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ets Medicina Veterinaria do Coletivo O jumento é nosso irmao, quer queira ou nao” (Luiz Gonzaga) O simbolo nacional exportado para consumo internacional Introdugao asinino (Equus africanus asinus) € um mamifero terrestre pertencente a ordem Pe- rissodactyla, ou seja, é um animal ungulado com nimero impar de digitos, que se apoia diretamente em uma unha em formato de casco, assim como os cavalos, as zebras € as antas '. E conhecido no Brasil por muitos nomes diferentes, mais popularmente como asno, jegue ou jumento. Seus ancestrais africanos foram domesticados ha mais de 5 mil anos, e desde entao o jumento é utiliza- do como animal de tragdo, carga, transpor- te e montaria, devido a suas caracteristicas fisicas de rusticidade, baixa conversdo ali- mentar, resisténcia e forga, além do tempe- ramento décil e da facilidade de manejo”®, Os primeiros jumentos foram trazidos ao Brasil em 1534 numa expedicao liderada por Martim Afonso de Souza para a Capitania de So Vicente. Aos poucos, os animais fo- ram se reproduzindo e povoando a regido *. Como possuem caracteristicas de rustici- dade e sobrevivem bem com alimentos de baixa qualidade, adaptaram-se rapidamente aos ambientes aridos da Regido Nordeste do Brasil, ja que apresentam origem desér- tica 5, No inicio do século XXI, a populago de asnos no mundo era estimada em 43,5 mi- lhdes de cabegas, sendo que em 2006 j4 havia ocorrido uma redugdo de §,7% (41 mi- lhdes). As maiores populagées estado locali- zadas na China (11 milhdes) e na Etiopia (5 milhées) °. Na América do Sul, 0 Brasil é 0 pais com maior populagao de asininos, com cerca de 344 mil animais, acreditando-se que cerca de 90% estejam na Regiao Nor- deste ’, ndmero que pode estar subestima- £ ow Billi fee Ee ale te do, pois 0 censo nao considera os animais errantes. Assim, estima-se uma populagao de cerca de 1 milho de animais na regiao*. Os jumentos, entretanto, vém perdendo importancia nos Ultimos anos, em decorrén- cia do processo de modernizagao e desen- volvimento regional, aliado as transforma- Ges sociais e econémicas. Dessa forma, foram substituidos por tratores e motocicle- tas, havendo alta prevaléncia de abandonos @ beira de estradas, causando acidentes de {ransito e maus-tratos a espécie®", A importancia cultural do jumento Na Biblia, o jumento é citado mais de 130 vezes, sendo que a imagem do animal era de grandiosidade no mundo cristéo, como pode ser visto em Exodo 23:5, que diz: “Se vires 0 jumento daquele que te odeia caido debaixo da sua carga, deixaras pois de aju- dé-lo? Certamente ajudards a levanté-lo” ". Além disso, 0 jumento foi o animal escolhido 54 Clinica Veterinaria, Ano XXIV, n, 142, setembro/outubro, 2019 para carregar Jesus, 0 que demonstra a sua importancia no contexto biblico e religioso, pois apenas um animal de natureza humilde e décil poderia carregar o filho de Deus ®, conforme o seguinte trecho de Zacarias 9:9-10: Eis que o teu rei vird a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta. E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cava- los; e 0 arco de guerra seré destruido, e ele anunciara paz aos gentios; e 0 seu dominio se estenderé de mar a mar, e desde o rio até as extremidades da terra "2 Além de sua importéncia mundial, o ju- mento é considerado simbolo da cultura e da resisténcia nordestinas, inspirando muitas obras de diversos artistas regionais, como a famosa misica “Apologia ao jumento”, de Luiz Gonzaga, em que o cantor exalta a im- portancia do animal para o povo nordestino e a ingratiddo do homem em relagao a ele: O jumento sempre foi © maior desenvolvimentista do sertéo! Ajudou 0 homem na lida didria Ajudou o homem Ajudou o Brasil a se desenvolver Arrastou lenha, madeira, pedra, cal, cimento, tijolo, telha Fez acude, estrada de rodagem Carregou Agua pra casa do homem Fez a feira e serviu de montaria O jumento € nosso irmao! E 0 homem, em retribuigao, o que é que Ihe da? Castigo, pancada, pau nas pernas, pau no lombo, pau no pescogo, pau na cara, nas orelhas Ah, jumento é bom, 0 homem é mau! * ‘Assim como Luiz Gonzaga, Chico Buarque também se referiu @ importancia do jumento como um animal de carga em uma gravagao da