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CIRURGIA PEQUENOS – PROVA 2 NÃO OPERÁVEL

- Pós-operatório: Controle analgésico, AINES, ATB e


26/04 curativo
- Complicações: Hemorragia, seroma, infecções,
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO deiscência, edema e recidivas

1) Neoplasias mamárias 2) Piometra


- Neoplasia mais comum em cadelas - Pus acumulado no interior do útero
- Acometem principalmente pacientes idosos - Diferenciar de hidrometra, mucometra e hemometra
- Cadelas 26-73% são malignos e gatos são 86% são - Emergência - risco de vida (septicemia)
malignos - Pacientes de meia idade e idosos
- Raramente em machos - Associado ao COMPLEXO ENDOMETRIAL CÍSTICO -
- Raças: Cocker, poodle, labrador, dachshund, pastor Piometra é o resultado desse complexo
alemão e SRD Desregulação hormonal
- Locais de metástase: Pulmão, fígado, rim, adrenal, (aumento da produção hormonal - alta taxa de
baço, pâncreas, diafragma, ovários, coração, osso, progesterona)
uretra, mucosa vestibular, musculatura esquelética, Cérvix aberta - mais acúmulo
olhos e cérebro de líquido e mais entrada de bactérias (E.coli)
** Tirar linfonodo sentinela (axilar - M1 E M2 / Uso de anticoncepcional e
inguinal - M5, M4 e as vezes M3) abortivo
- Causas: Variação hormonal (castração precoce reduz Tumores obstrui o
95,5% de chance) escoamento de secreções
Viral (partículas víricas - carcinoma) Gata precisa do coito para
Nutricional (jovens obesos) desenvolver essas variações
Endócrino (ovário policístico, neoplasias) - Alterações clínicas: Hipoglicemia - choque séptico
Genético esgota o glicogênio
- Avaliação clínica: Anamnese (início da lesão, Disfunção renal - azotemia,
velocidade de crescimento, eliminação de secreção e glomerulopatias e diminuição da concentração
comportamento sexual) tubular
Exame físico (comum em mamas Lesão hepatocelular - intoxicação pela
caudais 60-70%, podem variar de tamanho) sepse e endotoxemia
Ficha oncológica (tamanho do Anemia - inflamação crônica
tumor, se são firmes ou macios, ulcerados ou não, - Sinais: 4 a 8 semanas após cio em cadelas e 1 a 4
aderidos ou não, regulares ou irregulares) semanas em gatas
Secreção vaginal (purulenta ou
- Normalmente são tumores pequenos, bem sanguinolenta), distensão abdominal, febre, anorexia,
circunscrito, firmes e de crescimento lento vômitos, diarreia, perda de peso e apatia)
- Quando crescem rápido, normalmente são Quando não tem secreção purulenta - piometra
irregulares, aderidos e ulcerados fechada
- Diagnóstico: US, exames de sangue e PAAF - Diagnóstico: Raio-x (útero com fluido e
** Radiografia torácica (metástase) - no gato o deslocamento do intestino)
pulmão aparece inteiro branco Exame de sangue (leucocitose)
** Não operar com metástase (somente se tiver - Tratamento clínico: Não indicado para casos críticos -
nódulos ulcerados - retirar só o nódulo) pouco efetivo
- Tratamento: Retirar toda cadeia mamária (retirada ATB de amplo espectro e PGF 2 alfa
de todos os linfonodos - azul de metileno para Aglepristone (contração)
visualização, azul patente em gato) - Tratamento cirúrgico: Castração - ocluir o coto da
Mastectomia radical unilateral cérvix (Parker ker)
Mastectomia radical bilateral (não tem pele para - Pós-operatório: Controle analgésico, AINES (uso com
fechar - principalmente no tórax / gato é melhor cuidado)
Ligadura da artéria e veia epigástrica caudal (cranial Monitoração do desiquilíbrio hidroeletrolítico ou
é menos calibrosa) ácido-básicos e desidratação
** Carcinoma inflamatório: Altamente agressivo - alta ATB por 10 14 dias (Cefalosporina, metronidazol e
morbidade amoxicilina+clavulanato)
Sinais - mamas edemaciadas, região firme, sob forma - Complicação: Hemorragia, septicemia, endotoxinas,
de placas, quente, doloroso e secreção sero- peritonite e piometra de coto
sanguinolento)
3) Prolapso/Hiperplasia vaginal ** Luxa medial - acesso lateral - rompe
- Ocorre durante o estro ou pró-estro - aumento lateral
edematoso da vagina **Luxa lateral - acesso medial - rompe
- Tem estímulo estrogênico ocasionando hiperemia, medial
edema e queratinização da mucosa
- Tecido prolapsado obstrui a drenagem do sangue, é
facilmente traumatizado (estrangúria e tenesmo) 2) Osteocondrite Dissecante do úmero distal
- Edema tende a se resolver sozinho ao fim do - Comum em raças grandes
estímulo estrogênico mas voltará a cada cio - Distúrbios na calcificação endocondral (flap pode
- Mais comum em cadelas grandes/raras em gatos ficar aderido ou solto - exposição subcondral)
- Sinais: Massa protuberante (determinar origem e - Etiologia multifatorial: Falha na calcificação,
tamanho) de tamanho variável entre os lábios espessamento da cartilagem, trauma, ingestão da
vulvares ração hiperproteica e calórica, excesso de massa
