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Cirurgia Pequenos - Prova 2
Cirurgia Pequenos - Prova 2
O osso precisa estar alinhado e estável. Se ficar móvel REDUÇÃO ABERTA: é a mais indicada. Requer uso de
a vascularização não consegue ficar estável, quebra e fixação após redução da fratura. Cuidados: controle
não leva nutrientes para consolidação. O osso vai ficar da hemorragia, excelente conhecimento anatômico
sempre com o tecido conjuntivo e não vai se tornar (vasos, nervos e músculos), preservar no máximo
osso. tecidos adjacentes, boa limpeza de toda a região
abordada, pois osso é fácil de se contaminar. A
Fatores que prejudicam a consolidação osteomielite quando instalada é muito difícil de tratar.
Traumatismo em conjunto com o Ter cuidado com a esterelização dos equipamentos,
acidente original paramentação
Manejo cirúrgico descuidado do
tecido mole IMOBILIZAÇÃO: a imobilização visa a estabilização dos
Redução inadequada fragmentos e prevenção do deslocamentos,
Estabilização inadequada dos angulações e rotações.
fragmentos
Imobilização externa: faz com que o membro
Pinos IM muito largos diminuem
fique parado, estabilizado. É muito difícil
aporte sanguineo
manter em cães. Indicado para redução
Excesso de movimentação causa a
fechadas, em pacientes que apresente fratura
união retardada - demora na estável após redução, pacientes jovens com
transformação de calo cartilaginoso
boa possibilidade de consolidação precoce.
para calo ósseo Indicado em fraturas de galho verde,
Sinais clínicos e diagnostico compactação, fissuras
Paciente claudicando Muleta de Thomas: imobilização de cotovelo,
Edema e muita dor joelho, carpo, tarso, rádio/ulna e tíbia/fíbula.
Dor a movimentação Tipóia de velpeau e tipóia de ehmer:
Anamnese e sinais clínicos indicados para estabilização de ombro e
Radiografias em duas ou mais coxofemoral
projeções Tala de Robert-jones: é a mais comum. Feita
Geralmente o tutor consegue com esparadrapo e algodão ortopédico.
relacionar um evento Utiliza muito associado a cirurgia, com cano
de PVC para travar.
TOMADA DE DECISÃO
Fixador externo: melhor utilização em fraturas
Fatores mecânicos: quantidade de membros de ossos longos e mandíbula. Tem pouca
acometidos, localização da fratura, as piores efetividade em fraturas articulares. Indicado
localizações são epífise e diáfise. em fratura exposta e estabilização de
Fatores biológicos: filhotes tem consolidação articulações após reconstrução de tendão e
melhor. ligamento. Pode ser feito com redução aberta
ou fechada. Paciente precisa coloborar e tutor Alterações posturais: opstotono e
também, com limpeza desse fixador. Pode Schiff-sherington (membros torácicos
usar conjuntamente com outras técnicas rígidos e membros pélvicos relaxados)
Pino intramedular: passa um pino no canal Marcha: realizado em piso áspero, movimento
medular. É necessário um canal medular em várias direções (déficitis proprioceptivos,
longo. Indicado em úmero, fêmur, tíbia, em claudicação, ataxia, dismetria: hipermetrica
radio não é indicado. Refazem o alinhamento ou hipometria)
no osso. Não são recomendados em fraturas Paresia/paralisia (plegia): a paresia é a perda
expostas. Não impedem a rotação do osso e parcial dos movimentos voluntários, sente o
forças compressivas. Geralmente é utilizado membro mas não movimenta. A paralisia ou
em conjunto com outra técnica plegia tem a perda completa dos movimentos
Cerclagem: é um método auxiliar na fixação voluntários, e não sente mais o membro.
