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OS EFEITOS QUIMICOS DA CORRENTE ELETRICA. 35 ] Quando 2 corrente flui através de um liquido condutor, éste € decomposto quimicamente. Este processo € conhecido por eletrblise (figure 35.1) xtodo @—4 O liquide € chamado de eletrdlito ¢ 05 corpos imersos de eletrodes. Como anodo designa-se 0 eletrodo ligado 20 pélo positivo, e como eatade'o ligado a0 negativo. Fig. 351 Eletrélise As partes da matéria, decompostas pela corrente tém carge elétrica ¢ séo 05 chamacios fons. Estes levam 6 carga elétrica através do liquido. Durante a eletrélise, 0 hidrogénio ¢ os metais se deslocam com a corrente na resto do catodo, ¢ 0 resto do eletrélito se deposita no anodo. DECOMPOSICAO DE LIQUIDOS. Decompondo-se égua, que € tornada condutora com um pouco de dcido, resultam dues partes de hidrogénio no catodo uma parte de oxigénio no anodo. Igualmente, 0 écido cloridrico (HCI) se decompie em hidrogénio, no catodo € cloro no anodo. Também materiais em estado de fuséo podem ser decompostes em elevadas temperaturas © aluminio € obtido eletroliticamente pela fusto do minério a 900° C, OBTENCAO DE RECOBRIMENTOS METALICOS. O brocesso de obter recobrimentos metdlicos por via quinica € chamado de golva- case > rizagio (figure 35.9), Corea) Cobreagio: neste processo 0 anodo € uma placa de cobre, ¢ 0 eatode ¢ qualquer pecs de material condutor de corrente alétrica. O eletrélito € ume solucso de sulfeto de cobre. Quando de passagem da corrente, 0 sulfate de cobre (CuSO,) se decompde em cobre (Cu), que se denosita sBbre 0 catodo,e 0 dcido (S01) se desloce na directa __ - do anodo, resssociendo-se com o cobre, e formendo novamente sulfato de cobre Fig.352 A galvanizacio (CuSO0. NIQUELACAO, PRATEACAO ETC. Nestes casos, 0 anodo € de niquel, de prata ou de outro metal ¢ o eletrdlito ¢ uma solucdo salina de nique! ou de preta, CALCULO DA QUANTIDADE DEPOSITADA. A quantidede de metal depositada em ume hora por ume corrente de 1 Ampére, & denominada de “‘eauivelente quimico”’. Esta quantidede depende assim: 1. Da quantidade especitica depositada, 2 Da corrente, Quantidade eletroquimica em 9/Ah 0 tempo Cay Lie Material | g/AR_ [Material g/Ah 5 Aluminio 035_| Niauel 1,095 m = quentidade depositeda em grames a= valor espectfico da quentidade deposi- Chunbo 3.860_| Prete Anz qa tee tesinde tabele Ouro 2,452 | Zinco 1,220 = corrente em amperes ~ — te eager han Cobre 7185,_| Extenho 2245 O equivelente eletroguimica da prata (1,118mg/s) € usado para a representago da unidade de 1 ampere. Exemplo: Qual a quantidade de cobre depositade sdbre uma limina de ferro, exposte durante 3 horas perante ume corrente de 10 empéres? Ga gilt = 1185 10-3 = 35,559 DETERMINACAO DA POLARIDADE DE CORRENTE CONTINUA. Com papel reegente: com @ste papel, o pélo negativo fica vermelho. Com uma batata: © pblo positive torna a batata cinza. Com Sque: © pélo negative desenvolve mais bélhas. Com uma lémpeds Néon: 0 pélo negative se recobre com uma camada (ver pégina 24). 3% OS ELEMENTOS GALVANICOS. A, GENERALIDADES. No contato de metais, carv3o ou hidragénio com Ifquides condutores (eletrélitos) aparece entre ambos uma tensdo elétrica (fe.m.). A grandeza dessa tensio depende do tipo do material usade, porém nao das dimensBes do mesmo (figura 36.1). Fig. 36.1 Blemento galvanico Mergulhondo-se dois metsis diferentes ou carvao, por exemplo, em écido sulfirico diluido, ésses materia apresentam entre si grande diferenco de potencial. Tomando como referéncia o hidrogénio=0, a: tenses resultantes apre- sentam a seguinte seqiéncia: Magnésio Aluminio Zinco Ferro = Niquel == Chumbo Hidrogét Cobre Garéo 18 145 075 045 0,20 0,13 o +0,35 +075 Desta forma entre dois metais resulta uma diferenga de tenséo igual 3 soma dos valéres. Assim, por exemplo, um elemento de carvéo e de zinco apresents o valor de —0,75 ¢ +0,75=1,5V. Materiais iguais no desenvolyem tensbes entre si. © metal menos nebre (do lado esquerdo) € decomposto pelo efeito quimico. B, O ELEMENTO DE CARVAO E ZINCO. Numa solucio de 10% de-sel amonfaco, € mergulhado um bastéo de carvio, envolto por um cilindro de zinco (figure 36.2). A tensio resultante € de crea de 1,5V. Nessa situegio, 0 hidrogénio que se desprende do eletrdlito fixe-se no bastéo de carvio. Pela “‘polarizaco" assim resultante 3 tenséo é reduzide. Para evitar a fixac3o de pequenes bélhas de hidrogénio sdbre 0 bastio de carvio, éste & envolto por uma massa que possui oxigénio. Desta forma o hidrogenio sofre uma ligacdo quimica (despolarizagio). Em virtude da elevada resistencia interna do elemento mesmo curtocircuitando-se © sistema, Flui apenas uma baixa corrente. Fig. 36.2 Elemento de cobre—zinco C. O ELEMENTO SECO. Este da mesmo forma € composto de canvéo ¢ zinco. Entretante, em vez de um eletrdlite Kouido € usada uma massa de elte viscosidade (mistura de uma solucio de sal amaniaco de concentracéo 10% ,cortiga 06 de madeira e farinhe de trigo). O recipiente externo ¢ um cilindro de zinco. Pars a fixacdo quimica do hidrogénio, que recobre o carve pom pees blhas ¢ assim ficarsseparado do eletrdlito, € usado um material de cho teor de oxigénio (despo- larizador As pilhas de lanternas so normalmente compostes de elementos ligados em série Em determinados tipas de baterias, 0 despolarizador € 0 préprio carvio ativo. Neste caso, 0 oxigénio do ar € atraido e se combine com o hidrogénio, quinicamente D. CORROSAO DE METAIS. Diversos metais quando colocados em contato ¢ sob a acio da dgus ou de umidade, dio origem a elementos galva- nicos. A decomposigso que assim ocorre, de metais néo nobres, ¢ chamada de corrosko. As ligagdes de cobre e aluminio por isto nto podem ser feitas diretamente, exigindo emprégo de luvas ou soldas especiais de aluminio-cobre. E. LIGACOES DE ELEMENTOS GALVANICOS. 1. Ligacdo série: Interligar os terminais positives com AS tensées so somadas. HHH 05 negativos! As resisténcias internas se somam. 2 Ligagéo paralela: Interligar 05 terminals positives As correntes sdo somadas. t - 1 entre si @ também os negetivos A resisténcia interna total € reduzida| a entre si! 3. Yisacto mista: di Os elementos s8o ligados em fensdes ¢ correntes so somadas. grupos-série e éstes em paralelo A resisténcja total interne varia de acér. , L LL ante sft do com 0 grupo de ligagio. = © ACUMULADOR. 7 A. FUNCIONAMENTO. 5 i. Mergulhando-se duas placas de chumbo (Pb) numa solugio diluida de scido sulfirico, como Pasi no aparece tenséo entre as placas. Se éste conjunto fica sob a ago de uma corrente EY cram (carga) entéo o liquido € decomposto. O hidrogénio se libera ¢ 0 oxigénio do écido restante se combina com a placa positiva, formando dxido de chumbo (PbO). Estas places de chumbo e de diéxido de chumbo formam um elemento ¢ déo origem @ uma tensio Acito eafrioo ditto de cérca de 2V (figura 37.1). Na “descarge’” eparece uma parcial retransformacio das places € em conseqiéncia uma redugdo da tenséo. No acumuledor efetue-se portanto a transformagio de energia elétrica em energia quimica ¢ vice-versa. B. CONSTRUCAO. Pora se obter uma grande superlicie externa ative, as places sé0 construldas em forma de grades. A placa negativa é recoberta com chumbo (Pb) € a placa positiva com diéxido de chumbo (PbO). Segundo 0 tipo de placa distinguem-se: Places de elevada secéo externa com grande néimero de reentrancias (figura 37.2), Placas com moldure, com grades de malha grande, dentro da qual a massa ativa € introduzida. Fig, 374 Bateria car- regada 1. 