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Epidemiologia
Epidemiologia
Etapas
1. Reconhecimento do problema
2. Estudo do conjunto dos fatores
3. Solução do problema
Clínica Pato/Micro
Epidemiologia
Objeto Animal Amostras População
Local Consultório/ Laboratório; Sala Local onde está
Hospital de necropsia. ocorrendo o
problema.
Objetivo Diagnóstico e cura. Definir lesão e Saber como
agente. controlar e/ou
erradicar.
Procedimento Anamnese Necropsia, análise, Estatística, coleta
semeadura. de dados. Estudo
epidemiológico.
Observação do
local onde está
havendo a doença
Questões Como? Histórico Locais?
Frequência? Onde? Quantidade?
Sinais? Frequência?
Época? Idade?
(Observação)
Curva epidemiológica:
Fatores que afetam a curva:
Período de incubação – desde a infecção até os sinais clínicos,
agente em ampla multiplicação
Período de incubação intrínsecos – período de incubação no vetor
Fase podrômica – fase onde começa os sinais clínicos
Período de latência – sem multiplicação do agente.
Infectividade do agente;
Proporção de animais susceptíveis.
Densidade animal;
Virulência do agente
2 tipos de curva:
1. Epidemia em ponto
Todos os casos são infectados a partir de uma mesma fonte;
Se remover a fonte de infecção não há novos casos da doença;
- Aberta: limitada de pessoas e ao mesmo tempo (poucos dias);
-Fechada: nº limitado de pessoas, tempo mais longo.
2. Epidemia propagativa
Mais difícil de ser controlada
Gera uma nova fonte (um caso inicial que transmite para vários)
Enfermidades infectocontagiosa
Prevenção: quarentena, vacina, utilização de álcool gel, maior
ventilação (circulação do vírus ser maior) ...
Distribuição espacial:
- Ver a distribuição em mapas.
Morbidade:
- Taxa de transmissibilidade.
- Calcula a incidência de uma doença
Mortalidade:
- Calcula em cima da população total.
Fatalidade:
- Relacionada com a virulência.
- Calcula só a população que está infectada.
Valor dado em %.
P = Nº de doentes X 100. I = Novos doentes X 100
População População de risco P= Prevalência.
I= Incidência
M = Nº de mortes X 100. F = Nº de mortes X 100. M= Mortalidade
População nº de doentes F= Fatalidade
Cadeia do processo infeccioso
1) Fonte de infecção:
2) Vias de eliminação:
- Secreções e Excreções. Ex: urina, saliva, fezes.
3) Mecanismos de transmissão:
Horizontal: entre os indivíduos.
Contato direto: não tem contato com o ambiente.
Contado indireto: Fômites – objetos; Vetores – Biológicos ou
mecânico; Veiculo – Ar, água, alimentos.
Vertical: Da mãe para o feto e/ou amamentação.
4) Vias de Penetração:
5) Interação agente-hospedeiro:
- Patogenia
- Resposta imunológica.
Novo hospedeiro:
Vias de penetração.
Suscetibilidade/ Resistência.
Refratariedade.
Tipos de infecção:
Infecções subclínicas
Infecções clinicas (aguda)
Infecção persistente crônica
Infecção persistente latente
Infecção persistente lenta
Oncogênese
Formas de ocorrência das doenças no individuo:
Forma típica
Forma atípica:
- Subaguda
- Superaguda
- Crônica
Determinantes da enfermidade ou fator causal
Analisa todos os fatores que interferem na morbidade da doença.
Teia causal: tudo que interfere na doença, fatores nutricionais, idade, patologia e
etc.
Classificação dos determinantes:
Primário ou Secundário
Aquele que não pode
Facilitador da doença.
faltar, sem ele a
doença não ocorre.
ESSENCIAL
Intrínseco ou Extrínseco
Faz parte da
Ambiente, manejo, algo
característica do
que envolve o paciente.
hospedeiro. Ex: idade,
Agente, localização...
estado imune,
comportamento...
Extrínsecos:
- Animados -> Seres vivos, ex. endoparasitas e ectoparasitas
- Inanimados -> Seres não vivos, ex. alergenos, físicos e químicos.
Tríade epidemiológica
AGENTE
HOSPDEIRO AMBIENTE
2 tipos:
Doenças Multifatoriais (triângulo equilátero)
Os 3 vértices apresentam a mesma importância, ou pelo menos 2 vértices tem
importância na doença. Se bloquear 1 dos vértices a doença não acontece.