pega Os saltimbancos (de Luis Henriquez e Sergio Bardotti), traduzida, adaptada e gravada por ele, intitulada “O jumento”: pio, a farinha, 0 feijo, carne-seca, limao, mexerica, mamao, melancia, A areia, 0 cimento, tijolo, a pedreira, quem é que carrega? Hi-h6”) *° Além disso, 0 jumento ja foi motivo de di- versos documentarios, filmes e obras de po- etas, escritores e artistas nordestinos, como 0 xilégrafo José Lourengo, que retratou a es- pécie na literatura de corde! em algumas de suas xilogravuras ® © maior icone da protegao dos jumentos da historia nordestina foi o padre Anténio Vieira, sacerdote portugués que viveu duran- te anos na Bahia, no Para e no Maranhéo, e militou em defesa da espécie por 50 anos. Foi autor do livro O jumento, nosso irmao, em que ressalta a importancia do animal para 0 povo nordestino, principalmente no serto, e denuncia as praticas de abando- no, maus-tratos pelos tutores e abate clan- destino para comercializagao de sua carne e pele, demonstrando a ingratidao do homem coma espécie”, Caracteristicas do jumento A presidente da ONG Defesa da Natureza e dos Animais (DNA), de Mossoré, no Rio Grande do Norte, definiu o jumento como um animal décil, pequeno, resistente, forte e sofredor, com um sistema imunolégico ex- celente, simbolo da resisténcia nordestina *. De excelente meméria, ha relatos que indi- cam que ele nunca mais esquece um cami- nho por onde passou, sendo que alguns pro- prietarios até largam as rédeas em trajetos conhecidos, o que demonstra sua inteligén- cia, ao contrario do que diz sua fama. A forca do jumento depende da raca - os criadores afirmam que o animal suporta carregar em média 75 kg e pode puxar cargas muito mais pesadas do que sua estatura faz supor’. ‘Além de seu temperamento décil com as pessoas, os jumentos também se demonstram muito sociaveis com outras espécies, sendo Clinica Veterinaria, Ano XXIV, n. 142, setembrofoutubro, 2019 55 wets. Medicina Veterinaria do Coletivo que, além da boa convivéncia, também pro- tegem outros animais de perigos iminentes, © que demonstra sua sensibilidade e leal- dade. Devido a essas caracteristicas com- portamentais, somadas a sua rusticidade, os jumentos sempre foram explorados como animais de tragao ao longo da histéria. No entanto, 0 uso do animal para essa finalida- de quase nao tem mais sido visto®. Abandono, maus-tratos e abate As denincias a respeito de maus-tratos, descaso e abandono de jumentos, principal- mente em estradas, tém sido cada vez mais frequentes no mundo inteiro, uma vez que os animais nao so mais vistos como ferramen- tas essenciais para o transporte de cargas pesadas. Com uma visdo antropocéntrica e utilitarista, 0 homem ignora a senciéncia do animal, que, como nao traz retorno econdmi- co, nao serve mais, sendo descartado como um simples objeto, O jumento fez parte da construgao de barragens e estradas, relata © ambientalista Eduardo Aparicio, que, em uma entrevista para o G1 Ceara, afirmou que “a cultura nordestina tem uma divida enorme com 0 jumento" *. Ao longo de todo 0 ano de 2016, 6.537 jumentos foram recolhidos no estado do Ceara. Nos primeiros seis meses de 2017 foram recolhidos 6.655 animais®. No ano de 2018, apés intimeras dentin- cias de maus-tratos e ilegalidades no aba- te de jumentos em frigorificos da Bahia, as ONGs Unido Defensora dos Animais, Forum Nacional de Protecao e Defesa Animal, SOS Animais de Rua e Rede de Mobilizacao pela Causa Animal ajuizaram uma agdo civil pi- blica @ obtiveram decisao de liminar da 1* Vara da Segdo Judiclaria suspendendo o abate de animais no estado da Bahia. Com a suspensdo e a consequente perda de ganho comercial, cerca de 1.200 jumen- tos que aguardavam abate foram abandona- dos confinados, sem agua ou alimentacao, em uma fazenda arrendada por chineses na cidade de Canudos, BA, em condigao de ex- tremos maus-tratos. As autoridades locais constataram o crime de maus-tratos e realizaram a apreensao de cerca de 800 animais, uma vez que muitos ja haviam morrido, passando a tutela para o Férum Nacional de Protecao e Defesa Ani- mal (FNPDA). Perante as altas despesas para a manutengo dos animais extrema- mente debilitados, varias agdes foram rea- lizadas a fim de arrecadar ajuda