2 De ambos os lados so montadas placas perfuradas de chumbo, 3. Placas em forma de grade, com ume grade de chumbo de malhe pequena e com acréscimo 4. de mesa, Places compostas de fios de chumbo, envoltos com massa ¢ fixos por pequenos tubos de borracha. Para elevar @ superticie total das placas, diversas destas, igusis, s80 interligedas por meio de uma ponte. As places positivas ficarSo sempre entre placas negativas. Desta forma obtém-se uma solicitagdo por igual de tédas es faces ¢ evita-se uma deformacdo das placas Um contato direto entre placas pode ser evitado pela introdugio de pequenos tubos de vidro, pequenas tdoues preparadas, borrache perfurade © ondulada ou pliésticos em iguel execuczo. As placas no devem alcancar 0 fundo do recipiente de vidro ou de ebonite, pois sendo po- deré ocorrer um curto-circuito através de depésitos que se fixam no fundo do acumulador. C. CAPACIDADE. Entende-se por capacidede de um acumulador, a poténcia que éste pode fornecer em ampére-horas, até alcencar o seu estado de descarga (1,8V); se por exemplo uma beteria pode fornecer durante 12 horas uma corrente de 2A a sua capacidade € de 12x2=24 ampére-hores (Ah). D. RENDIMENTO. © niinero de appére-horas que o acumulador pode liberar, seré menor do que ontimero de anpere-horas recebides na sua carga. Este fato € caracterizado por: Ampere-hores de descarga Fig.37.2 Placas positiva e nega- tiva Figberige em emoticons ne ae Média 90% Levando em consideracio a tensdo mals elevada durante a carga & de se observer: 2 O rendinento en Watt-hores Wh Watthores_de_descarse Midi 80% Watt-horas de carga ’ E. O ACUMULADOR DE NIQUEL E FERRO. As placas désse acumulador consistem de aco niquelado. Estas sio dotadas de pequenos orificios, dentro dos queis se encontra a massa ativa, Nas places positivas, € colocedo hidréxido de niquel, © nas negativas, ferro finamente subdividido. O recipiente € de chape de aco niquelado. © eletrdlito se conpde de 21% de lixivia de potassa. A ten:i0 do elemento é de 1,2V. A tensio de carga por elemento (célula) € de 1,55 o 1,8V. O acumuledor € praticamente insensivel contra ‘correntes de carga ou de descarga elevades assim como contra longos periados em que permanece sem carga. Dentro de 3 2 6 meses perde sue carga, sendo seu prego relativamente elevedo. Rendimento em anpére-horas=70%, rendimento em watt-hores—60% Nota: os elementos condutores de’ acumuladores, devem ser isolados entre si ¢ do ambiente, podendo para tanto ser colocados em prateleires de madeira F. ACUMULADORES DE NIQUEL-CADMIO. Estes possuem a mesma construgio bésica dos acumuladores de niquel-ferro. A massa ativa do pélo positive €% mente © hidréxido de niquel, empregando-se entretanto o cédmio como massa ativa de placa negativa. A de carga varia de 1,3 8 1,8V, elevando-se 0 rendimento em watt-horas quendo e tense por elemento € pequenas correntes de carga ainda s30 aproveitadas, O acumulador desligado perde metade de: apenas eps um ano de inatividade. Nos acumuladores de Ni-Cd blindados, 0 eletrodo de cédmio € sobredimensionado em (Qs eletrodos esto separados por um separador de desprendimento de gés, para eviter oo cael el do acumulador. 38 CARGA E DESCARGA DE ACUMULADORES, A. GENERALIDADES. O proceso de cergs @ de descarge traz consigo uma modificacio no écido e nas plecss ¢ assim una medificagio da tensio do acumulador. Deste forma, pelo valor da tenséo, € posstvel julger quais as condicées do acumulador em cade instante. 1, TENSAO E CORRENTE. A tensio de uma célula depende do seu estado de carge e pode ser obtido de curvas tals como a5 representedas (figura 38.1). Durante e carge tem-se 2,7V; quando normal 9V/ e depois de descarregado, 1,83V. Quando a tensio por célula é de 1,83V, no deve ser retirade mais nenhuma cor- T 2 ah rente. Acumuladores sem cergs apresentam porém uma tensio mais elevade. Por Fig, a1 Tenséo de car- isto, 08 medidores de prove da tenséo deve ser dotados de resistores de carge. ya'e de descara A tensio de carga necesséria = 2,7 vézes 0 ndmero de célules ligadas em série. A corrente de carga ¢ descarga esté indicada nas prescricSes de uso dos acumuladores. Normalmente, prevé-se na carga uma corrente de 0,6 Aldn® ¢ na descarga 0,8 Aldnt, referindo-se a érea a um dos lados de placa positiva 2. OS ACIDOS. © cido sulférico dilufdo com égua destilade torna-se mais denso durante ¢ carga. Apés a carga, 2 densidade € de 1,25 kgfdm® ena descarga o seu valor é de 1,15. A densidade do écido pode ser verificada por meio de um testador de écidos (Figura 36.2). Apés a carga, liberam-se oxigénio € hidrogénio, isto €, a célula desenvolve gases. Areometto Prove Em virtude desta decomposicéo, ocorre uma perda do liquido do eletrélito, que deve ser mies Compensada pelo acré:cino de dgua destlads. “A mistura gosose cria © perigo de incéndio no ambiente. 3. A CONDICAO DAS PLACAS. A transformagio quimica que se processa durante a carga, faz com que a placa negativa (chumbo pura) tenha a cbr cinza claro — ¢ 2 placa positiva (didxido de chumbo) a cbr marrom escuro, Apés 2 descarga e placa negative se torna cinza escura e a placa positive marrom claro. B. CARGA E DESCARGA. Para e carga do acumulador, hé necessidade de corrente continua, que pode ser obtida de um gerador ou por meio de_retificadores (figuras 38.3 2 38.6). Fig. 38.2 ; ; a N a) 5 j bs . | as ® won | pecan! = tlle onsorsme | Srcess me |e: Fig, 38.3 Fig. 38.4 Fig. 38.5 Fig. 38.6 © pélo positive do geredor € ligado ao pélo positive do acumulador. A tensio de carga deve ser escolhide de tal forma que a corrente méxima de carga nio seja superede. Uma chave edequada para evitar a circulacdo da corrente no sentide contrério deve ser instalada, para evitar que o gerador absorva corrente da bateria e funcione assim come motor. Carga com preligagao de lampadas (figura 38.4). Acumuladores podem ser carregacos numa réde de corrente continua, sempre que um determinado niimero de |Ampadas paralelas seja instalado como resistores. Exemplo: Duss baterias devem ser carregedes com cérca de 1,2A numa réde de 990V. Quantes limpadas de COW precisam ser ligades em peralelo como pré-resistores? Corrente nas LimpadasT = 39m = 0.279 A, Nimero de Kinpadas = gifs = ~4 lBmpades, Resisténcia das lémpadas R= wv - a = 806 G2; Resistencia de 4 lamoadas pré-ligadas = S08 =~ 2020, Tensio nas limpedas= 220V, Acumuladores de tensio = 220—4 = 216, Carga = Cor.de lampades Ip = we 107A, Carga com corrente altemada (figura 38.6): £ feita por intermédio de um carregsdor de bateria, que € equipado om um transformedor © um retificador. No transformador € possivel ajuster o valor da tenséo de cargs necesséria. tenséo do consumidor 1,83 Para se poder obter sempre a mesma tensio, as células so acrescentadas ou retirades em funcio das condigdes de carga de bateria, Para uma tenséo mais elevada por célula, hé necessidede de desligar parte delas. Isto € abtido mediante uma chave de comando adequada (figura 38.5), que possui dois contatos de apoio, unidos por um resistor que evite de um lado a interrupcio do circuito de corrente ¢ do outro lade o curto-circuito entre elementos, Nimero de elementos: 0 nimero de células necessdrias € obtido de relagéo: CAPACITORES. 