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©2017 by Lena Pio Mozord Mania Eurza ouza Couto. Rarmunpa Aves Moreias Dz Assis Direitos desta edicéo reservados 4 EDITUS - EDITORA DA UESC A reproducio nio autorizada desta publicacio, por seja total ou parcial, cons qualquer meio, ritui violacso da Lai ny ° 9.610198, Depésito legal na Biblioteca Nacional, conforme Lei a” 10.994, de 14 de dezembro de 2 PROJETO. GRAFICO, CAPAE DIAGRAMACAO aria Farias Batista REVISAO Roberto Santos de Carvalho Maria Luiza Nor ‘27 Lets Pio Morora, Souza Couto Racnunca Aves Moree, ema lheus, BA Ean 2017 170 clu referénci is SBN 97.85.7458 <64.7 1. Pesquisa Sour2Conal. 2 Protessores - Formagso, Anette. Mara Elzabeie Sea? "Assis, Raimunda AN€S Morera gett Tus: Ocoee EDITUs- EDITORA DA UESC : Universidade Estadual de Santa Cruz Bahia, Brasil Rodovia Jorge Amado, km 16 - 45662-900 - Ihéus, Tel.: (73) 3680-5028 ‘Www.uesc.br/editora editus@uese.br Associagso Brasileira en id pelea con amtsamet TEORIA EMETODS, s REPRESENTAGOES SOciais Luci Mara Bertoni! Ana Lucia Galinkin? A Teoria das Representagées Sociais (TRS) sesrico 0 psic6logo social Serge Moscovici, Em sua obra ery emente traduzida para a lingua portuguesa, 0 autor ea eal “seas (RS) como “uma modalidad de cohcimemto enact tendo a fungéo de elaboragao dos comportamentos e da co ceed reas individuos” (MOSCOVICL, 2012, p.27). Asin TRS ag centrada no funcionamento do pensamento cotidiano, on raizes on ro na sociologia ¢ antropologia (Durkheim e Lévy-Bruhl) quanto na psicologia construtivista, socio-histérica e cultural (Piaget e Vygotsky). implicando num entrelagamento entre o social e 0 individual, ae afirmam Almeida e Santos (2011). Ainda de acordo com as autoras, tem como principal Para dar conta do conhecimento cotidiano, Mos- covici (1989) retoma ¢ ressignifica o conceito de representagées, tentando, a0 mesmo tempo, co- locar em evidéncia a especificidade da psicologia social, na medida em que, com esse conceito, ele a situard na intersecgio do individual ¢ do social (ALMEIDA e SANTOS, 2011, p- 290). ——— 1p Professora na Iniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia — UESB. Lit profuci@gmailcom Pesgui tsdor Asociada no Programa de Pos-gaduas € das Organizagées da Universidade de Braslia -UnB. E-mail. "wl anagalinkin@gmailcom sn Psicologia Social, do Tea- 101 sco (2005) proPO® COM SEU EUdOS, Que ag stebitam a esfera do senso comum podem sor anal en. uc habits nie is ' pois tudo o que pereebemos do mundo sig ,,-.* : ee sta mulos do ambiente no qual vivemos. cimulos © que nos distingue €a necessdade de ay ¢ objetos corretamente, de compreender de completamente; € 0 que distingue g na biente € sua autonomia, sua independéncn 2 respeito ands, ou mesmo, poder-seig oo 2™ indiferenga com respeito a nés e as no sas dades ¢ desejos (MOSCOVIC, 2005, p39," a dizer, suq Sendo assim, para o autor, as RS sao modalidades de conhe- cimento que circulam em nosso cotidiano. Por meio da interacio com 0s outros, temos a necessidade de nomear e tornar concreto 9 que ainda nao se tornou familiar. Segundo Moscovici, as Representacées Sociais sio modalidades de conhecimento particular que ce culam no dia-a-dia ¢ que tém como funcio a co municacdo entre individuos, criando informacies € nos familiarizando com o estranho de acordo com categorias de nossa cultura, por meio daanco- ragem e da objetivacao. Ancoragem é 0 proceso de assimilacao de novas informagées a um conreido cognitivo-emocional pré-existente, e objetivacio¢ a transformacio de um conceito abstraro em? tangivel (SAWALA, 2004, p. 76). « ete» an objet0s Uma das fungoes das RS é “convencionalizar” 0s objet : one Ou acontecimentos que encontram; elas thes dao form local minada categoria, e gradualmente colo? m determinado grupo de pessoas. Port tos em imagens, linguagem ou culturt ou Sentagoes do grupo ao qual pertencemos- 2005, p. 35), e sid : im, MPostos por Tepre ssi afirma Moscovic} ( 102 y nenhuma mente esta livre dos efeitos de condi- cionamentos anteriores que Ihe séo impostos por suas representagées, linguagem ou cultura. Nés pensamos através de uma linguagem, nés orga- nizamos nossos pensamentos, de acordo com um sistema que est condicionado, tanto por nossas representagdes, como por nossa cultura. Nés