) + 3T (v3 ) =
= 2( 1; 1; 1) ( 2; 1; 2) + 3(3; 1; 2) = (9; 6; 6);
(ii) 2 3
1 2 3
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 1 1 1 5.
1 2 2
(iii) Seja B1 = Bc3 a base canónica ordenada de R3 . Determinemos uma base ordenada B2 = fw1 ; w2 ; w3 g
de R3 de modo a que a matriz M (T ; B1 ; B2 ) que represente T em relação a essas bases B1 e B2 seja a matriz
identidade: 2 3
1 0 0
4 0 1 0 5.
0 0 1
Tem-se T (1; 0; 0) = w1 ; T (0; 1; 0) = w2 e T (0; 0; 1) = w3 . Logo,
146
9. Considere a transformação linear T : R2 ! R3 que em relação às bases ordenadas B1 = fu1 ; u2 g de
R2 e B2 = fv1 ; v2 ; v3 g de R3 com
u1 = (1; 1), u2 = (2; 1), v1 = (1; 0; 1), v2 = (1; 1; 2), v3 = (0; 1; 1),
(i) Tem-se
( 1; 2) = (1; 1) (2; 1).
Logo, as coordenadas do vector ( 1; 2) na base B1 são 1 e 1. Deste modo, as coordenadas do vector
T ( 1; 2) na base B2 são dadas por
2 3 2 3
1 2 1
1 1
M (T ; B1 ; B2 ) =4 1 1 5 = 4 2 5.
1 1
3 0 3
(ii) Tem-se
( 1; 2) = 3(1; 0) + 2(1; 1).
Logo, as coordenadas do vector ( 1; 2) na base B10 são 3 e 2.
Resolução alternativa: Tem-se
0 3
SB1 !B10 = ,
1 1
0 0 0 0
uma vez que u1 = 0u1 + u2 e u2 = 3u1 u2 . Tendo em conta (por (i)) que as coordenadas do vector
( 1; 2) na base B1 são 1 e 1, então as coordenadas do vector ( 1; 2) na base B10 são dadas por
1 0 3 1 3
SB1 !B10 = = .
1 1 1 1 2
(iii) Uma vez que (por (i)) as coordenadas do vector T ( 1; 2) na base B2 são 1; 2 e 3, então
147
0 0 0 0 0 0 0 0 0
uma vez que v1 = v1 v2 + v3 ; v2 = 0v1 v2 + 2v3 e v3 = v1 + 2v2 v3 . Tendo em conta que (por (i))
as coordenadas do vector T ( 1; 2) na base B2 são 1; 2 e 3, então as coordenadas do vector T ( 1; 2)
na base B20 são dadas por
2 3 2 32 3 2 3
1 1 0 1 1 4
SB2 !B20 4 2 5 = 4 1 1 2 54 2 5 = 4 9 5.
3 1 2 1 3 8
(v) Determinemos uma base para I (T ). Como f(1; 1); (2; 1)g gera R2 , tem-se
(vi) Determinemos a expressão geral de T , isto é, T (x; y), para todo o (x; y) 2 R2 . Considerando as
bases canónicas de R2 e de R3 respectivamente:
Bc2 = f(1; 0); (0; 1)g ; Bc3 = f(1; 0; 0); (0; 1; 0); (0; 0; 1)g ,
tem-se
1
M (T ; Bc2 ; Bc3 ) = SB2 !Bc3 M (T ; B1 ; B2 ) SB1 !Bc2 =
2 32 3 2 3 2 3
1 1 0 1 2 1 0 3 1 2 1 1
1 2
=4 0 1 1 54 1 1 5 = 4 2 1 5 31 3
1 =4 1 1 5.
1 1 3 3
1 2 1 3 0 4 4 0 4
148
Logo, para todo o (x; y) 2 R2 ,
2 3 2 3
1 1 x y
x 4 x
T (x; y) = M (T ; Bc2 ; Bc3 ) = 1 1 5 = 4 x + y 5 = (x y; x + y; 4y) .
y y
0 4 4y
Resolução alternativa à alínea (v) para encontrar uma base para I(T ):
Tem-se
f(1; 1; 0) ; ( 1; 1; 4)g
é uma base de I (T ).
Note que:
L (f(1; 1; 0) ; ( 1; 1; 4)g) = L (f(0; 2; 4); (3; 1; 4)g) .
(vii) Tem-se
M (T ;B1 ;B2 )
(R2 ; B1 ) ! (R3 ; B2 )
T
SB1 !B10 # I I # SB2 !B20
T
(R2 ; B10 ) ! (R3 ; B20 )
M (T ;B10 ;B20 )
Logo,
1
M (T ; B10 ; B20 ) = SB2 !B20 M (T ; B1 ; B2 ) SB1 !B10 = SB2 !B20 M (T ; B1 ; B2 )SB10 !B1 =
2 32 3 2 3 2 3
1 0 1 1 2 2 2 0 2
1=3 1 1=3 1
=4 1 1 2 54 1 1 5 =4 6 3 5 = 4 1 6 5.
1=3 0 1=3 0
1 2 1 3 0 4 4 0 4
T (x; y; z) = (x + y; x + y z).
(i) Tem-se
1 1 0
M (T ; Bc3 ; Bc2 ) = ,
1 1 1
uma vez que T (1; 0; 0) = (1; 1); T (0; 1; 0) = (1; 1) e T (0; 0; 1) = (0; 1).
(ii) Tem-se
149
Logo, o conjunto f(1; 1; 0)g é uma base de N (T ) e dim N (T ) = 1. T não é injectiva, uma vez que
N (T ) 6= f(0; 0)g.
(iii) Tem-se
1 1 0
I(T ) = f(x + y; x + y z) : x; y; z 2 Rg = C = L (f(1; 1); (0; 1)g) .
1 1 1
Como o conjunto f(1; 1); (0; 1)g é linearmente independente e como gera I(T ) então f(1; 1); (0; 1)g é
uma base de I(T ) e tem-se dim I(T ) = 2.
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R2 e dim I(T ) = dim R2 então I(T ) = R2 , isto é, T é
sobrejectiva.
f(1; 0; 0)g + N (T ) = (1 + t; t; 0) 2 R3 : t 2 R .
(v) Não existe nenhum vector (a; b) 2 R2 para o qual a equação linear T (x; y; z) = (a; b) seja impossível,
uma vez que T é sobrejectiva.
(vi) Não existe nenhum vector (a; b) 2 R2 para o qual a equação linear T (x; y; z) = (a; b) seja possível
e determinada, uma vez que T não é injectiva.
11. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 cuja matriz M (T ; Bc3 ; Bc3 ) que a representa em
relação à base canónica (ordenada) Bc3 de R3 é dada por
2 3
1 2 2
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 2 1 4 5 .
0 0 2
(ii) Tem-se 02 31 02 31
1 2 2 1 2 2
N (T ) = N @ 4 2 1 4 5A =N @ 4 0 3 0 5A = f(0; 0; 0)g .
0 0 2 0 0 2
Logo, T é injectiva e dim N (T ) = 0.
150
(iii) Tem-se
Como o conjunto f(1; 2; 0); (2; 1; 0); (2; 4; 2)g é linearmente independente e como gera I(T ) então
é uma base de I(T ) e tem-se dim I(T ) = 3. Por outro lado, como I(T ) é subespaço de R3 e dim I(T ) =
dim R3 então I(T ) = R3 , isto é, T é sobrejectiva.
(iv) Como T (1; 1; 0) = T (1; 0; 0) + T (0; 1; 0) = (2; 1; 0) + (1; 2; 0) = (3; 3; 0), então o vector (1; 1; 0) é
uma solução particular da equação linear
(v) Não existe nenhum vector (a; b; c) 2 R3 para o qual a equação linear T (x; y; z) = (a; b; c) seja
impossível, uma vez que T é sobrejectiva.
(vi) Não existe nenhum vector (a; b; c) 2 R3 para o qual a equação linear T (x; y; z) = (a; b; c) seja
possível e indeterminada, uma vez que T é injectiva.
é dada por 2 3
1 2 2
M (T ; B; B) = 4 2 4 4 5 .
0 0 2
(i) Seja A = M (T ; B; B). Seja u 2 R3 e sejam ( 1 ; 2 ; 3 ) as coordenadas de u em relação à base B.
Tem-se
u 2 N (T ) , ( 1 ; 2 ; 3 ) 2 N (A)
e como
02 31 02 31
1 2 2 1 2 0
N (A) = N @4 2 4 4 5A = N @4 0 0 0 5A = f( 2y; y; 0) : y 2 Rg = L (f( 2; 1; 0)g) ,
0 0 2 0 0 2
151
O conjunto f(1; 1; 2)g é uma base de N (T ) pois gera N (T ) e é linearmente independente. Assim,
dim N (T ) = 1. T não é injectiva, uma vez que N (T ) 6= f(0; 0; 0)g.
Como
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
então dim I(T ) = 2 e assim I(T ) 6= R3 (pois dim R3 = 3), isto é, T não é sobrejectiva.
Expressão geral de T :
2 32 32 3 1 2 3
1 1 1 1 2 2 1 1 1 x
4
T (x; y; z) = 1 1 0 54 2 4 4 54 1 1 0 5 4 y 5=
1 0 0 0 0 2 1 0 0 z
1 1 1 1
T ; ; = 1; 1;
3 3 3 3
152
Logo, a solução geral de
1
T (x; y; z) = 1; 1;
3
é dada por:
1 1 1 1
(x; y; z) 2 R3 : T (x; y; z) = 1; 1; = ; ; + N (T ) =
3 3 3 3
1 1 1
= ; ; ) + s (1; 1; 2) : s 2 R .
3 3 3
(v) Por exemplo o vector (1; 0; 0) ou qualquer vector (a; b; c) 2 I(T ), uma vez que sendo T não injectiva,
sempre que a equação linear fôr possível, ela será indeterminada.
(vi) Tem-se
T (v1 ) = (1; 1; 1) + 2(1; 1; 0) + 0(1; 0; 0) = (3; 3; 1);
T (v2 ) = 2(1; 1; 1) + 4(1; 1; 0) + 0(1; 0; 0) = (6; 6; 2)
e
T (v3 ) = 2(1; 1; 1) + 4(1; 1; 0) + 2(1; 0; 0) = (8; 6; 2).
Logo,
T (1; 0; 0) = T (v3 ) = (8; 6; 2);
T (0; 1; 0) = T (v2 ) T (v3 ) = ( 2; 0; 0)
e
T (0; 0; 1) = T (v1 ) T (v2 ) = ( 3; 3; 1).
Assim, 2 3
8 2 3
3 3 4
M (T ; Bc ; Bc ) = 6 0 3 5
2 0 1
e deste modo, para (x; y; z) 2 R3 ,
2 3 2 32 3
x 8 2 3 x
T (x; y; z) = M (T ; Bc3 ; Bc3 ) 4 y 5 = 4 6 0 3 54 y 5 =
z 2 0 1 z
(i) Tendo em conta que T (1; 0; 0) = (1; 1; 0); T (0; 1; 0) = (1; 2; 0) e T (0; 0; 1) = (1; 4; 1), tem-se
2 3
1 1 1
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 1 2 4 5
0 0 1
153
que representa T em relação à base canónica (ordenada) Bc3 de R3 .
Logo, 2 3
2 1 6
1
M (T ; Bc3 ; Bc3 ) = 4 1 1 5 5
0 0 1
e como tal, para (x; y; z) 2 R3 ,
2 3 2 32 3
x 2 1 6 x
1
T 1
(x; y; z) = M (T ; Bc3 ; Bc3 ) 4 y 5=4 1 1 5 5 4 y 5=
z 0 0 1 z
1
T T (x; y; z) = T T 1 (x; y; z) = T (2x y 6z; x + y + 5z; z) =
= (2x y 6z x + y + 5z + z; 2x y 6z 2x + 2y + 10z 4z; z) =
= (x; y; z).
154
Demonstração alternativa da injectividade de T : Tem-se
Logo, T é injectiva.
(iii) Sendo T injectiva, como os espaços de partida e de chegada têm a mesma dimensão, então T é
sobrejectiva. Logo, T é linear e bijectiva, isto é, T é um isomor…smo.
(iv) Tem-se
1
T (x; y; z) = (1; 1; 2) , (x; y; z) = T (1; 1; 2) = ( 11; 10; 2).
Logo, a solução geral da equação linear T (x; y; z) = (1; 1; 2) é: f( 11; 10; 2)g.
14. Seja
1 0 0 1 0 0 0 0
Bc2 2
= ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
a base canónica (ordenada) de M2 2 (R). Considere a transformação
0 1
T : M2 2 (R) ! M2 2 (R) de…nida por T (X) = AX XA, com A = :
1 0
e
T ( X) = A( X) ( X)A = (AX XA) = T (X).
a b
(ii) Seja 2 M2 2 (R). Tem-se
c d
a b 0 1 a b a b 0 1 b+c d a
T = = .
c d 1 0 c d c d 1 0 d a b c
a b b+c d a
T = .
c d d a b c
(iii) Tem-se 2 3
0 1 1 0
6 1 0 0 1 7
M (T ; Bc2 2 ; Bc2 2 ) = 6
4 1
7,
0 0 1 5
0 1 1 0
155
uma vez que
1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1
T = = ,
0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0
T = = ,
0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0
T = = ,
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1
T = = :
0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0
(iv) Tem-se
a b 0 0
N (T ) = X= 2 M2 2 (R) : T (X) = =
c d 0 0
a b 1 0 0 1
= 2 M2 2 (R) : a; b 2 R =L ; .
b a 0 1 1 0
0 0
Logo, dim N (T ) = 2. Como N (T ) 6= então T não é injectiva.
0 0
(v) Atendendo a que dim N (T ) = 2 e dim M2 2 (R) = 4, então dim I(T ) = 2. T não é sobrejectiva
uma vez que I(T ) 6= M2 2 (R). Determinemos uma base para I(T ). Tem-se
a b
I(T ) = T (X) : X = 2 M2 2 (R) =
c d
b+c d a
= 2 M2 2 (R) : a; b; c; d 2 R =
a+d b c
0 1 1 0 0 1
= L ; ; =
1 0 0 1 1 0
1 0 0 1
= L ; .
0 1 1 0
1 0 0 1
Como o conjunto ; gera I(T ) e é linearmente independente, então é uma base de
0 1 1 0
I(T ).
(i) Tem-se
1 1
M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) =
1 1
e
2 1
M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) =
1 2
156
uma vez que T1 (1; 0) = (1; 1); T1 (0; 1) = (1; 1); T2 (1; 0) = (2; 1) e T2 (0; 1) = (1; 2).
(ii) A matriz M (T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 ) que representa T2 T1 em relação à base canónica (ordenada) Bc2 de
2
R , é dada por
x
(T2 T1 )(x; y) = M (T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 ) =
y
3 1 x
= = (3x + y; x + 3y).
1 3 y
x
T1 (x; y) = M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) =
y
1 1 x
= = (x + y; x y)
1 1 y
e
x
T2 (x; y) = M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) =
y
2 1 x
= = (2x + y; x 2y).
1 2 y
Logo,
(T2 T1 )(x; y) = T2 (T1 (x; y)) = T2 (x + y; x y) =
= (2x + 2y + x y; x + y 2x + 2y) = (3x + y; x + 3y):
(v) Tem-se
e
N (T2 ) = (x; y) 2 R2 : T (x; y) = (0; 0) = (x; y) 2 R2 : (2x + y; x 2y) = (0; 0) = f(0; 0)g .
Logo, T1 e T2 são injectivas e como tal são invertíveis.
157
1 1
Determinemos (M (T1 ; Bc2 ; Bc2 )) e (M (T2 ; Bc2 ; Bc2 )) .
1 1 j 1 0 1 1 j 1 0
M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) j I = ! !
1 1 j 0 1 0 2 j 1 1
1 0 j 1=2 1=2 1 0 j 1=2 1=2
! ! ;
0 2 j 1 1 0 1 j 1=2 1=2
2 1 j 1 0 2 1 j 1 0
M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) j I = ! !
1 2 j 0 1 0 5=2 j 1=2 1
2 0 j 4=5 2=5 1 0 j 2=5 1=5
! ! .
0 5=2 j 1=2 1 0 1 j 1=5 2=5
Logo,
1 1=2 1=2 1 2=5 1=5
M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) = e M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) =
1=2 1=2 1=5 2=5
e como tal, para (x; y) 2 R2 ,
1 x 1=2 1=2 x 1 1 1 1
T1 1 (x; y) = M (T1 ; Bc2 ; Bc2 ) = = x + y; x y ,
y 1=2 1=2 y 2 2 2 2
1 x 2=5 1=5 x 2 1 1 2
T2 1 (x; y) = M (T2 ; Bc2 ; Bc2 ) = = x + y; x y ,
y 1=5 2=5 y 5 5 5 5
e …nalmente
1 1 1
T1 T2 (x; y) = T1 T2 1 (x; y) =
2 1 1 2
= T1 1 x + y; x y =
5 5 5 5
3 1 1 3
= x y; x + y .
10 10 10 10
(vii) Tem-se
3=10 1=10 x 3 1 1 3
(T2 T1 ) 1 (x; y) = = x y; x + y .
1=10 3=10 y 10 10 10 10
158
Logo, como seria de esperar,
(T2 T1 ) 1 (x; y) = T1 1
T2 1
(x; y).
1 0
16. Seja A = M (T ; Bc2 ; Bc2 ). Como A = é invertível, pois det A = 1 6= 0, T é injectiva.
2 1
Logo, se a equação linear T (x; y) = (1; 2) tiver solução, ela é única. Como C (A) = I (T ) e uma vez
1 1 1 0
que 2 C (A) pois: = 1 +0 , então (1; 0) é a solução única da equação linear
2 2 2 1
T (x; y) = (1; 2).
Resolução alternativa da equação linear T (x; y) = (1; 2):
Como A é invertível, T é invertível e
1 1 1 1 0 1 1
T (x; y) = (1; 2) , (x; y) = T (1; 2) = A = = .
2 2 1 2 0
0 0 0
M T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 = M T2 ; Bc1 ; Bc2 M T1 ; Bc2 ; Bc1 = 0 1 =
1 0 1
0 0
e assim N (T2 T1 ) = N (M (T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 )) = N = L (f(1; 0)g). Pelo que f(1; 0)g é base de
0 1
N (T2 T1 ), uma vez que (1; 0) é linearmente independente e gera N (T2 T1 ).
1 0 1
18. Como M (T ; B1 ; B2 ) = , tem-se T (1; 0; 1) = 1(1; 1) (0; 1) = (1; 0),
1 0 1
T (0; 1; 1) = 0(1; 1) + 0(0; 1) = (0; 0) e T (1; 0; 1) = 1(1; 1) (0; 1) = (1; 0). Por outro lado, como
B1 = f(1; 0; 1); (0; 1; 1); (0; 0; 1)g gera o "espaço de partida" R3 , tem-se
Pelo que f(1; 0)g é base de I (T ), pois (1; 0) é linearmente independente e gera I (T ).
1 0 1
Tem-se dim I (T ) = car (M (T ; B1 ; B2 )) = car = 1. Como I (T ) 6= R2 , pois dim I (T ) =
0 0 0
1 6= 2 = dim R2 , então T não é sobrejectiva.
19. Considere a transformação linear T1 : R3 ! R2 de…nida por T1 (x; y; z) = (2x+y; y +2z). Considere
ainda a transformação linear T2 : R2 ! R3 cuja representação matricial em relação à 2base (ordenada)
3
2 1
B = f(2; 1); (1; 2)g de R2 e à base canónica Bc3 de R3 é dada pela matriz M (T2 ; B; Bc3 ) = 4 1 1 5.
1 2
(i)
e assim dim I(T1 ) = 2. Logo, como I(T1 ) é um subespaço de R2 e dim I(T1 ) = dim R2 = 2, então
I(T1 ) = R2 e assim, T1 é sobrejectiva.
(ii) Como B = f(2; 1); (1; 2)g gera o "espaço de partida" R2 , tem-se
Como o conjunto f(2; 1; 1) ; (1; 1; 2)g gera I (T2 ) e é linearmente independente, então é uma base de I (T2 ).
Tem-se
dim I (T2 ) = 2 e dim N (T2 ) + dim I (T2 ) = dim R2 ,
e assim dim N (T2 ) = 0. Logo, T2 é injectiva.
(iii) Tem-se
2 3 2 3 2 3
1 2 1 1 2 1 1 2 1
4 2 1 1 5 ! 4 0 5 1 5 ! 4 0 5 1 5
2L1 +L2 !L2 3
L +L3 !L3 8
1 1 2 L1 +L3 !L3 0 3 1 5 2 0 0 5
logo o conjunto f(1; 2; 1) ; (2; 1; 1) ; (1; 1; 2)g gera N (T1 ) + I(T2 ) e é linearmente independente, então é
uma base de N (T1 ) + I(T2 ).
Logo, como N (T1 ) + I(T2 ) é um subespaço de R3 e dim (N (T1 ) + I(T2 )) = dim R3 = 3, então N (T1 ) +
I(T2 ) = R3 .
Tem-se
dim (N (T1 ) \ I(T2 )) = dim N (T1 ) + dim I(T2 ) dim (N (T1 ) + I(T2 )) = 1 + 2 3 = 0.
2 1 1 2
(iv) Como (1; 0) = (2; 1) (1; 2) e (0; 1) = (2; 1) + (1; 2), tem-se
3 3 3 3
2 1 2 1
T2 (1; 0) = T2 (2; 1) (1; 2) = T2 (2; 1) T2 (1; 2) =
3 3 T é linear 3 3
2 1 4 2 2 1 1 2 1
= (2; 1; 1) (1; 1; 2) = ; ; + ; ; = 1; ; 0
3 3 3 3 3 3 3 3 3
e
1 2 1 2
T2 (0; 1) = T2 (2; 1) + (1; 2) = T2 (2; 1) + T2 (1; 2) =
3 3 T é linear 3 3
1 2 2 1 1 2 2 4 1
= (2; 1; 1) + (1; 1; 2) = ; ; + ; ; = 0; ; 1
3 3 3 3 3 3 3 3 3
Logo, a matriz M (T2 ; Bc2 ; Bc3 ) que representa T2 em relação às bases canónicas Bc2 e Bc3 de R2 e R3 respec-
tivamente, é dada por 2 3
1 0
M (T2 ; Bc2 ; Bc3 ) = 4 1=3 1=3 5 .