- Diagnóstico diferencial: TVT, leiomioma e tumores corpórea, exercício vigoroso e hereditariedade
- Tratamento clínico: Adm de GnRH ou HCG (não usar - Sinais: Claudicação de grau variável acometendo
esses animais para reprodução) pacientes jovens (evolução crônica - artrose)
- Tratamento cirúrgico: Ovariohisterictomia (evita Claudicação acentuada após exercício
recorrência) - ressecção do tecido prolapsado quando Diminuição na amplitude da articulação
tem necrose - Diagnóstico: Avaliação dos sinais, raio-x, TC e
artroscopia
- Tratamento: Conservador - analgésico e AINES
ORTOPEDIA Fisioterapia
Cirúrgico - remoção do flap
- Paciente com claudicação: ANAMNESE (várias cartilaginoso e estimulação da cicatrização (curetagem
causas) da necrose) - atrotomia e artroscopia - vai ter artrose)
Colocar para andar, correr, andar em
círculo 3) Displasia do cotovelo
Avaliar todos os membros até a coluna - Anatomia: Oncônio (prende a unha no úmero)
(não começar pelo membro afetado) Processo coronoide (cabeça do rádio)
Imobilizar a articulação superior para Olécrano
avaliar a articulação abaixo - Desenvolvimento anormal da articulação úmero-
Joelho e cotovelo: teste de gaveta rádio-ulnar
- Raças grandes (4-8 meses de idade) – Bernese,
1) Luxação escápulo-umeral labrador, Golden – poligênica e multifatorial
- Traumatismo (qualquer idade) e congênita (raças - Etiologia: Endocondrose e incongruência articular
pequenas - sinais começam cedo) (não conformidade da articulação)
- Desvio medial da cabeça do úmero, seguido do - 27 a 68% - bilateral
desvio lateral - Anormalidades: Osteocondrite dissecante – 25%
- Sinais traumáticos: Não apoia mais os membros Fragmentos do processo coronoide
- Sinais congênitos: Evolução gradativa da claudicação, medial da ulna (fratura ou não consolidada) – 53%
mais tolerantes a dor e a cavidade glenoide deforma Não união do processo ancônio – 7%
com o passar do tempo Incongruência do cotovelo
**Luxação lateral - pé gira medial - Sinais: Início dos sinais – 4 a 8 meses
**Luxação medial - pé gira lateral (raio-x - Claudicação de grau variável e intermitente
sobreposição - cabeça do úmero e glenoide) (exacerbada após exercício)
- Diagnóstico: Exame clínico e raio-x - Exames: Varia de acordo com o grau, peso tamanho
- Tratamento clínico: Indicado para luxações crônicas - e atividade física
artropatia degenerativa mínima - claudicações leves Atrofia muscular, crepitação, dor a
Restrição de movimentação e palpação, movimentação, edema articular, diminuição
analgésicos na crise da amplitude dos movimentos
Redução fechada (luxação Pressão digital profunda da inserção dos
recente) - tala em espiga em luxações laterais e bíceps no processo coronoide medial
colocação de tipoia de Velpeau em luxações mediais - Diagnóstico: Sinais, avaliar raças, radiografia
- Tratamento cirúrgico: Ancoragem tripla (três (projeções médio-lateral flexionados, cranio-caudal e
parafusos - dois na glenoide e um na cabeça do úmero médio-lateral em extensão), artroscopia (melhor
- amarrar com nylon para estabilizar a articulação) visualização da articulação) e TC
- Tratamento: Varia de acordo com a condição do Tratamento:
paciente (peso, idade, grau, com artrose ou não)
Objetivo: Alívio da dor, manutenção ad  Conservador: fazer em animais velhos, gordos
função e retardamento da artrose e com processos crônicos
 Clínico - Cães com artrose grave e  Controle da dor
articulação estável  Mudanças no ambiente
- Fisioterapia (melhora o fluxo, aumenta a
 Controle do peso
massa muscular, relaxa a musculatura e
melhora o líquido sinovial)  Fortalecimento muscular
- Perda de peso e exercícios moderados  Injeção de células tronco
- AINES e suplementos nutracêuticos  Shock Wave – fazer associado
(glucosamina e condroitina)  Cirúrgico: fazer em animais jovens ou quando
 Cirúrgico – Cães jovens, grau leve e o conservador não é eficiente
moderado de artrose e articulação estável
 Osteotomia tripla do quadril
- Remoção de fragmento ósseo
- Estabilização da não união  Osteoctomia ou ressecção da cabeça
- Artrotomia (aumenta a lesão intra- e colo femoral
articular e mais tempo de recuperação)  Substituição coxofemoral total
- Artroscopia (menos invasiva e melhor  Denervação capsular
visualização)
 Artroplastia das bordas acetabulares
 Miectomia pectínea ou pectinectomia
4) Displasia coxofemoral  Sinfisiodese púbica jovem
- Formação errada da articulação
- Causa mais importante de osteoartrite em cães Osteotomia tripla da pelve (TPO)
- Alta incidência de raças grandes – pode ter em gatos
É indicado para pacientes jovens de 4-8 meses, pela
- Causa: Multifatorial – genética (pais displásicos -
93% de chance dos filhos serem) necessidade de uma boa consolidação. Não pode ter
Fatores ambientais (pisos lisos – inflamação artrose, é necessário o paciente apresentar
sinovial) subluxação
Disparidade de crescimento – fila