ve- mos apenas 0 que as convengées subjacentes nos permitem ver € nés permanecemos inconscientes dessas convencées, partindo da assertiva de que “a realidade é, para a pessoa, em grande parte, determinada por aquilo que é socialmente acei- en fo relidade” (LEWIN apud MOSCOVICI, 2005, p. 36), Moscovici adverte que as RS no sao criadas por um individuo jsoladamente ¢, Como consequéncia disso, para explicar ou se com- prender uma representacao, & necessério comecar com aquela, ou aquelas das quais ela nasceu. Para tanto, é preciso buscar, na his- téria, em que momento esta representacao torna-se “familiar” para um determinado grupo. Em outras palavras, é preciso compreender os processos de “ancoragem” e de “objetivac4o”, tais como definidos por ste autor. Em suas palavras: Ancoragem — Esse é um processo que transforma algo estranho ¢ perturbador, que nos intriga, em nosso sistema particular de categorias e o compara com um paradigma de uma categoria que nés pen- samos ser apropriada. [...] Ancorar é, pois, classi- ficar e dar nome a alguma coisa (MOSCOVICI, 2005, p. 61). Sobre a objetivacio, afirma que “objetivar é descobrir a quali- ee itonica de uma idéia, ou ser impreciso, ¢ reproduzir um con- ¢m uma imagem” (MOSCOVICI, 2005, p- 71). stp 0 processos de objetivagéo ¢ ancoragem, elaborados tabi. Ol (2003 apud SANTOS, 2005), é preciso destacar que jetivacio impli. ‘40 implica trés movimentos: 103 Moscovici (2005 40 universo co, iza580: do conjuntg retiram algumay © Mir ou te + formagio do niicleo figurative: & 2 conga, de um modelo Figurativo, um mile image a partir da transformagio do conceito; de conhecimentos religiosos, tt adigio ante + aturalizagio dos elementos: 0s clemen foram construidos passam a ser identifica, tos da realidade do objeto, 08 que los com, 10 clement No processo de ancoragem, © objeto novo és, tado para que se enquadre em categoria conhecida, adquiindo caracteristicas desta categoria, Cy. base nos pressupostos tebricos de Moscovic (299 apud SANTOS, 2005), isso implica: + atribuigio de sentido: hé o enraizamento de ung representacdo em uma rede de significados artic. lados e hierarquizados a partir de conheciment existentes. Um sentido € um nome sio atribuides a0 novo objeto; instrumentalizagdo do saber: possibilita um ve lor funcional & representagio, na medida em que se torna uma teoria de referéncia, possbilitando traducéo compreensao do mundo socials enraizamento no sistema de pensamento: as 00- vas representagées se inscrevem em um sistema de Fepresentagdes preexistentes, tornam.-se familiar a0 mesmo tempo em que transformam o conhe- mento anterior. Assim, o sistema de pensamen Preexistente ainda predomina ¢ serve como réncia para os mecanismos de classificagio, Paracao e de categorizagao do novo objet as sive" ) afirma que as RS pertencem, exclus “ 40 posst! Nsensual, Por conseguinte, elas nao P 104 | “iat”, ou Seja, trazer as representagdes do senso sfailiat > reenstveis pela ciéncia, sem alterar 9 un bela a tanto, a pesquisa em RS exige a ¢ ee do conhecimento do senso comum que na a de Moscovici pressupée analisar os Processos de objeti- oo een subjacentes a essas tepresentacées, Mpreensio do comum éa ciéncia tornada comum, [ ~-] Nao é ficit ‘ransformar palavras néo-familiares, idéias ou seres, cm palavras usuais, préximas ¢ atuais. E necessério, Para dar-Ihes uma feicéo familiar, por em funcio- Ramento os dois mecanismos de pensamento [an- Soragem € objetivaco] baseados na meméria ¢ em Conclusées passadas (MOSCOvIcI, 2005, p. 60). Deste modo, para o autor, as RS devem ser vistas como uma maneira especifica de compreender e comunicar 0 que nés ja sabe- 0s. Ou ainda, so maneiras de se lidar com a memoria. Ancoragem e objetivacao [...]