0 1
160
(v) A matriz M (T1 ; Bc3 ; Bc2 ) que representa T1 em relação às bases canónicas Bc3 e Bc2 de R3 e R2
respectivamente, é dada por
2 1 0
M (T1 ; Bc3 ; Bc2 ) = ,
0 1 2
uma vez que
T1 (1; 0; 0) = (2; 0); T1 (0; 1; 0) = (1; 1) e T1 (0; 0; 1) = (0; 2).
Logo, a matriz que representa T1 T2 em relação à base canónica Bc2 de R2 é dada por
2 3
1 0
2 1 0 4 7=3 1=3
M (T1 T2 ; Bc2 ; Bc2 ) = M (T1 ; Bc3 ; Bc2 )M (T2 ; Bc2 ; Bc3 ) = 1=3 1=3 5 = .
0 1 2 1=3 7=3
0 1
Logo, tem-se
7=3 1=3 x
(T1 T2 ) (x; y) = .
1=3 7=3 y
7=3 1=3 8=3
Assim, como a matriz é invertível, a solução geral da equação (T1 T2 ) (x; y) = ,é
1=3 7=3 8=3
dada
1
x 7=3 1=3 8=3 7=16 1=16 8=3 1
= = = .
y 1=3 7=3 8=3 1=16 7=16 8=3 1
20. Considere a transformação linear T1 : R2 ! R3 de…nida por T1 (x; y) = (2x+y; 0; x+2y). Considere
ainda a transformação linear T2 : R3 ! R2 cuja representação matricial em relação à base (ordenada)
B = f(1; 1; 1); (1; 1; 0); (1; 0; 0)g de R3 e à base canónica Bc2 de R2 é dada pela matriz:
1 1 1
M (T2 ; B; Bc2 ) = .
1 1 1
(ii) Tem-se
Como o conjunto f(2; 0; 1); (1; 0; 2)g gera I (T1 ) e é linearmente independente, então é uma base de I (T1 ).
Como dim I(T1 ) = 2 < 3 = dim R3 então I(T1 ) 6= R3 e assim, T1 não é sobrejectiva.
(iii)
1 1 1 1 1 1
N M (T2 ; B; Bc2 ) = N =N =
1 1 1 0 0 0
= f(y z; y; z) : y; z 2 Rg = L (f(1; 1; 0); ( 1; 0; 1)g) :
Como os vectores (1; 1; 0) e ( 1; 0; 1) são as coordenadas na base B de vectores que geram o núcleo de T2 ,
tem-se
1(1; 1; 1) + 1(1; 1; 0) + 0(1; 0; 0) = (2; 2; 1)
161
e
1(1; 1; 1) + 0(1; 1; 0) + 1(1; 0; 0) = (0; 1; 1)
Como o conjunto f(2; 2; 1); (0; 1; 1)g gera N (T2 ) e é linearmente independente, então é uma base de
N (T2 ). Como N (T2 ) 6= f0g então T2 não é injectiva.
(iv) Pela de…nição de M (T2 ; B; Bc2 ) tem-se T2 (1; 0; 0) = (1; 1). Atendendo à alínea a), tem-se
T2 (0; 1; 0) = ( 2; 2) e T2 (0; 0; 1) = (2; 2). Logo, a matriz M (T2 ; Bc3 ; Bc2 ) que representa T2 em relação às
bases canónicas Bc3 e Bc2 de R3 e R2 respectivamente, é dada por
1 2 2
M (T2 ; Bc3 ; Bc2 ) = .
1 2 2
Por outro lado, como T1 (1; 0) = (2; 0; 1) e T1 (0; 1) = (1; 0; 2). Logo, a matriz M (T1 ; Bc2 ; Bc3 ) que representa
T1 em relação às bases canónicas Bc2 e Bc3 de R2 e R3 respectivamente, é dada por
2 3
2 1
M (T1 ; Bc2 ; Bc3 ) = 4 0 0 5 .
1 2
Logo, a matriz que representa T2 T1 em relação à base canónica Bc2 de R2 é dada por
2 3
2 1
1 2 2 4 4 5
M (T2 T1 ; Bc2 ; Bc2 ) = M (T2 ; Bc3 ; Bc2 )M (T1 ; Bc2 ; Bc3 ) = 0 0 5= .
1 2 2 4 5
1 2
Logo, tem-se
4 5 x
(T2 T1 ) (x; y) =
4 5 y
e assim,
4 5 x 1
(T2 T1 ) (x; y) = ( 1; 1) , = .
4 5 y 1
A solução geral de (T2 T1 ) (x; y) = ( 1; 1) é dada por:
4 5 x 1 4 5 x 0
Solução particular de = + Solução geral de = .
4 5 y 1 4 5 y 0
1 4 5 x 1
Como o vector ;0 é uma solução particular de = e
4 4 5 y 1
4 5 4 5 5
N =N =L ;1
4 5 0 0 4
então, a solução geral de (T2 T1 ) (x; y) = ( 1; 1) é dada por:
1 4 5 1 5
;0 + N = ;0 + s ;1 :s2R .
4 4 5 4 4
162
(i) Determinemos a expressão geral de T , isto é, determinemos T (x; y; z) para qualquer (x; y; z) 2 R3 .
Seja (x; y; z) 2 R3 . Como f(1; 1; 1); (1; 1; 1); ( 1; 1; 1)g gera R3 , existem escalares ; ; 2 R tais
que
(x; y; z) = (1; 1; 1) + (1; 1; 1) + ( 1; 1; 1).
Atendendo a
2 3 2 3 2 3
1 1 1 j x 1 1 1 j x 1 1 1 j x
4 1 1 5
1 j y ! 04 2 5 4
2 j y x ! 0 2 2 j y x 5,
1 1 1 j z 0 2 0 j z+x 0 0 2 j y+z
tem-se 8
> 1
8 >
> = (x + y)
< + =x >
< 2
1
2 +2 =y x , = (x + z)
: >
> 2
2 =y+z >
> 1
: = (y + z) .
2
Logo
1 1 1
(x; y; z) = (x + y) (1; 1; 1) + (x + z) (1; 1; 1) + (y + z) ( 1; 1; 1),
2 2 2
e assim, como T é linear,
1 1 1
T (x; y; z) = (x + y) T (1; 1; 1) + (x + z) T (1; 1; 1) + (y + z) T ( 1; 1; 1) =
2 2 2
1 1 1
= (x + y) 2 + 2t2 + (x + z) t t3 + (y + z) 2 + t + 2t2 + t3 =
2 2 2
1 1
= x + 2y + z + (y x) t + (x + 2y + z) t2 + (y x) t3 .
2 2
(ii) Tem-se
N (T ) = (x; y; z) 2 R3 : T (x; y; z) = 0 =
1 1
= (x; y; z) 2 R3 : x + 2y + z + (y x) t + (x + 2y + z) t2 + (y x) t3 = 0 + 0t + 0t2 + 0t3 =
2 2
1
= (x; y; z) 2 R3 : x + 2y + z = 0 e (y x) = 0 =
2
= (x; y; z) 2 R3 : x = y e z= 3y = y(1; 1; 3) 2 R3 : y 2 R = L (f(1; 1; 3)g)
Logo, o conjunto f(1; 1; 3)g é uma base de N (T ) e dim N (T ) = 1. T não é injectiva, uma vez que
N (T ) 6= f(0; 0; 0)g.
(iii) Determine, se possível, uma base para o contradomínio I(T ). Determine a dimensão de I(T ).
Diga se T é sobrejectiva.
Como f(1; 1; 1); (1; 1; 1); ( 1; 1; 1)g gera R3 ; tem-se
163
Como: 2 3 2 3
2 0 2 2 0 2
6 0 1 7
1 7 6 0 1 1 7
6 !6 7
4 2 0 2 5 4 0 0 0 5
0 1 1 0 0 0
então o conjunto f2 + 2t2 ; t t3 g é linearmente independente e gera I(T ); sendo assim uma base de
I(T ).
Logo, tem-se dim I(T ) = 2.
Por outro lado, como I(T ) é subespaço de P3 e dim P3 = 4 então I(T ) 6= P3 , isto é, T não é sobrejectiva.
1 3 1 3
=T ( 1; 1; 1) (1; 1; 1) =T ; ; ,
2 2 2 2
3 1 3
; ;
2 2 2
é uma solução particular da equação linear T (x; y; z) = 1 + t + t2 + t3 .
Como, a solução geral de T (x; y; z) = 1 + t + t2 + t3 é dada por:
3 1 3 3 1 3
; ; + L (f(1; 1; 3)g) = ; ; + s(1; 1; 3) : s 2 R .
2 2 2 2 2 2
T (x; y; z) = z y + (y x) t + xt2 .
(i) Tem-se
N (T ) = (x; y; z) 2 R3 : T (x; y; z) = 0 =
= (x; y; z) 2 R3 : z y + (y x) t + xt2 = 0 + 0t + 0t2 + 0t3 =
= (x; y; z) 2 R3 : z = y e (y = x ou = 0) e x = 0 =
= (0; y; z) 2 R3 : z = y e (y = 0 ou = 0) =
8 8
< f(0; 0; 0)g se 6= 0 < f(0; 0; 0)g se 6= 0
= =
: :
fy(0; 1; 1) 2 R3 : y 2 Rg se =0 L (f(0; 1; 1)g) se =0
164
Logo, se = 0 então f(0; 1; 1)g é uma base de N (T0 ) e assim T0 não é injectiva.
8
< 0 se 6 0
=
dim N (T ) =
:
1 se = 0:
Logo, como N (T ) = f(0; 0; 0)g, para todo o 2 Rn f0g, então T é injectiva, para todo o 2 Rn f0g.
T (x; y; z) = z y + (y x) t + xt2 = z + x t + t2 + y ( 1 + t)
Logo,
dim R3
|{z} = dim N (T ) + dim I(T ),
espaço de partida
T0 (1; 0; 1) = 1 + t2
165
23. Considere o espaço linear P2 dos polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a 2.
Considere a transformação linear T : P2 ! P2 de…nida por
1 1 1 0 1 00
T (p (t)) = p (t) p (t) p (t)
2 4 8
166
para todo o p (t) 2 P2 .
(iv) Tem-se
1 1 1 5 3 9 2
= (2 3t)2 (2 (2 3t) ( 3)) (2 ( 3) ( 3)) = + t t.
(ii) 2 4 8 4 2 2
5
Logo, p (t) = 4
+ 32 t 9 2
2
t é a única solução da equação diferencial linear
24. Considere o espaço linear P2 dos polinómios reais de variável real e de grau menor ou igual a 2.
Considere a transformação linear T : P2 ! P2 de…nida por
T a0 + a1 t + a2 t2 = 2a0 2a1 t.
167
Resolução alternativa para encontrar uma base para N (T ):
N (T ) = a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : T a0 + a1 t + a2 t2 = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : t2 2a2 2 a0 + a1 t + a2 t2 = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : 2a0 2a1 t = 0 =
= a0 + a1 t + a2 t2 2 P2 : a0 = 0 e a1 = 0 = L t2 .
Uma vez que o conjunto f 2; 2tg é linearmente independente e gera I (T ), então f 2; 2tg é uma base
de I (T ), tendo-se dim I (T ) = 2.
Como dim P2 = 3, tem-se I (T ) 6= P2 , pelo que T não é sobrejectiva.
Solução particular de t2 p00 (t) 2p (t) = 2 t + Solução geral de t2 p00 (t) 2p (t) = 0
N (T ) = L t2 ,
1 1
1+ t+L t2 = 1 + t + at2 : a 2 R .
2 2
168
Seja T1 (p (t)) = 2tp0 (t) 2p (0), em que p (t) = a0 + a1 t + a2 t2 ; com a0 ; a1 ; a2 2 R.
Logo
T1 (p (t)) = 2tp0 (t) 2p (0) = 2t (a1 + 2a2 t) 2a0 = 2a0 + 2a1 t + 4a2 t2
Como 23
2 0 0
M (T1 ; B; B) = 4 0 2 0 5 ;
0 0 4
uma vez que T1 (1) = 2; T1 (t) = 2t; T1 (t2 ) = 4t2 , onde B = f1; t; t2 g é a base canónica (ordenada) de P2
Logo
3 2 2 3
a0 2
2tp0 (t) 2p (0) = 2 t , T1 (p (t)) = 2 t , M (T1 ; B; B) 4 a1 5 = 4 1 5 ,
a2 0
2 3 2 3
a0 2
, 4 a1 5 = (M (T1 ; B; B)) 1 4 1 5
M (T1 ;B;B) é invertível
a2 0
2 3 2 3 12 3 2 1 32 3 2 3
a0 2 0 0 2 2
0 0 2 1
, 4 a1 5 = 4 0 2 0 5 4 1 5 = 4 0 21 0 5 4 1 5 = 4 1
2
5.
a2 0 0 4 0 0 0 41 0 0
Isto é, a solução geral de
2tp0 (t) 2p (0) = 2 t
é:
1
1 t .
2
Veri…cação:
0
1 1 1 1
T1 1 t = 2t 1 t 2 1 0 = 2t +2=2 t.
2 2 2 2
Nota importante: Como
dim R3
|{z} = dim N (T1 ) + dim I(T1 ) = dim I(T1 ),
espaço de partida
então I(T1 ) = R3 , isto é, T1 é sobrejectiva e uma base para I(T1 ) é por exemplo
B = 1; t; t2
169
então
I(T1 ) = fT1 (p (t)) : p (t) 2 P2 g = L 2; 2t; 4t2 .
Como f1; t; t2 g gera P2 , tem-se
2; 2t; 4t2
dim R3
|{z} = dim N (T1 ) + dim I(T1 ) = dim N (T1 ) + 3 , dim N (T1 ) = 0,
espaço de partida
isto é, T1 é injectiva.
U = A 2 M2 2 (R) : A = AT .
T (A) = AB + BA
0 1
com B = .
1 0
a b
(i) Seja 2 U , com a; b; c 2 R. Tem-se
b c
a b a b 0 1 0 1 a b 2b a + c
T = + =
b c b c 1 0 1 0 b c a + c 2b
a b 2b a + c
T = .
b c a + c 2b
(ii) Determinemos uma base para U e a matriz que representa T em relação a essa base.
Seja A 2 U . Tem-se
a b 1 0 0 1 0 0
A= =a +b +c
b c 0 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0
B= ; ;
0 0 1 0 0 1
170
gera U e é linearmente independente, então B é uma base de U . Por outro lado, como
1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1
T = + = =
0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0
1 0 0 1 0 0
= 0 +1 +0
0 0 1 0 0 1
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 2 0
T = + = =
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 2
1 0 0 1 0 0
= 2 +0 +2
0 0 1 0 0 1
0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1
T = + = =
0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0
1 0 0 1 0 0
= 0 +1 +0
0 0 1 0 0 1
então a matriz que representa T em relação à base B é dada por:
2 3
0 2 0
4
M (T ; B; B) = 1 0 1 5.
0 2 0
a b 0 0
N (T ) = A= 2 U : T (A) = =
b c 0 0
a b 0 1 0 1 0 0
A= 2U :A + A=
b c 1 0 1 0 0 0
a b 2b a + c 0 0
= A= 2U : = =
b c a + c 2b 0 0
a b
= A= 2 U : 2b = 0 e a + c = 0 =
b c
c 0 1 0 1 0
= A= :c2R =L =L .
0 c 0 1 0 1
171
1 0
Como é uma base de N (T ), dim N (T ) = 1.
0 1
1 0 0 1 0 0
Como ; ; gera U , tem-se
0 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0
I (T ) = L T ;T ;T =
0 0 1 0 0 1
0 1 2 0 0 1
= L ; ; =
1 0 0 2 1 0
0 1 2 0
= L ; :
1 0 0 2
0 1 2 0
Uma vez que o conjunto ; é linearmente independente e gera I (T ), então
1 0 0 2
0 1 2 0
;
1 0 0 2
1 0
N (T ) = L ,
0 1
172
de M2 2 (R) e B2 = f1 + t; t + t2 ; t2 + t3 ; t3 g de P3 é dada por
2 3
1 1 1 1
6 0 1 1 1 7
M (T ; B1 ; B2 ) = 6
4 0 0 1 1
7 . (*)
5
0 0 0 1
a b
(i) Seja 2 M2 2 (R), com a; b; c; d 2 R. De (*), tem-se
c d
1 1
T = 1+t
1 0
1 1
T = 1 + t + t + t2 = 1 + 2t + t2
0 1
0 1
T = 1 + t + t + t2 + t2 + t3 = 1 + 2t + 2t2 + t3
1 1
1 0
T = 1 + t + t + t2 + t2 + t3 + t3 = 1 + 2t + 2t2 + 2t3
1 1
como
1 0 1 1 1 1 1 1 2 0 1 1 1 0
= + +
0 0 3 1 0 3 0 1 3 1 1 3 1 1
0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 2 1 0
= + +
0 0 3 1 0 3 0 1 3 1 1 3 1 1
0 0 1 1 1 2 1 1 1 0 1 1 1 0
= + +
1 0 3 1 0 3 0 1 3 1 1 3 1 1
0 0 2 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0
= + + +
0 1 3 1 0 3 0 1 3 1 1 3 1 1
então
a b 1 0 0 1 0 0 0 0
T = aT + bT + cT + dT =
c d T é linear 0 0 0 0 1 0 0 1
1 1 2 1
= a (1 + t) + 1 + 2t + t2 1 + 2t + 2t2 + t3 + 1 + 2t + 2t2 + 2t3 +
3 3 3 3
1 1 1 2
+b (1 + t) + 1 + 2t + t2 + 1 + 2t + 2t2 + t3 1 + 2t + 2t2 + 2t3 +
3 3 3 3
1 2 1 1
+c (1 + t) 1 + 2t + t2 + 1 + 2t + 2t2 + t3 + 1 + 2t + 2t2 + 2t3 +
3 3 3 3
2 1 1 1
+d (1 + t) + 1 + 2t + t2 + 1 + 2t + 2t2 + t3 + 1 + 2t + 2t2 + 2t3
3 3 3 3
1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 2 1 4 5
=a + t t +b + t t t3 +c + t + t2 + t3 +d + t + t2 + t3 =
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
173
1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 2 5
= a+ b+ c+ d+ a+ b+ c+ d t+ a b + c + d t2 + ( b + c + d) t3
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
a b 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 2 5
T = a+ b+ c+ d+ a + b + c + d t+ a b + c + d t2 +( b + c + d) t3 .
b c 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
1 0 0 1 0 0 0 0
B2c 2 = ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
e
B3c = 1; t; t2 ; t3
são respectivamente as bases canónicas de M2 2 (R) e de P3 .
A matriz de mudança da base B1 para a base B2c 2 é dada por:
2 3
1 1 0 1
6 1 1 1 0 7
SB1 !B2c 2 = 6 7
4 1 0 1 1 5.
0 1 1 1
Logo, a matriz que representa T em relação às bases B2c 2 e B3c é dada por:
1
M (T ; B2c 2 ; B3c ) = SB2 !B3c M (T ; B1 ; B2 ) SB1 !B2c 2
=
2 32 32 3 1
1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1
6 1 1 0 0 7 6 0 1 1 1 7 6 1 1 1 0 7
=6
4 0
76 76 7 =
1 1 0 54 0 0 1 1 54 1 0 1 1 5
0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1
174
2 1 1 1 2
3 2 1 1 1 1
3
3 3 3 3 3 3 3 3
2 36 7 6 7
1 1 1 1 6 6 1 1 2 1
7 6
7 6 1 1 1 4
7
7
6 1 2 2 2 7 6 3 3 3 3 7 6 3 3 3 3 7
=6 76 7=6 7.
4 0 1 2 2 566 2 1 1 1
7 6
7 6 1 1 2 5
7
7
0 0 1 2 6 4
3 3 3 3 7 6
5 4
3 3 3 3 7
5
1 2 1 1
3 3 3 3
0 1 1 1
Note que a expressão geral de T obtida na alínea (i) pode ser obtida através da matriz M (T ; B2c 2 ; B3c )
anterior:
a b
as coordenadas de T na base B3c são dadas por
b c
2 1 1 1 1
3
3 3 3 3
3 6
2 72 3 2 1 3
a 6 7 a a + 1
b + 1
c + 1
d
6 1 1 1 4 7 3 3 3 3
6 7 6
c 6 b 7
3 3 3 3 76 b 7 6 1 1 1 4 7
M (T ; B2 2 ; B3 ) 4 5 = 6
c 76 7 = 6 23 a + 13 b + 13 c + 35 d 7 .
c 6 74 c 5 4 c 3b 3a + 3d 5
6 1 1 2 5 7 3
d 6 3 3 3 3 7 d c b+d
4 5
0 1 1 1
Logo
a b 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 2 5
T = a+ b+ c+ d+ a + b + c + d t+ a b + c + d t2 +( b + c + d) t3
b c 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
tem-se
1 1 0
T a0 + a1 t + a2 t2 + a3 t3 = (2a1 a0 2a2 + a3 ) +
0 0
0 1 0 0 0 0
+ (2a0 a1 + a2 a3 ) + (3a0 2a1 + a2 ) + (a1 a0 ) =
0 0 1 0 0 1
2a1 a0 2a2 + a3 2a0 a1 + a2 a3
= .