Menor desenvolvimento da musculatura Complicações: infecção, constipação, paralisia do
pélvica nervo
Nutricional
- Sinais: Jovens – agudo – claudicação contínua ou Técnica em desuso
intermitente, dificuldade para levantar, intolerância
ao exercício e músculo pouco desenvolvido Osteoctomia ou ressecção da cabeça e colo femoral
Velhos – crônico – lesão articular degenerativa
crônica, sinais pós-exercícios, locomoção  É um dos procedimentos mais utilizados
bamboleante, movimentação restrita, atrofia da  Retira a cabeça e colo femoral
musculatura pélvica, hipertrofia da musculatura  Indicação: animal com artrose severa e não
torácica responsividade ao tratamento clinico
- Diagnóstico: Histórico, sinais, exame de articulação e
 Erro na técnica: não retirar completamente o
membros pélvicos - palpação, movimentos de flexão,
extensão (dor e crepitação, com ou sem rotação) e colo femoral
sinal de ortolani – sub luxação – estalo  Pode ser feita por acesso lateral ou ventral, a
- Diferencial: Jovens – Panosteíte (reação ventral é melhor pois não mexe nos glúteos .
inflamatória), osteocondrose, osteodistrofia tem que ter cuidado, pois a femoral passa ao
hipertrófica lado.
Velhos – Doença neurológica, doença
ortopédica (ruptura de ligamento cruzado, traumas e Substituição ou artroplastia coxofemoral total
neoplasias)
** Raio-x: Doença inicial (conformação – ângulo de  Mais indicado para casos graves, em pacientes
norberg) e doença crônica (artrite para artrose) jovens ou velhos
 Mantém a função do membro
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 Em casos de animal com erlichiose, agitado ou  Pode ser completa ou parcial
dermatopatias não é indicado  Em rottweiler o platô tibial não é reto, é
 É priorizado colocar a prótese na cabeça do angulado
fêmur e no acetábulo  Etiologias
 Principais complicações: contaminação,  Traumática
luxação no pós operatório (paciente muito  Degeneração ligamentar
agitado)  Artropastias crônicas
 Conformação anormal da articulação
Denervação capsular
 Variação hormonal (castrados tem
 Retira a inervação da articulação e paciente maior pré-disposição por conta da
para de sentir dor ausência da testosterona, que
 Em pacientes muito jovens o organismo cria desenvolve musculatura etc)
outra inervação  Fragilidade ligamentar racial
 Destruição dos ramos articulares dos nervos  Sinais clínicos: aparece de forma aguda. O
glúteo cranial e ciático paciente está bem e depois de um exercício
 Raspa a região da inervação – íleo crânio começa a mancar. Se não tratar aparece os
dorsal sinais clínicos
 Atrofia muscular
Técnicas em desuso  Dor a manipulação e movimentação
 Derrame articular
 Artroplastia das bordas acetabulares
 Diagnóstico: histórico, exame minucioso da
 Pectinectomia – não há melhora clínica
articulação e da claudicação.
 Sinfisiodese púbica juvenil – queima a sínfise
 Movimento de gaveta e teste de
púbica, atrapalha a conformação do osso
compressão tibial e teste de sentar
Necrose asséptica da cabeça do fêmur  Raio X com pouca relevância clinica. O
ideal seria ressonância
 Acomete mais raças toys  Tratamento: traz de vota a estabilidade
 Necrose da cabeça do fêmur sem retardando a artrose
acometimento bacteriano. Pode ser por uma  Conservador: pacientes com menos
falha no desenvolvimento vascular. É uma de 15kg, desacelera o processo de
doença de filhote artrose, controla a dor e reforça a
 Pode ser uni ou bilateral musculatura
 É uma causa ainda obscura, pode ter  Cirúrgico:. Temos três formas:
associação com: influência hormonal, fatores 1. Intracapsular: refazer o
hereditários, conformação anatômica, infarto ligamento, pode usar fáscia lata
da cabeça femoral e traumas. ou fio sintético. Abre a articulação
 Sinais clínicos: claudiacação variável, dor a 2. Extracapsular: não desenvolve
manipulação com restrição de movimentos inflamação. Prende a crista da
 Diagnóstico: histórico e RX tíbia à fabela
 Tratamento: o indicado é a colocefalectomia. 3. Periarticulares: reangula o platô
O tratamento conservador tem pouca eficácia tibial
(25-30%) – fisioterapia e controle da dor
Técnicas:
Ruptura de ligamento cruzado cranial
 Osteotomia cranial em cunha: retira uma
 Doença ou insuficiência do ligamento cruzado cunha da tíbia, o platô tibial muda, abaixa,
cranial com isso há uma hiperextensão do tendão
 Impede a movimentação da tíbia em relação patelar
ao platô tibial, impede a movimentação do
joelho p trás
 Avanço da tuberosidade tibial: corta a crista FRATURAS EM PEQUENOS ANIMAIS
da tíbia e coloca uma placa que move a crista
INTRODUÇÃO
da tíbia para frente
 TPLO – Osteotomia niveladora de platô tibial: A fratura é uma lesão no ossso. Pode
corta o platô tibial, separa e angula completa ou incompleta. Traumas são as
novamente e prende com uma placa condições mais freqüentes.