Exemplo: mastite ambiental
Doenças Simples
Um vértice pode ter mais importância que o outro.
Doenças mais patogênicas – exemplo: Peste bovina (onde o agente é mais
importante do que as demais vértices), Ebola (virulência do vírus), Tuberculose
Determinantes do hospedeiro
Idade
- Faixa etária e manejo instituído a ela.
- Status Imune (Rodococose em potros, Salmonelose em suínos com + 2/3
meses)
i. Imunidade passiva
ii. Imunidade ativa
- Enzimas/fatores necessários
- Maturidade celular
Sexo
Características:
- Hormonais (Diabetes mellitus em fêmea no cio, Osteoporose na menopausa)
- Ocupacional/profissão (machos que puxam carroça)
- Sociais/Etiológicos (machos territorialistas)
- Genéticos (hemofilia em machos)
Espécie, Raça, Linhagem
- Ter ou não ter receptor.
- Predisposição racial – Hereford x carcinoma ocular →raça de pelos brancos.
Cor do pelo, pele
- Fotosensibilização
Tamanho, conformação, composição.
Displasia, partos distócicos, melanina, Colibacilose (conformação da teta
grandes e globosas, fazendo com que o leitão não ingerir-se imunoglobulina o
suficiente para montar a resposta imune), mastite (composição: ácidos graxos...)
Determinantes do agente
Animados
- Endoparasitos: bactérias
- Ectoparasitos: carrapatos
Condicionamento, fenotipicamente (características estrutural do agente) e
genotipicamente (virulência e patogenicidade).
Imune:
Não susceptível: Hospedeiro tem anticorpo
Hospedeiro não tem especifico que combate o
receptor para o agente. agente.
- Clima
1. Ambiente físico
-Abrigo
- Plantas
-Solo
2. Ambiente biológico
- Reservatório
-Plantas
-Homem
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL:
- VEGETAÇÃO: samambaia -> tumor mandíbula em ovinos.
- BARULHO: ocupacional -> surdez
Estresse -> imunossupressão, produção leiteira, abortamento e
índices reprodutivos.
- SAZONALIDADE: Macro e microclima.
Clima
- Macroclima: tipo climático de um país e/ou continente (região).
Precipitação pluviométrica;
Evapotranspiração;
Umidade;
Radiação solar;
Vento (velocidade e direção);
Temperatura.
“o clima interfere no estado do hospedeiro e na sobrevivência do
agente”
- Microclima: características de uma pequena região (galpão, baia, canil,
propriedade rural)
Precipitação (afeta casco e pele), vento (velocidade e direção),
umidade, temperatura, radiação solar (fotossensibilização), gases,
ventilação, poeira...
Abrigo
- Contra variáveis climáticas
- Tipos e refúgios adequados:
Naturais ou construídos
Superfícies laváveis
Facilidade para reposição
Facilidade para remoção de restos.
Solo
- Formação geológica local: responsável pela distribuição espacial de animais,
plantas, vetores, reservatórios e doenças.
- pH, macro e micro nutrientes, porosidade, composição química
Homem
- Introdução da doença no ambiente (leva patógenos de uma granja para outra).
Manejo e práticas instruídas.
Investigação epidemiológica
Perguntas:
1. O que? 4. Em quem?
2. Onde? 5. Como?
3. Quando? 6. Porque?
Investigação:
1. Avaliação qualitativa Distribuição
Transmissão
Perpetuação
Agente
Ambiente
Hospedeiro
*Usa-se em concursos.
Risco = probabilidade da ocorrência de um evento no num período de tempo
determinado.
Total da população; nº de expostos: população total
Grupo dos expostos; nº de doentes: nº de expostos
Grupo dos não expostos; nº de doentes: nº de não expostos.
Prospectivo
Risco relativo = razão entre a incidência da doença em indivíduos expostos e a
incidência não expostos. Quantas vezes mais tem chance em relação aos que não foram
expostos.
RR = Rexp ÷ Rnexp
RR > 1: indica uma associação positiva entre o fator e a doença.
RR = 1: ausência de associação entre o fator e a doença.
RR < 1: indica uma associação negativa.
Risco atribuível = A diferença entre os animais expostos e os não expostos. Percentual
de risco.