9 Capacitores tem a finalidade de acumular eletricidede, isto é, concentrar elétrons. Distinguem-se diversos tipos, tals como: em rélo, eletroliticos, varidveis, de papel, com pléstico etc ai 9, CAPACITORES ENROLADOS. Fre: Stinbole: do: capacitor Basicamente um capacitor se compde de duas places metdlicas que esto separadas entre si por uma let | camada de material isolante (ar, mica, papel etc). A cameds isolante € chamade de “dielétrico” [1000¥ jf Entre as camedas do capacitor carregado, forma-se um campo elétrico, cujo valor € indicedo em volt/cm. E bastante frealiente 0 tipo em que dues peliculas metslicas enroladas s80 isolades entre. (sca inow) si por uma canada de papel parafinado. Esse conjunto € enrolado em forma tubular ou plana colocado dentro de invélucros protetores que, por sua vez, estio envoltos par massa isolente. lentro de, iny Fig.39.4 Capa- A resisténcia de isolagdo tem que ser dimensionada de tal forme, que seja evitada uma descarsa citor enrolado entre es placas sob tenséo. Ponto do CAPACITORES DE METAL E PAPEL. (MP) ee Neste tipo, o papel isolante recebe a incidéncia de um vapor metélico, que o recobre ray) assim com ume fina pelicula. Quando « camada isolante de papel de um tal capa- u citor se rompe por descarga, 0 capacitor n3o perde o seu valor pois @ pelicula metélica queima numa sec3o maior do que o ponto de perfuracio do papel. Assim ‘Motal dapositads 25 peliculas metélicas continuem isoladas entre si. Fig. 39.2 Capacitor de CAPACITORES ELETROLITICOS. metal-papel a # 5 7 : - Pea Compreendem una fina l8mina metélica (aluminio), receberte com uma fintssime peliculs de = Sxido, que atua como dielétrica, © afasiamento entre partes condutoras € dado apenas pela Camade giBessura desta camada de dxido, 0 que eleva sobremencira a capacidade de acumular enersio 4 6rido Entretanto também € maior o perigo, de uma perfuraio. Para a manutengio de éxido é neces- coo sétio que continuemente circule uma pequena corrente. continua. Isto crie @ exigéncia de que um tal capacitor no pode ser élimentado com corrente alternada pura. Por outro lado & im- Taytieeco portente verificar-a ligacao-na:polaridede certa, pois caso. contréric odielétrico que se formou bea por via eletrolitics, se decompée. Fig. 39.3 Capaci- A tor eletrolitico CAPACITORES VARIAVEIS. ‘ Compie-se de um jgo de placas fixas ¢ um de placas méveis, que estéo isqladas entre si por meio de ar. Variando- s€ a5 posicdes des places opostas, variese @ cepacidade do capacitor. Este tipo € sobretudo usado em telecomu- nicagdes, A CAPACIDADE DE ACUMULACAO. Ligando-se a ambes as placas de um capacitor uma corrente continua, pSs um curto tempo fluiré uma corrente. © motivo déste deslocamento 0 “carregamento"” des places com eletricidade. A capacidade de acumulacio C do Cepacitor & medida em fared (F) A unidade que mede @ cuantidede de eletricidade Q resulta do fluxo de corrente de 1A durante 1s=1 anpére segundo (As), ou 1 coulomb. Semelhante 20 contetdo de gés de uma gerrafs, em que 2 quantidede de 96s € obtide pelo produto do volume de gerrate pele pressdo, no presente caso results Q=C-U [coulomb] € disto c-8 Nestas férmules Q—aquantidade de eletricidade em coulomb, C=cepacidade em farad; U=tensio. em volts. Um cepacitor tem 2 copocidede de 1 larad quando a tensio, pelo actmulo de 1As,elevou-se de 1V. Unidedes derivedas <0: 1 microfarad (mF), nanoferad (nF) € picolared (pF) e 0 centimetro. 1 F = 1000000 uF; 1 uF = 1000000 pF; 1uF = 1000nF; 1 om = 1,1 pF; ne maior a segdo das placas, menor o afastamento ¢ maior a constante dielétrica, tanto maior a capacidade de ecumulacio. Existem tipos de capacitores cera- cA Constante dielétrice © (Epsilon) micos que possuem una constante C= 3eneq [PFI Feaiende 3 dielétrica muito elevada (até Parafina 24 jomaclacé 28 5000), que assim permitem cons- Vidro 35—6 | Estoatite 65, truir capacitores de elevada capa- Mica 7 Isclegéo de cidade e pequenas dimensdes. C em pF Micanite 5 cabos, 42 Am cm* Gero das placas) dem em (afastamento das placas) © = constante dieléirica S80 de importancia nos capacitores os dacos técnicos impressos sébre os mesmos, tais como: capacidade, tens3o de servigo, tensio de ensaio, e temperatura mixima permissivel. Aplicagdes: a) Para isolar correntes continuas e conduzir correntes slternsdas, b) Para reduzir flutvagoes de tenso ¢ de corrente, c) Para eliminar interleréncias, d) Para reduzir os defasamentos (compensacio de poténcia reativa), e) Para a partida de motores, §) Para ligagde: com retardo, g) Para circuitos ressonantes na telecomunicacéo ete. 40 A INDUCAO. Quando 0 condutor elétrico.é cortado por um campo magnético, entéo aparece no primeiro, ume fSrca eletromotriz: ‘ou tenséo elétrica (f.e.m.). Este processo € chamado de indugao. A indugio pode ser de trés tipos: 1. MOVIMENTO DO CONDUTOR NO CAMPO MAGNETICO. Deslocando-se um condutor dentro de um campo magnético, entéo na parte déste que € perpendicular 4s linhas do campo, & induzids uma tensio (figura 40-1). A aplicacio: geredores de corrente continua © sentido de tensio induzida pode ser determinado pela regra da mio direi Colocando-se a mio direita de tal forme que es linhas do campo pene- trem na palma da mao e o polegar seguindo o sentido de deslocamento do condutor no campo, entéc @ ponte dos dedos indica o sentido de tenséo induzida ¢ com isto o sentido de circulacdo da corrente, A grandeza da tensio induzida depende: a) da densidade do campo magnético 6) de velocidade com que © condutor é deslocado no campo magnético ou da velocidade de variacgo do campo ) do comprimento do condutor: A tenséo de 1 V é obtida, quando em 1 segundo, 100 milhdes de linhas do campo sto cortedas. Um deslocamento do condutor na direc3o paralela as linhas do campo nao induz qualquer tensdo, porque neste caso as linhas do campo néo sdo cortadas. Tensfo induzida E = greta | (Vol) lensidede de fluxa em gauss (G) ou tesla (T) omprimento do condutor no campo magnético em cm v = velocidade de deslocamento do condutor perpendicular eo campo magnético em cm/s. Exemplo: Qual 2 tenséo induzida num condutor de 250mm de comprinento se éste se desloca com uma velocidade de 20 m/s perante um campo cuja indugéo magnética € de 12000 gauss? b= _Bil-y__ 12000-25-2000 700000" 400000000 Bre OCAMENTO DO CAMPO MAGNETICO SOBRE O CON- ‘OR. Quando um campo se desloca sdbre um condutor fixo, entio, neste Gltimo,da mesma forma € induzida uma tensao, cuja grandeze depende da densidade de fluxo, da velocidade do aye magnético e do comprimento do condutor, ou do numero de espires da bobine (figura 40.9), Aplicacto: em geradores de corrente alternada, mono e trifésica. 3. VARIACAO DA DENSIDADE DE FLUXO. Um condutor estaciondrio sore ums inducdo, quando sébre éle atua um campo de densi- dade varidvel. Variando-se a corrente na bobina |, 0 campo magnético resultante € enfra- quecide ou intensificado, isto 6, ocorre uma diminuigso ou um eumento de linhas de campo. Devido & esta variacdo, as espiras de bobina Il s30 cortadas, € induz-se uma tensio elétrica. Sdbre este principio se baseia o funcionamento do transformador (figura 40.3). A corrente que circula; em virtude da tenséo induzida, é orienteda de tal forma, que esta, com auxilio do seu campo magnético, procura eviter 4 sua formagao. (Lei de Lenz); isto quer dizer que, tensdo induzida da bobina || tem sentido contrério ao de bobina | quando da sua formac3o, ¢ tem o mesmo sentido no ato do desligamento. CORRENTES PARASITAS. Em todo condutor macigo desenvolvem-se tensdes induzidas, quando éste corts as linhas de um campo magnético, as quais dao origem a circulacdo de correntes, que so chamadas de correntes parasites (figura 40.4) Estes correntes também dao origem a campos magnéticos, ‘que combinando-se com © campo magnético principal, tendem a frear 0 deslocamento do condutor, Sébre este principio se baseiam os discos de medic3o de medidores ¢ amortizag3o de instru- mentos de medigio (figura 40.5). As correntes parasites originam um aquecimento consi- derével do metal. A presenca destas correntes, em pecas metélicas, (nicleos de transfor- adores, ‘ator de motores) deve ser Sempre evitada, compondo-se para tanto os nicleos de um elevado niimero de laminas suficientemente finas ¢ justepostas, porém isolades entre si (figura 40.4). =6N; Fig. 40.4 Regra da mio direita ee i Robina J Fig. 490.2 Desloca mento do campo magnético Bobioa Y-Bebion IT Fig. 40.3 Variag.da indugio magnética Comets Reo © @ Fig. 60.6 Correntes parasitas fea ‘permanente isso metético || Fig. 405 Freio por correntes parasitas INDUCAO — AUTO-INDUCAO. aw Uma elevada tensio de inducéo pode ser obtida de uma corrente continua de baixo valor, quando o ‘campo magnético de ums bobina € rapidement reduzido, induzindo uma tenséo numa outra bobine de elevedo niimero de espiras (figura 41.1). Este tenséo induzida € usada em bobina de ignicéo ¢ em indutores. O SISTEMA DE IGNICAO Um sistema de ignicéo a beteria, consiste de uma beteria, de uma bobina de ignicéo, de um interruptor ¢ da vela de init. Em motores de mais de um cilindro, ainda € necessério um distribuidor, que efetua a ligegio da tenso aos liversos cilindros do motor (figure 41.2). anit aN Spe ner. ibe Caractoe Fig. 41.1 Geracto de ele- Fig, 41.2 Instalagao de ignicéo Fig. «1.3 Indutor por faisea vadas tensdes de indugao A bobina de ignigéo se compte de um niicleo de ferro laminado, sdbre o qual estio montados dois enrolamentos, um de poucas espiras ¢ de fio grosso, e 0 segundo, de muitas espiras e fio fino. © enrolamento primério ests ligado 4 bateria através de um interrupter. O campo magnitico que se forma na bobina prindria quando esta esté sendo alimentada, e:tabelece um campo magnético. Este campo desaparece ripidamente quando # chave & aberta, cortando as espiras do enrolamento securdério. O capacitor ligedo em peralelo com a chave, evite a. formacio de fetecas Com esta medida, o redugio do canpo nio & retardada, induzindo-se uma tensio de cérca de 90,000 Valls, que € levada pelo distribuidor até as velas de ignicio. O distribuidor e a chave de interrupcio so normalmente comandados por im eixo comum, do proprio motor. © INDUTOR DE FAISCA, Este indutor origina uma tenséo clevada, mediante @ aco de um interruptor automstico sdbre o sistema de elimenta- glo de ume beteria de pequene tensio (figure 41.3). Quando o circuito de corrente & fechado, © nicleo mével é atraide ¢ com isto interrompido o circuito de alimentacdo do campo. © niicleo volta & posigéo inicial e 0 processo inicia-se -novamente. Uma bobina colocada sbre a primeira que foi mencionada, ficars assim constantemente sob 2 ago da variacio do campo ¢ nele se induziréo tensées muito elevadas. Um capacitor ligado em paralelo com os contatos fixos ¢ méveis da chave, evita 0 aparecimento de faiscas muito intensas. A AUTO-INDUCAO. a) Formagio, A corrente que circuls através das espiras de uma bobina, forma em volta desta um campo magnético. Quando ¢ corrente varia, 2 campo também softe variacio. Nesta variacdo de campo, a5 linhas de campo internas a0 condutor cortem a sua propria secio ¢ externamente as espiras do mesmo condutor. Em vists disto a bobina sofre uma indugo (figura 41.4) Hann de b) Sentido, No ato da ligacio se forma 0 campo magnético e tensSo induzida que oparece = no condutor € dirigida de tal forma, que seu efeito se opde a tensio de alimentacto. En outras palavras ela retarda 0 seu préprio processo de formacio (Lei de Lenz). No desliga- mento a tensio induzida coincide com a tens8o de elimentagio na sua orientacio. Disto y resulta que, a corrente na ligagio, devido 3 fSrga indutiva contréria, cresce apenas lenta- _Candutor t mente € no desligamento nfo retorna imedistamente ao valor zero. ¢) Grandeze da tenséo induzide por auto-indugéo. Ele depende: 1. Da velocidade de modificacio da cortente no condutor. 2. Do tipo, dimensées e nimero de espiras da bobina Fig. 41.4 Formacio de auto-indugao Qutres propriedades bésicas no efeito de auto-indugio de uma bobine, teis como enrolamentos com ou sem ndeleo de ferro, dimensBes e niimero de espiras, determinam sua indutincia. A indutincia € designada por L; » unidade de medida € 1 henry (H); imH (ailihenry)=0,001H, Uma bobina tem uma induténcia de 1 henry, quando nele é induzido 1V, Perante uma variacgdo de corrente de 1 ampere por segundo. Quando da ligagzo de uma bobina em corrente alternada, apareceré nesta, permanentemente, ume contratensSo Com isto, na bobina surgiré sémente a diferenga entre a tensio terminal ¢ o'tensio de auto-inducso. a2 A CORRENTE ALTERNADA. GERACAO. Entre os pélos norte e sul de um sistema magnético € colecada uma espira de material condutor (bobina). © inicio €.0 fim de bobine séo ligados’e dois anéis coletores, isoledos um do outro (figura 49.1). Quando 0 rotor € girado, entéo, segundo a lei da indugéo, origina-se uma tensio ¢ estando © circuito externa fechado, circulard uma corrente. Esta corrente altera constantemente a sua grandeza e apés cade meia volta complete do rotor, em virtude do deslocamento contrério do rotor no campo, inverte também © seu sentido. Uma corrente déste tipo € chamada de corrente alternada. 0707 Fig. 42.1 Geracéo da tenséo alternada senoidal FREQUENCIA. Em uma méauina de corrente alterneda, que apenas possui um par de pélos, desenvolve-se numa rotaco complete, um perlodo. Se a méauina complete 50 rotegdes em 1 segundo ((ss0 corresponde a n=3000 rpin) entio resultam 50 periodos por segundo. © nimero de perlodos efetuados em 1 segundo & chamado de “freqiiéneia’. A trequtacia de corrente alternada ¢ medida em “hertz! (Hz). Seu valor depende da rotacio ¢ do nlinero de pares de pélos. Qual a freqiiéncia que resulta de ums mquina de corrente alternada de seis polos quando sua velocidade € de 1000 rotagdes por minuto? As vézes também sio encontrades tensées olternedas com formatos de onda diferente do representado ¢ que rio sao chamiadas de tenses sengidsis Na técnica das telecomunicacdes estas ondas multas vézes aparecem por deformagoes no desejedes do periodo senoidel AAA oA a “Teast em dente-de-secen “Teun retangular rn teamnznial No setor das correntes elevadas, tanto a tensio altemada quanto 2 corrente altemade, sequem una variagdo senoide! A freqiiéncia utilizada nas diferentes patses € de 50 ou de 60 hertz na alimentecio normal, excetuando-se 05 ¢a30$ de alimentacio de vias frreas onde geralmente se encontra a freaiiéncia de 16%, Mz. VALOR EFICAZ. © valor eficax de uma corrente altemada senoidal € obtido multiplicando-se 0 seu valor maximo por 0,707. Este seria 0 valor da corrente alternada que desenvolveria em um determinado condutor, mesmo calor que ums corrente continua, Todos instruments de medigée vera corrente alternada indice o valer eficaz. Visto pelo valor inverso, o valor maxino 1,41 vézes o valor eficaz Exemplo: Qual « méxima tensdo que um capacitor deve suportar quando € ligado « uma réde de corrente alternada de 220V? Us _ 990 _ Uns =Unse 0,707; Une 0707 ~ 0,707 =310V. RESISTENCIA DA CORRENTE ALTERNADA I. “a A. A REATANCIA INDUTIVA. Uma bobina oferece uma resisténcia maior 3 passagem de corrente alternada do que oferecerie 3 da corrente cont{nua. Isto porque a resistencia Shmice R (resistencia de meteria-prima), € acrescida de mais um segundo valor de resistencia, @ assim chamada reatincie indutiva X,. Este existe, por a corrente alternada origina na bobina uma tensio de auto- induce que atua no sentido contrério da ter de alimentatéo. A reatincia indutiva alue, portando, comouma forga antieletromotriz. O valor de X. pode ser aumentado bastante nas bobinas, montando-se as mesmas sébre um ndcleo de ferra. Tédas 2s cargas de corrente alternada que funcionam baseadas no principio da inducio, sto chamadas de jeargas indutivas” (bobinas, enrolamentos de motores, transformadores); consumiciores sem inducdo so chanedos de “cargas resistivas” (lampadas incandescentes, aquecedores etc). CALCULO DA REATANCIA INDUTIVA. A reatincia indutiva depende: 1. Da freqiiéncia da corrente alternada, 2 Da indutincie da bobine Quanto maior a frequéncia ¢ a induténcia, tanto maior a reaténci Xe smfL | [9] ou Xsob [gq induténcia em henrys (H), w (omega) = velocidade angular = 2«f, reatincia indutive, Ligagdo série de bobin 12s et A indutincia total de ume ligagio série de bobinas € igual & soma des indu- ofa > tancias parciais. 