. A primeira mancém @ meméria em movimento ¢ a meméria é dirgida Para dentro, esta sempre colocando e ae 0s, pessoas ¢ acontecimentos, que ela class a acordo com um tipo € os rotula com un = Segunda, sendo mais ou menos ena fora (para outros), tira dai ee Para junté-los e reproduzi-los no ea bara fer as costs conhecs a pat conhecido (MOSCOVICI, 2005. p. io, esent i Fuuma represet é, Porisso, adverte o autor que, para estudat = na esfera * Precis i ame : sont (eobtit © momento em que ele i: dos mécodos de cial, A ara a retomada dos oe a Tal adverténcia se estende para a scidos por © Sexy, sem estar esque is ele nao despre! uns P' ‘aga 6 e. pa Md sue que, segundo ele, par stituid 1tros, os qui {ue a pelea cues siderada por alg al Servacio tenha sido const Jamenta a esquisaclores 105 como algo que foge do rigor cientifico (MOSCOVICI, 2005, p, 106). Nesta questio situa-se 0 mal entendido de pesquisadores com clos tradicionalmente usados para as pesquisas de campo (questiondrios e/ou entrevistas fechados ou guem alcangar a riqueza de dados semiestruturados etc.) nao conse; que podem ser coletados a partir de observagoes (também rigorosas), método das RS. = sugeridas, preferencialmente, como Com pressupostos tedricos € metodoldgicos claramente di- fandidos no bojo da teotia, é posstvel romper com relacgdo as RS porque os mod 0s critérios de verdade difundidos pelos cdnones cientificos que desconsideram as relagées entre 0 sujeito e um objeto que faz parte de seu universo pessoal e social, passando a situd-los na funciona- Tidade que os conhecimentos inerentes a essa t alidade assumem na vida cotidiana (ALMEIDA; SANTOS, 2011, p. 293). Com base nestas afirmasées, é possivel inferir que © estudo de uma representacio pressupde investigar 0 que pensam, por que pensam ¢ como pensam os individuos. Para Jodelet (1991 apud ALMEIDA e SANTOS, 2011, p. 291), as representagoes socials podem ser entendidas como uma forma de conhecimento corrente, dito “sens or mum’, caracterizado peas seguintes propecia 1. socialmente elaborado e partithado; 2. «€™ ¥ orentagdo pritica le onganizagio, de domi? meio (material, social, ideal) e de orientale | ada ic ‘ camadas ¢ da comunicagdo; 3, particips lo estat lecimento de uma visio da realictade come att duets dado conjunto social (grupo, classe ete) 04s" abordagem cultural das RS. Outr tantes, se formam em torno da TRS Doise, também conhecida como a E: a societal, lide ‘cola de Genebra, ¢ & 106 também conhecida como a Esco Abric. De acordo com Galinkii cu varios desdob la do Midi, liderada por in ct al (2012), di a ramentos. » a grande viv ect ! nentos, tendo cada um dele « i jporte particular para o desenvolvimento da'TRS les trazido eu Claude wo J 1 Abordagem cultural Deacordo com Almeida (2005), na ie Jodelet é a grande responsavel pare ‘ida de que De- original de Moscovici, sistematizando e divul, a a Proposigao viele (2000 apud ALMEIDA, 2005, p. rgido a ti, Pa «io 0 estudo dos processos pelos quais os Bia interpretam seu mundo e sua vida, permitindo a inte oso dimens6es sociais e culturais com a histéria. Braggo das Jodelet (1989) destaca a vitalidade, a transversalidad complexidade como trés particularidades da RS. A autora venta as dificuldades iniciais de Moscovici ao mostrar os limites de pen- nise samentos que centravam as discussdes ora no sujeito ora no social, e ttaz a nova perspectiva de interse¢ao entre ambos para se com- reel 6 6 ‘ai pr der as telagbes € as representag6es sociais que se constroem a partir desta interacao. Também afirma que uma das raz6es pelas quais Moscovici (1969; 1984) foi levado a renovar o uso da nogio foia insuficiéncia dos conceitos da psicologia social, a limitagio de seus objetos ¢ paradigmas. Esta perspectiva critica ocasionou certa fluidez conceitual que foi, cambém, ‘a razio de sua fecundidade. De fato, ela autorizou empreendimentos empiticos e conceituas diversos ea articulagio da concepgio psicossociolégica com as de outras disciplinas. Bla € também a razio da auroriza miiltiplas vitalidade na medida em que interpretagdes que sio fontes de avangos tedricos. Bsa germinagio tem ciretamentea vercom a5 5 caracterfsticas que mencionamos: & transversalidade a complexidade JODELET, 198°)- 107 Quanto A transversalidade, Jodelersalientao interesse dan gio de RS para as ciéncias humanas, que conferem ao trataments psicossociolégico da representagao um estatuto transverso, uma ye, que articula diversos campos de pesquisa ¢ busca a coordenagig teal de seus pontos de vista. Considera esta transversalidade a cont. buigdo mais promissora nesse dominio de estudos. Ao mesmo tempo, a autora destaca a complexidade que im. plica sua definigéo ¢ tratamento dos fenémenos que ela busca explicar, pois ¢ demasiado complexo compreender 0 funciona. mento psiquico do sujeito ¢ 0 funcionamento do sistema social na medida em que estes afetam € s4o afetados pelas representacies, Ainda considera que este € um programa que esta em realizacao, mas afirma que as representagdes sociais devem ser estudadas articulando elementos afetivos, mentais e sociais ¢ integrando, ao lado da cognicao, da linguagem e da comunicagao, a consideragio das relacées sociais que afetam as representagdes c a realidade material, social e ideal sobre a qual elas intervém (JODELET, 1989). Jodelet destaca que é nesta perspectiva supracitada que Moscovici elaborou sua teoria. 