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Trabalho de História
Trabalho de História
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Acordo de Lusaka
A divisão dos direitos humanos que pouco tempo a ONU tinha feito durante
quase todo processo de paz de lusaka, melhorou em 1998, devido recrutamento de
um profissional de direitos humanos para a sua chefia. O regresso a guerra em
Dezembro reduziu dramaticamente as suas actividades e durante os primeiros sete
meses de 1999 a divisão dos direitos humanos não foi capaz de despenhar a função
que pretendia desempenhar, gastando muito energia a tentar delinear um futuro e
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realizando poucos trabalhos sérios de investigação sobre as violações dos direitos.
Não produziu-se nenhuma publicação. Actualmente continuamos sem saber o que
se pode fazer a não ser que a divisão dos direitos humanos obtenha um mandado
nítidoque inclua trabalhos de investigação e disseminação das descobertas dos
mesmos.
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Desde Dezembro de 1998 que a UNITA tem sitiado várias cidades e vilas,
com Malanje e Kuito. Em fins do mesmo período a UNITA lançou muitas bombas
sobre o Kuito, resultando em 150 baixas civis. O bombardeamento de Malanje
começou em Janeiro de 1999, sem que tenha sido suspenso, desde então e
resultando na morte de pelo menos 600 civis. O cerco que a UNITA tem feito em
Malanje tem aumentado a fome da população civil, tendo sido necessário suspender
de vez em quando os voos de assistência humanitária para a cidade.
A UNITA usou o acordo de paz de lusaka para impedir mais perdas territoriais
e fortalecer suas forças militares, adquirido grandes quantidades de armamento e
combustível em 1996 a 1997 enquanto ia cumprindo sem pressa, compromissos
que assumirá através do protocolo de lusaka.Pela segunda vez nesta década, a
UNITA não cumpriu a sua promessa de desmobilização, entregando apenas uma
fracção dos seus armamentos a ONU e não aquartelando muitas das suas tropas
elite e também não transferiu para o controle do governo todos os territórios que
prometerá, cumpriu apenas as obrigações que achou não serem estrategicamente
essenciais para a sua segurança, afim de ganhar mais tempo. Em meados 1998 o
governo perdeu a paciência com a UNITA e começou a fazer preparativos sérios
para o retorno a guerra, esse retorno foi alimentado por novas entradas de
armamentos no país apesar do embargo que a ONU impus a UNITA em 1993.Está
adquiriu em fornecedores estrangeiros quantidades de armamento. A Human Rights
Watch crê que algumas destas armas sejam provenientes de fornecedores privados
da Albânia e da Bulgária. A UNITA conseguiu quebrar efectivamente a barreira das
sanções com ajuda dos países vizinhos especialmente a África do Sul, Congo,
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Zâmbia, Zaire (actualmenteR.D.C), Ruanda, Uganda, Togo e Burkina Faso. O Zaire
foi o portal mais importante na infração das sanções a Angola até a queda do
presidente Mobutu, em meados de 1997; A entrada passou a ser o Congo
Brazzaville até aos fins de 1997, quando o governo Angolano ajudou a derrubar o
governo democraticamente o governo eleito de Pascal Lissouba. Em 1998 a
frequência dos voos em infração das sanções para os territórios da UNITA começou
a declinar, em parte devido ao aumento das restrições regionais, ao facto da UNITA
ter resolvido o vale Cuango, rico em diamantes, ao governo que passou a controlar-
lo. Uma grande percentagem de violações cometidas pela UNITA em 1998 foi para a
obtenção de abastecimento logísticos, de equipamentos para minas, e de
combustível essencial para os esforços bélicos da UNITA. O cerco da UNITA à
cidade do Kuito terminou em janeiro de 1999 porque as suas forças tinham esgotado
todo o seu combustível e tiveram de retirar-se.
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Também o governo recebeu o carregamento de armas durante o processo, o
que debilitou o espírito do protocolo de lusaka contribuiu para o enfraquecimento do
processo de paz. As armas foram adquiridas em séries de países, incluindo a
Bielorrússia, Brasil, Bulgária, China, Eslováquia, Ucrânia e a África do Sul. A Rússia,
integrante da Troika (com a função de observadores/mediadores no processo),
debilitou a sua posição oficial, pois vendeu ao governo grandes quantidades de
armas. Durante o processo, Portugal, integrante da Troika, fez acordos militares com
o governo. A Rússia volta como principal fornecedor de armas em Angola em 1999
níveis elevados como os de 1994. Durante o processo, nenhum país forneceu a
ONU a informação detalhada sobre as suas transferências de armas em Angola.
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Conclusão
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Anexos
1.
Os dois grandes líderes da UNITA e MPLA: Dr. Dos santos e Dr. Savimbi em apertos de mão.
2.
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Referências bibliográficas
www.wikipedia.com
www.gogle.com
www.apreder.com
www.wikdicionary.com
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