4 ao ” t= Ligegio parlela de bobinas: Pat gt hao A indutancia total de uma ligacto paralela de bobinas & menor que a menor das induténcias. parcisis. B. IMPEDANCIA INDUTIVA. 4 le A resisténcia total de carges indutivas alimentadas por corrente alternada € decignada por "impedincia Z’. No caso de a carga possuir epenes resistencia @ reaténcia indutiva, o valor da impe- dincia, por meio de céleulo, € obtido pela "soma geométiica”” da resistEncia Bhmice Re da reaténcia indutiva X.. A impedancia Z pode ser celculada com 0 auxilio do “Teorema de Pitégoras”’, ou graficamente pelo trigngulo de resisténcias ZayREXE [2] Exemplo 1: Uma bobina tem a indutancia de L=2 henrys. A resisténcia éhmica € deR=4002. Qual é o velor da impedancia para uma freqiéncia de f=50 Hz? XL = ork = 2-314 50+2 = 628.0. Z=VR XE = yO" G28 (150000 4 9% S84 3 S5ESEE — ~7H4,5 0. Exemplo 2: Quel « indutincia de uma bobina de choque que trabstha em 800 Hz e apresenta uma reatincia de z Kewl 200027 Xt 2000 Xr=e-b; b 3 = Trate-boo = O4H = 400 mH Exemplo 3: Qual a corrente absorvida por uma bobina de 2) Corrente continua reaténcia cuja indutividade € de 1 henry © 2 re- in Daeg sisténcia Shmica de 100 ohms quando ela esté R100“ igada: b) Corrente alternada a) Em corrente continua de 290V? - _ a b) En 920V — 50H; corrente elterneda? ii premier Za VRP XU? = 41007 + 314? = 3300 U_ m0 Bao — 067 A ls REATANCIA II. C. REATANCIA CAPACITIVA, © capacitor néo permite a passagem da corrente elétrics. Com excecéo de um peaueno impulso de corrente de carga na sua ligagdo, no flui corrente. Entretento se o capacitor € ligado @ ums fonte de corrente alternads, éle sofre invers3o de carga, cada vez que a polaridede da corrente se inverte. No circuito de corrente, a corrente de carge fico assim permanentemente num vaivém. Um consunidor ligedo nesse circuito de corrente (por exemplo uma lampeda incandescente) & continuamente atravessado pela corrente. A capacitincia de um capacitor alimentado por tensio alternade dé origem portento, a uma corrente I, influindo assim s6bre a resistencia do circuito de corrente, (2 CALCULO DA REATANCIA CAPACITIVA. A reatincia capacitive depende: Quonto mslor'e heaitéa 1. Da freqiiéncia da corrente alternada ioe Gate caer ce 2 Da capacitincia de capacitor. Is ’ ). Este efeito resistive motivado pela capacitincia de um capacitor € chamado de “reaténcia capacitive Xe". Keeps mu emt C=Capacitincis em forad, © (omega)=2 = fy Xe=reatincia capacitive Observe alternada. 4 reatincia do cepsciter etua no sentido inverso de reaténcia de ume bobina, no circuito de corrente Tabela de capaciténcia € correspondentes reeténcias capacitives em f=60Hz Cem wF oo | 07 [| o5 | 1 7 2 [ 5 | 10 Xe em Q | 53900 | 296600] 5390 | 9660 | 1330 ] 532 | 966 Ligagio série de capacitores See in ~ IA q Cua GGG t & & A copacitancie total de capacitores ligados em série € menor que a capaciténcie do menor capacitor individual. Ligesio paralela de copacitores ° a Gane + 4e, a — Ty A capacitincia total de capacitores ligados em paralelo € igual a soma das capacitincias individusis. Exemplo 1: Um capacitor de 16uF € ligado a uma réde de 220V/60Hz. Qual o valor da reatincia capacitive? Qual ¢ corrente que circula? Svs 4 1000000, C= SC ~ THIS 60 0,000016 ~ ae- 120-76 O™ u _ 20 1a = BP = 132A. Exemplo 2: Qual a reatincia de um capacitor de 100 pF em 1000 Hz Condes médias)? 4 108 to* Xe = SE TTA TOO TOO ~ B78 ~ 15922. Exemplo 3: Qual a capacitancia de um capacitor, que em 50 Hz tem uma reatincia de 10kQ? 1 108 108 Xe = Set C= eke 7 F516750-F0000 ~ OS2HF: Exeiplo 4: Um capacitor eliminador de interferéncias de uma furadeira elétrics tem 50,000 pf. Qual a corrente que circula numa réde de 290V/60Hz ? 1 ite 10% = 53-0789 Observagio: © temanho do capacitor varia conforme 0 VRC, atingindo no méximo 0,8mA de reatincia | . DEFASAMENTO. bi A. CARGA OHMICA. Ligando-se uma lonte de corrente alternada 8 um resistor Shmico (por exemplo uma lmpada incandescente), a tensio variaré senoidalmente, da mesma forma como 4 tenséo que 4 originou. Sendo o valor da tensio, num determinado. instante, igual a zero, entéo neste instante também no circulars corrente. Quando a tensdo alcanga o seu valor méximo, o mesmo estar acontecendo a corrente. Isto faz cém que se defina: tensio € corrente estio em igueldade de fase. (figura 45.1). u Quando a carga é dhmica, corrente ¢ tensio cres- cem e decrescem simultineamente. g=e ~~ Fig. 45.1 Carga ohmica B. CARGA INDUTIVA. Quando ume carga indutiva & ligada a uma fonte de corrente elternade, entéo aparecerd uma diference de fase entre 4 tensio € a corrente, devido ao feto de a corrente sofrer um atraso no seu deslacamento, pele aco ds suto-inducéo. Essa diferenca de fase € indiceda como Sngulo, em graus. Quando. a carga € indutiva pura, o que significa que 0 Circuito de corrente no apresents resisténcia Shmica, « diferenca de fese alcanca 90°. (figura 45.2). INo caso de resisténcia indutiva pure, a corrente ‘esta atresade de 90° ou 1/4 de periodo em relacio 3 tenséo, 9 =+ 90". Fig. 45.2 Carga indutiva C. CARGA CAPACITIVA. Une carga espacitiva (capecitores) motive num circuito de corrente elternada um delasamento entre tensio ¢ corrente, fo sentido contrério a0 defasamento de carga indutiva. Sémente quendo a tensdo chega ao seu valor nulo o capacitor alcanca 0 valor da tensio de crista (figura 45.3) a u No caso de carga capacitive pure, a corrente esti adiantada em relacio @ tensio pot 90° ou 1/4 de periodo. lp = — 90° Fig. 45.3 Carga capacitiva D. CARGA MISTA INDUTIVA. No caso de carga mista com carecteristica indutiva, a diferenga de lase se move entre 0 e 90° dependendo da relecéo $ Gligura 45.4) <=Defesamento angular (por exemplo +50") Fig.tS4 Carga mista 46 TIPOS DIFERENTES DE RESISTENCIAS EM CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Quando em um circuito, carges Shmicas, indutivas € capecitivas so reunidas, os seus valéres individuais devem ser geométricamente somados levando em consideragao 0 defasemento anguler resultante. A some pode ser determinada aidficamente ou por céleulo. Deve se observer sempre que bobinas ¢ capacitores tem defasamentos angulares de sentidos contrérios 1. LIGACAO SERIE. Na ligagio série, as resistencias x80 somades. Z=/RPXE adintamento:¢ = positive Z=/REXS atraso : 9 = negative ER @ = negative 2, LIGACAO PARALELA. No ligacdo paralele os valéres das condutividades so somados geonetricamente Yay@PBE @ = positive Y=/@FBS 9 = negativo Y=y@F@,— By @ = positive ¥ = Valor de crista = — Giemens) 1 8.