específica. É a melhor que tem  Traumas indiretos:o trauma não é
diretamente na região da fratura. Há uma
Luxação de patela
dissipação de força
 Patela sai da posição anatômica (entre os  Moléstias ósseas: osteomielite,
côndilos) osteossarcoma
 Mais freqüente em raças toys  Esforço repetitivo: animais de esporte
 Pode ser lateral ou medial, com maior  Fratura aberta (exposta)
freqüência em raças grandes a lateral.  Grau I : lesão de pele
 Grau II: tem uma perda tecidual
MEDIAL:
considerável com leve exposição
 Origem congênita ou traumática óssea
 É graduada de 1 a 5, depende das alterações  Grau III: grande dano tecidual com
que podem vir só ou acompanhadas grande exposição óssea
 Decorrente de anormalidades anatômicas da Divisão do osso: epífise é coberta por osso esponjoso,
articulação: matáfise é a transição de osso esponjoso e osso
- Coxa vara compacto e diáfise que é o corpo do osso.
- Terço distal de fêmur
arqueado CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
- Sulco troclear raso
- Côndilo medial hipoplásico  Nomeclatura
- Rotação medial da  Transversa: ângulo menor que 30°.
tuberosidade da tíbia Geralmente são retas
- Rotação interna da porção  Obliqua: linha entre as corticais maior
distal do membro que 30°
 Sinais clínicos: grau de claudicação variável,  Espiral: é uma variação da fratura
depende da evolução da doença. Casos obliqua. A fratura fica em espiral
traumáticos tem sinais agudo. Movimentação  Cominutiva: mais de dois pontos de
da articulação prejudicada fratura. Pode ser redutível, com
 Diagnóstico: histórico, avaliação criteriosa da menos fragmento, ou não redutível,
marcha e palpação correta da patela (tentar que são as piores para reconstrução.
luxar ou voltar). Raio X em posição Sky line Pedir sempre o raio x em duas posições
 Tratamento: associação de técnicas
 Trocleoplastia: faz uma nova troclea. FRATURAS FISÁRIAS
Ressecção em cunha e desgaste do
São fraturas na placa de crescimento. Chamada
osso subcondral
também de salter-harris
 Fixação lateral da patela
 Ressecção do retináculo  Tipo I: correm através da fise
 Transposição da crista da tíbia: corta a  Tipo II: através da fise e uma porção da
crista da tíbia e realinha metáfise
 Tipo III: fise e uma porção da epífise
 Tipo IV: fise, porção de metáfise e epífise
17/05/18  Tipo V: compactação da fise
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA  Fatores clínicos: colaboração do proprietário e
paciente, função do membro no pós-
 Eventos para a consolidação operatório, habilidade do MV com os
 Formação do coágulo. Muito diferentes tipos de abordagem.
importante
 Hemorragia na área da fratura REDUÇÃO FECHADA: é a forma de realinhar um osso e
 Inflamação e edema na região estabilizar ele. Amplamente utilizada em humanos.
periosteal Apresenta um menor dano tecidual. Paciente precisa
 Proliferação de células mesenquimais ser anestesiado. É mais utilizado em diáfise de ossos
pluripotentes com pouca cobertura muscular (rádio/ulna e
 Formação óssea e cartilaginosa tíbia/fíbula). Geralmente os pacientes pequenos são
 Remodelamento do calo ósseo para o os melhores, por apresentar pouca cobertura
osso musucular

O osso precisa estar alinhado e estável. Se ficar móvel REDUÇÃO ABERTA: é a mais indicada. Requer uso de
a vascularização não consegue ficar estável, quebra e fixação após redução da fratura. Cuidados: controle
não leva nutrientes para consolidação. O osso vai ficar da hemorragia, excelente conhecimento anatômico
sempre com o tecido conjuntivo e não vai se tornar (vasos, nervos e músculos), preservar no máximo
osso. tecidos adjacentes, boa limpeza de toda a região
abordada, pois osso é fácil de se contaminar. A
 Fatores que prejudicam a consolidação osteomielite quando instalada é muito difícil de tratar.