- É o aumento do risco da doença devido a exposição a um fator de risco.
RA = Rexp – Rnexp
Fração atribuível (FA) ou Fração etiológica = a fração da doença em que pode ser
realmente atribuída a exposição do fator de risco.
FA = RA ÷ Rexp
Propriedades do prospectivo
Estabelecer a incidência, PROBABILIDADE DE SER INFECTADO.
Mesma lógica de experimentação
As condições são naturais
PROBLEMAS: demorado, mudança do agente, falta de controle dos infectados...
Problemas éticos.
Para o trabalho:
Montar a cadeia, a tríade, montar a investigação.
Vigilância sanitária
Vigilância
Foca nos determinantes (agente, ambiente, hospedeiro). Deve
possuir dados.
epidemiológica:
1. Vigilância passiva:
Baseada em informações relativas à ocorrência de doenças ou de
episódios afins.
Relatos voluntários. (Dos comerciantes, proprietários dos rebanhos,
membros da comunidade, veterinários)
Notificação são de extrema importância.
2. Vigilância ativa:
Tem como propósito presença ou ausência de uma doença
especifica.
Consiste na busca ativa da presença ou de evidencias da
enfermidade pelas equipes das agrodefesas ou serviços de saúde.
Defesa sanitária animal
Barreiras sanitárias:
1. Barreira:
Analise de risco da mercadoria e do país de origem
Requisitos sanitários para importação.
Não deixar vim pro
País.
2. Barreira:
Fiscalização do animal ou produto no ponto de ingresso.
Inspeção e quarentena em portos, aeroportos
e fronteiras. Não deixar entrar no País.
VIGIAGRO: Sist. De
3. Barreira:
Vigilância Agrop.
Monitoramento. Internacional.
Vigilância epidemiológica:
- controle da movimentação de animais e produtos
- programas de prevenção e controle. Aquilo que já está
- quarentena. circulando.
Funções da Vigilância:
Promoção das ações de controle indicadas.
Avaliação da eficácia das medidas adotadas.
Divulgação de informações pertinentes.
4. Barreira:
Ação das emergências sanitárias
- planos de contingência para combater pragas ou
enfermidades exóticas e/ou emergenciais que passaram pela 1º
barreira e vamos detectar na 2º.
Emergências sanitárias:
- vigilância epidemiológica.
- plano de emergência
- apoio laboratorial
- legislação específica
- capacitação continuada:
> Interdição
> Avaliação e Indenização.
> Sacrifício e destino dos animais.
> Limpeza e desinfecção
> Animais sentinelas
> Retorna a condição sanitária
Biossegurança e Biosseguridade
Paramentação
adequada (luva, máscara, óculos, jaleco)
Capelas de Segurança Química (CSQ) “capela de exaustão”
- Quem está manipulando não se contamina. Fica em pé. Tem uma
mureta e um vidro regulável. Em cima tem um exaustor com filtro
hepa.
Capelas de Segurança Biológica (CSB) “capela de fluxo laminar”
- Tem exaustor, vidro não é regulável, trabalha sentado, tem uma
barreira de a fazendo com que nada entre e nada saí.
CSB:
Classe I:
- Não há proteção para o operador e o meio ambiente,
somente para o experimento.
- Material 100% limpo; ex: Embrião, espermatozoide...
Classe II:
- Proteção do operador, do meio ambiente e do experimento
ou produto (com fluxo laminar)
Classe III:
- É uma cabine de contenção máxima. É fechada com
ventilação própria.
- O trabalho se efetua com luvas de borracha presas a cabine.
Nível de biossegurança dos laboratórios:
NB1:
Agentes que não causam danos ao homem e meio ambiente.
NB2:
Agente de risco BAIXO ou MODERADO
NB3:
Doenças GRAVES e potencialmente LETAIS
NB4:
Agentes EXÓTICOS e de ALTO risco.
NB1 E NB2:
- Acesso limitado
- Descontaminação da banca diariamente.
- Dispositivo mecânico para pipetagem.
- Proibido comer, beber, fumar e aplicar cosmético nas áreas de trabalho.
- Antes de sair: lavar as mãos e passar álcool.
NB3:
- Intensificação dos cuidados do NB1 e NB2.
- EPI’s completos.
- A roupa protetora deve ser tirada e deixada no laboratório.