3a0 2a1 + a2 a1 a0
1
Ou seja, a expressão geral do isomor…smo T : P3 ! M2 2 (R) é dada por:
175
Tem-se de facto:
1 1
T T = IM2 2 (R) e T T = IP3 .
a b
T = 1 + 2t + 3t2 + 4t3
c d
é dada por:
a b 1 4 1 6+4 2 2+3 4 1 1
=T 1 + 2t + 3t2 + 4t3 = = .
c d 3 4+3 2 1 2 1
27. Seja U o espaço linear das funções reais de variável real duas vezes diferenciável. Considere a
transformação linear T : U ! U de…nida por
T (f ) = f 00 2f 0 + f .
Considere o subespaço S = ff 2 U : f 00 2f 0 + f = 0g de U .
(i) Mostre que o conjunto fet ; tet g é uma base de S. Sugestão: Mostre que se f 2 S, então f (t) e t
é
um polinómio de grau menor ou igual a 1.
Seja f 2 S. Como
t 00 0
f (t) e = f 0 (t) e t f (t) e t = f 00 (t) e t f 0 (t) e t
f 0 (t) e t
+ f (t) e t
=
= (f 00 (t) 2f 0 (t) + f (t)) e t = 0
f 2S
Logo
f (t) 2 L et ; tet .
Tem-se assim:
S=L et ; tet ;
onde o conjunto fet ; tet g é linearmente independente uma vez que o conjunto f1; tg é linearmente indepen-
dente.
Logo o conjunto fet ; tet g é uma base de S.
(ii) Mostre que dados a; b 2 R, existe uma única função f 2 S tal que f (0) = a e f 0 (0) = b.
Sejam a; b 2 R. Sejam f; g 2 S tais que
176
Como S = L (fet ; tet g), existem 1; 2; 1; 2 2 R tais que
t t t t
f (t) = 1e + 1 te e g (t) = 2e + 2 te .
Logo
1 = 2:
e
t 0
b = g 0 (0) = 2e
t
+ 2 te t=0 = 2e
t
+ 2e
t
+ t
2 te t=0 = 2 + 2
Assim,
1 + 1 = 2 + 2
isto é,
f = g.
Pelo que dados a; b 2 R, existe uma única função f 2 S tal que f (0) = a e f 0 (0) = b.
(iii) Determine a única solução f da equação diferencial linear T (f ) = 1 que veri…ca f (0) = 1 e
0
f (0) = 0.
A função identicamente igual a 1 : f = 1 (f (t) = 1;para todo o t 2 R) é uma solução particular de
ff 2 U : T (f ) = 1 e f (0) = 1 e f 0 (0) = 0g :
Atendendo à alínea anterior, existe uma única função f 2 S tal que f (0) = 0 e f 0 (0) = 0. Como
f (t) = et + tet
e
0 = f (0) = e 0 = f 0 (0) =
então
f (t) = 0,
para todo o t 2 R, é a solução geral de
ff 2 U : T (f ) = 0 e f (0) = 0 e f 0 (0) = 0g
ff 2 U : T (f ) = 1 e f (0) = 1 e f 0 (0) = 0g :
177
é dada por:
ff 2 U : T (f ) = 1 e f (0) = 1 e f 0 (0) = 0g
é dada por:
f (t) = 1,
para todo o t 2 R.
178
6a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Valores próprios e vectores próprios.
Diagonalização)
1. Seja 2 3
9 8 7
A = 4 6 5 4 5.
3 2 1
Veri…que se 0 é valor próprio de A e caso seja determine um vector próprio associado.
2. Sem calcular o polinómio característico, indique um valor próprio e dois vectores próprios associados
linearmente independentes para a matriz
2 3
5 5 5
4 5 5 5 5:
5 5 5
3. Determine os valores próprios de uma matriz A 2 2 cujo traço seja igual a 5 e cujo determinante
seja igual a 6.
4. Determine uma matriz A real simétrica (AT = A) 2 2 cujos valores próprios sejam 2 e 2 e tal que
(2; 1) seja um vector próprio associado ao valor próprio 2.
5. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 que admite os vectores próprios
v1 = (1; 2; 1); v2 = ( 1; 0; 1); v3 = (0; 1; 0);
associados respectivamente aos valores próprios 1; 2 e 3.
Determine a expressão geral de T .
6. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 de…nida por
T (x; y; z) = (0; y + 3z; 3y + z).
(i) Diga quais dos seguintes vectores:
v1 = (2; 1; 1); v2 = (0; 1; 1); v3 = (1; 0; 0); v4 = ( 1; 1; 3); v5 = (0; 3; 3)
são vectores próprios.
(ii) Determine os valores próprios de T .
(iii) Diga, justi…cando, se T é invertível e se T é diagonalizável.
(iv) Determine os subespaços próprios de T .
7. Considere a transformação linear T : R2 ! R2 de…nida por
T (1; 2) = (5; 5) = T (2; 1) .
179
8. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 que em relação à base canónica de R3 é representada
pela matriz: 2 3
0 1 0
A = 4 0 1 0 5.
0 1 0
(i) Veri…que que os vectores v1 = (1; 0; 0); v2 = (1; 1; 1) e v3 = (0; 0; 1) são vectores próprios de T .
(ii) Diga, justi…cando, se T é invertível e se T é diagonalizável.
(iii) Determine os valores próprios e os subespaços próprios de T .
1
(iv) Diagonalize T . Isto é, determine uma matriz de mudança de base P e uma matriz diagonal
D tais que
D = P AP 1 :
9. Considere a transformação linear T : R2 ! R2 que em relação à base ordenada f(1; 2) ; (2; 1)g de
R2 é representada pela matriz:
2 3
A= .
3 2
10. Seja V um espaço linear de dimensão …nita. Seja T : V ! V uma transformação linear tal que
T 2 = T . Uma tranformação linear nas condições anteriores chama-se projecção.
(i) Mostre que os valores próprios de T são 0 e 1:
(ii) Justi…que que T é diagonalizável.
T (x; y; z) = (x; y; x y) .
180
(i) Determine os valores próprios e os subespaços próprios de T .
(ii) Mostre que não existe nenhuma base de R2 constituída por vectores próprios de T . T é diago-
nalizável?
T (x; y; z) = (y + z; 2y + z; y + 2z).
17. Sabendo que os vectores (1; 1; 1); (1; 0; 1) e (1; 1; 0) são vectores próprios da matriz
2 3
1 1 1
4 a b c 5,
d e f
determine a; b; c; d; e; f .
181
18. Considere a transformação linear T : M2 2 (R) ! M2 2 (R) de…nida por T (A) = A + AT .
(i) Escolha uma base ordenada para M2 2 (R) e determine a matriz que representa T em relação a
essa base ordenada.
(ii) Determine os valores próprios e os vectores próprios de T .
(iii) Diga se T pode ou não ser representada por uma matriz diagonal em relação a uma base ordenada
apropriada de M2 2 (R). Em caso a…rmativo, indique uma tal base ordenada e a correspondente
matriz diagonal que representa T .
D1 = P1 A1 P1 1 , D2 = P2 A2 P2 1
e D3 = P3 A3 P3 1 .
182
Resolução da 6a Ficha de exercícios
1. Seja 2 3
9 8 7
A = 4 6 5 4 5.
3 2 1
Como 2 3 2
3 2 3
9 8 7 3 2 1 1 2 3
det (A 0I) = det 4 6 5 4 5 = det 4 6 5 4 5 = det 4 4 5 6 5 =
3 2 1 9 8 7 7 8 9
2 3 2 3
1 2 3 1 2 3
4
= det 0 3 6 5 4
= det 0 3 6 5=0
0 6 12 0 0 0
| {z }
então 0 é valor próprio de A e atendendo a (*) (1; 2; 1) 2 N (A) = L f(1; 2; 1)g, logo tem-se
2 3 2 3 2 3
1 0 1
A4 2 5 = 4 0 5 = 04 2 5
1 0 1
2. Tem-se
2 32 3 2 3 2 32 3 2 3
5 5 5 0 0 5 5 5 1 1
4 5 5 5 54 1 5 = 04 1 5 e 4 5 5 5 54 1 5 = 04 1 5.
5 5 5 1 1 5 5 5 0 0
2 3
5 5 5
Logo, 0 é um valor próprio de 4 5 5 5 5 e (0; 1; 1) e (1; 1; 0) são dois vectores próprios (associados
5 5 5
ao valor próprio 0) linearmente independentes.
3. Determinemos os valores próprios de uma matriz A 2 2 cujo traço seja igual a 5 e cujo determinante
seja igual a 6.
a b
Seja A = 2 M2 2 (R). Tem-se
c d
tr A = 5 , a + d = 5 e det A = 6 , ad bc = 6.
tr A = 1 + 2 e det A = 1 2
então
1 + 2 =5 e 1 2 =6
183
Logo
[ 1 =5 2 e (5 2) 2 = 6] , ( = 3 ou = 2),
isto é, os valores próprios de A são 3 e 2.
4. Determinemos uma matriz A real simétrica (AT = A) 2 2 cujos valores próprios sejam 2 e 2 e
tal que (2; 1) seja um vector próprio associado ao valor próprio 2.
a b
Seja A = 2 M2 2 (R) tal que A = AT . Logo b = c. Além disso, sendo 2 e 2 dois valores
c d
próprios de A tem-se
a+2 b
0 = det (A + 2I) = det = b2 + 2a + 2d + ad + 4
b d+2
e
a 2 b
0 = det (A 2I) = det = b2 2a 2d + ad + 4
b d 2
sendo (2; 1) um vector próprio associado ao valor próprio 2 tem-se
a b 2 2
=2 , (2a + b = 4 e 2b + d = 2).
b d 1 1
Logo 8
8 > a = 65
> b2 + 2a + 2d + ad + 4 = 0 >
>
>
< >
<
b2 2a 2d + ad + 4 = 0
, b = 85
>
> 2a + b = 4 >
>
: >
>
2b + d = 2 : 6
d= 5
e assim 2 3
6 8
a b 5 5
A= =4 5.
b d 8 6
5 5
Logo 2 3 2 3 2 3
1 1 0 j x 1 1 0 j x 1 1 0 j x
4 2 0 1 j y 5!4 0 2 1 j y 2x 5 ! 4 0 2 1 j y 2x 5
1 1 0 j z 0 2 0 j z x 0 0 1 j z y+x
184
e assim = x+y z, = 21 ( x + z), = 12 (x + z). Pelo que
1 1
T (x; y; z) = (x + z) T (1; 2; 1) + ( x + z) T ( 1; 0; 1) + ( x + y z) T (0; 1; 0) =
2 2
1 1
= (x + z) (1; 2; 1) + ( x + z) 2( 1; 0; 1) + ( x + y z) 3(0; 1; 0) =
2 2
3 1 3 1
= x z; 3y 2x 2z; z x
2 2 2 2
ou seja, a expressão geral de T é dada por:
3 1 3 1
T (x; y; z) = x z; 3y 2x 2z; z x .
2 2 2 2
(i) T (v1 ) = (0; 4; 4). Como não existe 2 R tal que T (v1 ) = v1 , então v1 não é vector próprio de T .
T (v2 ) = (0; 2; 2) = ( 2)(0; 1; 1) = ( 2)v2 . Logo, v2 é um vector próprio de T associado ao valor
próprio 2.
T (v3 ) = (0; 0; 0) = 0(1; 0; 0) = 0v3 . Logo, v3 é um vector próprio de T associado ao valor próprio 0.
T (v4 ) = (0; 10; 6). Como não existe 2 R tal que T (v4 ) = v4 , então v4 não é vector próprio de T .
T (v5 ) = (0; 12; 12) = 4(0; 3; 3) = 4v5 . Logo, v5 é um vector próprio de T associado ao valor próprio 4.
uma vez que T (1; 0; 0) = (0; 0; 0), T (0; 1; 0) = (0; 1; 3) e T (0; 0; 1) = (0; 3; 1) constituem respectivamente a
1a , 2a e 3a colunas de A.
O polinómio característico é dado por
0 0
det(A I) = 0 1 3 = (1 )2 9 =
0 3 1
= ((1 ) 3) ((1 ) + 3) = ( 2 ) (4 ).
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A I) =
0. Logo, os valores próprios de T são
1 = 0, 2 = 2 e 3 = 4.
185
(iii) Como 0 é valor próprio de T então T não é invertível. Como T tem 3 valores próprios distintos,
os vectores próprios correspondentes a cada um deles irão ser linearmente independentes e como tal irá
existir uma base de R3 formada só com vectores próprios de T , ou seja, T é diagonalizável.
E 1 = N (T 1 I) = N (A 1 I) = N (A)
base canónica
02 31 02 31
0 0 0 0 0 0
= N @ 4 0 1 3 5A =N @ 4 0 1 3 5A =
0 3 1 0 0 8
= f(x; y; z) : y = z = 0g =
= f(x; 0; 0) : x 2 Rg = L (f(1; 0; 0)g) .
E 2 = N (T 2 I) = N (A
= N (A + 2I)
2 I)
base canónica
02 31 02 31
2 0 0 2 0 0
= N @4 0 3 3 5A = N @4 0 3 3 5A =
0 3 3 0 0 0
= f(x; y; z) : x = 0 e y + z = 0g =
= f(x; y; z) : x = 0 e y + z = 0g =
= f(0; z; z) : z 2 Rg = L (f(0; 1; 1)g) .
E 3 = N (T 3 I) = N (A 3 I) = N (A 4I)
base canónica
02 31 02 31
4 0 0 4 0 0
= N @4 0 3 3 5A = N @4 0 3 3 5A =
0 3 3 0 0 0
= f(x; y; z) : x = 0 e y + z = 0g =
= f(x; y; z) : x = 0 e y = zg =
= f(0; z; z) : z 2 Rg = L (f(0; 1; 1)g) .
186
7. Considere a transformação linear T : R2 ! R2 de…nida por
(i) Como
(1; 1) = (1; 2) + (2; 1)
Tem-se
T (v1 ) = T (1; 1) = T [ (1; 2) + (2; 1)] = T (1; 2) + T (2; 1) =
T é linear
(ii) Como 0 é valor próprio de T então T não é invertível. Como os vectores v1 = (1; 1) e v2 = (1; 1)
formam uma base de R2 pois são dois vectores linearmente independentes em R2 e dim R2 = 2 e além
disso, v1 e v2 são vectores próprios de T , então existe uma base de R2 formada só com vectores próprios
de T , ou seja, T é diagonalizável.
0 0
M (T ; Bvp ; Bvp ) = 10 ,
0 3
(iv) Seja A = M (T ; Bvp ; Bvp ), com Bvp = f(1; 1); (1; 1)g. O polinómio característico é dado por
0 10
det(A I) = 10 = .
0 3 3
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A I) =
0. Logo, os valores próprios de T são
10
1 = 0 e 2 = .
3
187
O subespaço próprio E 1 é dado por
(ii) Como 0 é valor próprio de T então T não é invertível. Como os vectores v1 = (1; 0; 0); v2 = (1; 1; 1) e
v3 = (0; 0; 1) formam uma base de R3 pois são três vectores linearmente independentes em R3 e dim R3 = 3
e além disso, v1 ; v2 e v3 são vectores próprios de T , então existe uma base de R3 formada só com vectores
próprios de T , ou seja, T é diagonalizável.
188
(iii) Seja A = M (T ; Bc3 ; Bc3 ). Tem-se
2 3
0 1 0
A = 4 0 1 0 5,
0 1 0
uma vez que T (1; 0; 0) = (0; 0; 0), T (0; 1; 0) = (1; 1; 1) e T (0; 0; 1) = (0; 0; 0) constituem respectivamente a
1a , 2a e 3a colunas de A.
Determinemos os valores próprios de T . Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é,
são os valores de para os quais det(A I) = 0.
O polinómio característico é dado por
1 0
2
det(A I) = 0 1 0 = (1 ).
0 1
E = N (T = N (A
1 I) 1 I) =
1
02 31 02 31
1 1 0 0 1 0
= N @4 0 1 1 0 5A = N @4 0 1 0 5A =
0 1 1 0 1 0
02 31
0 1 0
= N @4 0 0 0 5A = (x; y; z) 2 R3 : y = 0 =
0 0 0
= f(x; 0; z) : x; z 2 Rg = L (f(1; 0; 0); (0; 0; 1)g) .
E = N (T = N (A
2 I) 2 I) =
2
02 31 02 31
2 1 0 1 1 0
= N @ 4 0 1 2 0 5A =N @4 0 0 0 5A =
0 1 2 0 1 1
= f(x; y; z) : x + y = 0 e y z = 0g =
= f(x; x; x) : x 2 Rg = L (f(1; 1; 1)g) .
189
(iv) É possível ter então uma base de R3 constituída só por vectores próprios de T :
1
Em resumo, existe P = SBvp !B3c tal que
1
D = P AP
2 3
1 0 0
com D = M (T ; Bvp ; Bvp ) = 4 0 2 0 5.
0 0 1
9. Considere a transformação linear T : R2 ! R2 que em relação à base ordenada B1 = f(1; 2) ; (2; 1)g
de R2 é representada pela matriz:
2 3
A= .
3 2
(i) Tem-se
det (A 0I) = det A = 5 6= 0.
Logo, como 0 não é valor próprio de T então T é invertível.
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A
I) = 0.
O polinómio característico é dado por
2 3
det(A I) = = (2 )2 9 = [(2 ) 3] [(2 ) + 3] =
3 2
=( 1 ) (5 )
190
Logo, os valores próprios de T são
1 = 1 e 2 = 5.
Como T tem 2 valores próprios distintos, os vectores próprios correspondentes a cada um deles irão ser
linearmente independentes e como tal irá existir uma base de R2 formada só com vectores próprios de T ,
ou seja, T é diagonalizável.
E 1 = N (T = f (1; 2) + (2; 1) : ( ; ) 2 N (A
1 I) ( 1) I)g =
3 3
= (1; 2) + (2; 1) : ( ; ) 2 N =
3 3
3 3
= (1; 2) + (2; 1) : ( ; ) 2 N =
0 0
= f (1; 2) + (2; 1) : ( ; ) 2 L (f( 1; 1)g)g =
= f ( 1; 1) : 2 Rg = L (f( 1; 1)g) .
191
uma vez que
T ( 1; 1) = 1( 1; 1) = 1( 1; 1) + 0(1; 1)
e
T (1; 1) = 2 (1; 1) = 0( 1; 1) + 2 (1; 1).
com
1
1 1 3
SB1 !Bvp = SBvp !B1 = 1 e A = M (T ; B1 ; B1 )
1 3
uma vez que
1 1
( 1; 1) = (1; 2) (2; 1) e (1; 1) = (1; 2) + (2; 1) .
3 3
Logo, a matriz A é diagonalizável e tem-se
1
D = P AP
com
1
1 1 3
1 0
P = SBvp !B1 = 1 e D = M (T ; Bvp ; Bvp ) =
1 3
0 5
Observação:
A
(R2 ; B1 ) ! (R2 ; B1 )
T
1
P "I I#P
T
(R2 ; Bvp ) ! 2
(R ; Bvp )
D
10. Seja V um espaço linear de dimensão …nita. Seja T : V ! V uma transformação linear tal que
2
T = T . Uma tranformação linear nas condições anteriores chama-se projecção.
(i) Mostre que os valores próprios de T são 0 e 1:
Dem. Seja um valor próprio de T . Logo existe v 6= 0 tal que
T (v) = v.
tem-se
2
v= v, (1 ) v = 0 , ( = 0 ou = 1) .
v6=0
(ii) Tem-se
T 2 = T , (T I) T = 0
192
logo, para todo o u 2 V
(T I) (T (u)) = 0 (u) = 0 ,T (u) 2 N (T I)
pelo que
I (T ) N (T I) .
Seja agora u 2 N (T I). Logo (T I) (u) = 0, isto é, T (u) = u, ou seja u 2 I (T ). Deste modo
N (T I) I (T )
e assim
I (T ) = N (T I) .
Por outro lado, sendo n = dim V , atendendo a que
n = dim V
|{z} = dim N (T ) + dim I (T ) =
espaço de partida
T (x; y; z) = (x; y; x y) .
uma vez que T (1; 0; 0) = (1; 0; 1), T (0; 1; 0) = (0; 1; 1) e T (0; 0; 1) = (0; 0; 0) constituem respectivamente
a 1a , 2a e 3a colunas de A.
Determinemos os valores próprios de T . Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é,
são os valores de para os quais det(A I) = 0.
O polinómio característico é dado por
1 0 0
det(A I) = 0 1 0 = (1 )2 .
1 1
193
O subespaço próprio E 1 é dado por
E = N (T = N (A 0I) =
1 I)
1
02 31 02 31
1 0 0 1 0 0
= N @4 0 1 0 5A = N @4 0 1 0 5A =
1 1 0 0 0 0
= f(0; 0; z) : z 2 Rg = L (f(0; 0; 1)g) .
(ii) Tem-se T 2 = T , razão pela qual a transformação linear T é uma projecção. Como
é uma base de R3 formada só por vectores próprios de T , cujos valores próprios associados são respectiva-
mente 1 e 0, tendo-se
T ( 1; 1; 0) = 1( 1; 1; 0) = ( 1; 1; 0)
T ( 1; 0; 1) = 1( 1; 0; 1) = ( 1; 0; 1)
T (0; 0; 1) = 0(0; 0; 1) = (0; 0; 0).
Assim, T projecta os elementos de R3 sobre um plano, paralelamente a um vector, sendo o plano dado por:
isto é, por:
x+y+z =0
e o vector dado por:
(0; 0; 1).
194
12. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 que representa geometricamente a projecção sobre
o plano x + y + z = 0, paralelamente ao vector (0; 0; 1).