 Traumatismo em conjunto com o Ter cuidado com a esterelização dos equipamentos,
acidente original paramentação
 Manejo cirúrgico descuidado do
tecido mole IMOBILIZAÇÃO: a imobilização visa a estabilização dos
 Redução inadequada fragmentos e prevenção do deslocamentos,
 Estabilização inadequada dos angulações e rotações.
fragmentos
 Imobilização externa: faz com que o membro
 Pinos IM muito largos diminuem
fique parado, estabilizado. É muito difícil
aporte sanguineo
manter em cães. Indicado para redução
 Excesso de movimentação causa a
fechadas, em pacientes que apresente fratura
união retardada - demora na estável após redução, pacientes jovens com
transformação de calo cartilaginoso
boa possibilidade de consolidação precoce.
para calo ósseo Indicado em fraturas de galho verde,
 Sinais clínicos e diagnostico compactação, fissuras
 Paciente claudicando  Muleta de Thomas: imobilização de cotovelo,
 Edema e muita dor joelho, carpo, tarso, rádio/ulna e tíbia/fíbula.
 Dor a movimentação  Tipóia de velpeau e tipóia de ehmer:
 Anamnese e sinais clínicos indicados para estabilização de ombro e
 Radiografias em duas ou mais coxofemoral
projeções  Tala de Robert-jones: é a mais comum. Feita
 Geralmente o tutor consegue com esparadrapo e algodão ortopédico.
relacionar um evento Utiliza muito associado a cirurgia, com cano
de PVC para travar.
TOMADA DE DECISÃO
 Fixador externo: melhor utilização em fraturas
 Fatores mecânicos: quantidade de membros de ossos longos e mandíbula. Tem pouca
acometidos, localização da fratura, as piores efetividade em fraturas articulares. Indicado
localizações são epífise e diáfise. em fratura exposta e estabilização de
 Fatores biológicos: filhotes tem consolidação articulações após reconstrução de tendão e
melhor. ligamento. Pode ser feito com redução aberta
ou fechada. Paciente precisa coloborar e tutor  Alterações posturais: opstotono e
também, com limpeza desse fixador. Pode Schiff-sherington (membros torácicos
usar conjuntamente com outras técnicas rígidos e membros pélvicos relaxados)
 Pino intramedular: passa um pino no canal  Marcha: realizado em piso áspero, movimento
medular. É necessário um canal medular em várias direções (déficitis proprioceptivos,
longo. Indicado em úmero, fêmur, tíbia, em claudicação, ataxia, dismetria: hipermetrica
radio não é indicado. Refazem o alinhamento ou hipometria)
no osso. Não são recomendados em fraturas  Paresia/paralisia (plegia): a paresia é a perda
expostas. Não impedem a rotação do osso e parcial dos movimentos voluntários, sente o
forças compressivas. Geralmente é utilizado membro mas não movimenta. A paralisia ou
em conjunto com outra técnica plegia tem a perda completa dos movimentos
 Cerclagem: é um método auxiliar na fixação voluntários, e não sente mais o membro.
de fraturas, nunca é usada de forma única. Chamamos de tetra (os quatro), para
Indicada para fraturas longas obliqua, em (membros pélvicos), hemi (só um lado
espiral em algumas fraturas cominutivas e acometido) ou mono (apenas um membro)
como banda de tensão. Na atrapalham o  Reações posturais: saber se o problema é
aporte sanguíneo contrípeto. Só causarão ortopédico ou neurologico
danos à vascularização se ficarem frouxos.  Posicionamento propioceptivo:
 Parafusos: serve de suporte para outra dobrar a mão ou pé do animal
técnica. É rara a sua utilização isolada. São  Carrinho de mãe
utilizadas para promover estática inter  Saltitamento
fragmentar ou fixação de placas ósseas.  Hemiestação
 Placas ósseas: tem indicação para as maiorias  Posicionamento: tátil e visual
das fraturas em qualquer osso. Exige maior  Reflexos espinhais: reflexos dos componentes
habilidade do cirurgião. Tem um maior custo sensoriais do membro. Neurônio motor
que as outras técnicas de fixação. Impede a superior (responsável por estímulos fortes) e
rotação, compactação e permite o retorno inferior (responsável por estímulos mais
precoce a função do membro. fracos) são os responsáveis pela modulação.
De acordo com o local da lesão tem diferentes
NEUROLOGIA
sintomatologias clinicas. Na região de
EXAME NEUROLÓGICO: tem que definir onde está o intumescência cervical e lombossacral temos
problema, se é em SNC ou periférico mais neurônio inferior
 Reflexo extensor: lesão de neurônio
 Estado mental e comportamento: realizado motor superior=reflexo extensor
durante a anamnese, sem colocar a mão no ativo. Membro duro. Em caso de lesão
paciente do neurônio motor inferior o reflexo é
 Nível de consciência 0= reflexo extensor inativo
 Alerta: responde adequadamente aos  Reflexo de retirada (flexor): beliscar
estímulos entre os dedos. Se tiver lesão no
 Depressão: letárgico, mas responde superior o animal puxa o membro
aos estímulos rápido, se tiver lesão no inferior não
 Estupor: sonolonto, só responde a puxa o membro
estímulos muito fortes  Reflexo patelar: é o mais confiável.