- Desinfecção do manipulador na entrada e na saída.
NB4:
- Acesso controlado (ante-sala).
- Sistema de filtragem de ar
- Portas vedadas
- Esterilização de tudo o que for utilizado no laboratório:
Lixo e materiais reutilizados
Água e soluções.
Biosseguridade:
*Suinos e aves tem maior importância.
Programas de biosseguridade:
- Controle da multiplicação de agentes biológicos endêmicos.
Já ta presente, mas deixar em um nível mais baixo.
- Prevenção da contaminação dos rebanhos por organismos altamente
contagiosos e potencialmente letais.
- Controle e prevenção de agentes importantes para a saúde pública.
1. Isolamento - Localização
Adequar granjas existentes e construir novas seguindo exigências:
Vizinhos: tipo de criação, distância entre eles.
Estradas: distante, de pouca circulação.
Açudes ou lagos
Direção predominante do vento
Reservas: introduzir cercas, restringir circulação
Arvoredo – cinturão verde (min. 100m), nunca colocar árvores
frutíferas.
2. Controle de trânsito:
Portão sanitário
Deve estar a pelo menos 15-20m dos galpões.
Cercas
As cercas de tela (80cm) e arame farpado na parte superior até
atingir 1,5m de altura.
As cercas perimetrais devem estar a 20m das instalações.
Aviso de: ‘’ Entrada proibida’’ e ‘’ Só para autorizados’’.
Transito de animais, fluxos materiais e visitas:
Do núcleo mais novo para o mais velho
Área mais limpa para a área mais suja
Reprodutores
Incubatórios
Mais tecnificados
Comerciais
3. Limpeza e desinfecção:
- Banhos e trocas de roupas e calçados
Proprietário, funcionários, técnicos, visitas técnicas e outras
visitas. Ex. vazio sanitário, separação de materiais...
- Desinfecção (com solução desinfetante)
Pedilúvio/Rodolúvio
Pulverização/aspersão
Imersão/Fumigação
Imunização
- Passiva: anticorpos prontos.
1. Natural: colostro, transplacentária, transovariana.
2. Artificial: soro antirrábico, antitetânico, antiofídico – anticorpo
pronto.
- Ativa: induz a produção de anticorpo.
1. Natural: quando tem contato com o vírus
2. Artificial: vacina
Vacina
(Vacina viva: ectina contagiosa)
Constituintes da vacina: GATOS, CÃES, EQUINOS e BOVINOS
Replicativa:
Atenuada ou viva modificada: tirar ou diminuir a virulência e não a
antigenicidade (parte que o hospedeiro reconhece)
Naturalmente atenuada: cepas sem virulência.
Passagem em cultivo: vírus que perde a virulência ao longo
dos repiques;
Bacts: temp. e meio de cultura.
* Cinomose pode reverter.
Passagem em ovos embrionados: vírus
Temperatura sensíveis (termo sensível):
Vírus que se adaptou a baixa temperatura. Vacina: no
organismo replica pouco devido a temperatura ser mais
elevada.
Marcadores antigênicos:
Tira a porção antigênica – A menor parte antigênica
(estimula o SI).
Usada na Doença de Aujesky “PSEUDO RAIVA SUINA”
(Herpes vírus)
Retira o antígeno (essa parte e usada na vacina)
Teste de Elisa: usado para identificar a porção retirada
Modificados pela deleção
Tirar um pedaço (deve identificar em qual região do
genoma que ao fazer transcrição e tradução vai resultar a parte
(ptn) que dá virulência).
Risco de ter reversão.
Simulam a infecção natural
Se o agente permitir pode associar com marcadores
antigênicos (doença de Aujesky)
Vetores virais:
Retira a porção do vírus que estimula o SI.
Estuda o genoma do vírus A -> Descobre qual é a ptn
antigênica -> recorta o genoma do A -> e insere no vírus B -
> vírus B é um vírus recombinante.
Vacina recombitec -> Cinomose, não tem como reverter.
Simula uma vacina viva, tem replicação mais ele é
avirulento.
Não replicativa ou inativada
Agente morto, menor eficácia, deve ter mais de 1 dose por ano.