(i) O plano
(x; y; z) 2 R3 : x + y + z = 0 = L (f( 1; 1; 0); ( 1; 0; 1)g)
é tal que
T ( 1; 1; 0) = ( 1; 1; 0) e T ( 1; 0; 1) = ( 1; 0; 1)
e o vector (0; 0; 1) é tal que
T (0; 0; 1) = (0; 0; 0)
Ou seja, os vectores que de…nem o plano são vectores (de I (T )) (linearmente independentes) próprios de
T associados ao valor próprio 1 e o vector (0; 0; 1) é um vector (de N (T )) próprio de T associado ao valor
próprio 0:
Atendendo a
2 3 2 3 2 3
1 1 0 j x 1 1 0 j x 1 1 0 j x
4 1 0 0 j y 5!4 0 1 0 j x+y 5!4 0 1 0 j x+y 5
0 1 1 j z 0 1 1 j z 0 0 1 j x+y+z
T (x; y; z) = yT ( 1; 1; 0) + ( x y) T ( 1; 0; 1) + (x + y + z) T (0; 0; 1) =
= y( 1; 1; 0) + ( x y) ( 1; 0; 1) + (x + y + z) (0; 0; 0) =
= (x; y; x y),
isto é, a expressão geral de T é dada por:
2 1
det(A I) = = (2 )2 = 2
4 + 4.
0 2
195
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A
I) = 0. Logo, o valor próprio de T é
= 2.
O subespaço próprio E é dado por
0 1
E = N (T I) = N (A 2I) = N
0 0
= (x; y) 2 R2 : y = 0 = f(x; 0) : x 2 Rg = L (f(1; 0)g) .
(ii) Não existe nenhuma base de R2 constituída só por vectores próprios de T uma vez que dim E =
1 < 2 = dim R2 . Logo, T não é diagonalizável.
3 0 0
det(A I) = 0 2 1 = (3 ) (2 )2 = 3
+7 2
16 + 12.
0 0 2
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A
I) = 0. Logo, os valores próprios de T são
1 =3 e 2 = 2.
E = N (T = N (A
1 I) I) =
1
02 31 1 02 31
0 0 0 0 0 0
= N @ 4 0 1 1 5A =N @ 4 0 1 0 5A =
0 0 1 0 0 1
= f(x; y; z) : y = z = 0g =
= f(x; 0; 0) : x 2 Rg = L (f(1; 0; 0)g) .
196
O conjunto f(1; 0; 0)g é uma base de E 1 .
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 1 = 3 são
u = (s; 0; 0), com s 2 Rn f0g .
O subespaço próprio E 2 é dado por
E = N (T 2 I)= N (A 2 I) =
2
02 31
1 0 0
= N @ 4 0 0 1 5A = f(x; y; z) : x = z = 0g =
0 0 0
= f(0; y; 0) : y 2 Rg = L (f(0; 1; 0)g) .
O conjunto f(0; 1; 0)g é uma base de E 2 .
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 2 = 2 são
u = (0; s; 0), com s 2 Rn f0g .
(ii) Não existe nenhuma base de R3 constituída só por vectores próprios de T uma vez que
dim E 1 + dim E 2 = 2 < 3 = dim R3 :
Logo, a matriz A não é diagonalizável, isto é, não existe nenhuma base de R3 em relação à qual T possa
ser representada por uma matriz diagonal.
(ii) Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais
det(A I) = 0. Logo, os valores próprios de T são
1 = 0, 2 =1 e 3 = 3.
197
O subespaço próprio E 1 é dado por
E = N (T = N (A
1 I) 1 I) =
1
02 31 0 2 31
0 1 1 0 1 1
= N @4 0 2 1 5A = N @4 0 1 0 5A =
0 1 2 0 0 1
= f(x; y; z) : y = z = 0g =
= f(x; 0; 0) : x 2 Rg = L (f(1; 0; 0)g) .
O conjunto f(1; 0; 0)g é uma base de E 1 .
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 1 = 0 são
u = (s; 0; 0), com s 2 Rn f0g .
O subespaço próprio E 2 é dado por
E = N (T 2 I) = N (A 2 I) =
2
02 31 02 31
1 1 1 1 1 1
= N @4 0 1 1 5A = N @4 0 1 1 5A =
0 1 1 0 0 0
= f(x; y; z) : x + y + z = 0 e y + z = 0g =
= f(x; y; z) : x = 0 e y + z = 0g =
= f(0; z; z) : z 2 Rg = L (f(0; 1; 1)g) .
O conjunto f(0; 1; 1)g é uma base de E 2 .
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 2 = 1 são
u = (0; s; s), com s 2 Rn f0g .
O subespaço próprio E 3 é dado por
E = N (T 3 I)= N (A I) =
3
02 31 3 02 31
3 1 1 3 1 1
= N @4 0 1 1 5A = N @4 0 1 1 5A =
0 1 1 0 0 0
= f(x; y; z) : 3x + y + z = 0 e y + z = 0g =
2
= (x; y; z) : x = z e y = z =
3
2
= z; z; z : z 2 R = L (f(2; 3; 3)g) .
3
O conjunto f(2; 3; 3)g é uma base de E 3 .
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 3 = 3 são
u = (2s; 3s; 3s) , com s 2 Rn f0g .
198
uma vez que
dim E 1 + dim E 2 + dim E 3 = 3 = dim R3 .
Logo, a matriz que representa T na base Bvp é dada por
2 3 2 3
0 0 0 1 0 0
M (T ; Bvp ; Bvp ) = 4 0 1 0 5 = 4 0 2 0 5,
0 0 3 0 0 3
(iv) Seja A a matriz que representa T na base canónica de R3 , isto é, A = M (T ; Bc3 ; Bc3 ). Tem-se, por
(iii), 2 3 2 3
1 0 0 0 0 0
M (T ; Bvp ; Bvp ) = 4 0 2 0 5 4
= 0 1 0 5.
0 0 3 0 0 3
Logo, atendendo ao diagrama
A
(R3 ; Bc3 ) ! (R3 ; Bc3 )
T
1
SBc3 !Bvp "I I # SBc3 !Bvp
3 T
(R ; Bvp ) ! (R3 ; Bvp )
M (T ;Bvp ;Bvp )
tem-se
1
D = P AP ,
com 2 3 2 3
1 0 0 0 0 0
D = M (T ; Bvp ; Bvp ) = 4 0 2 0 5 = 4 0 1 0 5,
0 0 3 0 0 3
com 2 3
1 0 2
1
P 1
= SBc3 !Bvp = SBvp !B3c 4
= 0 1 3 5 e A = M (T ; Bc3 ; Bc3 ).
0 1 3
Isto é, a matriz A é diagonalizável e a matriz M (T ; Bvp ; Bvp ) é diagonal.
199
Logo,
2 32 n 32 3 1
1 0 2 0 0 0 1 0 2
An 1 n
= P D P = 0 4 1 3 5 4 0 1n
0 5 4 0 1 3 5 =
0 1 3 0 0 3n 0 1 3
2 1 n 1 n
3
0 3
3 3
3
= 4 0 2 + 21 3n
1 1
+ 12 3n 5
2
1
0 2
+ 12 3n 1
2
+ 21 3n
e 3 22 3
1 n
x 3
3 y + 31 3n z
T n (x; y; z) = An 4 y 5 = 4 1
2
+ 12 3n y + 1
2
+ 1 n
2
3 z 5,
1 1 n 1 1 n
z 2
+ 23 y + 2 + 2
3 z
para todo o (x; y; z) 2 R3 .
16. Considere a transformação linear T : R3 ! R3 que em relação à base B = f(0; 1; 0) ; (1; 0; 1) ; (1; 0; 1)g
(ordenada) de R3 é representada pela matriz:
2 3
7 4 2
A=4 1 7 1 5.
1 2 10
Logo, a matriz que representa T em relação à base canónica Bc de R3 é dada por:
2 3
7 4 2
B = M (T ; Bc ; Bc ) = SB!Bc 4 1 7 1 5 (SB!Bc ) 1 =
1 2 10
2 32 32 3 2 3
0 1 1 7 4 2 0 1 0 9 0 0
= 4 1 0 0 54 1 7 1 5 4 21 0 1 5
2
=4 3 7 1 5.
1 1
0 1 1 1 2 10 2
0 2 3 2 8
Note que deste modo, para todo o (x; y; z) 2 R3 tem-se
2 3
x
T (x; y; z) = B 4 y 5 = (9x; 3x + 7y z; 3x 2y + 8z) .
z
(i) O polinómio característico é dado por
9 0 0
det(A I) = det(B I) = 3 7 1 = (9 ) [(7 ) (8 ) 2] =
3 2 8
2
= (9 ) 15 + 54 = (9 )( 9) ( 6) =
2
= ( 9) ( 6) .
(ii) Os valores próprios de T são os valores próprios de B, isto é, são os valores de para os quais
det(B I) = 0. Logo, os valores próprios de T são
1 =9 e 2 = 6.
200
O subespaço próprio E 1 é dado por
E = N (T 1 I) = N (B I) =
1
02 31 1 02 31
0 0 0 0 0 0
= N @ 4 3 2 1 5A =N @ 4 0 0 0 5A =
3 2 1 3 2 1
= (x; y; z) 2 R3 : 3x 2y z = 0 =
= f(x; y; 3x 2y) : x; y 2 Rg = L (f(1; 0; 3); (0; 1; 2)g) .
E = N (T = N (B
2 I) I) =
2
02 31 2 02 31
3 0 0 3 0 0
= N @4 3 1 1 5A = N @4 0 1 1 5A =
3 2 2 0 0 0
= f(x; y; z) : 3x = 0 e y z = 0g =
= f(0; z; z) : z 2 Rg = L (f(0; 1; 1)g) .
201
Logo, atendendo ao diagrama
B
(R3 ; Bc3 ) ! (R3 ; Bc3 )
T
1
SBc3 !Bvp "I I # SBc3 !Bvp
3 T
(R ; Bvp ) ! (R3 ; Bvp )
M (T ;Bvp ;Bvp )
tem-se
1
D = P BP ,
com 2 3 2 3
1 0 0 9 0 0
D = M (T ; Bvp ; Bvp ) = 4 0 1 0 5 = 4 0 9 0 5,
0 0 2 0 0 6
com 2 3
1 0 0
1
P 1
= SBc3 !Bvp = SBvp !B3c 4
= 0 1 1 5 e B = M (T ; Bc3 ; Bc3 ).
3 2 1
Isto é, a matriz B é diagonalizável e a matriz M (T ; Bvp ; Bvp ) é diagonal.
202
2 2 n
3
3
6 + 13 9n 4 n
3
9 4 n
3
6 2 n
3
9 2 n
3
6
=4 1 n
3
9 1 n
3
6 2 n
3
6 + 1 n
3
9 1 n
3
6 1 n
3
9 5.
1 n 1 n 2 n 2 n 4 n 1 n
3
6 3
9 3
9 3
6 3
9 3
6
Por outro lado,
2 3 2 3
x 9n x
T n (x; y; z) = B n 4 y 5 = 4 (9n 6n ) x + 31 9n + 32 6n y + 1 n
3
9 + 31 6n z 5 ,
2 n
z (9n 6n ) x + 3
9 + 32 6n y + 2 n
3
9 + 31 6n z
17. Sabendo que os vectores (1; 1; 1); (1; 0; 1) e (1; 1; 0) são vectores próprios da matriz
2 3
1 1 1
A= a4 b c 5,
d e f
isto é, 2 32
3 2 3
1 1 1 1 1 0
4 a b 1 c 54 1 5 = 4 0 5,
d e f 1 1 0
2 32 3 2 3
1 2 1 1 1 0
4 a b 2 c 5 4 0 5 = 0 5
4
d e f 2 1 0
e 2 32 3 2 3
1 3 1 1 1 0
4 a b 3 c 54 1 5 = 4 0 5.
d e f 3 0 0
Logo, tem-se respectivamente
8 8
>
> 3 1 = 0 >
> 1 = 3
>
> >
>
< <
a+b+c 1 = 0 , a+b+c=3
>
> >
>
>
> >
>
: :
d+e+f 1 = 0 d + e + f = 3,
8 8
>
> 2 = 0 >
> 2 = 0
>
> >
>
< <
a c=0 , a=c
>
> >
>
>
> >
>
: :
d f+ 2=0 d=f
203
e 8 8
>
> 3 =0 >
> 3 =0
>
> >
>
< <
a b+ 3 =0 , a=b
>
> >
>
>
> >
>
: :
d e=0 d = e.
Assim, 8
>
> 1 =3
>
>
>
>
>
>
< 2 =0
>
>
>
> 3 =0
>
>
>
>
:
a = b = c = d = e = f = 1.
T (A) = A + AT .
(i) Seja
1 0 0 1 0 0 0 0
Bc2 2
= ; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
a base canónica (ordenada) de M2 2 (R).
A matriz M (T ; Bc2 2 ; Bc2 2 ) que representa T em relação à base canónica (ordenada) Bc2 2
é dada por
2 3
2 0 0 0
6 0 1 1 0 7
M (T ; Bc2 2 ; Bc2 2 ) = 6
4 0
7,
1 1 0 5
0 0 0 2
uma vez que
1 0 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0
T = =2 +0 +0 +0 ,
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0
T = =0 + + +0 ,
0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1
0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0
T = =0 + + +0 ,
1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1
e
0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0
T = =0 +0 +0 +2 .
0 1 0 2 0 0 0 0 1 0 0 1
204
(ii) Seja A = M (T ; Bc2 2 ; Bc2 2 ). O polinómio característico é dado por
2 0 0 0
0 1 1 0
det(A I) = = (2 )2 (1 )2 1 =
0 1 1 0
0 0 0 2
2
= (2 ) [((1 ) 1) ((1 ) + 1)] =
= (2 )3 .
Os valores próprios de T são os valores próprios de A, isto é, são os valores de para os quais det(A
I) = 0. Logo, os valores próprios de T são
1 =0 e 2 = 2.
a b a b 0 0
E 1 = N (T 1 I) = 2 M2 2 (R) : (T 1 I) = =
c d c d 0 0
a b a b a b 0 0
= 2 M2 2 (R) : T 1I = =
c d c d c d 0 0
a b 2a b + c 1a 1b 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c + b 2d 1c 1d 0 0
a b 2a b + c 0 0 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c + b 2d 0 0 0 0
a b 2a b + c 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c + b 2d 0 0
a b
= 2 M2 2 (R) : 2a = 0 e b + c = 0 e 2d = 0 =
c d
0 c
= 2 M2 2 (R) : c 2 R =
c 0
0 1
= L .
1 0
0 1
O conjunto é uma base de E 1 .
1 0
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 1 = 0 são
0 s
U= , com s 2 Rn f0g .
s 0
205
O subespaço próprio E 2 é dado por
a b a b 0 0
E 2 = N (T 2 I) = 2 M2 2 (R) : (T 2 I) = =
c d c d 0 0
a b a b a b 0 0
= 2 M2 2 (R) : T 2I = =
c d c d c d 0 0
a b 2a b + c 2a 2b 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c + b 2d 2c 2d 0 0
a b 2a b + c 2a 2b 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c + b 2d 2c 2d 0 0
a b 0 b+c 0 0
= 2 M2 2 (R) : = =
c d c+b 0 0 0
a b
= 2 M2 2 (R) : b = c =
c d
a c
= 2 M2 2 (R) : a; c; d 2 R =
c d
1 0 0 1 0 0
= L ; ; .
0 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0
O conjunto ; ; é uma base de E 2 .
0 0 1 0 0 1
Os vectores próprios de T associados ao valor próprio 2 = 2 são
r s
U= , com r; s; t 2 Rn f0g .
s t
(iii) É possível ter uma base de M2 2 (R) constituída só por vectores próprios de T :
1 0 0 1 0 1 0 0
Bvp = ; ; ; ,
0 0 1 0 1 0 0 1
uma vez que
dim E 1 + dim E 2 = 4 = dim M2 2 (R).
Logo, a matriz que representa T na base Bvp é dada por
2 3 2 3
2 0 0 0 2 0 0 0
6 0 7
2 0 0 7 6 0 6 0 0 7
M (T ; Bvp ; Bvp ) = 6
4 0 = 2 7,
0 0 0 5 4 0 0 1 0 5
0 0 0 2 0 0 0 2
1 0 2 0 1 0 0 1 0 1 0 0
T = =2 +0 +0 +0 ,
0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1
0 1 0 2 1 0 0 1 0 1 0 0
T = =0 +2 +0 +0 ,
1 0 2 0 0 0 1 0 1 0 0 1
206
0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0
T = =0 +0 +0 +0 ,
1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1
e
0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0
T = =0 +0 +0 +2 .
0 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 1
Deste modo, ( 2 ; 0; 0; 0), (0; 2 ; 0; 0), (0; 0; 1 ; 0) e (0; 0; 0; 2) constituem respectivamente a 1a , 2a , 3a e 4a
colunas de M (T ; Bvp ; Bvp ).
Logo, atendendo ao diagrama
A
(M2 2 (R); Bc2 2 ) ! (M2 2 (R); Bc2 2 )
T
1
SBc2 2
!Bvp "I I # SBc2 2
!Bvp
T
(M2 2 (R); Bvp ) ! (M2 2 (R); Bvp )
M (T ;Bvp ;Bvp )
tem-se
1
D = P AP ,
com 2 3 2 3
2 0 0 0 2 0 0 0
6 0 0 0 7 6 0 2 0 0 7
D = M (T ; Bvp ; Bvp ) = 6
4 0
2 7=6 7,
0 1 0 5 4 0 0 0 0 5
0 0 0 2 0 0 0 2
com
1
1
P = SBc2 2
!Bvp = SBvp !B2c 2 e A = M (T ; Bc2 2 ; Bc2 2 ).
E 1 = N (A 1 I) =
2 1 1 1 1
= N =N =
2 5 1 2 2
1 1
= N = (x; y) 2 R2 : x+y =0 =
0 0
= f(y; y) : y 2 Rg = L (f(1; 1)g) .
207
O conjunto f(1; 1)g é uma base de E 1 .
Os vectores próprios de A1 associados ao valor próprio 1 = 3 são
E 2 = N (A2 2 I) =
2 2 1 2 1
= N =N =
2 5 2 2 1
2 1
= N = (x; y) 2 R2 : 2x + y = 0 =
0 0
= f(x; 2x) : x 2 Rg = L (f(1; 2)g) .
D 1 = P 1 A1 P 1 1 ,
com
1 1 1
P1 = SBvp !B2c =
1 2
e
1 0 3 0
D1 = = .
0 2 0 4
(ii) Seja 3 2
2 1 1
A2 = 4 0 3 1 5 .
0 1 3
Tem-se
2 1 1
det(A2 I) = 0 3 1 = (2 ) (3 )2 1 =
0 1 3
= (2 ) [(3 ) 1] [(3 ) + 1] = (2 )2 (4 ).
208
O subespaço próprio E 1 é dado por
E = N (A2 1 I) =
1
02 31 02 31
2 1 1 1 0 1 1
= N @4 0 3 1 1 5A = N @4 0 1 1 5A =
0 1 3 1 0 1 1
02 31
0 1 1
= N @4 0 0 0 5A = (x; y; z) 2 R3 : y + z = 0 =
0 0 0
= f(x; z; z) : x; z 2 Rg = L (f(1; 0; 0); (0; 1; 1)g) .
E = N (A2 2 I) =
2
02 31 02 31
2 2 1 1 2 1 1
= N @4 0 3 2 1 5A = N @4 0 1 1 5A =
0 1 3 2 0 1 1
02 31
2 1 1
= N @ 4 0 1 1 5A = (x; y) 2 R2 : 2x + y + z = 0 e y+z =0 =
0 0 0
= f(z; z; z) : z 2 Rg = L (f(1; 1; 1)g) .
D 2 = P 2 A2 P 2 1 ,
com 2 3
1 0 1
1
P2 = SBvp !B3c = 04 1 1 5
0 1 1
e 2 3 2 3
1 0 0 2 0 0
D2 = 4 0 1 0 5=4 0 2 0 5.
0 0 2 0 0 4
209
(iii) Seja 23
1 1 0
A3 = 4 1 1 0 5 .
0 0 0
Tem-se
1 1 0
det(A3 I) = 1 1 0 =( ) (1 )2 1 =
0 0
2
= ( ) [(1 ) 1] [(1 ) + 1] = (2 ).
E = N (A3 1 I) =
1
02 31 02 31
1 1 1 0 1 1 0
= N @4 1 1 1 0 5A = N @4 1 1 0 5A =
0 0 1 0 0 0
02 31
1 1 0
= N @ 4 0 0 0 5A = (x; y; z) 2 R3 : x + y = 0 =
0 0 0
= f( y; y; z) : y; z 2 Rg = L (f( 1; 1; 0); (0; 0; 1)g) .
E = N (A2 2 I) =
2
02 31 02 31
1 2 1 0 1 1 0
= N @4 1 1 2 0 5A = N @4 1 1 0 5A =
0 0 2 0 0 2
02 31
1 1 0
= N @4 0 0 0 5A = (x; y) 2 R2 : x+y =0 e 2z = 0 =
0 0 2
= f(y; y; 0) : y 2 Rg = L (f(1; 1; 0)g) .
210
uma vez que
dim E 1 + dim E 2 = 3.
Logo, a matriz A3 é diagonalizável e tem-se
D3 = P3 A3 P3 1 ,
com 2 3 2 3 2 3
1 0 1 1 0 0 0 0 0
P3 1
= SBvp !B3c =4 1 0 1 5 e D3 = 4 0 1 0 5 = 4 0 0 0 5.
0 1 0 0 0 2 0 0 2
0 0 0
a 0 0
=( )4 = 4
.
0 b 0
0 0 c
O valor próprio de T é = 0.
O subespaço próprio E é dado por
02 31 02 31
0 0 0 0 0 0 0
B6 a 0 0 7C B6 a 0 0 0 7C
E = NB 6
@4 0
7C = N
5A
B6
@4 0
7C =
b 0 b 0 0 A
5
0 0 c 0 0 c 0
= (x; y; z; w) 2 R4 : ax = 0 e by = 0 e cz = 0 .
Assim, para que exista uma base de R4 constituída só por vectores próprios de T é necessário que se tenha
a = b = c = 0.
