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Denise Resumo Enfermagem Geral
Denise Resumo Enfermagem Geral
Modelo de Adaptação
Membro das Sistersof Saint Joseph ofCarondelet, nasceu a 4 de Outubro de 1939 em Los
Angeles, California. Tirou um bacharelato em enfermagem em 1963 no Mount Saint
Mary’sCollege. Enquanto trabalhava para o seu mestrado, Roy foi desafiada, num seminário
com Dorothy E. Johnnson para desenvolver um modelo conceptual para a enfermagem.
Enquanto trabalhava como enfermeira pediátrica, Royobservou a grande resiliência das
crianças e a sua capacidade de adaptação em resposta as alterações físicas e psicológicas.
FONTES TEÓRICAS
A derivação da MAR para enfermagem incluía uma criação do trabalho de Harry Helson em
psico-física que se alargava as ciências sociais e comportamentais. Na teoria de adaptação as
respostas adoptivas são em função do estímulo que se recebe e do nível de adaptação.
Nesta sequência, o estímulo é qualquer factor que provoque uma resposta. E o nível de
adaptação é constituído pelo efeito em forma espiral de três classes de estímulos,
nomeadamente: 1. Estímulos focais, 2. Estímulos contextuais e 3 estímulos residuais. A obra
de Helson desenvolveu o conceito de zona de nível de adaptação, que determina se o estímulo
irá suscitar uma resposta positiva ou negativa. E definiu adaptação como sendo processo para
responder positivamente alterações ambientais.
Roy combinou o trabalho de Helson com a definição de Rapoport fez do sistema para ver a
pessoa enquanto sistema adaptativo. Depois do desenvolvimento do seu modelo, Roy
apresentou-o como uma estrutura para prática, investigação e ensino de enfermagem. Para
Roy, mais de 1500 médicos e estudantes contribuíram para o desenvolvimento teórico do
modelo de adaptação, em 1987, estimou-se mais de 100 mil enfermeiras nos Estados Unidos e
Canadá tenham sido preparadas para a prática através da utilização do modelo de Roy.
Nos finais da era 1900 e no inicio do século XXI ocorreu um desenvolvimento posterior do
modelo, que incluíam pressupostos científicos e filosóficos actualizados; uma redefinição de
adaptação e dos níveis de adaptação; alagamento dos modos adaptativos ao desenvolvimento
do conhecimento ao nível do grupo e analise, apreciação e síntese dos primeiros 25 anos de
investigação baseada no MAR. Roy concorda com outros teóricos que acreditam que as
mudanças nos sistemas pessoa - ambiente da terra são tão vastas que está a terminar uma era.
A medida que a era termina, a humanidade tomou as rédeas dos sistemas de vida da terra.
Para Roy as pessoas são co-extensivas como seu ambiente físico e social, e partilham um
destino com o universo e são responsáveis por transformações mútuas.
Partindo deste princípio, o MAR tem sido apoiado através da investigação na prática e no
ensino.
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS
PRESSUPOSTOS CIENTÍFICOS:
Sistema de matéria e energia evoluem para os níveis mais altos de auto organização e
complexa;
A consciência e o sentido são constitutivos da integração da pessoa e do ambiente;
A consciência de si e do ambiente residem no pensar e no sentir;
Pelas suas decisões, os humanos são responsáveis pela integração dos processos
criativos;
O pensar e o sentir medeiam a acção humana;
As relações de sistemas incluem aceitação, protecção e o apoio da inter-dependência.
As pessoas e a terra têm padrões comuns e relações integrais.
As transformações das pessoas e do ambiente são criadas na consciência humana;
A integração dos propósitos humanos e do ambiente resultam da adaptação.
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
As pessoas tem relações mutuas com o Mundo e com Deus;
O sentido humano esta radicado numa convergência de ponto ómega do universo;
Em últimas analises, Deus é revelado na diversidade da criação e é o destino comum
da criação;
As pessoas usam a capacidades humanas criativas e de consciência, esclarecimento e
fé;
As pessoas são responsáveis pelos processos de derivação sustento e transformação do
universo.
Adaptação
De acordo com Roy, a adaptação refere-se ao processo resultado através do qual as pessoas
pensantes e sensíveis enquanto indivíduos ou em grupos utilizam consciência e a escolha para
criar a integração humana e ambiental. Responde ao estímulos ambientais para manter a
integridade cada vida humana tem um objectivo no universo que é criativo e as pessoas são
inseparáveis do seu ambiente.
Enfermagem
Roy define enfermagem como uma “profissão de cuidados de saúde que se centra nos
processos de vida humana e uniformiza e enfatiza a promoção da saúde para indivíduos,
grupos e sociedade como um todo”. Roy define enfermagem Segundo seu modelo como a
ciência e a pratica que expande capacidades de acapacharão e melhora a transformação
ambiental e da pessoa. Identifica as actividades de enfermagem como apreciação dos
comportamentos e dos estímulos que influenciam a adaptação. Os juízos de enfermagem
baseiam-se nas apreciações e as intervenções são planeadas para gerir estímulos. A ciência de
enfermagem é um “sistema de conhecimento em desenvolvimento sobre pessoas, que observa,
classifica e relaciona os processos através dos quais as pessoas afectam positivamente o seu
estado de saúde”. A enfermagem enquanto disciplina prática é “o corpo de conhecimento
científico da enfermagem usado com a intenção de fornecer um serviço essencial às pessoas,
isto é, promover a capacidade de afectar positivamente a saúde”. A enfermagem actua para
melhorar a interacção da pessoa com o ambiente – para promover a adaptação.