Vacinas inativadas:
Reações adversas
Granulomas
Hipersensibilidade I (adjuvantes)
Atenuadas – gestante
Hipersensibilidade III (adjuvantes)
Imunossupressão filhotes
Atenuada – Parvovírus
Encefalite pós-vacinal
Atenuada BoHv-1 e Cinomose
Controle de Vetores
1. Físico:
- Artrópodes
Ex: Tela, retirar umidade, retirada de matéria orgânica, armadilhas (raquete
lâmpada).
*Eliminar local onde eles se proliferam.
2. Químico:
- Carbamatos, Piretróides (Deltametrina- Leishmaniose), Organofosforados.
Fipronil (frontline), Imidacloprina (Seresto, Advantage Max 3)
- Adequado: elimina larvas e adultos.
- Causa algum dano ao ambiente.
- Causa hiperexitabilidade – bloqueio de neurotransmissores inibitórios.
3. Biológicos:
- Manipulação genética nos vetores
- Mosquito (a prole que gera é infértil)
- Lagartixa, aranha, sapo.
- Alteração da cadeia biológica
BIOINFETICIDA -
Produtos inibidores da síntese quitina (citoesqueleto):
- Atua na fase larval, inibe troca de pele.
- Reduz fecundidade de ovos
> Lufenuron
- Programa: pulgas e carrapatos.
- Eficaz para Microsporum canis
> Acatak
- Fluazuron (bovino).
Controle biológico
Inibidores naturais:
Mosca do chifre – Digitonthophagus gazela (BEZOURO ROLA
BOSTA)
Coruja – espanta os ratos.
Bioinseticidas
Associação de 2 bactérias: Bacillus sphericus e Bacillus
thuringiensis
Produção de 3 toxinas.
Citolítica e hemolítica (fase larval)
Feromônio
Pulverização: feromônio da fêmea, ajuda no controle da
proliferação. (Atordoa o macho, que não encontra
momentaneamente a fêmea)
Armadilhas: + eficaz. Feromônio do Macho.
Azadiractina – NIM (planta)
Inibem alimentação
Atrasa crescimento das larvas
Reduz fecundidade e fertilidade
Alteração no comportamento dos insetos
Mortalidade de ovos, larvas e adultos
Tratamento de desejos
Proliferação de vetores e de patógenos eliminados nesse dejeto.
Meio ambiente (vai para os lenções freáticos)
Tipos: Esterqueiras*, Biodigestor, Lagoas de decantação*, Compostagem
(faz limpeza da propriedade – utiliza palha e grama)
*Fermentação (bactérias e fungos) e aumento da temperatura (65-70ºc).
Dejeto liquido dos suínos:
- Transformar matéria orgânica em composto
- Nitrogênio, fosforo, potássio, cálcio, sódio, magnésio, manganês, ferro,
zinco, cobre e outros elementos incluídos nas dietas dos animais (não
aproveitam tudo).
Dejetos = danos ao meio ambiente.
Manejo adequado:
- Proteger cursos da água.
- Evitar poluição.
- Controlar odores.
- Utilizar como fertilizante.
Esterqueira/Chorumeiras
Depósito para fermentação anaeróbica.
Vantagens:
-Facilidade de construção e custo.
Desvantagens:
- Não ocorre separação de fases
-Tempo para fermentação: 4-6
meses.
Lagoas
Deve ter inclinação.
Problemas:
> Coliformes fecais e nitrogênio acima de regulamentado CONAMA.
- Baixa profundidade das
lagoas
- Curto tempo de detenção em
relação a elevadas cargas orgânica fornecidas ao
sistema.
Tipos
-Anaeróbica
- Facultativa
- Maturação
Compostagem
Monta, deixa 15 dias e remexe para renovar as bactérias.
Necessário por um piso (devido o tratamento que faz, proteção do lençol
freático).
Biodigestor
Destino das carcaças
Enterramento
1º Abrir uma vala
2º Camada de 10cm de Cal
3º Depositar o animal
4º Camada de Cal
5º Cobrir com terra
6º Camada de Cal
Compostagem de Carcaça
- Carcaça + Dejetos + Material
fibroso.
- Usado quando a morte for
natural (não foi causada por uma
doença infecciosa)
Compostagem:
- Temperatura: 2-3 dias elevação da temperatura
10-14 dias estabilidade da temperatura: 60-71ºC
Ideal: 76ºC
- Aumento da temperatura:
Destruição dos patógenos
- Fermentação das carcaças e ossos por bactérias e fungos
Atingiu a temperatura -> Remover para 2º câmara (mexer material) -> Remoção =
aeração e reativação das bactérias -> atingiu a temperatura -> Utilização como adubo.