211
7a Ficha de exercícios para as aulas de problemas (Produtos internos e ortogonalização)
(ii) h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 1 2 1 1 2 +3 2 2
(iii) h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 2 1 1 +3 2 2
(ii) h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 2 1
(iii) h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i =2 1 1 + 1 3 + 3 1 +2 2 2 + 3 3
onde u = (u1 ; u2 ) e v = (v1 ; v2 ). Veri…que porém que o mesmo conjunto fu; vg não é ortonormado
relativamente ao produto interno usual de…nido em R2 .
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 + 1 2 + 2 1 +2 2 2 + 3 3.
7. Considere R4 com o produto interno usual. Determine uma base ortonormada para o subespaço de
R4 gerado pelos vectores:
(1; 0; 1; 0); ( 1; 2; 0; 1) e (2; 0; 2; 1).
(i) Determine uma base ortogonal para U e uma base ortonormada para V .
(ii) Determine duas bases ortonormadas para R3 : uma que inclua dois vectores de U e outra que
inclua dois vectores de V .
(iii) Determine o elemento de U mais próximo de (1; 1; 1) e a distância entre (1; 1; 1) e V ? .
212
2 3
1 0 2
9. Seja A = 4 0 0 0 5 e considere o produto interno usual. Sejam N (A), C (A) e L (A) respectiva-
2 0 1
mente o núcleo, espaço das colunas e espaço das linhas de A.
(i) Determine uma base ortonormada para R3 que inclua dois vectores de C (A).
(ii) Determine o elemento de L (A) mais próximo de (1; 1; 1) e a distância entre (1; 1; 1) e N (A).
2 3
1 0 1
10. Seja A = 4 0 2 0 5 e considere o produto interno usual. Sejam N (A), C (A) e L (A) respectiva-
1 0 1
mente o núcleo, espaço das colunas e espaço das linhas de A.
(i) Determine uma base ortonormada para (N (A))? (o complemento ortogonal do núcleo de A).
(ii) Determine uma base ortonormada para R3 que inclua dois vectores de C (A).
(iii) Determine o elemento de L (A) mais próximo de (1; 2; 3) e a distância entre (1; 2; 3) e (L (A))? .
11. Considere em R4 o seguinte subespaço: U = L (f(1; 1; 1; 0); (0; 1; 1; 1)g). Determine uma matriz A
do tipo 2 4 cujo núcleo seja igual a U , isto é, tal que U = N (A).
12. De…na o produto interno em R2 em relação ao qual a base f(1; 0); (1; 1)g é ortonormada.
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 1 2 2 1 +4 2 2 + 3 3.
4 3
14. Seja U o subespaço de R3 gerado pelos vectores v1 = (0; 1; 0) e v2 = 5
; 0; 5
. Escreva u = (1; 2; 3)
na forma u = u1 + u2 , com u1 2 U e u2 2 U ? .
15. Considere R4 com o produto interno usual. Em cada alínea seguinte, determine uma base ortogonal
para o complemento ortogonal de U , isto é, para U ? .
(i) U = L (f(1; 0; 0; 0); (1; 1; 0; 1)g)
(ii) U = L (f(1; 0; 1; 1)g)
(iii) U = f(x; y; z; w) 2 R4 : x + 2y + z + 2w = 0g
(iv) U = f(x; y; z; w) 2 R4 : x z = 0 e 2x y + 2z w = 0g
213
16. Considere R3 com o produto interno usual. Considere também o seguinte subespaço de R3 :
(3; 2; 1) = u + v.
17. Considere R4 com o produto interno usual. Considere também o seguinte subespaço de R4 :
U = fp(t) 2 P2 : p(0) = 0g .
hA; Bi = tr(AB T ).
214
Considere também o subespaço U de M2 2 (R) constituído por todas as matrizes simétricas reais do
tipo 2 2:
a b
U= 2 M2 2 (R) : b = c .
c d
1 0 0 1 0 0 0 0
; ; ;
0 0 0 0 1 0 0 1
de M2 2 (R).
1 1
(v) Determine as projecções ortogonais da matriz sobre U e U ? respectivamente.
0 1
1 1
(vi) Qual é a matriz simétrica mais próxima da matriz ?
0 1
1 1
(vii) Determine a distância entre e U.
0 1
a b
(viii) Determine a distância entre e U.
c d
215
Resolução da 7a Ficha de exercícios
com ( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2) 2 R2 .
Por exemplo
h(1; 1); (1; 0) + (1; 0)i = h(1; 1); (2; 0)i = 4 6= 2 = h(1; 1); (1; 0)i + h(1; 1); (1; 0)i .
Logo, esta aplicação h; i não é um produto interno, uma vez que a condição de linearidade não é veri…cada.
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 1 2 1 1 2 +3 2 2,
com ( 1 ; 2 ); ( 1; 2) 2 R2 .
Tem-se
1 1 1
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 2
1 3 2
1 1 p p
e como é simétrica e os seus valores próprios ( 2 + 2 e 2 2) são todos positivos, logo, a
1 3
aplicação h; i de…ne um produto interno em R2 .
0 0
Resolução alternativa: Para todos os ( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 ) 2 R2 e 2 R tem-se:
h( 1; 2 ); ( 1 ;
= 1 1 2 )i
2 1 1 2+3 2 2 =
= 1 1 1 2 2 1+3 2 2 =
= 1 1 2 1 1 2+3 2 2 =
= h( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 )i .
D 0 0
E D 0 0
E
( 1 ; 2 ) + ( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 ) = ( 1 + 1 ; 2 + 2 ); ( 1 ; 2 ) =
0 0 0 0
= ( 1 + 1) 1 ( 2 + 2) 1 (
+ 3( 2 + 2 ) 2 = 1 + 1) 2
0 0 0 0
= 1 1+ 1 1 2 1 2 1 1 2 1 2+3 2 2+3 2 2 =
0 0 0 0
= 1 1 2 1 1 2+3 2 2+ 1 1 2 1 1 2+3 2 2 =
D 0 0 E
= h( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 )i + ( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 ) .
h ( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = h 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i =
= 1 1 2 1 1 2+3 2 2 =
= ( 1 1 2 1 1 2+3 2 2) =
= h( 1 ; 2 ); ( 1 ; 2 )i .
216
2 2 2
p 2
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 2 1 2 +3 2 =( 1 2) +( 2 2) 0
e
p
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 0,( 1 2=0 e 2 2 = 0) ,
, ( 1= 2 e 2 = 0)
, ( 1=0 e 2 = 0):
Logo:
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i > 0,
para todo o ( 1 ; 2 ) 6= (0; 0).
Assim, a aplicação h; i : R2 R2 ! R, de…nida por
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 1 2 1 1 2 +3 2 2
é um produto interno.
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 2 1 1 +3 2 2,
com ( 1 ; 2 ); ( 1; 2) 2 R2 .
Tem-se
2 0 1
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 2 :
0 3 2
2 0
Como os valores próprios de não são todos positivos ( 2 e 3), logo, a aplicação h; i não de…ne
0 3
um produto interno em R2 , uma vez que a condição de positividade não é satisfeita.
Assim, a condição:
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i > 0, 8( 1; 2) 6= (0; 0)
não é satisfeita. Logo, a aplicação h; i : R2 R2 ! R, de…nida por
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 2 1 1 +3 2 2
217
2. (i) Consideremos a aplicação h; i : R3 R3 ! R, de…nida por
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 + 2 2 + 3 3,
com ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2; 3) 2 R3 .
Tem-se
2 32 3
1 0 0 1
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 3
4 0 1 0 54 2
5.
0 0 1 3
2 3
1 0 0
4
e como 0 1 0 5 é simétrica e os seus valores próprios (1) são todos positivos, logo, a aplicação h; i
0 0 1
de…ne um produto interno em R3 .
0 0 0
Resolução alternativa: Para todos os ( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )( 1 ; 2; 3) 2 R3 e 2 R tem-se:
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i + 3 3= = 1 1+ 2 2
2 2+ 3 3 = = 1 1+
= h( 1 ; 2 ;
3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i .
D 0 0 0
E
( 1 ; 2 ; 3 ) + ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 ) =
D 0
E
0 0
= ( 1 + 1 ; 2 + 2 ; 3 + 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 ) =
0 0 0
= ( 1 + 1) +(
+ ( 3 + 3) 3 =
1 2 + 2) 2
0 0 0
= 1 1+ 1 1+
2 2+ 2 2+ 3 3+ 3 3 =
0 0 0
= 1 1+ 2 3 3+ 1 1+ 2 2+ 3 3 =
2+
D 0 0 0 E
= h( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i + ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2; 3 ) .
h ( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = h 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i =
= 1 1+ 2 2 + 3 3=
= ( 1 1+ 2 2 + 3 3) =
= h( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i .
2 2 2
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 + 2 + 3 0
e
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i =0,( 1 =0 e 2 =0 e 3 = 0):
Logo:
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i > 0, 8( 1; 2; 3) 6= (0; 0; 0).
Assim, a aplicação h; i : R3 R3 ! R, de…nida por
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 + 2 2 + 3 3
218
é um produto interno, o chamado produto interno usual de R3 .
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 2 1.
Tem-se
2 32 3
0 1 0 1
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 3
4 1 0 0 54 2
5.
0 0 0 3
2 3
0 1 0
e como 4 1 0 0 5 não é simétrica, logo, a aplicação h; i não de…ne um produto interno em R3 .
0 0 0
Logo, esta aplicação h; i não é um produto interno, uma vez que a condição de simetria não é veri…cada.
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i =2 1 1 + 1 3 + 3 1 +2 2 2 + 3 3,
com ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2; 3) 2 R3 .
Tem-se
2 32 3
2 0 1 1
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 3
4 0 2 0 54 2
5.
1 0 1 3
2 3
2 0 1
e como 0 2 0 5 é simétrica e os seus valores próprios
4
1 0 1
2 3
2 0 1
2 1
det 4 0 2 0 5 = (2 ) det =
1 1
1 0 1
2
= (2 ) [(2 ) (1 ) 1] = (2 ) 3 +1 =
p ! p !
3 5 3 5
= (2 ) +
2 2 2 2
p p
5 3 5
( 32 + ;
2 2 2
;2 ) são todos positivos, logo, a aplicação h; i de…ne um produto interno em R3 .
219
0 0 0
Resolução alternativa: Para todos os ( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )( 1 ; 2; 3) 2 R3 e 2 R tem-se:
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i
= 2 1 1+ 1 3+ 3 1+2 2 2+ 3 3 =
= 2 1 1+ 3 1+ 1 3+2 2 2+ 3 3 =
= h( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i .
D 0 0 0
E D 0 0 0
E
( 1 ; 2 ; 3 ) + ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 ) = ( 1 + 1 ; 2 + 2 ; 3 + 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 ) =
0 0 0 0 0
= 2( 1 + 1 ) 1 + ( + 1) 3
+ ( 3 + 3 ) 1 + 2( 2 + 2 ) 2 + ( 3 + 3 ) 3 =
1
0 0 0 0 0
= 2 1 1+2 1 1+ 1 3+ 1 3+ 3 1+ 3 1+2 2 2+2 2 2+ 3 3+ 3 3 =
0 0 0 0 0
= 2 1 1+ 1 3+ 3 1+2 2 2+ 3 3+2 1 1+ 1 3+ 3 1+2 2 2+ 3 3 =
D 0 0 0 E
= h( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i + ( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 ) .
h ( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = h 1; 2; 3 ); ( 1 ; =2; 3 )i
= 2 1 1+ 1 3+ 3 1+2 2 2+ 3 3 =
= (2 1 1 + 1 3 + 3 1 + 2 2 2 + 3 3) =
= h( 1 ; 2 ; 3 ); ( 1 ; 2 ; 3 )i .
2 2 2
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 2 1 +2 1 3 +2 2 + 3 =
2 2
p 2
= 1 +( 1+ 3) + 2 2 0
e
p
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 0,( 1=0 e 1+ 3 =0 e 2 2 = 0) ,
, ( 1=0 e 2=0 e 3 = 0):
Logo:
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i > 0, 8( 1; 2; 3) 6= (0; 0; 0).
Assim, a aplicação h; i : R3 R3 ! R, de…nida por
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i =2 1 1 + 1 3 + 3 1 +2 2 2 + 3 3
é um produto interno.
3 2
Atendendo a que a matriz é simétrica e tem os seus valores próprios (1 e 5) todos positivos, então
2 3
esta aplicação de…ne em R2 um produto interno. Além disso, veri…ca-se h(1; 0); (0; 1)i = 2, uma vez que
3 2 h(1; 0); (1; 0)i h(1; 0); (0; 1)i
= .
2 3 h(0; 1); (1; 0)i h(0; 1); (0; 1)i
220
4. Considere os vectores u = p1 ; p1 ev= p2 ; p3 . Considere o produto interno de…nido em
5 5 30 30
2
R por
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i =3 1 1 +2 2 2.
Tem-se
1 1 2 3 1 2 1 3
hu; vi = p ; p ; p ;p = 3p p + 2 p p =0
5 5 30 30 5 30 5 30
e
2 2 2 2
1 1 2 3
hu; ui = 3 p +2 p =1 e hv; vi = 3 p +2 p = 1.
5 5 30 30
Logo, o conjunto fu; vg é ortonormado relativamente ao produto interno anterior.
No entanto, relativamente ao produto interno usual h; i0 de…nido em R2 :
0
h( 1; 2 ); ( 1 ; 2 )i = 1 1 + 2 2,
tem-se
1 2 13
hu; vi = p , hu; ui = e hv; vi = .
150 5 30
Logo, o conjunto fu; vg não é ortonormado relativamente ao produto interno usual de…nido em R2 .
1 0 0 0 1 0 0 0
=N =N =
1 0 0 1 0 0 0 1
= (x; y; z; w) 2 R4 : x = 0 e w = 0 = (0; y; z; 0) 2 R4 : y; z 2 R =
= L (f(0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g) .
Como o conjunto f(0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0)g é independente e gera U ? então é uma base de U ? e tem-se
R4 = U U? =
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 + 1 2 + 2 1 +2 2 2 + 3 3,
isto é, por 2 32 3
1 1 0 1
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 3
4 1 2 0 54 2
5.
0 0 1 3
221
(i) Seja u = ( 1; 2; 3) 2 R3 . Tem-se
p q
2 2 2
kuk = h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 +2 1 2 +2 2 + 3.
hu1 ; u2 i 0
arccos = arccos = ,
ku1 k ku2 k 1:1 2
hu2 ; u3 i 0
arccos = arccos =
ku2 k ku3 k 1:1 2
e
hu1 ; u3 i 0
arccos = arccos =
ku1 k ku3 k 1:1 2
(iii) Atendendo a que
Logo, o conjunto fv1 ; v2 ; v3 g, com v1 = (1; 0; 1; 0); v2 = ( 1; 2; 0; 1) e v3 = (2; 0; 2; 1), é uma base de U e
como tal dim U = 3.
Sejam
u1 = v1 , u2 = v2 proju1 v2 e u3 = v3 proju1 v3 proju2 v3 .
Logo, o conjunto fu1 ; u2 ; u3 g, com u1 = (1; 0; 1; 0),
1 1 1
u2 = ( 1; 2; 0; 1) (1; 0; 1; 0) = ; 2; ;1
2 2 2
222
e
0 1 1 1
u3 = (2; 0; 2; 1) (1; 0; 1; 0) ; 2; ;1 =
2 11=2 2 2
1 21 4 21 13
= (2; 0; 2; 1) + ( 1; 4; 1; 2) = ; ; ;
11 11 11 11 11
é uma base ortogonal de U . Uma base ortonormada para U :
u1 u2 u3
; ; =
ku1 k ku2 k ku3 k
( p p ! p p p p ! )
2 2 22 2 22 22 22 21 4 21 13
= ; 0; ;0 ; ; ; ; ; p ;p ;p ;p :
2 2 22 11 22 11 1067 1067 1067 1067
8. (i) O conjunto f(0; 1; 1); (0; 0; 1)g gera U e é linearmente independente logo é uma base de U .
Atendendo ao método de ortogonalização de Gram-Schmidt, uma base ortogonal para U é: fu1 ; u2 g em
que u1 = (0; 1; 1) e
1 1 1
= (0; 0; 1) (0; 1; 1) = 0; ; .
2 2 2
1 1
Assim uma base ortogonal para U é: (0; 1; 1); 0; ;
2 2
.
Tem-se
Atendendo a que h(1; 0; 0); (0; 1; 1)i = 0, uma base ortonormada para V é:
( p p !)
(1; 0; 0) (0; 1; 1) 2 2
; = (1; 0; 0); 0; ; :
k(1; 0; 0)k k(0; 1; 1)k 2 2
(ii) Como
?
1 1
U? = L (0; 1; 1); 0; ; = L (f(1; 0; 0)g) ;
2 2
uma base ortonormada para R3 que inclui dois vectores geradores de U é:
( p p ! p p !)
2 2 2 2
(1; 0; 0); 0; ; ; 0; ; :
2 2 2 2
Como
? ?
V ? = (x; y; z) 2 R3 : y z=0 = (x; y; z) 2 R3 : h(x; y; z); (0; 1; 1)i = 0 =
223
?
= (L (f(0; 1; 1)g))? = L (f(0; 1; 1)g) ;
e atendendo à alínea anterior, uma base ortonormada para R3 que inclui dois vectores geradores de V é:
( p p ! p p !)
2 2 2 2
(1; 0; 0); 0; ; ; 0; ; :
2 2 2 2
2 3
1 0 2
9. Seja A = 4 0 0 0 5 e considere o produto interno usual. Sejam N (A), C (A) e L (A) respectiva-
2 0 1
mente o núcleo, espaço das colunas e espaço das linhas de A.
(i) O conjunto f(1; 0; 2); (2; 0; 1)g é uma base para C (A) pois gera C (A) e é linearmente independente.
O conjunto f(1; 0; 2); (2; 0; 1); (0; 1; 0)g é uma base para R3 . Como (2; 0; 1) e (0; 1; 0) são ortogonais,
basta aplicar Gram-Schmidt a (1; 0; 2):
224
(ii) O elemento de L (A) mais próximo de (1; 1; 1) é:
2 3
1 0 1
4
10. Seja A = 0 2 0 5 e considere o produto interno usual. Sejam N (A), C (A) e L (A) respecti-
1 0 1
vamente o núcleo, espaço das colunas e espaço das linhas de A.
(i) Tem-se (N (A))? = L (A). O conjunto f(1; 0; 1); (0; 2; 0)g é uma base para N (A) pois gera N (A)
e é linearmente independente. Como h(1; 0; 1); (0; 2; 0)i = 0, os vectores (1; 0; 1) e (0; 2; 0) são ortogonais.
Logo, o conjunto ( p p ! )
(1; 0; 1) (0; 2; 0) 2 2
; = ; 0; ; (0; 1; 0)
k(1; 0; 1)k k(0; 2; 0)k 2 2
(ii) O conjunto f(1; 0; 1); (0; 2; 0)g é uma base para C (A) pois gera C (A) e é linearmente independente.
O conjunto f(1; 0; 1); (0; 2; 0); (0; 0; 1)g é uma base para R3 . Como (1; 0; 1) e (0; 2; 0) são ortogonais,
basta aplicar Gram-Schmidt a (0; 0; 1):
225
(iii) O elemento de L (A) mais próximo de (1; 2; 3) é:
11. Seja U = L (f(1; 1; 1; 0); (0; 1; 1; 1)g). Seja (x; y; z; w) 2 U . Então existem ; 2 R tais que
Deste modo, o seguinte sistema (nas variáveis e ) tem que ser possível e determinado:
8
>
> =x
<
+ =y
>
> + =z
:
=w
Logo, para que o sistema anterior seja possível e determinado, é preciso que se tenha z y = 0 e x y+w = 0.
Assim, U = f(x; y; z; w) 2 R4 : x y + w = 0 e z y = 0g, isto é,
1 1 0 1
U = N (A), com A = .
0 1 1 0
12. Seja B = f(1; 0); (1; 1)g uma base de R2 . Vamos de…nir um produto interno em R2 em relação
ao qual a base B é ortonormada.
Seja Bc2 = f(1; 0); (0; 1)g a base canónica de R2 . A matriz de mudança de base de Bc2 para B é dada
por
1
1 1 1 1 1
SBc2 !B = SB!Bc2 = = .
0 1 0 1
Sejam u; v 2 R2 . Tem-se
u=( 1; 2) e v=( 1; 2) ,
226
onde 1 ; 2 e 1 ; 2 são as coordenadas na base Bc2 de u e v respectivamente. Seja S = SBc2 !B . Logo,
tem-se a aplicação h; i : R2 R2 de…nida por
hv1 ; v1 i hv1 ; v2 i 1 0
hu; vi = (Su)T G (Sv) , com G = = ,
hv2 ; v1 i hv2 ; v2 i 0 1
ou seja,
T
1 1 1 1 0 1 1 1
h( 1; 2) ; ( 1; 2 )i = =
0 1 2 0 1 0 1 2
= 1 1 + 1 2 + 2 1 + 2 2 2.
Como
1 1 1
h( 1; 2) ; ( 1; 2 )i = 1 1 + 1 2 + 2 1 +2 2 2 = 1 2
1 2 2
1 1 p p
e a matriz é simétrica, sendo os seus valores próprios ( 21 5 + 3
2
e 3
2
1
2
5) positivos, então a
1 2
expressão
h( 1; 2) ; ( 1; 2 )i = 1 1 + 1 2 + 2 1 +2 2 2
2
de…ne um produto interno em R . Além disso, é fácil veri…car que para este produto interno a base
B = f(1; 0); (1; 1)g é ortonormada:
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 1 1 2 2 1 +4 2 2 + 3 3.
(i) Tem-se 2 32 3
1 1 0 1
h( 1; 2; 3 ); ( 1 ; 2; 3 )i = 1 2 3
4 1 4 0 54 2
5.
0 0 1 3
2 3
1 1 0 p p
Como 4 1 4 0 5 é simétrica e os seus valores próprios ( 5+2 13 e 5
2
13
) são todos positivos, logo, a
0 0 1
aplicação h; i de…ne um produto interno em R3 .