2 Abordagem societal : Principal teérico desta abordagem, Willen Doise problema tiza a dicotomia existente no campo da Psicologia Social que - 1 et i iolig evela a cisa0 entre as explicacées “psicoldgicas” ¢ “socioldgic® © consi ‘1 i : “cra que a TRS “supera essa dicotomia, na medida em seus objetos de estudo s : ituam-se no espaco de interface do indive - ar coletivo, admitindo de forma integeada explicagoes m nivel psicolégico quanto sociolégica” (PACHECO, 20!) 108 _ 4 para Dose (2002, p. 67), “ ol i 5es socials ee et Princi : ac simbdlicas entre individuos ¢ ee organizadores as as diversas dimensées da relacio | Com o objeti- indi Pye aban ace #s sg spud PACHECO, 2015 viduo-coletivo, apresenta seu modelo w pois ee (este aa a Psicologia Social que pressupse quatro niveis d —a maneira indivi niveis de and- . incrapessoal 3 como 0 individuo organiza i * + eh a : periéncias no meio social; interpessoal — co} interna — como os pro- lise ppente suas soais ocorrem em determi: i tminada situacdo, tendo como sos interpes oes : - foco a dinamica das relagées estabelecidas em um dad = : : : lo momento; iqergrupal ~ S20 analisadas as diferentes insercées sociais do sujeit ito em interagaos considerando-se como variavel independent «iio ou status social. Parte-se do pressuposto de que, em i Ea as sujeitos OU grupos se posicionam de formas distintas a ate representagaes partilhadas por seu grupo de pertenga; aie que valida 2 ordem social estabelecida é 0 feos _ ada sociedade, de suas proprias ideologias, seus préprios sistemas de crengas € representa¢oes, valores e normas, mesmo que sejam eapressos de maneiras diferenciadas. Para os estudiosos da denominada Escola de Genebra (Doise, Clémence, Lorenzi-Cioldi, 1992 apud DOISE, 2002, p. 68), 0 es- importantes: bros de uma ropésito de tudo das representacGes sociais recorre atrés hipéteses 1)a primeira hipdtese postula que os diferentes mem tada populacdo partilham certas crengas comuns 2 P! aa objeto social; 2) a segunda refere-se & natureza ka ‘acensas ede tomadas de posigao individuais em os 2 ae jeto de representacdo; 3) a terceira considera as miltiplas igens das tomadas de posicao nas realidades coletivas. ‘A cerceira hipdrese considera QUEM 9 ca, exprimirem um consenso ence individuos, ™ do por certas mo pcm caracrerzadas Pot 200 em outta explicicam ais, séo tal tomadas de posis4 cas coletivas. Blas se 109 aa oN valores 18 PerEEPEOES UE Os individu eo, py 8 CNLTE BFUPOS € Categoriag gi + ; ; . ‘a que cles partilham cam 8% iS ‘ ertenca Outta, eo fincio de sua pertengae posigo, Neg enfise do ext das RS rcs sobre a ane enh das diferenas individuals (ALMEIDA, 2ogot 728, grifos da autora). a 3 Abordagem estrutural Jean-Claude Abrice seus colaboradores desenvolveram 0 que chamaram de “Teoria do Niicleo Central” para entender a estruty. ra de uma representagio social. Para Abric (1998; 2001), as repre. sentacées sao uma organizacao significante e nao simples reflexo da realidade. Flas funcionam como um sistema de interpretacio da realidade que rege as relacdes dos individuos com o seu meio fisico e social e vai determinar seus comportamentos ¢ suas priticas, So clas que orientam as acées e as relacdes sociais. De acordo com este autor, a representacao “é um sistema de pré-codificacao da realida- de porque ela determina um conjunto de antecipagGes e expectati- vas” (ABRIC, 1998, p. 28). Se elas tem um papel fundamental na dinamica das relacées sociais e nas Praticas, continua o autor, elas respondem a quatro fung6es essenciais: * Fungao de saber: permitem compreender e expli- car a realidade, As representagées facilitam a co- municacao social e permitem as trocas sociais, @ fransmissio © a difusto do saber do senso comum. Fungio identitéria: definem a identidade € ‘at initem a protecio da especificidade dos grupos. A definicéo da identidade do grupo garance a ima Bem Pasitiva do grupo de insergao e teri um papel M™portante no controle social pela coletividade os processos de sociali io. Fungao i - = de orientagao: guiam os comportamentos tic Priticas. © processo de orientagio das con 110 dutas pelas representagies resulta essenciais: a represent Mas te i e cm tres fatores S80 Intervém ditetamente S: produz um sistema de 4 tivas sobre a realid, va de comportamentos ou de pr Ou seja, elas definem 0 que é aceit AGEs soci pagdes ¢ exp teci- ade © ¢ prescriti- ticas obrigatdrios, licito, tolerével ou social, elem um dado contexto Fungo justificadora: Fungio j Permitem, a posteriori justificativa das tomada a s de posi x icio ¢ dos compor- tamentos. “A representagao tem Por funcio pre- servar ¢justificar a diferenciagao social, e la pode estereotipar as relagées entre os grupos, contribuir para a discriminagio ou para manutencéo da dis- tancia social entre eles” (ABRIC, 1998, p- 30). Ao afirmar que “uma representacdo é constituida de um conjunto de informacées, de crengas, de opinides e de atitudes a propésito de um dado objeto social”, Abric postula que toda re- presentacdo esta organizada em torno de um miicleo central que é seu elemento fundamental e é ele quem determina sua si - uma fungdo generadora: ela é 0 elemento através do qual se cria, ou se transforma, o significado = outros elementos constitutivos da representagio. através dele que os outros elementos ganham um sentido, um valor. izadones& 0 ricleo ceneal ave dos elos, unindo entre si os sentido, 0 Aue bilizador da - uma fungéo organ determina a narureza dos clos 0 elementos da Fepresera oe ificador ¢ esta nto unifi cleo é 0 elem 998, p. 30) presentagio (ABRIC. 1998, p se os elementos Pe a oF js vivos € Em torno do nticleo central mais mai ‘| jais: con- spe . yonentes aes primordiai tiféricos que s40 seus comp’ trés fung6es P' Feri mesmo respondem @ riféricos, 20 Os! e defesa- is acesstveiss i eI Mais concretos. Eles Jementos P Cretizagao, regulagao amente compreensiveis © transmissiveis a tempo, tornam imedi formulagio da represent - io), pecto mover cevolutvo (Fegulagio) onde pode, adas as contradigées (def a mudanga, posto que sua transformagio provocaria uma completa alteragio (ABRIC, 1998, p. 32). ‘nda com relagio 4 importincia dos clementos periféricos, 1904 apud ABRIC, 1998; 2001) 0s considera como es itores de comportamentos, permitem uma ada das representagoes ¢ das condutas a elas 9 em termos concretos (concre zac: Constituem seu a rio aparecer e ser toler sa), Uma vex que» miicleo central é resistente Flament ( quemas que sio pres modulagio personal associadas ¢ agem na defesa quando uma representacao, ou seu nticleo central, é macigamente ameagada. Em suas consideracées sabre o trabalho de Flament, Abric (1998, p. 33, grifos do autor) destaca: Moliner verificou um ponto fundamental da teoria de Flament, o qual esclarece os papéis especificos do niicleo central ¢ dos elementos periféricos no funcionamento da representacdo: “Os esquemas centrais (0 nticleo central) s40 normativos no sen- tido que eles expressam a normalidade, mas no 2 certitude, enquanto que os elementos periférices condicionais, expressam o freqiiente, 3s vezes © excepcional, mas nunca o anormal” (MOLINER, 1992, p. 328, grifos do autor). A estrutura defendida por Abric (1998; 2001) aponta au as 6 ere € seus componentes (nticleo central ¢ elemen™ tos periféri ; periféricos) funcionam com seu papel especifico € comple mentar ; i cul ‘ Fegidos por um duplo sistema: um sistema cencral cuja eterminagao é essen neidade do pra almente social e define a homoge o OS 7 ; ° in- Po € um sistema periférico cuja determinagao é avis I dividualiz alizada e ¢ j ae ada © contextualizada, sendo este mais flexivel ae ° © central, permitindo cerca hetero} mentos ¢ de contetidos, i ae geneidade de comport M2 Fa existéncia deste duplo sistema que permite compreender uma das caracteristicas bisicas das representagoes, que pode parecer contraditéria: clas sto, simultancamente, estiveis © mévels, sf pidas Hlexiveis, Estiveis ¢ rigidas posto que de- terminadas