= Condutividede indutive =3g (siemens) G = Condutividade ative =f (siemens) 1 Be = Condutividade capacitive =x¢ Giemens) Exemplo: Quel o valor de impedincie da ligagéo em série representede? a Kx Z=V REE (Xt — Xe)? =7 300? + 400? — 500 2 oo} /- ame soon 1008 Exemplo: Quel o valor da impedéncie da ligago paralele representads? G = f= 0.055 = 50 ms a & & J = 0,025 = 20 ms a L 1 Bo = ga, = 0,018 = 10 mS <= 700 20n 50 oon Y =VG?F (BL — Bo)? = ¥ 2500 +f 100 = 72600 = 51 ms ia Z= vo ie 19,62 POTENCIA DE CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. ay Se, em corrente continua, efetvarmos © célculo da pottncia de uma bobine, pelo pro- duto da corrente medida I=10A ¢ da tensio medida U=100V, entio ésse valor coincide com 0 valor de P=1000W medidos no wattimetro (figura 47.12). Em comente altemnade, o velor de poténcia calculada em funcdo do valor medido de corrente I= 5A e da tenséo medida U=100V daria um valor bem mais elevado do que 0 indicado no wattinetro, que & de P=100W (figura 47.15). Portanto,.a0 contesrio do céleulo em corrente continua, a poténcie U Lem corrente alternade, beseada nos valéres de corrente € de tensio medidos, parece existir, porém ndo se apresenta come potncie ative no con- sumidor. Por isto o velor U1 em corrente alternade € designado por poténcia eperente Pa e sua indicagio & feita emvolt-ampére (VA,kVA) em vez de ser indicada em watts Poténcia aparente Pa =U-i (VAI A poténcia aparente ¢ apenas um valor de ediculo, porque neste produto néo foi levado em considerago © defasamento engular entre tenséo ¢ corrente. A poténcia indicade pelo wattfmetro, que € poténcia ativa P, resulta da poténcis aparente multiplicada pelo Fig. 47.1 Bobina com valor do tator de poténcia cose. nucleo, ligada em cor- Poténcia ative P=Pa-cosg ou P=U-1-cosy{W) rente continua e cor . rente alternada Esse valor € chamado poténcia ativa, porque esta poténcia elétrica no consunidor & transformada em outras formas de energie ¢ fora do ircuito de corrente atue ativamente. QO fator de poténcia cos ¢, indica, quento de poténcia ativa esti contido na poténcie sparente Pa calculada cos 9 € assim a relacio entre a poténcia ativa P e @ poténcia aperente Pa deca P) Quando “s° = 0°, cosy = 4 ator ncia cose = i Potencia S525 Quando ¢ = 90", cos 7 = 0 Nos motores, © valor do lator de poténcia vem indicado na placa de caracteristicss, 0 s2u valor a plena carga € normalmente da orden de 0,8, ou seja, a potencia aperente déste motor possi 0,8 partes de poténcia ative. Ao lado desta poténcia ative, 0 valor da poténcie ‘aperente contém ainda a poténcia reativa Pr. Seu valor porém no € 2 diferenga numérica entre a poténcia ative ¢ a poténcia aparente, mes precise ser determinada a partir da poténcia aparente e conside- rando um fator dado pelo seno do éngulo 2 Potancia reativa. Pr=Pa-seny ou Pr=U-I-senz (VAr) aropte inéutive (bobina Exe valor & chamado de poténcie restive, pois, apeser de existir no circuito, néo sofre transfomagSes nem executa trabalho fil Sua finelidade € 4 de construir 0 circuito magnético nas bobinds sua carga, € nos capscitores (=constituigio de um campo elétrico). Como os campos crescem ¢ decrescem acompanhando a frequéncia, 2 poténcie reative veria dues vézes por periodo entre fonte de corrente @ consumider. Por isso seu valor € dada em voltampares reativos (VAr, kVAr). Sua existéncia aumenta a carga dos geradores, dos condutores € dos tensformederes, origina nestes elementos de cic cuito perdas de poténcia reativa. O triangulo de poténcias. A figurs 47.34 mostra os vetores tenséo e corrente de uma carga mista, como a representade na figure 47.2d. Multiplicando-se os valéres instantingos de cada corrente pelos da tensio eplicada, obtém-se uma representacdo semelhante para as potéacies P, Pa ¢ Pro que pode ser observado na figura 47.36 cu girando-se 0 vetor Pa resulta o tridngulo de poténcies (figure 47.30) j _ Fig, 47.2 Curvas caracteristicas em di- Se dues daz 3 potencies s80 conhecides, entio s terceira pode ser versos casos de carga determinada por meio do Teorema de Pitésores, por célculo ou grafica- mente. “Pa=V/PEEPe IVA] P=/Pai— Pe (W) Pr=v/ PoP IVAN] Exemplo: Um transformedor de poténcia nominal de 5 kVA fornece @ olena carga 4 kW. Qual € 0 valor da poténcis reativs fornecida? Solugio matemtica Solusio sréfica = VRP eof raV5oe Pr=Vf B= =V9 Fig. 47.3 Composicao do triangulo de > poténcia P= hem akVAr 48 CIRCUITOS ELETRICOS RESSONANTES. Entende-se por circuito ressonante, ums combinagzo acequada de um capacitor e de uma bobina. A reatfncia indu- tive X, eleve-se quando a freqiéncia auments, enquanto que neste caso a reatincie capacitive X, reduz o seu valor. Na bobina, @ corrente esté atraseda de 90°, enquanto no capacitor a mesma est§ adiantada de 90. Numa determi- nada freqiéncia, éstes defasamentos se equilibram, dizendo-se entéo que o circuito entrou em "'ressonancia”, Para qualquer combinacko de capacitor ¢ bobine existe uma determineds “frequéncia de tessonancia’”. O comportamento de um, circuito ressonante € caracterizaca pela “‘eurvade ressondncia””. Existem circuitos ressonantes série c paralelos. 1. O CIRCUITO RESSONANTE PARALELO. Na ligocéo psralela, 0 capacitor se descerregs através da bobine, que, devido'a sua euto-inducdo, muda o carga do cepacitor. Este proceso se repete perante a corrente alternada, ecompenhando as verlagées da frequéncia. Os elétrons se deslocam entre bobina ¢ capacitor num constante vaivém,criando 0 circuito ressonante. Em condigses de fessondncia, o valor total da potEncia reativa € igual @ zero, permanecendo sensivel apenas o valor da resistencia ahmics. O valor de impedancia Z & bastante elevado, e com éle 9 tensio no circuito. As tensdes que existem no circuito ressonante paralelo (figure 48.1) podem, no caso da freaiiéncia de ressonincia, alcancar valéres diversas vézes mais elevados que o da tenséo de alimentacdo. Seu emprago € encontrado sobretudo para o ejuste de trans. nnistores ¢ receplores, € para criar oscilagées elétvicas. Da misture de diversas freqiéncias, a freaiéncie de resso- nncia aparece amplisda (liguras 48.2 ¢ 48.3). Quonto mois ingreme a curva de ressondnci, tnto maior ¢ ampl- cacao da tensio — zhu corsa ap ressonaneta ve oO if hy r Fig.48.1 Circuito ressonante Fig. 48.2 Curva de tensio ' t Fig, 483 Curva de corrente paralelo Entende-se por largura de faixa b, a faixa entre as frequencias f ef: na qual, as tensSes caem ao valor de 0,707 do valor méximo. Il. © CIRCUITO RESSONANTE SERIE. Na ligagio série, em condigées de ressonancia, a reatdncia total € mula. A resisténcia éhmica da corrente alternada € muito pequens; por is0 9 fluxo de corrente € muito grande (figuras 48.5 ¢ 48.6). O circuito ressonante série Cigura 48.4) forma, em condicées de Freqiiéncia de ressonncia, uma ponte em curto-circuito E usade para eliminar Frequéncias indesejéveis. Seu nome também € circuito de curto-circuito ou circuito condutor. ee zhu tA =m | t r t 4 Fig. 484 Circuito ressonante Fig.48.5 Curva de tensao Fig. 46 Curva de série corrente fll. CALCULO DA FREQUENCIA DA RESSONANCIA. f =pee {Hz} Férmula de Thompson Desenvolvimento ds férmula XL= Xer Bem fela 5 CORRENTE ALTERNADA TRIFASICA. Li Para gerar corrente alternade trifdsica, o rotor de um gerador 6 dotado de 3 enrolamentos (=tases) que estéo defa- sados de um angulo de 190%, um em relacio ao outro (figure 49.1). Corrente trifasica, se compde de 3 correntes monofasicas, que esta defasadasentre si de 1/3 de periodo (ou 120°). Ly ; : ley: Fig. 49.1 Geracio de corrente trifasica ene Ne Poe 2 120" | < 1 Pete Para que as 3 correntes monofésicas sejam levadas ao consumidor, séo necessdrios 6 condutores (figura 49.9). Se 4 con: entretanto substituirmos os 3 condutores de retdrno por um condutor dnico, ent3o sergo necessérios ap dutores (figura 49.3). - u i=O5A 2 pats 7 7 wi Fig. 49.3 r Lerner lg AS = Fases interligadas i... Para igual carge por fase, condutor comum nao € percorrido por nenhuma corrente. Por este razio, nestes con- dicdes € possivel reduzir 0 nlimera de condutores para 3. A ligacio das 3 fases pode ser feita de duas maneiras, a saber, a ligagdo estréla (ou Y), (ligurs 49.4), ou 6 ligagéo tridngulo (ow delta), (ligurs 49.5). Na ligagio estréla os enrolamentos do gerador trifdsico 30 unidos em um ponto comum, (ligura’49.3). Este pont € chamado de ponto neutro, ¢ @ condutor a éle ligado de condutor neutro N. Na ligacdo trigngulo, 05 3 enrolamentos so ligados num circuito fechado. Nos pontes de ligaso dos enrolamentos individusis € retirada @ corrente. Os 3 condutores que so assim ligados as trés arestas da ligego do tridngulo, ou aos tres comecos da ligagao estrBla, s80 chamedos de condutores de fase ou condutores de linha. LIGAGAO