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Órteses - definição

• Orthos e titheme = correção e colocação

“Dispositivos que empregam forças externas


para modificar as características funcionais e
estruturais do sistema neuromuscular e
esquelético”.
(ISO8549-3 Prosthetics and Orthotics, 1989; CARVALHO, 2013)
Órteses - termos

ÓRTESES x PRÓTESES

Splints (talas)
Braces
Dispositivos auxiliares de deambulação
Dispositivos auxiliares de locomoção

(CARVALHO, 2013)
ÓRTESES x PRÓTESES

Splints (talas)
Braces
Dispositivos auxiliares de deambulação
Dispositivos auxiliares de locomoção

(CARVALHO, 2013)
Materiais x vida real
Materiais Fatores para seleção
• Couro • Tempo de utilização
• Metais – aço, alumínio, • Peso dos materiais
duralumínio, titânio • Durabilidade
• Termoplásticos (baixa e alta • Condições financeiras
temperatura)-polipropileno, • Reação alérgica
polietileno, politereftalato
de etileno, policloreto de • Condições ambientais
vinil… • Tipo de atividade
• Fibras de carbono • Higiene
• Tuboform • Conforto
Órteses - objetivos
• Repouso
• Imobilização
• Proteção
• Propriocepção
• Correção
• Alinhamento biomecânico
• Controlar atividade muscular anormal e excessiva

Recurso complementar de tratamento


Terminologia
• TLSO = THORACIC-LUMBAR-SACRAL
ORTHOSIS
• WHO = WRIST-HAND ORTHOSIS
• EWHO = ELBOW-WRIST-HAND
ORTHOSIS
• RGO = RECIPROCATING GAIT
ORTHOSIS
M
O

O
N

A
R

X
P
E

T
S

L
I

I
S
E
Terminologia
N
T
I
D
• TLSO = THORACIC-LUMBAR-SACRAL
O ORTHOSIS
C • WHO = WRIST-HAND ORTHOSIS
R
A
N
• EWHO = ELBOW-WRIST-HAND
I ORTHOSIS
O
C • RGO = RECIPROCATING GAIT
A
U ORTHOSIS
D
A
L
• Inguinopodálicas ou
pélvicopodálica (HKAFO)

• cruropodálicas (KAFO)

• suropodálicas (AFO)
Órteses - classificação
Estáticas ou passivas
• Qto à funcionalidade
Dinâmicas ou
funcionais

Pré-fabricadas
• Qto à confecção Pré-fabricadas ajustáveis
Sob medida
Posso indicar?
Prescrever?
Ó
R DEVO indicar?

T
E Quando indicar? Tem
S “hora certa”?

E Preciso treinar com


Quem vai avaliar o paciente depois?
S depois?
Uso temporário
ou permanente?

Lembrar que toda a conquista de autonomia


implica em ganho de RESPONSABILIDADE!!
COFFITO
http://www.coffito.org.br/site/index.php/home/resolucoes-coffito/475-resolucao-n-396-2011-disciplina-a-especialidade-profissional-de-fisioterapia-
neurofuncional-e-da-outras-providencias.html

RESOLUÇÃO Nº 396 DE 18 DE AGOSTO DE 2011


Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Neurofuncional e dá outras providências.

RESOLVE:
...

XVII - Planejar e executar estratégias de adequações para uma melhor acessibilidade a ambientes públicos e
privados, como também planejar adequações em ambiente domiciliar, escolar, laboral e de lazer;

XVIII – Prescrever e confeccionar, órteses, próteses, mecanismos auxiliares de locomoção, além de planejar e
aplicar estratégias de tecnologia assistiva para otimizar, adaptar ou manter atividades funcionais com vistas à
maior autonomia e independência funcional de seu cliente/paciente/usuário;

XIX - Planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com vistas à otimização de resultados;

XX - Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, além de planejar e executar


estratégias de adaptação, readaptação, orientação e capacitação dos clientes/pacientes/usuários, visando à
maior funcionalidade e autonomia;
De onde vem isso??
• Neurônio motor superior x inferior

• Exame físico de membros inferiores – fatores de


confusão
– Thomas – Comprimento dos
– Galeazzi MMII
– Duncan-Ely – Pé sem carga
– Silverskiold – Pé com carga
– RI x RE dos quadris – Goniometria
– Controle seletivo – Deformidades
– Força muscular – Espasticidade
– Extensão ativa joelho
Escalas funcionais

O que vocês utilizam na prática clínica??

