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ESTADO-MAIOR

Memorando nº 30.055.4/21 – EMPM

Belo Horizonte, 07 de abril de 2021.

Assunto: Mudanças realizadas pela Lei nº 14.071/2020 no Código de Trânsito Brasileiro.


Referências: Lei nº 9.503/1997 (CTB);
Lei 14.071/2020;
Resolução nº 819/2021 do CONTRAN;
Portaria nº 366/2021 do CONTRAN.

Em 14 de outubro de 2020, foi publicada a Lei 14.071/2020, que altera a Lei nº


9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para modificar a composição do Conselho
Nacional de Trânsito, ampliar o prazo de validade das habilitações, e dar outras providências.

2. A nova lei promoveu inúmeras mudanças na legislação de trânsito, o que, por


consequência, afeta a Polícia Militar de Minas Gerais, que possui como competência a
realização de policiamento de trânsito urbano e rodoviário.

3. As alterações realizadas no CTB entram em vigor 180 dias após a publicação da Lei
14.071/2020, especificamente no dia 12 de abril de 2021.

4. Para orientação da tropa policial-militar se faz necessária a difusão das principais


modificações realizadas na legislação de trânsito, contidas no Anexo Único do presente
documento.
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5. Diante do exposto, RECOMENDO

Comandantes, Diretores e Chefes

5.1 Difundir as informações contidas no presente documento (e seu anexo) à tropa a seu
comando.

5.2 Incluir o conteúdo deste Memorando nos Treinamentos Táticos das Unidades sob o
seu comando.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior
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ANEXO ÚNICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA LEI 14.071/2020 NO


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB)

1 – INTRODUÇÃO

A partir do dia 12 de abril de 2021 inicia a vigência das alterações legislativas realizadas no
Código de Trânsito Brasileiro pela Lei 14.071/2020.

Foram promovidas várias alterações, porém, no presente documento, serão abordadas as


modificações que mais afetam o cotidiano operacional dos policiais militares da PMMG, no que
diz respeito à sua competência de policiamento e fiscalização de trânsito.

2 – PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES LEGISLATIVAS QUE AFETAM A ATIVIDADE


OPERACIONAL DA PMMG

2.1 Porte e fiscalização de Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

A Carteira Nacional de Habilitação poderá ser expedida em meio físico e/ou digital, à escolha do
condutor, em modelo único e de acordo com as especificações do Contran.

O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da fiscalização, for


possível ao policial militar ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o condutor está
habilitado.

Sendo assim, na ausência da apresentação da CNH em meio físico ou digital, mas sendo
possível a consulta a sistema quanto a regularidade do documento do condutor, a situação será
considerada regular.
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2.2 Recolhimento de documentos de porte obrigatório em meio digital

Diante da constatação de infrações de trânsito, são previstas a aplicação de medidas


administrativas, que possuem o condão de impelir o condutor a sanar as irregularidades
apresentadas.

Entre as medidas administrativas previstas no CTB são elencadas aquelas que dizem respeito
ao recolhimento de documentos, dentre as quais citam-se:
- recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
- recolhimento da Permissão para Dirigir (PPD);
- recolhimento do Certificado de Registro (CR);
- recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA).

Considerando a implementação da possibilidade de o condutor portar os documentos citados


acima em versão digital, o que impossibilita o seu recolhimento em meio físico, a nova legislação
estabeleceu que no caso de documentos em meio digital, as medidas administrativas de
recolhimento serão realizadas por meio de registro no Renach ou Renavam, conforme o caso,
na forma estabelecida pelo Contran.

Até que o CONTRAN regulamente a forma como o registro do recolhimento de documentos seja
realizado no Renach ou Renavam, diante da necessidade de recolhimento de documentos como
CNH, PPD, CR e CLA, o policial militar deverá lavrar um boletim de ocorrência policial
endereçado ao DETRAN-MG (ou delegacia de trânsito responsável), informando a infração
constatada e registrando a restrição lançada em relação a necessidade de recolhimento do
documento digital apresentado pelo condutor no ato da fiscalização.

Houve alteração em relação às regras de segurança para condução de crianças em veículos e


motocicletas.
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2.3.1 Transporte de crianças em veículos automotores

As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e
quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em
dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a
tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.

Nota-se que a principal alteração diz respeito ao fato de que a criança com altura superior a 1,45
m de altura pode ser transportada nos bancos dianteiros de veículos.

Atualmente o ato normativo que regulamenta o transporte de crianças com idade inferior a 10
anos e que não tenha atingido 1,45m de altura é a Resolução nº 819/2021 do CONTRAN, que
estabelece o seguinte:

- Dispositivo de retenção para o transporte de crianças (DRC) é o conjunto de elementos que


contém uma combinação de tiras com fechos de travamento, dispositivo de ajuste, partes de
fixação e, em certos casos, dispositivos como: um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha
auxiliar ou uma proteção antichoque que devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos
cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo fabricante do veículo com a
finalidade de reduzir o risco ao usuário em casos de colisão ou de desaceleração repentina do
veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança com idade até sete anos e meio.