(3; 4; 0) (3; 4; 0) 3 4
= = ; ;0
k(3; 4; 0)k 7 7 7
3 4 3 4 13 3 4 39 52
PV (0; 1; 0) = (0; 1; 0); ; ;0 ; ;0 = ; ;0 = ; ;0 .
7 7 7 7 7 7 7 49 49
227
Nota. Em alternativa, como dim V = 1,
(iii) Tem-se
Como o conjunto fv1 ; v2 g, com v1 = (13; 1; 0) e v2 = (0; 0; 1), é independente e gera V ? então é uma base
de V ? . Sejam
u1 = v1 e u2 = v2 proju1 v2 .
Logo, o conjunto fu1 ; u2 g, com u1 = (13; 1; 0) e u2 = (0; 0; 1) 0(13; 1; 0) = (0; 0; 1), é uma base ortogonal
de V ? .
(iv) Seja
3 4 13 1
B= ; ;0 ; p ;p ; 0 ; (0; 0; 1) :
7 7 147 147
Como
13 1
p ;p ; 0 ; (0; 0; 1)
147 147
é uma base ortonormada para V ? , então B é uma base ortonormada de R3 . Atendendo a que
3 4 3 4 3 4 3 4
PV ; ;0 = ; ;0 ; ; ;0 ; ;0 =
7 7 7 7 7 7 7 7
2
3 4 3 4 3 4
= ; ;0 ; ;0 = ; ;0 =
7 7 7 7 7 7
3 4 13 1
= 1 ; ;0 + 0 p ;p ; 0 + 0(0; 0; 1),
7 7 147 147
13 1 13 1 3 4 3 4
PV p ;p ;0 = p ;p ;0 ; ; ;0 ; ;0 =
147 147 147 147 7 7 7 7
3 4
= 0 ; ; 0 = (0; 0; 0) =
7 7
3 4 13 1
= 0 ; ;0 + 0 p ;p ; 0 + 0(0; 0; 1)
7 7 147 147
228
e
3 4 3 4
PV (0; 0; 1) = (0; 0; 1); ; ;0 ; ;0 =
7 7 7 7
3 4
= 0 ; ; 0 = (0; 0; 0) =
7 7
3 4 13 1
= 0 ; ;0 + 0 p ;p ; 0 + 0(0; 0; 1),
7 7 147 147
a matriz que representa PV em relação à base B é dada por:
2 3
1 0 0
4 0 0 0 5.
0 0 0
4 3
14. Consideremos em R3 o produto interno usual. Seja U = L (0; 1; 0); 5
; 0; 5
. Tem-se
0 1 0 0 1 0
U? = N =N = L (f(3; 0; 4)g) .
4=5 0 3=5 4 0 3
Logo,
h(1; 2; 3); (3; 0; 4)i 9 12
PU ? (1; 2; 3) = (3; 0; 4) = ; 0;
k(3; 0; 4)k2 5 5
e assim
9 12 4 3
PU (1; 2; 3) = (1; 2; 3) PU ? (1; 2; 3) = (1; 2; 3) ; 0; = ; 2; .
5 5 5 5
Deste modo,
4 3 9 12
(1; 2; 3) = ; 2; + ; 0; ,
5 5 5 5
4
com 5
; 2; 35 2U e 9
5
; 0; 12
5
2 U ?.
Tem-se então: 8 8
< x=0 < x=0
,
: :
x+y+w =0 y= w.
Logo,
U ? = (0; w; z; w) 2 R4 : z; w 2 R = L (f(0; 1; 0; 1); (0; 0; 1; 0)g) .
Como
h(0; 1; 0; 1); (0; 0; 1; 0)i = 0
229
então o conjunto f(0; 1; 0; 1); (0; 0; 1; 0)g é uma base ortogonal de U ? .
Tem-se então:
x+z+w =0,x= z w.
Logo,
pois
( z w; y; z; w) = y(0; 1; 0; 0) + z( 1; 0; 1; 0) + w( 1; 0; 0; 1).
Como o conjunto f(0; 1; 0; 0); ( 1; 0; 1; 0); ( 1; 0; 0; 1)g é independente (basta colocar esses três vectores
como linhas ou como colunas de uma matriz e aplicar de seguida o método de eliminação de Gauss
obtendo-se uma matriz em escada de linhas) e gera U ? então é uma base de U ? .
Como (0; 1; 0; 0) e ( 1; 0; 1; 0) são ortogonais, basta aplicar Gram-Schmidt a ( 1; 0; 0; 1):
( 1; 0; 0; 1) P(0;1;0;0) ( 1; 0; 0; 1) P( 1;0;1;0) ( 1; 0; 0; 1) =
Assim,
U ? = (L (f(1; 2; 1; 2)g))?? = L (f(1; 2; 1; 2)g) .
Logo, o conjunto f(1; 2; 1; 2)g é uma base ortogonal de U ? .
230
Assim,
U ? = (L (f(1; 0; 1; 0); (2; 1; 2; 1)g))?? = L (f(1; 0; 1; 0); (2; 1; 2; 1)g) .
Como
h(1; 0; 1; 0); (2; 1; 2; 1)i = 0
então o conjunto f(1; 0; 1; 0); (2; 1; 2; 1)g é uma base ortogonal de U ? .
16. Considere R3 com o produto interno usual. Considere também o seguinte subespaço de R3 :
Tem-se então:
2 1 1
(ii) Como o conjunto (1; 1; 1); 3
; 3
é uma base ortogonal de U , então
; 3
p
p 2 1 1 6
k(1; 1; 1)k = 3 e ; ; = ,
3 3 3 3
então o conjunto
( ) ( p p p ! p p p !)
2 1 1
(1; 1; 1) 3
; 3
; 3 3 3 3 6 6 6
; 2 1 1
= ; ; ; ; ;
k(1; 1; 1)k 3
; 3
; 3
3 3 3 3 6 6
1 1 1 0 1 1
=N =N .
1 0 0 1 0 0
231
Logo, 8 8
< y+z =0 < y= z
,
: :
x=0 x = 0.
Assim,
U ? = (0; z; z) 2 R3 : z 2 R = L (f(0; 1; 1)g) .
Como p
k(0; 1; 1)k = 2,
então o conjunto ( p p !)
1 1 2 2
0; p ;p = 0; ;
2 2 2 2
é uma base ortonormada de U ? .
Deste modo, uma vez que se tem
R3 = U U ?,
então
(3; 2; 1) = PU (3; 2; 1) + PU ? (3; 2; 1) =
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
= (3; 2; 1); ; ; ; ; +
3 3 3 3 3 3
* p p p !+ p p p !
6 6 6 6 6 6
+ (3; 2; 1); ; ; ; ; +
3 6 6 3 6 6
* p p !+ p p !
2 2 2 2
+ (3; 2; 1); 0; ; 0; ; =
2 2 2 2
3 3 1 1
= 3; ; + 0; ; .
2 2 2 2
| {z } | {z }
2U 2U ?
Isto é,
3 3 1 1
(3; 2; 1) = 3; ; + 0; ; .
2 2 2 2
| {z } | {z }
2U 2U ?
(iii) A distância entre o ponto (1; 0; 1) e o plano f(1; 1; 0)g + U é dada por:
p
d((1; 0; 1); f(1; 1; 0)g + U ) = kPU ? ((1; 0; 1) (1; 1; 0))k = kPU ? (0; 1; 1)k = k(0; 1; 1)k = 2.
(0; 1;1)2U ?
Tem-se então:
v2 = ( 1; 0; 1; 1) proj(1;1;0; 1) ( 1; 0; 1; 1)
h( 1; 0; 1; 1); (1; 1; 0; 1)i
= ( 1; 0; 1; 1) (1; 1; 0; 1)
k(1; 1; 0; 1)k2
2
= ( 1; 0; 1; 1) + (1; 1; 0; 1)
3
1 2 1
= ; ; 1; .
3 3 3
Logo, o conjunto
1 2 1
(1; 1; 0; 1); ; ; 1;
3 3 3
é uma base ortogonal de U . Como
p
p 1 2 1 15
k(1; 1; 0; 1)k = 3 e ; ; 1; = ,
3 3 3 3
então o conjunto ( p p p ! p p p p !)
3 3 3 15 2 15 3 15 15
; ; 0; ; ; ; ;
3 3 3 15 15 15 15
é uma base ortonormada de U .
(ii) Como
U = (x; y; z; w) 2 R4 : x y+z =0 e y z+w =0
e atendendo ao produto interno usual de R4 , Tem-se:
Logo,
U ? = (L (f(1; 1; 1; 0) ; (0; 1; 1; 1)g))?? = L (f(1; 1; 1; 0) ; (0; 1; 1; 1)g) .
Aplicando o método de ortogonalização de Gram-Schmidt, sejam
233
Tem-se então:
PU : R 4 ! R4
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
(x; y; z; w) ! (x; y; z; w); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
+ (x; y; z; w); ; ; ; ; ; ; ,
15 15 15 15 15 15 15 15
é uma base ortonormada de U . Logo, a projecção ortogonal de (0; 0; 1; 0) sobre U é dada por:
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU (0; 0; 1; 0) = (0; 0; 1; 0); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
+ (0; 0; 1; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 15 15 15 15 15
1 2 3 1
= ; ; ; :
5 5 5 5
234
A projecção ortogonal PU ? de R4 sobre U ? é de…nida por:
PU ? : R 4 ! R4
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
(x; y; z; w) ! (x; y; z; w); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
+ (x; y; z; w); ; ; ; ; ; ; ,
15 15 15 5 15 15 15 5
uma vez que o conjunto
( p p p ! p p p p !)
3 3 3 2 15 15 15 15
; ; ;0 ; ; ; ;
3 3 3 15 15 15 5
é uma base ortonormada de U ? . Logo, a projecção ortogonal de (0; 0; 1; 0) sobre U ? é dada por:
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU ? (0; 0; 1; 0) = (0; 0; 1; 0); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
+ (0; 0; 1; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 5 15 15 15 5
1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1
= ; ; ;0 + ; ; ; = ; ; ; :
3 3 3 15 15 15 5 5 5 5 5
Nota muito importante: Uma vez que se tem
R4 = U U ?,
então para todo o (x; y; z; w) 2 R4 ,
(x; y; z; w) = PU (x; y; z; w) + PU ? (x; y; z; w).
1 2 3 1
Logo, uma vez calculado PU (0; 0; 1; 0) pela de…nição, como se fêz atrás, obtendo-se PU (0; 0; 1; 0) = ; ; ;
5 5 5 5
,
então não precisamos de efectuar o cálculo de PU ? (0; 0; 1; 0) pela de…nição. Basta efectuar:
PU ? (0; 0; 1; 0) = (0; 0; 1; 0) PU (0; 0; 1; 0)
1 2 3 1
= (0; 0; 1; 0) ; ; ;
5 5 5 5
1 2 2 1
= ; ; ; .
5 5 5 5
(iv) Seja Bc4 = f(1; 0; 0; 0); (0; 1; 0; 0); (0; 0; 1; 0); (0; 0; 0; 1)g a base canónica de R4 . Tem-se:
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU (1; 0; 0; 0) = (1; 0; 0; 0); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
(1; 0; 0; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 15 15 15 15 15
1 1 1 1 2 3 1 2 1 1 2
= ; ; 0; + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 15 5 5 5 5
235
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU (0; 1; 0; 0) = (0; 1; 0; 0); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
(0; 1; 0; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 15 15 15 15 15
1 1 1 2 4 6 2 1 3 2 1
= ; ; 0; + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 15 5 5 5 5
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU (0; 0; 1; 0) = (0; 0; 1; 0); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
(0; 0; 1; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 15 15 15 15 15
1 2 3 1
= ; ; ; .
5 5 5 5
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU (0; 0; 0; 1) = (0; 0; 0; 1); ; ; 0; ; ; 0; +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
15 2 15 3 15 15 15 2 15 3 15 15
(0; 0; 0; 1); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 15 15 15 15 15
1 1 1 1 2 3 1 2 1 1 2
= ; ; 0; + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 15 5 5 5 5
Logo, a representação matricial de PU : R4 ! R4 em relação à base canónica de R4 , é dada por:
2 3
2=5 1=5 1=5 2=5
6 1=5 3=5 2=5 1=5 7
M (PU ; Bc4 ; Bc4 ) = 6
4 1=5
7.
2=5 3=5 1=5 5
2=5 1=5 1=5 2=5
Tem-se:
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU ? (1; 0; 0; 0) = (1; 0; 0; 0); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
(1; 0; 0; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 5 15 15 15 5
1 1 1 4 2 2 2 3 1 1 2
= ; ; ;0 + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 5 5 5 5 5
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU ? (0; 1; 0; 0) = (0; 1; 0; 0); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
(0; 1; 0; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 5 15 15 15 5
1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1
= ; ; ;0 + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 5 5 5 5 5
236
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU ? (0; 0; 1; 0) = (0; 0; 1; 0); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
(0; 0; 1; 0); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 5 15 15 15 5
1 1 1 2 1 1 1 1 2 2 1
= ; ; ;0 + ; ; ; = ; ; ; .
3 3 3 15 15 15 5 5 5 5 5
* p p p !+ p p p !
3 3 3 3 3 3
PU ? (0; 0; 0; 1) = (0; 0; 0; 1); ; ; ;0 ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
* p p p p !+ p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
(0; 0; 0; 1); ; ; ; ; ; ;
15 15 15 5 15 15 15 5
2 1 1 3
= ; ; ; .
5 5 5 5
Logo, a representação matricial de PU ? : R4 ! R4 em relação à base canónica de R4 , é dada por:
2 3
3=5 1=5 1=5 2=5
6 1=5 2=5 2=5 1=5 7
M (PU ? ; Bc4 ; Bc4 ) = 6
4 1=5
7.
2=5 2=5 1=5 5
2=5 1=5 1=5 3=5
(v) Escolhendo um ponto de U , por exemplo (0; 0; 0; 0), a distância entre (0; 0; 1; 0) e U é dada por:
237
p p p ! p p p !
3 3 3 3 3 3
= x y +z ; ; ;0 +
3 3 3 3 3 3
p p p p ! p p p p !
2 15 15 15 15 2 15 15 15 15
+ x +y z +w ; ; ; =
15 15 15 5 15 15 15 5
2 3 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 3 2 1 1
= w+ x y + z; w x+ y z; x w y + z; w + x + y z =
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
q
1
= (2w + 3x y + z)2 + (w x + 2y 2z)2 + (x w 2y + 2z)2 + (3w + 2x + y z)2 .
5
U = fp(t) 2 P2 : p(0) = 0g .
(i) Tem-se:
U = a1 t + a2 t2 : a1 ; a2 2 R = L(ft; t2 g).
Aplicando o método de ortogonalização de Gram-Schmidt, sejam
ht2 ; ti
p1 (t) = t e p2 (t) = t2 t.
ktk2
Logo,
( 1)2 ( 1) + 02 0 + 12 1
p2 (t) = t2 t = t2 .
( 1):( 1) + 0:0 + 1:1
Logo, o conjunto ft; t2 g é uma base ortogonal de U . Assim, o conjunto
(p p )
t t2 t t2 2 2 2
; 2 = p ;p = t; t
ktk kt k 2 2 2 2
(ii) Tem-se:
U ? = p(t) 2 P2 : hp(t); ti = 0 e p(t); t2 = 0 .
Logo, 8 8
< (a0 a1 + a2 )( 1)2 + a0 0 + a0 + a1 + a2 = 0 < a0 = a2
,
: :
(a0 a1 + a2 )( 1) + a0 0 + a0 + a1 + a2 = 0 a1 = 0.
Logo,
U? = a2 + a2 t2 : a2 2 R = L(f 1 + t2 g).
238
Como k 1 + t2 k = 1 então f 1 + t2 g é uma base ortonormada de U ? .
Observação. Note que P2 = U U ? , tendo-se, neste caso, dim U = 2 e dim U ? = 1.
PU P 2 ! P2
:
* p +p * p +p
2 2 2 2 2 2
p(t) ! p(t); t t + p(t); t t,
2 2 2 2
PU ? : P2 ! P 2
p(t) ! p(t); 1 + t2 ( 1 + t2 ),
PU ? (1 + t) = 1 + t; 1 + t2 ( 1 + t2 ) = 1 t2
P2 = U U ?,
PU (1 + t) = 1 + t PU ? (1 + t) = t + t2 .
239
* p +p * p +p
2 2 2 2 2 2
PU (t) = t; t t + t; t t =t
2 2 2 2
* p +p * p +p
2 2 2 2 2 2
PU (t2 ) = t2 ; t t + t2 ; t t = t2
2 2 2 2
PU ? (1) = 1; 1 + t2 1 + t2 = 1 t2
PU ? (t) = t; 1 + t2 1 + t2 = 0
PU ? (t2 ) = t2 ; 1 + t2 1 + t2 = 0
e assim 2 3
0 0 0
M (PU ; B; B) = 4 0 1 0 5
1 0 1
e 2 3
1 0 0
M (PU ? ; B; B) = 4 0 0 0 5 .
1 0 0
Note que
I = PU + PU ? .
d(a0 + a1 t + a2 t2 ; U ) = PU ? (a0 + a1 t + a2 t2 ) =
= a0 + a1 t + a2 t2 ; 1 + t2 ( 1 + t2 ) = ja0 j 1 t2 = ja0 j .
19. Considere no espaço linear M2 2 (R) o produto interno de…nido da seguinte forma:
hA; Bi = tr(AB T ).
Considere também o subespaço U de M2 2 (R) constituído por todas as matrizes simétricas reais do tipo
2 2:
a b
U= 2 M2 2 (R) : b = c .
c d
(i) Sejam ; 2 R e A; A0 ; B 2 M2 2 (R). Tem-se
h A + A0 ; Bi = tr(( A + A0 ) B T ) = tr( AB T + A0 B T ) =
tr é linear
240
= tr(AB T ) + tr(A0 B T ) = hA; Bi + hA0 ; Bi
T T
hA; Bi = tr(AB T ) = tr( AT B T ) = tr( BAT ) = tr(BAT ) = hB; Ai
!
T
a b a b
hA; Ai = tr(AAT ) = tr = a2 + b2 + c2 + d2 0
c d c d
a b
para todo o 2 M2 2 (R) e
c d
a b a b a b 0 0
; =0,a=b=c=d=0, = .
c d c d c d 0 0
(ii) Tem-se:
a b
U= : a; b; d 2 R =
b d
1 0 0 1 0 0
=L ; ;
0 0 1 0 0 1
pois
a b 1 0 0 1 0 0
=a +b +d .
b d 0 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0
O conjunto ; ; é uma base de U , uma vez que gera U , e é linearmente
0 0 1 0 0 1
independente pois se tivermos:
1 0 0 1 0 0 0 0
1 + 2 + 3 =
0 0 1 0 0 1 0 0
então
1 2 0 0
= :
2 3 0 0
1 0 0 1 0 0
Logo, 1 = 2 = 3 e como tal, o conjunto ; ; é linearmente independente.
0 0 1 0 0 1
Vamos aplicar agora a este conjunto o método de ortogonalização de Gram-Schmidt. Sejam
1 0 0 1 0 1
A1 = , A2 = projA1 ,
0 0 1 0 1 0
0 0 0 0 0 0
A3 = projA1 projA2 .
0 1 0 1 0 1
241
Logo,
0 1 0 1
A2 = projA1 =
1 0 1 0
0 1
; A1 A1
0 1 1 0
= =
1 0 kA1 k2
0 1
tr AT1 A1
0 1 1 0
= =
1 0 kA1 k2
0 0
tr A1
0 1 1 0
= =
1 0 kA1 k2
0 1 0A1 0 1
= 2 = .
1 0 kA1 k 1 0
e
0 0 0 0 0 0
A3 = projA1 projA2 =
0 1 0 1 0 1
0 0 0 0
; A1 A1 ; A2 A2
0 0 0 1 0 1
= =
0 1 kA1 k2 kA2 k2
0 0 0 0
tr AT1 A1 tr AT2 A2
0 0 0 1 0 1
= =
0 1 kA1 k2 kA2 k2
0 0 0 0
tr A1 tr A2
0 0 0 0 1 0
= =
0 1 kA1 k2 kA2 k2
0 0 0A1 0A2 0 0
= 2 = .
0 1 kA1 k kA2 k2 0 1
1 0 0 1 0 0
Logo, o conjunto ; ; é uma base ortogonal de U . Como:
0 0 1 0 0 1
s
p q
1 0
kA1 k = hA1 ; A1 i = tr (A1 AT1 ) = tr = 1,
0 0
s
p q p
1 0
kA2 k = hA2 ; A2 i = tr (A2 AT2 ) = tr = 2,
0 1
s
p q
0 0
kA3 k = hA3 ; A3 i = tr (A3 AT3 ) = tr = 1,
0 1
então o conjunto
( " p # )
1 2
1 0 0 1 0 0 1 0 0 2
0 0
;p ; = ; p ;
0 0 2 1 0 0 1 0 0 2
0 0 1
2
242
é uma base ortonormada de U .
(iii) Tem-se
a b a b 1 0
U? = 2 M2 2 (R) : ; =0 e
c d c d 0 0
a b 0 1 a b 0 0
; =0 e ; =0 .
c d 1 0 c d 0 1
Logo, 8
>
> a=0
>
>
<
b+c=0
>
>
>
>
:
d = 0.