por um niiclea central profundamente ancorado no sistema de valores partilhado pelos membros do grupo: méve ¢ flexiveis, posto que alimentando-se das experiéncias individuais, elas imtegram os d los do vivido e da situagao especifi- wvolugio da sociais nas quais sc inserem os individuos ou os grupos (ABRIC, 1998, p. 34, grifos do autor). ca, integram relagées ¢ das priticas Utilizando-se da nogao de “teversibilidade da situacao”, pre- sente nos estudos de Flament, Abric afirma que, nos casos em que a siuagao € percebida como reversivel, as novas praticas contra- ditérias desencadearao modificagées na representac4o, integrando elementos novos e transformando os elementos periféricos. Para o autor, “o nticleo central da representacao permanece estavel e in- sensivel 4s modificacées. Trata-se, pois, de uma transformacio real, mas superficial da representacéo” (ABRIC, 1998, p. 35). No caso das situagées percebidas como irreversiveis, as pré- ticas novas e contraditérias terao consequéncias mais importantes "atransformacéo da representagao. Abric (1998; 2001) nos mostra “ possveis tipos de transformacdo: 1) transformagao “resisten- | fie ae “estranhos” aparecem somente nos elementos Le tlisicos faite certo tempo, sao gerenciados pelos mecanismos wir eles. A multiplicagio destes elementos acaba por in- tn 8 tansfor "ren © Seu conjunto; 2) transformagao progressiva da * quando a transformagao se efetiva sem ruptura e mas, Progressivamente, se integram aos esquemas do ‘magao do micleo central e, consequentemente, da « OWS pri Midleg © se fundem em um novo nticleo ¢ uma nova re 'ransformagio brutal: quando as priticas atacam nil ‘ado central da representagao e nado permitem 'ismos defensivos do sistema periférico. Hyg Nte 9 gi : * Mecay 113 4 Aspectos metodoldgicos em RS que circundam 0 conhecimento ¢laby abora ‘ado [As representagoes Jido entre oS sujeitos so o entomo objeto x TRS. A partir dos conceitos fi ‘leancoragem, elaborados por Messe” senso comum pode ser identifeada s sociais. Para tanto, os instru loc udar determinados es 5 ¢ difund ais, suas praticas © suas “teog fi cOrias” se configut * s de objetivagao ¢ mentail mento do é que este conhe} do nas diversas relagde loldgicos cleitos para est adequados mediante a escolha da abordagem que m \e- apreendi tos metod podem ser thor se adequ Conform ar ao estudo espectfico. ¢ destacamos anteriormente, as abordagens lid das por Jodelet, Doise ¢ Abric sao complementares aos pressu won tos tedricos de Moscovici. Embora cada um apresente a sua ae ra de trabalhar com a TRS, todos destacam a importancia desu estudo, principalmente na busca de compreensao da ae sujeito com seu meio social, e como as RS s4o criadas a partir desta interacéo e influenciam na mudanga ou permanéncia dos compor- tamentos, ulti (os, ao mesmo tempo em que estes tiltimos afetam a criagéo de novas representa¢6es. E importante considerar os comentarios de Castro (2011, p- 6) quando n « : ah ae lembra que “a topografia de cotidiano de Moscoviel o mi ee . inp icrocosmo a0 macrocosmo e seus limites so estabelecidos front i 4 a teiras da interacao social”, O autor ainda comenta que ddinamaica supers 0 Esca espécie de copografia ja nacre alismo tradicional, inteoducindo. pet do objeto, um lugar de reunido ¢ enconeo ee distintas situagdes. O novo objet da Psicolost® Social é um enconeco, muias we2es Odile, entre individuo e sociedade (CASTRO. aie 6), cial A diversi ersidac ; teristica do obj de de desdobramentos tedticos € @ PIF paca? eto, em sua complexidade, criam igor as cons 114 dervirios instrumentos ¢ abordagens metodoldgicos ou mesmo criagao de instrumentos, como no caso da Teoria de Nicleo parr Um aspecto singular da TRS ¢ seus desdobramentos é a C ii idade de se pesquisar 0 fendmenos das representacées so- uso posit do uma grande variedade de métodos de pesquisa: Cons dat almeids (2001, p. 16) que der efetivamente, néo temos, até 0 momento, uma tinica técnica que permita elucidar, a0 mesmo tempo, todas as informagées que envolvem o ob- jeto de uma representagao. Por esta razio, muitas veres, sua metodologia de estudo tem sido consi- derada frouxa, quando efetivamente 0 que ocorre é que ela se abre para todas as possibilidades neces- sérias para compreender ¢ explicitar 