Problema = odor
Com umidade normal (45-55%) Compostagem:
- Mexer para acrescentar O2. Proporção: 3/1
Com excesso de umidade 3 de Mat. Fibroso para 1
- Acrescentar CAMA (fibra) e mexer. parte de dejeto.
2º PROVA DE EPIDEMIOLOGIA
Água (Andrea)
Relação Água: Doença (envolve saúde pública).
- A água como veículo de agentes de doenças.
- OMS: cerca de 80% de todas as doenças, tem relação com a qualidade da água.
Ex’s: Salmonelose, Brucelose, Tuberculose, Leptospirose, Botulismo e etc.
Características físicas:
Cor e turvação
Sabor
Odor
Características químicas:
Dureza
Relacionada a quantidade carbonato de cálcio e magnésio.
Associado as incrustações
pH
Sulfato
Sulfato de hidrogênio
Nitratos e Nitritos
Sódio e Cloretos
Ferro e Manganês
Substâncias tóxicas
*Não são mensuradas todos os dias
Características biológicas
Bactérias
Vírus
Fungos
Algas
Protozoários
Helmintos
* Avaliadas diariamente, mais de uma vez.
* Quanto maior a população, maior vai ser a chance de contaminar uma pessoa.
*COLIFORMES: Indicadores de contaminação fecal. MARCADORES DA
CONTAMINAÇÃO FECAL.
Fezes: 5-500 milhões/gr Bactérias gram -, anaeróbica facultativa,
não esporula, que vivem no intestino e são
95% Escherichia coli capazes de fermentar a lactose.
Coliformes totais: fermenta a lactose na temp. de 37ºC Meio de cultura: Agar Mac Conkey
- Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiela, Citrobacter.
Coliformes termo tolerantes: fermenta lactose na temp. de 44,5ºC
- E. coli.
- Se achar ela na amostra, é porque tem contaminação com fezes frescas (+
preocupante).
Parâmetro:
VMP: valor máximo permitido
- Coliformes termo tolerantes:
Ausência em 100mL.
- Coliformes totais:
Ausência em 100mL. Na saída do tratamento: recebe hipoclorito.
Permitido 5% dependendo da quantidade de amostras analisadas.
De 40 amostras, 1 pode ser permitida.
- Coliforme totais e termo tolerantes:
Ausência em 100mL na distribuição.
Biologia e controle de roedores sinantrópicos comensais
Sinantrópicos: que vive próximo ao ser humano, mas o mesmo não gosta da sua
presença (por nojo ou transmissor de doenças)
Comensal: se alimentam de restos deixados pelo ser humano.
Problemas
Perdas econômicas
No campo:
Atrapalha a semeadura (comer a semente que foi
plantada), semente do sabugo, armazenamento da semente
(para silagem).
1/5 de toda a produção não chega na mesa do ser
humano, por ano.
Na pecuária:
A perda de ração ingerida, espalhada ou contaminada
pode chegar facilmente aos 10% de total consumido pelos
animais.
Pelos, fezes e urina – fontes de contaminação.
Estrutura e materiais:
Estima-se que 25% dos incêndios classificados como de
causa desconhecida possam ser provocados por rato.
Doenças que podem transmitir:
Leptospirose
Peste bubônica (transmitida pela pulga do rato)
Tifo murinho (transmitida pela pulga do rato)
Streptococcos
Febre da mordida
Triquinose
Parasita exótico no Brasil. Ingestão da carne de suíno.
Salmonelose
Sarnas e micoses
Hantavirose (roedores silvestres)
Espécies de roedores
Classe: Mamíferos
Ordem: Roedores
Família: muridae
Gênero: Mus e Rattus
Espécie: M. musculus R. norvagicus e R. rattus
NIVEIS DE INFESTAÇÃO
1. PRESENÇA DE SINAIS DE ATIVIDADE: (serve para recintos fechados e
abertos)
Presença de trilhas, manchas de gordura, roeduras, fezes, toca/ninhadas
e roedores vistos (sendo que pra cada roedor visto a noite estima-se um
população de 10 existentes, não vistos)
2. PELA CAPTURA DE ROEDORES:
Distribuição de 100 armadilhas → coloca-las ás 22 horas e retirar as 5
horas da manhã →repetir por 3 noites consecutivas → somar o total de
animais capturados.