- As exigências relativas ao sistema de retenção, no transporte de crianças com até sete anos e
meio de idade, não se aplicam aos veículos de transporte coletivo de passageiros, aos de
aluguel (categoria), aos de transporte remunerado individual de passageiros (durante efetiva
prestação do serviço), aos veículos escolares e aos demais veículos com peso bruto total
superior a 3,5 t.

- O transporte de criança com idade inferior a dez anos pode ser realizado no banco dianteiro do
veículo, com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes
situações:
I - quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
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II - quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro; ou
III - quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de segurança subabdominais
(dois pontos) nos bancos traseiros; ou
IV - quando a criança já tiver atingido 1,45m de altura.

- Sobre o transporte de crianças com até dez anos de idade no banco dianteiro de veículo que
possua airbag (dispositivo suplementar de retenção), utilizando-se o dispositivo de retenção
adequado, cumpridas as regras já esclarecidas, deve ser observado o seguinte:
I - é vedado o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de
retenção posicionado em sentido contrário ao da marcha do veículo no banco dianteiro;
II - é permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de
retenção posicionado no sentido de marcha do veículo, desde que não possua bandeja, ou
acessório equivalente, incorporado ao dispositivo de retenção; e
III - salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de
airbag deve ser ajustado em sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte de
crianças neste banco.

- As crianças com até um ano de idade ou com peso de até 13 kg (conforme limite máximo
definido pelo fabricante do dispositivo) deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de
retenção denominado “bebê conforto” ou conversível, conforme figura a seguir:
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Figura 1- Dispositivo Bebê conforto

Fonte: Resolução nº 819/2021 do CONTRAN


- As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos; ou crianças com
peso entre 9 a 18 kg (conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo) deverão
utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”, conforme figura a
seguir:
Figura 2 - Dispositivo Cadeirinha

Fonte: Resolução nº 819/2021 do CONTRAN


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- As crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio; ou com
até 1,45 m de altura e peso entre 15 a 36 kg (conforme limite máximo definido pelo fabricante do
dispositivo), deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”,
conforme figura a seguir:
Figura 3 - Dispositivo Assento de elevação

Fonte: Resolução nº 819/2021 do CONTRAN

- As crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos, ou com altura
superior a 1,45m (conforme estabelece a Res. 819/2021 do CONTRAN), deverão utilizar o cinto
de segurança do veículo, conforme figura a seguir:
Figura 4 - Criança com cinto de segurança no banco traseiro

Fonte: Resolução nº 819/2021 do CONTRAN


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Ressalta-se que a inobservância das normas de segurança estabelecidas para o transporte de


crianças enseja a aplicação da medida administrativa de retenção do veículo para regularização
da situação, a lavratura de auto de infração e posterior aplicação de multa pela autoridade de
trânsito.

2.3.2 Transporte de crianças em motocicletas

No que diz respeito à condução em motocicletas, restou definida a idade mínima de 10 anos
para transporte de crianças em motocicletas, sendo que o descumprimento de tal regra consiste
em infração de natureza gravíssima, ensejando a aplicação de medida administrativa de
retenção do veículo até regularização e recolhimento do documento de habilitação, com previsão
de penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir.

2.4 Uso de faróis

Em relação ao uso de faróis em rodovias, restou estabelecido que os veículos que não
dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os faróis nas rodovias de pista
simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia.

Sendo assim, é considerado regular o trânsito com faróis desligados no período diurno em
rodovias de pista dupla ou nas rodovias de pista simples inseridas nos perímetros urbanos.

Diante dessa nova diretriz, recomenda-se aos policiais militares que conheçam os marcos
geográficos definidores dos perímetros urbanos de sua área de atuação, de maneira a
conseguirem identificar o cometimento de tal infração.

Em outro sentido, os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em


faixas ou pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-
se de farol de luz baixa durante o dia e à noite.
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O descumprimento de tais regras enseja a aplicação de autuações específicas em relação às


condutas verificadas e tipificadas na legislação de trânsito.

Conforme a Tabela de Enquadramentos do CONTRAN, as novas codificações previstas para as


infrações são as seguintes:
Código Desdob. Descrição Amparo legal Gravidade
7722 0 Em mov deix de man aces luz baixa de 250, I, e Média
dia, em rod pis simp sit fora per urb,
veíc desp luz rod diur
7250 0 Em mov de dia, deixar de manter acesa 250, I, c Média
luz baixa veíc transp coletivo
faixas/pistas destinadas
Fonte: Portaria nº 366/2021 do CONTRAN

2.5 Alteração de características referentes a rodas e pneus de veículos

Apesar de existir a regra de que nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia
autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo
modificações de suas características de fábrica, foi concebida uma exceção.

Os veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter alterado o
diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas restrições impostas pelo
fabricante e exigências fixadas pelo Contran.

Isso significa que os proprietários de tais tipos de veículos poderão promover alterações no
conjunto formado por roda e pneu, desde que obedeçam os regramentos estabelecidos pelo
fabricante e o Contran. Atualmente ainda não há ato normativo do Contran sobre o assunto.