• TUGs
• GMFCS
• DGI
• FMS
• STDP 5x ou em 1 minuto
• Velocidade habitual e máxima
• MIF
• FMS (functional mobility scale) 5m; 50m; 500m

6 = independente
5 = necessita de corrimão em escadas/dificuldade em
superfície irregular
4 = usa (1) muleta ou se apoia (móveis ou pessoas)
3 = muleta bilateral
2 = andador
1 = cadeira de rodas
MIF/FIM (Medida de Independencia
funcional)
18 itens organizados em 6 categorias: Pontuação de cada item (de 1 a 7):

• Auto-cuidado, 1: total dependência


• Controle esfincteriano, 2: dependência máxima
• Transferência, 3: dependência moderada
• Locomoção, supervisão, es mulo ou
preparo 4: dependência
• Comunicação, mínima
• Cognição social 5: supervisão
6: independência modificada
7: independência completa
(Riberto et al.,2001) Pontuação total (de 18 a 126)
Ciclo de Marcha
Velocidade média = 130cm/s

Apoio - 62% Balanço 38%


Marcha humana e seus pré-requisitos

1- Estabilidade no apoio;

2- Liberação adequada do pé;

3- Adequado posicionamento do pé para contato inicial;

4- Comprimento do passo;

5- Conservação de energia.
Rolamentos
2o.
1o. 3o.
Fases da marcha

• Contato inicial • Apoio médio


– Contato inicial – Posição do pé
– Flexão leve do joelho – Rolamento do tornozelo
– Flexão anterior do tronco – Obliquidade pélvica
– Alinhamento coxa com a linha
de progressão
• Apoio terminal
– Extensão do quadril
• Resposta a carga – Rolamento do antepé
– Rolamento do calcanhar
– Primeira onda flexora do
joelho
Fases da marcha

• Pré-balanço • Balanço médio


– Segunda onda de flexão do – Flexão máxima dos quadris
joelho – Tornozelo atinge 90º

• Balanço inicial • Balanço terminal


– Flexão máxima do joelho – Pré-posição do pé e tornozelo
– Extensão do joelho

Global
Velocidade Simetria
Tempo de duplo apoio Largura do passo
Comprimento do passo
Equilíbrio Movimentos associados
Padrões clássicos de marcha em PC
Group I Group II Group III Group IV Group I Group II Group III Group IV
Drop foot True equinus Equinus/jum p knee Equinus/jum p knee/ True equinus Jum p knee Apparent equinus Crouch gait
hip flexion

a >90º a >90º a >90º a >90º a >90º a >90º a >90º a >90º


— Gastrocsoleus Gastrocsoleus Gastrocsoleus Gastroc Gastroc (Gastroc) —
— — Ham strings/RF Ham strings/RF — Ham strings/RF Ham strings/RF Ham strings/RF
— — — Psoas — (Psoas) Psoas Psoas
Hinged AFO Hinged AFO Hinged AFO Solid AFO/GRAFO Hinged AFO Hinged AFO Solid AFO GRAFO

Padrões Hemiplegia Padrões Diplegia espástica


espástica – vista sagital – vista sagital
(Winters et al. 1987) (Rodda e Graham, 1987)
Por meio da área de contato, toda órtese
gera vetores de força…

Sistema de 3 pontos de fixação


• vetores de força em determinada região
corpórea.
• quantidade de força
• área de contato

sistema de forças com três pontos de fixação


Considerar todas as forças…
Quais alterações?

(ADAM, 2005)

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