de fraturas, nunca é usada de forma única. Chamamos de tetra (os quatro), para
Indicada para fraturas longas obliqua, em (membros pélvicos), hemi (só um lado
espiral em algumas fraturas cominutivas e acometido) ou mono (apenas um membro)
como banda de tensão. Na atrapalham o Reações posturais: saber se o problema é
aporte sanguíneo contrípeto. Só causarão ortopédico ou neurologico
danos à vascularização se ficarem frouxos. Posicionamento propioceptivo:
Parafusos: serve de suporte para outra dobrar a mão ou pé do animal
técnica. É rara a sua utilização isolada. São Carrinho de mãe
utilizadas para promover estática inter Saltitamento
fragmentar ou fixação de placas ósseas. Hemiestação
Placas ósseas: tem indicação para as maiorias Posicionamento: tátil e visual
das fraturas em qualquer osso. Exige maior Reflexos espinhais: reflexos dos componentes
habilidade do cirurgião. Tem um maior custo sensoriais do membro. Neurônio motor
que as outras técnicas de fixação. Impede a superior (responsável por estímulos fortes) e
rotação, compactação e permite o retorno inferior (responsável por estímulos mais
precoce a função do membro. fracos) são os responsáveis pela modulação.
De acordo com o local da lesão tem diferentes
NEUROLOGIA
sintomatologias clinicas. Na região de
EXAME NEUROLÓGICO: tem que definir onde está o intumescência cervical e lombossacral temos
problema, se é em SNC ou periférico mais neurônio inferior
Reflexo extensor: lesão de neurônio
Estado mental e comportamento: realizado motor superior=reflexo extensor
durante a anamnese, sem colocar a mão no ativo. Membro duro. Em caso de lesão
paciente do neurônio motor inferior o reflexo é
Nível de consciência 0= reflexo extensor inativo
Alerta: responde adequadamente aos Reflexo de retirada (flexor): beliscar
estímulos entre os dedos. Se tiver lesão no
Depressão: letárgico, mas responde superior o animal puxa o membro
aos estímulos rápido, se tiver lesão no inferior não
Estupor: sonolonto, só responde a puxa o membro
estímulos muito fortes Reflexo patelar: é o mais confiável.
Comatoso: insconsciente e não Pacientes que reagem muito tem
responde a nem a estímulos lesão do superior. Se tem não tem ou
dolorosos esta diminuído o reflexo tem lesão do
Atitude/postura inferior
Cabeça girada – lesão vestibular
Reflexo perineal: avaliar ramos dos HÉRNIA CERVICAL: dor cervical, podem gemer e cair
nervos perineais e pudendo e de tanta dor. Não fazem mais articulação de cabeça e
seguimentos pescoço, o pescoço fica duro. Não conseguem baixar a
Teste do panículo: deve ser feito só na cabeça para beber água e comer. Dificuldade
região toracolombar respiratória (centro respiratório C5-C7)
Palpação: deve ser o ultimo exame, pois é
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doloroso. No início é leve e vai apertando.
Avaliação de dor: sequencia da perda da Tratamento clínico
função em trauma de cordão espinhal. 1- Sinais brandos sem
perda de propriocepção, 2- perda de função comprometimento motor
motora, 3- perda de dor superficial e 4- perda Repouso absoluto a fim de
de dor profunda. estabilizar
Dor superficial: dor aguda, bem Analgesia (AIES) +
localizada na pele. Componente do confinamenro em gaiolas (3-4
arco reflexo, flexão do membro ou semanas)
alteração comportamental. Se o Confinamento: minimiza a
animal tem dor superficial ele tem dor extrusão, permite cicatrização
profunda de lacerações do anel fibroso,
Dor profunda: inervação do periósteo. reduz a inflamação.
Aperta a falange. Se não houves
demonstração de dor perdeu a dor *Núcleo puposo pode aderir à dura máter
profunda
Tratamento cirúrgico
DOENÇA DO DISCO VERTEBRAL Acesso dorsal: existe, porém
não é muito usado
É mais freqüente na clinica de pequenos. Tem uma Slot ventral: acesso ventral.
degeneração da cápsula fibrosa que mantém o disco Abre uma janela entre as duas
intervertebral na sua posição, ele sai e comprime a vértebras (na articulação)
medula espinhal.É comum em cachorros e raro em
gatos. ESPONDOLOMIELOPATIA CERVICAL CAUDAL