 Comatoso: insconsciente e não Pacientes que reagem muito tem
responde a nem a estímulos lesão do superior. Se tem não tem ou
dolorosos esta diminuído o reflexo tem lesão do
 Atitude/postura inferior
 Cabeça girada – lesão vestibular
 Reflexo perineal: avaliar ramos dos HÉRNIA CERVICAL: dor cervical, podem gemer e cair
nervos perineais e pudendo e de tanta dor. Não fazem mais articulação de cabeça e
seguimentos pescoço, o pescoço fica duro. Não conseguem baixar a
 Teste do panículo: deve ser feito só na cabeça para beber água e comer. Dificuldade
região toracolombar respiratória (centro respiratório C5-C7)
 Palpação: deve ser o ultimo exame, pois é
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doloroso. No início é leve e vai apertando.
 Avaliação de dor: sequencia da perda da  Tratamento clínico
função em trauma de cordão espinhal. 1-  Sinais brandos sem
perda de propriocepção, 2- perda de função comprometimento motor
motora, 3- perda de dor superficial e 4- perda  Repouso absoluto a fim de
de dor profunda. estabilizar
 Dor superficial: dor aguda, bem  Analgesia (AIES) +
localizada na pele. Componente do confinamenro em gaiolas (3-4
arco reflexo, flexão do membro ou semanas)
alteração comportamental. Se o  Confinamento: minimiza a
animal tem dor superficial ele tem dor extrusão, permite cicatrização
profunda de lacerações do anel fibroso,
 Dor profunda: inervação do periósteo. reduz a inflamação.
Aperta a falange. Se não houves
demonstração de dor perdeu a dor *Núcleo puposo pode aderir à dura máter
profunda
 Tratamento cirúrgico
DOENÇA DO DISCO VERTEBRAL  Acesso dorsal: existe, porém
não é muito usado
É mais freqüente na clinica de pequenos. Tem uma  Slot ventral: acesso ventral.
degeneração da cápsula fibrosa que mantém o disco Abre uma janela entre as duas
intervertebral na sua posição, ele sai e comprime a vértebras (na articulação)
medula espinhal.É comum em cachorros e raro em
gatos. ESPONDOLOMIELOPATIA CERVICAL CAUDAL

 Degeneração condróide: o núcleo puposo fica  C5 A C7


rígido, perde capacidade de ligar-se a água e  Instabilidade dinâmica
calcifica. O anel dorsal se enfraquece e rompe  Geralmente animais de meia idade à
e tem uma extrusão do conteúdo para o canal geriátrico
medular. É freqüente no dasch. Hérnia de  Cães de raças grandes
HansenTipo I  Compressão dinâmica, grau variável
 Degeneração fibróide: o anel fibroso fica fraco  Sinais clínicos
e começa a fazer ondulação pra dentro do  Geralmente os MP são mais
canal medular. Há uma protrusão do disco. afetados que os MT
Hérnia de Hansen Tipo II  Andar rígido com movimentos
rápidos, com déficit
(colocar quadro do slide)
proprioceptivo em MT
Diagnóstico: baseado na anamnse, saber que o  Dor cervical variável com
paciente parou de andar por conta de medula. andar de cabeça baixa
Avaliação neurológica é de extrema importância para  Mielografia em situação de estresse:
definição do local. Definido o local passa-se os exames flexão, extensão e tração linear
complementares – RX, mielografias, tomografia e  Tomo e ressonância
ressonância magnética  Tratamento clínico:
 Confinado em gaiolas
 Uso de AIES  Clinico: reforço muscular, analgésico ,
 Uso de colar cervical AI
 tratamento geralmente  Cirurgico: laminectomia dorsal: tira o
ineficaz teto de l7 e s1. Foramenectomia se
 Tratamento cirúrgico caso necessário
 Estabilização da articulação
AFECÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
comprometida. Artrose da
articulação acometida (pode SÍNDROME DO BRAQUICEFÁLICO
ser mais de uma)
 Abordagem ventral ou dorsal  Estenose de narina, prolongamento do palato
mole e eversão dos sáculos laríngeos são as
DISCOPATIAS TORACOLOMBARES principais causas
 Sinais clínicos: decorrentes da grande
 Maior quantidade de pacientes
obstrução na via respiratória superior na
 T2 e L2 (65-75%): região mais instável
inspiração. Os sinais se exacerbam após
 Predileção por raças condrodistróficas
exercício, em pacientes obesos e em altas
 Sinais clínicos:
temperaturas
 Variáveis, depende da
 Ruído respiratório
localização, quantidade de
 Dificuldade respiratória
material estruído, velocidade
 Síncope
e tempo da extrusão
 Estertor
 Extrusões rápidas e agudas
 Cianose
tendem a ser mais prejudiciais
 Parada e morte súbita
 Diagnóstico: RX, mielografia e tomo.