ESTRELA. LIGACAO TRIANGULO. - Up= tensio de fase (U-K,V-YW-Z) 7 B U,= tensdo de linhe (A-B,A~C, B-C) I = corrente de fase % 4 I, corrente de linha T ig. 49.4 Fig.45 | ° Ligagdo estréla Ligacdo triangulo L- cm ey | het A 2 ¢ ‘ UL=UF AS 1. =1,73-Ty @=O=0- a Pore sinplificar @ representacao, recomenda-se que a referéncia da tens3o e corrente de linha (U,. ¢ 1,), seja feita seme letra L. Deve ser observado portanto U=U., I Num gerador trifSsico, cujas fases ne ligogte estréla so solicitados para cargas diferentes, 0 condutor neutro conduz tina carrente de compensacio. Na ligacdo estréla com condutor neutro (réde de 4 condutores), podem ser ligados pequenos consumidores (luz) entre © condutor de linha e © condutor neutro, enquento que 03 motores so ligados entre condutores de linha ou de fase. Se e tensio de dois condutores de linhs € de 380 volts, entéo os motores esti sendo alimentados com 380 volts, enquanto que cargas menores $80 ligadas em 290 volts-(380/1,73 =920) A poténcia trifésica é 0 somo dos potencias das 3 fases, e com carga assimétrica, deve ser calculada baseando-se na tenséo, corrente ¢ cos ¢de cade fase. No caso de carga simétrica, de 3 fases, (por exemplo, motores trifdsicas), & seu valor também pode ser cbtido do valor des grandezas nos condutores. sore ov PU-reose73 vat Lae 50 TRANSFORMADORES I. 5 funcdo, de converter correntes alternadas de_determinadas tensées em outras de diferentes | tensGzs. Simultaneamente a corrente € mudada._ CONSTRUCAO E FUNCIONAMENTO. Q transformador se compée bésicamente de um nicleo de ferro, fechado, sbbre o Taual este montadas_duas bobinas, isolades entre si (figura $0.1) OG niicleo de ferro constituido de determinado nimero de chepas de ferro silicioso, “eoladas em um dos Tacos. Pela laminacio, at corventes parasites 30 mantides pequencs. , “A liga de ferro-silicio dS como resultado um material que apresenta elevade permea- : bilidade e que perde o seu magnetismo logo apés o desligamento da bobina indutora Quando empregado em altas freaiiéncias, a leminagio ndo é suficiente. Neste caso, € necesssrio empregar misteriais magnéticos especiais, chamados de Ferrites, que sto Fig. 50.1 isolantes elétricos. ‘Transformador monofésico A primeira bobina — enrolment primario, ou de entrade — recebe a corrente alter- ?, = fluxo magnético prima- eda, que deve ser trensfornada. No niicleo se forma um campo magnético, que com: rio “tantemente varia, com 0 que 8 espiras de um segundo enrolemento — © enrolamento ©, =fluxo magnético se- secundério ou de selda — so continuamente cortadas'e por isto eparece no mesmo saat una [rca eletromotriz. Segundo as leis de inducdo, a tensio secundéria que se forma tal como a tensdo de auto-indusio, tem um sentido contrério 3 tensdo primsria ove @ criginou, isto é, « tensto se- cundéria estd defasada em ralacio 3 tenso priméria de 180°. Ligando-se uma carga ou consumidor, entio 0 enro~ lamento secundério também cria um campo magnético no nicleo (#2), de sentido contrério 30 campo magnético primério (@,). © fluxo total € por isto enfraquecido, ¢ com éle a tensio de auto-induggo do enrolamento pri- mério. Como resultado, a absorgao da corrente primaria cresce com aumento de carga. A grandeze da tenséo secundéria depende da relacéo entre 0 néimero de espiras primérias ¢ secundérias, Se o enro: lamento secundétio tem o:mesno:nimero-de esplias-do-enrolamento-prindtlo, entdo a tendo em ambos-os ‘enrolae mentos tem o mesmo valor (relagao entre espiras 1:1). Se o enrolamento secundério tem o débro do nimero de espiras do enrolemento primério entéo a tenséo secundéria é duas vézes maior que a tenséo primdria (relacso de espiras 1:2). J U,_N, s transformadores, as tenses variam U,~N, —__na_mesma proporcéo como as espiras. RR] ob Como 0 transformedor no possui partes méveis, aperecem apenas perdas de aquecimento € no ferro. Por isto, éste tipo de equipamento possui_um bom rendimento. Se forem desprezedes perdas de importincia secundéria, vale a relacdo: poténcia priméria P, = poténcia secundéria Ps. Quando a tensao secundérie tem 0 débro do valor da tensio priméria, entdo, pare a mesma poténcia, a corrente secundéria pode apenas ter a metade do valor da cor- rente priméria. Desta relacéo resulta que, as correntes variam no sentido inverse do ndmero de espiras. Ne Em_transformadores, as_correntes_variam re no sentido inverso do ndmero de espiras. 7 No transformador aparecem dois tipos de_perdas: ~. Perdas no ferro (perdas de inversio de megnetizacéo e de correntes parasites) Permanecem prdticamente cofstantes em servico € jé existem em vazio, 2. Perdas no cobre (perdas no enrolamento). Estas perdas séo minimas em vazio (transformader sem carga) ¢ cumentam,com a carga Nos transformadores € necessdrio distinguir entre o bom rendimento & plene cerga (em 1KVA cérca de 09; com brea de 1000 kVA cérce de0,98) eo rendimenta em servigo continuo com carga veriével. (Durante o dia e 2 noite, em dia Gtil ¢ no domingo). TIPOS DE CONSTRUCAO. Dependendo do tipo de niicleo, distinguem-se os transforedores tipo: anel ¢ encouragedo (figuras 50.2 ¢ 50.3) Os enrolamentos podem ser executados na forma eilindrica ou em discos. © enrolamento em discos tem a van- tegem, de que as diferencas de potencial entre es diverses bobines & menor, e assim torna-se mais fil substituir bobinas com defeito. Além disto, a refrigeragdo € mais vantajosa. © enrolamente de tensio mais elevado, € chemado de enrolamento de tensio superior, ¢ 0 de tensio mais baixa, de tenséo inferior. Sua montagem pode “er feito sobre amesma perna ou colune do nucleo ou em seperedo. Rearbimsio oMniiied -—-Enrolaientos eri diacog Enrolamonto eilindrico ou om discos Enrolamento em aiseos Hii ise 86 ‘atta tensio alxa tensao Alia tensiy Balxa ton: afta tensto Baixa tonska ‘Alta tensto Balke vensio Fig.'502 Transformador com nui- Fig. 503 Transformador com mi- Fig. 50.4 Transformador trifasico _cleo_de ane! cleo_encouracado TRANSFORMADORES Il. 51 Nos transformadores pequencs, 0 calor desenvolvido internamente, é retirado pelo or circundante. Entretanto, transformedores para potencies eleyadas ou tensdes elevadas, para melhorar a isolacio e a refrigeracio, s30 imersos em éleo, ¢ 0 transformador é dito “transformador em éleo’’. © trensformador € colocado dentro de um tanque, cuja porede externa possui radiadores de calor, para melhorar as condicdes de refrigeracdo. Como o Ifquido isolante.se dilats quando aquecido, hé necessidade de um espago livre no tanque para esta expanséo. Em transformedores de poténcia acima de 2000 kVA, 0 dleo equecido € por vézes refrigerado mediante a sua retirada do tanque por meio de bomba, ¢ passado por refrigeradores esfriados com dgua. © comando do transformador € feito por meio de disjuntores. Na ligec3o de alta tensio, a separacdo do transfor mador da réde deve ser feita por um secionador, que tome visivel @ separaco ou abertura. Secionadores ndo podem ser manobrados sob carga. CARACTERISTICAS DE FUNCIONAMENTO. A corrente em vazio de um transformador, vam @ ser aquele corrente priméria, que ciscula quando © enrolanento secundério esté sem carga (=5 2 15% de corrente nominel). A poténcia atil absorvide em vezio representa pratica- mente as perdes no ferro. Pele denominacto de conente de curto-citeuito, € indicade a corrente priméria, que Mui no instante do curtocircuitamento do enrolamento secundério. Por tenséo de curte-cireuito, quélifica-se a tens$o que faz circular a corrente nominel, através do enrolamento, quando Um outro enrolamento € cuttacircuitado (nermalmente de 3 a 10% da tensio nominal). A poténcia itil medida neste instante correspande préticamente as perdas no enrolamento (=perdes no cobre) A tensio de indugio gerada num enrolamento Vans‘ormador, depende: 1. Do niimero de espiras N. 2. Da freqiiéncia f. 3, Do Huxo magnético . O céleulo da tensio induzide é feito segundo 2 seguinte equacio: ils Paver . 