0 fendmeno investigado. E isto que leva 4 escolha de variados métodos de pesquisa uti- | lizados por pesquisadores que adotam a TRS em suas investigacées dientificas. Em seu trabalho sobre as representacées sociais em relacao 4 Psicandlise, realizado na década de 1960, Moscovici se valeu da interpretagao de textos escritos nos meios de comunicagéo para entender como a Psicandlise, um saber reificado ou cientifico, foi interpretada por aqueles veiculos de comunicagao ¢ reinterpretada Pelo senso comum tornando-se uma representacao social. Denise Jodelet, discipula de Moscovici, desenvolveu a aborda- em cultural da teoria elaborada por Moscovici e utilizou, ao modo ‘santropdlogos € etndlogos, o método etnoldgico em sua investi- a a loucura, Jodelet (2005) realizou sua pesquisa de campo tena cea! francesa, Ainay-le-Chateau, Tratava-se 7 uma Menta aon escolhida pelo governo francés para abrigar pants "ementg Sues das familias locais, em uma nova proposta le como f ah S pacientes fora dos asilos. Jodelet passou um peri- Htante daquela localidade, convivendo com as familias, } 115 a edino dos habitantes € dos pacientes, pang ado 0 60H que era possivel a uma pesquisadora, Ug naq! ticipante, ob: rvando o dia a dia chs ne am 8 pacientes € de seus héspedey : ” Feali. ite mg Pandy obser 8 F zou ocal re ats Farias que arigaN as, das vistas. Um método que requer tempo, cages ou core andidade das relagdes sociais ¢ do comportamer m analise olan de suas falas JODELET, 2005). : se ge err AS FEPTSENEASCS Sis, deen vapor Jean Claude Abie © sua equipe da universidade de i, -en-Provence, Franga, pressupoe a existencia de uma estrutura nas represenaoes sori elaborada por um grupo, segmento Social pess ou comunidade, e que essa estrutura tem um nucleo central que se refere aos aspectos mais fixos e permanentes de uma representacg sendo mais resistente 4s mudangas. Além do nticleo central, ha periferias proximas mais fexiveis mas que protegem 0 niicleo em relagao as mudancas. E uma pes. feria distante do nucleo central, que pode representar o diferente, 9 novo ou que nao é partilhado pela maioria. Para aprender e analisar a estrutura das representacées so- ciais, o grupo de pesquisadores de Aix-en-Provence, liderado por Jean-Claude Abric, desenvolveu um instrumento de pesquisa, um questionario de evocacao, respondido a partir de um termo indu- tor escolhido pelo pesquisador, sobre o qual se pretende levantar as Fepresentacoes construidas sobre este termo, por um determinado gfupo ou segmento social. As respostas so, posteriormente, orge *adas por um software, o EVOC (Ensemble de Programmes Pemett "Analyse dés Evocations), que possibilita a realizacao de uma andl Hepa participantes da pesquisa, fornecendo dl ara O . : : P A oahecimento da estrutura das representagoes socials. i rut Andlise de Evocagio permite identificar tanto jwanto “oad ea *organizacao interna das representagdes em func! S€S critérios que se assoc; dos en *Ssociam ao termo indutor, Os resultados si0 116 i tios: hoe s: a frequéncia ea ordem de evocagio. £0 crue eet! aa An le Ave possibilita identificar a relevancia 408° gs dois d res estruturados em dois a fiequéncia de evocagio das 0 5) € 0 cixo evocagées. (RIBEIRO ¢ ALM O cixo vey tical corres: > horizontal, & ah JA, 2003), onde aos uadrante | aos elemey _¢ termos que sio primciramente a rs Aa ws alevad io as outras pal sou pala- ene vocados © com frequéncia laveas ou ; ma : expressées a i vemo inductor. As palavras evocadas com maior fen ao n maior frequéncia ¢ prontido pelos participantes devem, muito Provavelmente, faz redo nicleo central das representagées, i ail Ja em rela par é © segundo e © terceiro quadrantes correspondem aos elementos evocados Gas menor frequéncia ¢ mais tardiamente ue aqueles do primeiro quadrante, sendo, por isto, considerados menos salientes na estrutura da representac4o, mas importantes ¢ significativos em sua organiza¢ao. Correspondem & periferia -oxima, ou Seja, aos provaveis elementos constitutivos do sistema periférico. O quarto ¢ tiltimo quadrante apresenta os elementos menos frequentes, pouco evocados, correspondendo & periferia distante ou segunda periferia. Corresponde as evocages mais individuais, idiossincraticas de um ntimero limitado de sujeitos. Como