Diferencial: neoplasia ESTENOSE DE NARINA
 Tratamento
 Acesso lateral (depende p onde esta, Frequente em pacientes com menos de 2 anos.
direita ou esquerda)
 Presente em gatos persa
 Hemilamieotomia
 Obstrução causa grande força inspiratória
 Panilectomia: menos agressivo
 Quando corrigida antes dos dois anos melhor
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA o prognóstico
 Diagnóstico: visual
 Complexo de sinais neurológicos causado por  Tratamento: não há tratamento clínico
compressão de raízes nervosas  Rinoplastia (alaplastia): ressecção da
 Pode ter origem adquirida (degenerativa) ou cartilagem alar
congênita (desenvolvimento)
 Acomete prioritariamente cães de raças PROLONGAMENTO DO PALATO MOLE
grandes, de meia idade e geriátricos
Considerada a mais frequente e a mais grave. Obstrui
 Frequentemente associado a degeneração e
o ar na passagem da glote para laringe. É responsável
protusão de disco intervertebral em L7 – S1
por produção dos roncos. A sucção para o interior da
 Sinais clínicos:
laringe ocasiona inflamação e edema no palato da
 Dor em região lombossacra:
laringe
relutância em se levantar ou deitar,
claudicação uni ou bilateral de MP  Diagnóstico: só é possível com o paciente
 Diferenciar de causas ortopédicas anestesiado, o estresse na contenção pode
 O estado de claudicação evolui para causar apneia e acidose respiratória
sinais de defcit proprioceptivo,  Tratamento: ressecção da porção alongada do
incontinência urinária e fecal palato. Tomar a base das tonsilas como linha
 Tratamento: de incisão
EVERSÃO DOS SÁCULOS LARÍNGEOS deficiência nutriciolnal, obesidade,
insuficiência cardíaca
A eversão ocorrer em resposta a diminuição da
 Predileção por raças pequenas: poodles, York,
pressão no interior da laringe. O saculo evertido
pug spitz alemão
edemacia e oclui a porção da rima da glote. Utilizar
 Acomete cães de qualquer idade, com maior
AIES no pré e pós operatório
incidência em animais com mais de 7 anos
FENDA PALATINA  Sinais clínicos: varia de acordo o grau da
doença, estado corporal, agitação do paciente
 Congênita: e compressão na região da traqueia.
 Primária: acomete a região dos lábios,  Tosse não produtiva
crista alveolar e pré-maxila  Intolerância ao exercício
 Secundária: acomete região de palato  Engasgos
duro (osso palatino, maxilares e  Cianose
incisivos)  Diagnóstico: avaliação clínica
 Adquirida: secundária a um trauma,  Definitivo: RX com pêra de
principalmente em gatos compressão. A traqueoscopia é o mais
 Sinais clínicos preciso
 Primária: evidente ao nascimento  Tratamento clínico: indicado para paciente em
abertura no lábio. Examinar todo o Grau I e II. Antitussígenos, broncodilatadores,
palato em busca de fendas corticoides e sulfato de condroitina
associadas. Tem melhor prognóstico  Tratamento cirúrgico: Grau III e IV
 Secundária: crescimento deficiente,  Pregueamento da membrana dorsal:
tosse, espirro, extravasamento de não tem efetividade clínica
leite pelas narinas  Sustentação externa com prótese
 Diagnóstico: visual, exame clinico (polipropileno)
 Tratamento:  Stend Traqueal: coloca por dentro da
 Primário: correção por estética traquéia
 Secundária: acarreta sérios problemas
de sáude. Realizar palatoplastia entre 07/06- ONCOLOGIA
6 e 8 semanas. Técnica: faz flap para
NEOPLASIAS CUTÂNEAS
fechar. No pós deixa o animal
sondado. Muito comum ter deiscência A pele é o mais acometido por neoplasias (30-46%).
dos pontos. Em gatos geralmente é maligna. É dividida em
epitelias (carcinomas), mesenquimais (ssarcomas) e
Fenda Palatina adquirida
de células redondas (oma). Há uma grande variedade
 Sinais clínicos: dificuldade de se alimentar, no tamanho, cor, consistência. Sempre realizar
saída do alimento pelas narinas, tosse e estadiamento tumoral para saber se há metástase,
espirros. através de exames hematológicos, bioquímicos, RX e
 Diagnóstico: visual US.
 Tratamento: palatoplastia PAAF: de grande importância no diagnóstico e no
COLAPSO DE TRAQUEIA planejamento cirúrgico de tumores cutâneos

Diminuição dinâmica do diâmetro traqueal. Causada MELANOMA


por enfraquecimento do anel cartilaginoso e flacidez
 Formado dos melanoblastos e melanócitos.
da membrana traqueal dorsal
Tem incidência frequente em cães (7%).