Ou seja,
0 b 0 1
U? = :b2R =L .
b 0 1 0
Como
s
0 1 0 1 0 1
= ;
1 0 1 0 1 0
v !
u
u 0 1 0 1
T
= ttr
1 0 1 0
s
0 1 0 1
= tr
1 0 1 0
s
1 0 p
= tr = 2,
0 1
1 0 0 1 0 0 0 0
(iv) Seja B = ; ; ; a base canónica de M2 2 (R). Atendendo à
0 0 0 0 1 0 0 1
alínea (iii), tem-se
1 0 1 0 1 0 1 0
PU = ; +
0 0 0 0 0 0 0 0
* " p #+ " p #
2 2
1 0 0 0
+ ; p2 2 p 2 +
0 0 0 2
0
2 2
1 0 0 0 0 0 1 0
+ ; =
0 0 0 1 0 1 0 0
243
0 1 0 1 1 0 1 0
PU = ; +
0 0 0 0 0 0 0 0
* " p #+ " p #
2 2
0 1 0 0
+ ; p2 2 p 2 +
0 0 0 2
0
2 2
1
0 1 0 0 0 0 0 2
+ ; = 1
0 0 0 1 0 1 2
0
0 0 0 0 1 0 1 0
PU = ; +
1 0 1 0 0 0 0 0
* " p #+ " p #
2 2
0 0 0 0
+ ; p2 2 p 2 +
1 0 0 2
0
2 2
1
0 0 0 0 0 0 0 2
+ ; = 1
1 0 0 1 0 1 2
0
0 0 0 0 1 0 1 0
PU = ; +
0 1 0 1 0 0 0 0
* " p #+ " p #
2 2
0 0 0 0
+ ; p2 2 p 2 +
0 1 0 2
0
2 2
0 0 0 0 0 0 0 0
+ ; =
0 1 0 1 0 1 0 1
* " p #+ " p #
2 2
1 0 1 0 0p 2
0p 2
0 0
PU ? = ; =
0 0 0 0 2
0 2
0 0 0
2 2
* " p #+ " p #
2 2 1
0 1 0 1 0p 2
0p 2
0 2
PU ? = ; = 1
0 0 0 0 2
0 2
0 2
0
2 2
* " p #+ " p #
2 2 1
0 0 0 0 0p 2
0p 2
0 2
PU ? = ; = 1
1 0 1 0 2
0 2
0 2
0
2 2
* " p #+ " p #
2 2
0 0 0 0 0p 2
0p 2
0 0
PU ? = ; =
0 1 0 1 2
0 2
0 0 0
2 2
e assim 2 3
1 0 0 0
6 0 1 1 0 7
M (PU ; B; B) = 6 2 2
4 0 1 1
7
2 2
0 5
0 0 0 1
e 2 3
0 0 0 0
6 0 1 1
0 7
M (PU ? ; B; B) = 6
4 0
2 2 7.
1
2
1
2
0 5
0 0 0 0
Note que
I = PU + PU ? .
244
1 1
(v) A projecção ortogonal da matriz sobre U ? é dada por:
0 1
1 1 1 1
PU ? = proj2 p
2
3 =
0 1 6 0p 2 7
0 1
4 5
2
2
0
* " p #+ " p #
2 2
1 1 0p 2
0 2
= ; p =
0 1 2
0 2
0
2 2
0 " p #T
1" p #
2 2
1 1 0p 0p
= tr @ 2 A 2 =
0 1 2
0 2
0
2 2
" p #! " p #
2 2
1 1 0 2
0p 2
= tr p =
0 1 2
0 2
0
2 2
" p p #! " p #
2 2 2
p2 2
0p 2
= tr 2 2
=
2
0 2
0
p " p #
2
2 0p 2
0 12
= = 1 .
2 2
0 2
0
2
Como se tem:
M2 2 (R) = U U ?,
a b
então para todo 2 M2 2 (R),
c d
a b a b a b
= PU + PU ? .
c d c d c d
Logo,
1 1 1 1 1 1
PU = PU ? =
0 1 0 1 0 1
1
1 1 0 2
= 1 =
0 1 2
0
1
1 2
= 1 .
2
1
1 1
(vi) A matriz simétrica mais próxima da matriz é a matriz
0 1
1
1 1 1 2
PU = 1 .
0 1 2
1
245
1 1
(vii) A distância entre e U é dada por:
0 1
1
1 1 1 1 0 2
d ;U = PU ? = 1 =
0 1 0 1 2
0
s
1 1
0 2
0 2
= 1 ; 1 =
2
0 2
0
s
1 1
0 2
0 2
= tr 1 1 =
2
0 2
0
s p
1 2
4
0
= tr 1 = .
0 4 2
a b
(viii) A distância entre e U é dada por:
c d
a b a b
d ;U = PU ? =
c d c d
a b
= proj2 p
2
3 =
6 0p 2 7
c d
4 5
2
2
0
* " p #+ " p #
2 2
a b 0p 2
0p 2
= ; =
c d 2
0 2
0
2 2
* " p #+
2
a b 0p 2
= ; =
c d 2
0
2
" p #!
2
a b 0 2
= tr p =
c d 2
0
2
1
p 1
p p
2p
2b 2p
2a 2
= tr 1 1 = jb cj .
2
2d 2
2c 2
246
1a Ficha de exercícios facultativos
cos sen
1. (i) Considere A = (do tipo 2 2, com 2 R). Obtenha, por indução, uma
sen cos
fórmula para An .
0 1
(ii) Seja A = . Obtenha, por indução, uma fórmula para An .
1 0
3. Diga de que tipos deverão ser as matrizes A e B de modo a poderem ser efectuados os seguintes
produtos e desenvolva esses mesmos produtos.
(i) (A + B)(A B) (ii) (AB)2 (iii) (A + B)2
1 0 0 0
4. Veri…que que as matrizes A = eB= não satisfazem a relação: AB = 0 ) A = 0
2 0 3 4
ou B = 0. O que pode concluir? E no caso de A ser invertível, o que concluiria acerca da veracidade
da relação anterior?
5. Sejam A uma matriz do tipo n n e B uma matriz do tipo n m quaisquer. Prove que se A é
simétrica (isto é A = AT ) então B T AB tambem é simétrica.
I + B 1 A = B 1 (A + B) e I + A 1 B = A 1 (A + B).
(f) O que se pode dizer acerca da inversa do produto A1 A2 :::An , onde A1 ; A2 ; :::; An são matrizes
invertíveis (todas com igual dimensão)? E a inversa de Am , m 2 N, sendo A invertível?
247
8. Sejam A; B 2 Mn n (R) tais que AB = I. Mostre que A e B são invertíveis.
9. Mostre que A = [aij ] do tipo 2 2 é invertível se e só se a11 a22 a12 a21 6= 0. Nesse caso escrevendo
= a11 a22 a12 a21 , veri…que que
1 1 a22 a12
A = .
a21 a11
10. Que condições devem ser veri…cadas para que a seguinte matriz diagonal do tipo n n
2 3
k1 0 0
6 . . . .. 7
6 0 k2 . 7
6 . . . 7
4 .. .. .. 0 5
0 0 kn
11. Veri…que que todas as matrizes X do tipo 2 2 que satisfazem a equação X 2 = I são:
1 0 1 b a b
I; ; ; 1 a2 .
c 1 0 1 b
a
Observe assim que a equação matricial X 2 = I tem um número in…nito de soluções em contraste
com a equação escalar x2 = 1 que tem apenas duas soluções (1 e 1).
0
fX 2 M2 2 (R) : XA = AX; para todo o A 2 M2 2 (R)g = : 2R .
0
248
Resolução da 1a Ficha de exercícios facultativos
cos (n ) sen (n )
1. (i) (A )n = ; para todo o n 2 N; (com 2 R).
sen (n ) cos (n )
8 k+1
< ( 1) A, se n = 2k 1, k = 1; 2; 3:::
(ii) An =
:
( 1)k I, se n = 2k, k = 1; 2; 3:::.
AB = 0 =) B = 0:
6. (i) Seja A = [aij ] do tipo n n tal que AT = A: Assim, em relação às respectivas diagonais
principais tem-se:
aii = aii
e logo aii = 0; para todo o i 2 N:
(ii) Seja A = [aij ] do tipo n n. A matriz A AT é anti-simétrica pois:
(A AT )T = AT A= (A AT ):
AT = (A1 + A2 )T = A1 A2 :
AA1 = A1 A = I e AA2 = A2 A = I
A1 = A2 :
249
Logo a inversa de uma matriz quando existe é única.
(b) Se A fôr invertível tem-se A 1 A = AA 1
= I: Logo A 1
é invertível e (A 1 ) 1
= A:
(c) Se A fôr invertível tem-se A 1 A = AA 1
= I: Logo (A 1 A)T = (AA 1 )T = I T : Pelo que
AT (A 1 )T = (A 1 )T AT = I:
A 1 A = AA 1
=I e B 1 B = BB 1
= I;
e tem-se:
(AB)(B 1 A 1 ) = A(BB 1 )A 1
= AIA 1
= AA 1
=I
e
(B 1 A 1 )(AB) = B 1 (A 1 A)B = B 1 IB = B 1 B = I:
1
Logo AB é invertível e (AB) = B 1A 1:
1 1
(ii) Se A e B forem invertíveis existem A eB e podemos escrever
B 1 (A + B) = I + B 1 A e A 1 (A + B) = A 1 B + I,
B 1 (A + B) = (A 1
+ B 1 )A e A 1 (A + B) = (A 1
+ B 1 )B,
obtem-se
I = B(A + B) 1 A(A 1
+ B 1 ) e I = A(A + B) 1 B(A 1
+ B 1 ).
1 1
Deste modo A +B é invertível e
1
(A + B 1) 1
= A(A + B) 1 B = B(A + B) 1 A.
(f) Se A1 ; A2 ; :::; An são matrizes invertíveis então, por indução …nita, prova-se que A1 A2 :::An também
é invertível e
(A1 A2 : : : An ) 1 = An 1 : : : A2 1 A1 1 .
1 m
Tem-se Am invertível e (Am ) = (A 1 ) .
250
8. Sejam A; B 2 Mn n (R) tais que AB = I. Se B fôr singular então existe X 2 Mn 1 (R) com X 6= 0
tal que
BX = 0.
Logo
X = IX = (AB) X = A (BX) = A0 = 0.
Assim, B é não singular, isto é, B é invertível.
1
Tendo-se AB = I e B invertível, tem-se, uma vez que B também é invertível,
1 1 1
A = AI = A BB = (AB) B = IB = B 1,
1 1
isto é, A é invertível e tem-se A = (B 1 ) = B.
9. Seja A = [aij ] do tipo 2 2. Suponhamos que a11 6= 0, a21 6= 0 e a11 a22 a12 a21 6= 0. Logo, escrevendo
= a11 a22 a12 a21 , tem-se:
Logo,
1 1 a22 a12
A = .
a21 a11
Se a11 = 0 e a21 = 0, então A não é invertível.
Se a11 = 0 e a21 6= 0, então a12 6= 0, caso contrário A não seria invertível. Neste caso, com a11 = 0,
a21 6= 0, a12 6= 0 e 6= 0 tem-se:
a22 1 a22 1
1 a21
j 0 a21
1 0 j a12 a21 a21
! 1 ! 1 =
0 1 j a12
0 a22
L +L1 !L1
a21 2
0 1 j a12
0
a22 a12 a22 a12
1 0 j a12 a21 a12 a21 1 0 j
= a21 = a21 a11 .
0 1 j a12 a21
0 0 1 j
Se a11 6= 0 e a21 = 0 seria análogo. Logo, A é invertível se e só se a11 a22 a12 a21 6= 0 e
1 1 a22 a12
A = ,
a21 a11
251
Nota: O exo foi feito apenas com o recurso ao método de Gauss-Jordan. Poderia ter sido efectuada
outra resolução atendendo à fórmula de inversão de matrizes:
1 (cof A)T
A = .
jAj
10. A matriz 2 3
k1 0 0
6 .
. .. 7
..
6 0 k2 7
6 .. ... ... 7
4 . 0 5
0 0 kn
é invertível se só se k1 6= 0; k2 6= 0; : : : ; kn 6= 0, e a sua inversa é dada por:
2 3 1 2 1
3
k1 0 0 k1
0 0
6 . . . .. 7 6 .. . 7
6 0 k2 . 7 6
6 0 k12 . .. 7
7.
6 . . 7 = 6 .. . . 7
4 .. .. ... 0 5 4 . . ... 0 5
0 0 kn 0 0 k1n
a b
11. Seja X = uma matriz do tipo 2 2 tal que X 2 = I.
c d
a b a b a2 + bc ab + bd
X2 = =
c d c d ac + cd bc + d2
Logo, 8 2
>
> a + bc = 1
>
>
>
>
>
>
< ab + bd = 0
X2 = I ,
>
>
>
> ac + cd = 0
>
>
>
>
:
bc + d2 = 1.
Se b = 0, então a = 1ed= 1 e (c = 0 ou a = d). Logo,
1 0
X = I ou X = I ou X = .
c 1
1 b
X = I ou X = I ou X = .
0 1
1 a2
Se b 6= 0 e c 6= 0 então a = dec= b
. Logo,
a b
X= 1 a2 .
b
a
252
Logo, todas as matrizes X que satisfazem X 2 = I são:
1 0 1 b a b
I; ; ; 1 a2 .
c 1 0 1 b
a
Observe assim que a equação matricial X 2 = I tem um número in…nito de soluções em contraste
com a equação escalar x2 = 1 que tem apenas duas soluções (1 e 1).
x11 x12
12. Seja X = . Suponhamos que
x21 x22
XA = AX;
a11 a12
para todo o A = 2 M2 2 (R). Temos então que:
a21 a22
8
>
> x11 a11 + x12 a21 = a11 x11 + a12 x21 8
>
>
>
> >
> x12 a21 = a12 x21
>
> >
>
< x21 a11 + x22 a21 = a21 x11 + a22 x21 <
XA = AX , , x21 (a11 a22 ) = a21 (x22 x11 )
>
> >
>
>
> x a
11 12 + x a
12 22 = a x
11 12 + a x
12 22 >
>
>
> :
>
> (x11 x22 )a12 = (a22 a11 )x12 .
:
x21 a12 + x22 a22 = a21 x12 + a22 x22 .
0
X= , com 2 R.
0
253
2a Ficha de exercícios facultativos
fa0 + a1 t + + an tn 2 Pn : an 6= 0g ,
4. Quais dos seguintes subconjuntos de Mn n (R), com as operações usuais, são sub-espaços?
(i) O conjunto de todas as matrizes simétricas do tipo n n:
(ii) O conjunto de todas as matrizes invertíveis do tipo n n:
(iii) O conjunto de todas as matrizes diagonais do tipo n n:
(iv) O conjunto de todas as matrizes singulares do tipo n n:
(v) O conjunto de todas as matrizes triangulares superiores do tipo n n:
5. Seja V o espaço linear de todas as funções reais de variável real. Quais dos seguintes subconjuntos
de V , com as operações usuais, são subespaços?
(i) O conjunto de todas as funções limitadas.
(ii) O conjunto de todas as funções pares, isto é, tais que f (x) = f ( x):
(iii) O conjunto de todas as funções racionais, isto é, as que são quocientes de funções polinomiais.
(iv) O conjunto de todas as funções crescentes.
(v) O conjunto de todas as funções f tais que f (0) = f (1):
(vi) O conjunto de todas as funções f tais que f (0) = 1 + f (1):
6. Seja fv1 ; v2 ; v3 g uma base de um espaço linear V . Prove que fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g é também
uma base de V .
7. Seja A uma matriz (real) invertível do tipo n n. Prove que, se fv1 ; v2 ; : : : ; vn g é uma base de Rn ,
então fAv1 ; Av2 ; : : : ; Avn g é também uma base de Rn .
254
9. Seja fv1 ; v2 g uma base de um espaço linear U . Considere os vectores w1 = av1 + bv2 e w2 = cv1 + dv2 ,
com a; b; c; d 2 R. Prove que fw1 ; w2 g é também uma base de U se e só se ad 6= bc.
Sugestão: Considere (no caso em que N (A)\C (B) 6= f0g) uma base fx1 ; : : : ; xs g para N (A)\C (B)
e suponha (no caso em que AB 6= 0) que fx1 ; : : : ; xs ; y1 ; : : : ; yt g é uma base para C (B). Mostre que
fAy1 ; : : : ; Ayt g é uma base para C (AB).
x1 ; x2 ; : : : ; xr
é linearmente independente.
Sugestão: Considere
1 2 r
v = (v1 ; : : : ; vn ) = 1x + 2x + + rx ;
j j j > j i j;
255
Resolução da 2a Ficha de exercícios facultativos
v = 0 + v = (( u) + u) + v = ( u) + (u + v) =
u+v=u+w
= ( u) + (u + w) = (( u) + u) + w = 0 + w = w.
Logo, v = w:
(ii) Queremos ver que 0 = 0 para todo o escalar 2 R. Ora,
0+0= 0= (0 + 0) = 0 + 0 =) 0 = 0.
por (i)
0u + 0 = 0u = (0 + 0) u = 0u + 0u =) 0 = 0u.
por (i)
u + ( u) = 0 =) ( u) = u.
(v) Queremos ver que o vector nulo 0 2 V é único. Ora, seja w 2 V tal que u + w = u, para todo o
u 2 V. Então,
u + w = u = u + 0 =) w = 0.
por (i)
(vi) Queremos ver que o simétrico u de um qualquer vector u de V é único. Ora, seja w 2 V tal
que u + w = 0. Então,
u + w = 0 = u + ( u) =) w = u.
por (i)
u + ( 1) u = 1u + ( 1) u = (1 + ( 1)) u = 0u = 0.
u = 0 =) =0_u=0
256
2. O conjunto de todos os polinómios reais de grau igual a n:
U = fa0 + a1 t + + an tn 2 Pn : a0 ; a1 ; :::; an 2 R e an 6= 0g ,
com as operações usuais, não é um espaço linear. Por exemplo: o polinómio nulo p(t) = 0 2
= U.
3. (i) ? 6= P2 P3 e:
P2 = L 1; t; t2 .
Logo, P2 é subespaço de P3 .
(ii) ? 6= Pn Pn+1 e:
Pn = L (f1; t; :::; tn g) .
Logo, Pn é subespaço de Pn+1 .
(iii) ? 6= Pn P e:
Pn = L (f1; t; :::; tn g) .
Logo, Pn é subespaço de P .
4. (i) Seja
U = A 2 Mn n (R) : A = AT :
Sejam A1 ; A2 2 U e 2 R. Tem-se
e, com A 2 U ,
A = AT = ( A)T 2 U .
Logo, U é subespaço de Mn n (R).
(ii) Seja
U = fA 2 Mn n (R) : A é invertívelg :
Por exemplo: a matriz nula não pertence a U . Logo, U não é subespaço de Mn n (R).
(iii) Seja
U = f(aij ) 2 Mn n (R) : aij = 0 se i 6= j, com i; j = 1; :::; ng :
Sejam
(bij ); (cij ) 2 U e 2 R:
Tem-se
(bij ) + (cij ) = (bij + cij ) 2 U ,
pois bij + cij = 0 se i 6= j, com i; j = 1; :::; n. E, com (aij ) 2 U ,
(aij ) = ( aij ) 2 U ,
(iv) Seja
U = fA 2 Mn n (R) : A é singularg :
Por exemplo, para n = 2:
1 0 0 0 1 0 0 0 1 0
; 2 U , mas + = 2
= U.
0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
257
Logo, U não é subespaço de Mn n (R).
(v) Seja
U = f(aij ) 2 Mn n (R) : aij = 0 se i > j, com i; j = 1; :::; ng :
Sejam
(bij ); (cij ) 2 U e 2 R:
Tem-se
(bij ) + (cij ) = (bij + cij ) 2 U ,
pois bij + cij = 0 se i > j, com i; j = 1; :::; n. E, com (aij ) 2 U ,
(aij ) = ( aij ) 2 U ,
f1 + f2 2 U ,
pois
j(f1 + f2 ) (x)j = jf1 (x) + f2 (x)j jf1 (x)j + jf2 (x)j k1 + k2 ,
f1 ;f2 2U
f 2 U,
pois
j( f ) (x)j = j j jf (x)j j j k,
f 2U
f1 + f2 2 U ,
pois
(f1 + f2 ) (x) = f1 (x) + f2 (x) = f1 ( x) + f2 ( x) = (f1 + f2 ) ( x),
f1 ;f2 2U
f 2 U,
pois
( f ) (x) = f (x) = f ( x) = ( f ) ( x),
f 2U
258
(iii) O conjunto de todas as funções racionais, isto é, as que são quocientes de funções polinomiais,
é um subespaço de V
(iv) Seja
U = ff : Domf R ! R tais que f é crescenteg:
Se f fôr crescente então f é decrescente, isto é, f 2 U =) f 2
= U . Logo, U não é subespaço de
V.
(v) Seja
U = ff : Dom f R ! R tais que f (0) = f (1); 8x 2 Dom f g
Sejam f1 ; f2 2 U e 2 R. Tem-se
f1 + f2 2 U ,
pois
(f1 + f2 ) (0) = f1 (0) + f2 (0) = f1 (1) + f2 (1) = (f1 + f2 ) (1),
f1 ;f2 2U
f 2 U,
pois
( f ) (0) = f (0) = f (1) = ( f ) (1),
f 2U
isto é, f1 + f2 2
= U . Logo, U não é subespaço de V .
fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g L (fv1 ; v2 ; v3 g) ,
pelo que
L(fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g) L (fv1 ; v2 ; v3 g) .
Mas, como 8
>
> v1 = 21 (v1 + v2 ) 1
(v
2 2
+ v3 ) + 21 (v1 + v3 )
>
>
<
v2 = 12 (v1 + v2 ) 1
(v
2 1
+ v3 ) + 21 (v2 + v3 )
>
>
>
>
:
v3 = 12 (v1 + v3 ) 1
(v
2 1
+ v2 ) + 21 (v2 + v3 )
tem-se
L (fv1 ; v2 ; v3 g) L(fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g).
Logo,
L(fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g) = L (fv1 ; v2 ; v3 g) = V .
259
Vejamos agora que o conjunto fv1 + v2 ; v2 + v3 ; v1 + v3 g é linearmente independente:
Sejam 1; 2; 3 2 R tais que 1 (v1 + v2 ) + 2 (v2 + v3 ) + 3 (v1 + v3 ) = 0. Isto é,
( 1 + 3 )v1 +( 1 + 2 )v2 +( 2 + 3 )v3 = 0.
