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PROTEÍNAS

Brenda de Oliveira da Silva


Cristina Garcia
Tópicos abordados

Aminoácido – estrutura e características.


Proteínas – função, enzimas
Proteínas
As proteínas, além de constituírem o componente celular mais abundante, são as
biomoléculas mais diversificadas quanto a forma e função.

Participam de quase todos os processos biológicos.


Função das Proteínas
Estrutural
• Queratina – Impermeabilização
• Actina e Miosina – Contração muscular
• Colágeno – Resistência
• Albumina – Viscosidade
Imunológica;
Hormonal;
Enzimática;
Contrátil;
Energética:vitelo
Qual o componente das proteínas?
As proteínas são polímeros de aminoácidos

Os aminoácidos são as unidades fundamentais


formadoras das proteínas. Embora existam na
natureza mais de 300 aminoácidos, somente 20
deles são utilizados na composição dos peptídeos,
das proteínas e das enzimas humanas
Componentes de uma Proteína
Ligações Peptídicas
Classificação

Proteínas Proteínas
Globulares Fibrosas
Proteína Fibrosa
Proteína Globular
Formas estruturais das proteínas

Primária

Secundária

Terciária

Quaternária
Formas estruturais das proteínas
Estrutura primária
A função de uma proteína depende da sua sequência de
aminoácidos
Alfa-hélice
Estrutura secundária
Folha Beta-Pregueada
Estrutura Terciária

É a combinação entre varias alfa hélices e


folhas betas, podendo ser somente alfa-hélice,
folha-beta ou ambas.
Insulina Albumina
Estruturas
Estrutura Quaternária

• É a combinação entre várias estruturas


terciárias, formando estruturas diméricas,
triméricas, tetraméricas, etc.
• Um exemplo de proteína com estrutura
quaternária: a hemoglobina.
Dobramento das proteínas
Modificação da configuração das proteínas
Altas temperaturas, alterações bruscas do pH e altas concentrações de certos compostos
químicos podem modificar a configuração espacial das proteínas = DESNATURAÇÃO.
PORQUE É IMPORTANTE A
PROTEÍNA SE ENROLAR?
Exercícios

1)Atletas devem ter uma alimentação rica em proteínas e carboidratos. Assim


devem consumir preferencialmente os seguintes tipos de alimentos,
respectivamente:

A) verduras e legumes pobres em amido

B) óleos vegetais e verduras

C) massas e derivados de leite

D) farináceos e carnes magras

E) carnes magras e massas

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Exercícios

2)As proteínas são substâncias formadas pela união de uma grande quantidade de
moléculas denominadas:

a) nucleotídeos.
b) base nitrogenada.
c) aminoácidos.
d) glicídios.

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Exercícios
3) - Considere as seguintes afirmativas:

I.As proteínas são substâncias de grande importância para os seres vivos: muitas
participam da construção da matéria viva.
II. As proteínas chamada enzimas facilitam reações químicas celulares.
III.Os anticorpos, que também são proteínas, funcionam como substâncias de
defesa.

Assinale:

a) se somente I estiver correta.


b) se somente II estiver correta.
c) se somente III estiver correta.
d) se I e II estiverem corretas.
e) se todas estiverem corretas.
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Exercícios
4) Dentre as afirmações abaixo, assinale a(s) que caracteriza(m) corretamente as
proteínas.

I. São essencialmente formadas por C, H, O, N.

II. São macromoléculas formadas pela união sucessiva de carboidratos de diversos tipos.

III.Podem formar estruturas diferenciadas, denominadas primária, secundária, terciária e


quaternária.

IV. Seu constituinte básico é o aminoácido.

a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) II e IV.
e) Apenas I
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ATENÇÃO!!!
Artigo sobre:
Encefalopatia espongiforme bovina

Doença de Creutzfeldt-Jakob
Proteínas Conjugadas

Hemoglobina

citocromo
Grupos prostéticos

▪ São de naturezas variáveis.

▪ Hemeproteínas: Mioglobina, Hemoglobina, Catalase e citocromos. Apresentam um grupo


protético denominado heme.

• O grupo prostético pode ser um carboidrato ou um lipídio, e a proteína conjugada chama-


se glicoproteína ou lipoproteína.
Glicoproteínas

▪ Encontradas em compartimentos celulares, mas constituem principalmente, as proteínas


secretadas pelas células e aquelas localizadas na sua superfície externa.

▪ Funcionam como marcadores biológicos, que permitem a comunicação entre as células.

▪ Exemplos:
• Mucinas de secreções mucosas;
• Muitas proteínas do sangue, como as que participam da coagulação sanguínea e
• Imunoglobinas.

▪ Hemoglobina – Em determinadas condições, pode ligar-se à glicose, formando a


hemoglobina glicada.
Glicoproteínas
Hemoglobina Glicada
O que é a hemoglobina glicada?