Pessoa
A saúde e a doença são uma dimensão inevitável, coexistente da experiencia de vida total da
pessoa. A saúde acontece quando os humanos se adaptam continuamente. A medida em que
as pessoas se adaptam aos estímulos, ficam livres para responder os outros estímulos. A
libertação de energia das tentativas ineficazes de enfrentar situações pode promover a cura e a
melhorara a saúde.
Ambiente
Forma lógica
O MAR de enfermagem é dedutivo e indutivo. Ë indutivo porque a maior parte da teoria de
Roy deriva da teoria de Helson que criou os conceitos de estímulos focal, contextual e
residual, que Roy redefiniu dentro da enfermagem para formar uma tipologia de factores
relacionadas com os níveis de adaptação das pessoas.
A teoria de adaptação de Roy é indutiva por desenvolver os quatros modos adaptativos a
partir das suas próprias experiencias de investigação e pratica de enfermagem dos seus
colegas e alunos.
Investigação
Descreve: desenvolvimento e experimentação de teorias, investigação baseada na pratica, e
desenvolvimento de programas de investigação, desenvolvimento de instrumentos de
investigação de adaptação e necessidade de experimentação adicional.
Se a investigação afectar o comportamento dos profissionais, deve ser orientada para a
experimental e re-experimentação das teorias oriundas dos modelos conceptuais para a prática
de enfermagem. Segundo Roy, o desenvolvimento das teoria e a experimentação das teorias
desenvolvidas são as maiores prioridades para enfermagem. O modelo é capaz de produzir
muitas hipóteses testáveis que precisam de ser investigadas.
A investigação e a experimentação são necessárias na área da tipologia e nas categorias das
intervenções que se adequam ao modelo.
DESENVOLVIMENTO POSTERIOR
MAR é uma abordagem a enfermagem que deu e continua a dar um contributo significativo
para o corpo dos conhecimentos de enfermagem, mais restam algumas áreas para o
desenvolvimento do modelo. Uma tipologia de diagnóstico de enfermagem mais bem definida
e uma organização das categorias das intervenções facilitaria a sua utilização na pratica de
enfermagem.
Parece existir problemas relacionados com a utilização do modelo numa unidade de cuidados
intensivos, onde as situações mudam rapidamente. Roy utilizou o modelo, ela própria, neste
tipo de serviços que observa que é útil utilizar um sistema para estabelecer prioridades com o
modelo. Quando um sistema de estabelecimento de prioridades é usado conjuntamente com o
modelo, pode adequar-se mais ao uso num serviço de cuidados intensivos. Exemplo: a
prioridade dos cuidados de enfermagem para um doente com paragem cardíaca é o modo de
adaptação fisiológico. Quer o doente viva ou mora, os outros modos de adaptação começam a
surgir como prioridade e os cuidados de enfermagem podem, então, centrar-se nos outros
modos.
Para Roy, 0o fim da vida é o processo através de qual uma pessoa resolve a questão do
sentido da vida e aceita a realidade da morte definitiva. Contudo, este trabalho fornece pontos
de partidas úteis a investigação da experimentação da teoria como forma de validar os
subsistemas do modelo. Assim, o Roy vê uma possibilidade de combinar essas preposições
em sistemas inter-relacionados e construir teoria real.
ANÁLISE CRÍTICA
Clareza
Segundo Chinn e Jacobs, a clareza requer a organização semântica e estrutural dos objectivos,
pressupostos, conceitos, definições, relações e estrutura num todo lógico e corrente.
Numa análise crítica do MAR, DUdt e Giffin, declaram que a combinação que Roy fez dos
conceitos é lógica, mas que o desenvolvimento das definições é inadequado em relação ao seu
formato original. Os termos e conceitos retirados de outras disciplinas não estão redefinidos
para enfermagem. Os exemplos da teoria de Roy tendem a usar um enquadramento
biopsicosocial como principio para organizar, em vez de os modos adaptáveis e dos
processadores internos. Uma limitação que Dudt e Giffin referiram é que Roy dizia seguir
uma visão holística, mais omitiu aspectos espirituais, humanistas e a existência da vida
humana. Em vez disso: o Homem é definido como um sistema de vida amoral,
comportamental (condição resposta) e orientado para a sobrevivência.
Em escrito recentes, Roy reconheceu a natureza holística de pessoas que existem no universo
que estão “progredir em estrutura, organização e complexidade. Roy argumenta que as
pessoas tem relações mutuas, integrais e simultâneas com o universo e com Deus, e que,
como humanos, utilizam as suas capacidades criativas de consciência, esclarecimento e fé nos
processos de derivação, suporte e transformação do universo. Usando essas capacidade
criativas, as pessoas (doentes ou saudáveis) são participante activos nos seus cuidados e são
capazes de atingir um nível mais elevado de adaptação (saúde).