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= SS |i Estrutura ¢ fungdo do tornozelo € do pé 850 -RELAQOES ESTRUTURAIS E MOVIMENTOS 850. Caracteristicas anatémicas 850 Definigio dos movimentos do pé ¢ do tornazelo 850 Caracteristicas ¢ artrocinematiea das artculagBes da perna, do tornozelo ¢ do pé 851 Funcho po Tornaze.o € 00 ré 853 Relagies estruturais 653 Fungo muscular no tornazelo € no pé 853 0 comptexo toanozeto/Pé & A MARCHA 854 Fungio das articulagies do tomozelo ¢ do pé durante @ marcha 854, Controle muscular do tommozelo € do pé durante a marcha 854 DOR REFERIOA E LESAO NERVOSA 854 Principals nervos sueitos a pressio e trauma 854 Fontes comuns de referencia sensitiva segmentar no pé 855 I Tratamento de distiirbios ¢ cirurgias do pé do tomozelo 855 [HiromostuoADe ARTCULAR: TRATAMENTO CONSERVADOR 855. Patologias aticulares comuns ¢ etiologia dos sintomas. 855 Deficiéncias estruturais e funcionais comuns,limitagies nas atividades e restrigbes & participagio (Vimitagdes Hipomobiidade articular: tratamento ~ fases de movimento controlado € de retorno & fungio 858 ‘CrURGIA ARTCULAR E TRATAMENTO PS-OrERATENO 859 Artroplastia total do tomozelo 860 ‘Artrodese em tomozelo © pé 865 Dom WA PERWA, NO CALCANHAR E NO TRATAMENTO CONSERVADOR. 868 Patologias relacionadas ¢ etiologia dos sintomas 868 ‘Comprometimentos estruturais e funcionais comuns, limitagbes nas atividades e restrigbes & participagdo imitagdes funcionaisfineapacidades) 869 Dor na pema, no caleanhar € no pé: tratamento ~ fase de protegso 869 Dor na pera, no ealcanhar e no pé: tratamento ~ fases de ‘movimento controlado ¢ de retorno & funcio 868 LLesbes UGAMENTARES: TRATAMENTO CONSERVADOR 870 ‘Comprometimentos estruturais ¢ funcionals comuns, limitagbes nas atividedes e restrigbes & participagdo (imitagbes funcionaisfincapacidades) 870 Entorse aguda do tornozelo: tratamento ~ fase de protesio 870 Entorse do tornozelo: tratamento ~ fase de movimento controlado 871 Entorse do tornazelo: tratamento ~ fase de retorno 4 fungéo 671 ‘LesOes TRAUMATICAS DOS TECIDOS MOLES: TRATAMENTO CIRURGICO E PS-OPERATORIO 872 Reparo de rupturas completas do ligamento lateral o tomozelo 872 Reparo de um tendo do calelineo rompido 877 Bl Intervenges com exercicios para 0 tornozelo €0 pé 883 TEcWICAS DE EXERCIDOS PARA AUMIENTAR A FLENBIUDADE E A “AMPLITUDE DE MOVIMENTO. B83 Exercicos de flexbilidade para a regiéo do tomozelo 883 Exercicos de flexbilidade pars limitaglo de mobilidade dos dedos 885 ‘Alongamento da fiscia plantar do pé 885 EXERCIIOS PARA DESENVOLVER E NELHORAR 0 DESEMPENHO [MUSCULAR E 0 CONTROLE FUNCONAL 885 Exercicos para desenvoler 0 controle neuromuscular indmico 886 Exercicios de fortalecimento em cadeia aberta (sem apoio de peso) 886 Exerccios em eadeia fechada (com apoio de peso) 887 Progressio funcional para tomnozelo © pé 889 ATIVIOADES DE APRENDIZADO INDEPENDENTE 8B 849 950 Parte IV As articulagoes, 0s ligamentos e os muisculos do torno- zelo edo pé sto projetados para dar estabilidade e mobilida- des estruturas terminais do membro inferior. Quando uma pessoa esté em pe. o pé precisa suportar o peso do corpo ‘com um gasto minimo de energia muscular. Além disso, pre- ‘isa ser 20 mesmo tempo flexivel ¢ relativamente rigido de acordo com as diferentes demandas funcionais, como adap- tagdo para absorcio de forcas e acomodagio a superficies irregulares ou para tornar-se uma alavanca estrutural a0 fazer a propulsio do corpo para a frente durante a caminha- dacacorrida, A anatomia ¢ a cinesiologia do tornozelo e do pé sio ‘complexas, porém é importante compreende-las e ser capaz de aplicar esse conhecimento para tratar de maneira efetiva ‘05 comprometimentos nessa regiio do corpo. A pri segio deste capitulo revé os pontos-chave das areas que o leitor deverd conhecer e compreender. A segunda secio con- ‘tm diretrizes para o tratamento de disturbios e cirurgias na regido do pé e do tornozelo, e a terceira segio descreve in- tervengbes com exercicios para essa regio. Os Capitulos 10 4 13 apresentam informagies