para cus- tear as despesas, tais como: arrendamento da terra onde os jumentos se encontravam, aquisigao de feno e fornecimento de agua. Como sangao administrativa, o Instituto do Meio Ambiente ¢ Recursos Hidricos do Esta- do da Bahia (Inema) aplicou multa & empre- sa chinesa Cuifeng Lin, responsavel pelos animais, no valor de 40 mil reais. A teferida empresa e seus sdcios respon- dem ainda a uma ago penal relativa ao cri- me de maus-tratos. O estado da Bahia foi obrigado na mes- ma agdo civil publica a custear a manuten- 0 dos animais; entretanto, a determinagao judicial nunca foi cumprida. Sendo assim, 0 custelo das despesas para a manutengao dos referidos animais vem se concretizando por meio de campanhas de arrecadacao re- alizadas pelo FNPDA e pela Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FND4J), contando também com a ajuda pontual da ONG inter- nacional The Donkey Sanctuary. A coorde- nagdo das atividades ligadas & pesquisa e & organizacao dos interessados na solugo i Agia Mist. Figura 1—Asininos sob cuidados de voluntarios enfren- tam situagdo de superiotaglo 56 Clinica Veterinaria, Ano XXIV, n, 142, setembro/outubro, 2019 dos problemas identificados em Ganudos contou com uma parceria entre o Donkey Sanctuary e 0 Centro de Estudos Compa- rativos em Satide, Sustentabilidade e Bem -Estar (Cecsbe), do Departamento de Medi- cina Veterinaria Preventiva e Saude Animal (VPS) da Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia (FMVZ-USP), com a lideranga do prof. dr. Adroaldo Zanella. A participagao da USP tem sido fundamental para 0 apoio e a manutengao de médicos-veterinarios na lida didria com os animais, seja no que se refere ao manejo, seja na realizacao de procedimentos de satide e controle sanitario dos animais, bem como na organizagéo das agées dos parceiros e interessados. Outros profissionais e professores de universidades e escolas de veterinaria do Nordeste, como © prof. Sidnei Sakamoto, do Rio Grande do Norte, a profa. Chiara Albano, da Bahia, e 0 prof. Pierre Escodro, de Alagoas, tém sido imprescindiveis no apoio nutricional, de con- trole reprodutivo e sanitario dos animais sob tutela juridica. A organizagao das institui- ges é chamada de Forga-Tarefa Nacional pelos Jumentos (FTN\). Situagdes como essas, nas quais os ju- mentos sao deixados em fazendas-fantas- mas em condigdes desumanas para o poste- rior abate, s4o comumente denunciadas no Figura 2 — Animais em tratamento intensivo sendo all- mentados com feno Nordeste brasileiro. Além de constituir um risco para a sade publica — pois os animais so abatidos de maneira clandestina, sem inspegao -, essa pratica cruel exclui a possi- bilidade de manuteng&o minima do principio das °5 liberdades” da ciéncia do bem-estar animal, ou seja, livres de fome e de sede, livres de desconforto, livres de dor e doen- as, livres para expressar seu comporta- mento natural e livres de medo e de estres- se. Felizmente, diversos grupos de ativistas esto trabalhando energicamente para mu- dar essa realidade. As principais entidades envolvidas com a protecao dos jumentos no Brasil so a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FND4J), 0 Férum Nacional de Pro- tecéio e Defesa Animal (FNPDA), a Forga- Tarefa Nacional pelos Jumentos (FTNJ), a Unido Defensora dos Animais (UDA), a Rede @ Mobilizagao pela Causa Animal (Remca) e as ONGs SOS Bichos de Rua e The Donkey Sanctuary. O deputado Ricardo Izar (PP-SP) é autor do Projeto de Lei no 1218/19, que pretende tornar o jumento patriménio nacional e proi- bir seu abate. O PL é apoiado por ativistas e ONGs de protecao animal, que estao pres- sionando o presidente da Camara, Rodrigo Maia, para pautd-lo e envid-lo para votagao na Semana Nacional dos Projetos da Causa Animal??, A maioria dos abatedouros de jumentos no Brasil estavam localizados na Bahia, devido & parceria do governo estadual com a China. Como o brasileiro nao tem costume de con- sumir carne de jumento, a carne oriunda dos animais abatidos é exportada para outros paises. Mas 0 principal foco de exportagao & a China, que tem cadeia produtiva e aba- te milhdes de animais mensalmente, tanto para o consumo de sua came como para a fabricagao de ejiao, uma gelatina oriunda