2.6 Blindagem de veículos (inexigência de documentos para autorização de registro)

A nova legislação promoveu uma flexibilização em relação à exigência de documentos


autorizativos ao registro de blindagem em veículos.
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Sabe-se que no caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando
ocorrer substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, será exigido,
para licenciamento e registro, certificado de segurança expedido por instituição técnica
credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo
CONTRAN.

No entanto, quando se tratar de blindagem de veículo, não será exigido qualquer outro
documento ou autorização para o registro ou o licenciamento.

2.7 Uso correto de capacete em motocicletas

A Lei nº 14.071/2020 reforçou a necessidade do correto uso do capacete de segurança por


motociclistas e seus passageiros, definindo como infração as condutas que atentem contra tal
regra.

Restou estabelecido como infração de natureza média o ato de conduzir motocicleta, motoneta
ou ciclomotor, e/ ou transportar passageiro, com a utilização de capacete de segurança sem
viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a
regulamentação do Contran.

O descumprimento de tais regras enseja a aplicação de autuações específicas em relação ao


condutor e ao passageiro, conforme situação constatada.

Conforme a Tabela de Enquadramentos do CONTRAN, as novas codificações previstas para as


infrações são as seguintes:

Código Desdob. Descrição Amparo legal Gravidade


7684 1 Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/ 244, X Média
utilização de capacete de segurança s/
viseira/óculos de proteção
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Código Desdob. Descrição Amparo legal Gravidade


7684 2 Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/ útil 244, X Média
capacete de seg c/ viseira/óculos prot
em des c/ regul Contran
7714 1 Conduzir motoc/ moton/ ciclom 244, XI Média
transportando passageiro c/ capacete
de segurança s/ viseira/óculos de
proteção
7714 2 Conduzir motoc/ moton/ ciclom 244, XI Média
transportando passageiro c/ cap seg c/
viseira/óculos prot em des c/ regul
Contran
Fonte: Portaria nº 366/2021 do CONTRAN

2.8 Prazo para regularização de infração não sanada no local da fiscalização

A legislação de trânsito prevê como medida administrativa para certas infrações de trânsito o ato
de reter o veículo para a regularização de irregularidades verificadas, com a consequente
liberação do veículo após resolução do problema.

Contudo, não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação, poderá ser liberado e entregue a condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual,
assinalando-se prazo razoável ao condutor para regularizar a situação, para o que se
considerará, desde logo, notificado.

A nova legislação especificou qual é o limite de regularização, assinalando-se ao condutor prazo


razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será considerado
notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
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2.9 Parar em ciclovia passa a ser infração de trânsito

O ato de parar o veículo sobre ciclovia ou ciclofaixa passa a constituir infração de natureza
grave, contra a qual cabe a aplicação da penalidade de multa.

A lei anterior só previa como infração o ato de estacionar, sendo silente em relação a parar o
veículo em tais localidades.

Destarte, a partir de então o ato de parar em ciclovia será considerado infração de trânsito,
ensejando autuação do condutor e posterior aplicação de multa pela autoridade de trânsito.

Conforme a Tabela de Enquadramentos do CONTRAN, a nova codificação prevista para a


infração é a seguinte:
Código Desdob. Descrição Amparo legal Gravidade
7670 0 Parar o veículo sobre ciclovia ou 182, XI Grave
ciclofaixa
Fonte: Portaria nº 366/2021 do CONTRAN

2.10 Área de espera

Foi promovida alteração legislativa para acrescentar aos conceitos previstos no CTB a área de
espera, que constitui: “área delimitada por 2 (duas) linhas de retenção, destinada exclusivamente
à espera de motocicletas, motonetas e ciclomotores, junto à aproximação semafórica,
imediatamente à frente da linha de retenção dos demais veículos”.

Não foi prevista infração de trânsito para atos que desrespeitem a área de espera na Lei nº
14.071/2020.

2.11 Recall

Foi constado que a manutenção do veículo em recall previsto pelo fabricante será condição para
o licenciamento anual do veículo.
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Diante disso, os fabricantes irão informar ao CONTRAN os veículos que necessitam de recall, de
maneira que os respectivos proprietários terão o prazo de um ano para promover a melhoria
necessária.

Caso a manutenção obrigatória não seja realizada dentro do prazo, o veículo não terá o seu
licenciamento renovado.

Na fiscalização, se for identificada tal restrição administrativa, além de tomar as providências


administrativas previstas, o policial militar deverá informar ao condutor ou proprietário sobre a
necessidade de se realizar o recall para regularizar a situação.

3. CONCLUSÃO

A atividade de policiamento e fiscalização do trânsito possui grande importância para a


manutenção da segurança pública, contribuindo sobremaneira para a obtenção dos bons
resultados alcançados pela PMMG nos últimos anos.

Contudo, a legislação que rege o tema é dinâmica, o que exige constante atualização de todos
os policiais militares para uma correta atuação.

O presente documento teve como escopo promover a apresentação das principais modificações
realizadas pela Lei nº 14.071/2020 que afetam a área operacional, de maneira a informar toda a
tropa policial militar quanto a necessidade de alteração dos procedimentos a serem adotados
diante das situações afetadas pela alteração legislativa.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CEL PM


Chefe do Estado-Maior

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