gerais sobre princ{pios de tra- tamento; o leitor deveré estar familiarizedo com a matéria esses capitulos eter conhecimentos sobre exame e avaliagaio, de modo elaborar de maneira efetiva um programa de exer- a necessidade de estabilizagio da fratura com fixagio interna e um periodo mais longo de {mobilizagdo do tornozelo e restrig40 a0 apoio de peso Mau posicionamento do implante —» instabilidade créni- ‘ea do tomazelo, subluxagio, luxagio, afrouxamento reciinico precoce ou desgaste premature do implante ‘Ruptura do tendio do tibial posterior ou do tendo do flexor longo do hilux durante a resseccio d3sea por ‘causa de sua proximidade com 0 maléolo medial —> necessidade de reparo do tendo Lesio nervosa, em geral do fibular superficial ou profundo —> fungdo sensorial ou motora comprometida, Equilibrio ou reconstrugdo Insuficiente dos tecides moles — instabilidade ou deformidade erdnica do tomozelo, Pés-operatérias: complicagdes iniciais € em longo prazo Demora na cicatrizagzo da ferida —» um periodo mais ‘extenso de restriglo na mobilidade do tomozclo ‘Atraso na consolidacio ou auséncia de consolidagio de ‘uma fusto da sindestnsetbiofibular —> um periodo pro= Jongado de imobilizacio ¢ de restrigio a0 apoio de peso Sindrome do tinel do tarso ou sindrome de dor regional complexa Migrago ou impactago do componente > mau alinhamento e desgaste prematuro do componente Afrouxamento mecinico(asséptico) (com maior frequéneia do componente talar) ~> dor € ‘comprometimento da mobilidade funcional “Artite do retropé (com maior frequéncia da articulagto subtalar) dor c habilidade de apoio de peso compromxtida Formasio de oss0 heterotépico ~> restrigio na mobilidade das complicagdes intraoperatérias, pds-operatérias precoces a longo prazo, préprias da ATT, estio anotadas no Quadro 22.4.077400#80118 Quaisquer dessas complicagoes podem afetar adversamente a reabilitagdo ¢ os resultados, a curto € longo prazo, da substituiglo de tornozelo, Complicagves per- sistentes ou graves podem exigir uma artroplastia de revisio ‘ouartrodese. ‘Tratamento pés-operatério Ha poucas diretrizes na literatura sobre o tratamento pés-operatério de pacientes submetidos a artroplastia total dotornozelo, As que estio disponiveis variam consideravel- mente no que diz respeito & duragéo da imobilizagdo, is res- trigdes & descarga de peso e ao inicio e progressio dos exer- ‘icios, Hé falta de evidéncias para confirmar se 0s exercicios de ADM devem ser iniciados com poucos dias apés a cirur- fia ou protelados por vérias semanas até que haja evidéncia de osteointegragio nos implantes, Também nio esté claro se ‘a mobilizacéo precoce protegida tem um impacto positivo nos resultados da ADM ou se ¢ prejudicial para. fixagio do {mplante ou cicatrizagéo da ferida."* Portanto, as diretrizes e precaugdes adiante para o tra- ‘tamento pés-operatério sio um resumo do que ¢ citado por vrios autores com base em sua experiéncia treina- Inento2ewrsioisaie Consideragbes sobre imobilizagao e apoio de peso Imobilizacdo, E aplicado um curativo compressivo no tor- nozelo, ¢esse ¢ imobilizado na posicio neutra com uma tala posterior ou bota gessada bem estofados, que é depois subs- tituido por uma bota gessada com salto, uma tala removivel ‘ou uma értese tornozelo-pé. A duracio da imobilizacio con- tinua ¢ o inicio dos exercicios de ADM variam dependendo do tipo de fixacio usada para o implante, dos tipos de pro- * A posigio da fusio ¢ rotagéo neutra, 10° a 15° de valgo, 15° a 30° de extensio MTE. Isso permite um impulso adequado durante a deambulagio e também possibilita 20 paciente usar alguns tipos de calcados disponiveis nas lojas.**?™ Se as articulagoes MTF laterais também sio envolvidas, a fusio do halux é fei- ta depois, nio antes, da artroplastia de excisio ou implante das articulagbes laterais?°%'"" Artrodese das articulagdes IF dos dedos, fusio das articu- lagdes IF dos dedos em uma posicio neutra nos casos de dedos em martelo, que ocorrem em geral no segundo e ter-

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