5 u, Ma Se N, [Volt] ou, por transformac3o N, = tediiad) Observacio: trensformadores de rédes epresentam normalmente una densidede de fluxo de 10000 16000 gavss, em freqiiéncia nominal Exemplo: © enrolamento primsrio de um transformador tem 880 espiras ¢ é ligado a rede de 2990. Qual o nfimero de espiras que © enrolamenio secundério deve ter, para que a tensio secundsria tenha o valor de 5V? U, _N, 5-880 UNF “0 Exemplo: Para um trensformedor de 290/125V, tem-se 3 disposicio um niicleo de ferro de 40x22mm. Calcular 0 niimero de espires, para um rendimento igual a unidade (n=) e ambos os enrolenento: pare B= 710 000 gauss e F=50Hz, 20 espiras _ 220-10" = ® =B-A~ 1000-40-22 N= Ta RaDOTsG 1126 espiras ST een 125-1126 uj =100¥ D N ao = 640 espiras So 05a /* AUTOTRANSFORMADOR. Os autotransformadores (Figure 51,1), distinguem-se dos tran dores nomais pelo fato de possulrem un encolamento,-que € ao mesno tempo prindrio € secundério. Apresentam una grande “vantaaen cuanto a sus maior patéiela (Gol Md eeononia-de perder Gioia © in cahee), Fete santageme tanto mulbe quanto mete : peas préxima de 1:1 estiver e relecio de vansformacdo, Vale a relacto Fig. 51.4 Autotransformador ondé Py, = poténeia: do autotransfarmador ee Pur = poténcia plena co tipo de transformedor cu LS emeestcetc U; = tensio inferior TRANSFORMADOR REGULADOR. © transformader regulador € usado frealientemente para 0 ajuste luminoso de teatros, cinemas ¢ salas, assim como na partide de motores de corrente alternada, mono ¢ trifésicos. O enrolamento secundério spresenta um elevado nfimero de derivacdes, que permitem ajuster ¢ tensio secundéria. Em outros casos, © enrolanento secundério € dotado de um dispositive que efetua 2 regulagem continuamente, sem degraus. Além disto existem transformadores reguladores com bobines ajusibveis, € com circuitos magnéticos paralelos (transformadores de elevads dispersio & transfornadores de. solda). TRANSFORMADORES DE PROTECAO. Trsnsformadores de protecéo possuem dois enrolamentos, primério e secundério, elétricamente separades. Geral mente ainda 40 separedos, inclusive na sua posicio sdbre © niicleo, ndo sendo montados sdbre 2 mesma Translormadéres déste tipo destinam-se 3 protecio contra tenses de contato perigosas, (ver pdgines 111, 117 © 118), sepsrando elétricamente o consumidor de réde de alimentacdo. A tenséo secundiria pode ser menor ou igual ster sto priméris da réde de alimentacto. = 52 TRANSFORMADORES Ill. TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS. Nas instalagdes de alta tensa, os instrumentos nio so instaledos diretamente, porém lig: vés de transforma- dores para instrumentos. Assim o circuito'de medig3o é separado da alta tensio e simultinzamente, as grandezes medidas s30 reduzidas. Distinguem-se transformadores de corrente ¢ de potencial (figuras 52.1 ¢ 59.9) [Fr Condulor Fig. $2.4 Transformador de Fig. 52.2 Transformador poténcial de corrente Os transformadores de potencial so instalados para a Transformadores de corrente sio colocados no circuito leitura de tenédes elevadas. A tensio secunddéria ¢ para 2 medig3o de correntes elevadas e em instalagdes normalmente padronizada.* de alta tens3o. A corrente no enrolamento secundério alcange nornalmente 0 valor de 5A. Obtervagio: Se 0 amperimetro de um trinsformador de corrente € desligedo, 0 enrolamento secundério deve ser préviamente colocado em curto-eircuito para que, em face do auséncia do campo do enrolamento secundirio 0 niicleo do trencformador de corrente no se aqueca demais Este curtocircuitarento pode ser efetusdo como representaco na figure 52.9, mediante uma botoneira ligada em paralelo con © enperinetro. Para eletuar 2 leitura, € preciso pressionar a botoneira, abrindo-se assim 0 circuito paralelo. Calculo de um pequeno transformador de 60 Hz. Valéres constantes: B=12000 G; f= 60 Hz; densidade de corrente no condutor de cobre: =2,55A/mm*, Poténcia priméria aparente: Payn2 1,2 Pa, CWA) (1 =80%) 9 Seco do nucleo: Are = V/ Papin Cem?) Numero de espites: Nea (expires) Numero de espiras prinsies por 1 Volt Nuee = Zu (espires) Niimero de espiras secundérias por 1 Volt com acréscimo devido 3 car Diametro do condutor: d = 0,7./T(nm) aa eis __ Ax! 4, 44> 60 - 1900 JOST = O7VT Observacto: N= 2315; 34 Exemplo: ©: enrolonents de um tnsformador deven ser ealeuladosconforme os seguirtes laos: Primério: 290 V6OH= Secundério: 300V/100mA 4V3A 63V/1A Solugio: Po... —300- 0144-3463 + 148VA Papin 112 Posen = 12° 4,8 258VA An VPann=V5821,6 cn’, escolhendo-se 8 cn* (jsolacio da chops © 5%) Nowe = 22 -990— 25 0980 espirs e =0,7V0,964=0,7-0,51 0,7V0,1=0,7 - 0,32=0,22mm = 1380 espiras =0,79/3=0,7 + 1,73=1,2mm 38 =0,7V1=0,2 1 = 7mm 58 Fao = 264A TRANSFORMADORES IV — TRANSFORMADORES TRIFASICOS. 53 LIGACAO DOS ENROLAMENTOS. Tronsformadores trilssicos séo transformadores monofésicot interligedos, cujos enrolamentos so entretanto montados num nécleo comum. Por isto, éstes transformadores se compée de trés enrolamentos prindrios e trés secundirios, interligados em estréls ou em tridngulo (figuras 53.1 & 53,2). No lado secundério do transformedor & também enpregada uma outra ligagso derivada, o ligacio ziguezague (figura 53.3) ae i A Te Pe 4 4 . ® ee a = Fig. 53.1 Ligagdo estréla Fig. 53.2 Ligaciio triangulo Fig. 53.3 Ligacio ziguezague igacdo ziguezag No lado primério do transformador de distribuicgo, [Deisacse vor | Pagan veers! | Dissrame use-se a ligacto estréla ou tridngulo, dependendo do [as ict teas, Teo | Heese sistema, com derivag3o em cada fase para ejustar 0 — ot valor da tenséo secundéria. Do lado secundério, ¢ A A, | had ligacao estréle apenas € recomendada quando a | xi carga & simétrica nas 3 fases. No caso de carga assi- | a | a, | k | [wus] x Yyo pene ligacdo tridngulo distribui ¢ assimetria sébre oe i luas fases, fazendo com que o primério tenha ume | Wh tt disibuicio piinente snd de garan. Se do | A On|, | ast a lado secundsrio houver necessidade de um sistema | ON | He Heth 4 tse de 4 condutores, ento, nos casos de cass | 8 | AL) Yj mia ose lesequilibrada, recomende-se a ligacéo. ziguezegue. 7 Tee 4 ‘Cade enrolamento de ese, com isto simuldneamente: | 8 Be lac) [di We 2.carge desequilibrada por fase, é, neste caso, subdi- IE PRT arts | vidido igualmente sdbre duas fases que se sequem de 8 Ant lad one um sistema trifdsico. Com isto, obtém-se uma cistri- ee buigio de cargas tal como na ligaco estréla com 4 ¢ | A fu bys condutores ou na ligegio tridngulo, a | Os transformadores tilésicos s80 subdivididos em | & | hee v5 ype de acbrdo com as nonmes interacionss da pus | ee A | assim como da DIN e da ABNT, (figura 53.4). C whe 2 ce fa a PRP] es a TESS a | A, La til aT OL] Mi Hes Bi he Ne = LIGACAO EM PARALELO DE D > | dy Dx | ii x hb dit TRANSFORMADORES TRIFASICOS. Tr Teens ke Os Nay Loi | bob] 8 Os transformadores apenas podem ser ligedos em paralelo quando. apresentan: 1. Mesmas tensdes nominais no lado primério ¢ no secundério. 2 Mesma relagto de tensdes. 3. Mesmo grupo de ligagao. 4. Mesma seqiiéncia de fase. Esta € obtida, ligando- “Se terminais de mesma designecso. 5. Mesma tensio de curto-circuito. Permite-se um desvio até 10%. Para valéres diferentes da ten- S80de curto-circuito 0 transformador com tenséo Fig. 53.5 Ligacao paralela de dois transformadores sem | de curto-circuito menor ficard com maior carga. indieagdo de dispositivos de comando ¢ de protecso | me 6. A relacio entre a¢ poténcias nominais no deve ~ ser maior que 1:3.

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