resultado da andlise de evocacéo, pode-se realizar uma nova andlise, a Andlise das Palavras Principais. Sao consi- derados os elementos do nticleo central ¢ do sistema periférico e realizada uma comparagao das frequéncias de evocagéo com a fre- quéncia de palavras escolhidas pelos respondentes como as mais importantes. Este procedimento possibilita identificar outros provdveis indicadores, tanto do nticleo central quanto do sistema petiférico, E possfvel, ainda, realizar uma Andlise de Categorias, construindo categorias que simplificam os dados agrupando-os Por semelhanga. : tei identificagao da conexidade en ie 7 Anilise de Similitude aos tes ides, tre os termos, aplica-se Itados da andlise previa A Anilise de Similitude é obtida com © software SIMI. De Koy "40 com Almeida e Cunha (2003, p.151)» 117 Outra abordagem metodoldgica sentagdes Soci Doise se desvincula, Cional da Psicol Mentos. Com seus cole €sta nova abord, lolégicas, Outros j sido ae Jos tem a nstrumentos de coleta e de andlise de dad deco welzados por diversos Pesquisadores. As varias aes i rads, “Struturadas, semiestruturadas ¢ estrutu Vistas ~ nig “mo os 8tupos focais, is € introduzida por Doise, experimental das representagées sociais cen teragio social. Segundo Almeida (2009b), A andlise de similitude das Fepresentacg frato de um trabalho que vem sere realy 1962 por Flament, Degenne ¢ Verges, k adotam os seguintes pressupost uma esr ao social corresponde a um, Conjunto de Presenia, organizado por miltiplas relace, podem ser orientadas (imp\i © SCS; b) esse BoM rarquia...), ow simétricas antagonismo.. icagio, ca (equivalénca, cl, ” is foUas podem se “geen, uma telagio simétrica traduzinds A ideia yao ™ Junto” ec) essa relacées, em geral, sn a =e “ "Us, Para os estudos de Repre que inaugura a v trada nos es Longe de despir os Sujeitos experimentais de qualquer determinagio exterior a situacio experimental, o pr. cedimento que preconizamos, 20 Contritio, rabalhy Sobre as normas de compottamentos e de represen eS que os sujeitos trazem com eles ara a situagio experimental. Nisto, nosso procedimento die tavelmente daquicles que visam construir situages de interagdes ditas minimas, que nao levam em esd Tagao as relacdes sociais anteriormente vividas assim, da pesquisa experimental tradi Ogia Social, que exclui o ambiente enquanto uma nsiderada, e inclui variéveis sociais em seus ae gas ¢ alunos, em Genebra, tem desensoi "gem experimental, trazendo novas perspectivs reise A os ut tém se mostrado instrument 118 qui ados para a investigacio das Fepresentaga, contextos. As entrevistas ¢ os grupos focai ticipantes se expressem ¢ verbalizem SUS pens; qos sobre 0s temas propostos, As diferentes f fo resultados obtidos com essas técnic ‘AMentos ¢ sentimen- ormas de andlise dos ‘4S permitem i a 408 pesquisadore: er formas de pensamentos, icacé a cs aprender Ps » explicacses ¢ justificativas de comportamentos, as fontes das Fepresentagées, ¢ saber endo mudangas nas representagées em fun ros grupos e com a divulgagao de novos c Tanto as falas de entrevistados quanto as _verbalizacées calcitadas em questionétios, assim como aos respondentes d, questionétio de evocario podem ser analisadas pelo softwar ALCESTE (Analyse Lexicale par Contexte, dium Fuemble so Segments de Texte), que realiza uma andlise estatistica textual ¢ permite posterior interpreta¢ao dos resultados pelos pesquisadores, A Anilise do Contetido, que se refere as diversas formas de interpretacao das falas dos entrevistados (BARDIN, 2011), € uma cécica que tem sido utilizada por diversos pesquisadores com di- ferentes abordagens tedricas, entre eles aqueles que se utilizam da Teoria das Representagdes Sociais, Como se pode observar, as Representacées Sociais tém sido cstudadas partindo dos diferentes desdobramentos teéricos da pro- posta seminal de Moscovici, e os pesquisadores tém se valido de diversas abordagens metodolégicas, nao apenas pelas caracteristicas 0 préprio objeto, como, também, pelos miiltiplos olhares teéricos SU€o objeto permite, Se esta ocor- '<40 do contato com ou- ‘onhecimentos, 119 Referencias abordagem estrutural das representags Silva Paredes; OLIVEIRA, Deni iplinares de representagig soci > RIC. 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