Avaliação:
01 a 05 – baixa infestação
06 a 16 – média infestação
17 as 29 – alta infestação
Acima de 30 – infestação maciça
3. CONSUMO DE ALIMENTOS
Realizar onde há baixa disponibilidade de alimento → 30 gramas de
cereal moído → NO DIA SEGUINTE → pesar o conteúdo de cada
recipiente → e nos potes vazios colocar o dobro do alimento (60 gr) →
Repetir o processo até o consumo está estabilizado
TOTAL: total em gramas consumidas de alimento, dividir por 15 e
pelo número de dias de consumo.
CONTROLE DE ROEDORES:
I. CONTROLE BIOLÓGICO:
Tentativas de usar:
Bactérias → Salmonella typhimurium
→ Salmonella enteritidis
Esterilização → quimioesterelizantes
→ radiação
Predadores
II. CONTROLE MECÂNICO/FÍSICO:
- Processo passivo: onde o objetivo e impedir o acesso do roedor
Exemplos: ralos (também impedi a entrada de baratas, e escorpião),
Canos (utiliza-se anti-paros abertos em baixo e fechados em cima), Cordas
(coloca-se discos, para evitar que os roedores cheguem até o continente e
virse-versa), Frestas (embaixo das portas, janelas...), Ultrassom e Aparelhos
eletromagnéticos.
- Processo ativo: onde o objetivo é matar o roedor
Exemplos:
Ratueiras,
Controle químico (uso de CILIROSINA, que se transformou em Cila
Vermelha)
Gases tóxicos (proibido em 1997para controle de roedores) – gás
toxico para humanos
Rodenticidas de ação aguda – morte rápida e sem antidoto (proibido
em 1982), exemplo: Chumbinho, no primeiro momento vai bem mais
depois os ratos se acostumam com o agente.
Rodenticidas de ação crônica – iscas (alimento que atrai o roedor
com o princípio ativo presente) ou produto de contato corporal (pó ou
pasta de contato), exemplo: Cumarina proveniente do cumaru – efeito
anticoagulante onde a vitamina K é o principal antidoto. Animal
morre por hemorragia interna ou por ferimentos.
RATICIDAS DE AÇÃO CRÔNICA (pellets, blocos parafinados
“preferência por ambiente onde água está presente. Deixa a isca menos
agradável”
DOSE MULTIPLA: concentração em dose baixa e indicado em ambiente
com crianças e outro animais, no mínimo 2 ingestões em menos de 2 dias.
DOSE ÚNICA: alta concentração do princípio ativo, ingestão e morte em 2 a
3 dias.
POSTO PERMANENTES DE ENVENENAMENTO (PPE)
EFEITO BUMERANGUE
Desratização (mata o animal) associada com a anti-ratização (impedi
o acesso).
Desratização mal feita mata 4 mais as fêmeas produzem 6 filhotes. 4 refazem
a colônia desfeita e os outros saem para reconstruir uma nova colônia.
Ação básica para um programa mínimo de controle de roedores: Vigilância, inspeção,
desratização e antiratização.
BIOESTATÍSTICA APLICADA A EPIDEMIOLOGIA:
DANIELA
Epidemiologia baseia-se:
1) Reconhecimento da multiplicidade de fatores na etiologia das enfermidades;
2) Identificação desses fatores e estimativa de seus valores relativos.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA:
ESTIMATIVAS DE POPULAÇÕES:
RECENSEAMENTOS - são operações de alto custo e que ocorrem a cada
período de tempo relativamente longo;
Enumeração ou arrolamento de pessoas ou animais, indagação através da qual
faz-se a contagem de uma determinada população.
CENSO - Levantamento de população, contagem.
Quando se deseja conhecer esses dados, há necessidade de usar métodos
adequados, que permitam estimar, com alguma exatidão, o número de
indivíduos de uma população:
^
P = 𝑃𝑎𝑛𝑡 +𝑁𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 +𝐼𝑚𝑖𝑔𝑟𝑎çã𝑜 −Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 –𝐸𝑚𝑖𝑔𝑟𝑎çã𝑜
3) Método geométrico
ETAPAS:
a) Calcular o crescimento médio anual;
b) Calcular a média entre as populações dos dois censos;
c) Calcular a taxa de crescimento anual;
d) Multiplicando-se essa taxa pela população de determinado ano, obtém-se o
número de indivíduos que aumenta no ano seguinte e, portanto, somando-se esse
aumento à população de determinado ano obtém-se a população do ano seguinte.