 Etiopatogenia: ainda é incerta:  Melanocitoma é a forma benigna.
hereditariedade, enfraquecimento senil,
 Melanoma amelanótico: forma mais CIRURGIA RECONSTRUTIVA
agressiva. Comum em cavidade oral,
Indicações
prognóstico ruim
 Pacientes entre 9-13 anos  Manejo de ferida traumática
 Algumas raças tem pré-disposição: boxer,  Exere de neoplasias
Schnauzer, chow-chow, Cocker spaniel,  Tratamento estético
doberman  Anatomia
 Tratamento: remoção cirúrgica com borda  Epiderme Avascular
livre de neoplasia  Derme
Hemangioma/hemangiossarcoma  Hipoderme

 Neoplasia de origem no endotélio vascular. Linhas de tensão da pele


Maior inciência em cães idosos
 Aproximar os bordos sempre a fabor a força
 Baço, átrio direito, pele, pulmão, pericárdio, de tensão. A tensão sobre os bordos das
fígado, rins, musculatura, próstata, SN e globo
feridas é a causa mais comum para deicência
ocular de sutura e falha das reconstruções
 Pode ter diferentes tamanhos e colorações  Complicações maior em extremidades, com
 Fazer sempre exames complementares: alta comprometimento de vascularização e
chance de metástase drenagem linfática
 Tratamento: cirúrgico com margem de  Variações entre pacientes
segurança
 Espessura
OSTEOSSARCOMA  Elasticidade
 Linhas de tensão diferentes, depende
 Tumor maligno mesenquimatoso produtor de da região do corpo
matriz óssea. É a mais comum em cães.  Variação entre raças
 Tem alto potencial de metástase, localmente  Gatos tem maior maleabilidade e
invasivo. Os principais são em ossos longos, membros flexíveis, porém a
porém pode também em esqueleto axial. cicatrização é mais retardada
 Sinais clínicos: dor, claudicação, edema na  Realizar incisão paralela a linha de
região tensão
 Perda de densidade óssea que pode gerar
fratura. Fases de cicatrização:
 Fase inflamatória – Ativada logo após a lesão,
 Diferenciar de osteomielite
com sangue e linfa para a ferida (coágulo
 Realizar PAAF e biópsia para confirmar e ir estabiliza a ferida)
para cirurgia  Fase de debridamento – Limpeza da ferida,
 Em muitos casos já tem micrometástases migração de neutrófilos e monócitos
 Tratamento: exére cirúrgica da região afetada (formação de exudato)
 Fase de proliferação – Migração de fibroblasto
LIPOMA e tecido de degranulação (migração
fibroblástica)
 Neoplasia cutânea de origem mesenquimal  Fase de maturação – Remoção do tecido de
mais frequente em cães. Normalmente granulação com a substituição por colágeno
benigma. A forma maligna é o lipossarcoma
 Quase sempre cursa sem grandes problemas  Fatores complicantes
 Excisão cirúrgica com margem já cura.  Tecido de granulação: região distal de
 Animais com hipoadreno possui grandes membros tem pouco tecido mole,
chances diminuindo a formação de TG
 Quando atinge plexo braquial ou intra-  Isquemia: retarda todas as fases de
muscular é difícil de retirar cicatrização
 Endocrinopatias e corticoides  Retalho de transposição: são extremamentes
 Tratamento oncológico versáteis. Solta a pele e gira.
 Infecções
Enxertos cutâneos: é a transferência da pele de uma
Preparo para cirurgia reconstrutiva região para outra. Retira total vascularização. Ferida
não pode ter necrose, deve ser extremamente
 Pré-operatório irrigado =tecido sadio e granulado. Na retirad da pele
 Avaliação clinica do paciente não retirar a hipoderme
 Conhecimento anatômico
 Planejamento cirúrgico  Fases de cicatrização do enxerto
 Trans-operatório  Embebição plasmática: transudação
 Material delicado e apropriado do plasma, que é absorvido pelo
 Manipulação delicada enxerto e nutre a derme e epiderme
 Pós-operatório: manejo da ferida  Inosculatória: anastomose dos vasos
entre receptor e o enxerto
Técnica básica de fechamento  Revascularização: momento da
angiogenese e vascularização
 Em triângulo: indicado em caso de ressecção
verdadeira do enxerto
de pequenos nódulos, não indicada para
 Contração: fase tardia ocasionada
grandes nódulos. Fechamento simples,
pelos miofibroblastos e proteínas
pequena mobilização de tecido subcutâneo
contráteis.
 Em quadrado ou retângulo: indicado em casos
de nódulos médio e grandes *deixar a área do enxerto imóvel incialmente
 Em elipse: é limitado em grandes nódulos
 Incisões de relaxamento: indicado para aliviar Enxertos de espessura completa
a tensão sobre a linha de sutura e corrigir
 Enxerto em camada: removido da região da
deformidade em ânus e pálpebra
parede torácica contende epiderme, derma
 Retalho de avanço: solta a pele e faz uma
para grandes lesões.
movimentação. Indicado na ressecção de
 Enxerto em malha: divulsão delicada do
grandes neoplasias. No momento da divulsão
tecido doador. Retira tecido gorduroso e faz
é necessário retirar a hipoderme, pois precisa
pequenas incisões
levar a vascularização.
 Enxerto em semeadura: pequenos fragmentos
 Retalho de avanço duplo ou em H: indicado
de pele. Eficácia não é tão boa
em reparos muito grandes, para evitar a
 Complicações:
formação de grande quantidade de seroma e
 Deiscência
diminuir as chances de isquemia e necrose
 Infecções
 V-Y plastia e Z plastia: indicado no alívio da
 Formação de hematoma ou seromas
tensão na borda da ferida

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