do cozimento da pele do jumento utilizada pela medicina tradicional chinesa. Os chineses alegam que o uso dessa substdncia ajuda no antienvelhecimento e em disfungdes sexuais, porém suas propriedades medicinais nao Clinica Veterinaria, Ano XXIV, n. 142, setembro/outubro, 2019 s7 wets. Medicina Veterinaria do Coletivo s80 comprovadas cientificamente®. O fecha- mento dos frigorificos no estado da Bahia foi resultado de uma agao civil publica impetra- da e aliada ao forte movimento das ONGs de defesa animal. Os ativistas afirmam que um animal décil, inteligente e explorado como o jumento deve ter um fim de vida digno, sem crueldade®, Ja 0s defensores do abate afirmam que a “ca- deia produtiva” pode gerar desenvolvimento a Regido Nordeste, diminuindo riscos de aci- dentes e trazendo divisas. No entanto, o fato 6 que 0 Brasil ndo possui cadeia produtiva, sendo as agGes caracterizadas por maus- tratos que sustentam o extrativismo desen- freado #. Além disso, existem tentativas de reintroduzir os asnos ao convivio socioeco- nomico, seja como pastores de rebanhos, seja na terapia de criangas especiais, no tu- rismo ou no trabalho rural de subsisténcia, buscando desarticular a defesa “economica” do abate desumano que ocorre atualmente no Brasil, pais que culturalmente no tem o habito de consumir a proteina animal da es ee, 24 Risco de extingao da espécie Segundo 0 Ministério da Agricultura, Pe- cuaria e Abastecimento (Mapa), cerca de 90 mil jumentos foram abatidos apenas no es- tado da Bahia em 2018, sendo exportadas pelo Brasil, no mesmo ano, 226,4 mil tone- ladas de carne de asno, o que representa um crescimento acima de 550% em relagao ao movimento do ano anterior, quando foram exportadas 40,7 mil toneladas*’. Como a es- pécie ndo é criada em larga escala e muito menos em cadeia produtiva (como bovinos e suinos), 0 risco de extingao é uma realidade. Segundo o prof. dr. Pierre Barnabé Escodro, da Universidade Federal de Alagoas, se 0 abate dos jumentos seguir nessa escala, em seis anos a espécie estara extinta no Bra- sil 2", © Conselho Regional de Medicina Veterinaria da Bahia (CRMV-BA) alega que a extingao ocorrerd em cinco anos *. Muitos locais no mundo estao seguindo esse caminho de uma forma mais rapida que © Brasil — caso do Quénia, que, devido a0 fato de 0 consumo da carne de jumento ser uma opgao mais barata em relagao ao de ‘outras carnes, abate em massa sua popula- Ao de jumentos, com estimativa de quatro anos para a extingdo da espécie no pais”. Consideragées finais O simples abate dos jumentos nao parece ser a melhor solugao, que deveria ser acom- panhada da ampliagdo do arcabougo legal e da implementag&o de medidas contra o abandono, bem como da preservacao e da reintrodugao da espécie ao convivio. Todos os animais tm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, ca- bendo ao poder pubblico e sociedade a sua defesa e preservagao para as futuras ge- ragées. Proteger os jumentos, respeitando uma das espécies mais importantes na his- t6ria do povo brasileiro, é um direito e um dever. Como disse o padre Vieira e cantou Luiz Gonzaga, “O jumento € nosso irmao, quer queira ou nao", Referéncias 01-PALEOZOO BRASIL. Perissodactilos. PaleoZoo Brasil, 2016. Disponivel em: — Acesso em 14 de junho de 2019. 02-CORDEIRO, J. A O jumento na hist6ria do nordestino. Coisa de Ceatense, 2011. Disponivel em . Acesso em 14 de junho de 2019. 03-JUMENTOS E MUARES ONLINE. Qualidade dos jumentos. Jumentos & Muares Online, 2014. Disponivel em: . ‘Acesso em 14 de junho de 2019, 04-COSTA, L. Jumentos: histéria e origem. Stravaganza, 2011, Disponivel em: . Acesso em 14 de junho de 2019. 05-ARAUJO, B. Jumentos, uma vida de exploragao que agora termina no matadouro. ANDA, 2016. Disponivel_ em: . 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M. do Nascimento MV, CRMV-AL:1.211, aluna de mestrada da UFAL-Vigosa rayanecmedeiros@hotmall.com Pierre Barnabé Escodro MV, CRMV-AL: 593, MSo, PhO UFAL-Vicosa pierre.escodro@vicosa.utal.br Alexander Welker Biondo MV, CRMV-PR 6.203, MSc, PRD.. prof. Deplo. Medicina Veterinaria — UFPR. ablondo@ufpr.be 60 Clinica Veterinaria, Ano XXIV, n, 142, setembro/outubro, 2019

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