Amostragem
AMOSTRAS ALEATÓRIAS
Permitem alcançar os melhores resultados em pesquisa populacional.
As unidades para este tipo de amostragem são selecionadas ao acaso, de modo a
obter uma amostra que tenha as mesmas características da população.
Se for fazer análises ajustadas, acrescentar 10 - 20% para controle para fatores
de confusão.
CALCULO DE AMOSTRAGEM
Calculo de Prevalêcia
ÍNDICES E COEFICIENTES INDICADORES DE SAÚDE
Avaliar o estado de saúde de uma população;
No entanto o simples valor absoluto sobre o número de eventos não é suficiente,
pois em Epidemiologia há interesse de saber, por exemplo, o risco de um
indivíduo sofrer aquele evento, sua distribuição por sexo, idade, raça etc., e essas
informações não são fornecidas pelo simples número de eventos.
PRINCIPAIS MODALIDADES DE IDICADORES DE SAÚDE
Mortalidade/sobrevivência;
Morbidade/gravidade/incapacidade funcional;
Nutrição/crescimento e desenvolvimento;
Aspectos demográficos;
Condições socioeconômicas;
Saúde ambiental;
Serviços de saúde;
Índices associados a produtividade.
ÍNDICE - não mede probabilidade nem risco; apenas relaciona duas quantidades ou dois
eventos.
COEFICIENTE OU TAXA: Mede sempre uma probabilidade, ou seja, mede o risco
médio que um indivíduo da população tem de sofrer determinado evento.
É a frequência de certa característica (doença, óbito, por exemplo) expressa por
unidade de tamanho da população na qual essa característica foi observada.
TIPOS DE COEFICIENTES:
TESTE DE DIAGNÓSTICO:
ERRO FALSO - positivo (Tipo I – α): O dados indicam que alguma coisa é
verdadeira quando na verdade ela é falsa.
Ex: Um teste diagnóstico pode ser positivo num paciente onde a doença está
ausente.
ERRO FALSO - negativo (Tipo II – β): quando se diz que algo é falso quando
na realidade é verdadeiro.
Ex: teste diagnóstico da negativo mas o paciente apresenta a doença.
Valor preditivo:
TESTE CONFIRMATÓRIO:
DOENTES SÁDIOS TOTAL
POSITIVOS Falso positivo VPP
NEGATIVOS Falso negativo VPN
SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE
VP positivo:
O valor preditivo positivo é a qualidade do teste de identificar corretamente os
verdadeiros positivos.
É definido como a proporção de animais infectados entre os positivos, ou seja, o
número de verdadeiros positivos em relação ao total de positivos ao teste.
VP negativo:
O valor preditivo negativo expressa a probabilidade de um indivíduo, uma vez
sendo negativo ao teste, ser não infectado.
O valor preditivo de um teste tem sido usado como critério de seleção de testes,
mas é preciso considerar que o valor preditivo é afetado pela sensibilidade, pela
especificidade e pela verdadeira prevalência da enfermidade.
ATIVIDADE:
Um pesquisador descobriu que de cada 100 pacientes que fazem um certo teste,
60 tem a doença, enquanto os outros 40 estão saudáveis. Dos 60 pacientes que
tem a doença, 45 tivera, um resultado positivo e 15 tiveram um resultado
negativo no teste. Dos 40 pacientes que estão saudáveis, 30 tiveram resultado
negativo no teste e 10 tiveram resultado positivo:
DOENTES SADIOS TOTAIS
POSITIVO 45 1O 55
NEGATIVO 15 30 45
60 40 100
a
S= ∗100 S= 75%
a+c
d
E= * 100 E= 75%
b+d
a
VPP= * 100 VPP= 81,8
a+b
d
VPN= * 100 VPN= 66,6
c+ d
a+d
A= * 100 A= 75
N
↑ 85% - EXCELENTE
↕ 70% - MÉDIANO
↓65% - BAIXO
VPN (NEGATIVO) – quando VPP e menor que VPN, existe 5,2% de ter
falso negativo
Índice de Youden