Como fv1 ; v2 ; v3 g é uma base de V , em particular é linearmente independente. Logo,
8
< 1+ 3=0
1+ 2 = 0
:
2+ 3 = 0
Logo,
1 (Av1 ) + 2 (Av2 ) + + n (Avn ) = 0 () A( 1 v1 + 2 v2 + + n vn ) = 0.
Como A é invertível, tem-se
A 1 A( 1 v1 + 2 v2 + + n vn ) = A 1 0 ,
I( 1 v1 + 2 v2 + + n vn ) = 0 ,
1 v1 + 2 v2 + + n vn = 0.
Como fv1 ; v2 ; : : : ; vn g é uma base de Rn , então
1 = 2 = ::: = n = 0:
Logo, fAv1 ; Av2 ; : : : ; Avn g é um subconjunto de Rn formado por n vectores linearmente indepen-
dentes. Como a dimensão de Rn é n, então
fAv1 ; Av2 ; : : : ; Avn g
é uma base de Rn .
260
8. Sejam V um espaço linear e S = fv1 ; v2 ; : : : ; vn g.
Dem. ()) Suponhamos que S é uma base de V . Queremos provar que todo o vector de V se escreve
de maneira única como combinação linear dos elementos de S. Assim, seja v um vector qualquer de
V . Como S é uma base de V , então em particular gera V . Pelo que, existem 1 ; 2 ; : : : ; n 2 R tais
que
v = 1 v1 + 2 v2 + + n vn .
Suponhamos que também existiam 1; 2; : : : ; n 2 R tais que
v= 1 v1 + 2 v2 + + n vn .
Logo,
( 1 1 )v1 +( 2 2 )v2 + +( n n )vn = 0.
Como fv1 ; v2 ; : : : ; vn g é um conjunto linearmente independente (por ser base), então temos
1 = 1; 2 = 2; : : : ; n = n.
Logo, conclui-se que todo o vector de V se escreve de maneira única como combinação linear dos
elementos de S.
(() Suponhamos agora que todo o vector de V se escreve de maneira única como combinação linear
dos elementos de S. Queremos provar que S = fv1 ; v2 ; : : : ; vn g é uma base de V . Como todo o vector
de V se escreve como combinação linear dos elementos de S, então S gera V . Falta ver que S é
linearmente independente. Assim, sejam 1 ; 2 ; : : : ; n 2 R tais que
1 v1 + 2 v2 + + n vn = 0.
Como
0 = 0v1 + 0v2 + + 0vn ,
e uma vez que por hipótese todo o vector de V se escreve de maneira única como combinação linear
dos elementos de S, conclui-se que
1 = 2 = ::: = n = 0.
Logo, S = fv1 ; v2 ; : : : ; vn g é uma base de V . Fica assim provada a equivalência referida na questão.
1 w1 + 2 w2 = 0.
261
Logo,
1 w1 + 2 w2 = 0 , ( 1a + 2 c)v1 + ( 1b + 2 d)v2 = 0.
Como o conjunto fv1 ; v2 g é uma base de U , em particular é linearmente independente. Logo,
1a + 2c = 1b + 2d = 0 2 R.
Isto é,
a c 1 0
= .
b d 2 0
Ou seja,
A = 0,
a c 1 0
onde A = , = e0= . Como ad 6= bc e det A = ad bc, então det A 6= 0, isto
b d 2 0
é, A é invertível e como tal:
A 1A = A 10 , I = 0 , = 0.
a b
Queremos ver que 1 = 2 = 0 se e só se a matriz fôr invertível. Observe-se que
c d
Logo,
1 w1 + 2 w2 = 0 , ( 1a + 2 c)v1 + ( 1b + 2 d)v2 = 0.
Como o conjunto fv1 ; v2 g é uma base do espaço linear U , em particular é linearmente independente.
Logo,
1 a + 2 c = 1 b + 2 d = 0 2 R.
262
Isto é,
a c 1 0
= .
b d 2 0
a c 1 0
Ou seja, A = 00 , onde A = , = e 00 = . Como a equação A = 00 apenas
b d 2 0
admite a solução trivial = 00 se e só se a matriz A fôr invertível e como a matriz A é invertível se
a b
e só se a matriz AT = fôr invertível, tem-se então o resultado pretendido.
c d
10. Sejam A uma matriz m n e B uma matriz n p. Mostre que
dim C (AB) = dim C (B) dim (N (A) \ C (B)) .
Sugestão: Considere (no caso em que N (A)\C (B) 6= f0g) uma base fx1 ; : : : ; xs g para N (A)\C (B)
e suponha (no caso em que AB 6= 0) que fx1 ; : : : ; xs ; y1 ; : : : ; yt g é uma base para C (B). Mostre que
fAy1 ; : : : ; Ayt g é uma base para C (AB).
Dem. Se N (A) \ C (B) = f0g, então dim (N (A) \ C (B)) = 0 e dim C (AB) = dim C (B) :
Suponhamos então que N (A) \ C (B) 6= f0g. Seja fx1 ; : : : ; xs g uma base para N (A) \ C (B) e
suponhamos que AB 6= 0 (no caso em que AB = 0 tem-se dim C (AB) = 0 e
dim C (B) = dim (N (A) \ C (B)) uma vez que C (B) N (A)):
Seja fx1 ; : : : ; xs ; y1 ; : : : ; yt g é uma base para C (B). Nesse caso dim C (AB) = s + t. Vejamos que
fAy1 ; : : : ; Ayt g é uma base para C (AB).
Seja b 2 C (AB). Tem-se ABz = b para algum z. Mas, como Bz 2 C (B), então existem escalares
1 ; : : : ; s ; 1 ; : : : ; t tais que
X
s X
t
Bz = x
i i + j yj .
i=1 j=1
Logo,
!
X
s X
t X
s X
t X
t
b = ABz = A i xi + j yj = i Axi + j Ayj = j Ayj ,
fx1 ;:::;xs g N (A)
i=1 i=1 i=1 j=1 j=1
Tem-se !
X
t X
t
0= j Ayj =A j yj
j=1 j=1
X
t
e então j yj 2 N (A) \ C (B). E assim, existem escalares 1; : : : ; s tais que
j=1
X
t X
s
j yj = i xi :
j=1 i=1
263
!
X
t X
s X
t X
s
Como j yj = i xi , j yj i xi =0
j=1 i=1 j=1 i=1
1 = ::: = t = 1 = ::: = s =0
x1 ; x2 ; : : : ; xr
é linearmente independente.
Sugestão: Considere
1 2 r
v = (v1 ; : : : ; vn ) = 1x + 2x + + rx ;
j j j > j i j;
j j j > j i j;
Como
0 1
X
r X
r X
r
B X
r
C
j j j jxjj j = j j xjj j = i xij j i xij j = j i j jxij j j jj @ jxij jA
j ij j j j
i=1 i=1 i=1 i=1
i6=j i6=j i6=j i=1;:::;r i6=j
264
e j 6= 0 (com j 2 f1; : : : ; rg) então teríamos
0 1
BX
r
C
jxjj j @ jxij jA
i=1
i6=j
para todo o j = 1; : : : ; r. Logo mostrámos que a existir j 6= 0 (com j 2 f1; : : : ; rg) tal que j j j
> j i j; para todo o i = 1; : : : ; r; então vj 6= 0, o que equivale a dizer que o conjunto
x1 ; x2 ; : : : ; xr
é linearmente independente.
265
3a Ficha de exercícios facultativos
2. Seja V um espaço linear. Seja T : V ! V uma transformação linear. Seja u um vector próprio de T
associado a um valor próprio de T . Veri…que que u é também um vector próprio de T 2 associado
ao valor próprio 2 de T 2 .
k
3. Seja A uma matriz do tipo n n. Mostre que se é um valor próprio de A então é um valor
próprio de Ak , onde k é um inteiro positivo.
4. Uma matriz A do tipo n n diz-se nilpotente se Al = 0 para algum inteiro positivo l. Mostre que se
A é nilpotente então o único valor próprio de A é 0.
6. Seja A uma matriz n n cuja soma das suas colunas é constante e igual a r. Mostre que r é um
valor próprio de A:
7. Seja A 2 Mn n (R). Seja P uma matriz diagonalizante para A. Determine uma matriz diagonalizante
para AT em termos de P .
1
8. Seja Q uma matriz n n real ortogonal, isto é, tal que Q = QT .
Mostre que se n fôr ímpar então Q tem o valor próprio 1 ou tem o valor próprio 1.
9. Determine uma matriz A real 2 2 tal que det A < 0. Mostre que A é diagonalizável.
10. Seja A uma matriz n n e seja um valor próprio de A com multiplicidade algébrica igual a n.
Mostre que se A fôr diagonalizável então A é uma matriz diagonal.
11. Seja V um espaço linear e seja T : V ! V uma transformação linear tal que todos os vectores não
nulos de V são vectores próprios. Mostre que T tem um único valor próprio.
12. Sejam A e B duas matrizes do tipo n n. Mostre que AB e BA têm os mesmos valores próprios.
13. Sejam A e B duas matrizes tais que AB = BA. Mostre que A e B têm um vector próprio em comum.
Sugestão: Sendo um valor próprio de A, considere C a matriz cujas colunas formam uma base
ordenada S de N (A I) e veri…que que (A I) BC = 0. Finalmente considere a matriz P cujas
colunas são respectivamente as coordenadas das colunas de BC em relação à base S e sendo v um
vector próprio de P mostre que Cv é um vector próprio comum a A e B.
(A 1 I) (A 2 I) = 0:
266
Resolução da 3a Ficha de exercícios facultativos
Dem. Tem-se
T (u) = u,
1
com u 6= 0. Como T é invertível e T é linear,
1 1
u=T ( u) = T (u).
2. Seja V um espaço linear. Seja T : V ! V uma transformação linear. Seja u um vector próprio de
T associado a um valor próprio de T . Veri…que que u é também um vector próprio de T 2 associado ao
valor próprio 2 de T 2 .
Dem. Tem-se
T (u) = u,
com u 6= 0. Logo, como T é linear,
2
T 2 (u) = (T T ) (u) = T (T (u)) = T ( u) = T (u) = u= u,
2
isto é, u é um vector próprio de T 2 associado ao valor próprio de T 2 .
k
3. Seja A uma matriz do tipo n n. Mostre que se é um valor próprio de A então é um valor
próprio de Ak , onde k é um inteiro positivo.
4. Uma matriz A do tipo n n diz-se nilpotente se Al = 0 para algum inteiro positivo l. Mostre que
se A é nilpotente então o único valor próprio de A é 0.
Dem. Suponhamos que Al = 0 para algum inteiro positivo l. Seja um valor próprio de A. Pelo exo
anterior, l é um valor próprio de Al . Como Al = 0, então:
l l
0 = det(Al I) = det( I) = ( 1)n l .
267
Logo = 0 e como tal, 0 é o único valor próprio de A.
Dem. Tem-se
det(A I) = det (A I)T = det(AT I).
Isto é, as matrizes A e AT têm os mesmos valores próprios.
6. Seja A uma matriz n n cuja soma das suas colunas é constante e igual a r. Mostre que r é um
valor próprio de A:
Dem. Tem-se 2 3 2 32 3
1 a11 a12 a1n 1
6 7 6 a21 a22
1 a2n 76 1 7
6 7 6 76 7
A 6 7 = 6 ..
.. .. .. .. 76 .. 7=
4 5 4 .
. . . . 54 . 5
1 an1 an2 ann 1
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
a11 a12 a1n r 1
6 a21 7 6 a22 7 6 a2n 7 6 r 7 6 1 7
6 7 6 7 6 7 6 7 6 7
=6 .. 7 + 6 .. 7 + + 6 .. 7=6 .. 7 = r6 .. 7.
4 . 5 4 . 5 4 . 5 4 . 5 4 . 5
an1 an2 ann r 1
Logo r é um valor próprio de A, associado ao vector próprio (1; 1; : : : ; 1).
7. Seja A 2 Mn n (R). Seja P uma matriz diagonalizante para A. Determine uma matriz diagonal-
izante para AT em termos de P .
Dem. Tem-se
1
D = P AP
e
1 T 1 T
D = DT = P AP = P AT P T .
1 T
Logo, a matriz (P ) é uma matriz diagonalizante para AT .
1
8. Seja Q uma matriz n n real ortogonal, isto é, tal que Q = QT . Mostre que se n fôr ímpar então
Q tem o valor próprio 1 ou tem o valor próprio 1.
(det Q)2 = det Q det Q = det Q det QT = det QQT = det I = 1 , (det Q = 1 ou det Q = 1).
Logo:
Se det Q = 1
det (Q I) = det Q I QT = det Q det I QT =
h i
= ( 1)n det Q det QT I = det Q det (Q I)T = det (Q I) ,
n é ímpar
268
, 2 det (Q I) = 0 , det (Q I) = 0
isto é, 1 é valor próprio de Q;
Se det Q = 1
det (Q + I) = det Q I + QT = det Q det I + QT =
h i
= det Q det QT + I = det (Q + I)T = det (Q + I) ,
9. Determine uma matriz A real 2 2 tal que det A < 0. Mostre que A é diagonalizável.
a b
Dem. Seja A = 2 M2 2 (R). Sejam 1 e 2 dois valores próprios de A. Como
c d
1 2 = det A < 0
então 1 e 2 são dois valores próprios distintos de A, pelo que os vectores próprios correspondentes são
linearmente independentes, constituindo assim uma base de R2 , razão pela qual A é diagonalizável.
10. Seja A uma matriz n n e seja um valor próprio de A com multiplicidade algébrica igual a n.
Mostre que se A fôr diagonalizável então A é uma matriz diagonal.
Dem. Seja um valor próprio de A com multiplicidade algébrica igual a n. Como A é do tipo n n,
então é o único valor próprio de A. Assim, A fôr diagonalizável se e só se
dim N (A I) = mg ( ) = ma ( ) = n
11. Seja V um espaço linear e seja T : V ! V uma transformação linear tal que todos os vectores não
nulos de V são vectores próprios. Mostre que T tem um único valor próprio.
Dem. Suponhamos, com vista a uma contradição, que 1 e 2 eram dois valores próprios distintos de
T . Sejam v1 e v2 vectores próprios de T associados respectivamente aos valores próprios 1 e 2 . Logo, o
conjunto fv1 ; v2 g é linearmente independente. Por outro lado
269
e como cada vector não nulo de V é um vector próprio de T , então v1 + v2 é um vector próprio de T e
assim, existe um escalar 3 tal que
T (v1 + v2 ) = 3 (v1 + v2 ) = 3 v1 + 3 v2 .
ou seja
( 1 3 ) v1 +( 3 2 ) v2 = 0.
Como o conjunto fv1 ; v2 g é linearmente independente, então ter-se-ia
1 = 3 e 3 = 2
isto é,
1 = 2
contrariando o facto de se ter assumido que 1 e 2 eram dois valores próprios distintos de T .
Logo, T tem um único valor próprio.
12. Sejam A e B duas matrizes do tipo n n. Mostre que AB e BA têm os mesmos valores próprios.
det (AB 0I) = det (AB) = det (BA) = det (BA 0I) ;
13. Sejam A e B duas matrizes tais que AB = BA. Mostre que A e B têm um vector próprio em
comum.
Sugestão: Sendo um valor próprio de A, considere C a matriz cujas colunas formam uma base
ordenada S de N (A I) e veri…que que (A I) BC = 0. Finalmente considere a matriz P cujas
colunas são respectivamente as coordenadas das colunas de BC em relação à base S e sendo v um vector
próprio de P mostre que Cv é um vector próprio comum a A e B.
270
Dem. Suponhamos que as matrizes quadradas A e B são do tipo n n. Seja um valor próprio de A.
Tem-se N (A I) 6= f0g. Seja r = dim N (A I). Seja C a matriz n r cujas colunas formam uma
base ordenada S de N (A I). Tem–se
(A I) BC = ABC BC = BAC BC = B (A I) C = B0 = 0
AB=BA
Seja P = (pij ) a matriz r r cujas colunas são respectivamente as coordenadas das colunas de BC em
relação à base S. Tem-se, para k = 1; :::; r
X
r X
r
[BC] k = pik [C] i = [C] i pik .
| {z } i=1
|{z} i=1
coluna k de BC coluna i de C
Logo, tem-se
BC = CP .
Seja v um vector próprio de P associado a um valor próprio . Tem-se v 6= 0 e Cv 6= 0 pois C tem
característica máxima (= no de colunas). Além disso,
(A 1 I) (A 2 I) = 0:
Atendendo a que
então 1 é valor próprio de A ou 2 é valor próprio de A. Suponhamos sem perda de generalidade (uma
vez que (A 1 I) (A 2 I) = (A 2 I) (A 1 I)) que 1 é um valor próprio de A. Atendendo a que
C (A 2 I) N (A 1 I) 6= f0g
então
isto é,
n nul (A 1 I) + nul (A 2 I) .
nul (A 1 I) + nul (A 2 I) =n
ou seja, A é diagonalizável.
271
4a Ficha de exercícios facultativos
3. Seja V um espaço euclidiano com dim V = n. Seja S = fu1 ; :::; un g uma base ortonormada de V .
Seja T : V ! V uma transformação linear. Veri…que que a matriz A = (aij ) que representa T em
relação à base S é dada por
A = (aij ) = (hT (uj ); ui i) .
4. Seja V um espaço euclidiano de dimensão n. Seja fu1 ; :::; uk g um conjunto linearmente independente
de k vectores de V . Considere a transformação linear T : V ! V de…nida por
X
k
T (v) = hv; ui i ui ,
i=1
com v 2 V .
Mostre que T é invertível se e só se k = n.
5. Seja V um espaço euclidiano real. Seja T : V ! V uma transformação linear tal que kT (w)k = kwk
para qualquer w 2 V . Mostre que
hT (u); T (v)i = hu; vi ,
para quaisquer u; v 2 V .
6. Mostre que os valores próprios associados a uma matriz unitária têm módulo 1.
272
Resolução da 4a Ficha de exercícios facultativos
1. Seja V um espaço euclidiano real. As alíneas (i), (ii), (iii) e (iv) são consequência da de…nição de
produto interno.
Sejam u; v; w 2 V; 2 R.
(v) Atendendo à condição de linearidade do produto interno:
isto é, ku + vk = ku vk.
Se ku + vk = ku vk então ku + vk2 = ku vk2 e esta última equação é equivalente à equação
isto é, hu; vi = 0.
(viii) Atendendo a que
kvk2 c2 + 2 hu; vi c 0,
273
(x) Se hu + v; u vi = 0 então
0 = hu + v; u vi = kuk2 kvk2 .
ku vk2 + ku + vk2 = hu v; u vi + hu + v; u + vi =
= kuk2 2 hu; vi + kvk2 + kuk2 + 2 hu; vi + kvk2 =
= 2 kuk2 + 2 kvk2 .
hu; ui = 0.
Logo, u = 0.
(ii) Sejam u; v 2 V . Se u = v então
hu; wi = hv; wi ,
para qualquer w 2 V .
Se hu; wi = hv; wi para qualquer w 2 V , então
hu v; wi = 0,
3. Seja V um espaço euclidiano com dim V = n. Seja S = fu1 ; :::; un g uma base ortonormada de V .
Seja T : V ! V uma transformação linear. A matriz A = (aij ) que representa T em relação à base
S é dada por
A = (aij ) = (hT (uj ); ui i) ,
uma vez que, para j = 1; :::; n,
4. Seja V um espaço euclidiano de dimensão n. Seja fu1 ; :::; uk g um conjunto linearmente independente
de k vectores de V . Considere a transformação linear T : V ! V de…nida por
X
k
T (v) = hv; ui i ui ,
i=1
com v 2 V .
Mostre que T é invertível se e só se k = n.
274
Dem. Atendendo a que T é invertível se e só se N (T ) = f0g, bastará ver que N (T ) = f0g se e só
se k = n.
Se N (T ) = f0g então teremos k = n, caso contrário, isto é, caso k < n ter-se-ia
Assim, para v 2 (L (fu1 ; :::; uk g))? , com v 6= 0, teríamos T (v) = 0, ou seja N (T ) 6= f0g. O que não
pode ser pois suposemos N (T ) = f0g. Logo, se N (T ) = f0g então tem-se k = n.
Suponhamos agora que se tem k = n. Nesse caso, o conjunto fu1 ; :::; un g é uma base de V . Queremos
ver que se tem N (T ) = f0g. Seja v 2 V tal que T (v) = 0. Logo,
X
n
hv; ui i ui = 0.
i=1
Assim, atendendo a que o conjunto fu1 ; :::; un g é linearmente independente, tem-se hv; ui i = 0, para
todo o i = 1; :::; n. Finalmente, como o conjunto fu1 ; :::; un g gera V , tem-se hv; ui = 0, para qualquer
u 2 V . Logo v = 0 e assim N (T ) = f0g.
5. Seja V um espaço euclidiano real. Seja T : V ! V uma transformação linear tal que kT (w)k = kwk
para qualquer w 2 V . Mostre que
hT (u); T (v)i = hu; vi ,
para quaisquer u; v 2 V .
Dem. Sejam u; v 2 V . Tem-se
1 1
hu; vi = ku + vk2 kuk2 kvk2 = kT (u + v)k2 kT (u)k2 kT (v)k2 =
2 2
1
= kT (u) + T (v)k2 kT (u)k2 kT (v)k2 = hT (u); T (v)i .
2
6. Seja U uma matriz unitária. Isto é:
UH = U 1
.
Seja um valor próprio de U e v um vector próprio associado:
U v = v.
Logo
v H U H = (U v)H = ( v)H = v H
e assim
vH U H U v = vH U v , v H U H U v = v H (U v) ,
, v H Iv = v H v , v H v = v H v j j2 , 1 j j2 kvk2 = 0 , j j = 1.
v6=0
275