• Existe um pigmento que dá ao sangue a cor vermelha, denominado hemoglobina. No


sangue, a glicose (açúcar) liga-se à hemoglobina, formando a hemoglobina glicada.

• Quanto maior for o nível de glicose na corrente sanguínea, maior será a ligação da glicose
com a hemoglobina e, consequentemente, maior o nível de hemoglobina glicada.

Para que serve o exame de hemoglobina glicada?

• O exame, também conhecido como teste de HbA1C ou A1C, é um dos testes realizados
para avaliar o controle glicêmico, ou seja, o controle de açúcar no sangue, da pessoa com
diabetes.

• Também pode ser utilizado para auxiliar o médico no diagnóstico de diabetes e pré-diabetes.
Hemoglobina Glicada
Qual é a diferença entre o teste de hemoglobina glicada e
o teste de glicemia?
Glicoproteínas e CORONAVÍRUS

▪ Os CoV são um grupo de vírus que podem infectar humanos e diversos hospedeiros.
(BRASIL, 2020f; GÓES, 2012).

▪ Os CoV apresentam morfologia predominantemente esférica, com presença de envelope,


constituído por camada dupla de lipídeos e proteínas estruturais (GÓES, 2012).

▪ As principais propriedades ligadas à infectividade, virulência e variabilidade estão


associadas a proteínas de envelope (GÓES, 2012).

▪ As glicoproteínas Spike possuem grande importância para a penetração dos CoV nas
células hospedeiras, uma vez que podem mediar diretamente a fusão do envelope viral
com a membrana celular (GÓES, 2012).
Glicoproteínas e CORONAVÍRUS
“O nome dos CoV se deve a espículas de glicoproteínas (estruturas proeminentes) que
emergem do envelope e dão à partícula viral a aparência de uma coroa solar (corona em
latim) (GÓES, 2012; PALMA, 2015).”
Lipoproteínas

▪ Dois tipos:
• Proteínas que apresentam algumas moléculas de lipídios;
• Lipoproteínas plasmáticas.

▪ A primeira: São proteínas conjugadas no sentido estrito.


• Exemplo: Lipoproteínas da parede celular de certas bactérias.

▪ A segunda: São partículas formadas por inúmeras moléculas de lipídios e algumas poucas
moléculas de proteína.
• Atuam no transporte de lipídios pelo sangue.
Liproteínas – HDL e LDL
LDL, o “colesterol ruim”
• Low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade.
• O que ela faz? Carrega as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as
artérias.
• Se está em excesso na circulação, ela provoca um acúmulo nos vasos que pode, com o
tempo, entupi-los ou formar trombos.

HDL, o “colesterol bom”


• High density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, em português.
• E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL.
• Como um faxineiro, o HDL remove o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado,
impedindo seu acúmulo.
• Assim, o que se preconiza hoje em dia é aumentar a concentração de HDL principalmente
com atividade física.
Liproteínas – HDL e LDL
Enzimas

Substâncias orgânicas que atuam como catalisadores nas reações


metabólicas.

Agem diminuindo a energia de ativação da reação.


Propriedades das enzimas
Especificidade:

Nomenclatura: acrescentando-se o sufixo -ase ao radical do substrato


Enzimas
Influência da temperatura, pH e concentração do
substrato

Influência da temperatura na
velocidade da reação catalisada Influência do pH sobre a velocidade
por enzima da reação catalisada por uma
enzima
Influência da temperatura, pH e concentração do
substrato

Influência da concentração do
substrato na velocidade da reação
catalisada por enzima
Ativadores e inibidores

Pro-enzimas ou zimogênios: enzimas são produzidas numa forma inativa.

Inibidores enzimáticos: certas substâncias são capazes de bloquear ou inativar a ação das enzimas.
Referências bibliográficas:

NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6.ed. Porto Alegre:
Artemed, 2014.

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquimica. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

McMURRY, J., Química Orgânica vol. 2. Tradução da 3ª Edição - São Paulo, SP : CENGAGE
Learning, 2016.

SACKHEIM, George i. / LEHMAN, Dennis d. Química e Bioquímica Para Ciências Biomédicas


8º Edição – Manole, 2005.

MARZZOCO, A.; Torres, B.B. Bioquímica Básica, 4ª Ed., Guanabara Koogan, 2017.

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Referências bibliográficas:

Palha, M.A.P.F.; Lima, M.A.G.A.; Albuquerque, S.S.M.C. Aminoácidos e Proteínas, 2009.


Disponível em: < https://edafc68a-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/fbcaval/5---
bioquimica/AMINOCIDOSEPROTENAS.pdf?attachauth=ANoY7cp3n241NWhF9NPbPu-
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PYSv5-xJiw_6jnxQrFwNkaWM8AbL6M0CJQ_8HptedRuz5qPXAsSc40dbbH5_dN1QFbGmCo-
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Zanin, Tatiana, Alimentos ricos em proteínas, 2017.


Disponível em: < www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-proteinas> Acesso em: 16 out.
2018

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